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Hidrovia Paraguai-ParanáParaná

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Academic year: 2021

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(1)

A Hidrovia Paraguai-Paraná é um dos mais extensos e importantes eixos continentais de integração política, social e econômica.

Ela corta metade da América do Sul, vai desde a cidade de Cáceres, no estado de Mato Grosso, até Nova Palmira, no Uruguai. São 3.442 km, sendo 2.202 km até a divisa com o Paraguai e Argentina, e servem a cinco países: Brasil, Bolívia, Paraguai, Argentina e Uruguai.

Hidrovia Paraguai-Paraná Hidrovia Paraguai

Hidrovia Paraguai - - Paran Paran á á

(2)

Cáceres Descalvados

Central Aguirre

Corumbá Puerto Busch

Baía Negra

Porto Murtinho Vallemi Concepción

Assunção Villeta

Formosa

Pilar Barranqueras Corrientes

Bella Vista Reconquista

La Paz Santa Fé

Rosário San Nicolás

Zárate Buenos Aires

Nueva Palmira ARGENTINA

PARAGUAI

BRASIL BOLÍVIA

Rio Paraná Rio

Paraguai

Morrinho MATO GROSSO

MATO GROSSO DO SUL

URUGUAI

Cuiabá

Campo Grande

Montevideo

Distribuição da Hidrovia

Brasil 890 km

Mato Grosso _____________485_Km

Mato Grosso do Sul_______ 787 Km Brasil/Bolívia 48 km Brasil/Paraguai 332 km

1272 km

Paraguai 557 km

889 km

Paraguai/Argentina 375 km 1264 km

Argentina 1240 km

1615 km

TOTAL 3442 km

Fonte: Fórum da Integração Mercosul

Distribuição da Hidrovia

Brasil 890 km

Mato Grosso _____________485_Km

Mato Grosso do Sul_______ 787 Km

Brasil/Bolívia 48 km

Brasil/Paraguai 332 km

1272 km

Paraguai 557 km

889 km

Paraguai/Argentina 375 km 1264 km

Argentina 1240 km

1615 km

TOTAL 3442 km

Fonte: Fórum da Integração Mercosul

Área de Influência

700.000 km² - 25 milhões de habitantes

(3)

Hidrovia Paraguai-

Paraná

(4)

O prédio onde há 29 anos está instalada a Administração da Hidrovia do Paraguai, na rua 13 de Junho, 960, centro de Corumbá, foi construído em 1904 para sediar a mais importante Estação Telegráfica de Mato Grosso. Na época, Corumbá era o maior centro de comércio fluvial do País e contava com pelo menos 300 quilômetros de linha para comunicação.

A construção do prédio teve a frente, o engenheiro mato-grossense Cândido Mariano da Silva Rondon, que se fez presente à inauguração da Estação Telegráfica em 1º de janeiro de 1904.

A ADMINISTRAÇÃO

(5)

Cáceres

Nueva Palmira ÁGUAS

INTERNACIONAIS

BRASIL BOLÍVIA

PARAGUAI

ARGENTINA

URUGUAI Buenos Aires e

La Plata

Marco Jurídico

(6)

Acordos na Hidrovia

1967

Santa Cruz de La Sierra (Bolívia). Resolução n. 210 - Os Chanceleres dos países da Bacia o Prata, declararam interesse prioritário, para o desenvolvimento do sistema fluvial pelos rios Paraguai-Paraná.

1969 Brasília. A Argentina, Bolívia, Brasil, Paraguai e Uruguai, firmaram o Tratado da Bacia do Prata.

1988 Campo Grande. Aconteceu o primeiro encontro internacional para o desenvolvimento da Hidrovia Paraguai-Paraná.

1989 Santiago (Chile). Foi criado o CIH, com uma Secretaria temporária, que logo se transformaria numa Secretaria Executiva.

1992 Las Lenas (Argentina). Firmou-se um Acordo de Transporte Fluvial da Hidrovia.

1998 Decreto nº 2.716 de 10 de agosto de 1998: Promulga o Acordo de Transporte Fluvial pela Hidrovia Paraguai-Paraná (Porto de Cáceres/Porto de Nova Palmira).

2002

Buenos Aires (Argentina). Firmou-se um Acordo de Cooperação Técnica entre a Corporação Andina de Fomento e o CIH para financiamento dos estudos jurídico- institucionais, legais, técnicos, ambientais e econômico-financeiro das obras a fim de, melhorar as condições de navegação na Hidrovia Paraguai-Paraná.

2003 Iniciaram-se os estudos através do COINHI (Consórcio de Integração Hidroviária), com data prevista para finalização em fevereiro de 2004.

(7)

Regulamentos de Transporte Fluvial pela Hidrovia Paraguai-Paraná

1º Transporte de Mercadorias sobre Coberta.

Decreto nº 3.536 , de 03 de julho de 2000.

2º Balizamento. Decreto nº 3.532 de 30 de junho de 2000.

3º Glossário Uniforme dos Serviços Portuários.

Decreto nº 3.539 de 10 de julho de 2000.

Regulamento para Prevenir Abordagens.

Decreto nº 3.535 de 03 de julho de 2000.

5º Determinação da Arqueação das Embarcações.

Decreto nº 3.531 de 30 junho de 2000.

6º Plano de Comunicações para a Segurança da Navegação.

Decreto nº 3.538 de 10 de julho de 2000.

(8)

7º Regime Único de Dimensões Máximas dos Comboios.

Decreto nº 3.533 de 30 de junho de 2000.

8º Borda Livre e Estabilidade para as Embarcações.

Decreto nº 3.417 de 19 de abril de 2000.

Adoção de Requisitos Exigíveis Comuns para a Matrícula de Emb., Insc. de Contratos de Utilização e Intercâmbio de Inform. sobre

Matrícula de Emb. altas, baixas e modificações.

Decreto nº 3.430 de 20 de abril de 2000.

10º Vistorias, Inspeções e Certificados de Segurança.

Decreto nº 3.425 de 20 de abril de 2000.

11º

Infrações e Sanções.

Decreto nº 3.432 de 25 de abril de 2000.

Regulamentos de Transporte Fluvial pela Hidrovia Paraguai-Paraná

(9)

Trecho Cáceres-Corumbá:

Trafegam comboios 2x3. O canal possui 45m de largura e 1,80m de profundidade, tendo um calado médio de 6 pés durante 70% do ano. Nos outros 30%

o calado se reduz para 5 pés devido a formação de banco de areia num trecho de 150 km próximo a cidade de Cáceres.

Trecho Corumbá-Assunção:

Onde trafegam comboios 4x4, com chatas tipo jumbo medindo 60 metros de comprimento e 12 metros de largura, com capacidade para 20.000 a 25.000 toneladas, tendo um calado médio de 10 pés durante 80% do ano.

Assunção a Santa Fé na Argentina:

Comporta comboios 4x5, com calado de 3,2m e capacidade de até 36.000 t..

Santa Fé a Nueva Palmira no Uruguai:

Trecho fluvio-maritimo, comportando comboios com formação 5x5.

Tramos

(10)

C Á C E R E S

P O R T O M U R T IN H O

LA G O A M A N D IO R É LA G O A G U A IV A

LA G O A U B E R A B A RIO

CUIABÁ

R IOS Ã O LO U R E N Ç O R IO BENTO G O MES

LA D Á R IO

P O R T O A G U IR R E P O R T O G R A V E T A L

T E R M IN A L P O R T U Á R IO II T E R M IN A L P O R T U Á R IO I

C O R U M B Á

C A N A L T A M E N G O

P O R T O ITA Ú

P O R T O D E LA D Á R IO -A H IP A R P O R T O D A G R A N E L Q U ÍM IC A P O R T O D E C O R U M B Á

P O R T O S O B R A M IL

P O R T O G R E G Ó R IO C U R V O E S P E R A N Ç A

T E R M IN A L P O R T U Á R IO D E P O R T O M U R T IN H O

Ferramentas Portuárias

(11)

Terminal Portuário I

Localização: Margem Esquerda do rio Paraguai, Av. Marechal Rondon s/n Bairro São Luiz, Cáceres-MT.

Área de Influência: Compreende toda região oeste e sudoeste de Mato Grosso.

Acessos:

Rodoviário - BR-070, ligando Cáceres a Cuiabá e BR-174 em direção ao estado de Rondônia.

Ferroviário - Não há.

Instalações:

1 Silo vertical com capac. de armazenagem de 3.000 T

Capac. Cinta Transportadora: 350 t/hora.

(12)

Localização: Margem Esquerda do rio Paraguai, Av. Marechal Rondon s/n Bairro São Luiz, Cáceres-MT.

Área de Influência: Compreende toda região oeste e sudoeste de Mato Grosso.

Acessos:

Rodoviário - BR-070, ligando Cáceres a Cuiabá e BR-174 em direção ao estado de Rondônia.

Ferroviário - Não há.

Instalações:

2 Silos verticais com capac. de armazenagem de 10.000 T ( total).

Capac. Cinta Transportadora: 600 t/hora.

Terminal Portuário II

(13)

Localização: Interior do Canal do Tamengo

Área de Influência: 600 km (Santa Cruz de la Sierra) Acessos:

- Rodoviário - Fluvial - Ferroviário Instalações:

- 02 armazéns c/ cp. Estática de 32.000 t. de grãos de soja e atualmente está em construção um terceiro armazém c/ cp. estática de 8.000 t. de armazenamento

Fluxo de Carga:

De 200 t/hora de descarga e 450 t/hora de carga das barcaças.

Área Total do Porto: 35 hectares Descrição dos equipamentos:

- 01 grua c/ cp. de 20 toneladas - 02 pás carregadeiras

- 03 minicarregadeiras - 01 trator agrícola

- 02 balanças rodo/ferroviária (Chialvo La Torre) - 02 balanças de fluxo contínuo (Toledo Djunday) - 08 cintas transportadoras de produção

- 05 elevadores, marca Kepler Weber.

Porto Aguirre – Terminal Boliviano

(14)

Situado no canal do Tamengo-Bolívia, distante 7km da cidade de Corumbá, com capacidade instalada de 180.000 T nos silos e fábrica de esmagamento de óleo de soja.

A Planta Industrial da Gravetal Bolívia S/A foi desenhada para processar grãos de soja como matéria-prima principal e extrair óleo, farinha e casca peletizada a serem exportados, principalmente aos países do Pacto Andino.

Porto Gravetal -Terminal Boliviano

(15)

Está situado na margem direita do rio Paraguai, km 1.528,8. Possui cais em plataforma com 202m de extensão.

Atualmente conforme convênio 13/98 celebrado pela União, por intermédio do Ministério dos Transportes e o Município de Corumbá, o porto foi cedido à

Prefeitura Municipal para sua

administração e exploração, sendo esse porto utilizado pelas empresas de

Turismo da região, para a movimentação de passageiros e pequenos volumes de carga

Porto de Corumbá

(16)

Porto do Cimento Itaú Portland S/A

LOCALIZAÇÃO

Está localizado na margem direita do rio Paraguai – km 1517, no município de Corumbá. O seu acesso é rodoviário, pela Avenida Rio Branco, 1904.

INSTALAÇÕES

Possui um pequeno cais de atracação destinado à exportação de cimento e descarga de gesso e coque para utilização em sua fábrica. Possui Grua/Guindaste e um Pátio de estocagem com capacidade para 2.000 Toneladas.

FLUXO DE CARGAS

No ano de 2004 o Porto Cimento Itaú movimentou pouco mais de 106.000 toneladas de cimento paletizado.

(17)

Instalações:

1 cais de paramento vertical para atracação, com sistema complementar de dois dolfins para movimentação das embarcações.

5 dolfins para carregamento e atracação.

1 esteira graneleira para embarque com capac. de 1.000 T/h

1 Armazém com capac. de 20.000 T.

Capac. Cinta Transportadora: 1.000 T/hora.

Fluxo de Cargas:

No ano de 2004 movimentou pouco mais de 800.000 T de minério de ferro e manganês.

Localização: Margem Direita do rio Paraguai, km 1516.

Acessos: Rodoviário - Antiga Estrada da Urucum s/n Bocaina.

Porto Sobramil

(18)

Instalações:

1 Armazém convencional para armazenagem de sacaria, capacidade estática de 4.000T.

1 Correia transportadora reversível com capacidade nominal de 60T/h, para

movimentação de sacaria.

correia transportadora reversível com

capacidade nominal de 60T/h, para mov. de graneis sólidos (minérios).

1 Pátio para estocagem de minérios com capacidade para 40.000T

Curral para movimentação de bovinos com espaço para 1.000 reses.

Porto de Ladário

Localização: Situado na margem direita do rio Paraguai, km 1514,5 na cidade do mesmo nome.

Acessos: Rodoviário, Ferroviário e Fluvial

(19)

Instalações:

- 2 silos verticais de 6.000 T. cada - 1 armazém de 12.000 T.

- 1 armazém de 24.000 T.

- 1 desvio ferroviário com pátio para 60 vagões - 2 moegas rodo-ferroviárias e 1 moega fluvial - 2 berços de atracação

- Área de armazenagem externa de 20.000m² Localização:

- Rio Paraguai - Pk 2763, Ladário-MS Acessos:

- Fluvial: Rio Paraguai - Rodoviário: BR 262

- Ferroviário: Ramal da Rede Ferroviária Federal, sendo a concessionária a Ferrovia Novoeste S/A.

Vista geral do terminal com o novo parque de tanques à esquerda

Porto da Granel Química

(20)

A primeira fase constará de 6 tanques totalizando 8.000 m3, sendo 2 tanques de 2.000 m3 e 4 tanques de 1.000 m3 destinados à armazenagem de produtos como álcool, gasolina, óleo diesel, lubrificantes e óleo vegetal, com conclusão prevista para setembro de 2005.

A estação de transbordo terá a capacidade inicial para a movimentação de até 10 vagões/caminhões simultaneamente para carga/descarga de barcaças.

Este novo parque de tanques para líquidos será um complemento importante para as operações já existentes no nosso terminal em Ladário, com graneis sólidos utilizando armazéns e silos com uma capacidade estática nominal de 50.000 ton. grãos e dois berços para atracação de barcaças com calado seguro o ano inteiro, atendendo a crescente demanda da Hidrovia Paraguai-Paraná.

Bases dos Tanques em Construção

Em julho de 2004 iniciou-se as obras de construção do parque de tanques e estação de transbordo para produtos líquidos.

(21)

Porto Gregório Curvo

Localização: Margem Esquerda do rio Paraguai, no município de Porto Esperança.

Acessos:

Ferroviário e Fluvial.

Instalações:

3 dolfins para atracação das barcaças.

Capac. Cinta Transportadora: 1.300 T/hora.

Não possui silos nem armazém para estocagem do minério, apenas um pátio com capac. de 250.000 T.

Fluxo de Cargas:

No ano de 2004 movimentou pouco mais de 1.161.000 T de minério de ferro.

(22)

Localização: Margem Esquerda do rio Paraguai, km 996.

Área de Influência: Compreende toda região oeste e sudoeste de Mato Grosso.

Acessos:

Rodoviário - BR-267, ligando Murtinho a São Paulo via Rio Brilhante.

Ferroviário - Não há.

Instalações:

1 Armazém com capac. de 23.000 T.

Capac. Cinta Transportadora: 180 T/hora.

Porto Murtinho

(23)

Gráfico Anual de Movimentação de Cargas na Hidrovia

(24)

Ladário Cáceres

Corumbá

Porto Murtinho

Área de Influência

(25)

Principais Produtos Cultivados

Nas Áreas de Influência

(26)

MATO GROSSO

BRASNORTE CÁCERES CAMPOS DE JÚLIO

Soja 318.843 t. Soja 1.248 t. Soja 534.549 t.

Milho 28.200 t. Milho - Milho 143.580 t.

Feijão - Feijão - Feijão - Algodão 37.680 t. Algodão - Algodão 26.116 t.

Arroz Sequeiro 3.900 t. Arroz Sequeiro 6.612 t. Arroz Sequeiro 29.652 t.

CAMPO NOVO DOS PARECIS COMODORO DIAMANTINO

Soja 879.881 t. Soja 53.776 t. Soja 731.833 t.

Milho Milho 6.534 t. Milho 35.340 t.

Feijão 102.300 t. Feijão - Feijão -

Algodão 127.012 t. Algodão - Algodão 104.227 t.

Arroz Sequeiro 10.971 t. Arroz Sequeiro 12.960 t. Arroz Sequeiro 17.550 t.

LUCAS DO RIO VERDE NOVA LACERDA NOVA MARINGÁ

Soja 524.160 t. Soja 10.500 t. Soja 95.148 t.

Milho 270.000 t. Milho 8.750 t. Milho 18.075 t.

Feijão - Feijão - Feijão -

Algodão 49.488 t. Algodão - Algodão -

Arroz Sequeiro 4.216 t. Arroz Sequeiro 9.200 t. Arroz Sequeiro 72.000 t.

NOVA MUTUM PEDRA PRETA PLANALTO DA SERRA

Soja 855.536 t. Soja 118.500 t. Soja 14.280 t.

Milho 299.020 t. Milho 30.704 t. Milho 2.730 t.

Feijão - Feijão 1.524 t. Feijão -

Algodão 62.086 t. Algodão 130.729 t. Algodão - Arroz Sequeiro 81.270 t. Arroz Sequeiro 1.440 t Arroz Sequeiro 27.418 t.

(27)

PONTES E LACERDA PRIMAVERA DO LESTE RONDONÓPOLIS

Soja 2.940 t. Soja 734.454 t. Soja 210.893 t.

Milho 8.700 t. Milho 84.483 t. Milho 18.480 t.

Feijão - Feijão 32.400 t. Feijão -

Algodão - Algodão 1.908 t. Algodão 49.470 t.

Arroz Sequeiro 3.000 t. Arroz Sequeiro 7.762 t. Arroz Sequeiro 2.100 t.

SAPEZAL SÃO JOSÉ DO RIO CLARO SINOP

Soja 947.823 t. Soja 200.379 t. Soja 243.012 t.

Milho - Milho - Milho 48.165 t.

Feijão 1.872 t. Feijão - Feijão -

Algodão 153.730 t. Algodão 21.996 t. Algodão 2.914 t.

Arroz Sequeiro 18.129 t. Arroz Sequeiro 16.413 t. Arroz Sequeiro 100.393 t.

SORRISO TAPURAH TANGARÁ DA SERRA

Soja 1.702.949 t. Soja 719.808 t. Soja 133.000 t.

Milho 364.800 t. Milho 119.200 t. Milho 36.750 t.

Feijão 7.560 t. Feijão - Feijão -

Algodão 60.767 t. Algodão 23.286 t. Algodão 3.432 t.

Arroz Sequeiro 148.500 t. Arroz Sequeiro 10.596 t. Arroz Sequeiro 12.000 t.

(28)

MATO GROSSO DO SUL

ARAL MOREIRA BELA VISTA BODOQUENA

Trigo 8.100 t. Trigo 735 t. Trigo -

Algodão 720 t. Algodão 8.772 t. Algodão -

Arroz 204 t. Arroz 632 t. Arroz 4.768 t.

Cana-de-açúcar - Cana-de-açúcar 600 t. Cana-de-açúcar 450 t.

Feijão 705 t. Feijão 240 t. Feijão 300 t.

Mandioca 1.040 t. Mandioca -. Mandioca 1.500 t.

Milho 74.190 t. Milho 19.368 t. Milho 675 t.

Soja 108.630 t. Soja 24.640 t. Soja -

BONITO DOURADOS CAMPO GRANDE

Trigo 360 t. Trigo 29.400 t. Trigo 1.638 t.

Algodão - Algodão 1 t. Algodão 735 t

Arroz 315 t. Arroz 25.200 t. Arroz 360 t.

Cana-de-açúcar 1.800 t. Cana-de-açúcar - Cana-de-açúcar 2.800 t.

Feijão 72 t. Feijão 504 t. Feijão -

Mandioca 10.800 t. Mandioca 3.500 t. Mandioca 2.500 t.

Milho 20.400 t. Milho 295.117 t. Milho 7.081 t.

Soja - Soja 179.208 t. Soja 17.714 t.

DOIS IRMÃOS DO BURITI DOURADOS FÁTIMA DO SUL

Trigo - Trigo 29.400 t. Trigo 108 t.

Algodão 472 t. Algodão 1 t. Algodão 223 t.

Arroz 2 t. Arroz 25.200 t. Arroz 3.024 t.

Cana-de-açúcar 99.840 t. Cana-de-açúcar - Cana-de-açúcar -

Feijão 315 t. Feijão 504 t. Feijão 560 t.

Mandioca 1.500 t. Mandioca 3.500 t. Mandioca 2.700 t.

Milho 180 t. Milho 295.117 t. Milho 18.600 t.

Soja 1.480 t. Soja 179.208 t. Soja 6.930 t.

(29)

JARDIM MARACAJU MIRANDA

Trigo - Trigo 12.600 t. Trigo 735 t.

Algodão - Algodão 8.562 t. Algodão 8.772 t.

Arroz 1.680 t. Arroz 5.044 t. Arroz 632 t.

Cana-de-açúcar 800 t. Cana-de-açúcar 1.163.796 t. Cana-de-açúcar 600 t.

Feijão 120 t. Feijão 225 t. Feijão 240 t.

Mandioca - Mandioca 2.000 t. Mandioca -.

Milho 4.254 t. Milho 275.400 t. Milho 19.368 t.

Soja 2007 t. Soja 345.906 t. Soja 24.640 t.

NAVIRAÍ PONTA PORÃ RIO BRILHANTE

Trigo 8.622 t. Trigo 36.000 t. Trigo 12.000 t.

Algodão 5.658 t. Algodão 1.951 t. Algodão 900 t.

Arroz 255 t. Arroz 8.838 t. Arroz 82.800 t.

Cana-de-açúcar 977.250 t. Cana-de-açúcar 3.600 t. Cana-de-açúcar 1.195.774 t.

Feijão 3.300 t. Feijão 2.000 t. Feijão 600 t.

Mandioca 46.750 t. Mandioca 10.488 t. Mandioca 24.000 t.

Milho 65.360 t. Milho 63.400 t. Milho 246.000 t.

Soja 57.853 t. Soja 148.800 t. Soja 187.000 t.

SÃO GABRIEL DO OESTE SIDROLÂNDIA TERENOS

Trigo - Trigo - Trigo -

Algodão 14.700 t. Algodão - Algodão 40 t.

Arroz 403 t. Arroz - Arroz -

Cana-de-açúcar - Cana-de-açúcar - Cana-de-açúcar 146.880 t.

Feijão 300 t. Feijão - Feijão 45 t.

Mandioca 2.000 t. Mandioca - Mandioca 750 t.

Milho 106.400 t. Milho 72.000 t. Milho 5.058 t.

Soja 390.000 t. Soja - Soja 11.508 t.

Fonte: Seprotur

(30)

ATIVIDADES DESENVOLVIDAS

(31)

CONTROLE E PREVENÇÃO DE BALSEIROS NO RIO PARAGUAI

Destina-se a evitar a formação de obstrução do rio por vegetação flutuante que se acumula na superfície, em trecho localizado, realizada no período de fevereiro a maio.

A vegetação que na época da estiagem prolifera nesses campos se desprendem do solo com a elevação das águas e flutuam, sendo carreados para o leito do rio, acumulando-se nos meandros e obstruindo o canal navegável.

(32)

SINALIZAÇÃO DO RIO PARAGUAI

A atual sinalização foi

homologada pelo Comitê

Intergovernamental da Hidrovia

Paraguai-Paraná (CIH), integrado

pelo Brasil, Argentina, Uruguai,

Bolívia e Paraguai. O projeto de

implantação, no entanto, está em

fase de aprovação pela Marinha,

que realiza vistorias constantes no

trecho brasileiro. São seis sinais,

indicando margens direita e es-

querda, em placas em forma de

triângulo, quadrado e losango

(33)

Travessia Navegar pelo

meio do rio

Sentido Montante

Jusante

Margem Direita

Navegar pelo meio do rio

Travessia Mantenha

a margem

Margem Esquerda

Navegar pelo meio do rio

Travessia Mantenha

a margem

Painel Retrorefletivo Losango

Painel Retrorefletivo Retangular

Painel Retrorefletivo Triangular

Painel Retrorefletivo Losango

(34)

Manutenção de Placa de Margem Manutenção do Farolete

(35)

LEVANTAMENTO TOPO-BATIMÉTRICO

Serviço realizado com ecobatímetro e DGPS para localização dos sedimentos carreados pelos cursos d’agua para o rio, e que formam o assoreamento, alto-fundos (passos) que se manifestam no período de vazante, passíveis de remoção, serviços executados no iníco da vazante do rio, e que servem para definição do canal de navegação.

Equipamentos processando dados de batimetria

(36)

O objetivo desse trabalho visa limpar o canal do leito do rio para retirada de sedimentos que dificultam a passagem de água, proveniente de material sólido em suspensão que se depositam no leito do rio.

DRAGAGEM

(37)

2,20 m

LEITO ORIGINAL MATERIAL

SEDIMENTADO

MATERIAL RETIRADO

CALADO

GR GR Á Á FICO DE DRAGAGEM FICO DE DRAGAGEM

(38)

Situação Após Obras de Dragagem Situação Anterior

Canal liberado para navegação Definição dos locais a serem dragados

Pontos de Dragagem

(39)

Passos relativos

à Dragagem

(40)

Espera-se determinar as conseqüências das obras a serem realizadas no canal navegável, e em particular, determinar a eficiência das dragagens de aprofundamento e manutenção do canal preferencial de navegação e obras de correção, bem como, os impactos sobre a integridade ambiental.

Espera-se determinar as conseqüências das obras a serem realizadas no canal navegável, e em particular, determinar a eficiência das dragagens de aprofundamento e manutenção do canal preferencial de navegação e obras de correção, bem como, os impactos sobre a integridade ambiental.

MONITORAMENTO AMBIENTAL DO RIO PARAGUAI

MONITORAMENTO AMBIENTAL DO RIO PARAGUAI

(41)

Realizado no trecho submetido às dragagens rotineiras, através de análises de algumas variáveis em pontos de amostragens distribuídos ao longo do trecho.

Realizado no trecho submetido às dragagens rotineiras, através de análises de algumas variáveis em pontos de amostragens distribuídos ao longo do trecho.

QUALIDADE DAS ÁGUAS

QUALIDADE DAS ÁGUAS

(42)

MATA CILIAR MATA CILIAR

Manutenção da vegetação situada às margens dos rios.

Trata-se da verificação de ocorrência da cobertura do solo com material orgânico vegetal, nas áreas impactadas.

Manutenção da vegetação situada às margens dos rios.

Trata-se da verificação de ocorrência da cobertura do solo com material orgânico vegetal, nas áreas impactadas.

(43)

PLANO ANUAL DE TRANSPORTE DE SEDIMENTOS PLANO ANUAL DE TRANSPORTE DE SEDIMENTOS

Acompanhamento de descargas sólidas dos rios da Bacia do Paraguai Superior, abrangendo descargas líquidas e sólidas.

Acompanhamento de descargas sólidas dos rios da Bacia do Paraguai Superior, abrangendo descargas líquidas e sólidas.

(44)

ELABORAÇÃO DO PROJETO DE PLANEJAMENTO ESTRATÉGICO DE CONTROLE DA BACIA DO PARAGUAI

No decorrer da última vistoria realizada pelo IBAMA juntamente com esta AHIPAR, constatamos a necessidade de um planejamento estratégico e controle de toda a bacia do Alto Paraguai para evitar que os sedimentos carreados para os rios sejam transportados e se depositem justamente no trecho critico do rio Paraguai,ocasionando os bancos de areia e baixios, tornando-se necessária a sua remoção através de dragagens simples de manutenção do canal navegável para não prejudicar a navegação comercial existente.

Sedimentos

(45)

Trabalho de suma importância para o desenvolvimento da Hidrovia Paraguai- Paraná. Permite uma navegação segura, 24 horas por dia, dentro de canal projetado, visando maior segurança e confiabilidade aos navegantes que operam no trecho brasileiro da hidrovia.

CARTA ELETRÔNICA

Embarcação realizando levantamento Equipamentos processando dados de batimetria

e posicionamento

Navegação com Carta Eletrônica

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Rio Paraguai Rio Paraguai

Atlas de Croquis de Atlas de Croquis de

Navega

Navega ç ç ão ão Corumb

Corumb á á - - C C á á ceres ceres

SISTEMA DE NAVEGAÇÃO

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Trata-se de instrumentos destinados à coleta de informações com 90% de acerto, referentes às chuvas ocorridas na calha e na cabeceira do rio Paraguai e seus afluentes, representando em modelo matemático do que irá ocorrer quando esse volume de água chegar à calha principal do rio e/ou nas baías adjacentes, permitindo previsão de cheias e secas, proporcionando, quando necessário, um alerta para tomada de decisões, bem como, avaliar os calados disponíveis na hidrovia, desce Cáceres até a Foz do rio Apa.

MODELO MATEMÁTICO

O contrato inicial para instalação desse equipamento para auxílio aos usuários da Hidrovia foi celebrado em 01 de novembro de 2001, inicialmente entre o consórcio Petcon/Dreer/Ambiental e o Ministério dos Transportes e em 26 de novembro de 2002, o contrato foi sub-rogado para o DNIT, sendo suspenso em 2003. O serviço foi retomado no ano de 2005 com conclusão para o fim de 2007.

(48)

Essa ação visa fornecer maior segurança e confiabilidade aos navegantes mostrando as medidas que devem ser empreendidas em cada trecho da hidrovia.

PROJETO DE SINALIZAÇÃO

DO RIO CUIABÁ

(49)

ESTUDOS E OBRAS NO RIO TAQUARI

A proposta desse projeto de engenharia, visa conjugar medidas de proteção ambiental, com a desobstrução do canal do rio Taquari, trazendo retorno a navegação de subsistência, utilizando o direito de ir e vir da população ribeirinha, preservando as inundações no pantanal do Taquari, com o desenvolvimento das atividades econômicas.

(50)

Problemas Enfrentados

Ação Judicial – Acordo

(51)

AÇÕES/ PROCESSOS DA HIDROVIA

DATA PROCESSO TEOR / ANDAMENTO ANEXO

19/12/2000 Processo n.º 2000.36.00.010649-5 – Ação Civil Pública

Req.: Ministério Público Federal e outro Reqdo.: IBAMA e outros.

Decisão “Trata-se de pedido de medida liminar... Que seja: a)determinado á segunda Requerida que se abstenha de realizar audiência pública necessária ao processo de licenciamento ambiental estadual para edificação do Porto de Morrinhos, no município de Cáceres-MT; b) suspensa a validade de toda licença ambiental eventualmente já expedida, pelas pessoas jurídicas de direito público ora demandadas, a atividades, empreendimentos ou equipamentos, no trecho do Rio Paraguai compreendido entre as cidades de Cáceres e a foz do Rio Apa, na divisa do Brasil com a Bolívia; c)determinando-se ainda ao primeiro Réu que se abstenha de conceder qualquer espécie de licença ambiental isolada para ações interventivas na mencionada área, tudo sob o fundamento de que a Hidrovia Paraguai-Paraná deve ser licenciada pela Autarquia Federal ora suplicada, de forma global, e não pelo órgão ambiental do Estado de Mato Grosso”.

01

31/12/2000 PET. Nº 2000.01.00.139577-5/MT (TRG 1ª R.)

Requerente: União Federal

Requerido: Juiz Federal da 1ª Vara de MT.

...“7. Ante o exposto, defiro, em parte a decisão do MM Juiz a quo, proferida na ação civil pública n.º 2000.36.00.010649-5/MT, para suspender a liminar concedida no tocante a invalidação das licenças ambientais dadas pelo IBAMA para dragagem rotineira de manutenção da Hidrovia do Paraguai- Paraná, e de proibição de novas licenças nesse sentido de melhoria da Hidrovia. Mantida fica a liminar na parte em que impede a concessão dos licenciamentos parciais para a implantação de Hidrovia Paraguai-Paraná, pois, como o próprio IBAMA afirma, o licenciamento, nessa hipótese, incluindo a construção do Porto de Murrinhos, deve ser procedido como um todo”.

03

04/01/2001 Processo n.º 2000.36.00.010649-5 Ação Civil Pública

Reqte: Ministério Público Federal e outro

Reqdo: IBAMA e outros

Decisão

Trata-se de pedido de extensão da medida liminar exarada às fls.

63/69 à FUNDAÇÃO ESTADUAL DO MEIO AMBIENTE DO ESTADO DO MATO GROSSO DO SUL... sob o fundamento de que o referido órgão vem licenciando empreendimentos e atividades isoladas da Hidrovia Paraguai- Paraná, sem possuir competência para prática desses atos.

04

(52)

04/01/2001 Processo:

2000.36.00.010849-5

Reqte: Ministério Público Federal Reqdo: IBAMA E FEMA

Requerimento para que ...”aceite esta emenda à inicial ministerial, para que também passe a integrar a lide, no pólo passivo, a Fundação Estadual do Meio Ambiente do Estado do Mato Grosso do Sul”...

05

22/01/2001 MSCC Nº 815/2000

PET. N.º 2000.01.00.139577-5/MT Relator: Juiz Presidente – Plenário

Assunto: Anulatória de Ato Administrativo Reqte: União Federal

Reqdo: Juízo Federal da 1ª Vara – MT

...”Isto posto, opina o Ministério Público Federal, pelo indeferimento dos pedidos de suspensão da União e do IBAMA, mantendo-se a liminar nos termos em que decidida pelo eminente MM Juízo monocrático e reiterada pela Presidente da corte, bem como do ilustre Relator loísio Palmeira Lima no agravo do instrumento 2000.01.00.133899-8/MT”...

06

24/01/2001 PET n.º 2000/01/00 139577-5/MT (TRG 1ªR)

…”4. Ante o exposto, mantenho a decisão agravada de fls. 108, ficando mais uma vez, esclarecido que:

a)as licenças ambientais que já foram dados pelo IBAMA para dragagem rotineira de manutenção da Hidrovia Paraguai-Paraná ou via navegável Paraguai-Paraná, ou via natural navegável do rio Paraguai (invalidadas pelo MM juiz a quo) estão valendo;

b)b) o IBAMA poderá continuar dando essas licenças para dragagem rotineira dessa via;

c)proibida fica a concessão de licenciamentos parciais para

implantação da Hidrovia Paraguai-Paraná, ou outro nome que se lhe dê, como via Navegável Paraguai-Paraná, ou via Natural Navegável do Rio Paraguai;

d)a construção do Porto, só poderá ser iniciada depois que o IBAMA fizer o estudo do conjunto do impacto ambiental e der a licença observando esse estudo global.”

07

(53)

13/02/2001 PET n.º 2000.01.00.139577- 5/MT (TRF 1ª R.)

…”2. Decido: na decisão ora embargada, disse:

a) as licenças ambientais que já foram dadas pelo IBAMA para dragagem rotineira de manutenção da Hidrovia Paraguai-Paraná ou Via Navegável Paraguai Paraná, ou Via Natural Navegável do Rio Paraguai (invalidadas pelo MM juiz a quo) estão valendo;

b) o IBAMA poderá continuar dando essas licenças para dragagem rotineira dessa via;

c) proibida fica a concessão de licenciamentos parciais para implantação da Hidrovia do Paraguai-Paraná, ou outro nome que se lhe dê, como via Navegável Paraguai- Paraná, ou via natural Navegável do rio Paraguai;

d) a construção do Porto de Morrinhos, ou de outro qualquer porto, só poderá ser iniciado depois que o IBAMA fizer o estudo do conjunto do impacto ambiental e der a licença observando esse estudo global.”

08

22/03/2001 PET n.º 2000.01.00.139577- 5/MT (TRF 1ª R)

…”2. na decisão de fls. 310/313, esclarecida às fls. 353/354, disse que o que estava funcionando deveria continuar funcionando. Assim, os portos e os terminais deveriam continuar operando, como vêm operando há anos; as dragagens rotineiras deveriam continuar a ser feitas. Proibida ficou a construção de novos portos e terminais, de dragagens profundas, de estradas de acesso, tudo isso com o propósito de viabilizar a implantação da Hidrovia Paraguai-Paraná.

Isso está terminantemente proibido pela decisão desta Presidência.

3. diante da alegação da União Federal de que o douto juiz a quo determinou o fechamento do Porto de Cáceres e do Terminal CEVAL, solicite-se à Sua Excelentíssima informar, em 24 horas, o que está ocorrendo, pois, não posso acreditar que a decisão desta Presidência esteja sendo descumprida.”

09

(54)

23/03/2001 Processo n.º

2000.36.010649-5 (TRG.

1ª R)

Despacho: ...”concedo o prazo de 90 dias, período em que poderão permanecer em atividades, para que os portos já existentes e em funcionamento, de acordo com os autos de Constatação de fls 219 e 409/412, sejam devidamente licenciados ambientalmente pelo IBAMA, o que pressupõe a confecção dos devidos EIA-RIMA’s e os consectórios administrativo, que deverão, posteriormente, ser integradas ao EIA-RIMA geral da Hidrovia Paraguai-Paraná, sem o qual este projeto não poderá ser implantado. Findo o prazo sem o atendimento da ora deferido, deverão cessar suas atividades. Não poderão ser concretizadas inovações de quaisquer espécie na situação dos portos e de suas embarcações, as quais somente poderão se efetivar após o licenciamento de toda a Hidrovia”...

10

29/03/2001 PET 2000.01.00.139577- 5/MT (TRT 1ª R)

Processo na origem: 2000.36.00.010649-5 Agravo Regimental / Agravante: União Federal Procurador Manuel Lopes de Souza

Ementa:

...”3. Os serviços rotineiros de manutenção, como por exemplo, as dragagens que não exijam grandes obras de engenharia, devem continuar. A navegação atual, a navegação de comboios de chatas no rio Paraguai, permanece da maneira como vem sendo feita há anos, obedecendo-se às normas baixadas pela Capitania Fluvial do Pantanal e às orientações do IBAMA”...

11

02/04/2001 Petição:

2000.01.00.139577- 5/MT

Processo

2000.380.001.8495 AGRAVO

REGIMENTAL

AGRAVANTE: União Federal

PROCURADOR:

MANOEL LOPES DE SOUZA

RELATÓRIO do Exmo. Sr. Juiz Presidente TOURINHO NETO.

Relator:

a)“Mantém decisão de proibição de construção de novos portos e terminais;

b)Suspende a parte da decisão que suspende a atual navegação;

c)Esclarece que como a ordem judicial no sentido dos atuais portos e terminais continuarem operando, o funcionamento dos mesmos não constitui crime...”

12

(55)

02/09/2004 AÇÃO CIVIL PÚBLICA

Processo n.º 2000.36.00.010649-5

Reqte: Ministério Público Federal e outro Reqdo: IBAMA e outros

Sentença n.º 0538/2004-A

...”Julgo procedente o pedido inicial, ratificando a liminar anteriormente definida, e determino aos Requeridos que se abstenham de conceder qualquer licença ambiental a empreendimentos, atividades e equipamentos isolados pertinentes à Hidrovia Paraguai- Paraná, incluindo-se o Porto de Morrinhos, no município de Cáceres/MT, compreendendo-se o trecho iniciado neste último até a Foz do Rio Apa, Mato Grosso do Sul”...

13

28/10/2004 Processo:

2003.36.00.010.649-5 AÇÃO : CIVIL PUBLICA

Reqte: Ministério Público Federal e outro(a/s)

Reqdo: UNIÂO e OUTROS(A/S).

APELAÇÃO

Do Pedido de Reforma da Decisão: “ Demonstrado o conflito da decisão recorrida com o arcabouço jurídico vigente requer a Recorrente a esse colendo Tribunal que admita o vertente recurso, e após regular processamento, dê-lhe provimento, com o consectário de reforma da r. decisão, a fim de que adequar o seu teor aos fundamentos fáticos e jurídicos veiculados nesta peça recursal”.

14

11/12/2000 Por Dependência à AÇÃO CAUTELAR INOMINADA

N.º 2000.36.00.009836-8

Trata-se de ação civil pública visando tutelar os direitos e interesses indisponíveis difusos da sociedade quanto ao meio ambiente equilibrado.

(56)

Decisão Judicial Proposta de Acordo

01 As partes consideram o Rio Paraguai uma via

navegável, utilizada no transporte de cargas e pessoas, de fundamental importância para integração da América do Sul, cuja utilização se dará em condições naturais, em corrente livre e as intervenções serão destinadas à manutenção das condições de navegabilidade nos níveis atuais visando maior segurança no tráfego de embarcações, respeitadas as condições ambientais.

02 A decisão confere ao IBAMA a competência administrativa “para proceder ao licenciamento ambiental da malha hidroviária e de seus componentes (portos, terminais e demais intervenções)”.

O IBAMA é o órgão licenciador dos empreendimentos e atividades realizadas na via navegável do Rio Paraguai em território brasileiro, cujo impacto ambiental direto ultrapasse os limites territoriais do país, bem como, os localizados ou desenvolvidos conjuntamente no Brasil ou em país limitrofe, ou cujo impacto direto atinja mais de um Estado do País:

Acordo Justiça Federal

(57)

Decisão Judicial Proposta de Acordo 02

cont.

No licenciamento ambiental realizado pelo IBAMA, os Órgãos Estaduais e Municipais de meio ambiente deverão se manifestar tecnicamente, quanto à conformidade do empreendimento com seus respectivos planos e normas.

Os empreendimentos e atividades cujos impactos diretos se restringem a um único Estado deverão ser licenciados pelo Órgão Estadual competente, com acompanhamento pelo IBAMA.

O Órgão Ambiental Estadual, em licenciamento de sua competência, deverá informar o IBAMA a cerca do pedido de abertura de processo de licenciamento, bem como, disponibilizar cópia de todos os documentos.

(58)

Decisão Judicial Proposta de Acordo 03 O IBAMA deverá “exigir um único

Estudo e Relatório de Impacto Ambiental – EIA/RIMA para totalidade da Hidrovia Paraguai-Paranáe ainda considerar a vontade das populações diretamente atingidas pela obra quanto à sua permissão para a sua instalação e operação.”

Os Ministérios do Meio Ambiente e Transportes realizarão a Avaliação Ambiental Estratégica na Bacia do Rio Paraguai, com o objetivo de avaliar os impactos diretos e indiretos da implantação de projetos estruturantes, programas, planos e empreendimentos visando o desenvolvimento sustentável da região, garantida a participação da sociedade civil com a realização de audiências públicas.

O Ministério dos Transportes e Meio Ambiente promoverão, com instituição conceituada, o Curso de Avaliação Ambiental Estratégica.

(59)

Decisão Judicial Proposta de Acordo

04 O IBAMA e os órgãos estaduais de meio ambiente devem se abster de conceder qualquer licença ambiental a empreendimentos, atividades e equipamentos isolados pertinentes à

Hidrovia Paraguai-Paraná, restando suspensa e declarada a nulidade daquelas já concedidas e dos procedimentos administrativos que lhes deram origem e daqueles ainda em curso, dentre estes os portos licendiados pela Fundação Estadual de Meio Ambiente – FEMA e pelo Instituto de Meio Ambiente do Pantanal – IMAP/MS e ainda as atividades com licença do IBAMA que não tenham por objeto a manutenção do atual nível de navegabilidade do Rio Paraguai, as dragagens de rotina e a sinalização respectiva.

Os empreendimentos em operação deverão ingressar no prazo de 30 dias, com processo de regularização junto ao órgão ambiental competente, sob pena de suspensão de suas atividades.

Os novos empreendimentos deverão ser licenciados e avaliados individualmente, nos termos das Resoluções 01/86 e 237/97, tendo como diretriz a Avaliação Ambiental Estratégica.

O órgão licenciador deverá considerar os efeitos sinérgicos do empreendimento e/ou atividade frente àqueles já instalados.

O Licenciamento Ambiental de Transportes de Produtos Perigosos deverá ser realizado pelo IBAMA.

A dragagem de manutenção (rotineira) destinada a garantir os atuais níveis de segurança e navegabilidade deverá ser

(60)

Decisão Judicial Proposta de Acordo 04

cont.

licenciada pelo IBAMA, na forma da Resolução 237/97.

As atividades de batimetria, sinalização e balizamento, destinado à segurança da navegação, não estão sujeita ao licenciamentos ambiental. O balizamento em área de Unidade de Conservação deverá ser autorizado pelo seu órgão administrador.

05 Não poderão ser utilizados grandes embarcações e grandes comboios de chatas, sendo que as embarcações não poderão usar as margens do Rio Paraguai como elemento de apoio à manobra; e que deverão empregar

propulsores azimutais nos empurradores e elemento de produção

de empuxo lateral avante do comboio, a fim de não danificarem as margens dos rios nas curvas, sob pena de terem

interrompido o respectivo funcionamento.

Os comboios obedecerão aos critérios definidos pela Marinha do Brasil e Ministério dos Transportes, seguindo parâmetros técnicos de engenharia para proteção da via, segurança e meio ambiente.

(61)

Decisão Judicial Proposta de Acordo

06 Os Governos dos Estados de Mato Grosso e

Mato Grosso do Sul e a iniciativa privada, implantarão dois Centros de Defesa Ambiental;

Cáceres e Corumbá, com a capacidade de responder a eventuais acidentes na via navegável e sua gestão ficará a cargo da Administração da Hidrovia do Paraguai – AHIPAR.

07 Os Centros de Defesa Ambiental oferecerão

permanentemente, cursos de capacitação para atendimento as emergências, destinados ao corpo de bombeiros, defesa civil e voluntários.

08 A AHIPAR deverá implementar o Programa de

Gestão Ambiental do Rio Paraguai, referente às atividades relacionadas a sua competência, com atenção especial as áreas de preservação permanente, cujos resultados ao Ministério Público Federal e ao IBAMA.

(62)

Decisão Judicial Proposta de Acordo

09 A AHIPAR, os Governos Estaduais e

Operadores deverão promover Cursos e Campanhas Educativas de Segurança da Navegação e Meio Ambiente, tendo como público-alvo os trabalhadores e usuários da via navegável.

10 O Ministério dos Transportes assume o

compromisso de concluir o Modelo Matemático, no prazo de um ano, com o objetivo de ampliar a segurança da navegação para transporte de passageiro, carga e atividade turística.

(63)

A Licença de Operação Nº. 18/1998, foi renovada em 23 de abril de 2007, permitindo somente a manutenção da Hidrovia do Alto Paraguai, o que limita as atividades pertinentes em outros pontos também necessários a esta atividade.

Licença de Dragagem

(64)

RENOVAÇÃO DA LICENÇA DE OPERAÇÃO N°18/1998

O PRESIDENTE DO INSTITUTO BRASILEIRO DO MEIO AMBIENTE E DOS RECURSOS NATURAIS RENOVÁ VEIS - IBAMA, no uso das atribuições que lhe conferem o art. 24 do Anexo I ao Decreto 4.756, de 20 de junho de 2003, que aprovou a Estrutura Regimental do IBAMA, publicado no D.O.U. de 23 de junho de 2003, e o item VI do art. 95 do Regimento Interno aprovado pela Portaria GMJMMA n° 230, de 14 de maio de 2002, republicada no D.O. U, de 21 de junho de 2002, RESOLVE:

Expedir a presente Renovação de Licença de Operação para:

EMPRESA: Companhia de Docas do Estado de São Paulo - CODESP/AHIPAR CGC/MF: 44.387.524/0006-11

CADASTRO TÉCNICO FEDERAL/IBAMA: 743676 ENDEREÇO: Rua 13 de junho, 960

CEP: 79300-040 CIDADE: Corumbá UF: MS TELEFONE: (67) 2312841 12661

PROCESSO IBAMA N°: 02013.003212/1997-11

SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL MINISTÉRIO DO MEIO AMBIENTE

INSTITUTO BRASILEIRO DO MEIO AMBIENTE E DOS RECURSOS NATURAIS RENOVÁVEIS

(65)

Condicionante:

Para qualquer nova área com demandas de dragagem,

além daqueles localizados entre os Passos Passagem Velha (km's

2148 - 2151) e Presidente (km's 2071 a 2073) elencadas nesta

licença, deve ser previamente comunicado ao IBAMA, junto com

apresentação da caracterização e localização dos pontos de

dragagem e de deposição, descrição de volumes, mapa

batimétrico, e caracterização do sedimento conforme Resolução

CONAMA 344/2004, para a realização de análise para a anuência

necessária à realização da dragagem;

(66)

Autorização para à dragagem rotineira de manutenção da Hidrovia do Alto Paraguai, nos seguintes passos: Passagem Velha (kms 2148 - 2151) Furado do Jatobá (kms 2127,5 a 2130) Simão Nunes (kms 2120,5 a 2126), Jauru Velho (kms 2112 a 2116), Cambará (kms 2109 a 2112), Passo do Pote (kms 2108 a 2109), Passo Tucum (kms 2104 a 2108), Soldado (kms 2101 a 2104), Barranco Vermelho (kms 2095 a 2101), Beiçudo (kms 2091,5 a 2095), Baiazinha (kms 2089 a 2091,5) Ilha Margarita I Suzana (kms 2087 a 2089) Corixão (kms 2083 a 2087), Baia das Éguas (kms 2080 a 2083), Morrinhos (kms 2077 a 2080), Morro Pelado (kms 2073 a 2077) e Presidente (kms 2071 a 2073)., todos no Estado do Mato Grosso.

Esta Licença de Operação é válida pelo período de 02 (dois) anos, a partir desta data, observadas as condições discriminadas neste documento e nos demais anexos constantes do processo que, embora não transcritos, são partes integrantes deste licenciamento.

A validade desta licença está condicionada ao fiel cumprimento das condicionantes constantes no verso deste documento.

(67)

Balizamento

Trata-se de um trabalho contínuo de manutenção da sinalização da Hidrovia do Paraguai, compreendendo o trecho do Km 1527 (Corumbá) até o 2180 (Cáceres), comportando num todo 294 balizas, 17 bóias flutuantes e 6 faroletes. É um trabalho executado normalmente, por cerca de 12 operários executando desde serviços de roçada da vegetação e poda seletiva das árvores, para dar maior visibilidade às balizas e a fixação final dos sinais, que são localizados via GPS.

Cabe ressaltar que esta Sinalização ainda não está regularizada

em conformidade com a Normam-17. A AHIPAR alocou recursos para

2007 com a finalidade de regularizar o referido balizamento.

(68)

Passos Críticos Corumbá x Apa*

Os passos críticos compreendidos entre os passos críticos situado entre, Corumbá e o Apa estão abaixo relacionados:

Caraguatá; Margarita;

Conselho; Nabileque;

Cambá Nupá; Santana;

Tarumã; Sastre.

Curuçu;

Volume Estimado 838.475,64 m3

*

Estudos COINHI

(69)

Duas Pontes: Rodoviária e Ferroviária, limitam a passagem de comboios.

Ponte Rodoviária em Morrinho

Ponte Ferroviária em Porto Esperança

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