• Nenhum resultado encontrado

PACIENTES-LIMITE. z Zagodoni. Luís Claudio Figueiredo Camila Junqueira. e cols. Série Prática Clínica. Série Prática Clínica. Série Prática Clínica

N/A
N/A
Protected

Academic year: 2021

Share "PACIENTES-LIMITE. z Zagodoni. Luís Claudio Figueiredo Camila Junqueira. e cols. Série Prática Clínica. Série Prática Clínica. Série Prática Clínica"

Copied!
7
0
0

Texto

(1)

Série Prática Clínica

Série Prática Clínica

Série Prática Clínica

Série Prática Clínica Série Prática Clínica

Série Prática Clínica

Série Prática Clínica

Série Prática Clínica

Série Prática Clínica Série Prática Clínica

Série Prática Clínica

Série Prática Clínica Série Prática Clínica

Série Prática Clínica

Série Prática Clínica

Série Prática Clínica

PACIENTES-LIMITE

Luís Claudio Figueiredo

Camila Junqueira e cols.

z

ZagodoniEditora

Coordenação

Isabel Cristina Gomes

ATENdIMENTo PSICANALíTICo dE

(2)

Copyright © 2016 by Luís Claudio Figueiredo, Camila Junqueira e coautores Todos os direitos desta edição reservados à Zagodoni Editora Ltda. Nenhuma parte desta

obra poderá ser reproduzida ou transmitida, seja qual for o meio, sem a permissão prévia da Zagodoni.

Editor: Adriano Zago Revisão: Marta D. Claudino

Capa: Marcelo Brandão Diagramação: Michelle Z. Freitas

CIP-Brasil. Catalogação na publicação Sindicato Nacional dos Editores de Livros, RJ A885

Atendimento psicanalítico de pacientes-limite / organização Luís Claudio Figueiredo, Camila Junqueira ; coordenação da série Isabel Cristina Gomes. - 1.ed. - São Paulo : Zagodoni, 2016.

140 p. ; 18 cm. (Série Prática Clínica ; 16) Inclui bibliografia

ISBN 978-85-5524-024-9

1. Psicanálise. 2. Psicologia clínica. 3. Borderline. 4. Paciente-limite.

I.Figueiredo, Luís Cláudio. II.Junqueira, Camila. III. Título. IV. Série.

16-35318 CDD: 157

CDU: 159.964.2

[2016]

Zagodoni Editora Ltda.

Rua Capital Federal, 860 – Perdizes 01259-010 – São Paulo – SP Tel.: (11) 2334-6327 contato@zagodoni.com.br www.zagodoni.com.br

Sumário

Apresentação da Série Prática Clínica ... 9 Isabel CrIstIna Gomes

Apresentação da obra ...11 CamIla JunqueIra

Capítulo 1. Os pacientes borderline e o legado de Freud ... 16 luís ClaudIo FIGueIredo

Capítulo 2. Escutando o não dito: limites ou possibilidades da

clínica psicanalítica? ... 24 Perla Klautau / Issa damous / sara KIslanov

Capítulo 3. As transformações da tópica na clinica dos pacientes-limite ... 40 CamIla JunqueIra

Capítulo 4. Torções do Eu: contribuições sob a perspectiva da análise da estrutura continente do Eu ... 60 beatrIz ChaCur mano

Capítulo 5. O enquadramento analítico como espaço de jogo ... 84 bIanCa berGamo savIetto / oCtavIo souza

Capítulo 6. A (inter)mediação analítica das realidades ...112 marIa manuela assunção moreno

(3)

7

Sobre os Autores

Luís Claudio Figueiredo (org.)

Professor Doutor da Pontifícia Universidade Católica de São Paulo e Profes- sor Associado da Universidade de São Paulo. Graduação em Psicologia pela Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (1974); mestrado em Psicologia (Psicologia Experimental) pela Universidade de São Paulo (1976); doutorado em Psicologia (Psicologia Experimental) pela Universidade de São Paulo (1979) e Livre-Docência em Psicologia pela USP (1992).

Camila Junqueira (org.)

Psicanalista, Mestre, Doutora e Pós-Doutora pelo Instituto de Psicologia da Uni- versidade de São Paulo, Membro do Departamento de Psicanálise do Instituto Sedes Sapientiae e terapeuta voluntária do Projeto de Intervenção e Investigação de Anorexias e Bulimias.

Beatriz Chacur Mano

Psicanalista; Membro efetivo do Círculo Psicanalítico do Rio de Janeiro; Doutora em Psicologia Clínica pela PUC-SP; e autora do livro Clínica do Continente (Casa do Psicólogo, 2013).

(4)

8

SériE Prática cLínicaLuís Claudio Figueiredo, Camila Junqueira e cols. Bianca Bergamo Savietto

Psicanalista. Mestre e Doutora em Teoria Psicanalítica pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (IP / UFRJ). Pós-Doutora pelo Instituto de Psicologia da Univer- sidade de São Paulo (IPUSP).

Issa Damous

Psicanalista; Professora Adjunta Supervisora do Departamento de Psicologia da Universidade Federal Fluminense (UFF)/Rio das Ostras/RJ.

Maria Manuela Assunção Moreno

Psicóloga e psicanalista; Mestre e doutora pelo Instituto de Psicologia da USP;

Professora do Mestrado em Psicossomática da UNIB.

Octavio Souza

Psicanalista. Pesquisador do Instituto Nacional de Saúde da Mulher, da Criança e do Adolescente Fernandes Figueira / Fiocruz.

Perla Klautau

Psicanalista. Membro Efetivo do CPRJ; Professora dos Programas de Mestrado e Doutorado em Psicanálise, Saúde e Sociedade da Universidade Veiga de Al- meida.

Sara Kislanov

Psicanalista; Membro Efetivo e docente da Sociedade Psicanalítica do Rio de Janeiro (SPRJ); Professora e Supervisora do Departamento de Psicologia da PUC-Rio.

Apresentação da Série Prática Clínica

Isabel Cristina Gomes1

N

uma abordagem eminentemente clínica, cada volume da Série Prática Clínica apresenta casos atendidos por psicanalistas e/ou psicoterapeutas especializa- dos no tema em questão, de forma a propiciar ao leitor uma oportunidade de acom- panhar as estratégias e os dispositivos empregados pelos autores. Entre esses ele- mentos estão o raciocínio clínico, as técnicas, o manejo, as possíveis intervenções, a dinâmica da transferência e contratransferência, a relação com o paciente e os modos de operacionalizar sintomas, impasses e conflitos.

Embora as obras temáticas da Série tenham um enfoque clínico, as questões teóricas permeiam os relatos de caso do autor, porém de maneira sucinta e correla- cionada aos aspectos observados no atendimento.

A Série Prática Clínica privilegia o trabalho transformador da clínica, apresen- tando os desdobramentos analíticos do profissional para lidar com o sofrimento e a angústia do paciente, enfrentar problemas e abrir espaço para caminhos de elabora- ção e/ou superação pela via da linguagem, do vínculo e dos dispositivos clínicos que podem levar a novas possibilidades do “vir a ser”.

1 Professora Titular do Instituto de Psicologia da USP (IP-USP). Coordenadora da Série Prática Clínica.

(5)

Apresentação da Obra

Camila Junqueira

O

s pacientes-limite têm sido incluídos no escopo da psicanálise desde a década de 1960 e foram concebidos inicialmente como estando num “entre” a neurose e a psicose, mais próximo de uma estrutura – para a escola inglesa, ou mais próximo a um estado transitório – para a escola francesa. Atualmente, parece haver cada vez mais um consenso entre os psicanalistas que se dedicam a estudar esse tema, de que os pacientes-limite têm uma etiologia própria, ligada a questões narcísicas e identitárias, anteriores, portanto, às questões edípicas que levam às organizações mais neuróticas ou mais psicóticas. Por outro lado, são bem denominadas “patolo- gias-limite”, pois se referem aos limites na analisabilidade clássica, aos limites da capacidade de representação, aos limites do enquadre, e, sobretudo, à constituição dos limites do próprio psiquismo. Assim sendo, este livro – escrito por um grupo de psicanalistas cuja clínica é inspirada especialmente pelas obras de Winnicott, Green, Anzieu e Roussillon – abordará de diferentes modos tais “limites”.

O leitor poderá observar que todos os capítulos trazem, para além de ricas des- crições clínicas, uma densidade metapsicológica considerável; fruto, sem dúvida, do percurso acadêmico traçado por todos os autores. O percurso acadêmico estimula um rigor não apenas em relação às teorias que compõem a psicanálise, mas também

(6)

12

SériE Prática cLínicaLuís Claudio Figueiredo, Camila Junqueira e cols.

13

Atendimento Psicanalítico de PACIENTES-LIMITE

em relação à história das ideias psicanalíticas, o que faz com que a clínica apare- ça de forma fortemente entrelaçada à teoria. Entretanto, tal entrelaçamento parece especialmente importante quando pensamos a clínica dos pacientes-limite, pois se trata de uma clínica que nos faz repensar a técnica clássica e constantemente nos desaloja do conforto de nossas poltronas, solicitando não apenas um tratamento face a face, mas a construção de um “pensamento clínico”, tal como definido por Green.

Pensamento clínico que se desenrola a partir do enquadre interno do analista, cons- tituído por sua análise pessoal, suas percepções contratransferenciais, sua capaci- dade reflexiva (espelhamento), sua alteridade radical (limite para a indiferenciação), além de sua capacidade de simbolização (imaginação e figuração), em que as teorias entram como parte do caldo; para nos posicionarmos “a partir de uma presença im- plicada e reservada, capaz de transformar os vazios em ausências” (cf. Figueiredo, 2000).

A densidade metapsicológica refirida poderia constranger o leitor desavisado que se debruce sobre a leitura de apenas um dos textos do livro. Evidentemente, os diferentes capítulos, escritos por autores distintos, tem cada um sua própria estru- tura, um conjunto de ideias e referências Contudo, estes textos formam um conjun- to interessante, pois a leitura de um esclarece pontos da leitura de outro, arejando tal densidade metapsicológica que certamente poderá ser observada. Dessa forma, passando agora a apresentar cada capítulo, indicamos alguns pontos nos quais os textos conversam entre si. Para além de vinhetas que podem ser inspiradoras para uma reflexão acerca de sua própria prática clínica, os textos apresentam importantes instrumentos metapsicológicos para a construção de um pensamento clínico próprio que exige ajustes constantes, sobretudo quando se dispõe a trabalhar em zonas de fronteira, onde os limites do psiquismo estão sendo estruturados.

O capítulo Os Pacientes Borderline e o Legado de Freud (de Luis Cláudio Figueiredo) destaca de forma clara e precisa algumas das aberturas que Freud nos deixa para os desenvolvimentos metapsicológicos necessários à clínica dos pacien- tes-limite.

O capítulo Escutando o não dito: limites ou possibilidades da clínica psi- canalítica? (escrito em parceria pelas professoras Perla Klautau, Issa Damous e Sara Kislanov) indaga “como o analista pode acessar conteúdos inconscientes não representados?”; apresentando então vinhetas clínicas nas quais o desinvestimento materno deixa marcas não representadas no psiquismo que se manifestam em atos.

Examinam, então, como Freud constrói sua teoria da representação, pois “transtor- nos na esfera da simbolização se manifestam no empobrecimento do discurso que irrompe na clínica, no bloqueio das associações e nas inibições fantasmáticas...”

exigindo “esforços de imaginação” analítica em que o analista empresta seu aparelho mental, o que também é ilustrado por uma vinheta clínica. As autoras refletem, por fim, sobre “a contratransferência como instrumento para a compreensão do que é co- municado fora do registro verbal” para sustentar a ideia de uma potência elaborativa do ato, quando compreendido como parte de uma narrativa.

O capítulo As transformações da tópica na clínica dos pacientes-limite (es- crito por mim) também aborda as dificuldades clínicas relacionadas às falhas no pla- no reprensentacional; contudo, a vinheta clínica nos leva a refletir sobre falhas que resultam num transbordamento no corpo através do estabelcimento de uma doença psicossomática. Relaciona tal transbordamento a falhas na constituição dos limites do psiquismo, e tais limites são pensados a partir dos conceitos de duplo-limite e es- trutura enquadrante de Green e de Eu-pele de Anzieu, que são apresentados ao lon- go do texto, com o objetivo de ilustrar como podem ocorrer transformações na tópica eu/não-eu ao longo de um processo analítico. A formação dos limites do psiquismo e da capacidade de reprentação são pensadas a partir da “experiência de satisfação”

trazendo, nesse sentido um aspecto complementar à discussão acerca da repre- sentação, presente no capítulo 2. Entretanto, também é apresentado o que Green denomina de “posição fóbica central” como uma forma de explicar como o paciente- limite desconstrói os significados que o analista procura costurar na sessão. A vinhe- ta clínica também nos permite ilustrar as interpretações em ato, aspecto importante do manejo desses pacientes diante da tendência à desconstrução dos significados.

(7)

14

SériE Prática cLínicaLuís Claudio Figueiredo, Camila Junqueira e cols.

15

Atendimento Psicanalítico de PACIENTES-LIMITE

Algumas ideias de Anzieu, que são apenas mencionadas para discussão da vinheta clínica, serão esmiuçadas no texto que segue.

O capítulo Torções do Eu: contribuições sob a perspectiva da análise da estrutura continente do Eu (de autoria de Beatriz Chacur Mano) apresenta a ques- tão do limite como um dos aspectos da estrutura e da função continente do Eu.

Através da vinheta clínica, a autora mostra como essa estrutura do Eu pode torcer- se, comprometendo o bem-estar narcísico e criando sintomas que paralisam o viver criativo; bem como pode se “destorcer” no processo de análise, a partir da vivência da torção na relação transferência-contratransferência. Para tanto, a autora apresen- ta com rigor as construções de alguns conceitos de Anzieu, tais como o de Eu-pele (espaço continente que implica as primeiras diferenciações bebê/mãe, eu/não-eu), fronteiras do Eu e torções do Eu. O tema da representação, que aparece nos textos anteriores como barreira de contato e paraexcitação, será tangenciado por esse ca- pítulo quando a autora aborda o Eu como resultado de um processo que tem suas raízes na experiência sensorial e como exercendo a função de interface entre o in- terno e o externo.

O capítulo O enquadramento analítico como espaço de jogo (escrito em par- ceria por Bianca Bergamo Savietto e pelo Professor Octavio Souza) introduz o “mo- delo do jogo” proposto por Roussillon como um recurso técnico para compreensão da relação transferencial e de seus desdobramentos no processo analítico, especial- mente útil para os casos-limite. Para tanto, abordando o “modelo do sonho” calcado no funcionamento neurótico e o modelo do ato proposto por Green para os pacientes- limite. Ao abordar o “modelo do ato”, o texto faz referência ao ato como descarga da moção pulsional que não pôde ser representada, tema abordado nos capítulos 2 e 3. A respeito do modelo do ato afirmam: “está em jogo uma passagem da análise do conteúdo (a representação) à análise do continente (a estrutura do Eu, os mecanis- mos de defesa)...”, que foi objeto de estudo também do capítulo 4. A partir da vinheta clínica é possível observar como os autores leem as mensagens que são atuadas pela paciente, bem como a analista exerce sua função continente para aquilo que

transborda em ato. Além disso, a vinheta clínica nos dá acesso a uma interessante reflexão dos movimentos transferenciais da paciente à luz da modelo do jogo.

O capítulo A (inter)mediação analítica das realidades (de autoria de Maria Manuela A. Moreno) propõe a ideia de “mediação encarnada” para lidar com a recusa da realidade (desrealização), defesa comum em pacientes-limite. Tal defesa impede o luto implicado no trauma vivido e configura uma cristalização do tempo. Ao abordar a questão das defesas primárias e da gênese da estrutura do Eu, a autora discorre sobre a questão da elaboração da ausência como condição do surgimento das re- presentações internas dos objetos e sobre a importância desse processo para o es- tabelecimento dos limites do psiquismo, diferenciações dentro/fora, eu/não-eu, bem como sobre as implicações para a construção de relações simbólicas, tema abordado sob diferentes ângulos nos capítulos anteriores. A autora também aponta que tais questões têm repercussões na tópica, corroborando com as discussões realizadas em especial nos capítulos 3 e 4. A vinheta clínica permitiu à autora apresentar sua estratégia clínica baseada na construção de intermediações e figurações, “banhando a realidade em uma espécie de ‘líquido amniótico’ que permite as ligações psíquicas que estavam impedidas diante da reedição do trauma...”.

Fechando com esse precioso exemplo clínico, que inclui alguns diálogos entre analista e paciente – dando vida a essa ilustração –, esperamos que este livro com- posto por instrumentos clínicos e teóricos possa auxiliar o leitor nas agruras, surpre- sas e encantos de sua própria clínica com pacientes-limite.

Referências

Documentos relacionados

de profissionais de nível médio que se interessam por se apropriar desta função, confor- me suas inserções institucionais, bem como de outros profissionais que não necessaria- mente

Isabel Cristina Gomes Professora Titular do Instituto de Psicologia da USP (IP-USP) Coordenadora da Série Prática Clínica.. Apresentação da Série

O CENTRO UNIVERSITÁRIO CHRISTUS – UNICHRISTUS, por sua Comissão de Processo Seletivo – CPS própria, para conhecimento dos interessados, torna públicas as condições

Se devemos reivindicar uma se- paração radical entre a doença do médico, objetivada pelo médico e a do doente, compreendida como uma clínica da singularidade, para que possamos

Câmara dos Santos.. A pesquisa deste casal é divulgada no mundo a partir da publicação do primeiro artigo que tratava da teoria pelo Van Hiele na França, pois até então a teoria

rh.fmb@unesp.br, no prazo de 03 (três) dias úteis, contados da data da publicação a que se refere o item anterior, recon- sideração quanto ao indeferimento de sua

Evidentemente, para que isso seja feito, devem ser levadas em conta também as análises de estilo de montagem e de decupagem do cinema alemão naquele momento, pois, como

As duas edições da Segunda Aritmética propõem a construção do sistema decimal pelo método de ensino intuitivo e a sistematização proposta, pelos autores, poderia ser