• Nenhum resultado encontrado

LÓGICA ESPACIAL DO TURISMO, UMA TIPOLOGIA PARA DIALOGAR COM A DIVERSIDADE

N/A
N/A
Protected

Academic year: 2021

Share "LÓGICA ESPACIAL DO TURISMO, UMA TIPOLOGIA PARA DIALOGAR COM A DIVERSIDADE"

Copied!
1
0
0

Texto

(1)

Anais do Seminário da ANPTUR 2017 LÓGICA ESPACIAL DO TURISMO, UMA TIPOLOGIA PARA DIALOGAR COM A DIVERSIDADE

Maurício Ragagnin Pimentel, Antonio Carlos Castrogiovanni

Professor do Curso de Turismo da Universidade Federal do Rio Grande (FURG), doutorando e mestre em Geografia pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS), bacharel em Turismo pela Pontíficia Universidade Católica do Rio Grande do Sul (PUCRS) Professor do PPG em Geografia da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS), Doutor em Comunicação Social pela Pontíficia Universidade Católica do Rio Grande do Sul (PUCRS) e Mestre em Educação pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS)

A busca pela compreensão da lógica espacial do turismo tem sido objeto de esforços da Geografia há mais de meio século. Embora muitos avanços tenham sido realizados, boa parte das definições de espaço turístico o consideram de modo homogêneo, sem atentar para a diversidade de situações e dinâmicas espaciais produzidas pelo turismo. Um grupo de pesquisadores constituído entre 1990 e 2000 coordenado por Rémy Knafou na Universidade Paris 7 - Denis Diderot denominado "Mobilités, Itinéraires, Tourismes", estudou história de constituição do turismo enquanto sistema global e a partir disso apresentou uma proposta de tipologia de lugares turísticos. A partir de seis critérios chega-se à existência de oito tipos de espaço turístico: sítio turístico, enclave turístico, estação turística, estação com funções urbanas, cidade estação, cidade turistificada, cidade com função turística e cidade paradouro.

Consideramos essa tipologia um substrato importante para uma futura agenda de pesquisas que vise à compreensão da diversidade espacial do turismo no Brasil. Isso porque, ao contrário de tipologias calcadas no meio ou segmentos de mercado, essa parte da relação do turismo com os lugares, permitindo perceber o que há de comum em locais que comportam práticas turísticas diversas.

Outro ponto positivo desta abordagem é considerar que os lugares não são turísticos do mesmo modo, e que cada uma dessas espécies de espaço possui dinâmicas particulares. Ao considerar os mais de 200 anos de existência do sistema turismo essa tipologia capta as trajetórias de emergência e de transformação em que esses tipos espaciais estão inscritos. A proposta deste resumo é descrever e exemplificar as peculiaridades de cada um desses oito tipos de espaço turístico.

Palavras-chave: Geografia; Turismo; Équipe MIT; tipologia espacial

Referências: CORBIN, A. (1990). Territoires du vide: l'Occident et le désir du rivage (1750-1840). Paris: Flammarion. DUHAMEL, P.

(2003). Les lieux touristiques. In: M. STOCK, Le Tourisme: acteurs, lieux et enjeux (pp. 33-82). Paris: Belin. ÉQUIPE MIT. (2005).

Tourismes 2: moments de lieux. Paris: Belin. ÉQUIPE MIT. (2008). Tourisme 1: Lieux Communs. Paris: Belin. ÉQUIPE MIT. (2011).

Tourisme 3: révolution durable. Paris: Belin. KNAFOU, R., & STOCK, M. (2013). Tourisme. In: P. LÉVY, & M. LUSSAULT, Dicctionaire de la Géographie. Paris: Belin. PEARCE, D. (1987). Tourism Today: a geographical analisys. STOCK, M. (2003). Le Tourisme. In: M.

STOCK, Le Tourisme. Paris: Belin. URRY, J. (2001). O Olhar do Turista. São Paulo: SENAC. VIOLIER, P. (2009). Proposition pour un modèle d'analyse de la dynamique des lieus touristiques. In: P. VIOLIER, & J. LEMASSON, Destinations et territoires: Coprésence à l'oevre. Québéc: Presses de l'Université du Québec.

Referências

Documentos relacionados

O resultado da análise estrutural mostrou uma direção preferencial para ENE nas fraturas (juntas) levantadas no lajedo como um todo, para superfície em torno da caverna e para

Contrastando com essa caverna, as do município de Manoel Viana (Kid Bairro e Rincão dos Pintos) localizam-se em uma área de entorno com uma mancha de

Para alcançar a meta mensal de 750m de desenvolvimento o equipamento dotado com lança para o furo de 3,7m e sem o sistema de gerenciamento da perfuração demostrou um

Tese apresentada como requisito parcial para obtenção do título de Doutor pelo Programa de Pós-graduação em Direito da PUC-Rio.. Aprovada pela Comissão Examinadora abaixo

Este processo: a morte celular programada é responsável pela renovação celular ao longo da vida e dele depende a harmonia do conjunto, a manutenção do número

Jesus Cristo é puro e justo, real e divino, e isso mostra como Ele sendo homem pôde ser o nosso resgate, a Porta para nós entrarmos na presença de Deus no

Revisão das classificações dos requisitos de Trajetória (dois não funcionais foram reclassificados como funcionais e seus textos foram revisados) e dos requisitos de Comunicação

Angela Teberga de Paula - Bacharel em Turismo pela Universidade Federal de São Carlos (UFSCar), Mestre em Turismo pela Universidade de Brasília (UnB) e Doutoranda em Turismo