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A verba sempre escassa ou inexistente me~mo, é

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Academic year: 2018

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Ory Terezinha Lisbâa MUller

cnn

021.8

CDU 021.8

35 hábito Biblioteca caçio - FESC/UDESC.

Bibliotecária da

RESUMO: Pnognama pana

a

i~

pla~~acão

de

~envico~

de

coopenacão

da~ B~

blio~eca~ Goven~ame~

~ai~

pana cnian

o~

~envico~

de

aqui~icão

pla~i6icada, ca~ãlogo

cole~ivo

e

padno~izan o~ ~envico~ ~ec~ico~

com

a

6i~alidade

de

acelenan

o

pnoce~~o

de

~na~~6enê~cia

da

i~6onmacão

de

60nma

mai~ e6icie~~e

e

n~

cio~al.

da Secretaria da Fazenda/SC.

Não temos, é certo, por tradiçio cultural, o PROGRAMA PARA A IMPLANTAÇÃO DE SERVIÇOS DE COOPERAÇÃO DAS BIBLIOTECAS GOVERNAMENTAIS

Professora do Curso de Biblio teconomia da Faculdade de Edu

de freqUentar bibliotecas; é por tradiçio, ainda, que

nos baseamos apenas em nossas experiências, consegui das através de duras penas e em experiências alheias para ampliar nossos conhecimentos.

Isto se confirma, tendo em vista o alto índice de

~

nalfabetismo no Brasil e o despreparo técnico-

cult~

ra1 da maioria dos graduados que deixam as

Universid~

des demonstrando claramente a ausência de uma estrutu 1. INTRODUÇÃO

Cad. BibUotecon., Recife (6) : 35-42, jun. 1983

(2)

muito espinhosa e a cada dia que passa vem se tornando cada vez mais difícil.

va nao atinge a essas bibliotecas governamentais que se crescem, é apenas de forma quantitativa, não em te~

se 37 uma nas tare qual esfor produti margin~ satisfa em para bibliotecá participação continentais massificar ou

trutura administrativa, o bibliotecário se ve na escolha do sistema a ser usado e se lança fas isoladas, rotinas desordenadas e de baixa

lizado em sua profissão. A maioria desses

rocrática que lhes nega principalmente a do poder decisório.

o

bibliotecário então continua seu trabalho com

rios possuem um dinamismo inerente a sua personalidade e grandes idéias individuais que nunca chegam a ser s~

madas e suas iniciativas são castradas pela máquina bu mos quantitativo com aquisição previamente selecionada e estudada, mas através de compras esporádicas, aleató rias ou doações inúteis.

O bibliotecário recém saído de uma escola onde a maior ênfase

é

dada ao processamento técnico, fica oscilando

vidade, trabalhando sem metas ou objetivos definidos. Neste clima, onde campeia a ausência total de uma es

A

verba sempre escassa ou inexistente me~mo, é qma barreira que limita qualquer iniciativa para um '''proj~

tinho", por mais simples e humilde que ele seja. Ao pessoal auxiliar, que sem conhecimento do bibliotecá _ rio

é

colocado à disposição na biblioteca, nunca é questionada sua habilidade, competência ou interesse,

CO e sacrifício esperando uma solução imediata que nu~

ca chega e vai fatalmente se acomodando às condições atuais deixando uma imagem negativa do seu desempenho' profissional.

g

mister que se comece a pensar em conjunto

conseguir um bem maior, um bem comum. Idéias, atos e soluções isoladas irão se atrofiar e se arrastar cape~

gando anos a fio, sem um resultado palpável e tório.

No entarito, em um país de dimensões tão

com cultura, recursos, usos e costumes tão distintos é

Cad. Bibliotecon., Recife (6) : 35-42, jun. 1983 quase impossível querer uniformizar quer tipo de instituição.

Mas, atualmente vêem se assistindo à construção de "Babel" de "arranjos" nos processamentos técnicos sem mar leis tarefa locupl~ fracionan paralelame~ superior e administrati

35-42, jun. 1983 implantação qessa mecânica

programações, métodos de organização

Cad. Bibliotecon., Recife (6)

suas decisões e não se perder neste

36

essas que servem de comporta, represando ou

o

avanço da tecnologia e a avalanche de leis,

que vão enchendo estantes em salas esparsas e tando locais inadequados.

g assim que surgiram e continuam surgindo as bibliote-cas governamentais apenas resultantes do acúmulo de do do direitos e deveres, normalizando permissões, as quais inundam desde uma secretaria até um Estado, f~

zem com que os governantes vivam freqUentemente em bus ca de constantes atualizações.

ra de base.

E é necessário que haja uma mudança integral nos curri culos de Biblioteconomia adaptando-as ao mercado de trabalho e às necessidades de cada região.

Essa melhoria do ensino possibilitará ao bibliotecário se elevar, não só tecnicamente como culturalmente p~

de informações, os governos procuram soluções criando assessorias, órgãos de apoio, etc ... , todos com o obj~

tivo de auxiliar com a informação correta e no momento preciso.

As necessidades de cada governante, administrador, s~ cretário, etc ... , variam de acordo com as suas atribui ções e se mesclam com as leis emanadas do poder legis-lativo para todo o território nacional~ Dessas chefias e órgãos de apoio, vão surgindo livros e documentos dendo, dessa maneira, conseguir se manter

te equiparado a qualquer técnico de nível conseguir as reivindicações necessárias. Sabemos muito bem que governar sempre foi uma

cumentos e continuam a sobreviver estaticamente, qualquer planejamento ou orientação adequadas. Para ilibar

Planejamento, enfim, toda a

I

~I

I III

III

II1 I

~I

~I

lill

III

(3)

cursos".

e/

)

.

técni

( a nível nacional a nível estadual

35-42, jun. 1983

através de Decreto) um Centro de Informa

e bibliotecas afins

Incentivar a uniformização dos serviços

publicações oficiais

tadual

tal Criar çao.

- Manter intercâmbio Com todas as bibliotecas 2.1- GERAL

ou Centros de Documentação da área governamen _ - Promover o desenvolvimento das bibliotecas g~

vernamentais do interior do Estado ( a nível es - Publicar bibliografias das publicações oficiais

( a nível estadual) cos ( a nível nacional)

- Ser depositário legal ( através de Decreto) das Criar o serviço de aquisição planificada ( a ní vel estadual )

- Organizar e manter atualizado o catálogo coleti vo ( a nível nacional)

2.2- ESPECíFICOS

das nossas bibliotecas governamentais, elas deveriam se submeter a um planejamento integrado que fizesse parte do planejamento econômico do País, e assim, inseridos neste contexto é que o planejamento bibliotecário poderá adqui rir bases de apoio de que precisa para ser, não só efi caz, mas eficiente.

A conscientização das autotidades, sua compreensao e apoio seria o primeiro requisito básico. A formulação e execução de uma política de ação seria o primeiro passo para atingir a meta visada, pois dessa maneira a estrada ficará bem mais fácil de ser trilhada se houver um progr~ ma comum.

2. OBJETIVOS

Cad. Bibliotecon., Recife (6)

g~

Ama

35- 42, j un. 1983 a formação do importante quaE. a semelhança Cad. Bibliotecon., Recife (6)

Citando a transcrição que Nylma Theresa de Salles rante fez do " Metas e Bases para ação do Governo " vol. 1, pág. 119, que diz: " evitar que continue a veri-ficar-se no País, a utilização pouco disciplinada e con comitante de sistemas, padrões e normas técnicas das mais diferentes origens, COm evidente desperdício de re

Bibliotecas, tanto do governo corno de economia mista privadas ou particulares. A padronização e uniformização tão sonhada, para permitir e facilitar o intercâmbio, longe está de acontecer.

Urna solução que se descortina, a exemplo de outras areas de atuação corno a Rede Nacional de Bibliotecas do MEC INL, Rede de Bibliotecas da Amazonia - REBAM, Biblioteca Regional de Medicina - BIREME, Rede de Bibliotecas da EMBRAPA, Centro Nacional de Informação e Transportes GEIPOT, Processamento de Dados do Senado - PRODASEN, e muitas outras que já alcançaram um desenvolvimento raci~ nal e objetivo, seria a implantação de redes ou sistemas na área governamental.

A Portaria do MEC/GM-764/l97l, publicada no DU 21.12.71, determina:

" é obrigatório o registro no Instituto Nacional do Livro de todas as bibliotecas oficiais, semi-oficiais públicas, escolares ou especializadas .. " questiona-se quantas bibliotecas da área governamental estarão regis-tradas?

E a constante pressão para a redução de custos é o apelo sistemático dos governos no sentido de que esses recuE sos da União, dos Estados e Municípios precisam ser a proveitados.

A informação ê paça fundamental para a tomada de deci sões em todos os escalões da vida administrativa e econô mica, assim sendo, ela é imprescindível para a área vernamental.

38

(4)

4. CENTRO DE INFORMAÇÃO - recursos materiais

tido o material solicitado

41 e estadual uma amplo, do que conscientização, Sabemos de antemão, que, antes de vermos realizado e~

te programa, tropeçaremos em sérios obstáculos, anu -lando, talvez, grande parte do nosso entusiasmo. O caminho a percorrer será longo, mas pretendemos s~

guir por um atalho e chegar, a curto ou a médio pra -zo, com o desejado trabalho cooperativo, racionaliza~

do o emprego dos recursos e o esforço dos biblioéecá-rios.

A longo prazo, pretendemos a realização de um mila gre. Um milagre para um problema antigo e que vem se agravando gradativamente.

A solução que apresentamos não é nova e vem sendo us~

da de formas diversas em locais diversos e com suces-CONCLUSÕES

4.2- ATRIBUIÇÕES DO CONSELHO COORDENADOR - Elaborar um Manual de Serviço - Comparecer às reuniões

- Proceder a seleção do material solicitado - Proceder a aquisição de acordo com os recursos

financeiros de cada Instituição.

soo

Faz-se mister, porém, que se planeje com urgência um sistema com vistas à maximização na utilização de re cursos e experiências.

Não estamos querendo propor leis, nem tentar ensinar' governantes a governar, apenas, vendo energias e mat~

rias sendo desperdiçadas, propomos a catalização des-sas energias, sugerindo idéias para o aproveitamento' de mecanismos hábeis para que se consubstanciem em uma política geral para as bibliotecas da área gover-namental.

i imprescindível que a FEBAB, através de suas Associa ções, Começe uma campanha cerrada de

junto aos governos da esfera federal orientação, uma informação em sentido

5.

Cad. Bibliotecon., Recife (6) : 35-42, jun. 1983 su

respe~

35-42, jun. 1983 toda a legislação estadual

toda a legislação federal.

Cad. Bibliotecon., Recife (6)

Divulgar as informações pertinentes as tivas bibliotecas

- Proporcionar informações de onde poderá ser ob

- Processar - Processar

O Centro de Informação deverá funcionar como órgão

- Receber e processar as publicações oficiais - Formar e manter o catálogo coletivo atualizado - Publicar o catálogo coletivo

- Publicar as bibliografias das publicações ofi ciais

bordinado a uma Secretaria e sua instalação poderá ser em local independente ou de início acoplada a um bi blioteca governamental.

Essa biblioteca deverá ser escolhida dentre as que me lhores condições apresentarem, quanto:

- localização mais central - espaço físico maior - recursos financeiros

- pessoal especializado.

O Centro de Informação tem como finalidade reunir o e~

forço dos bibliotecários e os recursos já existentes das bibliotecas governamentais e promover seu desenvol vimento e eficiência, através de um trabalho integra _ do, visando maior economia e evitando duplicidade de~

necessária. Este Centro de Informação terá uma equipe de trabalho e será regido por um conselho formado p~

los bibliotecários das Secretarias do Estado. 4.1- ATRIBUIÇÕES DA EQUIPE

3. INSTALAÇÃO

(5)

6. ABSTRACT

7. REFERtNCIA

BIBLIOGRÃFICA

35-42, jun. 1983 Cad. Bib liotecon., Recife (6)

42

seja uma biblioteca e o reconhecimento dos serviços do bibliotecário.

Costumamos acusar os nossos dirigentes da ausência de apoio e oportunidade às nossas bibliotecas e no entanto não apresentamos os consideráveis valores da informação mostrando assim que ela, a informação, é matéria prima

indispensável no ato de governar.

The present work is a proposal in national level about cooperative serviçes of governamental libraries.

3. MAGRISSO,

Ma~~a Ot~nda

Cozza.

Ant~p~oj~to do~ S~~v~co~

de

Qoop~~acão da~ b~bf~ot~Qa~ ag~IQota~

do

R~o G~an­

d~

do Sul.

R. B~bt~ot~Qon. B~a~If~a, 5 (1):513-38

1977.

4. MIRANVA,

Antôn~o. B~bf~ot~Qa~ un~v~~~~tá~~a~

no

B~a~~f;

~~6f~xo~ ~ob~~

a

p~obfemát~Qa.

In: SEMINÃRIO NACIO

-NAL VE BIBLIOTECAS UNIVERSITÃRIAS,

1, N~t~~õ~-RJ

23-29 junho

1978. B~a~a~a,

CAPES/VAU/MEC,1978,36p.

1.

AMARANTE,

Nyfma

Th~~~~a d~ Saff~~ V~ffo~o. P~og~ama

~~QO

da

Q~~acão

da

~ed~

(PBCR) de

B~bf~ot~Qa~

do

M~ n~~t~~~o

da Fazenda

(BMF~).

R.

E~Q. B~bf~oteQon. B~a

~a~a> 2(1):465-92,

jan/jun.f977.

2. CALVACANTI,

Ma~~a da~ Neve~ N~ede~aue~ Tava~e~. S~~tema

d~ ~n6o~macõe~ Q~entI6~Qa:

uma

expe~~ênQ~a

da

SeQ~~­

ta~~a

de

E~tado d~

Saúde do

R~o

de

Jane~~o.

R.

B~

Referências

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