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CONSULTAS DE ENFERMAGEM NOS CUIDADOS DE SAÚDE PRIMÁRIOS

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ISBN 978-989-752-689-3 www .lidel.pt 9 789897 526893 Lidel Enfermagem

CONSULTAS

DE ENFERMAGEM

NOS CUIDADOS

DE SAÚDE PRIMÁRIOS

CONSULTAS

DE ENFERMAGEM

NOS CUIDADOS

DE SAÚDE PRIMÁRIOS

Guia de Decisão Clínica

Direção da coleção:

Manuela Néné / Carlos Sequeira

Pedro Melo

Pedro Melo

CONSULTAS

DE ENFERMAGEM

NOS CUIDADOS

DE SAÚDE PRIMÁRIOS

Pedro Melo

Consultas de Enfermagem nos Cuidados de Saúde Primários é um manual de Enfermagem de cuidados gerais para o desenvolvimento de consultas ao longo do ciclo de vida. O seu conteúdo permite a qualquer enfermeiro iden-tificar o processo de realização de uma consulta de Enfermagem de sucesso e descrever o processo de decisão clínica em Enfermagem de cuidados gerais nos Cuidados de Saúde Primários, nos diferentes programas de saúde e contextos assistenciais de Enfermagem. Além disso, permite compreender a importância da referenciação para as áreas de especialização em Enferma-gem, no contexto das diferentes fases do ciclo de vida. Resulta da experiência profissional do autor, alicerçada nas evidências que tem sistematizado como investigador e professor.

Trata-se de um livro imprescindível para qualquer enfermeiro que queira desenvolver consultas de Enfermagem com sucesso. Útil para estudantes da licenciatura em Enfermagem e também para enfermeiros e estudantes de especialidade que queiram ter consigo as bases da consulta e da decisão clínica em Enfermagem.

Doutor em Enfermagem, autor do Modelo de Avaliação, Intervenção e Empoderamen-to Comunitário (MAIEC) e secretário-geral da Sociedade Portuguesa de Enfermagem de Saúde Familiar. Atualmente, é professor auxiliar da Universidade Católica Portu-guesa (Escola de Enfermagem, Porto).

É investigador do Centro de Investigação Interdisciplinar em Saúde (CIIS) da Universidade Católica Portuguesa, no contexto da Enfermagem de Saúde Comu-nitária e de Saúde Pública, e do Centro de Investigação em Tecnologias e Serviços de Saúde (CINTESIS), no contexto da Enfermagem de Saúde Familiar.

Tem experiência profissional quer como enfermeiro de Família quer como enfermeiro de Saúde Escolar e de Saúde Pública.

A História e o Desenvolvimento dos Cuidados de Saúde Primários em Portugal Consulta de Enfermagem – Processo para os Ganhos em Saúde e para o Valor da Profissão

Vacinação e Processo de Enfermagem Consulta de Enfermagem no âmbito da Saúde Sexual, da Saúde Reprodutiva e do Planeamento Familiar

Consulta de Enfermagem de Saúde Preconcecional e de Saúde Materna Consulta de Enfermagem de Puerpério, de Saúde Infantil e de Saúde Juvenil Consulta de Enfermagem de Saúde do Adulto, de Saúde do Idoso e Gestão da Doença Crónica

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Índice

www.lidel.pt

"O autor orienta os leitores para um olhar estruturado para a consulta como estratégia de aplicação do processo de Enfermagem, ilustrando, de modo prático, o raciocínio clí-nico e a atuação do enfermeiro nos contextos dos diferentes programas de saúde"

Olívia Matos, in Prefácio

CONSUL

TA

S DE ENFERMA

GEM NOS CUID

ADOS DE SAÚDE PRIMÁRIOS

Ped ro M elo 11mm 14,5cm x 21cm 14,5cm x 21cm 8 cm

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para

melhor cuidar

8 cm C M Y CM MY CY CMY K

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Pedro Melo

Consultas de Enfermagem

nos Cuidados

de Saúde Primários

Guia de Decisão Clínica

Lidel – Edições Técnicas, Lda www.lidel.pt

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EdiçãoE distribuição

Lidel – Edições Técnicas, Lda.

Rua D. Estefânia, 183, r/c Dto. – 1049-057 Lisboa Tel: +351 213 511 448

lidel@lidel.pt

Projetos de edição: editoriais@lidel.pt www.lidel.pt

Livraria

Av. Praia da Vitória, 14A – 1000-247 Lisboa Tel.: +351 213 541 418

livraria@lidel.pt

Copyright © 2021, Lidel – Edições Técnicas, Lda. ISBN edição impressa: 978-989-752-689-3 1.ª edição impressa: setembro de 2021 Paginação: Mónica Gonçalves

Impressão e acabamento: Cafilesa – Soluções Gráficas, Lda. – Venda do Pinheiro Dep. Legal n.º 488686/21

Capa: José Manuel Reis

Imagem da capa: Bela Mestre, sem título (técnica mista s/ tela, 80 x 100) Direção da coleção: Manuela Néné e Carlos Sequeira

Todos os nossos livros passam por um rigoroso controlo de qualidade, no entanto aconselhamos a consulta periódica do nosso site (www.lidel.pt) para fazer o download de eventuais correções.

Não nos responsabilizamos por desatualizações das hiperligações presentes nesta obra, que foram verificadas à data de publicação da mesma.

Os nomes comerciais referenciados neste livro têm patente registada.

Reservados todos os direitos. Esta publicação não pode ser reproduzida, nem transmitida, no todo ou em parte, por qualquer processo eletrónico, mecânico, fotocópia, digitalização, gravação, sistema de armazenamento e disponibilização de informação, sítio Web, blogue ou outros, sem prévia autorização escrita da Editora, exceto o permitido pelo CDADC, em termos de cópia privada pela AGECOP – Associação para a Gestão, através do pagamento das respetivas taxas.

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© LIDEL – E d iç õ Es T éc n ic as

ÍnDICE

Autor ... XIII Prefácio ... XV Olívia Matos

Nota Introdutória ... XVII Siglas e Acrónimos ... XIX

1. A História e o Desenvolvimento dos Cuidados de Saúde Primários em

Portugal ... 1

1.1 Introdução ... 1

1.2 Unidades de Saúde Familiar... 6

1.2.1 O que são as Unidades de Saúde Familiar Modelo A, Modelo B e Modelo C? ... 6

1.3 Unidades de Cuidados de Saúde Personalizados ... 7

1.4 Unidades de Cuidados na Comunidade... 7

1.5 Unidades de Recursos Assistenciais Partilhados... 8

1.6 Unidades de Saúde Pública ... 8

2. Consulta de Enfermagem – Processo para os Ganhos em Saúde e para o Valor da Profissão ... 13

2.1 Introdução ... 13

2.2 O que é uma consulta de Enfermagem? ... 13

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X Consultas de Enfermagem nos Cuidados de Saúde Primários

2.3.1 Plano prévio ... 19

2.3.2 Introdução ... 23

2.3.3 Atividade de diagnóstico e diagnóstico ... 25

2.3.4 Intervenções... 26

2.3.5 Avaliação de resultados/Negociação ... 27

Anexo – Plano de consulta de Enfermagem ... 30

3. Vacinação e Processo de Enfermagem ... 33

3.1 Introdução ... 33

3.2 Vacinação em Portugal ... 35

3.3 Fenómeno da hesitação vacinal ... 37

3.4 Processo de Enfermagem e vacinação ... 39

4. Consulta de Enfermagem no âmbito da Saúde Sexual, da Saúde Reprodutiva e do Planeamento Familiar ... 45

4.1 Introdução ... 45

4.2 O processo de Enfermagem e a Saúde Reprodutiva e Planeamento Familiar ... 50

5. Consulta de Enfermagem de Saúde Preconcecional e de Saúde Materna ... 65

5.1 Introdução ... 65

5.2 Consulta de Enfermagem – cuidados preconcecionais ... 66

6. Consulta de Enfermagem de Puerpério, de Saúde Infantil e de Saúde Juvenil ... 81

6.1 Introdução ... 81

6.2 Consulta de Enfermagem de Puerpério, de Saúde infantil e de Saúde Juvenil ... 82

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© LIDEL – E d iç õ Es T éc n ic as Índice XI

7. Consulta de Enfermagem de Saúde do Adulto, de Saúde do Idoso

e Gestão da Doença Crónica ... 99

7.1 Introdução ... 99

7.2 Consulta de Enfermagem de Saúde do Adulto ... 101

7.3 Consulta de Enfermagem de Saúde do Idoso ... 113

7.4 Consulta de Enfermagem e gestão da doença crónica ... 118

7.5 Consulta de Enfermagem para o tratamento de feridas ... 132

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© LIDEL – E d iç õ Es T éc n ic as

Autor

Pedro Melo é doutor em Enfermagem pela Universidade Católica Portuguesa, onde exerce atualmente funções como professor.

Iniciou funções como enfermeiro em 2001 nos Cuidados de Saúde Primários, onde teve a oportunidade de vivenciar as várias reformas que foram acontecendo. Começou por ser enfermeiro de família, especializando-se em 2009 em Enfermagem Comunitária e exercendo funções, primeiro, numa equipa operativa de Saúde Pública e, depois, numa Unidade de Cuidados na Comunidade, onde foi responsável pela gestão e implementação do Programa Nacional de Saúde Escolar.

Tem também experiência na área do internamento em Medicina, tendo exercido funções no Hospital Nossa Senhora do Rosário, no Barreiro, e também nos cuidados em estruturas residenciais para idosos, onde foi enfermeiro e responsável pelos cuidados de saúde entre 2004 e 2007, numa estrutura residencial privada para idosos no concelho de Santa Maria da Feira.

É professor da Universidade Católica Portuguesa desde 2012, coordenando desde 2016 a área de especialização em Enfermagem Comunitária do mestrado em Enfermagem. É investigador do Centro de Investigação Interdisciplinar em Saúde (CIIS), coordenando o projeto MAIEC – A Comunidade como Cliente dos Enfermeiros, desde 2017. É o autor do Modelo de Avaliação, Intervenção e Empoderamento Comunitário (MAIEC), que desenvolveu no seu processo de doutoramento que terminou em 2016.

Na área da Enfermagem de Saúde Familiar, participou no processo de investigação no desenvolvimento do Modelo Dinâmico de Avaliação e Intervenção Familiar (MDAIF) e é investigador-colaborador no projeto MDAIF – Uma Ação Transformativa nos Cuidados de Saúde Primários, sediado no Centro de Investigação em Tecnologias e Serviços de Saúde (CINTESIS). É secretário-geral da Sociedade Portuguesa de Enfermagem de Saúde Familiar.

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XIV Consultas de Enfermagem nos Cuidados de Saúde Primários

É autor de vários artigos nacionais e internacionais, assim como de livros, capítulos de livros e conferências nas áreas de Enfermagem de Saúde Comunitária e de Saúde Pública e Enfermagem de Saúde Familiar.

Para conhecer o curriculum vitae completo do autor, aceda a https://www. cienciavitae.pt/portal/9919-212E-4E46.

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© LIDEL – E d iç õ Es T éc n ic as

PrEfáCIo

É um privilégio prefaciar Consultas de Enfermagem nos Cuidados de Saúde

Primários – Guia de Decisão Clínica, de Pedro Melo. Esta obra, divulgadora e,

consequentemente, promotora do reconhecimento do trabalho desenvolvido pelos enfermeiros Portugueses dos Cuidados de Saúde Primários (CSP), vem preencher uma importante lacuna até agora existente no nosso país.

Com efeito, sendo a consulta um acontecimento central na prática da Enfermagem, fundamentada numa metodologia científica e num corpo de conhecimento próprios, é relevante o seu estudo sistematizado e a difusão do seu suporte teórico, quer entre os estudantes de Enfermagem de todos os níveis quer entre os pares das restantes profissões dos CSP.

O autor orienta os leitores para um olhar estruturado para a consulta como estratégia de aplicação do processo de Enfermagem, ilustrando, de modo prático, o raciocínio clínico e a atuação do enfermeiro nos contextos dos diferentes programas de saúde, tendo como ponto de partida as orientações da Direção -Geral da Saúde para cada um deles e como cenário transversal a abordagem holística do utente, da família e da comunidade, que, desejavelmente, deve nortear todas as intervenções em CSP.

A presente obra não se esgota, porém, na explicação de conceitos e na fun-damentação dos métodos usados para a realização da consulta, detendo -se igual-mente, de modo didático, no planeamento das intervenções e na construção dos diagnósticos de Enfermagem.

Só possuindo um sólido conhecimento das boas práticas e do potencial insubstituível da sua intervenção na promoção de ganhos concretos em saúde poderão os enfermeiros assumir de corpo inteiro o seu papel como membros corresponsáveis na equipa de saúde pela prestação de cuidados, muito particularmente nas áreas da promoção e da vigilância da saúde, da prevenção da doença e da gestão da doença crónica estável.

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XVI Consultas de Enfermagem nos Cuidados de Saúde Primários

A progressiva afirmação do enfermeiro como gestor do processo de cuidados será uma consequência natural da evolução da organização dos CSP em Portugal, à semelhança do que já acontece em vários sistemas de saúde de outros países europeus. Esta obra fornece também um contributo importante à discussão, que cada vez mais se impõe, em torno dessa necessária reformulação conceptual.

Desejo exprimir o meu agradecimento ao Professor Pedro Melo, pela iniciativa desta obra, bem como os meus votos de que a mesma seja um instrumento de grande utilidade formativa e reflexiva para os alunos e os profissionais de Enfermagem a exercer a sua ação de cuidar nos mais variados enquadramentos nos quais hoje se desenham os CSP em Portugal.

Olívia Matos Enfermeira especialista em Enfermagem Comunitária do Agrupamento de Centros de Saúde Almada -Seixal

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© LIDEL – E d iç õ Es T éc n ic as

notA IntroDutórIA

Os Cuidados de Saúde Primários (CSP), desde a Declaração de Alma-Ata, em 1978, foram evoluindo, considerando as premissas da proximidade, da acessibilida-de e do acompanhamento das pessoas ao longo do ciclo acessibilida-de vida.

Portugal é um país onde, desde cedo, os cuidados de proximidade e os CSP se desenvolveram com bastante robustez.

A Enfermagem com uma história robusta no que diz respeito à Saúde Comuni-tária, à Saúde Pública e à Saúde Familiar tem evoluído alicerçada num processo de desenvolvimento científico, com uma investigação cada vez mais aprofundada nes-tas áreas e com o acompanhamento de políticas de saúde e resposnes-tas às necessidades dos cidadãos em cuidados de Enfermagem nos CSP.

Este manual pretende organizar, de forma prática, um conjunto de informações que ajudará os estudantes de Enfermagem e os enfermeiros a compreender a Enfer-magem nos CSP.

Foi desenvolvido no contexto da Unidade Curricular “Enfermagem, Família e

Comunidade” do 3.o ano da licenciatura em Enfermagem da Escola de Enfermagem

do Porto da Universidade Católica Portuguesa e está, por isso, organizado em capítu-los que ajudam os estudantes a gradualmente trilhar os conhecimentos e desenvolver competências de decisão clínica no que respeita aos cuidados gerais de Enfermagem nos CSP.

Os cuidados gerais de Enfermagem nos CSP, sendo muito vastos e que acompa-nham os indivíduos e as famílias ao longo do ciclo de vida e em todos os settings onde vivem (desde o domicílio, às instituições comunitárias, como as estruturas re-sidenciais para idosos, as prisões ou as escolas), exigem uma compreensão da sua integração e intercooperação com os cuidados especializados de Enfermagem, que só podem ser executados por enfermeiros especialistas em diferentes áreas de espe-cialidade.

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XVIII Consultas de Enfermagem nos Cuidados de Saúde Primários

Neste livro procurar-se-á desconstruir e simplificar a compreensão dos cuidados que são prestados pelos enfermeiros de cuidados gerais e a importância da refe-renciação a cuidados especializados. Serão, por isso, abordados os cuidados gerais, explicando também quando se devem orientar/referenciar os clientes para os enfer-meiros especialistas.

No primeiro capítulo, será apresentada a história e o desenvolvimento dos CSP em Portugal, a sua atual organização e a forma como os enfermeiros se integram nesta organização.

No segundo capítulo, será explorada a problemática da consulta de Enfermagem, nomeadamente o processo que permite ter uma consulta de qualidade, como se or-ganiza a decisão clínica em Enfermagem no tempo de consulta e como se valoriza a profissão ao mesmo tempo que se promovem ganhos em saúde para o cliente.

O terceiro capítulo centra-se na vacinação, no fenómeno da hesitação vacinal e no processo de Enfermagem no contexto da vacinação.

No quarto capítulo, começa-se a abordagem do enfermeiro ao longo do ciclo de vida, começando pela consulta de Saúde Sexual, Reprodutiva e Planeamento Fami-liar.

O quinto capítulo é dedicado à consulta de Enfermagem de cuidados gerais no âmbito da Saúde Materna.

Já o sexto capítulo centra-se na consulta de Enfermagem de cuidados gerais no âmbito da Saúde Infantil e Juvenil.

Finalmente, no sétimo capítulo, abordam-se as consultas de Enfermagem no contexto da Saúde do Adulto, da Saúde do Idoso e da Gestão da Doença Crónica. Incluem-se neste capítulo as consultas de Enfermagem para o tratamento de feridas. Este manual vai apresentando conteúdos multimédia que ajudam o leitor a con-solidar a informação nele contida, recomendando-se que explore os respetivos links e os das referências bibliográficas e da legislação.

Todo o livro é resultado de duas décadas de experiência clínica e de investiga-ção nos CSP, sendo apresentadas evidências nacionais e internacionais e também perspetivas que resultam da reflexão sobre os cuidados de Enfermagem por parte do próprio autor.

Que esta viagem pela Enfermagem nos CSP seja potenciadora da sua paixão por esta área, tanto como é para o autor deste livro.

Pedro Melo (autor)

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A História e o Desenvolvimento dos Cuidados de Saúde Primários em Portugal 9 © LIDEL – E d iç õ Es T éc n ic as

A equipa da USP é composta por médicos de saúde pública, enfermeiros de saúde pública ou de saúde comunitária e técnicos de saúde ambiental, integrando ainda, em permanência ou em colaboração temporária, outros profissionais que forem considerados necessários na área da saúde pública.”.

Os enfermeiros especialistas em Enfermagem de Saúde Comunitária e de Saúde Pública têm vindo a demonstrar que são elementos fundamentais, por exemplo, na vigilância epidemiológica dos diagnósticos de Enfermagem, sendo que a Universidade Católica Portuguesa tem sido pioneira na investigação e no desenvolvimento deste domínio de intervenção dos enfermeiros especialistas nesta área (Melo et al., 2020).

Com base no artigo de Melo e colaboradores (2020), apresentamos um esquema global que traduz a organização dos ACES (Figura 1.2).

Unidades funcionais de cuidados de saúde Uma unidade em cada ACES

Cuidados à população e gestão de programas

e projetos

Recursos de cuidados partilhados com todas

as Unidades

Cuidados aos indivíduos e famílias ao longo do ciclo

de vida

Cuidados a grupos e comunidades e pessoas

mais vulneráveis Várias unidades por ACES

UCC UAG Conselho Clínico e da Saúde Conselho da Comunidade Diretor executivo Estruturas de gestão USF/UCSP URAP USP

figura 1.2 – Organização dos CSP em Portugal (adaptado de Melo et al., 2020).

A Figura 1.2 ilustra a organização global dos ACES, que hierarquicamente são geridos por um diretor executivo.

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16 Consultas de Enfermagem nos Cuidados de Saúde Primários

É, portanto, neste contexto que emerge a consulta de Enfermagem. Trata -se do espaço onde o enfermeiro avalia, em colaboração com a “pessoa” que é sua cliente (e pode ser um indivíduo, um grupo, uma família ou mesmo uma comunidade), os diagnósticos associados aos processos desta “pessoa”, prescrevendo e desen-volvendo as intervenções necessárias para promover ganhos em saúde sensíveis aos cuidados de Enfermagem.

2.3 COMO SE DESEnVOlVE uMa COnSulta DE EnfErMaGEM

COM qualiDaDE

Para desenvolver uma consulta de qualidade, o enfermeiro precisa de estar ciente do que vai abordar na consulta. Neste sentido, é muito importante que tenha um processo mental de decisão clínica muito organizado, para que a consulta seja efetivamente uma interação terapêutica, e não uma conversa que poderia ser tida com qualquer outra pessoa ou profissional que não enfermeiro, ou até um momento de simples colheita de dados sociodemográficos ou antropométricos.

Vamos aqui considerar, para organizar o nosso processo de decisão clínica, o pro-cesso sugerido por Figueiredo (2012) e esquematizado na Figura 2.2.

O que avaliar? Foco de atenção e dimensões de diagnóstico Atividade de diagnóstico (critérios) Avaliação Intervenções Diagnóstico

Que resultados? Como avaliar?

O que diagnosticar? O que fazer?

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66 Consultas de Enfermagem nos Cuidados de Saúde Primários

Um resumo do impacto que uma gravidez tem no ciclo de vida da mulher e do casal encontra -se no seguinte vídeo (disponível em https://www.youtube.com/ watch?v=BnyRYInvJPs, consultado a 13/09/2021):

Vamos, então, começar pela consulta de Enfermagem nos cuidados preconce-cionais.

5.2 COnSulta DE EnfErMaGEM – CuiDaDOS PrECOnCECiOnaiS

A norma da DGS referente aos cuidados preconcecionais foi publicada em 2006

(Circular Normativa n.o 2/DSMIA, de 16/01/2006), com atualizações no Programa

Nacional para a Vigilância da Gravidez de Baixo Risco, publicado pela DGS em 2015. Nesta primeira norma, é referido que as mulheres em idade fértil são o principal alvo das consultas preconcecionais. Contudo, é importante reforçar que o casal precisa de ser avaliado como um todo e que mesmo a família tem uma série de questões a preparar antes do nascimento de nova(s) criança(s).

Existem várias questões que precisam de ser avaliadas na consulta preconcecional para garantir a segurança no contexto da decisão do casal.

Desde logo, o planeamento familiar, considerando, pela natureza da consulta, o facto de que o casal quer ter filhos. No Capítulo 4, foi apresentado o resumo mínimo de dados completo para o foco “planeamento familiar” (Tabela 4.5). Neste contexto, na Tabela 5.1 encontra -se o resumo mínimo de dados numa consulta de Enfermagem de Cuidados Gerais no âmbito da preconceção, considerando o foco “planeamento familiar”.

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68 Consultas de Enfermagem nos Cuidados de Saúde Primários

colo do útero há mais de um ano, deve também realizá -lo antes da gravidez. Ainda que a importância de a mãe fazer estas avaliações seja óbvia, no caso das análises sanguíneas, é positivo o pai também ser avaliado.

Neste contexto, a Tabela 5.2 descreve o resumo mínimo de dados para o foco “comportamento de procura de saúde”.

tabela 5.2 – resumo mínimo de dados da decisão clínica no âmbito do foco “comportamento de procura de saúde”

Foco principal: comportamento de procura de saúde

Critérios de diagnóstico: comportamento de procura de saúde comprometido se: ƒ Conhecimento não demonstrado

ou

ƒ Adesão não demonstrada Dimensões de diagnóstico Atividade de diagnóstico Critérios de diagnóstico Diagnósticos possíveis Intervenções Conhecimento Avaliar o conheci­

mento sobre a importância da consulta de Medicina Den­ tária, das análises sanguíneas e do exame citoló­ gico, se necessário Conhecimento não demonstrado se não souber as recomendações para uma futura gravidez segura Conhecimento demonstrado Conhecimento não demonstrado – ƒ Ensinar sobre a importância das consultas, das análises e dos exames a realizar ƒ Providenciar material de leitura Adesão Avaliar a adesão

às consultas, às análises e aos exames recomen­ dados Adesão não demonstrada se não cumprir as recomendações prescritas Adesão demonstrada Adesão não demonstrada – ƒ Promover a ade­ são às consul­ tas, às análises sanguíneas e aos exames ƒ Advogar a importância de realizar as consultas, as análises sanguíneas e os exames

O regime de imunização no contexto da consulta preconcecional, à semelhança de em todas as outras consultas, é um foco de extrema importância. Neste caso em concreto, deve avaliar -se se a mulher tem a vacina contra a rubéola regularizada

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98 Consultas de Enfermagem nos Cuidados de Saúde Primários

tabela 6.10 – resumo mínimo de dados da decisão clínica no âmbito do foco “comportamento

compulsivo”

Foco principal: comportamento compulsivo

Critérios de diagnóstico: comportamento compulsivo presente em grau moderado se teste de dependência da Interneta com score entre 20 e 49, em grau elevado se score entre 50 e 79 e em grau muito elevado se score entre 80 e 100 ou avaliação da dependência do jogo se, de acordo com critérios do SICADb, há evidên­

cia de dependência em grau elevado

Atividade de diagnóstico Diagnósticos possíveis Intervenções Avaliar o comportamento com­

pulsivo:

ƒ Identificararelaçãocom astecnologiasesuainfluência na vida quotidiana

ƒ Avaliar o teste de dependência da Internet

ƒ Avaliar a dependência do jogo de acordo com os critérios do SICAD

Comportamento compulsivo ausente

ƒ Comportamento compulsivo presente em grau moderado ƒ Comportamento compulsivo

presente em grau elevado ƒ Comportamento compulsivo

presente em grau muito elevado

ƒ Advogar a redução do com­ portamento compulsivo (es­ pecificar)

ƒ Advogar as estratégias de redução do comportamento compulsivo(especificar) ƒ Orientar para/Requerer con­

sulta de Psicologia/Enferma­ gem de Saúde Mental e Psiquiátrica

ƒ Orientar para/Requerer servi­ ços da comunidade (grupos de ajuda mútua, por exemplo)

a Para obter mais informações acerca do teste de dependência da Internet, consultar https://www.seguranet.pt/sites/default/

files/teste_de_dependencia_da_internet_0.pdf.

b Para conhecer os critérios do Serviço de Intervenção nos Comportamentos Aditivos e nas Dependências (SICAD), consultar

SICAD (2017) .

Ainda que referenciados a partir da consulta de Saúde Juvenil, estes focos relacionados com o uso de substâncias e o comportamento compulsivo devem ser integrados em todas as consultas ao longo da vida.

Neste capítulo ficam claras a complexidade da consulta de Saúde Infantil e Juvenil e a sua inter -relação com o funcionamento familiar (nomeadamente no contexto dos papéis familiares nos quais se enquadra o papel parental) e a importância da consulta do enfermeiro de família, mas também dos recursos especializados existentes nos CSP e na comunidade, como os enfermeiros especialistas em Enfermagem de Saúde Materna e Obstétrica, em Saúde Infantil e Pediátrica e em Enfermagem de Saúde Mental e Psiquiátrica.

A articulação e a referenciação entre os enfermeiros e outros profissionais de saúde são fundamentais para garantir um acompanhamento seguro da criança/jovem e da família ao longo do ciclo de vida.

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114 Consultas de Enfermagem nos Cuidados de Saúde Primários

Neste sentido, existe em Portugal, desde 2006, um Programa Nacional para a Saúde das Pessoas Idosas (DGS, 2006), que orienta a organização dos cuidados para uma visão multidimensional e ecossistémica da saúde dos idosos.

Esta visão assenta na assunção de que múltiplos setores e dimensões da sociedade concorrem para a qualidade de vida e para a saúde das pessoas idosas, nomeadamente:

ƒ A Segurança Social – deve garantir a proteção de todos os cidadãos idosos

por via do apoio social de que necessitam, quer no apoio aos autocuidados pelos recursos da comunidade financiados por esta estrutura quer no acesso às reformas e aos subsídios que permitam garantir a gestão diária da vida destas pessoas;

ƒ Os serviços de saúde, nomeadamente o SNS – devem garantir a acessibilidade

aos cuidados de saúde e a adaptação dos serviços, quer no que respeita às estruturas físicas, diminuindo barreiras arquitetónicas, quer no que respeita à própria organização dos cuidados, garantindo, por exemplo, cuidados domiciliários para as pessoas idosas que não possam deslocar -se às unidades de saúde;

ƒ A educação – garantindo o acesso das pessoas idosas à sua formação integral e

contínua se assim o desejarem. São bons exemplos as universidades seniores, que permitem às pessoas idosas ter acesso a informação sobre várias matérias, mantendo a motivação para estudar e, ao mesmo tempo, acedendo a contextos de socialização estimuladores;

ƒ A habitação – garantindo casas seguras e acessíveis;

ƒ As novas tecnologias – permitem, entre outros domínios de vida, melhorar

a comunicação com e das pessoas idosas, quer através da Internet quer de dispositivos móveis de alarme e socorro, ou telemóveis com mecanismos de acessibilidade adaptados às pessoas idosas que possam ter maior dificuldade (por exemplo, na visão ou na motricidade fina);

ƒ Os transportes – garantindo a mobilidade e a acessibilidade das pessoas idosas

a bens e serviços, mas também a atividades de lazer;

ƒ O planeamento e o desenvolvimento rural e urbano – garantindo infraestruturas

adequadas às pessoas idosas, como as chamadas “cidades amigas dos idosos”. Este Programa tinha como horizonte temporal o ano 2010 (DGS, 2006). Onze anos depois, o Programa Nacional para a Saúde das Pessoas Idosas ainda não foi atualizado, contudo, os pressupostos, os objetivos e os indicadores previstos no mesmo continuam atuais e passíveis de serem desenvolvidos no contexto da abordagem das pessoas idosas nas comunidades.

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116 Consultas de Enfermagem nos Cuidados de Saúde Primários

Residenciais para Pessoas Idosas (ERPI) ou os Centros de Dia, é fundamental para garantir a saúde destas pessoas.

Em suma, o propósito do Programa Nacional para a Saúde das Pessoas Idosas (DGS, 2006), assente nas premissas do envelhecimento ativo e dos cuidados adequados às necessidades das pessoas idosas e no desenvolvimento de ambientes capacitadores, não deixa de se manter um orientador atualizado da abordagem das pessoas idosas.

A Figura 7.5 ilustra os focos que devem ser alvo de decisão clínica na consulta de Saúde do Idoso. Quedas Satisfação conjugal Adesão à vacinação Padrão de exercício Precaução de segurança Solidão Outros padrões (alimentar, do sono, etc.) Gestão do regime terapêutico Uso de substâncias Isolamento social Feridas/ /Úlceras Autocuidado Saúde do idoso Papel de prestador de cuidado

figura 7.5 – focos de atenção a abordar no contexto da consulta da Saúde do idoso.

Como se pode constatar, na maioria, trata -se de focos associados a todas as outras consultas:

ƒ Papel de prestador de cuidados – se a pessoa idosa tiver níveis de dependência

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Consulta de Enfermagem de Saúde do Adulto, de Saúde do Idoso e Gestão da Doença Crónica 117 © LIDEL – E d iç õ Es T éc n ic as

ƒ Autocuidado (relacionado com as diferentes atividades de vida diárias) –

apesar de senescência não ser sinónimo de senilidade, como muitas vezes se constrói como crença social, é importante diagnosticar de forma muito objetiva os níveis de (in)dependência nos autocuidados, quer para promover a autonomia e a independência quer para providenciar rápida resposta aos níveis de dependência para recuperar a independência e/ou para manter a qualidade de vida;

ƒ Satisfação conjugal – apesar de existirem crenças de que as pessoas idosas

não têm vivências conjugais plenas, a relação dinâmica do casal, o pa drão de comunicação e a interação sexual continuam a existir e devem ser diagnos-ticados e intervencionados, porque concorrem para a perceção de qualidade de vida e também influenciam outros focos de atenção, se se verificar uma satisfação conjugal não mantida;

ƒ Adesão à vacinação – relacionada com a toma dos reforços da vacina contra

o tétano, mas também da vacina contra a gripe sazonal e, mais recentemente, há a considerar neste foco a nova vacina contra a covid -19;

ƒ Padrões (de exercício, alimentar, do sono, etc.) – quando não integrados

num processo de regime terapêutico, mas sim numa atitude de promoção da saúde e prevenção da doença associada ao sedentarismo, a alimentação desadequada e/ou a um padrão de sono também desadequado;

ƒ Solidão – enquanto sentimento negativo associado a sentimentos de falta

de pertença, isolamento emocional, sentimentos de exclusão, sentimento de melancolia e tristeza associado a falta de companhia, simpatia e amizade acompanhada de sentimentos de perda de sentido, vazio, afastamento e baixa autoestima [de acordo com a CIPE (International Council of Nurses, 2019)]. É essencial avaliar este foco, principalmente quanto o idoso vive sozinho e considerando os riscos de isolamento social que promovem o risco do sentimento de solidão;

ƒ Isolamento social – associado a uma diminuição do nível de contactos sociais

seja por via presencial seja por recurso a meios tecnológicos;

ƒ Precaução de segurança – ligada a riscos para a saúde da pessoa idosa,

como, por exemplo, relacionados com a existência de barreiras arquitetónicas no ambiente onde a pessoa idosa reside e que frequenta;

ƒ Gestão do regime terapêutico – muitas vezes associado a multimorbilidades,

polimedicação e dificuldade de aderir a regimes terapêuticos alimentares e de atividade física adequados. Este foco será analisado na secção “Consulta de Enfermagem e gestão da doença crónica”;

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Consulta de Enfermagem de Saúde do Adulto, de Saúde do Idoso e Gestão da Doença Crónica 121 © LIDEL – E d iç õ Es T éc n ic as

tabela 7.3 – resumo mínimo de dados da decisão clínica no âmbito do foco “gestão do regime

terapêutico”

foco principal: gestão do regime terapêutico

Critérios de diagnóstico: gestão do regime terapêutico comprometida se: ƒ Conhecimento não demonstrado

ou

ƒ Adesão não demonstrada Dimensões de diagnóstico Atividade de diagnóstico Critérios de diagnóstico Subdiagnósticos possíveis Intervenções Conhecimento Avaliar o conheci­

mento sobre: ƒ Regime dietético ƒ Regime de exercício físico ƒ Regime medica­ mentoso Conhecimento não demonstrado se a pessoa não souber o essencial para garantir uma gestão segura de cada um dos domí­ nios da gestão do regime terapêutico de acordo com a evidência e a doença Conhecimento demonstrado Conhecimento não demonstrado – ƒ Ensinar sobre o regime tera­ pêutico (dietéti­ co, de exercício físico ou medica­ mentoso) ƒ Informar sobre o regime tera­ pêutico (dietéti­ co, de exercício físico ou medica­ mentoso) ƒ Providenciar material de leitura Adesão ao regime

terapêutico Avaliar a adesão ao regime tera­ pêutico: ƒ Comportamen­ tos relacionados com a alimenta­ ção, o exercício físico e a toma da medicação ƒ Filtros associa­ dos às diferentes dimensões da gestão do regi­ me terapêutico (crenças, valo­ res, expectati­ vas, etc.) Adesão ao regime terapêutico não demonstrada se a pessoa demons­ trar conhecimento demonstrado e não demonstrar comportamentos de adesão a uma ou mais dimensões do regime tera­ pêutico Adesão ao regime terapêutico de­ monstrada Adesão ao regime terapêutico não demonstrada – ƒ Promover a ade­ são ao regime terapêutico ƒ Advogar a ade­ são ao regime terapêutico

No contexto em que o cliente é dependente no que respeita à gestão do seu regime terapêutico, esta área de atenção deve ser abordada no contexto do foco “papel de prestador de cuidados”, sendo que os critérios de diagnóstico serão os mesmos,

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ISBN 978-989-752-689-3 www .lidel.pt 9 789897 526893 Lidel Enfermagem

CONSULTAS

DE ENFERMAGEM

NOS CUIDADOS

DE SAÚDE PRIMÁRIOS

CONSULTAS

DE ENFERMAGEM

NOS CUIDADOS

DE SAÚDE PRIMÁRIOS

Guia de Decisão Clínica

Direção da coleção:

Manuela Néné / Carlos Sequeira

Pedro Melo

Pedro Melo

CONSULTAS

DE ENFERMAGEM

NOS CUIDADOS

DE SAÚDE PRIMÁRIOS

Pedro Melo

Consultas de Enfermagem nos Cuidados de Saúde Primários é um manual de Enfermagem de cuidados gerais para o desenvolvimento de consultas ao longo do ciclo de vida. O seu conteúdo permite a qualquer enfermeiro iden-tificar o processo de realização de uma consulta de Enfermagem de sucesso e descrever o processo de decisão clínica em Enfermagem de cuidados gerais nos Cuidados de Saúde Primários, nos diferentes programas de saúde e contextos assistenciais de Enfermagem. Além disso, permite compreender a importância da referenciação para as áreas de especialização em Enferma-gem, no contexto das diferentes fases do ciclo de vida. Resulta da experiência profissional do autor, alicerçada nas evidências que tem sistematizado como investigador e professor.

Trata-se de um livro imprescindível para qualquer enfermeiro que queira desenvolver consultas de Enfermagem com sucesso. Útil para estudantes da licenciatura em Enfermagem e também para enfermeiros e estudantes de especialidade que queiram ter consigo as bases da consulta e da decisão clínica em Enfermagem.

Doutor em Enfermagem, autor do Modelo de Avaliação, Intervenção e Empoderamen-to Comunitário (MAIEC) e secretário-geral da Sociedade Portuguesa de Enfermagem de Saúde Familiar. Atualmente, é professor auxiliar da Universidade Católica Portu-guesa (Escola de Enfermagem, Porto).

É investigador do Centro de Investigação Interdisciplinar em Saúde (CIIS) da Universidade Católica Portuguesa, no contexto da Enfermagem de Saúde Comu-nitária e de Saúde Pública, e do Centro de Investigação em Tecnologias e Serviços de Saúde (CINTESIS), no contexto da Enfermagem de Saúde Familiar.

Tem experiência profissional quer como enfermeiro de Família quer como enfermeiro de Saúde Escolar e de Saúde Pública.

A História e o Desenvolvimento dos Cuidados de Saúde Primários em Portugal Consulta de Enfermagem – Processo para os Ganhos em Saúde e para o Valor da Profissão

Vacinação e Processo de Enfermagem Consulta de Enfermagem no âmbito da Saúde Sexual, da Saúde Reprodutiva e do Planeamento Familiar

Consulta de Enfermagem de Saúde Preconcecional e de Saúde Materna Consulta de Enfermagem de Puerpério, de Saúde Infantil e de Saúde Juvenil Consulta de Enfermagem de Saúde do Adulto, de Saúde do Idoso e Gestão da Doença Crónica

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Índice

www.lidel.pt

"O autor orienta os leitores para um olhar estruturado para a consulta como estratégia de aplicação do processo de Enfermagem, ilustrando, de modo prático, o raciocínio clí-nico e a atuação do enfermeiro nos contextos dos diferentes programas de saúde"

Olívia Matos, in Prefácio

CONSUL

TA

S DE ENFERMA

GEM NOS CUID

ADOS DE SAÚDE PRIMÁRIOS

Ped ro M elo 11mm 14,5cm x 21cm 14,5cm x 21cm 8 cm

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Referências

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