As estruturas estão se deteriorando e falta pessoal. Diretores se organizam para reverter o quadro
A pauta da Campanha de Lutas 2015 está sendo construída nos seminários temáticos realizados pelo Sismmar. A seguir estão as questões emergenciais que a categoria escolheu na assembleia de 12 de março.• Pagamento imediato das promoções e progressões deferidas desde 2013. • Revisão de parecer que retira a carreira dos professores da Docência I e imediato pagamento das promoções. • Aplicação de 33% de hora-atividade. • Chamada dos concursados para as vagas reais da Docência I, para implantar a hora-atividade de 33%. • Reenquadrar os aposentados que possuem o direito e pagar retroativo a 2008, conforme posição do Judiciário. • Regulamentação imediata da substituição. • Restabelecer o Fundo Rotativo de forma retroativa a janeiro e aprovar lei para regulamentar seu funcionamento. • Reajuste salarial aplicado em junho, pelo INPC/DIEESE. • Reajustar o Vale-alimentação, retroativo a 2013. • Estabelecer um Plano de Reestruturação das Escolas. • Cumprimento imediato das resoluções que limitam o número de alunos por sala de aula. • Revisão do procedimento para o processo de designação.
Desde que foi implan-tado, em 2009, o Auxílio Ali-mentação teve seu valor corrigido em apenas 20%. Começou valendo R$ 250 e hoje está em R$ 300.
Desde então, até maio de 2014, o INPC/IBGE, apon-ta a inflação de 33,35%. Para não ter a defasagem, o Au-xílio Alimentação precisaria estar valendo desde a data -base R$ 333,37.
E o custo da alimenta-ção aumentou muito mais que a inflação. A variação foi
de 51,53% na região de Curi-tiba, nesse período. Se o be-nefício acompanhasse o índi-ce, deveria ter ido em junho para R$ 378,82.
Comparando a variação do preço da cesta básica cal-culada pelo Dieese, o reajus-te deveria ser ainda maior. Seria necessário reajuste de 61,45%, elevando o auxílio alimentação a R$ 403,62. Es-tes valores fazem parte de um estudo que o Dieese ela-borou para os sindicatos de servidores municipais.
Auxílio Alimentação
está defasado
Necessitando que algo fosse feito pelas escolas, em 25 de fevereiro, direções de dezenas de escolas munici-pais e de Cmeis de Araucária reuniram-se com o Sismmar para debater os problemas comuns.
Um problema enfren-tado é a falta de vagas. A su-perlotação de turmas, com a professora sem o apoio da corregente. É total o desres-peito às resoluções que de-finem números máximos de estudantes e crianças em sa-las.
Reativar o fundo rota-tivo é urgente, para as esco-las não ficarem mais um ano precisando arrecadar fundos
com a comunidade. E tam-bém estabelecer um pla-no para reformas e reparos emergenciais. essar a política de estadualização das esco-las e de prédios municipais.
Outra preocupação é garantir a realização das elei-ções para diretores previstas para este ano.
A direção do Sismmar protocolou a pauta com es-tas reivindicações junto à Smed. Formou uma comis-são de trabalho e buscou o diálogo.
A secretária da Educa-ção rejeitou o encaminha-mento. Chamou ela uma re-união com os gestores, que conduziu, com slides sobre a
situação financeira, para jus-tificar que muito pouco po-derá ser feito.
Poucas ações foram en-caminhadas para tentar re-solver as demandas especí-ficas.
O sindicato participou da reunião e lembrou que o governo dá prioridade à con-tratação de comissionados e não amplia os investimentos na educação. Muitos direto-res criticaram a postura da secretária.
O movimento não de-ve parar. Nova reunião entre os diretores está sendo agen-dada para avaliar a situação e tomar novos encaminha-mentos.
Pauta Emergencial de Lutas
Greves e mobilizações
Professores se mobilizam
em todo o país
Paraná
Professores e funcio-nários das escolas estaduais saíram da greve há um mês, mas podem retomar o mo-vimento paredista, assim co-mo as demais categorias do serviço público estadual.
O governo está reen-viando ao legislativo as me-didas que haviam sido derru-badas em fevereiro. O maior risco é sobre a poupança para as aposentadorias, que somam R$ 8 bilhões na Para-náPrevidência.
Curitiba
O magistério de Curitiba está em Estado de Mobiliza-ção. A categoria tinha deci-dido greve para 1º de abril, mas, decidiu adiar a parali-sação.
Os professores avalia-ram que, embora estejam longe de um acordo, avança-ram as negociações para cor-rigir a implantação do novo Plano de Carreira.
A categoria também re-jeitou a proposta de reajuste salarial de 7,68%. Professo-ras e professores querem au-mento real de 10%, acima da inflação.
Estado de São Paulo
A greve na rede esta-dual de São Paulo começou em 13 de março. A categoria enfrenta falta de professores, de estrutura e até de água nas escolas. Contratos de professores temporários não foram renovados. No início do ano várias turmas foram fechadas em todo o estado, o que acarretou em salas com mais de 50 alunos por turma.
Paraíba
Os professores da Paraí-ba decidiram entrar em gre-ve em 1º de abril. A categoria reivindica reajuste de 13%,
que corresponde ao aumen-to do piso nacional; revisão do Plano de Carreira; aumen-to da gratificação de direaumen-to- direto-res/as; e pelo cumprimento integral da Lei do Piso.
João Pessoa
Na capital, João Pessoa, a greve começou em 16 de março. A categoria reivindica 16% de reajuste, retroativo a janeiro. O governo municipal ofereceu 3%. O vencimento inicial é R$ 1.403,70, abai-xo do piso nacional de R$ 1.917,78. A negociação está suspensa, mas o magistério segue firme na luta.
Mobilizações e greve de professores, como de São Paulo (foto) pipocam por todo o país fot o: Ape oesp
Negociação? Só com mobilização
Vai ser necessária muita pressão para o prefeito atender as demandas da categoria
O primeiro encontro no ano entre os servidores e a administração municipal não agradou. Na manhã de 24 de março, representações do Sismmar e do Sifar foram à Prefeitura Municipal tentar encaminhar negociações.
A audiência fora agen-dada para apresentar a pau-ta emergencial de reivindi-cações e dar um rumo ao diálogo. O funcionalismo es-perava que ao menos fosse manifestado interesse nas demandas da categoria e dis-posição para buscar soluções. O governo deveria ao menos informar o que está sendo feito para atender à pauta. São problemas
urgen-Um dos motivos por que a direção do Sismmar queria a presença do prefei-to na reunião era para assu-mir o compromisso de regu-lamentar as substituições. A secretária da Educação já en-dossou o encaminhamento.
Na ocasião, a
coordena-dora geral do Sismmar Eloí-sa Helena Grilo entregou os abaixo-assinados pedindo que o anteprojeto seja feito por comissão paritária. A lei precisa firmar critérios e as-segurar direitos, como as li-cenças e a contagem de tem-po para atem-posentadoria.
Um dos compromissos assumidos pela administra-ção municipal foi o de fazer transitar a pauta de reivindi-cações entre as demais se-cretarias. É bom e necessá-rio. Mas é uma obrigação básica.
O outro compromisso foi de agendar reunião com a presença de prefeito, em data a ser confirmada no iní-cio de abril, com possibilida-de possibilida-de ser lá pela metapossibilida-de do mês.
Desde que assumiu a Prefeitura, Olizandro partici-pou partici-pouco dos debates com
o funcionalismo. No início da gestão ele recebeu as enti-dades sindicais. Depois disto, descumpriu o PCCV e travou uma guerra com os servido-res, que no seu primeiro ano provocou a greve geral. Após 28 meses de mandato, é evi-dente a dificuldade de ele exercer o diálogo aberto.
Para mudar esta rela-ção, é preciso diminuir as distâncias entre a intenção e o gesto; dar maior atenção a quem de fato faz a máquina pública funcionar nas esco-las, nos postos de saúde, no Paço Municipal e nas demais
secretarias, os servidores e servidoras.
Isto é o que o servidor e a servidora espera de um estadista com projeto de go-verno. Não pode ser este das escolas lotadas, estrangula-das financeiramente, com todas as carências.
Já passou da hora de ar-rumar a casa e começar a co-locar em ordem as questões referentes ao serviço munici-pal, ao atendimento à popu-lação.
Por isto, convidamos, Olizandro! Apareça e traga boas noticias!
Olizandro, apareça
e traga boas notícias!
Sismmar entrega proposta
para substituições
A administração conhe-ce bem a pauta básica dos servidores. São os mesmos itens dos últimos anos, que só se agravaram. Esperava-se que agora a conversa pudes-se pudes-ser diferente daquela lada-inha do início do mandato.
Nas escolas, professo-res vivem o revés com con-centração de turmas, sem corregentes, obrigados a par-ticiparem de cursos que não
ajudam a avançar na carreira. A hora-atividade de um terço da jornada é lei nacio-nal desde 2008 e havia com-promisso deste governo para 2013. Não há proposta nem para implantação gradual. Só vão pensar nisto depois que a despesa com pessoal cair abaixo da margem pruden-cial da Lei de Responsabilida-de Fiscal.
Da mesma forma, as
promoções e progressões, o descongelamento da carrei-ra, mais profissionais nas es-colas, etc... Tudo isto só vai ser visto depois de resolver o problema com a LRF.
E o que está sendo fei-to para sair das restrições da lei? Parece que nada. Aliás, a LRF é uma desculpa bem cô-moda para não assumir com-promisso nenhum.
E quando se questio-nam os gastos com comis-sionados pesando na folha. Os comissionados são impor-tantes para o grupo no poder permanecer com o controle da máquina pública.
A última semana de abril será
de mobilização e paralisação!
Venha junto fazer o movimento pela educação de qualidade e pela valorização profissional! • Dia 27, segunda-feira, na Câmara Municipal
Em Audiência Pública, representantes das escolas e Cmeis apresentarão aos vereadores a pauta da educação.
• Dia 28, terça-feira, 8h30min, no Sismmar
Após a oficina de saúde do trabalhador, debateremos os dados de adoecimento, a situação do DSO e a regulamenta-ção das atividades dos profissionais readaptados.
• Dia 29, quarta-feira, o dia inteiro, na cidade toda
Panfletagem nas escolas e bairros. Carro de som passa-rá pelas comunidades e serão entregues cartas à população sobre os problemas da educação e avisando da paralisação.
• Dia 30, quinta-feira, ParaliSação gEral
Pela manhã, concentração em frente à SMED a partir
das 8 horas e caminhada até a Prefeitura. Será solicitada au-diência para as 10 horas, com a Comissão de Negociação.
Será montado um varal com diplomas e fotos. Leve có-pia do diploma que não foi aceito para avançar na carreira!
Faça seu relato e mostre sua indignação!
À tarde, em frente à Prefeitura, será debatida a
situa-ção das aposentadorias.
Às 16 horas será realizada aSSeMbleia da
catego-ria, para avaliar o movimento
O funcionalismo quer respostas
concretas, que apontem soluções
Para que as reuniões como a de 24 de março (acima) tenham resultado, o magistério e as demais categorias do serviço municipal vão ter que voltar às ruas, como em 2013 (ao lado)
tes e conhecidos, que as se-cretarias já deveriam ter pla-nos para resolver.
O Magistério elegeu na assembleia professoras da base da categoria para parti-ciparem da negociação, jun-to com dirigentes sindicais. Compareceram Regina Célia , Aparecida de Oliveira e Neu-sa Padilha. Elas reforçaram os argumentos de Eloísa Helena Grilo, Giovana Piletti, Hector Paulo Burnagui, Simeri Ribas Calixto e Mara Martins.
O prefeito não esteve presente. Em nome dele fa-laram o secretário de Gestão de Pessoas Rodrigo Lichten-fels e a secretária da Educa-ção Janete Schiontek.
Última Audiência Pública para debater o Plano Municipal de Educação será em 11 de abril
Passaram despercebi-dos, quase ocultos da gran-de maioria do professorado, os encontros para se mos-trar à sociedade o Plano Mu-nicipal de Educação. Foram cinco reuniões para a leitu-ra e debate do diagnóstico e das metas e estratégias, rea-lizadas no anfiteatro da Pre-feitura de Araucária, entre 17 e 31 de março.
O horário das 6 da tar-de era propício para a parti-cipação dos trabalhadores. Tanto das comunidades es-colares, quanto professo-ras e professores. Interes-se havia, pois a lei deve Interes-ser aprovada até a metade do ano e vai orientar a
educa-ção municipal nos próximos 10 anos.
Um assunto tão impor-tante para uma sociedade que defende a educação co-mo prioridade deveria atrair muita gente. Mas, não. Os encontros foram esvaziados. Não houve investimento al-gum para informar a popu-lação que o plano de edu-cação que se quer para a cidade está sendo feito.
Isto de forma alguma desqualifica o trabalho rea-lizado nos fóruns municipais de educação, que deram ca-minho para o PME. Mas lá indicamos o que queríamos. Agora é a hora de saber se nossos anseios estão
con-templados.
Há ainda uma última chance para se discutir o texto final do PME. Será na audiência pública de 11 de abril, sábado, às 8h30, na Câmara de Vereadores. Mas é preciso usar todos os ca-nais de divulgação ao alcan-ce da Prefeitura, a mídia lo-cal, para convocar a cidade. A sociedade precisa sa-ber que existe um plano com metas para dez anos e o pre-feito deve se comprometer com sua execução desde já.
O plano também pre-cisa ter mecanismos para a sociedade aferir, a cada ano, se suas mestas estão sendo cumpridas.
Em março novamente os professores tiveram des-contados 20% de um dia de trabalho. Enquanto não for revertida a liminar em favor da Federação dos Servidores Municipais do Paraná (Fes-mepar) e da Confederação dos Servidores Públicos do Brasil (CSPB), a dedução con-tinuará ocorrendo. Esta é a parte que essas entidades julgam ser delas (20%) do imposto sindical (um dia de trabalho).
A Fesmepar e a CSPB não têm legitimidade para cobrar imposto sindical do magistério. O Sismmar re-presenta estes servidores e é filiado à Confederação Na-cional dos Trabalhadores em Educação (CNTE).
A direção do Sismmar é contra o Imposto Sindical. Ninguém pode ser obrigado a contribuir para entidades de representação sindical. A contribuição deve ser volun-tária e o valor, definido em
assembleia. Este é um princí-pio básico para manter o sin-dicato, a federação e a confe-deração sob o controle dos trabalhadores. Não é o caso dessas entidades, que nunca fizeram pelo magistério.
O sindicato já propôs ação judicial em 2010 para evitar esta cobrança. Ainda aguarda decisão definitiva. Mas o Sismmar só pode se posicionar com respeito à sua parcela, que representa 60% do imposto sindical.
Sismmar é contra cobrança do imposto sindical
Uma comissão formada por servidores de carreira da administração municipal, dos sindicatos e do FPMA tem discutido se o fundo mantém o contrato com a atual seguradora ou se busca outra, diante da proposta de reajuste de 30%.
Parte deste reajuste já foi negociado no ano passa-do, quando as partes abri-ram mão de percentuais que compõem as vantagens da empresa, do corretor e do prêmio do pró-labore. Mas ainda restou um percentual de 10% a ser aplicado na taxa do seguro cobrada do servidor e que está sendo negociada com a empresa Metlife como condição para manter o contrato. A empre-sa insiste que não pode abrir
mão do reajuste, levando em consideração os custos para manutenção da carteira e do pagamento dos prêmios dos seguros por morte, invalidez por acidente ou doença etc.
A comissão entende que no quadro atual, em que as negociações salariais só têm previsto a recomposi-ção da inflarecomposi-ção, sem ganhos reais, fora da data-base e sem retroativo, qualquer tipo de aumento não é ad-missível, até porque não há previsão de correção dos va-lores dos prêmios.
As negociações seguem e temos a perspectiva de que o plano seja mantido, visto que já atende o funcio-nalismo há treze anos e têm servido a contento os servi-dores.
Previdência
Comissão busca
alternativa contra
reajuste do seguro
Os mem-bros dos con-selhos admi-nistrativo e fiscal do FPMA reuniram-se em 27 de mar-ço comrepre-sentantes da administração para apresentar o cálculo atuarial deste ano e pleitear avanços na redução do défi-cit.
Uma medida adotada no ano passado que possibi-litou um avanço foi a extin-ção do prazo de 35 anos para zerar os aportes financeiros de compensação pela Prefei-tura. Agora, os aportes serão feitos até que o último servi-dor vinculado à lei 1.164/99 se aposente.
Neste ano, a
expectati-va é aumentar a alíquota pa-tronal. O mu-nicípio repassa 12% da folha. O valor é mui-to pequeno. Em outras ci-dades a contribuição patro-nal varia entre 22% a 14%.
Muitos municípios ar-cam com as despesas com auxílio doença. Apenas Pa-ranavaí, Campo Mourão e Araucária deixam a questão para a previdência. E este é outro problema sério. Não estimula a prefeitura a criar políticas de prevenção à saú-de do trabalhador.
A negociação está em andamento, pois o aumento da alíquota impacta na des-pesa com pessoal.
É preciso reduzir o
défice do FPMA
O Fórum em Defesa da Escola Pública
começa a se articular para promover
novos debates.
Neste momento, a organização está
definindo a forma de trabalho da
próxima sessão.
O tema deste ano é Educação e Direitos
Humanos.
Seminários temáticos atualizam a pauta
Três já foram realizados. Outros sete estão programados até 12 de maio
Na primeira reunião do ano do Coletivo de Pedago-gas foi discutida a importân-cia de se criar um decreto para a aplicação da aposen-tadoria especial a este seg-mento. Isto é importante para evitar que se recorra à Justiça apenas para se cum-prir a lei.
Também foi debatida conjuntura municipal de desmonte do ensino público, com a redução do número
de classes e a carência de profissionais. Outro tema discutido foi o processo de inclusão.
O próximo encontro do coletivo será no dia 17 de abril, sexta-feira, às 8h30min e às 13h30min.
Em destaque, neste en-contro, estará a construção de ações para conquistar o decreto que regulamente a aplicação da lei e a carreira da/o pedagoga/o.
O Coletivo de Aposen-tadas/os do Sismmar realiza seu encontro mensal nesta quinta-feira, 9 de abril.
Esta reunião será im-portante para organizar as atividades de lazer e de luta deste segmento da categoria. Para lazer, o coletivo de-ve realizar passeios no trans-correr do ano.
Mas, para a luta, será necessário organizar a parti-cipação dos aposentados nas
atividades marcadas para o final de abril. E todos preci-sam participar, especialmen-te quem pleiespecialmen-teia que a Prefei-tura reconheça as vitórias na justiça em favor do reenqua-dramento e do pagamento do quinquênio referente ao período celetista.
No dia de paralisação, 30 de abril, o tema a ser de-batido será justamente a Previdência. Assunto de total interesse dos aposentados.
Pedagogas/os
Coletivo debate decreto
para a Aposentadoria Especial
Aposentadas/os
Coletivo organiza atividades
de lazer e de luta
O Sismmar está atuali-zando e reorganiatuali-zando a Pau-ta de LuPau-tas da categoria. Para fazer um diagnóstico mais preciso da situação da educa-ção e dos seus profissionais, o sindicato está promovendo seminários temáticos.
Até a realização do Con-selho de Representantes de abril já foram realizados três seminários. Outros sete se-rão desenvolvidos até o dia 12 de maio. Confira a progra-mação abaixo.
Para cada atividade é convidada uma pessoa espe-cialista da área para o debate. Depois feita uma avaliação da pauta de reivindicações referente àquele tema.
O primeiro tema foi de-batido em 18 de março. A professora Ana Lorena Bruel (UFPR) falou sobre Gestão Democrática e Autonomia
Regina Bonat Pianoski coordenou o debate sobre Educação no Campo O tema Educação Infantil foi desenvolvido por Thays Teixeira
Abrindo os seminários, Ana Lorena Bruel falou sobre gestão democrática
Administrativa das Unidades Escolares. Os mecanismos da gestão democrática precisam ser sempre defendidos, pois a história não evolui numa só
direção e de forma crescen-te. Os recentes protestos em que se pediu até a volta da di-tadura são exemplo disto.
Um desses mecanismos é o Conselho Escolar, que é o órgão máximo de gestão da escola.
Na manhã de 25 de março ocorreu o segundo se-minário. O assunto foi Educa-ção Infantil, com os debates
mediados por Thays Teixeira, professora municipal de Curi-tiba e mestranda pela UTFPR. Thays defendeu a Edu-cação Infantil como um es-paço para educar e ampliar a cultura da criança, de forma que ela se aproprie do gêne-ro humano. Por meio de brin-cadeiras e de jogos de faz de conta a criança aprende a se relacionar, a negociar, a se
apropriar de formas de con-duta e das regras. É ensinar para o mundo social.
Em 1º de abril, a pro-fessora a propro-fessora Regina Bonat Pianovski (UTP) tra-balhou o tema Educação do Campo.
As escolas do campo en-frentam problemas básicos como as urbanas, com o fe-chamento de turmas, super-lotação de salas e falta de es-trutura. Um problema sério é o transporte. Professores não têm acesso ao serviço. Há es-tudantes que chegam a de-morar até 1h20min ou mais para se deslocar entre a es-cola e sua casa.
AGENDA
Sindicato dos Servidores do Magistério Municipal de Araucária
Gestão SAUDAÇÕES A QUEM TEM CORAGEM - 2015-2017
Av. Beira Rio, 31, Bairro Iguaçu, Araucária, PR. CEP 80701-090
Fone/fax (41) 3642-1280. Celular (41) 8865-2855. Email sismmar@gmail.com
Diretoria - Coord. Geral: Eloísa Helena Grilo e Hector Paulo Burnagui; Administrativa:
Josiane Furman e Josiel dos Santos Lima; Finanças: Simeri R Calisto e Roseane de Araújo Silva; Organização Sindical: Gilziane Queluz e Verieli Della Justina; Comunicação: Gio-vana Piletti e Alice Unicki; Assuntos Pedagógicos e Formação Politica: Tatiane Penkal e Ana Paula Vansuita; Aposentados: Elecy Luvizon e Irene de Lima; Suplentes: Mara Cor-rea Martins, Leandro de Oliveira, Gilziely dos Santos, Kathleen Marczynski, Silvana Del-la Torre, Péricles Barcellos, Lilian Strechar. Atendimento - Kelle BieDel-la Klemz, Nair Diel e Lucimari FR da Cruz. Redação, edição e editoração - Luiz Herrmann (DRT-2331). Gráfica Mansão. 1500 exemplares.
Para ter o apoio da
Assessoria Jurídica,
agende sua
consulta pelo
fone 3642-1280
*OBS. Pedagogos/as nomeados/as antes de 01/01/2008
abRil • Dia 8 Conselho de Representantes, 8h30 e 13h30, no Sismmar • Dia 9 Coletivo de Aposentadas/os, 13h30, no Sismmar • Dia 9
Seminário Educação Especial e Inclusão, com Regina Scheibe, 13h30, no Sismmar
• Dia 14
Seminário Ensino Fundamental II, com Andressa Fochessato, 8h30, no Sismmar
• Dia 16
Seminário Ensino Fundamental I, com Maria Silvia Bacila Winkeler,
13h30, no Sismmar
• Dia 17
Coletivo de Pedagogas/os, 8h30 e 13h30, no Sismmar
• Dia 27
Ato na Câmara de Vereadores em defesa do Plano de Carreira e da ampliação do tempo de hora-atividade
• Dia 28
Seminário Saúde dos Profissionais, com Sarita Malaguty, 8h30, no Sismmar
Código Nível A B C D E F G H I J K L M N O P Q R S T
C0101A Nível I 1.393,80 1.449,56 1.507,54 1.567,84 1.630,55 1.695,78 1.763,61 1.816,51 1.871,01 1.927,14 1.984,95 2.044,50 2.105,84 2.147,95 2.190,91 2.234,73 2.279,43 2.325,02 2.371,52 2.418,95 C0102A Nível II 1.742,25 1.811,94 1.884,42 1.959,80 2.038,19 2.119,72 2.204,51 2.270,64 2.338,76 2.408,93 2.481,19 2.555,63 2.632,30 2.684,94 2.738,64 2.793,42 2.849,28 2.906,27 2.964,39 3.023,68 C0103A Nível III 2.090,71 2.174,33 2.261,31 2.351,76 2.445,83 2.543,66 2.645,41 2.724,77 2.806,51 2.890,71 2.977,43 3.066,75 3.158,76 3.221,93 3.286,37 3.352,10 3.419,14 3.487,52 3.557,27 3.628,42 C0104A Nível IV 2.299,78 2.391,77 2.487,44 2.586,94 2.690,41 2.798,03 2.909,95 2.997,25 3.087,17 3.179,78 3.275,17 3.373,43 3.474,63 3.544,13 3.615,01 3.687,31 3.761,05 3.836,28 3.913,00 3.991,26 C105A Nível V 2.644,74 2.750,53 2.860,55 2.974,98 3.093,97 3.217,73 3.346,44 3.446,84 3.550,24 3.656,75 3.766,45 3.879,44 3.995,83 4.075,74 4.157,26 4.240,40 4.325,21 4.411,72 4.499,95 4.589,95 C106A Nível VI 3.305,93 3.438,17 3.575,69 3.718,72 3.867,47 4.022,17 4.183,05 4.308,55 4.437,80 4.570,94 4.708,06 4.849,31 4.994,78 5.094,68 5.196,57 5.300,51 5.406,52 5.514,65 5.624,94 5.737,44
0-2 anos 3-5 anos 6-8 anos 9-11 anos 12-14 anos 15-17 anos 18-20 anos 21-23 anos 24-26 anos 27-29 anos
ClaSSE ii - Professoras/es de 5ª a 9ª séries e pedagogas/os
Código Nível A B C D E F G H I J K L M N O P Q R S T
C0201A Nível I 1.742,26 1.811,95 1.884,43 1.959,81 2.038,20 2.119,73 2.204,52 2.270,66 2.338,77 2.408,94 2.481,21 2.555,64 2.632,31 2.684,96 2.738,66 2.793,43 2.849,30 2.906,28 2.964,41 3.023,70 C0202A Nível II 2.090,72 2.174,35 2.261,32 2.351,77 2.445,84 2.543,68 2.645,42 2.724,79 2.806,53 2.890,73 2.977,45 3.066,77 3.158,77 3.221,95 3.286,39 3.352,12 3.419,16 3.487,54 3.557,29 3.628,44 C0203A Nível III 2.299,79 2.391,78 2.487,45 2.586,95 2.690,43 2.798,04 2.909,97 2.997,26 3.087,18 3.179,80 3.275,19 3.373,45 3.474,65 3.544,14 3.615,03 3.687,33 3.761,07 3.836,30 3.913,02 3.991,28 C0204A Nível IV 2.644,76 2.750,55 2.860,57 2.974,99 3.093,99 3.217,75 3.346,46 3.446,85 3.550,26 3.656,77 3.766,47 3.879,47 3.995,85 4.075,77 4.157,28 4.240,43 4.325,24 4.411,74 4.499,98 4.589,97 C0205A Nível V 3.305,95 3.438,18 3.575,71 3.718,74 3.867,49 4.022,19 4.183,08 4.308,57 4.437,83 4.570,96 4.708,09 4.849,33 4.994,81 5.094,71 5.196,60 5.300,53 5.406,54 5.514,68 5.624,97 5.737,47
OBS* 0-2 anos 3-5 anos 6-8 anos 9-11 anos 12-14 anos 15-17 anos 18-20 anos 21-23 a 24-26 anos 27-29 anos
0-2 anos 3-5 anos 6-8 anos 9-11 anos 12-14 anos 15-17 anos 18-20 anos 21-23 anos 24-26 anos 27-29 anos
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PRESTAÇÃO DE CONTAS
FEVEREIRO DE 2015
• Dia 29Panfletagem nas escolas em defesa da Educação Pública.
• Dia 30
Paralisação em defesa da carreira e da hora-atividade de 33,3% da jornada
• Dia 30
Seminário Previdência, com Marcos Tuleski e Ludimar Rafanhim, 13h30, em frente à Prefeitura
• Dia 30
Assembleia Geral, às 16 horas, em frente à Prefeitura MaiO • Dia 7 Conselho de Representantes, às 8h30 e 13h30, no Sismmar • Dia 8
Seminário EJA, com Maria Aparecida Zanetti, 18h30, no Sismmar
• Dia 12
Seminário PCCV, com Milton Canuto (CNTE), 8h30 e 13h30, no Sismmar SALDO 31 DE JANEIRO Bancário 44.343,13 RECEITAS Repasse PMA 45.719,17 DESPESAS Informática 669,00 Assessorias e Serviços Dieese 543,61 Assessoria Jurídica 7.242,93 Contabilidade 773,00 Fotocopiadora 882,00 Grupo Fera 100,00 ASPP 4.032,00 Coluna O Popular 225,00 Passagens aéreas 1.338,04 CNTE e outros 300,00 SEDE Copel 112,90 Sanepar 81,34 Telefone fixo 272,92 Telefone celular 617,89 Mercado 175,94 Naturágua 124,00 Segurança 130,70 Trabalhadores Salários e vales 329,54 Vale refeição 1.541,06 Assistência médica 543,40 Contribuição Sindical 57,82 Auxílio transporte 99,54 Impostos e taxas PIS, FGTS, INSS, IPTU, ISS 4.258,53 Custos bancários Tarifa 61,50 Veículo Gasolina 300,00 Seguro 238,71 Pequenos gastos 80,45 SALDO NO DIA 28 DE FEVEREIRO Bancário 54,649,57 Aplicações 170,626,67
Ação coletiva em favor dos substitutos
O Sismmar ingressa-rá com ação judicial coleti-va em favor dos profissionais que fizeram substituição em 2014 e, no mês de dezem-bro, receberam menos que o esperado. O Município pa-gou-lhes apenas os “dias efe-tivamente trabalhados”, dei-xando de fora o recesso a partir de 19 de dezembro.
Além do prejuízo dos professores, preo-cupa o descaso da administração com aqueles que se dis-põem a dobrar a jor-nada para suprir a carência de pessoal. A prática não regula-mentada gera um re-gime precário de tra-balho, sem direito a aposentadoria,
licen-ça para a saúde, licenlicen-ça-prê- licença-prê-mio, etc.
Diante disso, na assem-bleia de 12 de março, a cate-goria decidiu propor ação co-letiva para o ressarcimento do recesso. Como sempre foi pago, está configurado o di-reito adquirido.
Os profissionais que fi-zeram substituição no último ano e tiveram este prejuízo devem levar à sede do sindicato seus contracheques de novembro e de-zembro de 2014, para instruir a ação. Não é neces-sário agendar horá-rio. Basta entregar os documentos no Sismmar até 10 de abril.
Prazo para entregar cópias dos contracheques no Sismmar vai somente até o dia 10 de abril
A ideologia capitalista neoliberal cria ambiente para o assédio moral, quando tor-na o trabalho precário, ter-ceirizado e individualizado, sobretudo no serviço públi-co. Com esta posição concor-dam os convidados ao Semi-nário sobre Assédio Moral, organizado pelo Senge-PR, a 27 de março.
O professor Dr. José Ro-berto Montes Heloani (Uni-camp), um dos criadores do site www.assediomoral.org, recordou que no último quarto do século XX as teses de Hayek voltaram como mo-dernas. Elas propõem que o Estado repasse as políticas públicas para o setor privado executar. O estado mínimo sucateou o serviço público e flexibilizou as relações de produção e o ordenamento jurídico.
Temos, assim as condi-ções e o ideário para o assé-dio moral, com humilhação e autoritarismo. E destrói o tra-balho coletivo.
Para o Professor Dou-tor Jose Antonio Peres Gediel (UFPR), as condições institu-cionais são determinantes para o assédio moral se
esta-belecer, e ser legitimado pe-lo grupo, muitas vezes pepe-lo silêncio. A instituição Estado brasileiro é autoritária e pa-triarcal. Nasceu colonial, fe-chada para a sociedade, ser-vindo a poucos.
A escravidão é outra instituição traz até hoje as marcas da desvalorização do trabalho, com o trabalhador considerado coisa. Esse ce-nário leva à subordinação, à submissão.
Gediel lembra que ele-mentos sociais também são fatores para o assédio mo-ral, como o racismo, autorita-rismo, assédio a mulheres e homossexuais. Estes até são aceitos, mas em condição su-balterna.
E o ordenamento
jurí-dico também favorece a su-balternidade. Segundo o pro-curador do Trabalho Ricardo Tadeu, para o direito, o em-pregado é subordinado. O empregador detém o capital e, desta forma, entende que tem o poder de subordina-ção. O direito reconhece que o empregador deve controlar o trabalho.
As metas estabelecidas são executadas de formas agressivas. Quem não atinge as metas é exposto publica-mente com seus resultados. O estímulo à produção exa-cerbada é assediosa.
O individualismo é ou-tro fator determinante do as-sédio moral. E individualista é a ideologia neoliberal.
Para Tadeu, o desafio é
tornar a em-presa um es-paço de cida-dania. “Uma forma muito importante de combater o assedio mo-ral é demons-trar que ele existe”, lem-bra.
O Pro-curador Geral da República Paulo Cogo Leivas reconhe-ce que o assédio moral care-ce de regulação em lei, mas ele defende que o Judiciário tem respondido a estas de-mandas, tratando o assédio como dano moral e respon-sabilidade civil.
O procurador cita dois casos importantes na Justi-ça Federal. No primeiro de-les, sindicato de professores entrou com ação contra uma universidade, por práticas re-correntes de assédio. O pe-dido foi de reparação e da-nos morais e patrimoniais foi aceito. Os professores foram lotados em outros setores da universidade.
A segunda instância considerou a sentença
im-procedente. Mas a decisão final em 2014 confirmou o assédio moral coletivo e ins-titucional por meio de práti-ca gerencial autoritária.
Neste caso, o tribunal considerou que não há a ne-cessidade de comprovar que todos trabalhadores da ses-são ou do setor foram as-sediados, para caracterizar o assédio moral coletivo. A universidade foi condenada a investir R$ 100 mil em ati-vidades de formação para o combate ao assédio, propos-tas pelo sindicato.
O segundo caso envolve uma militar da Marinha que foi perseguida e coagida com brincadeiras sexistas. que a humilhavam publicamente. Foi reconhecida a existên-cia de assédio moral, omis-são por parte da Marinha por não ter programas de assé-dio sexual e moral, devendo promover certas ações.
Em mais uma coisa to-dos os palestrantes concor-daram e ressaltaram. Para se entrar com processo por as-sédio moral é preciso com-provar nexo causal.
*Apontamentos da pro-fessora Simeri Ribas Calixto
Assédio Moral
O prazo para protocolar os pedidos de promoção verti-cal e progressão por certifica-ção vai até 30 de abril.
Progressão por certificação
É necessário apresentar certificados com total de 240 horas de cursos. Não precisam ser dos últimos 3 anos.
Os certificados devem ser posteriores à nomeação e não podem ter sido usados em outro pedido.
Se o conjunto de certifi-cados excederem as horas exi-gidas para progredir, peça para reservar os créditos/horas ex-cedentes para o próximo pe-dido.
Promoção vertical
O único requisito em lei para a promoção é apresentar
o diploma de graduação, espe-cialização, mestrado ou douto-rado. O Município tem pedido também o histórico escolar.
Protocolar de novo os pedidos indeferidos
Quem teve pedido in-deferido nos anos anteriores, deve protocolar novo pedido neste ano, apresentando to-dos os documentos, mesmo os apresentados em anos an-teriores.
Promoção da Docência I indeferidos por transposição de nível
Também os servidores da Docência I que tiveram pro-moções indeferidas sob a ale-gação de transposição de nível devem fazer novo protocolo.
O Sismmar propôs ação
Orientações para promoção e progressão
judicial coletiva pelo reconhe-cimento do direito e o paga-mento dos retroativos.
Pedidos de anos anteriores não decididos
Muitos dos procedimen-tos de anos passados perma-necem sem decisão. Estes servidores devem protocolar novo pedido.
Avanços deferidos em anos anteriores, e não pagos
Os servidores que tive-ram seus pedidos de promo-ção e progressão DEFERIDOS nos últimos anos, mas não estão recebendo, não preci-sam fazer novo protocolo nes-te ano. O Sismmar já nes-tem ação coletiva proposta em 2014 re-querendo o pagamento de to-dos os retroativos.
Saiba por que reduzir a maioridade penal não irá ajudar a resolver o problema na segurança pública
A redução de 30% no orçamento da Educação pelo governo federal aumenta o desafio de tirar do papel o Plano Nacional de Educação (PNE) e coloca em xeque as conquistas da categoria. O corte de R$ 5,6 bilhões do orçamento do Ministério da Educação (MEC), dois meses depois da Presidente Dilma lançar o lema “Brasil: Pátria Educadora”, revela que as demandas do setor estão ficando em segundo plano. As universidades federais começa a ser afetadas. Serviços e obras podem parar. O MEC ainda cortou 64,6% (7.109) das 11 mil bolsas previstas neste ano para o programa Jovens Talentos para Ciência. O financiamento é fundamental para se cumprir todos os compromissos da Educação. É necessário garantir • a implementação do PNE - Plano Nacional de Educação, • a consolidação do Sistema Nacional de Educação e • políticas e ações de cooperação com estados e municí-pios, responsáveis pelas matrículas de mais de 42 milhões de estudantes.Demandas da educação
ficam em 2º plano
Federal
1° Já responsabilizamos adolescentes em ato infracional A partir dos 12 anos, qualquer adolescen-te é responsabilizado pelo ato cometido contra a lei. A execução ocorre por medidas socioedu-cativas previstas no Estatuto da Criança e do Adolescente. Tem o objetivo de ajudá-lo a reco-meçar e a prepará-lo para uma vida adulta de acordo com o socialmente estabelecido. É par-te do seu processo de aprendizagem que ele não volte a repetir o ato infracional. Por isso, não devemos confundir impuni-dade com imputabilidade. A imputabilidade, segundo o Código Penal, é a capacidade da pessoa entender que o fato é ilícito e agir de acordo com esse entendimento, fundamentan-do em sua maturidade psíquica.2° A lei já existe, resta ser cumprida
Não adianta só endurecer as leis se o pró-prio Estado não as cumpre!
3° Nas penitenciárias, as taxas de reinci-dência são de 70%, enquanto no sistema so-cioeducativo estão abaixo de 20%.
4° As prisões brasileiras não suportam mais pessoas, e não reintegram
Nenhum tipo de experiência na cadeia pode contribuir com o processo de reeducação e reintegração dos jovens na sociedade.
5° Reduzir a maioridade penal não reduz a violência
Ao contrário, são as políticas e as ações sociais que desempenham papel importante na redução das taxas de criminalidade.
A experiência mal sucedida dos EUA agra- vou a violência. O país aplicou em seus adoles-
centes penas previstas para os adultos. Os jo-vens que cumpriram pena em penitenciárias voltaram a delinquir e de forma mais violenta.
6° Fixar a maioridade penal em 18 anos é tendência mundial
7° A fase de transição justifica o trata-mento diferenciado
A Doutrina da Proteção Integral é o que caracteriza o tratamento jurídico dispensado pelo Direito Brasileiro às crianças e adolescen- tes, cujos fundamentos encontram-se no pró-prio texto constitucional, em documentos e tratados internacionais e no Estatuto da Crian-ça e do Adolescente.
8° As leis não podem se pautar na exce-ção
9° Reduzir a maioridade penal é tratar o efeito, não a causa
10° Educar é melhor e mais eficiente do que punir
11° Reduzir a maioridade penal isenta o estado do compromisso com a juventude
12° Os adolescentes são as maiores viti-mas, e não os principais autores da violência
13° Na prática, a PEC 33/2012 é inviável 14° Reduzir a maioridade penal não afasta crianças e adolescentes do crime
Se reduzida a idade penal, estes serão re-crutados cada vez mais cedo.
15° Afronta leis brasileiras e acordos in-ternacionais
16° Poder votar não tem a ver com ser preso com adultos
17° O Brasil está dentro dos padrões in-ternacionais
18° Importantes órgãos têm apontado que não é uma boa solução.
A Comissão de Cons-tituição e Justiça (CCJ) da Câmara Federal aprovou a tramitação da redução da maioridade penal de 18 anos para 16 anos de idade, no dia
31 de março. O tema é con-siderado prioritário pela Ban-cada da Bala. A votação da Proposta de Emenda Consti-tucional PEC 171/93 vai con-tinuar quente.
O Coletivo Cultura Ver-de separou 18 motivos que explicam porque reduzir a maioridade penal não resol-ve o problema na segurança pública.
18 motivos contra a
redução da maioridade penal
Com informações da CNTE
Ministro terá de fazer mais com menos
MEC
O novo ministro da Educa-ção é o filósofo Renato Janine Ribeiro (ao lado) , 65 anos. Pro-fessor titular de Ética e Filosofia Política na Universidade de São Paulo. Ribeiro substitui o ex-go-vernador do Ceará Cid Gomes, que saiu após denunciar de acha-cador Eduardo Cunha, presidente da Câmara dos Deputados.
Diferente do seu antecessor, o filósofo não tem carreira
polí-tica. Sem filiação partidária, cos-tuma ser contundente em suas análises e desempenhava o papel de crítico lúcido da realidade na-cional.
Entre os principais desafios do novo ministro está a imple-mentação do Plano Nacional e suas 20 metas que nortearão a educação pelos próximos dez anos. Além disto, caberá a Jani-ne Ribeiro enfrentar três grandes
questões. A consolidação de uma base nacional comum, o currícu-lo de formação de professores e o sistema nacional de educação.
Mas, o primeiro passo se-rá transformar em realidade o slogan “pátria educadora” num momento de contenção de gas-tos no governo Dilma (leia acima) em decorrência do ajuste fiscal. Sua missão será fazer “mais com menos”.