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Plano de Trabalho 2016 FUNDAÇÃO DE SEGURIDADE SOCIAL

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Academic year: 2021

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Plano de Trabalho 2016

FUNDAÇÃO DE SEGURIDADE SOCIAL

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Ceres – Fundação de Seguridade Social

Plano de Trabalho 2016

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Plano de Trabalho 2016

Aprovado na 199ª Reunião do Conselho Deliberativo Tiragem: 50 Exemplares

Pré-edição: Fagner Lacerda

Impressão e Distribuição: Ceres – Fundação de Seguridade Social

Ceres – Fundação de Seguridade Social

SHCN-CL 202 Bloco C Brasília/DF CEP: 70832-535

Telefone: 0800 979 2005 (61) 2106-0200 Fax: (61) 3327-7651 Site: www.ceres.org.br – e-mail: atende@ceres.org.br Conselho Deliberativo

Presidente:

José Roberto Rodrigues Peres (Embrapa) Membros:

Antônio Carlos Theiss (Epagri) Emídio Casagrande (Embrapa)

Gerson Soares Alves Barreto (Embrapa) Maria Augusta Ribeiro Leite (EMATER-MG) Sergio Brunale (Embrapa)

Conselho Fiscal Presidente:

Cleuber Oliveira (Embrapa) Membros:

Eurípedes Rosa do Nascimento Júnior (Embrapa) José Mauro Gonçalves Dias (EMATER-MG) Úrsula Maria Ludwig Moraes (Epagri) Diretoria Executiva

Diretor Superintendente: Wenceslau J Goedert Diretor de Seguridade: José João Reis

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Ceres – Fundação de Seguridade Social

Plano de Trabalho 2016

Previdência, preparando o futuro!

Aprovado na 199ª Reunião do Conselho Deliberativo,

realizada no dia 16 de dezembro de 2015

Brasília Dezembro de 2015

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SIGLAS

Siglas

Área

Gerad Gerência de Administração Geben Gerência deBenefícios

Gecod Gerência de Comunicação e Divulgação Gcont Gerência de Contabilidade

Gecor Gerência de Controles Internos e Gestão de riscos Gerat Gerência de Estatística e Atuária

Gefin Gerência Financeira Geinv Gerência de Investimentos Gejur Gerência Jurídica

Gerel Gerência de Relacionamento

Getec Gerência de Tecnologia e Informação Sicad Supervisão de Informações Cadastrais

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SUMÁRIO

Apresentação... ...7 1. Planejamento Estratégico ... 9 2. Gestão Previdencial ... 15 2.1. Premissas e Critérios ... 15 2.2. Receitas ... 16 2.3. Previsão de Aposentadorias ... 17

3. Gestão dos Investimentos ... 19

3.1 Segregação Real de Ativos: Nova Estrutura de Gestão ... 19

3.2 Projeção dos ativos para 2016 ... 21

3.3 Projeções de resultados para 2016 ... 24

4. Orçamento ... 25

4.1 Orçamento Administrativo de 2016 ... 25

4.2 Plano de Gestão Administrativa (PGA) ... 26

4.3 Orçamento da Despesa Administrativa dos Programas Previdencial e Investimentos ... 27

4.4 Orçamento Previdencial ... 29

4.5 Orçamento de Investimentos ... 32

4.6 Fontes de Financiamento ... 33

5. Considerações Finais ... 34

Anexo 1 – Programa de Educação Financeira e Previdenciária ... 36

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APRESENTAÇÃO

O objetivo deste documento é apresentar as ações e as atividades da Ceres - Fundação de Seguridade Social a serem executadas durante o ano de 2016 em cumprimento à missão institucional de assegurar proteção previdenciária aos participantes e seus beneficiários.

Consoante o disposto no Art. 57 do Estatuto da Fundação, a Diretoria Executiva deve submeter ao Conselho Deliberativo proposta do Plano de Trabalho (PAT) para o ano subsequente. Neste documento estão apresentas as diretrizes do planejamento estratégico, as premissas a serem adotadas na gestão previdencial e dos investimentos e a proposta de gestão orçamentária para o ano de 2016.

Para elaboração deste plano foram considerados cenários e desafios para o futuro. Em termos de seguridade, o principal desafio é o aumento da expectativa de vida dos participantes e assistidos dos planos de benefícios, com fortes reflexos no passivo previdencial, em especial nos planos de Benefício Definido (BD). Nesse sentido, para a sustentabilidade dos planos é importante explicitar as estratégias para manter o pagamento de aposentadorias e pensões por períodos cada vez maiores.

Em termos de investimentos dos recursos garantidores dos planos, busca-se retornos compatíveis com os compromissos assumidos, compatibilizando-se as necessidades de rentabilidade e o fluxo financeiro com a distribuição temporal dos pagamentos dos benefícios previdenciários, por meio de investimentos em negócios sustentáveis e rentáveis, cujos ativos se perpetuem por longos períodos, visando um ajustamento equilibrado e realista entre necessidades atuariais e disponibilidades financeiras. O documento está estruturado em quatro capítulos, divididos em Planejamento Estratégico; Gestão Previdencial; Gestão dos Investimentos e Gestão Orçamentária, além dos anexos, Programa de Educação Financeira e Previdenciária e Orçamento Previdencial discriminado por Plano de Benefícios.

No capítulo referente ao Planejamento Estratégico estão contextualizadas as estratégias e ações propostas, detalhando-se aquelas a serem implementadas no ano de 2016 com foco na sustentabilidade institucional. No capítulo da Gestão Previdencial encontram-se as ações e premissas consideradas nas projeções sobre as receitas e as despesas previdenciárias.

No capítulo sobre Gestão dos Investimentos estão sintetizadas as ações e os resultados esperados ao final de 2016 conforme a Política de Investimentos vigente para o exercício. Em função das suas especificidades, o texto completo da Política será apresentado ao Conselho Deliberativo em documento à parte.

No capítulo relativo à Gestão Orçamentária são apresentadas as ações administrativas que serão desenvolvidas em 2016 para cada plano de benefícios, com vistas a garantir o cumprimento dos compromissos estabelecidos tanto no Programa Previdencial como na Política de Investimentos, incluindo-se as rotinas de gestão, a melhoria dos controles internos e gestão dos riscos, a capacitação dos dirigentes e empregados e as ações estratégicas que visam aprimorar as atividades programadas. As projeções

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referentes às receitas e despesas previdenciais, as fontes de financiamento e a alocação dos benefícios previdenciários foram efetuadas considerando os atuais planos de benefícios administrados pela Ceres.

É oportuno esclarecer que o Plano de Trabalho é organizado considerando-se os diferentes planos de benefícios e as alterações advindas do Plano de Gestão Administrativa (PGA), definido na Resolução CGPC nº. 29, de 31/8/2009. Para o ano de 2016, serão considerados 17 (dezessete) planos de benefícios.

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1. PLANEJAMENTO ESTRATÉGICO

Na concepção deste plano anual de trabalho, foi considerado o referencial estabelecido no planejamento estratégico da Ceres e o cenário futuro da Previdência Social e da economia, além dos objetivos de perenidade institucional e de sustentabilidade dos planos de benefícios administrados pela Ceres. Destaca-se neste contexto o esforço na busca de eficiência administrativa, mediante processo de Governança Corporativa e Gestão Baseada em Riscos.

Na elaboração deste plano foram levados em consideração o cenário previdenciário, as tendências regulatórias da Previdência Complementar, o ambiente socioeconômico do País, bem como as expectativas dos patrocinadores, das associações de participantes e de aposentados, dos sindicatos, dos órgãos reguladores e, ainda, as orientações dos Conselhos, Deliberativo e Fiscal. Utilizou-se novamente para 2016 a metodologia sugerida pela Abrapp, Figura 1.

Fonte: Abrapp

A primeira etapa do processo de planejamento refere-se ao pensamento estratégico e busca a definição da missão, visão e valores:

Missão: Assegurar proteção previdenciária aos participantes e às suas famílias com qualidade, ética e transparência;

Visão: Tornar-nos referência no segmento de Previdência Complementar Fechada.

Valores: Ética, Comprometimento, Espírito de equipe, Empreendedorismo, Transparência e Profissionalismo.

Para a elaboração do Plano de Trabalho 2016 foi designado um grupo de trabalho que contou com representantes de diversas áreas. Inicialmente, foram validadas a missão e a visão para o curto prazo. Depois, foram levantadas as oportunidades e ameaças decorrentes dos ambientes externo e interno, indicando os

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pontos fortes e os pontos fracos da Fundação, priorizando-os em função da relevância percebida pelo grupo. O exercício resultou na manutenção dos desafios apontados em 2015, citados a seguir:

1. Longevidade crescente dos participantes; 2. Educação Financeira e Previdenciária; 3. Taxa de juro real;

4. Estabilidade regulatória e de fiscalização; 5. Segurança jurídica e judicialização; 6. Tecnologia da informação.

Neste contexto de desafios e perspectivas, este PAT 2016 foi elaborado buscando-se definir os indicadores de nível estratégico para o acompanhamento da gestão da Ceres de forma global. Os principais documentos orientadores foram:

1. Manual de Governança Corporativa 2015 da Ceres; 2. Política de Seguridade 2016-2019;

3. Política de Investimento 2016.

Neste PAT foram considerados os objetivos e metas voltados para o alcance da missão, a continuidade das ações iniciadas em 2015 e novas ações previstas para 2016.

A implementação das ações previstas envolverá toda a equipe da Fundação e contará com a interação entre os níveis hierárquicos de cada gerência. Desta forma, busca-se assegurar que os esforços de todos os níveis da Ceres estejam alinhados.

Nesse sentido, o envolvimento do quadro de empregados, fator que revela o comprometimento e o engajamento para o alcance dos resultados esperados, vem fortalecer o entendimento que estamos no caminho correto, no propósito de dar uma resposta satisfatória aos patrocinadores, participantes e assistidos.

No entanto, é válido e oportuno mais uma vez ressaltar a natureza flexível do Plano em pauta, o qual pode e deve ser revisto para ajustar-se às mudanças do ambiente no qual estamos inseridos e, assim, garantir maior efetividade nas ações.

O detalhamento dos objetivos estratégicos, diretrizes e ações do PAT 2016 está apresentado nos Quadros de 1 a 7 a seguir.

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Quadro 1 - Objetivo Estratégico: Manter o crescimento institucional

Meta 1 Realização de 100% das ações de desenvolvimento da cultura financeira e previdenciária propostas para 2016.

Indicador Percentual de ações de desenvolvimento da cultura financeira e previdências. Fórmula: (número de ações realizadas em 2016/número de ações previstas para 2016) X 100

Finalidade

Promover o desenvolvimento da cultura previdenciária nos patrocinadores, possibilitando a elevação da percepção da importância dos planos de previdência e consequente adesão aos planos de benefícios.

Desafios

O desinteresse e desconhecimento parecem ser os maiores obstáculos para o aumento do nível de adesão aos planos de previdência. O impacto da crise econômica afeta as finanças das pessoas e impacta diretamente a decisão de adesão e manutenção dos planos de previdência complementar. Avaliar as estratégias de captação e os meios disponíveis, para atingir melhores resultados. Há baixo uso de meios presenciais e de abordagens mais modernos e voltados ao público mais jovem. A falta de cultura de educação financeira e previdenciária ainda é um obstáculo a ser superado.

Diretrizes

1.1. Atuar junto às direções dos patrocinadores, visando conscientizá-los da importância da previdência privada para os empregados e as empresas, reavaliando a estratégia do processo de adesão, definindo ações junto ao RH de cada patrocinador;

1.2. Estabelecer ações de adesão e retenção dos atuais participantes para apoio dos patrocinadores.

Macro ações

1.1.1. Reavaliar estratégia do processo de adesão, definindo ações junto ao RH de cada patrocinadora; 1.1.2. Manter reuniões com a Diretoria dos Patrocinadores e interação com chefes de unidades regionais e descentralizadas. (Ação 1 PEP);

1.1.3. Reuniões com chefes de RH dos patrocinadores (Ação 2 do PEP);

1.2.1. Realizar pesquisa para identificar as possíveis causas do baixo nível de adesão em algumas patrocinadoras;

1.2.2. Reavaliar o material de apoio e divulgação dos planos de acordo com a cultura dos patrocinadores; 1.2.3. Cumprir as ações previstas no Plano de Educação Financeira e Previdenciária (Anexo I). Responsáveis Diretoria Executiva e equipe.

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Quadro 2 - Objetivo Estratégico: Assegurar sustentabilidade dos planos previdenciários

Meta 2 100% dos processos prioritários da gestão do passivo com mapeamento concluído.

Indicador Índice de mapeamento de processos. Fórmula: (Número de processos da gestão do passivo mapeados/ Número de processos existentes considerados prioritários) X 100

Finalidade Aprimorar a gestão previdencial mitigando falhas dos processos de trabalho.

Desafios

Aperfeiçoar a cultura de gestão de processos integrando as áreas e disseminando o conhecimento, a fim de evitar a ocorrência de falhas recorrentes nos sistemas automatizados e o apontamento de não-conformidades pelas auditorias. É necessário acabar com controles paralelos e planilhas eletrônicas que consomem tempo e geralmente estão divergentes ou não conseguem acompanhar a legislação.

Diretrizes

2.1 incluir a prestação de contas das atividades e ações da Fundação na pauta de reunião dos patrocinadores;

2.2 promover o mapeamento e a revisão dos processos referentes à gestão do passivo, adequando os sistemas e consolidando as informações gerenciais a fim de agilizar a análise e tomada de decisão.

Macro Ações

2.1.1. Divulgação do Plano Anual de Trabalho 2016, com ênfase nas informações segmentadas por patrocinador.

2.1.2. Divulgação e atualização da Política de Seguridade;

2.1.3. Mapeamento dos processos da área de seguridade, fluxogramação, manuais e melhorias de processos propostos pela consultoria Risk Office;

2.1.4. Revisão dos regulamentos dos Planos de Benefícios. Responsáveis Diretoria Executiva e equipe.

Quadro 3 - Objetivo Estratégico: Assegurar a sustentabilidade dos planos previdenciários

Meta 3 Alcançar 100% dos resultados propostos para o ano de 2016 na Política de Investimentos. Indicador Percentual de execução da Política de Investimentos.

Finalidade Avaliar a eficácia da Política de Investimentos quanto à aplicação dos recursos garantidores dos planos, tendo como referência os compromissos previdenciais.

Desafios

Crises econômicas e recessão podem levar a uma volatilidade no mercado, comprometendo os atuais e novos investimentos dos planos de benefícios. Passivo cada vez mais afetado pela maior longevidade.

Diretrizes

3.1. Segregar e monitorar a estrutura da gestão dos investimentos dos planos. 3.2. Realizar os controles/monitoramento dos investimentos mantidos em carteira. 3.3. Avaliar os potenciais riscos dos investimentos.

Macro Ações

3.1.1. Contratar os administradores dos novos fundos. 3.1.2. Criar os novos Regulamentos dos Fundos

3.1.3. Realizar a cisão dos fundos exclusivos de renda fixa (Eros e Tranquilidade) em novos veículos, conforme estudo da empresa de consultoria (Luz Engenharia).

3.1.4. Adequar a nova estrutura junto ao Custodiante e implantar a nova estrutura no Sistema Interno de Operações.

3.1.5. Contratar consultoria externa (Luz Engenharia) para elaborar estudo sobre macro alocação dos novos fundos e implantar as novas carteiras.

3.2.1. Atender as demandas e as obrigações dos órgãos reguladores. 3.3.1. Gerenciar riscos de mercado, crédito, liquidez e operacional. Responsáveis Diretores, Gerentes e equipes

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Quadro 4 - Objetivo Estratégico: Ter excelência da gestão

Meta 4 Alcançar 100% das metas definidas para o Plano de Gestão Administrativa – PGA/2016, margem de variação no máximo de 5%.

Indicador Percentual de execução orçamentária. Fórmula: (Metas alcançadas no PGA/Metas previstas no PGA) * 100.

Finalidade Avaliar a eficácia na previsão e no emprego dos recursos orçamentários.

Desafios

No processo de planejamento orçamentário existe a possibilidade de realização de gastos não previstos, podendo ocasionar insuficiência orçamentária ao longo do exercício.

Há risco de o índice de reajuste dos contratos superar a variação prevista, podendo ocasionar insuficiência orçamentária ou prejudicar a realização de outras despesas programadas.

Diretrizes 4.1. Elaborar um plano de ação que contemple o controle/redução das despesas previstas de forma a permitir o comprometimento do quadro de pessoal.

Macro Ações 4.1.1. Acompanhamento dos contratos de prestação de serviços; 4.1.2. Conscientização da necessidade de redução dos custos. Responsáveis Diretores, Gerentes e equipes

Quadro 5 - Objetivo Estratégico: Aprimorar a satisfação dos participantes e assistidos

Meta 5 Manter o nível de satisfação dos participantes e assistidos acima de 85%

Indicador Satisfação dos participantes e assistidos com a gestão da Ceres, conforme resultado obtido por meio de pesquisa de opinião a ser realizada em 2016.

Finalidade Mensurar a satisfação geral dos participantes e assistidos dos planos de previdência administrados pela Ceres.

Desafios

Falta de informação sobre os planos. Falta de envolvimento dos patrocinadores. Distanciamento entre Ceres e participantes/assistidos.

Necessidade de evolução do programa de educação financeira e previdenciária ajustado às necessidades dos patrocinadores.

Diretrizes

5.1. Desenvolver ações para manutenção da proximidade da Ceres com os participantes e assistidos, através de bom relacionamento, palestras e outras formas de comunicação;

5.2. Desenvolver ações e eventos que visem aumentar a transparência e percepção de satisfação dos participantes e assistidos com os planos de benefícios.

Macro Ações

5.1.1. Manter a divulgação do novo site da Ceres;

5.1.2. Promover a utilização do site da Ceres como veículo de Educação Financeira e Previdenciária (Ação 5 do PEP);

5.2.1. Manter a divulgação dos resultados alcançados pela gestão dos Planos de Benefícios; 5.2.2 Realização da pesquisa de satisfação e divulgação dos resultados;

5.2.3. Atualização do Jornal Ceres e outros veículos de comunicação. Responsáveis Diretores, Gerentes e equipes

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Quadro 6 - Objetivo Estratégico: Aumentar a eficiência institucional

Meta 6 100% dos sistemas informatizados adequados à estrutura funcional. Indicador Índice de integração dos processos informatizados e integrados. Finalidade % processos internos aperfeiçoados.

Desafios Concluir a implantação das ações iniciadas em 2015.

Diretrizes 6.1. Sistemas corporativos adequados às necessidades das áreas de acordo com o mapeamento e aperfeiçoamento dos processos.

Macro Ações

6.1.1. Elaborar um plano de continuidade das ações iniciadas em 2015, visando acompanhamento da implantação do sistema Serel;

6.1.2. Continuidade do Projeto de Gerenciamento Eletrônico de Documentos (GED); 6.1.3. Conclusão do projeto de mapeamento de processos e riscos.

Responsáveis Diretores, Gerentes e equipes.

Quadro 7 - Objetivo Estratégico: Alcançar resultados técnicos ajustados positivos nos planos de benefícios administrados

Meta 7 Resultado técnico ajustado positivo em pelo menos 75% dos planos de benefícios administrados, com exceção do Plano Embrater Básico

Indicador Resultado técnico ajustado de cada plano

Finalidade Honrar os compromissos previdenciários sem onerar participantes e assistidos no presente e no futuro.

Desafios Aumentar a eficácia e eficiência na gestão do passivo e do ativo dos planos. Diretrizes 7.1. Avaliação mensal do passivo e do ativo de cada plano.

Macro Ações 7.1.1. Elaborar análise técnica específica e monitorar o passivo e os ativos de cada plano. Responsáveis Diretores, Gerentes e equipes.

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2. GESTÃO PREVIDENCIAL

As ações desenvolvidas pela Ceres referentes à gestão previdencial são orientadas pelas estratégias organizacionais e pelo Comitê de Seguridade. Além de assegurar que as hipóteses adotadas nos estudos atuariais estejam aderentes ao perfil da massa de participantes e assistidos, existe a preocupação com a qualidade na prestação dos serviços e na adequação dos produtos.

O acompanhamento permanente da consistência da base de dados compreende um esforço que demonstra o compromisso com a excelência da gestão. Os resultados esperados para 2016 estão apresentados no item Orçamento deste Plano de Trabalho.

2.1. PREMISSAS E CRITÉRIOS

As projeções de receitas e despesas previdenciais foram realizadas com base nos critérios econômicos vigentes na época da elaboração do orçamento de 2016.

a) Cadastro e Balancete: o cadastro utilizado nas projeções foi o de agosto/2015 e o Balancete foi o de setembro/2015;

b) Inflação: o INPC foi estimado em 10,14% para 2015 e 5,74% para 2016;

c) Reajuste salarial: os reajustes salariais apresentados na Tabela 1 foram utilizados nas projeções salariais. Os dados da Tabela 1 foram obtidos com base nas estimativas do INPC para 2015 e 2016 e nos períodos aquisitivos de cada data-base.

Tabela 1 - Reajuste Salarial das Datas-bases

Patrocinador Mai/2015 Dez/2015 Mai/2016 Dez/2016

Embrapa 7,45% Ceres 10,28% 5,80% Epagri 7,45% Emater/MG 7,45% Epamig 7,45% Cidasc 7,45% ABDI 7,45% Emater/DF 7,45%

Fonte: Ceres - Gerat, 2015

d) Reajuste dos benefícios: 9,33% para fev/2016 com base na previsão do INPC;

e) Plano de custeio: considerado o plano de custeio vigente;

f) Aposentáveis em 2016: para fins de valores a serem orçados, no plano da Embrapa Básico, estima-se que 50% dos participantes iminentes e dos elegíveis para 2016 irão se aposentar. Nos planos saldados da EMATER-MG e da EPAMIG, estima-se que 20% dos participantes iminentes e dos elegíveis para 2015 irão se aposentar, enquanto nos planos básico e saldado da Ceres e Epagri,

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respectivamente, essa estimativa é de 50% tanto para os iminentes, quanto para os elegíveis para 2016. Essas estimativas estão de acordo com as estatísticas de 2012 a 2015 e projeções em função dos planos de demissão dos patrocinadores.

g) Sinistros: a probabilidade de ocorrência de invalidez e morte dos segurados está refletida nos valores das contribuições e dos benefícios estimados para ano de 2016.

2.2 RECEITAS

Correspondem às contribuições e joias dos participantes, assistidos e patrocinadores. 2.2.1 RECEITA DOS ASSISTIDOS

A receita dos assistidos foi calculada com base nos percentuais de contribuição apresentados na Tabela 2, abaixo.

Tabela 2 - Taxas de Contribuição dos Assistidos

Plano Concessão até 12/2002 Concessão após 12/2002

Com Abono Sem Abono Independe de Abono

Embrapa Básico 8,28% 0,28% 8,28% Embrapa-FlexCeres - - 0,56% Embrater Básico 8,00% - 8,00% Ceres Básico 8,00% - 8,00% Ceres FlexCeres - - 0,41% Ceres Saldado - - 8,00% Epagri Básico 8,42% 0,42% 8,42% Epagri-FlexCeres - - 0,55% Epagri Saldado - - 8,00% Emater Básico 8,35% 0,35% 8,35% Emater-FlexCeres - - 0,18% Emater Saldado - - 8,00% Epamig Básico 8,39% 0,39% 8,39% Epamig-FlexCeres - - 0,37% Epamig Saldado - - 8,00% Cidasc-FlexCeres - - 0,86% ABDI-FlexCeres - - 0,46% EmaterDF-FlexCeres - - 0,42%

Fonte: Ceres – Gerat, 2015.

2.2.2 RECEITAS DOS PARTICIPANTES

Para o Plano Básico da Embrapa a receita dos participantes corresponde à contribuição calculada a partir de percentuais incidentes sobre bases distintas, de forma cumulativa (Tabela 3):

a) Um percentual relativo à idade do participante na data da sua inscrição no plano, incidente sobre o salário-de-participação – percentual geral – (pg) mais;

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b) Um percentual fixo sobre o excedente positivo do salário-de-participação em relação à metade do teto de benefício do INSS – percentual adicional (1º pa) e mais;

c) Um percentual fixo sobre o excedente positivo do salário-de-participação em relação ao teto de benefício do INSS – percentual adicional (2º pa).

Tabela 3 - Taxas de Contribuição dos Participantes

Plano Embrapa Básico pg 1º pa 2º pa

Taxas 2,18% a 4,38% 2,91% 15,82%

Fonte: Ceres – Gerat, 2015.

Para os planos FlexCeres, as contribuições foram calculadas a partir de percentual escolhido pelo participante.

2.2.3 RECEITAS DOS PATROCINADORES

A contribuição patronal é calculada com base nas taxas de contribuição apresentados na Tabela 4. No caso dos planos FlexCeres, a contribuição patronal é igual à contribuição normal escolhida pelos participantes.

Tabela 4 - Taxas de Contribuição dos Patrocinadores

Plano Taxa Embrapa Básico 21,27% Embrapa-FlexCeres 6,63% Ceres-FlexCeres 5,16% Epagri-FlexCeres 5,27% Emater-FlexCeres 4,39% Epamig-FlexCeres 4,15% Cidasc-FlexCeres 5,75% ABDI-FlexCeres 6,61% EmaterDF-FlexCeres 7,84%

Fonte: Ceres – Gerat, 2015.

No caso específico dos planos Básicos e Saldados da Ceres, Epagri e EMATER-MG e do plano Básico da EPAMIG existe a previsão de pagamento de contribuição por parte do patrocinador, com base em Contrato. Para o plano Saldado da EPAMIG existe a previsão de pagamento da parcela referente ao patrocinador baseado no Regulamento e respectivo plano de custeio.

O pagamento mensal para 2016 foi estimado por meio de cálculo de uma prestação linear, tomando como base o método da Tabela Price e o saldo devedor registrado no Balancete de setembro de 2015, mas a prestação que será efetivamente cobrada, após aprovação do Conselho Deliberativo em reunião prevista para março de 2016, será aquela calculada com base no saldo do encerramento do exercício em dezembro de 2015.

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2.3. PREVISÃO DE APOSENTADORIAS

A previsão das aposentadorias programadas para 2016 está apresentada na Tabela 5. Nesta estatística não estão incluídas eventuais antecipações de aposentadoria.

Tabela 5 – Previsão de Aposentadorias Programadas

Aposentadoria Embrapa Ceres Epagri Emater/MG Epamig Total

Iminente 966 5 64 324 153 1.512

Não iminente 205 0 43 43 22 313

Total 1.171 5 107 367 175 1.825

Fonte: Ceres – Gerat, 2015.

Estão previstas 1.825 aposentadorias para 2016. Destas, 83% são de participantes iminentes, que cumpriram ou terão cumprido com os requisitos de idade e tempo de contribuição para obterem a suplementação de aposentadoria até 31/12/2015, e 17% que irão cumpri-los durante o ano de 2016.

No entanto, para fins de valores orçados, consideraram-se as estimativas de probabilidade de aposentadoria previstas na alínea ‘c’ do item 2.1.

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3. GESTÃO DOS INVESTIMENTOS

A Política de Investimentos é planejada com base em uma visão de curto, médio e longo prazos e cenários de referências, básico, otimista e pessimista, feitos por empresas terceirizadas qualificadas, de modo que eventuais choques na economia possam ser contemplados em cenários alternativos de stress. Pode ser alterada em função de mudanças no cenário macroeconômico e não incide sobre exercícios anteriores, tampouco sobre ativos adquiridos antes de sua vigência. Na sua execução procura-se compatibilizar as necessidades de rentabilidade e fluxo financeiro com a distribuição temporal dos fluxos de pagamento dos benefícios previdenciários, por meio de investimentos em negócios sustentáveis e rentáveis cujos ativos se perpetuem por longos períodos, visando um ajustamento equilibrado e realista entre necessidades atuariais e disponibilidades financeiras.

A base legal para a sua formulação é a Resolução CMN nº 3.792/2009 e suas atualizações, que dispõe sobre as diretrizes de aplicação dos recursos garantidores dos planos administrados por Entidades Fechadas de Previdência Complementar (EFPC). É elaborada anualmente, discutida nos Comitês Consultivos de Planos das Entidades patrocinadoras e aprovada no Comitê de Investimentos (CI). Após discussão e aprovação pela Diretoria Executiva, é apresentada, discutida e aprovada pelo Conselho Deliberativo.

A Política é consistente com o conceito do homem prudente, com investimentos diversificados, com limites máximos e mínimos claramente definidos para cada segmento e cada modalidade de investimento, mais restritivos do que a legislação pertinente, com estratégias de alocação específicas para cada conjunto de planos de benefícios. Os administradores zelam por elevados padrões éticos, exercem suas funções com boa fé, lealdade e diligência e adotam práticas de gestão com base nos princípios de segurança, rentabilidade, solvência, liquidez e transparência, visando garantir o cumprimento do seu dever fiduciário em relação aos participantes dos planos de benefícios.

3.1 SEGREGAÇÃO REAL DE ATIVOS: NOVA ESTRUTURA DE GESTÃO

No decorrer do ano de 2015, foram iniciados os estudos para implementar uma nova estrutura de gestão dos recursos dos planos administrados, voltada para ampliar a segregação real dos ativos desses planos.

O objetivo da segregação real é promover maior aderência da gestão dos investimentos às características dos passivos atuariais, agregando valor através da transparência do patrimônio, da apresentação dos resultados e da mensuração das despesas dos planos.

Inicialmente, o projeto de segregação envolve as aplicações no segmento da renda fixa e, ao longo do tempo, poderá ser estendido aos ativos de outros segmentos.

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Atualmente, os investimentos dos planos na renda fixa estão segregados de forma virtual, ou seja, a segregação se dá pela aquisição das cotas dos fundos Eros e Tranquilidade. Embora permitida pela legislação, essa forma de segregação traz limitações quanto à adequação dos investimentos ao perfil do passivo dos planos e não apresenta de forma clara e individualizada os ativos pertencentes a cada plano, uma vez que tais ativos estão alocados nas carteiras dos fundos, cujas cotas são adquiridas pelos planos.

A estrutura almejada consiste na constituição de diversos fundos de investimentos exclusivos para cada plano ou conjunto de planos, originados da cisão dos fundos Eros e Tranquilidade, respeitando a proporcionalidade da participação dos planos como cotistas desses fundos.

Para auxiliar na elaboração do projeto de segregação, foi contratado o serviço da consultoria Luz Engenharia Financeira Ltda. O trabalho realizado avaliou a estrutura de gestão dos investimentos de acordo com os perfis dos passivos e ativos dos planos. Com base nos estudos realizados, que levaram em consideração a duration dos planos, seus patrimônios e respectivas metas atuariais ou índices de referências, foi identificada a possibilidade de criação de nove fundos para a alocação dos recursos de renda fixa, assim distribuídos:

a. Criação de três fundos exclusivos para os planos de Benefício Definido (Básicos), sendo:

• Um fundo exclusivo para alocar, em conjunto, os recursos do plano da Embrapa e do plano EPAMIG, que possuem durations aproximadas;

• Um fundo exclusivo para alocar os recursos do plano da Epagri; e

• Um fundo exclusivo para alocar, em conjunto, os recursos do plano da EMATER-MG e do plano da Ceres, que possuem durations aproximadas.

b. Criação de três fundos exclusivos para alocar os recursos dos três planos Saldados, sendo:

• Um fundo exclusivo para alocar os recursos do plano da Epagri;

• Um fundo exclusivo para alocar os recursos do plano da EMATER-MG; e

• Um fundo exclusivo para alocar os recursos do plano da EPAMIG.

c. Criação dois fundos exclusivos para alocar os recursos da parcela BD dos planos de Contribuição Variável (CV); sendo:

• Um fundo exclusivo para alocar os recursos do plano da Epagri; e

• Um fundo exclusivo para alocar, em conjunto, os recursos do plano da Embrapa, EMATER-MG, EPAMIG, Ceres e EMATER-DF, que possuem durations aproximadas.

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d. Criação de um fundo exclusivo para: i) alocar os recursos da parcela CD dos planos de Contribuição Variável (CV) dos patrocinadores Embrapa, Ceres, Epagri, MG, EPAMIG, CIDASC e EMATER-DF; ii) alocar os recursos do plano de Contribuição Definida da ABDI; e iii) alocar os recursos do PGA.

Após a cisão dos fundos Eros e Tranquilidade, as carteiras dos novos fundos serão, gradativamente, adequadas ao perfil dos passivos dos planos detentores de suas cotas, tendo como parâmetros de alocação os estudos de macroalocação dos ativos, apresentados na Política de Investimentos.

A readequação da composição da carteira dos fundos será iniciada em 2016 após a realização de uma segunda etapa do processo de segregação. Nesta etapa, serão realizados novos estudos de macroalocação já considerando a nova composição das carteiras de ativos desses fundos, conforme o perfil dos planos administrados pela Ceres.

Na renda variável, os recursos dos planos serão aplicados no fundo Agrociência, mantendo a segregação por cotas. A estratégia do Agrociência é superar o índice IBrX Índice Brasil (IBrX 100), que mede o retorno de uma carteira teórica composta por 100 ações selecionadas entre as mais negociadas na BM&FBOVESPA, inclusive com a possibilidade de operações de hedge para proteção da carteira.

No segmento de investimentos estruturados, permanece a segregação dos ativos por cotas, sendo as posições detidas pelos planos nos diversos fundos, registradas diretamente na carteira própria.

No segmento de imóveis, a segregação será mantida de forma virtual, contemplando a participação proporcional que os planos detêm nos imóveis para renda e participação em shoppings centers.

No segmento de operações com participantes, a segregação por planos é real, pois demonstra os saldos individualizados de cada plano referentes aos empréstimos simples e financiamentos imobiliários, registrados em seus balanços.

3.2 PROJEÇÃO DOS ATIVOS PARA 2016

A projeção dos ativos dos planos de administrados para o final de 2016 tem por objetivo apresentar a evolução dos saldos das aplicações financeiras desses planos em seus diversos segmentos e sinalizar os resultados esperados para o crescimento e a rentabilidade com base nas premissas do cenário básico e nos orçamentos previdencial e administrativo.

Partindo dos valores realizados em agosto de 2015, foram aplicadas as premissas para a evolução dos ativos até dezembro de 2015. Posteriormente, sobre o ativo projetado para dezembro de 2015 foram aplicadas as premissas para o ano de 2016 referentes às expectativas de rentabilidade dos segmentos de aplicação e ao orçamento previdenciário e administrativo.

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No cenário básico para 2016, as premissas para os diversos segmentos que compõem a carteira de ativos foram as seguintes:

a) Renda Fixa: rentabilidade anual ponderada pelos resultados estimados para a carteira própria e para os fundos exclusivos Eros e Tranquilidade, a saber:

• Fundo Exclusivo Eros: 13,57%;

• Fundo Exclusivo Tranquilidade: 13,68%; e

• Carteira Própria: 14,58%.

Os fundos Eros e Tranquilidade foram mantidos como veículos de investimentos para fins de projeção. Para 2016, em função da segregação dos ativos alocados no segmento de Renda Fixa, haverá a cisão desses fundos em novos fundos, cujas carteiras serão gradativamente ajustadas aos perfis dos passivos dos planos.

Ao considerar a saída de recursos decorrente da diferença entre receitas e despesas previdenciais e administrativas, pagamento de tributos e a transferência de recursos entre segmentos, notadamente aqueles para integralizar cotas de fundos no segmento de Investimentos Estruturados, o crescimento do saldo da Renda Fixa será de 13,18% em 2016.

b) Renda Variável: expectativa de retorno anual de 12,69%, resultante de uma valorização de 13,50% do IBrX 100 para 94% do segmento e, conservadoramente, da manutenção dos saldos aplicados nos fundos de investimentos em ações fechados, que representam 6% do segmento. Devido ao perfil de suas carteiras, há uma menor correlação desses fundos com o IBrX 100, o que justifica a projeção conservadora.

c) Investimentos Estruturados:

• Investimentos em FIP e FMIEE (em período de investimentos): Tendo em vista que não se espera o desinvestimento desses fundos no decorrer de 2016, foi considerada uma desvalorização do saldo investido a uma taxa anual de 1,89%. Esta taxa corresponde à média das taxas de administração praticadas pelos FIP e FMIEE que fazem parte da carteira da Ceres. No decorrer de 2016 estima-se um aporte de R$11,3 milhões para atender a parcela remanescente dos compromissos de integralizações, os quais serão transferidos do segmento da Renda Fixa. Com isso, o crescimento esperado para o segmento será de 11,13% no ano.

• Fundos imobiliários: A expectativa de rentabilidade está atrelada ao fluxo de recebimento de rendimentos estimados. Para o fundo Água Branca, manteve-se os valores recebidos mensalmente em 2015, até o mês de agosto. O valor da parcela de agosto foi mantido para os meses subsequentes. Para o fundo Hermes, foi adotada uma postura conservadora, não considerando o recebimento de rendimentos.

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Isso porque o fundo não tem distribuído regularmente rendimentos a seus cotistas. Para o FII RB Capital Residencial II, a expectativa é de amortização total de suas cotas, tendo em vista o vencimento do mesmo em dezembro de 2016. Para o fundo Claritas Logística I, que se encontra na fase de prospecção de locatários para posterior distribuição de receitas, não houve projeção de valorização para suas cotas.

d) Imóveis: projeção baseada na estimativa do fluxo de entrada de recursos, composto pelas receitas de aluguéis e participação em shoppings realizadas até o mês de agosto de 2015. Os valores de recebimento previstos em 2016 contemplam:

• Manutenção do valor referente às receitas mensais de participação em shoppings auferidas até setembro de 2015 e repetindo a receita deste mês para os meses remanescentes do ano;

• Manutenção do valor referente às receitas mensais de aluguéis auferidas até setembro de 2015, repetindo os valores para 2016 e considerando o reajuste contratual. No mês do reajuste contratual, as receitas de aluguéis são corrigidas considerando as cláusulas contratuais e os valores corrigidos são mantidos para os meses remanescentes de 2016.

A projeção do saldo do segmento para o final de 2015 considerou a reavaliação dos imóveis, ocorrida no exercício. Logo, a TIR para 2016 está sendo sensibilizada por esta reavaliação. Considerando que as receitas não irão crescer na proporção dos preços dos imóveis, após a reavaliação, a TIR esperada é de 4,97% para 2016. Ao contemplar no cálculo da TIR, a situação hipotética do reinvestimento das receitas que são direcionadas para o segmento da renda fixa, a rentabilidade do segmento seria de 8,32% em 2016.

e) Operações com Participantes

• Empréstimo Simples: A projeção reflete uma rentabilidade de 15,39% em 2016, reflexo da aplicação de juros de 1,2% ao mês sobre o saldo dos empréstimos.

• Financiamento Imobiliário: A projeção da rentabilidade para a carteira foi estabelecida em 14,56% ao ano, refletindo da evolução do saldo devedor, a qual considera uma ponderação das expectativas de retorno diferenciada por tipo de contratos. A ponderação dos retornos corresponde à variação do INPC acrescido de uma taxa de juro anual de 8% para 46% da carteira, variação do IGPDI acrescido de uma taxa de juro anual de 8% para 44% da carteira e variação salarial para 10% da carteira.

A partir da definição do cenário e das expectativas de retorno, os ativos foram projetados por segmento de aplicação e as receitas esperadas desses investimentos estão apresentadas na Tabela 6.

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Tabela 6 – Previsão das Receitas de Investimentos para 2016, discriminado por segmento ( em R$ 1,00)

Segmentos de aplicação Receita

Renda Fixa 538.444.226

Renda Variável 55.347.023

FIP/FMIEE 9.141.642

Receitas de Fundos Imobiliários + diferença entre saldos 4.925.262

Operações com Participantes 11.551.000

Receitas de Imóveis + diferença entre saldos 9.677.508

Receita antes do fluxo previdencial / administrativo e tributos 629.086.660

Impostos a recolher -1.696.319

Fluxo Programa Previdencial e Despesas. Administrativas -37.661.642

Receitas Administrativas 0

Receita após fluxo previdencial e administrativo e tributos 589.728.699

Fonte: Ceres – Geinv, 2015.

Em 2016, a receita esperada de investimentos antes do fluxo previdencial e administrativo e do pagamento de tributos, será de R$ 629.087 mil. A maior contribuição provém das receitas da Renda Fixa, seguida pela Renda Variável. A receita referente aos investimentos em FIP e FMIEE refere-se à diferença entre os saldos projetados para dezembro de 2015 e dezembro de 2016, tendo em vista a transferência de recursos da Renda Fixa para atender os compromissos de integralização previstos. Os Fundos de Investimentos Imobiliários – FII devem gerar receitas de R$ 17.293 mil que, somadas à diferença entre os saldos, no valor negativo de R$ 12.367 mil, totalizam R$ 4.925 mil.

A redução do saldo investido decorre da amortização total do FII RB Capital Residencial II até dezembro de 2016. Os Imóveis devem gerar receitas de R$ 13,701 mil, entre aluguéis e participação em shopping centers. Considerando a depreciação anual de 2% da carteira de imóveis durante o ano, no valor de R$ 4.023 mil, o segmento irá gerar receitas de R$ 9.668 mil. As receitas dos Imóveis e dos FII são direcionadas para o segmento da Renda Fixa. Após considerar o pagamento de impostos, somando aos resultados líquidos das receitas e despesas previdenciais e administrativas, obtêm-se uma receita líquida esperada para 2016 no valor de R$ 589.729 mil.

3.3 PROJEÇÕES DE RESULTADOS PARA 2016

Tendo por base as premissas esperadas para o cenário básico e as estimativas dos fluxos previdenciais e administrativo, estima-se para o final de 2016 que o Ativo Total consolidado de todos os planos administrados alcance R$5.685,4 milhões. Tal expectativa reflete uma Rentabilidade Nominal (TIR) de 12,38% ao ano.

Quanto aos Investimentos Líquidos, a projeção sinaliza um saldo de R$5.520,2 milhões para o final de 2016, refletindo uma TIR de 12,79% no ano.

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4. ORÇAMENTO

Neste capítulo estão apresentadas as informações sobre o orçamento administrativo 2016 e o Plano de Gestão Administrativa (PGA). A proposta orçamentária da Ceres é construída com base no Regulamento do Plano de Gestão Administrativa - PGA e observando os limites legais definidos na Resolução CGPC No. 29/2009.

4.1 ORÇAMENTO ADMINISTRATIVO DE 2016

A despesa administrativa de 2016 está orçada em R$ 25.005.967,00, representando um acréscimo nominal de 15,41% em relação ao valor orçado para 2015. As bases e premissas adotadas para a construção da proposta orçamentária de 2016 estão fundamentadas nos seguintes fatores:

1. Avaliação do comportamento, no decorrer de 2015, dos itens que compõem a despesa administrativa, especialmente serviços de terceiros, incorporando da variação do INPC sobre os contratos indexados, o que ocorre na quase totalidade.

2. Custeio dos projetos referentes à gestão eletrônica dos documentos (GED) e ao mapeamento dos processos e elaboração dos manuais operacionais, em execução.

3. Implantação de nova solução integrada de sistemas corporativos – ERP Serel.

4. Previsão de pagamento de honorários advocatícios de contrato de 2010 cujo julgamento da última ação está previsto para 2016, envolvendo valor da ordem de R$ 700.000,00. Defesa da Ceres referente a reajuste de benefícios em 1994.

5. Apropriação do impacto decorrente do acordo coletivo de trabalho sobre a folha de salários e encargos. Também está sendo considerada a manutenção da política de Recursos Humanos que tem por objetivo melhor qualificar o quadro de pessoal e de proporcionar salários mais ajustados ao mercado de previdência privada, evitando a perda de empregados, situação que vinha sendo recorrente, mas que, neste momento, acha-se minimizada.

4.1.1 VARIAÇÃO PERCENTUAL DOS VALORES ORÇAMENTÁRIOS ENTRE 2015 E 2016, POR GRUPO DE DESPESA

1. Pessoal – Salários, Encargos, Benefícios: Incremento de 11,24%, que corresponde a um aumento de R$ 1.627.355,00. O valor total proposto neste grupo de despesa para 2016 é de R$ 16.108.330,00. O aumento corresponde, basicamente, à aplicação da variação do INPC e mais alguns ajustes nos encargos de pessoal.

2. Serviços de Terceiros: A evolução desta despesa é de 39,41%, que corresponde a R$ 1.267.086,00. O valor total anual deste grupo é de R$ 4.481.977. O expressivo percentual de variação decorre da inclusão

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do projeto de implantação da nova solução de sistemas corporativos integrados – ERP Serel e dos honorários advocatícios, cujos compromissos contratuais impõem a evolução de 88,93%, especialmente o contrato de defesa da Ceres referente ao reajuste dos benefícios de forma errônea em 1994.

3. Despesas Gerais: Neste grupo o acréscimo foi de 6,31%. O valor total anual do grupo é de R$ 2.300.000,00.

4. Depreciações e Amortizações: O valor deste grupo de despesa é de R$ 419.481,00, com redução de 11,55% em relação ao último ano.

5. PIS/COFINS/TAFIC: Incremento é de 27,25% para fazer face a estes tributos, que corresponde a um acréscimo de R$ 363.233,00. O valor total anual deste grupo é de R$ 1.696.006,00.

4.2 PLANO DE GESTÃO ADMINISTRATIVA (PGA)

Pelo critério estabelecido no Regulamento do Plano de Gestão Administrativa (PGA), obedecendo à Lei Complementar No. 109/2001 e Resolução CGPC No. 29/2009, o teto legal da despesa administrativa, denominado Taxa de Carregamento, corresponde ao valor resultante da aplicação do percentual de 9% sobre a soma das receitas e das despesas previdenciais projetadas para o ano de referência.

Com base nos valores orçados para o pagamento dos benefícios e da receita previdencial projetados para 2016 (fluxo previdencial), que somam R$ 631.563.592,00 o teto legal para a despesa administrativa da Ceres é de R$ 56,8 milhões. O valor do orçamento ora proposto, de R$ 25.005.967,00, corresponde a uma Taxa de Carregamento de 3,96%, equivalente a 44% do teto determinado pela legislação.

A legislação federal estabelece, além da Taxa de Carregamento, um segundo parâmetro de referência. Trata-se da Taxa de Administração, cujo teto corresponde ao percentual de 1% calculado sobre o montante dos recursos garantidores dos planos de benefício, que está projetado em R$ 5,4 bilhões. Portanto o valor do orçamento administrativo ora proposto corresponde a uma Taxa de Administração de 0,46%.

4.2.1 VALORES ORÇADOS POR GRUPO DE DESPESA

Na Tabela 7 são apresentados, por grupos de despesa, os valores do orçamento administrativo do ano de 2015 e a proposta para 2016.

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Tabela 7 - Despesa Administrativa Autorizada de 2015 e a Proposta Orçamentária para 2016 (R$ 1,00)

Detalhamento 2015 2016 Variação %

Pessoal – Salários, Encargos, Benefícios 14.480.975 16.108.330 11,24

Serviços de terceiros 3.214.891 4.481.977 39,41

Depreciações/amortizações 474.252 419.481 -11,55

Despesas gerais 2.163.562 2.300.173 6,31

Subtotal 20.333.680 23.309.961 14,64

Despesas tributárias PIS/COFIN e TAFIC 1.332.773 1.696.006 27,25

Total 21.666.463 25.005.967 15,41

Receitas previdenciais 280.687.806 307.030.760 9,56

Relação despesa administrativa/receita previdencial 7,72% 8,13% 5,34

Taxa de Carregamento 3,85% 3,96% 2,76

Taxa de Administração 0,44% 0,46% 4,43

Fonte: Ceres - Gerad e Gerat 2015

4.3 ORÇAMENTO DA DESPESA ADMINISTRATIVA DOS PROGRAMAS PREVIDENCIAL E INVESTIMENTOS

O orçamento administrativo destina-se a suprir as necessidades operacionais da Ceres. Está dividido entre os programas de Gestão Administrativa Previdencial e de Investimento e mais os custos com os tributos PIS/COFINS/TAFIC. A distribuição da despesa está detalhada na Tabela 8:

Tabela 8 - Distribuição da Despesa Total entre os Programas Previdencial e Investimentos para 2015 e 2016 e respectivas Fontes de Custeio (em R$ 1,00)

Detalhamento 2015 2016 Variação %

Despesa Administrativa do Programa Previdencial Despesa administrativa com programa previdencial Receita previdencial corrente (fonte de custeio) Taxa da Despesa administrativa Prev/Receita Prev

11.221.056 280.687.806 4,00% 12.950.590 307.030.760 4,22% 15,41 9,56 Despesa Administrativa do Programa de Investimentos

Despesas administrativa com o programa de investimentos Receita de investimentos (fonte de custeio)

Taxa da Despesa administrativa de Inv/Receita Inv

10.445.396 561.774.072 1,86% 12.055.376 589.900.553 2,04% 15,41 5,00 Despesa total 21.666.453 25.005.967 15,41

Despesa administrativa total sobre a receita previdencial 7,72% 8,13% 5,34

Taxa de Carregamento (Rec + Desp Prev/Desp Adm Total) 3,85% 3,96% 2,76

Taxa de Administração (Reserva matemática/Desp Adm Total) 0,44% 0,46% 4,43

Fonte: Ceres - Gerad, Gerat e Geinv 2015.

Na Tabela 9 é apresentada a distribuição da despesa administrativa de 2016 por plano e patrocinador.

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Tabela 9 – Distribuição da Despesa Administrativa de 2016, por Plano e Patrocinador (em R$ 1,00) Patrocinadora Plano Despesa Administrativa Previdencial Despesa Administrativa de Investimentos % R$ % R$ Embrapa Básico FlexCeres 41,10% 23,84% 5.322.433 3.087.550 65,44% 9,73% 7.889.233 1.173.304 Embrater 0,34% 44.421 0,00% - Ceres Básico FlexCeres 0,27% 0,20% 35.355 26.419 0,36% 0,13% 43.132 15.839 Epagri Básico Saldado FlexCeres 2,33% 5,49% 5,31% 301.878 710.469 687.547 1,77% 8,50% 3,27% 213.756 1.024.137 394.138 EMATER-MG Básico Saldado FlexCeres 3,10% 8,09% 1,69% 401.080 1.047.055 218.606 2,84% 3,43% 2,11% 342.028 414.050 253.953 EPAMIG Básico Saldado FlexCeres 1,13% 3,04% 0,75% 146.342 394.086 96.482 0,25% 1,25% 0,50% 29.929 150.429 59.972 CIDASC FlexCeres 1,79% 231.686 0,20% 24.497 ABDI FlexCeres 0,47% 60.350 0,12% 14.550 EMATER-DF FlexCeres 1,07% 138.830 0,10% 12.429 Total 100,00% 12.950.590 100,00% 12.055.376

Fonte: Ceres – Gerat, Gcont e Gerad, 2015.

A despesa administrativa previdencial foi rateada por plano com base na proporção do número total de participantes e assistidos. Para fins desse rateio, foram computados nos planos FlexCeres somente os participantes que não fazem parte dos planos saldados. Com relação à despesa administrativa de investimentos, o rateio por plano tem como base a proporção dos investimentos dos planos.

O custeio para cobertura das despesas administrativas totais transferido dos planos de benefícios para o plano de gestão administrativa, até o dia 10 do mês de referência, é apurado na mesma proporção e corresponde ao montante das despesas administrativas orçadas.

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4.4 ORÇAMENTO PREVIDENCIAL 4.4.1 RECEITAS PREVIDENCIAIS

A previsão das receitas para 2016 é de R$ 307,53 milhões (Tabela 10).

Tabela 10 - Previsão da Receita Previdenciária, discriminada por Cliente (R$ 1,00) Mês

Segurados

Patrocinadores Total

Participantes Assistidos Subtotal

jan/16 8.516.585 1.660.458 10.177.044 12.326.718 22.503.762 fev/16 8.522.841 1.792.953 10.315.794 12.332.812 22.648.606 mar/16 8.522.669 1.792.939 10.315.607 12.332.563 22.648.171 abr/16 8.576.976 1.792.940 10.369.916 12.830.492 23.200.408 mai/16 8.899.370 1.803.117 10.702.487 13.125.516 23.828.003 jun/16 9.180.470 1.810.044 10.990.514 13.504.219 24.494.733 jul/16 9.180.323 1.810.042 10.990.365 13.503.999 24.494.365 ago/16 9.180.192 1.810.054 10.990.247 13.503.806 24.494.053 set/16 9.180.011 1.810.072 10.990.083 13.503.546 24.493.629 out/16 9.179.850 1.810.057 10.989.907 13.503.316 24.493.223 nov/16 9.179.676 1.810.069 10.989.746 13.503.069 24.492.815 dez/16 18.338.094 3.620.085 21.958.179 23.782.885 45.741.064 Total 116.457.057 23.322.832 139.779.889 167.752.943 307.532.832

Fonte: Ceres - Gerat, 2015.

Do orçamento total, 54,54% da receita previdenciária advirão das contribuições dos patrocinadores, 37,88% dos participantes e 7,58% dos assistidos. A previsão da receita previdenciária por patrocinador está apresentada na Tabela 11, a seguir.

Tabela 11 - Previsão da Receita Previdenciária, discriminada por Patrocinador (R$1,00)

Período Embrapa Embrater Ceres Epagri Emater Epamig Cidasc ABDI EmaterDF Total jan/16 16.173.508 19.631 105.301 2.708.885 2.302.299 428.055 229.052 134.925 402.104 22.503.762 fev/16 16.266.500 21.462 105.710 2.730.580 2.316.271 429.448 229.039 134.926 414.670 22.648.606 mar/16 16.266.084 21.446 105.710 2.730.578 2.316.268 429.450 229.039 134.926 414.670 22.648.171 abr/16 16.320.168 21.446 118.365 3.027.286 2.504.494 430.014 229.039 134.926 414.670 23.200.408 mai/16 16.796.098 21.444 118.365 3.087.511 2.546.933 443.001 246.095 144.546 424.009 23.828.003 jun/16 17.404.239 21.444 120.558 3.113.567 2.570.048 450.226 246.095 144.546 424.009 24.494.733 jul/16 17.403.872 21.445 120.558 3.113.564 2.570.046 450.229 246.095 144.546 424.009 24.494.365 ago/16 17.403.572 21.445 120.558 3.113.555 2.570.039 450.233 246.095 144.546 424.009 24.494.053 set/16 17.403.157 21.456 120.558 3.113.548 2.570.027 450.234 246.095 144.546 424.009 24.493.629 out/16 17.402.754 21.455 120.558 3.113.545 2.570.024 450.237 246.095 144.546 424.009 24.493.223 nov/16 17.402.352 21.455 120.558 3.113.541 2.570.021 450.237 246.095 144.546 424.009 24.492.815 dez/16 34.803.878 42.906 197.244 4.639.390 3.704.285 724.060 492.190 289.092 848.019 45.741.064 Total 221.046.182 277.036 1.474.045 37.605.549 31.110.756 5.585.424 3.131.023 1.840.618 5.462.198 307.532.832

(30)

Na Tabela 12 está apresentada a previsão de receita previdenciária por plano.

Tabela 12 - Previsão da Receita Previdenciária, discriminada por Plano (R$ 1,00)

Patrocinador Plano BD Plano SD Plano CV Plano CD Total

Embrapa 138.186.450 82.859.733 221.046.182 Embrater 277.036 277.036 Ceres 596.476 877.568 1.474.045 Epagri 18.320.565 3.108.243 16.176.741 37.605.549 Emater/MG 6.197.736 12.579.599 12.333.421 31.110.756 Epamig 1.406.681 423.028 3.755.715 5.585.424 Cidasc 3.131.023 3.131.023 ABDI 1.840.618 1.840.618 Emater/DF 5.462.198 5.462.198 Total 164.984.943 16.110.871 124.596.400 1.840.618 307.532.832

Fonte: Ceres - Gerat, 2015

Verifica-se que, da receita total dos planos, 54% advêm dos planos de Benefício Definido, 39% dos planos de Contribuição Variável, 6% dos planos Saldados e 1% do plano CD.

4.4.2 DESPESAS PREVIDENCIAIS

As despesas previdenciais são basicamente de pagamentos de benefícios. A previsão para 2016 está estimada em R$ 324,03 milhões, (Tabela 13).

Tabela 13 – Despesas Previdenciais Totais(R$ 1,00)

Mês

Suplementação

Pecúlio Resgate Total

Aposentadoria Programada Pensão e Invalidez Auxílios Doença e Reclusão Sub Total jan/16 18.981.100 3.568.321 257.823 22.807.244 246.089 64.850 23.118.183 fev/16 20.477.416 3.898.685 270.721 24.646.823 248.019 64.850 24.959.691 mar/16 20.474.022 3.901.694 270.721 24.646.438 249.902 64.850 24.961.190 abr/16 20.470.454 3.905.612 270.721 24.646.787 251.498 64.850 24.963.135 mai/16 20.584.737 3.913.719 270.721 24.769.178 259.383 64.850 25.093.411 jun/16 20.662.850 3.918.933 270.721 24.852.504 271.043 64.850 25.188.397 jul/16 20.658.886 3.922.830 270.721 24.852.437 272.746 64.850 25.190.033 ago/16 20.655.053 3.926.659 270.721 24.852.433 274.320 64.850 25.191.602 set/16 20.651.228 3.930.586 270.721 24.852.536 276.362 64.850 25.193.747 out/16 20.647.161 3.934.261 270.721 24.852.144 278.075 64.850 25.195.069 nov/16 20.643.647 3.937.932 270.721 24.852.300 279.970 64.850 25.197.120 dez/16 41.279.697 7.845.270 270.721 49.395.688 318.644 64.850 49.779.182 Total 266.186.252 50.604.501 3.235.758 320.026.511 3.226.050 778.199 324.030.760

(31)

Do total das despesas previstas para 2016, 83% são destinados ao pagamento de aposentadorias programadas, 16% destinam-se ao pagamento de benefícios de risco de pensão, invalidez e auxílios e 1% a despesas de benefícios de pagamento único - pecúlio e resgate.

A previsão orçamentária das despesas previdenciais mensais por patrocinador e por plano estão detalhadas nas Tabelas 14 e 15, respectivamente.

Tabela 14 – Despesas Previdenciais, discriminada por Patrocinador (R$ 1,00)

Período Embrapa Embrater Ceres Epagri

EMATER-MG EPAMIG CIDASC ABDI

EMATER-DF Total jan/16 16.777.479 342.914 90.628 3.455.556 2.160.103 275.105 4.780 5.048 6.569 23.118.183 fev/16 18.051.615 374.921 98.444 3.770.016 2.351.844 295.790 4.792 5.380 6.889 24.959.691 mar/16 18.053.347 374.739 98.458 3.769.954 2.351.766 295.797 4.811 5.404 6.916 24.961.190 abr/16 18.055.460 374.645 98.459 3.769.951 2.351.613 295.812 4.837 5.426 6.932 24.963.135 mai/16 18.185.659 374.633 98.456 3.769.960 2.351.559 295.874 4.885 5.434 6.951 25.093.411 jun/16 18.280.767 374.458 98.505 3.769.874 2.351.472 295.883 5.022 5.447 6.968 25.188.397 jul/16 18.282.377 374.466 98.504 3.769.858 2.351.412 295.919 5.038 5.457 7.003 25.190.033 ago/16 18.284.169 374.457 98.498 3.769.766 2.351.204 295.952 5.065 5.468 7.023 25.191.602 set/16 18.286.495 374.485 98.505 3.769.667 2.351.013 295.961 5.091 5.477 7.053 25.193.747 out/16 18.287.814 374.502 98.506 3.769.658 2.350.929 295.981 5.111 5.482 7.087 25.195.069 nov/16 18.289.876 374.497 98.519 3.769.680 2.350.824 295.981 5.135 5.493 7.115 25.197.120 dez/16 36.091.669 743.764 196.154 7.519.138 4.633.838 566.916 6.605 9.616 11.482 49.779.182 Total 234.926.725 4.832.483 1.271.635 48.673.079 30.307.576 3.800.971 61.170 69.131 87.990 324.030.760

Fonte: Ceres - Gerat, 2015.

Os planos patrocinados pela Embrapa consomem 73% do total das despesas previdenciais, os planos da Epagri 15% e os da EMATER-MG 9%. As despesas dos demais planos correspondem de 3% do total.

Tabela 15 – Despesas Previdenciais, por Tipo de Plano de Benefício (R$ 1,00)

Patrocinador Plano Básico Plano Saldado Plano FlexCeres Plano Contribuição

Definida Total Embrapa 231.750.166 3.176.559 234.926.725 Embrater 4.832.483 4.832.483 Ceres 946.054 325.581 1.271.635 Epagri 20.194.993 23.785.361 4.692.725 48.673.079 Emater/MG 20.345.048 7.765.504 2.197.024 30.307.576 Epamig 2.173.859 1.229.804 397.309 3.800.971 Cidasc 61.170 61.170 ABDI 69.131 69.131 Emater/DF 87.990 87.990 Total 280.242.602 32.780.669 10.938.358 69.131 324.030.760

(32)

A maior parte das despesas previstas, 87%, é dos planos de Benefício Definido, 10% são dos planos Saldados e 3% são dos planos de Contribuição variável.

Quando se compara o total das receitas previdenciais (Tabela 13) com as despesas previdenciais (Tabela 15), verifica-se que os pagamentos nos diferentes planos de benefícios serão superiores à arrecadação prevista em cerca de R$ 16,50 milhões (Tabela 16).

Tabela 16 – Diferença entre Receitas e Despesas Previdenciais, discriminada por Plano (R$ 1,00)

Patrocinador Plano BD Plano SD Plano CV Plano CD Total

Embrapa -93.563.716 79.683.173 -13.880.543 Embrater -4.555.447 -4.555.447 Ceres -349.578 551.987 202.410 Epagri -1.874.428 -20.677.117 11.484.016 -11.067.529 Emater/MG -14.147.312 4.814.095 10.136.397 803.180 Epamig -767.178 -806.776 3.358.406 1.784.453 Cidasc 3.069.853 3.069.853 ABDI 1.771.487 1.771.487 Emater/DF 5.374.209 5.374.209 Total -115.257.659 -16.669.798 113.658.042 1.771.487 -16.497.928

Fonte: Ceres - Gerat, 2015.

Os valores negativos da Tabela 16 são de planos cujo valor destinado ao pagamento de benefícios é maior do que a receita de contribuições, situação esperada em planos que atingem maturidade previdencial. Nesse estágio do plano, a fonte principal do pagamento dos benefícios é o patrimônio constituído.

Em atendimento à Resolução CGCP nº. 13/2004, a demonstração do Orçamento Previdencial por Plano de Benefício está apresentada no Anexo 2 deste documento.

4.5 ORÇAMENTO DE INVESTIMENTOS

O orçamento de investimentos para o ano de 2016, apresentado na Tabela 17, é o resultado das expectativas e dos efeitos das variáveis econômicas que incidem sobre a evolução dos saldos dos investimentos nos segmentos de aplicação. Espelha, mensalmente, o total dos recursos de todos os planos administrados pela Ceres nos seus respectivos segmentos.

(33)

Tabela 17 – Orçamento de Investimentos em 2016 (R$ 1.000,00) Mês Renda Fixa Renda Variável Investimentos

Estruturados Imóveis Operações com Participantes Total jan/2016 4.060.253 440.511 199.931 200.833 76.112 4.977.640 fev/2016 4.103.111 444.918 199.612 200.495 77.024 5.025.160 mar/2016 4.144.484 449.370 199.304 200.158 77.946 5.071.262 abr/2016 4.186.184 453.866 199.008 199.821 78.880 5.117.759 mai/2016 4.228.900 458.407 198.723 199.485 79.824 5.165.340 jun/2016 4.272.556 462.994 198.450 199.150 80.780 5.213.930 jul/2016 4.317.283 467.626 198.187 198.815 81.748 5.263.659 ago/2016 4.362.472 472.305 197.936 198.480 82.727 5.313.920 set/2016 4.408.034 477.031 197.695 198.146 83.718 5.364.624 out/2016 4.454.101 481.804 197.465 197.813 84.721 5.415.903 nov/2016 4.500.660 486.625 197.245 197.480 85.735 5.467.746 dez/2016 4.547.716 491.494 197.036 197.148 86.762 5.520.156

Fonte: Ceres – GEINV, 2015.

4.6 FONTES DE FINANCIAMENTO

4.6.1 FINANCIAMENTO DAS DESPESAS ADMINISTRATIVAS CORRENTES DE 2016

As despesas administrativas de 2016 representam 2,79% das receitas globais previstas para o exercício. Na Tabela 18 são apresentadas as fontes de financiamento para as despesas administrativas.

Tabela 18 – Previsão de Receitas para 2016 (R$ 1,00)

Fontes de Financiamento Despesas Atendidas (b)/(a)

%

Discriminação Valor (a) Discriminação Valor (b)

Receita previdencial 307.532.832 Despesa Adm. previdencial 12.950.590 4,21

Receita de investimentos 589.900.553 Despesa Adm. investimento 12.055.376 2,04

Receitas totais 897.433.385 Despesas totais 25.005.967 2,79

(34)

5. CONSIDERAÇÕES FINAIS

O Regime de Previdência Complementar vem ganhando importância no Brasil, tanto do ponto de vista social, aumentando a segurança do trabalhador e de sua família, quanto para o desenvolvimento econômico, ao proporcionar aumento da poupança interna. A criação do Funpresp pelo Governo Federal representa uma sinalização desse cenário.

Neste contexto, a Ceres, ao longo dos seus 36 anos, tem cumprido com a sua missão, de assegurar proteção previdenciária com qualidade, ética e transparência aos seus participantes e assistidos. Conquistou uma imagem positiva no conjunto das entidades fechadas de previdência complementar no Brasil, desfruta de elevados índices de confiança junto aos seus membros e possui um corpo de funcionários comprometidos e qualificados.

Contudo, numa sociedade globalizada, as transformações são constantes e rápidas. A sobrevivência das organizações depende da sua capacidade de antever as mudanças e desafios do ambiente externo, atuando de forma proativa e promovendo as adaptações requeridas para a sua perenidade.

As metas e atividades propostas neste Plano de Trabalho de 2016, detalhadas nos Quadros de 1 a 7, estão direcionadas no sentido de aprimorar os processos, zelando pela imagem positiva e pela credibilidade da Ceres junto às patrocinadoras e aos participantes e assistidos. Neste mister, merece destaque a ênfase a ser dada à gestão de seguridade, ao mapeamento dos processos e à gestão baseada em risco, em alinhamento com as orientações da Superintendência Nacional de Previdência Complementar (Previc).

Em termos de gestão previdencial, a principal prioridade estará concentrada na busca do equilíbrio atuarial dos planos de benefícios, conforme especificado na Política de Seguridade. Este equilíbrio guarda estreita relação com a ampliação da base dos participantes, por meio de estratégias que possibilitem o aumento do nível de satisfação dos participantes e assistidos e maior adesão dos empregados. Nesse contexto, se insere o Programa de Educação Financeira e Previdenciária.

A proposta de gestão dos investimentos dos recursos garantidores dos planos, conforme detalhado na Política de Investimentos para 2016, apresenta a evolução dos saldos das aplicações financeiras dos planos de benefícios em seus diversos segmentos e sinaliza os resultados esperados para o crescimento e a rentabilidade com base nas premissas do Cenário Básico e nos orçamentos previdencial e administrativo.

A proposta de orçamento administrativo para 2016 foi organizada tendo como base o executado em 2015. A exemplo de anos anteriores, trata-se de uma proposta austera e realista, procurando-se manter os níveis de desempenho da Fundação traduzidos pelas baixas taxas de carregamento e administração praticadas, quando comparadas com outras EFPC.

A conscientização da importância do cumprimento do orçamento aprovado pelo Conselho Deliberativo é tarefa de todos, com o adequado e constante monitoramento de todos os custos, a fim de assegurar o

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atendimento aos limites definidos pelos Conselhos e pela Legislação. Nesse contexto, se insere o mapeamento dos processos internos com foco na Gestão de Riscos e a criação do Comitê de Riscos.

O principal fundamento que norteou a elaboração deste Plano de Trabalho foi a busca da melhoria contínua dos produtos e serviços oferecidos pela Ceres, em todas as suas dimensões, a partir de uma agenda transparente e organizada para a realização compartilhada entre dirigentes, empregados, participantes, assistidos, patrocinadores e órgãos fiscalizadores.

Em síntese, a execução das ações propostas neste Plano de Trabalho está alinhada com a Política de Seguridade e de investimentos e o pleno atingimento das metas constitui-se em desafio, cujo enfrentamento depende do esforço conjunto e do interesse de todos.

Referências

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