• Nenhum resultado encontrado

AVALIAÇÃO DO NÍVEL DE CONHECIMENTO E PRÁTICA DE HIDRATAÇÃO DE LUTADORES DE JIU-JITSU DE UMA ACADEMIA NA CIDADE DE GOVERNADOR VALADARES, MINAS GERAIS

N/A
N/A
Protected

Academic year: 2021

Share "AVALIAÇÃO DO NÍVEL DE CONHECIMENTO E PRÁTICA DE HIDRATAÇÃO DE LUTADORES DE JIU-JITSU DE UMA ACADEMIA NA CIDADE DE GOVERNADOR VALADARES, MINAS GERAIS"

Copied!
17
0
0

Texto

(1)

1

AVALIAÇÃO DO NÍVEL DE CONHECIMENTO E PRÁTICA DE HIDRATAÇÃO DE LUTADORES DE JIU-JITSU DE UMA ACADEMIA NA CIDADE DE

GOVERNADOR VALADARES, MINAS GERAIS

THE EVALUATION OF HYDRATION PRACTICE AND OF KNOWLODGE LEVELS OF JIU-JITSU’S FIGHTERS FROM A GYM IN GOVERNADOR VALADARES CITY,

MINAS GERAIS

Tiago da Costa Morais1 Gustavo de Sousa Silva2 Giselle Menelli Spinassé da Silva3

RESUMO

A avaliação do nível de conhecimento e prática de hidratação tem sido utilizada no meio esportivo por muitos estudiosos com objetivo de identificar grupos de indivíduos que necessitam de maior instrução quanto aos cuidados relativos à ingestão adequada de líquidos. O objetivo deste estudo foi verificar o nível de conhecimento e a prática de hidratação de lutadores de jiu-jitsu de uma academia na cidade de Governador Valadares, Minas Gerais. Foram avaliados 18 atletas do sexo masculino, com idade média de 26,22±6,87 anos, possuindo em média 4,4±2,8 anos de prática na modalidade. A metodologia empregada foi do tipo exploratória, através da aplicação de um questionário contendo 21 questões objetivas, que foi administrado na forma de entrevista. Os resultados mostraram que nas situações de treino e de competição, apenas 50% e 16,67%, respectivamente, hidratam-se sistematicamente (“sempre”), entretanto, somente 22,22% dos lutadores hidratam-se de maneira adequada ingerindo líquidos nos momentos antes, durante e após cada situação (treino ou competição). Quanto ao tipo de líquido ingerido em cada situação, 55,56% disseram que se preocupam com o tipo ingerido. No entanto, apenas 38,89% disseram ingerir isotônicos em algum momento do treino ou da competição. Outro resultado preocupante foi que 22,22% relataram ingerir o refrigerante Coca-cola®, para se hidratar. Com relação ao melhor momento para se hidratar, 38,89% afirmaram que ingerem líquidos somente depois de sentir sede. Além disso, 27,78% registraram não ter idéia de como uma hidratação adequada deve ser feita, e 72,22% afirmaram nunca terem sido orientados quanto à melhor maneira de se hidratar. Os resultados obtidos neste estudo sugerem que os lutadores de jiu-jitsu não se hidratam adequadamente, tanto por não terem desenvolvido hábitos apropriados, como pelo pouco conhecimento relacionado ao assunto, o que pode interferir negativamente em seu desempenho, uma vez que a hidratação tem um papel fundamental na performance do atleta.

(2)

2

ABSTRACT

The evaluation of the hydration practice and knowledge levels have been used in environment sporting by many scholars aiming to identify groups of individuals who need more instruction about care, concerning appropriate fluid ingestion. The aim of this study was to check knowledge levels and hydration practice of jiu-jitsu’s fighters from a gym in Governador Valadares city, Minas Gerais. A total of 18 males athletes’ (age mean: 26,22±6,87 years) practicing jiu-jitsu about 4,4±2,8 years were studied. An exploratory descriptive study was conducted through an application of a questionnaire compound 21 objective questions administrated as an interview. The results showed merely 50% and 16,67%, respectively, ingest fluids constantly during the practice and competition, while, only 22,22% ingest fluids properly before, during and after practice and competition. Relative a kind of fluid ingested in each situation, 55,56% said they worry about it. However, only 38,89% said they use isotonic in any moment of practice or competition. Another worrier result was that 22,22% reported ingest the Coke® to hydrate. About the best moment to hydrate, 38,89% said that is after the sensation of thirst. Beside of this, 27,78% said don’t know how to do appropriate hydration and 72,22% said never receive instructions about the best way to hydrate. The results of this study suggest that jiu-jitsu does not hydrate properly, both because they have not developed the appropriate habits, like the little knowledge related to the subject, which may adversely affect its performance, once the hydration level has a key role in athletic performance.

Key Words: Hidratation, Dehydration, Jiu-jitsu.

_________________________________________

1

Acadêmico do curso de Nutrição, da Universidade Vale do Rio Doce E-mail: the_morais@yahoo.com.br

2

Acadêmico do curso de Nutrição, da Universidade Vale do Rio Doce E-mail: gustavo.sous@hotmail.com

3

Professora Orientadora do curso de Nutrição, da Universidade Vale do Rio Doce E-mail: gisellemenelli@yahoo.com.br

(3)

3

INTRODUÇÃO

Em qualquer esporte competitivo a constante manutenção das condições físicas do atleta é um fator que poderá estabelecer a diferença entre o campeão e seus adversários (Marins, Dantas e Zamora, 2000). Desta forma, os cuidados com o estado nutricional e o equilíbrio hídrico adequado tornam-se necessários, tanto no período de treinamento, como nas competições, uma vez que estes dois aspectos interferem diretamente no desempenho do atleta (Brito et al., 2005; Lima et al., 2007).

A falta de atenção com as práticas adequadas de reposição hídrica em exercícios aeróbios com duração superior à uma hora, são determinantes da diminuição da performance (Maughan e Leiper, 1994), uma vez que baixos níveis de hídricos nos compartimentos extra e intracelular ocasionam a hipovolemia e a hipertonicidade plasmática (Brito et al., 2005).

O quadro continuado de hipoidratação durante a prática do exercício pode levar à redução do fluxo sanguíneo periférico, diminuindo ou até interrompendo a produção de

suor, causando a hipertermina, além de reduzir o volume máximo de oxigênio utilizado pelas células (VO2máx) durante a atividade e o fluxo

sanguíneo visceral e muscular (Nybo et al., 2001).

No que se refere às modalidades de esportes estudadas, as lutas representam um grupo de risco. Dentre as lutas estudadas, destacam-se o judô e o jiu-jitsu, principalmente por serem modalidades em que o nível de conhecimento relacionado ao assunto ainda é pequeno e pouco divulgado em seu meio esportivo (Roas et al., 2009).

Em estudos realizados com judocas observou-se que existem muitas dificuldades para o estabelecimento de uma estratégia ideal, ou no mínimo correta de hidratação para esta modalidade, como, o uso do kimono que dificulta a eliminação do calor produzido durante a atividade, a diferença do tempo de duração do treino e da competição, e a variação de intensidade dos exercícios realizados na rotina de treinamento e/ou competição (Brito e Marins, 2001; 2005).

Levando-se em consideração a importância da hidratação sobre o desempenho atlético dos lutadores de

(4)

4 jiu-jitsu, torna-se imprescindível um conhecimento apurado do tema. A identificação do nível de conhecimento e dos hábitos de hidratação dos atletas possibilitará tantos aos instrutores, como aos próprios atletas, planejar e praticar hábitos adequados de hidratação, eliminando da rotina ações que interferem em sua performance.

MATERIAIS E MÉTODOS

Para o desenvolvimento deste trabalho, foi empregada uma metodologia exploratória, através de uma investigação descritiva. As etapas da realização deste projeto foram: seleção do instrumento de coleta dos dados; treinamento dos avaliadores para aplicação do instrumento de teste e a coleta dos dados.

Instrumento

Foi aplicado um questionário padronizado, contendo 21 questões relacionadas à prática de se hidratar, como também ao nível de conhecimento dos atletas quanto à hidratação, utilizado em outros estudos anteriores (Marins et al., 2004; Brito e Marins, 2005; Marins e Ferreira, 2005; Brito et al., 2007; Ferreira et al., 2009).

Características da amostra

Foram avaliados 18 atletas do

sexo masculino, com idade média e desvio padrão de 26,22±6,87 anos, e tempo médio de prática da modalidade de 4,4±2,8 anos, pertencentes a uma academia de jiu-jitsu da cidade de Governador Valadares, Minas Gerais.

Este estudo foi aprovado pelo Comitê de Ética em Pesquisa da Universidade Vale do Rio Doce, de acordo com a resolução do Conselho Nacional de Saúde nº196/96. Os indivíduos avaliados foram devidamente informados quanto ao objetivo e métodos a serem aplicados na pesquisa. Aqueles que aceitaram participar do estudo assinaram um termo de consentimento livre e esclarecido, e os responsáveis pelos avaliados com idade inferior a 18 anos assinaram o termo de consentimento livre e esclarecido, autorizando a participação destes no presente estudo.

Coleta de dados

O questionário foi aplicado pelos pesquisadores sob a forma de entrevista durante os períodos de treino.

Tratamento estatístico

Para análise estatística utilizou-se a distribuição percentual obtida em cada resposta, descartando as

(5)

5 questões que não foram respondidas, e foi aplicado o teste de Correlação Bivariável buscando correlacionar os hábitos de hidratação em situações de treino e de competição.

RESULTADOS

Quanto à prática de hidratação, a Figura 1 apresenta a freqüência com que os atletas costumam ingerir líquido em duas situações diferentes: treino e competição, variando desde a ausência da prática de hidratação até o consumo sistemático. Buscando correlacionar o costume de ingestão de líquidos nas situações treino e competição, através do teste de correlação bivariável, o resultado não alcançou valor significativo (p = 0,120).

Figura 1. Hábito de hidratação em treinos e competições.

Visando identificar o momento em que a ingestão de líquidos é feita em cada situação, dividiu-se o tempo

em Antes, Durante e Depois dos treinamentos e competições, como se vê na Figura 2, onde podemos observar a distribuição dos indivíduos que têm o costume de se hidratar em cada momento.

Figura 2. Consumo de líquido em um momento do treino ou competição.

Sendo que 38,9% dos entrevistados relataram o consumo de líquidos em mais de um momento durante o treino e 27,79% dos atletas se hidratam em mais de um momento durante uma competição (Figura 3).

Figura 3. Consumo de líquidos em mais de um momento do treino ou competição.

5,56% 0,00% 44,44% 50,00% 0,00% 5,56% 27,78% 16,67% 0,00% 10,00% 20,00% 30,00% 40,00% 50,00% 60,00%

Nunca Quase nunca Às vezes Sempre

Treino Competição 5,56% 22,22% 33,33% 0,00% 0,00% 27,78% 0,00% 5,00% 10,00% 15,00% 20,00% 25,00% 30,00% 35,00%

Antes Durante Depois

Treino Competição 5,56% 5,56% 11,11% 16,67% 5,56% 16,67% 0,00% 5,56% 0,00% 2,00% 4,00% 6,00% 8,00% 10,00% 12,00% 14,00% 16,00% 18,00%

Antes e durante Antes e depois Durante e depois Antes, durante e depois Treino Competição

(6)

6 Com relação ao nível de conhecimento dos atletas quanto à hidratação, os indivíduos foram questionados sobre o melhor momento para se hidratar, tendo a sede como indicador para o início deste processo, e verificou-se que 61,11% dos avaliados acreditam que o processo de hidratação deve dar-se antes da sensação de sede, enquanto 33,33% dos indivíduos disseram que o ato de se hidratar deve acontecer somente depois de sentir sede e 5,56% dos indivíduos disseram que a hidratação deve ser feita quando se sente muita sede (Tabela 1).

Tabela 1. Qual o melhor momento para se realizar a hidratação?

Quando se deve ingerir

líquido?

Índice de

resposta (%)

Antes da sensação de sede 61,11

Somente depois de sentir sede 33,33

Quando se sente muita sede 5,56

Investigou-se também a preocupação dos lutadores com relação ao tipo de líquido ingerido, e foi observado que 55,56% dos indivíduos se preocupam com o tipo de líquido ingerido, se água, se repositor energético ou hidroeletrolítico. Por outro lado, 44,44% dos entrevistados

disseram não se preocupar com o tipo de líquido ingerido.

No entanto, quando foi perguntado sobre a solução consumida nos momentos Antes, Durante e Depois em cada uma das situações (treino e competição) observou-se que o tipo de solução mais ingerida pelos indivíduos é a água (Figura 4).

Figura 4. Tipo de líquido consumido em cada um dos momentos do treino e competição.

Os atletas foram questionados também sobre outros líquidos que eles

11,11% 22,22% 16,67% 0,00% 5,56% 27,78% 0,00% 5,00% 10,00% 15,00% 20,00% 25,00% 30,00%

Antes Durante Depois

Água Repositores 5,56% 0,00% 16,67% 22,22% 0,00% 5,56% 0,00% 0,00% 0,00% 5,00% 10,00% 15,00% 20,00% 25,00%

Antes e durante Antes e depois Durante e depois

Antes, durante e depois

(7)

7 têm o costume de utilizar para se hidratar e foi observado que além da água (94,44%) e dos isotônicos (33,33%) outros líquidos foram apontados como preferenciais para consumo, destacando-se os sucos naturais (27,78%) e o refrigerante Coca-Cola® (22,22%).

Além das situações de treino e competição, buscou-se conhecer os hábitos de hidratação fora da academia. Para tanto foi perguntado ao avaliados quanto à preocupação de se hidratar em diferentes estações do ano e verificou-se que a maioria dos entrevistados (61,11%) se preocupa em consumir líquido independente da estação, enquanto que 22,22% se preocupam em hidratar-se mais durante o verão, e 16,67% afirmaram não se preocupar.

Dentre as técnicas utilizadas para se estabelecer uma estratégia de consumo adequado de líquidos em treinos e competições, o método de pesagem antes e após a prática da atividade física se destaca por ser de fácil aplicação pelos próprios atletas e seus treinadores. No entanto, apenas 22,22% dos atletas avaliados têm o costume de pesar-se antes e depois de treinos e competições, enquanto que 66,66% dos indivíduos relataram

utilizar essa técnica “quase nunca” ou “nunca”.

Outro aspecto investigado foi verificar se algum dos atletas avaliados já havia sentido um ou mais sintomas relacionados à desidratação, que foram descritos no questionário aplicado, e estão apresentados na Tabela 2.

Tabela 2. Sintomas relacionados à

desidratação.

Sinais de desidratação

Índice de

respostas (%)

Sensação de perca de força 72,22

Sede muito intensa 50,00

Câimbras 44,44

Fadiga generalizada 38,89

Insensibilidade nas mãos 38,89

Dor de cabeça 33,33 Dificuldade de realizar movimentos técnicos 22,22 Perda momentânea da consciência 22,22 Sonolência 16,67 Alterações visuais 11,11 Desmaios 11,11 Dificuldade de concentração 11,11 Interrupção da atividade planificada 11,11 Olhos fundos 5,56 Palidez 5,56

Nenhum dos sintomas 11,11

Uma outra pergunta contida no questionário aplicado e que se

(8)

8 relaciona com o nível de conhecimento quanto à hidratação foi sobre a melhor estratégia de hidratação, levando-se em consideração a quantidade e o tempo entre as ingestões. Observou-se que 38,89% dos indivíduos apontaram como correto o método “¼ de litro para cada ¼ de hora”, enquanto 27,78% disseram não saber qual a melhor maneira de se hidratar.

Em relação à preocupação dos lutadores com a roupa que utilizam durante os treinos e competições, levando em consideração o tipo de tecido, a cor da roupa e a quantidade de roupa, 44,44% alegaram se preocupar com pelo menos um destes aspectos. A Tabela 3 mostra a distribuição dos indivíduos quanto à sua preocupação em relação à roupagem.

Tabela 3. Preocupação com a roupagem utilizada em treinos e competições.

Preocupação Índice de respostas (%) Cor do tecido 37,5 Tipo de tecido 50,0 Quantidade de tecido 12,5

Sabe-se que uma orientação nutricional correta exerce grande influência na escolha dos atletas quanto à forma de se hidratar. No

grupo avaliado, grande parte dos indivíduos (72,22%) disse nunca ter recebido qualquer orientação sobre qual a melhor maneira de se hidratar, e apenas 27,78% afirmaram ter sido orientado quanto à melhor maneira de se hidratar. Mesmo sendo pequeno o número de indivíduos que já foram orientados, surge a preocupação quanto à fonte desta informação, se é proveniente de um profissional qualificado ou se foi uma informação gerada pelo conhecimento popular ou um dado mal interpretado.

Para tanto, foi perguntado aos atletas “Quem prestou a orientação?”. As fontes de orientação relacionadas no questionário e a distribuição percentual das respostas a essa pergunta estão na Tabela 4.

Tabela 4. Fontes de orientação quanto à melhor maneira de se hidratar.

Fonte de orientação Índice de repostas (%) Nutricionista 11,11 Outros 11,11 Preparador físico 11,11

Prof. de educação física 11,11

Revistas 11,11

Amigos 5,56

Livros 5,56

Médico 5,56

(9)

9

Técnico 5,56

Para finalizar o questionário, foi perguntado aos lutadores sobre a função dos isotônicos no organismo (Tabela 5), uma vez que tal conhecimento pode ser utilizado no momento da escolha do produto a ser consumido.

Tabela 5. Opinião dos atletas sobre a função do isotônico no organismo. Atribuições do isotônico sugeridas Índice de respostas (%)

Hidrata, repõe eletrólitos e

energia 33,33

Não sei 27,78

Repõe eletrólitos e energia 22,22

Repõe só energia 11,11

Repõe só líquidos 11,11

Apresenta a mesma função da

hidratação com água 5,56

Repõe só eletrólitos 0,00

DISCUSSÃO

Por ser um esporte de força e contato físico direto, o jiu-jitsu exige do atleta condições, no mínimo, adequadas de hidratação.

Na população de lutadores estudada observou-se que, durante o treino, 50% dos avaliados hidratam-se sistematicamente (“sempre”) e que a maioria (94,44%) consome líquido

durante o treino, enquanto 5,56% relataram não ingerir líquido algum durante o treino, resultando em um valor inferior ao identificado em estudos com judocas, corredores europeus e jogadores de futebol (Marins et al., 2004; Brito e Marins, 2005; Ferreira et al., 2009). No entanto, ainda que o valor encontrado para “nunca” seja baixo, é necessário que haja uma ação conjunta dos professores e dos profissionais qualificados na área para conscientizar os atletas quanto à importância de manter uma estratégia de hidratação adequada, uma vez que, um atleta desidratado poderá comprometer o seu desempenho, tanto em treino, como principalmente, em competição.

Enquanto 50% relataram ingerir líquidos durante as competições, destes, apenas 16,67% se hidratam “sempre” (Figura 1). Ao tentar correlacionar o costume de ingestão de líquidos nas situações treino e competição, o resultado não alcançou valor significativo (p = 0,120), como foi demonstrado nos resultados. Assim, ainda que exista o costume de se hidratar durante os treinos e competições, não é possível afirmar, através destes resultados, que o costume de hidratação do treino se

(10)

10 repita em competições, contrapondo-se aos resultados obcontrapondo-servados por Ferreira et al. (2009). Portanto, é necessário que haja uma padronização das estratégias de hidratação destes atletas a fim de garantir a manutenção de um estado hídrico adequado.

Levando-se em consideração o costume de se hidratar, o momento em que a hidratação é feita possui grande importância sobre o desempenho do indivíduo, uma vez que a hidratação apropriada antes da prática da atividade física exerce uma função profilática, permitindo ao desportista iniciar o exercício adequadamente hidratado. Ao passo que a ingestão de líquidos durante o exercício irá manter um nível de líquido corpóreo ideal, reduzindo o risco de desidratação e hipertermia. De igual importância à hidratação nos outros momentos dos treinos e competições, a ingestão de líquido após o exercício é fundamental na reposição de eletrólitos, podendo acelerar o processo de recuperação do sujeito, se estiver associada a carboidratos (Marins, Dantas e Zamora, 2000; Brito et al., 2007).

Observou-se que a maioria dos entrevistados (61,11%) se hidrata em apenas um momento do treino ou

competição (antes, durante ou depois), e 38,89% têm o costume de se hidratar em mais de um momento (antes e durante, ou antes e depois, ou durante e depois, ou antes, durante e depois). Destes, apenas 22,22% hidratam-se antes, durante e após os exercícios (Figura 3). Esses dados geram preocupação, já que, a hidratação deficiente poderá acarretar prejuízos como, diminuição da performance, desidratação, hipertermia e recuperação retardada (Brito e Marins, 2001; Wolinsky e Hickson Jr., 1996).

Segundo Greenlea (1992), quando um indivíduo inicia o processo de hidratação após a sensação de sede, ele já está desidratado a um nível de 2%. Por tanto, a sensação de sede torna-se um referencial imperfeito para prática de hidratação.

Neste estudo, foi perguntado aos atletas qual seria o melhor momento para se hidratar tendo a sede como indicador de ingestão de líquidos. Identificou-se que 38,89% dos entrevistados hidratam-se somente depois de sentir a sensação de sede, sendo este um valor superior ao encontrado por Marins e Ferreira (2005) e Ferreira et al. (2009) em outros estudos, nos quais 21,5% e

(11)

11 37,1% dos entrevistados, respectivamente, demonstraram hábitos inadequados de hidratação, sugerindo que os atletas deveriam receber maior incentivo ao consumo de líquidos por parte dos professores.

Outro aspecto que se relaciona com a prática de hidratação e com o aumento do desempenho do atleta é o tipo de solução ingerida, e que está ligada a diversos fatores, dentre eles, o nível de conhecimento na área de nutrição e hidratação.

Quando foi perguntado aos atletas se havia a preocupação com o tipo de solução ingerida, um número elevado (44,44%) de indivíduos disse que não se preocupa com tipo de líquido ingerido durante o treino e a competição. Esse dado foi corroborado pelo alto consumo de água (94,44%) e o baixo consumo de isotônico (38,89%), como foi relatado pelos autores Brito e Marins (2005), Marins e Ferreira (2005) e Ferreira et al., (2009) em outros estudos, revelando que o consumo diminuído de solução isotônica também está presente em outras modalidades esportivas.

Como em uma competição o lutador pode chegar a disputar entre três e seis lutas, com duração de 6 a 10 minutos, com intervalos médios de

30 minutos entre elas, o consumo de soluções carboidratadas é importante, pois pode não apenas aumentar a reposição hídrica, mas também, aumentar a disponibilidade de substratos energéticos para o indivíduo e possibilitar um menor desgaste do glicogênio muscular, retardando o quadro de fadiga (Horswill, 1998; GSSI, 1999; Fritzsche e colaboradores, 2000; Marins, Dantas e Zamora, 2000).

Considerando outros líquidos que os atletas entrevistados poderiam utilizar para se hidratar, foi feito um levantamento, e observado que, muito embora a maioria (94,44%) utilize água e 33,33% faça uso de isotônicos, o refrigerante Coca-Cola® foi citado entre outros líquidos utilizados para hidratação por 22,22% dos indivíduos, reforçando a idéia de práticas de hidratação inadequadas entre os lutadores de jiu-jitsu entrevistados, uma vez que o consumo deste líquido possa estar ligado ao surgimento de desconfortos gastrointestinais (Marins et al., 2004; Brito e Marins, 2005; Marins e Ferreira, 2005; Ferreira et al., 2009). Outro líquido bem aceito pelos sujeitos deste estudo são os sucos naturais, que são consumidos por 27,78% dos indivíduos e sugere

(12)

12 hábitos de consumo desta solução diferentes da população de atletas espanhóis, como foi retratado por Marins et al. (2004).

Mesmo que o ideal seja uma prática constante de hidratação, independente da estação do ano, identificou-se que 16,67% dos lutadores não se preocupam em hidratar-se, e 22,22% disse se importar apenas no verão. Tais práticas tornam-se fatores que pré-dispõe esses atletas a um quadro de desidratação, em uma ou mais estações climáticas, pois, mesmo no inverno, quando a sensação térmica diminui em relação ao verão, o indivíduo pode entrar em um quadro de desidratação desencadeado por mecanismos como condução e convecção (Ferreira et al., 2009).

Apesar de existir mais de uma maneira para se estabelecer uma estratégia de hidratação eficiente, a técnica de pesagem antes e após o exercício se destaca. Por ser de fácil e rápida aplicação, baixo custo e por não depender do nível social do atleta, passa a ser um método que pode ser aplicado pelos atletas e por seus treinadores. Tornando viável calcular, mesmo que de forma indireta, a perda hídrica e a demanda de consumo de

líquidos durante a atividade física. Entretanto, 66,66% dos lutadores que foram avaliados neste estudo relataram que se pesam “quase nunca” ou “nunca”. Estes foram resultados semelhantes aos encontrados por Ferreira (2007), em que 76,8% dos entrevistados disseram não se pesarem com freqüência.

Um possível motivo para que os atletas e seus professores não façam o uso da técnica de cálculo da demanda hídrica com base no peso antes e após o exercício, é por não conhecerem o método ou a importância da aplicação do mesmo para o melhor desempenho atlético dos indivíduos. Com tudo, seguindo as indicações de Maughan e Shirrefs (1998), é possível, a partir do cálculo da perda de peso após a atividade física, determinar um consumo adequado de líquidos. Assim, se a perda de peso for de até 4 kg, deve-se ingerir 1,5 litro de líquido para cada quilo de peso perdido. Caso a quantidade de peso perdida ultrapasse os 4 kg, recomenda-se o consumo de 1 litro de líquido para cada quilo perdido. No entanto, ao adotar uma prática de hidratação em que o atleta irá ingerir 1,5 litro de líquido para cada quilo de peso perdido após o exercício,

(13)

13 é necessário levar em consideração fatores como o desconforto, e o tempo de esvaziamento gástrico, uma vez que o volume a ser ingerido é tão grande que torna-se inviável administrá-lo de uma só vez (Burke e Hawley, 1997).

De acordo com a literatura, a recomendação quanto à ingestão de líquidos durante o exercício deve ser feita em períodos com intervalos de 15 minutos, e um volume entre 200 e 250 ml de líquido (Burke e Hawley, 1997; Marquezi, Lanch-Junior, 1998).

O baixo consumo de líquidos durante a atividade física, conciliado com fatores que aumentam a perda hídrica, além de diminuir a performance do atleta, poderá desencadear sintomas que influenciarão na desenvoltura do indivíduo durante todo o treino ou competição. Quanto aos sintomas que já foram manifestados durante o exercício e relatados pelos sujeitos deste estudo, destacaram-se, a “sensação de perda de força” (72,22%), a “sede intensa” (50%) e a “câimbra” (44,44%). Tais sintomas podem estar relacionados à desidratação e à hipoglicemia, como conseqüência de uma estratégia inadequada de hidratação, como foi

demonstrada em outros estudos por Casa et al. (2000), Sawka (2007), e por Ferreira et al. (2009).

No presente estudo, buscou-se conhecer o nível de conhecimento dos atletas através da opinião em relação à melhor maneira de se hidratar. Foi observado um pequeno grupo (38,89%) afirmando que a maneira correta de se ingerir líquidos durante uma atividade física é “ingerir ¼ de litro para cada ¼ de hora”. Outro grupo composto por 27,78% dos entrevistados alegou não ter idéia de qual seria a melhor maneira de se hidratar. O fato de um grupo de atletas assumirem não ter conhecimento de como se hidratar de maneira adequada revela o risco de estes indivíduos adotarem práticas incorretas de consumo de líquidos durante o exercício, afetando o seu desempenho.

Sabe-se que o balanço hídrico positivo não depende apenas do consumo de líquidos pelo indivíduo (Foss e Keteyian, 2000) Aspectos como, a alta temperatura e a elevada umidade relativa do ar, interagindo com o tipo de vestimenta utilizada pelo atleta, irão afetar diretamente o balanço hídrico por favorecerem a perda de líquidos através do suor

(14)

14 (Guyton, 2002). Entretanto, o fator “vestimenta” pode ser manipulado pelo atleta, desde que este tenha conhecimento e se preocupe com esse aspecto, diferentemente da temperatura e da umidade relativa do ar.

Devido à importância da vestimenta, como um aspecto que influencia o balanço hídrico, principalmente em locais onde as médias de temperatura são altas, os atletas foram questionados sobre a sua preocupação com o tipo de roupa utilizada em treinos e competições. Grande parte dos indivíduos (55,56%) disse não se preocupar com o tipo de roupa utilizada durante as atividades, enquanto 44,44% afirmaram se preocupar com o tipo de roupa utilizada em treino ou competição. O principal aspecto que os atletas se preocupam quando questionados sobre a vestimenta foi o tipo de tecido (50%), seguido da quantidade de roupa (37,5%) e da cor (12,5%) (Tabela 3). Estes resultados reforçam a idéia de que é necessária maior atenção dos atletas com o tipo de roupa utilizada durante o exercício, a fim de que seja garantido maior conforto e menor risco de hipertermia

pela dificultada dissipação do calor corpóreo.

Muito embora atualmente haja uma grande difusão de informações que podem ajudar o atleta na formação de hábitos de alimentação e hidratação adequados, surge a preocupação com a qualidade das informações que tem sido divulgadas e aplicadas no cotidiano destes indivíduos.. Portanto, foi perguntado aos atletas se eles já haviam recebido alguma informação quanto à melhor maneira para se hidratar e um número grande (72,22%) de entrevistados relatou nunca ter recebido qualquer orientação, contrapondo-se a 27,78% que afirmou ter sido orientado sobre a maneira adequada de se hidratar.

Com relação à fonte destas informações, na Tabela 4 vê-se que “amigos”, “pais” ou até mesmo internet (“outros”), consideradas não confiáveis, foram apontadas por 22,22% dos indivíduos como fontes de informações, enquanto 27,76,% disseram ter sido orientados por um profissional da área da saúde. Apenas 16,67% apontaram o “preparador físico” e o “técnico” como fontes de orientações relacionadas à hidratação, aproximando-se dos resultados encontrados por Rockwell et al. (2001),

(15)

15 que observaram que somente 22% dos treinadores recomendaram aumentar o consumo de líquido durante as competições.

Visando estabelecer o nível de conhecimento dos atletas em relação aos isotônicos, foi-lhes perguntado sobre a função do isotônico no organismo. Observou-se que apenas 33,33% responderam corretamente a esta pergunta, revelando o baixo nível de conhecimento quanto às funções dos isotônicos, podendo ser um fator determinante para o baixo consumo desta solução no grupo estudado. No entanto, é importante destacar que outro fator que pode estar relacionado ao baixo consome de isotônicos seja a dificuldade econômica, que limita o acesso do público a este produto (Martins e Ferreira, 2005).

CONCLUSÃO

Os resultados obtidos levam à conclusão de que grande parte dos lutadores de jiu-jitsu avaliados neste estudo possui baixo nível de conhecimento em relação à hidratação. Este fato poderia ser justificado pelo número reduzido de atletas que já receberam algum tipo de

orientação quanto à melhor maneira de se hidratar.

Concluiu-se também que o consumo de soluções como o refrigerante, com a finalidade de se hidratar, e o consumo relativamente baixo de isotônicos, reflete a necessidade de um maior envolvimento dos treinadores, em conjunto com o nutricionista e o educador físico, na conscientização dos atletas e seus instrutores quanto à formação de hábitos saudáveis de hidratação e nutrição.

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

BRITO, CJ; MARINS, JCB. Hábitos de

Hidratação em Judocas. Anais do

XXIV Simpósio Internacional de Ciências do Esporte, 2001.

BRITO, CJ; MARINS JCB.

Caracterização das práticas sobre

hidratação em atletas da

modalidade de judô no estado de Minas Gerais. Revista Brasileira de Ciência do Movimento 2005;13(2):59-74.

BRITO, C. J.; GATTI, K.; NATALO, J. A.; COSTA, N. M. B.; SILVA, C. H. O.; MARINS, J. C. B. E. H. M. Estudo

sobre a influência de duferentes tipos de hidratação na força de braços e pernas de judocas. Fitness

& Performance Journal, v. 4, n. 5, p. 274 - 279, 2005. ISSN 1676-5133.

(16)

16 BRITO, ISS; DINIZ, A; BRITO, CJ; MARINS, JCB. Caracterização das

práticas e hábitos de hidratação em lutadores brasileiros de jiu-jitsu. Coleção Pesquisa Educação Física 2007;6(3):153-160.

BURKE, LM; HAWLEY, JA. Fluid

balance in team sports. Guidelines for optimal practices. Sports Medicine 1997; 24(1):38-54.

CASA, DJ; ARMSTRONG, LE; HILLMAN, SK; MONTAIN, SJ; REIFF, RV; RICH, BS; ROBERTS, WO; STONE, JA. National Athletic Trainers’ Association Position Statement: Fluid Replacement for Athletes. Journal Athletic Trainning

2000; 35(2):212-224.

FERREIRA, FG. Hidratação e perda

hidromineral em corredores e indivíduos ativos. Tese de mestrado

– Programa de Pós-Graduação em Ciência da Nutrição. Viçosa (Minas Gerais): Universidade Federal de Viçosa; 2007.

FERREIRA, FG; ALTOÉ, JL; SILVA, RP; TSAI, LP; FERNANDES, AA; BRITO, CJ; MARINS, JCB. Nível de

conhecimento e práticas de hidratação em atletas de futebol de categoria de base. Revista Brasileira

de Cineantropometria e Desempenho Humano 2009, 11(2):202-209

FOSS, LM; KETEYIAN, SJ. Bases

Fisiológicas do Exercício e do Esporte. Guanabara Koogan, sexta

edição, Rio de Janeiro 2000.

FRITZSCHE, R.G.; SWITZER, T.W.; HODGKINDSON, B.J.; Lee, S.; Martin,

JC; COYLE, EF. Water and carbohydrate ingestion during prolonged exercise increase maximal neuromuscular power.

Journal of Applied Physiology v. 88, p. 730-737, 2000.

GREENLEAF, J. Problem: thirst,

drinking behavior, and involuntary dehydration. Medicine Science Sports

Exercise 1992; 24(6):645-656.

GSSI (Gatorade Sports Science Institute). O consenso: atividade

física no calor: regulação térmica e hidratação, 1999.

GUYTON, AC; HALL, JE.Tratado de

Fisiologia Médica, editora Guanabara

Koogan,10, 2002

HORSWILL, CA. Effective fluid replacement. International Journal of

Sport Nutrition, n. 8, p.175-195, 1998.

LIMA, C. L., MICHELS, M. F., AMORIM, R. Os diferentes tipos de

substratos utilizados na hidratação do atleta para melhora do desempenho. Revista Brasileira de

Nutrição Esportiva, São Paulo v.1, n. 1, p. 73-83, Jan/Fev, 2007. ISSN 1981-9927.

MARINS, J; DANTAS, E; ZAMORA, S.

Dehidratación y ejercício físico.

Selección, v. 9, n. 3, p. 149-163, 2000.

MARINS, JCB; ARGUDO, C; IGLESIAS, ML; MARINS, N; ZAMORA, S. Hábitos de hidratación en un

colectivo de pruebas de resistencia. Selección 2004;13(1):18-28.

(17)

17 MARINS, JCB; FERREIRA, FG. Nível

de conhecimento de atletas universitários da UFV sobre hidratação. Fitness & Performance Journal 2005; 4(3):175-187.

MARQUEZI, ML; LANCHA-JUNIOR, AH. Estratégias de reposição

hídrica: Revisão e recomendações aplicadas. Revista Paulista de Educação Física, São Paulo, jul./dez. 1998;12(2): 219-27.

MAUGHAN, R.J.; LEIPER, J.B. Fluid

replacement requirements in soccer. Journal of Sports Science, n.

12, p. 29-34, 1994.

MAUGHAN, RJ; SHIRREFS, SM.

Dehydration, rehydration and exercise in the heat – concluding remarks. International Journal of Sports Medicine 1998; 19:167-168.

NYBO, L., JENSEN, T., NIELSEN, B., GONZÁLEZ-ALONSO, J. Effects of

marked hyperthermia with and without dehydration on Vo2máx

kinetics during intense exercise.

Journal of Applied Exercise 2001; 90:1057-64.

ROAS, A. F. C. M.; SOUZA, E. R.; BRITO, C. J. Prevalência de estratégias de rápida redução de massa corporal em lutadores de jiu-jítsu. Anais do XVI Congresso Brasileiro de Ciências do Esporte e III Congresso Internacional de Ciências do Esporte, 2009.

ROCKWELL, M;

NICKOLS-RICHARDSON, S; THYE, W. Nutrition

Knowledge, opinions, and practices of coaches and athletic trainers at a division I university. International

Journal of Sport Nutrition

2001;11(2):174-185.

SAWKA, MN; BURKE, LM; EICHNER, ER; MAUGHAN, RJ; MONTAIN, SJ; STACHENFELD, NS. American College of Sports Medicine position stand. Exercise and fluid replace-ment. Medicine Science Sports Exercise 2007; 39(2):377-390.

WOLINSKY, I; HICKSON, JF.

Nutrição no exercício e no esporte.

Referências

Documentos relacionados

No final, os EUA viram a maioria das questões que tinham de ser resolvidas no sentido da criação de um tribunal que lhe fosse aceitável serem estabelecidas em sentido oposto, pelo

Essas informações são de caráter cadastral (técnico responsável pela equipe, logradouro, etc.), posicionamento da árvore (local na rua, dimensões da gola, distância da

Por fim, na terceira parte, o artigo se propõe a apresentar uma perspectiva para o ensino de agroecologia, com aporte no marco teórico e epistemológico da abordagem

É importante destacar também que, a formação que se propõem deve ir além da capacitação dos professores para o uso dos LIs (ainda que essa etapa.. seja necessária),

Na apropriação do PROEB em três anos consecutivos na Escola Estadual JF, foi possível notar que o trabalho ora realizado naquele local foi mais voltado à

Dissertação (Mestrado em Psicologia) – Universidade de Brasília, 2007. A organização como fenômeno psicossocial: notas para uma redefinição da psicologia organizacional e

Para Azevedo (2013), o planejamento dos gastos das entidades públicas é de suma importância para que se obtenha a implantação das políticas públicas, mas apenas

Objetivou-se com este estudo avaliar a qualidade de leite pasteurizado com inspeção estadual pela pesquisa de estafilococos coagulase positiva, sua