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NI Technical Report on Resources MMX Mineração e Metálicos S.A. AVG/Minerminas Brasil

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Academic year: 2021

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NI 43-101 Technical Report on Resources MMX Mineração e Metálicos S.A.

AVG/Minerminas Brasil

Preparado para:

MMX Mineração e Metálicos S.A.

Avenida Prudente de Morais, 1250 Belo Horizonte, Minas Gerais Brasil

SRK Projeto Número: 162705

Preparado por:

7175 W. Jefferson Avenue, Suite 3000 Lakewood, CO 80235

Data Efetiva: 31 de Dezembro de 2008 Data do Relatório: 27 de Março de 2009

Contribuintes: Responsável (QP)

George Borinski, Geólogo Leah Mach, CPG, MSc

Afrânio Franco Machado, MSc.

Dorinda Bair, BS Geology

Bret Swanson, AusIMM

(2)

Índice

1 INTRODUÇÃO (ITEM 4)... 1-1 1.1 Termos de Referência e Objetivo deste Relatório ... 1-1 1.2 Da Confiabilidade em Outros Especialistas (Item 5)... 1-1 1.2.1 Fontes das Informações ... 1-2 1.3 Qualificações dos Consultores (SRK)... 1-2 1.3.1 Visita ao local ... 1-3 1.4 Unidades Utilizadas ... 1-3 1.5 Data-efetiva ... 1-3 2 DESCRIÇÃO E LOCALIZAÇÃO DA PROPRIEDADE (ÍTEM 6)... 2-4 2.1 Localização da Mineração... 2-4 2.2 Direitos Minerários ... 2-4 2.3 Situação Legal ... 2-5 2.4 Localização da Mineralização ... 2-5 2.5 Direitos, Acordos e Outros... 2-5 2.6 Licenciamento Ambiental e Potenciais Passivos... 2-6 2.6.1 Responsabilidade Ambiental ... 2-6 2.6.2 Passivos Ambientais em Potencial... 2-7 2.6.3 Licenças requeridas e Status... 2-7 2.6.4 Processos de Licenciamento Ambiental... 2-8 2.6.5 Avaliação de Conformidade ... 2-9 3 ACESSIBILIDADE, CLIMA, RECURSOS LOCAIS, INFRA-ESTRUTURA E

FISIOGRAFIA... 3-13

3.1 Topografia, Altitude e Vegetação... 3-13

3.2 Clima e Duração da Estação de Operação... 3-13

3.3 Fisiografia... 3-13

3.4 Acesso à Propriedade ... 3-14

3.5 Direitos Imobiliários ... 3-14

3.6 Recursos Locais e infra-estrutura ... 3-14

3.6.1 Acesso Rodoviário e Transporte... 3-14

3.6.2 Fornecimento de Energia... 3-14

3.6.3 Fornecimento de Água ... 3-15

3.6.4 Porto ... 3-15

3.6.5 Construção e Instalações de Apoio ... 3-15

3.6.6 Mão de Obra ... 3-15

4 HISTÓRICO (ITEM 8)... 4-17

4.1 A propriedade ... 4-17

4.2 Desenvolvimento e Pesquisas... 4-17

4.3 Histórico dos Recursos Minerais e Estimativa de Reservas... 4-18

4.4 Dados Históricos de Produção... 4-18

5 AMBIENTE GEOLÓGICO (ITEM 9)... 5-20

5.1 Geologia Regional ... 5-20

5.1.1 Estruturas Regionais... 5-20

5.2 Geologia Local... 5-23

(3)

5.2.1 Litologia Local... 5-23

5.2.2 Alteração... 5-24

5.2.3 Estrutura ... 5-24

5.2.4 Metamorfismo... 5-24

5.3 Geologia na Área do Projeto ... 5-24

6 TIPO DE DEPÓSITO (ITEM 10)... 6-1

7 MINERALIZAÇÃO (ITEM 11) ... 7-1

7.1 Zona Mineralizadas... 7-1

7.2 Tipos de Rochas no Entorno... 7-2

7.3 Controle Geológico Relevante... 7-2

7.4 Tipo, Caráter e Distribuição da Mineralização... 7-2

8 PESQUISA (ITEM 12)... 8-1

8.1 Sondagem ... 8-1

8.2 Amostras de canal ... 8-1

8.3 Mapeamento local... 8-1

8.4 Interpretação ... 8-1

9 SONDAGEM (ITEM 13) ... 9-1

9.1 Tipo de sondagem e Duração ... 9-1

9.1.1 Procedimentos... 9-1

9.2 Resultados... 9-1

10 MÉTODO DE AMOSTRAGEM E AVALIAÇÃO (ITEM 14) ... 10-4

10.1 Sondagem ... 10-4

10.1.1 Descrição e Amostragem... 10-4

10.1.2 Fatores impactantes na precisão dos resultados... 10-4

11 PREPARAÇÃO DE AMOSTRA, ANÁLISES E SEGURANÇA (ITEM 15)... 11-1

11.1 Preparação de Amostra... 11-1

11.1.1 Laboratório da AVG... 11-1

11.1.2 Laboratório da MMX-Corumbá... 11-1

11.1.3 Laboratório da SGS... 11-2

11.2 Análise de Amostra... 11-2

11.2.1 Laboratório da AVG... 11-2

11.2.2 Laboratório da MMX-Corumbá... 11-2

11.2.3 Laboratório da SGS... 11-3

11.3 Laboratório Interno de QA/QC (Controle de Qualidade e Garantia de Qualidade) 11-4

11.3.1 Laboratório da AVG... 11-4

11.3.2 Laboratório da MMX-Corumbá... 11-4

11.3.3 Laboratório da SGS... 11-4

11.4 Controle de Qualidade e Garantia de Qualidade da MMX ... 11-4

11.5 Interpretação ... 11-7

12 VERIFICAÇÃO DOS DADOS (ITEM 16) ... 12-1

12.1 Métodos e procedimentos de controle da qualidade ... 12-1

12.2 Limitações ... 12-1

13 PROPRIEDADES ADJACENTES (ITEM 17) ... 13-1

14 PROCESSAMENTO MINERAL E TESTES DE METALURGIA (ITEM 18) ... 14-1

(4)

14.1 Processamento Mineral/Análise de testes de Metalurgia... 14-1 14.1.1 Procedimentos... 14-1 14.1.2 Resultados... 14-2 15 ESTIMATIVA DE RECURSOS MINERAIS (ITEM 19) ... 15-1 15.1 Estimativa de Recursos ... 15-1 15.1.1 Banco de dados dos furos de sonda ... 15-1 15.1.2 Geologia ... 15-2 15.1.3 Compostas ... 15-4 15.1.4 Estatísticas das Compostas ... 15-6 15.1.5 Análise e Modelagem do Variograma... 15-6 15.1.6 Estimativa de teor... 15-7 15.1.7 Modelo de Validação ... 15-8 15.1.8 Classificação de Recursos ... 15-10 15.1.9 Sensibilidade do Recurso Mineral ... 15-10 15.1.10 Sensibilidade do Recurso Mineral ... 15-12 15.1.11 Potencial Mineral ... 15-14 16 OUTROS DADOS E INFORMAÇÕES RELEVANTES (ITEM 20) ... 16-1

17 REQUERIMENTOS ADICIONAIS PARA DESENVOLVIMENTO E PRODUÇÃO DE

EMPREENDIMENTOS (ITEM 25)... 17-1

17.1 Operações de Lavra... 17-1

17.1.1 Equipamento da Mina ... 17-1

17.1.2 Operações de Lavra Relacionadas ... 17-2

17.1.3 Barragem de Rejeitos ... 17-3

17.1.4 Pilhas de Estéril... 17-3

17.2 Processamento ... 17-3

17.2.1 Usina de Beneficiamento da AVG... 17-3

17.2.2 Usina de beneficiamento da Minerminas ... 17-4

17.3 Mercados ... 17-4

17.4 Contratos ... 17-5

17.5 Considerações e Licenças Ambientais ... 17-5

17.5.1 Cauções... 17-5

17.5.2 Remediação... 17-5

17.5.3 Recuperação... 17-5

17.6 Taxas e Royalties ... 17-5

17.7 Custos Operacionais... 17-6

17.7.1 Mineração ... 17-6

17.7.2 Processamento ... 17-6

17.7.3 Custos de Venda e Transporte ... 17-6

17.7.4 Custos Operacionais Administrativos e Gerais (G&A) ... 17-7

17.8 Custos Capital... 17-8

17.8.1 Lavra... 17-8

17.8.2 Processamento e Infraestrutura... 17-9

18 INTERPRETAÇÃO E CONCLUSÕES (ITEM 21) ... 18-14

18.1 Pesquisa ... 18-14

18.2 Dados Analíticos e de Testes... 18-14

18.3 Estimativa de Recursos ... 18-14

(5)

18.4 Lavra ... 18-14 19 RECOMENDAÇÕES (ITEM 22)... 19-1 19.1 Dados de QA/QC e Analíticos... 19-1 19.2 Estimativa de Recursos ... 19-1 19.3 Lavra ... 19-1 20 REFERÊNCIAS (ITEM 23) ... 20-1 21 GLOSSÁRIO ... 21-1 21.1 Recursos Minerais e Reservas ... 21-1 21.1.1 Recursos Minerais... 21-1 21.1.2 Reservas Minerais ... 21-2 21.2 Glossário... 21-3

Lista das Tabelas

TABELA 1: PERFURAÇÃO NA MINA AVG/MINERMINAS...II TABELA 1.3.1: PROFISSIONAIS-CHAVE DA SRK PARA ESTE PROJETO ... 1-3 TABELA 2.2.1: ACORDO AVG/MINERMINAS – DIREITOS MINERÁRIOS... 2-5 TABELA 2.5.1.2: COMPENSAÇÕES FINANCEIRAS E OBRIGAÇÕES EM OPERAÇÕES

BRASILEIRAS DE MINERAÇÃO... 2-6 TABELA 2.6.3.1: COMPENSAÇÕES FINANCEIRAS E OBRIGAÇÕES DOS DETENTORES DE

ALVARÁ DE PESQUISA MINERAL ... 2-7 TABELA 2.6.4.1: ETAPAS DO LICENCIAMENTO AMBIENTAL PARA PROJETOS DE MINERAÇÃO NO BRASIL ... 2-8 TABELA 2.6.4.2: LICENÇAS AMBIENTAIS NA MINA DE AVG/MINERMINAS ... 2-9 TABELA 2.6.4.3: LICENÇAS AMBIENTAIS NA MINA AVG/MINERMINAS ... 2-9 TABELA 4.4.1: DADOS HISTÓRICOS DE PRODUÇÃO DE PLANTA E DA MINA DA AVG... 4-18 TABELA 4.4.2: DADOS HISTÓRICOS DE PRODUÇÃO DA PLANTA E DA MINA DA MINERMINAS4-19 TABELA 9.1.1: SONDAGEM NA MINA AVG/MINERMINAS... 9-1 TABELA 11.2.2.1: LIMITES DE DETECÇÃO DE ANÁLISE DE MINÉRIO DE FERRO... 11-3 TABELA 11.4.1: ANÁLISE DE GRANULOMETRIA, SGS E MMX-CORUMBÁ ... 11-5 TABELA 14.1.2.1: ITABIRITO FRIÁVEL – RESULTADO DO TRABALHO DE TESTE-PILOTO... 14-2 TABELA 14.1.2.1: ITABIRITO FRIÁVEL – RESULTADO DO TRABALHO DE TESTE-PILOTO

(CONT.)... 14-3 TABELA 14.1.2.2: ALIMENTAÇÃO DO SINTER “GROSSO” DA MINA AVG - DETERMINAÇÕES DA GRANULOMETRIA E QUÍMICA ... 14-3 TABELA 14.1.2.3: ALIMENTAÇÃO DO SINTER “GROSSO” DA AVG- ANÁLISE QUÍMICA NO TESTE DA ESTRATIFICAÇÃO ... 14-4 TABELA 14.1.2.4: ALIMENTAÇÃO DO SINTER “GROSSO” DA AVG – CONDIÇÕES DO TESTE DE JIGAGEM DINÂMICA ... 14-4 TABELA 14.1.2.5: ALIMENTAÇÃO DO SINTER “GROSSO” DA AVG – BALANÇO METALÚRGICO14-4 TABELA 14.1.2.6: ITABIRITO COMPACTO - AMOSTRA 1 - CARACTERÍSTICAS, COMPOSIÇÃO

QUÍMICA... 14-5

(6)

TABELA 14.1.2.7: ITABIRITO COMPACTO - AMOSTRA 1 - CARACTERÍSTICAS, COMPOSIÇÃO MINERALÓGICA ... 14-5 TABELA 14.1.2.8: ITABIRITO COMPACTO - AMOSTRA 1 - CARACTERÍSTICAS, DISTRIBUIÇÃO GRANLOMÉTRICA ... 14-6 TABELA 14.1.2.9: ITABIRITO COMPACTO - AMOSTRA 1 - DETERMINAÇÕES DO ÍNDICE DE TRABALHO... 14-6 TABELA 14.1.2.10: ITABIRITO COMPACTO - AMOSTRA 1 - BALANÇO METALÚRGICO... 14-7 TABELA 15.1.1.1: ANÁLISE GRANULOMÉTRICA, SGS E MMX-CORUMBÁ... 15-1 TABELA 15.1.1.2: ESTATÍSTICA BÁSICA DOS ENSAIOS GLOBAIS... 15-2 TABELA 15.1.2.1 .1: ESTATÍSTICAS BÁSICAS DAS VARIÁVEIS DO METAL POR LITOTIPOS

USADOS NA ESTIMATIVA DE TEOR... 15-4 TABELA 15.1.3.1: ESTATÍSTICAS DAS COMPOSTAS ... 15-5 TABELA 15.1.4.1: DENSIDADE DOS LITOTIPOS ... 15-6 TABELA 15.1.5.1: PARAMETROS DOS VARIOGRAMAS... 15-6 TABELA 15.1.6.1: DIMENSÕES E ORIGEM DO MODELO DE BLOCO ... 15-7 TABELA 15.1.6.2: PARÂMETROS DA ESTIMATIVA... 15-7 TABELA 15.1.7.1: ESTATÍSTICAS BÁSICAS DOS BLOCOS ... 15-9 TABELA 15.1.8.1: CRITÉRIOS DE CLASSIFICAÇÃO DO AVG/MINERMINAS ... 15-10 TABELA: 15.1.9.1: DECLARAÇÃO DOS RECURSOS MINERAIS DE AVG/MINERMINAS, ATÉ A DATA DEZEMBRO DE 31, 2008... 15-11 TABELA 15.1.10.1: TEORES E TONELADAS MEDIDAS E INDICADAS POR “CUT OFF” DE FE. 15-12 GRÁFICO 1: CURVA DE TEORES E TONELAGEM, MEDIDO E INDICADO... 15-12 TABELA 15.1.10.1: TEOR E TONELAGEM, MATERIAL INFERIDO E “CUT OFF “ DE FE. ... 15-13 GRÁFICO 2: CURVA DE TEOR E TONELAGEM - INFERIDO... 15-13 TABELA 17.1.1.1: FROTA DOS EQUIPAMENTOS EXISTENTES NA MINA ... 17-1 TABELA 17.1.1.2: FROTA DE EQUIPAMENTOS DA CONTRATADA ... 17-2 TABELA 17.1.2.1: EQUIPAMENTOS PARA OPERAÇÕES RELACIONADAS À LAVRA DA MMX. 17-2 TABELA 17.1.2.2: EQUIPAMENTO AUXILIAR DA MINA. EMPREITEIRO (SEMPRE VIVA)... 17-2 TABELA 17.2.1.3: PRODUÇÃO HISTÓRICA, USINA DE BENEFICIAMENTO DA MINERMINAS.. 17-3 TABELA 17.2.2.1: PRODUÇÃO HISTÓRICA, USINA DE BENEFICIAMENTO DA MINERMINAS.. 17-4 TABELA 17.7.1.1: CUSTOS DE OPERAÇÃO DE LAVRA... 17-6 TABELA 17.7.2.1: CUSTOS DE PROCESSAMENTO ORÇADO E PROJETADO ... 17-6 TABELA 17.7.3.1: PRODUTO PROJETADO E MARKET MIX ... 17-7 TABELA 17.7.4.1: G&A LOCAL DA AVG/MINERMINAS... 17-8 TABELA 17.7.4.2: G&A CORPORATIVO ... 17-8 TABELA 21.2.1: GLOSSÁRIO... 21-3 TABELA 21.2.2: ABREVIATURAS ... 21-4

Lista das Figuras

FIGURE 2-1: MAPA DE LOCALIZAÇÃO GERAL DO PROJETO... 2-10

FIGURA 2-2: MAPA DE LOCALIZAÇÃO DO “SITE” DO DO PROJETO... 2-11

FIGURA 2-3: DIREITOS MINERÁRIOS PROJETO MINERMINAS ... 2-12

(7)

FIGURA 3-1: FOTOGRAFIA AÉREA DO PROJETO - LAYOUT DO SITE ... 3-16 FIGURA 5-1: COLUNA ESTRATIGRÁFICA DO QUADRILÁTERO FERRÍFERO... 5-26 FIGURA 5-2: CRATON SÃO FRANCISCO CRATON NO QUADRILÁTERO FERRÍFERO... 5-27 FIGURA 5-3: LOCALIZAÇÃO DO PROJETO NO CRATON DO SÃO FRANCISCO... 5-28 FIGURA 5-4: PRINCIPAIS ESTRUTURAS NA ÁREA DA MINA DA AVG/MINERMINAS ... 5-29 FIGURA 5-5: SEÇÕES GEOLÓGICAS PROPOSTAS PARA A REGIÃO DA SERRA DO CURRAL .. 5-30 FIGURA 5-6: MAPA GEOLÓGICO DA MINA AVG / MINERMINAS... 5-31 FIGURA 5-7: SEÇÕES NORTE-SUL AO LONGO DA MINA AVG / MINERMINAS... 5-32 FIGURA 7-1: CORTE DE DOBRA ESTREITA DE VEIOS DE QUARTZO EM ITABIRITO

CARBONÁTICO FRIÁVEL... 7-4 FIGURA 7-2: ITABIRITO COMPACTO COM ZONA DE TRANSIÇÃO PARA O ITABIRITO FRIÁVEL7-5 FIGURA 7-3: CONTATO ENTRE ITABIRITOS COMPACTO E FRIÁVEL ... 7-6 FIGURA 7-4: VEIO DE HEMATITA DISCORDANTE ... 7-7 FIGURA 7-5: PEQUENOS VEIOS IRREGULARES DE HEMATITA EM ITABIRITO COMPACTO.... 7-8 FIGURA 7-6: ITABIRITO SILICOSO ... 7-9 FIGURA 9-1: MAPA DE LOCALIZAÇÃO DE FURO... 9-3 FIGURA 11-1: DISPERSÃO DAS ANÁLISES FE DOS LABORATÓRIOS DA SGS E MMX CORUMBÁ.

FE GLOBAL CALCULADO VERSUS FE GLOBAL CALCULADO ... 11-8 FIGURA 11-2: GRÁFICOS MOSTRANDO FECHAMENTO QUÍMICO DAS ANÁLISES SGS... 11-9 FIGURA 11-3: GRÁFICOS MOSTRANDO FECHAMENTO QUÍMICO DAS ANÁLISES MMX

CORUMBÁ ... 11-10 FIGURA 14-1: CIRCUITO ATUAL - ITABIRITO FRIÁVEL - CONCENTRAÇÃO UTILIZANDO

WHIMS ... 14-9 FIGURA 14-2: ITABIRITO FRIÁVEL - CIRCUITO 1 - LIMS + WHIMS... 14-10 FIGURA 14-3: ITABIRITO FRIÁVEL - CIRCUITO 2 - ESPIRAIS + WHIMS ... 14-11 FIGURA 14-4: ITABIRITO COMPACTO – TESTE DE BANCADA... 14-12 FIGURA 14-5: ITABIRITO COMPACTO –TESTE PILOTO ... 14-13 FIGURA 14-6: AVG SINTER FEED “COARSE” - QUALIDADE QUÍMICA VERSUS TESTE DE

RENDIMENTO ... 14-14 FIGURA 14-7: ITABIRITO COMPACTO – BALANÇO METALÚRGICO DO TESTE DE BANCADA14-15 FIGURA 14-8: ITABIRITO COMPACTO– TESTE PILOTO – FLUXOGRAMA COM BALANÇO

METALÚRGICO... 14-16 FIGURA 15-1: MAPA DE LOCALIZAÇÃO DOS FUROS DE SONDA, LINHAS DE SEÇÃO

CONCESSÕES DE LAVRA. ... 15-15 FIGURA 15-2: SEÇÕES OM GEOLOGIA E FUROS DE SONDA - OLHANDO PARA LESTE... 15-16 FIGURA 15-3: VISTA OBLÍQUA DAS SEÇÕES APRESENTANDO O MERGULHO DO

ACAMAMENTO... 15-17 FIGURA 15-4: VARIOGRAMA OMNI-DIRECIONAL E”DOWNHOLE” DO FE... 15-18 FIGURA 15-5: SEÇÕES COM GEOLOGIA, FUROS DE SONDA E MODELO DE BLOCOS -

OLHANDO PARA LESTE ... 15-19

FIGURA 15-6: MAPA DE LOCALIZAÇÃO DE CORTES E PLOTAGEM DOS “SWATH CUTS” .... 15-20

FIGURA 15-7: SEÇÕES COM GEOLOGIA, CLASSIFICAÇÃO DO MODELO DE BLOCOS E FUROS

DE SONDA ... 15-21

(8)

FIGURA 17-1: PLANTA DA MINA DE AVG – FLUXOGRAMA GERAL ... 17-10 FIGURA 17-2: PLANTA DE BENEFICIAMENTO AVG – BALANÇO METALÚRGICO ATUALIZADO17-11 FIGURA 17-3: PLANTA DA MINA MINERMINAS – FLUXOGRAMA GERAL... 17-12 FIGURA 17-4: MINA DE MINERMINAS – PLANTA DE BENEFICIAMENTO - BALANÇO

METALÚRGICO ATUALIZADO ... 17-13

Lista dos Apêndices

Appendix A

Certificates of Authors

(9)

Sumário

Descrição da propriedade e sua localização

A mina AVG/Minerminas (o "Projeto") está localizada na área de Serra Azul, no estado de Minas Gerais, Brasil, perto da cidade de Igarapé, aproximadamente 60 km a sudoeste de Belo Horizonte / Minas Gerais. O projeto consiste em uma mina e planto de beneficiamento para a produção de lump e sinter feed.

A propriedade

O projeto é controlado pela AVG Mineração S/A e Minerminas Mineradora Minas Gerais Ltda, ambas subsidiárias da MMX Sudeste Mineração Ltda. ("MMX Sudeste"), e essa, por sua vez, é controlada em sua totalidade pela MMX Mineração e Metálicos S.A. ("MMX").

Geologia e Mineralização

O projeto está dentro do Quadrilátero Ferrífero. A geologia do Quadrilátero Ferrífero tem sido estudada desde o século 18, é uma das mais importantes províncias metalogênicas em todo o mundo. As litologias desta área incluem o Supergrupo Rio das Velhas e o Supergrupo Minas, que fazem parte do embasamento cristalino.

Esta área é conhecida por seus depósitos de formações com BIF (Formação Ferífera Bandada = BIF = Banded Iron Formation). Na área do projeto, a Serra da Farofa é composta de rochas do Supergrupo Minas que estão sobrepostas ao Supergrupo Rio das Velhas, apresentando uma clara discordância de contato. O Supergrupo Minas subdivide-se em três grupos, desde o mais recente até o mais antigo esses são:

• Grupo Piracicaba;

• Grupo Itabira; e

• Grupo Caraça.

Localmente, a sequência estratigráfica é invertida, com as formações de quartzito do Grupo Piracicaba, mais recentes, circundadas pelos itabiritos da Formação Cauê, do Grupo Itabira, os quais por sua vez, são limitados pelos filitos e quartzitos do Grupo Caraça.

Dentro da área da mina, a geologia é dominada por quatro formações. Começando da mais recente e indo até o mais antiga, essas são: Formações Batatal, Cauê, Gandarela e Cercadinho. A Formação Batatal foi carreada sobre a Formação Cauê, a qual por sua vez foi carreada por sobre Cercadinho. O depósito é cortado de noroeste por uma falha com “trend” de grande inclinação, apresentando-se bem fraturado. Essa falha parece ser sido obliterada por falhas mais recentes vindas de nordeste.

A mineralização no Projeto consiste da formação ferrífera bandada metamorfoseada, posteriormente com forte evidência de formação singenética hidrotermal com áreas de enriquecimento supergênico através de intemperismo com caráter laterítico. Isso resulta em uma variedade de diferentes tipos de mineralização. Há sete distintos litotipos de minério observados nesta área da Serra do Curral:

• Canga;

(10)

• Itabiritos friáveis silicosos;

• Itabiritos friáveis ricos;

• Itabiritos compactos;

• Hematita friável;

• Hematita compacta; e

• Itabiritos carbonáticos friáveis.

Pesquisa

Como a maioria das minas de ferro no Brasil, os antigos proprietáios das minas AVG e Minerminas não desenvolveram programas de pesquisa mineral extensos e detalhados.

Houve uma sondagem de exploração mínima antes do envolvimento da MMX no Projeto. Foram coletadas apenas amostras de valor muito limitado na área de cava.

Desde 2005, 92 furos de sonda foram feitos no Projeto, totalizando 5.596,67m. Todos os furos têm o diâmetro HW de testemunho (77,8 mm) e foram perfurados por meio de uma sonda convencional. A Tabela 1 mostra o total dos furos de sonda por campanha e empresa.

Tabela 1: Perfuração na mina AVG/Minerminas

Campanha Numero de

Furos Periodo comprimento

(m) Empresa

FSAVG and

FSAVGSB 11 Maio - Set 2005 440,45 Minere

TOTAL AVG 11 Maio-Set 2005 440,45 Minere

AVGMMX 9 Jul-Set 2007 694,15 Geosol

SEFDSF 26 Set-2007 a Jan-2008 1.459,12 Geosol (14 furos) and Vórtice (12 furos)

FSMNM 3 Dez-2007 a Jan-2008 191 Vórtice

FDSB and SEFDSB 40 Jan-Nov 2008 2.718,25 Vórtice

FDSF 3 Maio-Jul 2008 93,7 Vórtice

TOTAL MMX 81 Jul-2007 to Nov-2008 5.156,22 Geosol (23 furos) and Vórtice (58 furos)

TOTAL 92 5.596,67

Além disso, foram feitas pela MMX 20 amostragens de canal na área da mina. Sendo todos os canais verticais e com 2m de comprimento. Os canais foram feitos em uma malha irregular e não foram utilizados na estimativa de recursos.

Recursos Minerais

A estimativa dos recursos para a jazida da AVG/Minerminas foi feita para MMX pela Prominas Projetos e Serviços de Mineração Ltda (Prominas), uma empresa independente de geologia e engenharia sediada em Belo Horizonte, utilizando o software MineSight da Mintec.

O recurso foi auditado pela Geóloga Leah Mach, QP para este relatório e Consultora Senior de

Recursos da SRK. O banco de dados das amostras dos furos de sonda foi compilado pela MMX,

verificado pela SRK e está evidente ser de alta qualidade e com os adequados métodos para a

estimativa. A SRK recebeu o banco de dados dos furos, contendo variáveis separadas por

vírgulas (csv), as quais são:

(11)

• Boca: identificação, coordenada, altitude e profundidade total;

• Dados: profundidade, azimute, inclinação;

• Recuperação: de > até, comprimento, total recuperado, percentual;

• Geologia: de > até, litologia e código do furo, modelamento da litologia e código de seção; e

• Análises de amostras: Quatro arquivos, sendo um arquivo para cada uma das três frações granulométricas e um para o total, contendo: Fe, SiO2, Al2O3, P, Mn, PF, Ti, Ca, Mg, FeO, em percentuais. A SRK também recebeu todo o banco de dados com cada uma das frações granulométricas em separado.

Vinte e três seções geológicas verticais foram feitas com intervalos de 200m, além de 5 seções verticais intermediárias com intervalos de 100 m. Os perfis foram utilizados para preparar seções horizontais com espaçamento de 10m da altitude de 1.000 a 1.370 m.

Sólidos foram gerados pelo método de extrusão de acordo com os polígonos geológicos das seções horizontais, projetados 10m. O litotipos que foram utilizados na estimativa de teores são canga (CG), itabiritos friáveis (SE), itabiritos carbonáticos friáveis (IFCA) e itabiritos compactos (IC).

A MMX compôs as amostras em intervalos 5m, começando no topo dos furos de sonda com intervalos terminando nos litotipos. A MMX conduziu estudos de variografia na AVG e Minerminas separadamente, devido à diferença na mergulho das camadas entre as jazidas. O estudo incluiu variograms direcionais “downhole”, assim como variogramas omnidirecionais.

Um variograma omnidirecional foi escolhido como o que melhor se ajusta aos dados. Foi criado um modelo de blocos que abrange toda área da AVG/Minerminas. O modelo de blocos contém variáveis para:

• Fe, SiO2, Al2O3, Mn, P e PF - total e para cada uma das três frações granulométricas;

• Percentagem da fração de cada uma das três granulometrias;

• Litotipos;

• Percentual acima da topografia;

• Parâmetros de estimativas - número de compostas, o número de furos de sonda, distância média das compostas utilizadas na estimativa, e a menor distância entre as compostas mais próximas; e

• Classe 1 = medido, 2 = indicado, 3 = inferido, 4 = potencial.

Teores dos blocos foram estimados pela krigagem ordinária em quatro passos do algoritmo.

Blocos estimados no primeiro passo foram excluídos do segundo passo, e assim por diante.

A amplitude de busca foi determinada pelo variograma de ferro, com o primeiro passo utilizando metade do alcance, o segundo 100% , e o terceiro 150%.

O quarto passo foi um preenchimento de todos os blocos no modelo. A estimativa foi feita

utilizando blocos, litotipos e compostas combinados.

(12)

Os recursos foram classificados de acordo com a classificação do CIM: Medidos, Indicados ou Inferidos. Com base no passo no qual o bloco foi estimado e do número de furos de sonda utilizados na estimativa. A fim de controlar a profundidade na qual os blocos poderiam ser classificados, uma superfície foi gerada na base dos furos de sonda. Esta superfície foi usada para limitar a classificação dos recursos medidos, indicados e inferidos.

São apresentados na Tabela 2 em base úmida e em toneladas, os recursos minerais da Mina AVG/Minerminas, a partir de 31 de Dezembro de 2008.

Tabela 2: Declaração de Recursos Minerais da AVG/Minerminas em 31 de dezembro de 2008

Tonelagem Fe SiO

2

Al

2

O

3

Mn P PF

Rocha Classe kt % % % % % %

Medida 69.418 53,41 20,06 1,79 0,02 0,05 1,42

Indicada 116.271 49,85 24,98 1,86 0,13 0,05 1,44

Total M&I 185.689 51,18 23,14 1,83 0,09 0,05 1,43 IF

Inferida 9.650 49,69 25,39 1,72 0,05 0,04 1,34

Medida 25.848 34,90 49,21 0,39 0,01 0,02 0,21

Indicada 123.250 34,50 49,38 0,50 0,04 0,02 0,29

Total M&I 149.098 34,57 49,35 0,48 0,04 0,02 0,28 IC

Inferida 111.462 34,49 49,58 0,45 0,03 0,02 0,27

Medida 3.090 58,55 5,32 4,86 0,02 0,18 5,24

Indicada 9.710 56,10 5,73 6,28 0,03 0,26 6,45

Total M&I 12.800 56,69 5,63 5,94 0,03 0,24 6,16 CG

Inferida 1.641 51,19 14,04 7,11 0,09 0,13 4,90

Medida 9.640 34,34 41,63 3,74 0,76 0,08 3,21

Indicada 23.963 35,98 39,33 4,14 0,71 0,08 3,09

Total M&I 33.603 35,51 39,99 4,03 0,72 0,08 3,12 IFCA

Inferida 11.241 34,27 42,18 3,81 0,65 0,08 2,97

Medida 107.996 47,43 28,54 1,71 0,09 0,05 1,40

Indicada 273.194 41,93 36,56 1,60 0,14 0,04 1,25

Total M&I 381.190 43,49 34,29 1,63 0,12 0,04 1,29 TOTAL

Inferida 133.994 35,77 46,78 0,91 0,08 0,02 0,63

*teor de corte 22% Fe; toneladas em base úmida.

Desenvolvimento e Operações

As operações das minas na AVG/Minerminas são caracterizadas por uma baixa relação estéril:minério, e múltiplas cavas de itabiritos friáveis. As cavas estão localizadas no topo da serra, o que resulta em um ambiente topográfico de mineração com grandes desafios técnicos.

A atual explotação de mina abrange cerca de 4, 5 km de leste a oeste, 500m de norte a sul com a profundidade das cavas limitada pelas fronteiras de itabirito friável/compacto; a cava recobre a serra.

A lavra é realizada por equipamentos da MMX em combinação com vários empreiteiros; o equipamento em geral é de pequeno porte, sendo utilizadas escavadeiras como a principal unidade de carga e caminhões de 20m

3

no transporte interno. Detonações estão limitadas ao itabirito compacto, o qual ocorre inserido no itabirito friável que por sua vez não as requer.

Desde que assumiu o controle da jazida da AVG, em Dezembro de 2007 e da jazida da

Minerminas, em Março de 2008, a MMX tem atualizado o modelo dos recursos, com a contínua

(13)

melhoria em planejamento e operações de mina e conduziu estudos específicos para determinar o real potencial da jazida. Este processo está em curso.

Beneficiamento

A MMX opera duas plantas de beneficiamento: a da AVG e a da Minerminas.

O atual processo da AVG inclui alimentação de minério RoM para a britagem primária onde é separado por grelha sendo o over passado a um britador de mandíbulas.

O minério britado no primário segue para o secundário, composto por um britador cônico e peneiras.

O primeiro produto (lump) é descarregado para uma pilha. O under das telas é concentrado por meio de espirais para a produção do sinter feed sendo então estocado. Os rejeitos de ambas as fases são deslamados em hidrociclones e passados num separador eletromagnético de alta intensidade de onde o concentrado é estocado como o terceiro produto: pellet feed.

A planta da Minerminas é alimentada pelo RoM e os antigos estoques da Emicon.

O RoM é britado em duas etapas sendo o lump e o sinter feed maior, obtidos por peneiras nas britagens. A fração fina (-1mm) das peneiras é concentrada no separador eletromagnético e produz sinter feed (-1mm). Os finos da Emicon são peneirados onde o sinter feed maior é separado. Os finos provenientes das peneiras, adiante são passados no separador eletromagnético. O produto do separador eletromagnético é deslamado em peneiras e hidrociclones antes de ser enviado para a pilha. Um espessador é usado para sedimentação das partículas e proporcionar a reciclagem da água.

Conclusão

Pesquisa Geológica

A MMX adquiriu o Projeto de empresas privadas que operam sem programas de pesquisa geológica. A formação ferrífera está exposta na superfície e aquelas muitas vezes começavam a lavra sem ter feito um detalhado programa de pesquisa. Embora a formação de ferro seja fácil de detectar, não pode ser planejada uma lavra sem um amplo programa de sondagens. A MMX completou 81 furos de sonda no Projeto e usa isto como parte do seu planejamento mineral.

Além disso, a MMX já completou o mapeamento geológico da área numa escala 1:5000, ferramenta para a interpretação geológica. A SRK é da opinião de que as sondagens e o mapeamento geológico são fundamentais para a pesquisa mineral, e que a MMX está usando as melhores práticas da indústria para essas atividades no Projeto.

A metodologia de amostragem consiste em fixar intervalos com base na litologia e friabilidade.

Intervalos com estéril são geralmente amostrados. A SRK considera que a amostragem está sendo conduzida de acordo com as melhores práticas da indústria.

Analises e Banco de Dados

MMX-Corumbá, utiliza seus próprios métodos internos da Garantia de Qualidade/ Controle de

Qualidade (QA/QC), com amostras-padrão, métodos que são apropriados para materiais da Mina

63. As amostras da Minerminas também contam com amostras de QA/QC, incluindo padrões e

duplicatas. As amostras-padrão inseridas no Projeto tem valores de P e MnO que estão fora dos

(14)

limites de detecção utilizados na Mina 63. A MMX deve reconsiderar os padrões que são utilizados ou utilizar um laboratório comercial que tenha maiores limites de detecção.

Os resultados do OREAS 40 revistos pela SRK e pela Agoratek dão a entender que este padrão é executado incorretamente e deve ser substituído. Além disso, a MMX pode precisar inserir brancos para verificar se há erros na preparação das amostras em todas as fases. Se duplicatas são utilizadas para verificar a existência de erros analíticos e de homonenização, as duplicatas não devem ser colocadas em ordem sequencial. Nesse caso o QA/QC deve ser revisado e amostras que apontam discordâncias deverão ser investigadas para identificar o motivo da falha.

As amostras e análises de preparação acompanham as orientações da indústria e o QA/QC indica que os resultados são adequados para um banco de dados de recursos minerais.

Estimativa de Recursos

A estimativa dos recursos foi conduzida de acordo com as melhores práticas da indústria, utilizando software e técnicas de estimativa padrões. A quantidade de dados disponível para o itabirito compacto é limitada e a SRK sugere que perfurações adicionais no itabirito compacto sejam conduzidas para aumentar a confiança na qualidade e aumentar a indicação de tonelagem de recursos neste tipo de rocha.

Recomendações

Dados Analíticos e QA/QC

A SRK recomenda que a MMX continue seu programa QA/QC como parte de qualquer programa de sondagem, que inclui a inserção dos padrões e duplicatas na sequencia das amostras. Brancos são recomendados em todas as fases de preparação das amostras para eliminar uma possível falha no QA/QC. O programa QA/QC deve ser monitorado durante todas as fases de análise de forma que falhas possam ser reconhecidas e corrigidas no início do programa. A SRK também recomenda a substituição do padrão OREAS 40.

Estimativa de Recursos

A SRK recomenda que a MMX aumente sondagens no itabirito compacto para acréscimo de amostras e análise adicionais para maior confiabilidade nos teores e recursos desta rocha em profundidade. A SRK está a par que a MMX começou um programa de sondagem de circulação reversa (SCR) e recomenda que 2 ou 3 destes furos devam ser perfurados em paralelo pelo método tradicional, para avaliar uma possível contaminação ou perda de amostra por este método. O custo estimado do programa SCR é de US $ 500.000, incluindo análises.

Lavra

A SRK sugere que a MMX gere um planejamento de lavra e desenvolva uma declaração de reservas da propriedade. Recomendações específicas incluem:

• Um plano de lavra onde sejam considerados apenas os itabiritos friáveis e retirados os itabiritos compactos, sendo esses últimos considerados estéril. Determinar quando a recuperação de minério é afetada por materiais compactos, acesso a cava, capacidade de disposição do estéril e praticidade das operações de lavra;

• Criar, em fases, um desenvolvimento das cavas com os diferentes acessos à mina, pilhas,

configurações das bancadas, de otimização geotécnica, perfis das pilhas e opções de

(15)

disposição do estéril. Esse planejamento deve contemplar a produção dentro de modelos técnicos e econômicos além de modelos de produção e dimensionamento dos equipamentos;

• Projeto com suficiente grau de detalhe da fase de construção da barragem de rejeitos que contemple a remoção de estéril. A quantidade, se alguma, de material de empréstimo e sua origem devem ser quantificadas para essa construção.

• Um plano de gestão deve ser incluído integrando a água pluvial com a progressão da cava.

• Definição mais completa de recursos, nesse caso os recursos de itabirito compacto (incluindo a profundidade) devem ser totalmente avaliados a fim de permitir uma futura análise econômica.

• Deve ser reportado o peso específico em base seca para estimativa da reserva.

(16)

1 Introdução (Item 4)

A SRK Consulting (US), referida ("SRK") foi contratada pela MMX Mineração e Metálicos S.A.("MMX") para preparar um relatório “National Instrument 43-101 ("NI 43-101") Canadian Securities Administrators ("CSA"), conforme esses padrões, para a AVG/Minerminas Mine (o

"Projeto"), controlada pela AVG Mineração S/A e Minerminas Mineradora Minas Gerais Ltda, ambas filiais da MMX Sudeste Mineração Ltda. ("MMX Sudeste"), 100% propriedade subsidiária da MMX.

O Projeto está localizado na área da Serra Azul no estado de Minas Gerais, Brasil, perto da cidade de Igarapé, localizada aproximadamente 60 km a sudoeste de Belo Horizonte, a capital de Minas Gerais.

O Projeto consiste de uma mina em operação e beneficiamento para a produção de “lump” e

“sinter feed”.

O padrão NI 43-101F1 foi usado como modelo para este relatório. Este relatório é preparado usando o Canadian Institute of Mining, Metallurgy and Petroleum (“CIM”) “Melhores Diretrizes para Práticas e Relatórios’” (“Best Practices and Reporting Guidelines”), de modo a veicular informação de exploração mineral. O Canadian Securities Administrators revisou os regulamentos da NI 43-101 (Padrões de Veiculação para Projetos Minerais) e Companion Policy 43-101, e Definição de Padrões CIM para Recursos e Reservas (11 de Dezembro de 2005).

Definições estabelecidas e usadas nesse sumário executivo foram definidas no corpo desde Relatório Técnico em Recursos e no Glossário na Seção 21.

1.1 Termos de Referência e Objetivo deste Relatório

A MMX tem a intenção de usar este Relatório Técnico de Recursos para embasar o desenvolvimento do Projeto, fornecendo uma auditoria independente das estimativas de recursos minerais e sua classificação.

A MMX também poderá usar este Relatório Técnico de Recursos para qualquer finalidade legal para qual for cabível. Este Relatório Técnico de Recursos foi preparado de acordo com as orientações fornecidas nos Padrões NI 43-101 de veiculação de Projetos Minerais.

1.2 Da Confiabilidade em Outros Especialistas (Item 5)

A opinião da SRK aqui contida é embasada na informação fornecida à mesma pela MMX por todo o curso das investigações da SRK como descrito na seção 1.2.1, que esclarece várias condições econômicas e técnicas no momento da preparação deste.

A SRK revisou materiais pertencentes a uma quantidade limitada de correspondências, mapas pertinentes e acordos para endossar a validade e posse das concessões de lavra. Entretanto, a SRK não conduziu uma revisão minuciosa dos títulos minerários e bens; conseqüentemente, nenhuma opinião será expressa pela SRK sobre este assunto.

A SRK é da opinião de que as informações relacionadas às propriedades apresentadas neste

relatório (aqui contidas ou aquelas não elaboradas pela SRK) adequadamente descrevem as

propriedades em todas as questões relevantes.

(17)

1.2.1 Fontes das Informações

As informações técnicas utilizadas e sobre as quais este Relatório Técnico é embasado, são representadas por um conjunto de trabalhos realizados pela MMX e firmas independentes de consultoria.

Os estudos e referências adicionais para este Relatório Técnico de Recursos estão listados na seção 20. Ao preparar este Relatório Técnico em Recursos, a SRK revisou os dados do Projeto e agregou seus resultados, com comentários apropriados e ajustes quando necessário.

Os autores revisaram os dados fornecidos pela MMX, incluindo cópias impressas ou arquivos digitalizados localizados na Mina e no escritório da MMX. Discussões sobre geologia e mineralização foram conduzidas pela equipe técnica da MMX. O banco de dados das análises químicas dos furos de sonda foi preparado pela MMX e verificado pela SRK. Leah Mach é uma Pessoa Qualificada como definido pelo NI 43-101.

1.3 Qualificações dos Consultores (SRK)

O Grupo SRK é composto por mais de 850 profissionais, oferecendo especialização em ampla gama de disciplinas de engenharia mineral. A independência do Grupo SRK é assegurada pelo fato de que ela não possui interesses acionários em nenhum projeto e que seu controle acionário está exclusivamente em poder de suas equipes de profissionais.

Isso permite que a SRK forneça aos clientes um trabalho sem conflitos de interesses e com recomendações objetivas em casos em que avaliações sejam cruciais. A SRK tem demonstrado em seu acervo realizações de porte e responsabiliza-se por estimativas independentes de Recursos Minerais e Reservas Minerais, avaliações e auditorias de projetos, relatórios técnicos e avaliações independentes de viabilidade em padrões de modo que negociações ficam aos cuidados das companhias de exploração e mineração além de instituições financeiras mundiais.

O Grupo SRK também trabalhou com um grande número de importantes companhias internacionais e em seus projetos, fornecendo serviços de consultoria para a indústria de mineração.

Este relatório foi preparado embasado em uma revisão técnica e econômica por uma equipe de consultores principalmente do escritório do Grupo SRK Denver, EUA. Estes consultores são especialistas nos campos da exploração geológica, estimativas e classificações de reservas e recursos minerais, mina a céu aberto, processamento mineral e economia mineral.

Nem a SRK, nem qualquer um de seus empregados e associados que fizeram este relatório tem qualquer interesse em se beneficiar ou tirar vantagens da MMX. A SRK terá uma taxa paga para este trabalho de acordo com a prática de consultoria profissional normal.

Os profissionais que colaboraram para este Relatório Independente de Engenharia, que estão listados abaixo, têm extensa experiência na indústria de mineração e são membros de boa reputação de instituições profissionais apropriadas. A Srta. Leah Mach é a Pessoa Qualificada responsável por todas as seções e praticamente toda a preparação para este Relatório.

O pessoal-chave do Projeto, que contribuiu para este relatório, está listado na Tabela 1.3.1. Os

Certificados do Autor estão disponíveis no Apêndice A.

(18)

Tabela 1.3.1: Profissionais-chave da SRK para este Projeto

Nome Responsibilidade

Leah Mach Geologia, Recursos

Dorinda Bair Geologia, Relatório

Afrânio Franco Machado Processo

Bret Swanson Lavra

George Borinski Meio ambiente e Direitos Minerários

1.3.1 Visita ao local

Leah Mach, Pessoa Qualificada para este relatório, fez visitas à Propriedade em 27 de Junho e 7 de Outubro de 2007 além de Fevereiro de 2009. Bret Swanson, George Borinski e Afrânio Machado, contribuintes deste relatório, visitaram o local no mesmo dia de fevereiro de 2009. As visitas consistiram em revisar os procedimentos de testemunhos de sondagem e descrição de furos, visitando a cava aberta e observando os tipos de operação e produção, visitando as plantas de beneficiamento e fazendo um tour pela propriedade para ver a disposição dos rejeitos e depósitos de estéril.

1.4 Unidades Utilizadas

Unidades métricas são as usadas por todo este relatório, exceto onde houver uma observação.

1.5 Data-efetiva

A data-base deste Relatório Técnico em Recursos é 27 de Março de 2009. A data-base dos

Recursos é Dezembro de 2008. A estimativa de recurso inclui sondagem até de Novembro de

2008 e análises químicas recebidas em Fevereiro de 2009. A topografia considerada é a de

Dezembro de 2008.

(19)

2 Descrição e Localização da Propriedade (Ítem 6)

2.1 Localização da Mineração

O projeto está localizado a aproximadamente 60 km a sudoeste de Belo Horizonte, e aproximadamente a 560km a noroeste da cidade do Rio de Janeiro (Figuras 2-1 e 2-2). Este projeto detêm três Concessões de Lavra adjacentes na Serra Azul, localizada perto da cidade de Igarapé na parte sudoeste do Quadrilátero Ferrífero. O Projeto também inclui seis Pedidos de Pesquisa no entorno das Concessões. Essas estão dispostas entre 20°07’30”S e 20°06’30S e entre 44°17’W e 44°19’W (Figura 2-3). O projeto está situado dentro dos municípios de Brumadinho, Igarapé, Itatiaiuçu, Mateus Leme e São Joaquim de Bicas.

2.2 Direitos Minerários

Os direitos minerários no Brasil são regidos pelo Código de Mineração e Portarias adicionais do DNPM (Departamento Nacional de Produção Mineral do Brasil), que é a agência governamental que controla as atividades de mineração em todo o país. Cada requerimento para pesquisa mineral ou concessão de lavra é representado por um requerimento ao DNPM. As citadas concessões de lavra pertencem a terceiros sendo que os titulares têm contratos firmados com a AVG/Minerminas.

A Tabela 2.2.1 apresenta as concessões de lavra e pedidos de pesquisa controlados pela AVG/Minerminas na área da Serra Azul. A Companhia de Mineração Serra da Farofa (“CEFAR”) é detentora de 3 concessões e a AVG/Minerminas tem um contrato com a CEFAR para cada uma delas. O Código de Mineração permite que os detentores dos Alvarás de Pesquisa ou Concessão de Lavra passem para terceiros esses Direitos Minerários após a devida autorização do DNPM.

A AVG tem um acordo de 25 anos com a CEFAR para lavrar na área do DNPM 801.908/68, que foi assinado no dia 10 de Janeiro de 1996; a Minerminas tem um contrato com a CEFAR pelo qual a Minerminas pode lavrar uma área de 199,9568ha a oeste da área deste DNPM isso com a aprovação da AVG. Neste quinto ano, o contrato (na área do DNPM 2.355/79) foi iniciado no dia primeiro de Julho de 2003 e permite a Minerminas lavrar a área por ferro e manganês. Este acordo foi estendido até o dia 19 de Maio de 2021.

Um segundo acordo entre a Minerminas e a CEFAR é o DNPM 80.959/77, que foi iniciado no dia 1º de Março de 1999 e permite que a Minerminas lavre toda a área do DNPM 805.374/71 para extração de minério de ferro. Este acordo é válido até 19 de Abril de 2021.

O terceiro acordo concerne ao Alvará de Pesquisa 5.182/58, que se localiza em uma área

chamada Grota Moinho do Messias. Um pedido foi submetido ao DNPM para que seja

concedida a lavra. Segundo o acordo, a AVG e a Minerminas vão receber, cada uma, 50% da

área, uma vez que o DNPM aprove esta concessão de lavra. O prazo para este acordo será o

mesmo que o acordo de 22 anos, Concessão de Lavra 80.959/77.

(20)

Tabela 2.2.1: Acordo AVG/Minerminas – Direitos Minerários

DNPM Titular Localização* Mineral(s) Area (ha) Licença Validade

801.908/68 Cia. de Mineração Serra da Farofa - CEFAR

Igarapé, Brumadinho e São Joaquim de Bicas

Ferro 351,64** lavra

805.374/71 Cia. de Mineração Serra da Farofa - CEFAR

Brumadinho and Igarapé Ferro 83,37 lavra

5.182/58 Cia. de Mineração Serra da Farofa - CEFAR

Brumadinho Ferro 74,7** lavra

833.379/2004 AVG Igarapé,Itatiaiuçu,Mateus Leme

Ferro 1.035 Pedido de

Persquisa

830.632/2006 AVG Brumadinho, Igarapé Iron 1.896 Pedido de

Pesquisa

830.633/2006 AVG Brumadinho, Igarapé,

Itatiaiuçu Iron 1.881,25 Pedido de

Pesquisa

831.243/2006 AVG Mateus Leme Iron 960 Pedido de

Pesquisa

832.182/2006 AVG Itatiaiuçu,Mateus Leme Iron 1.400 Pedido de

Pesquisa

832.183/2006 AVG Brumadinho, Mateus

Leme Iron 1.912,5 Pedido de

Pesquisa

*Cidade ou Distrito ** Minerminas tem acordo com a AVG para 199,9568ha dessa área.

2.3 Situação Legal

As licenças minerais no Brasil são requeridas por meio de documentação específica e não requerem, no caso de pedidos de pesquisa, uma locação no campo. O pedido inclui um memorial topográfico descritivo com as coordenadas geográficas. Esse trabalho deve ser de responsabilidade de profissional legalmente habilitado. No caso de Pedidos de pesquisa, por geólogo ou engenheiro de minas. No caso de concessões de lavra somente por engenheiro de minas.

2.4 Localização da Mineralização

A mineralização descrita neste relatório está inteiramente contida nestas três áreas das concessões descritas na Seção 2.2. A operação da mina está descrita nas licenças de lavra como mostra a Figura 2-3.

2.5 Direitos, Acordos e Outros

No dia 13 de Dezembro de 2007, a MMX anunciou (MMX, 2007) que realizou um acordo com a AVG para compra de 100% das ações da AVG e dessa maneira esta tornar-se subsidiária da MMX. O preço da compra foi de US$224M, que pode ser acrescido de US$50M uma vez concedidas determinadas licenças ambientais relacionadas a concessões de lavra. O primeiro pagamento de US$ 44M foi feito e quarto pagamentos adicionais serão feitos anualmente até 30 de Agosto de 2011.

No dia 3 de Março, a MMX anunciou que estava negociando um acordo de compra com a Minerminas, pelo qual a MMX Sudeste, subsidiária da MMX, adquiriria 100% das ações da Minerminas (MMX, 2008). A compra vai custar US$115.625M. O primeiro pagamento, de US$16,5M foi feito e seis pagamentos adicionais serão feitos a cada Julho e Janeiro até o pagamento final em Janeiro de 2011.

No acordo para a Concessão de Lavra DNPM 801.908/68, à CEFAR foi garantido o direito de

receber 10% do faturamento líquido mensal da Minerminas (excluindo impostos e taxas). O

(21)

acordo também autoriza livre acesso e garante um título de direito a uso da área da propriedade limitada pela concessão. O contrato tem cláusulas de modo a permitir à AVG e à Minerminas o direito para cada uma lavrar metade da área Grota do Moinho do Messias, DNPM 5.182/58. O que é permitido pelo DNPM. Em função disso, o contrato será sub-dividido entre as partes, com prazos e condições similares àquelas do acordo existente.

No acordo para a Concessão de Lavra DNPM 805.374/71, à CEFAR foi garantido o direito de receber 10% do faturamento líquido mensal da Minerminas (excluindo impostos e taxas). O acordo também autoriza livre acesso e garante um título de direito a uso da área da propriedade determinada pela licença.

Um imposto, Compensação para a Explotação dos Recursos Minerais (“CFEM”), é arrecadado na venda de minerais in natura ou beneficiados e outros de ferro produzidos em Minerminas. Os detalhes deste imposto são mostrados na tabela 2.5.1.2.

Tabela 2.5.1.2: Compensações Financeiras e Obrigações em Operações Brasileiras de Mineração

Regra Descrição Lei

Pagamento da CFEM O minerador terá que pagar um taxa denominada Compensação Financeira de Exploração Mineral (CFEM), baseada na renda da matéria-prima bruta ou beneficiada na base de (1) 3% para manganês, potássio,sal mineral e minério de alumínio; (2) 2% para ferro, fertilizantes, carvão e outras substâncias minerais; (3) 1% para ouro e (4) 0,2% para pedras preciosas, pedras lapidáveis, carbonatos e metais preciosos. E de acordo com a Portaria 439 art. 2 qualquer inadimplência, implica em : não concessão de alvarás de pesquisa, não concessão da interrupção temporária da lavra,impedimento para aquisições e fusões bem como, a transferência de direitos minerários.Além das penalidades já previstas

Lei Federal 7.990, artigos 1 e 6.

Lei Federal 8.001.

Compensação para o superficiário O mineradosr terá que pagar ao superficiário o equivalente a 50% da CFEM, a título de compensação.

Código de Mineração artigo 11 item “b”

Relatório Annual de Lavra O minerador deverá apresentar ao DNPM, todo dia 15 de março de cada ano, um relatório anual das operações de lavra. O relatório deverá mencionar todos os aspectos cruciais com relação a lavra durante o ano respectivo.

Caso o relatório não seja apresentado o DNPM irá impor penalidades.

2.6 Licenciamento Ambiental e Potenciais Passivos

O projeto está situado nas bacias hidrográficas de Farofa ou Itatiaiuçu, com operações em ambos os lados da BR 381.

2.6.1 Responsabilidade Ambiental

A auditoria conduzida pela Brandt Ambiental, a Azevedo Sete Advogados e a Carneiro & Souza

Advogados, aos cuidados da MMX, concluiu que não há evidência de passivos com o meio

ambiente associadas ao Projeto. O atual status de conformidade do projeto com as exigências de

licenciamento ambiental mostra que estão em conformidade com as mesmas ou sendo

monitoradas (Brandt, 2009).

(22)

2.6.2 Passivos Ambientais em Potencial

O Relatório Ambiental “Due Diligence” preparado pela Brandt Ambiental identificou potenciais passivos com o meio ambiente relacionadas aos seguintes itens (conforme Brandt, 2009):

• Ocorrência de cavernas que restringem a expansão de uma cava;

• Projeto com partes localizadas dentro da Área de Proteção Ambiental de Rio Manso;

• Possibilidade de redução de nível do freático e conflitos com os usuários da água da superfície e deste;

• Extensão dos processos de licenças ambientais devido à presença de vegetações rupestres e alterações da topografia e perfil de paisagens da Serra da Farofa.

• Conflito associado ao uso da água do Rio Paraopeba durante período de baixa disponibilidade da sub-bacia hidrográfica.

• Estes riscos poderiam afetar o licenciamento ambiental e a implantação do projeto (Brandt, 2009), mas a MMX considera que será capaz de mitigar estes riscos.

2.6.3 Licenças requeridas e Status

A legislação mineral brasileira dita que o detentor de um Alvará de Pesquisa pagará um imposto anual ao DNPM com base no número de hectares do Alvará de Pesquisa. Pagará também os gastos relacionados às visitas técnicas do DNPM para inspecionar a área do Alvará, e também submeterá um relatório dos trabalhos de pesquisa ao DNPM antes da expiração da data do Alvara. Os requerimentos estão detalhados na Tabela 2.6.3.1.

Tabela 2.6.3.1: Compensações Financeiras e Obrigações dos Detentores de Alvará de Pesquisa Mineral

Regra Descrição Lei aplicável

Pagamento ao DNPM da taxa anual O detentor do Alvará de Pesquisa, deverá pagar ao DNPM um taxa annual por hectare (TAH) concedido, no valor de R$ 1,55 até o fim dos trabalhos. Caso haja a extensão do Alvará, esta taxa passa a ser de R$ 2,00 por hectare. No caso de inadimplência o DNPM poderá impor sanções, podendo o DNPM até cancelar o Alvará

Código de Mineração. Art. 20

Pagamento ao DNPM das despesas de

Inspeção O detentor do direito minerário sera responsável pelas

despesas incorridas pelo DNPM para inspeções das áreas. Código de Mineração, artigo 26, parag. 4 Relatório de Pesquisa Antes da data de expiração do direito minérario, o

proprietário do mesmo deverá submeter o relatório de trabalho de pesquisa ao DNPM

Código de Mineração, artigo 22, V.

Conforme as obrigações mencionadas, é essencial para o detentor dos direitos minerários, manter suas licenças minerais de acordo com as leis aplicáveis.

O detentor de uma licença Mineral deverá também cumprir regras específicas definidas pelo

Código de Mineração do Brasil. Isso inclui uma taxa chamada de Compensação para a

Explotação de Recursos Minerais (CFEM), a qual é baseada no tipo de “commodity” e

arrecadada na venda de minerais brutos ou beneficiados. O detentor da licença também irá

compensar financeiramente o superficiário, além de submeter ao DNPM um relatório anual

descrevendo a lavra durante o ano precedente. O relatório deve ser recebido no dia 15 de Março

de cada ano. Os requisitos estão listados na Tabela 2.5.1.2 acima.

(23)

2.6.4 Processos de Licenciamento Ambiental

Como requerido pela Legislação ambiental brasileira no dia 31 de Agosto de 1981 pela Lei Federal #6.938, todas as atividades potencialmente ou efetivamente poluentes estão sujeitas a um processo de licenciamento ambiental. Regras a respeito do procedimento de licenciar foram estabelecidas pela Resolução #237 do Conselho Nacional do Meio Ambiente (“CONAMA”), no dia 19 de Dezembro de 1997. A autoridade que concede as licenças determina os limites, e as medidas para o controle e o uso de recursos naturais, e permite a instalação e a execução de um projeto. A licença é emitida por uma entidade federal, estatal ou municipal. A agência com autoridade para emitir uma licença é definida pela extensão regional para o impacto em causa e, geralmente, segue as regras estabelecidas pela Resolução CONAMA #237/97 como listado abaixo:

• Entidades federais são responsáveis por licenciar atividades, as quais podem causar impacto nacional ou regional (mais de dois Estados federais) no meio ambiente;

• Entidades Estatais e do Distrito Federal são responsáveis por atividades que podem causar impactos ambientais no Estado (dois ou mais muncípios); e

• Entidades Municipais são responsáveis por licenciar as atividades, que podem causar impacto ambiental local (dentro dos limites de uma cidade).

A licença pode ser emitida em uma das formas descritas na Tabela 2.6.4.1.

Tabela 2.6.4.1: Etapas do Licenciamento Ambiental para Projetos de Mineração no Brasil

Licença Descrição

Licença Prévia (LP) Indica a viabilidade ambiental do empreendimento. Aprova a localização e o conceito deste.

Está sujeita a um estudo específico, EIA/RIMA e uma audiência pública.

Licença de Instalação (LI) Autoriza a implantação do projeto. Permite os trabalhos de construção e está sujeita a apresentação de um Plano de Controle Ambiental - PCA.

Licença de Operação (LO) Autoriza o início das atividades. A empresa está obrigada a demonstrar que todos os planos e sistemas de controle foram implementados / instalados devidamente.

Para quaisquer atividades em que o impacto ambiental possa ser considerado significante, um estudo de impacto no meio ambiente EIA/RIMA devem ser apresentados à agência governamental de licenciamento apropriada. Além disso, a agência do governo e o projeto estão comprometidos com o requerido de publicar todas as informações e se disponibilizarem a ouvir a sociedade se isso for solicitado, de acordo com a regulamentação de cada localidade.

No que diz respeito às áreas deste projeto, os requerimentos já foram arquivados ou concedidos

pelas agências ambientais apropriadas. A Tabela 2.6.4.2 lista os dois tipos de projetos e a

autoridade governamental que emitirá a licença, e o status atual da licença.

(24)

Tabela 2.6.4.2: Licenças Ambientais na Mina de AVG/Minerminas

Licenças Ambientais ( tipo e número ) Autoridade Objeto da Licença LO 279

Inclui LO 226 FEAM LO para Mineração e Beneficiamento

de minério de ferro

LO 183 FEAM Barragem de Rejeitos (B1 - auxiliar)

LO 314 FEAM “Expansão das operações de lavra e

modificação da unidade de

beneficiamento na Serra das Farofa”.

LO 773 FEAM Modificações na planta de

Beneficiamento

LO 393 FEAM Deposição de rejeitos na caval - Serra

da Farofa

LO 185 FEAM Renovação da LO para lavra e

beneficiamento de minério de ferro

LO 226 FEAM Beneficiamento

LO 013 FEAM Renovação da LO para lavra e

beneficiamento de minério de ferro

A licença operacional 185, concedida pela FEAM que trata da lavra da mina de ferro e o beneficiamento está em renovação. A LO 186 com validade, para lavra de minério de ferro da Mineração Serra da Farofa Ltda., está com seu status desconhecido (Brandt, 2009). Licenças adicionais de situação não conhecida incluem aquelas referentes ao uso da água. As licenças dos direitos à água são mostradas na tabela 2.6.4.3

Tabela 2.6.4.3: Licenças Ambientais na Mina AVG/Minerminas

Processo Licença Válida até

01693/2005 00240/2006 23/02/2011

2045/2004 00241/2006 23/02/2011

01694/2005 00276/2006 08/03/2011

2.6.5 Avaliação de Conformidade

A SRK não revisou as licenças minerais e ambientais e não pode opinar a respeito das mesmas.

A MMX declarou estar em conformidade com as Agências do governo.

Licenças Ambientais são discutidas na Seção 2.4.

(25)

Mina AVG/Minerminas, Brasil

Mapa de Localização Geral do

Projeto

(26)

Mina AVG/Minerminas, Brasil

Mapa de Localização do Site

do Projeto

(27)

Mina AVG/Minerminas, Brasil

Direitos Minerários Projeto Minerminas

832182/2006

(28)

3 Acessibilidade, Clima, Recursos Locais, Infra- estrutura e Fisiografia

O Projeto está localizado no estado de Minas Gerais dentro dos limites das cidades de Igarapé, Brumadinho, Itatiaiuçu, Mateus Leme e São Joaquim de Bicas. O acesso ao complexo é por meio da rodovia Fernão Dias, que atravessa perto do Projeto o município de Igarapé. A Mina da AVG/Minerminas está a aproximadamente 60 quilômetros de Belo Horizonte, a capital de Minas Gerais. A figura 3-1 mostra a vista aérea do site.

A mina AVG/Minerminas está localizada na região sudoeste do Quadrilátero Ferrífero, uma importante região de ferro, a 20 º Sul e 43 º Oeste e uma altitude de cerca de 1280m de altura. O clima é tropical e é caracterizada por vegetação do cerrado e relevo montanhoso.

3.1 Topografia, Altitude e Vegetação

O Projeto está localizado no sudeste da extensão da Serra Azul que termina na Serra de Itatiauçú.

A área tem relevo com altitudes entre 1000 e 1400m. Esse está no Complexo Central do Brasil, que é uma zona de transição entre o Bioma Mata Atlântica e vegetação rasteira. De acordo com Rizzini (1979), a vegetação de ambos os biomas podem ser encontradas no Complexo. Estes incluem vegetação da Mata Atlântica, o Cerrado (Sclerophyll Florest), e áreas cobertas por campos ou áreas rupestres

O projeto está localizado em uma área montanhosa, onde floresta e vegetação campestre foram identificadas. A primeira ocupa as encostas, sobe as montanhas ao longo dos barrancos, sob a forma de cerrado vertente ou estreitas faixas de mata coberta. A vegetação campestre é encontrada nos vales e nos picos. A vegetação corresponde à sucessão ecológica e sub- montanhosa de floresta característica de alta pluviosidade. Reflorestamento natural das terras desmatadas resultou em uma distribuição irregular da floresta e campos de gramíneas nativas.

3.2 Clima e Duração da Estação de Operação

De acordo com a classificação de Köppen, o clima regional é do tipo Cwa caracterizado como subtropical úmido. Esta área é quente, com invernos secos e verões úmidos.

Há meses sem precipitação mensurável. A temperatura média local abrange a partir de 25 º C em janeiro durante o verão, a 18 º C em agosto durante o inverno. A máxima precipitação ocorre em dezembro e janeiro e varia entre 240 a 320 milímetros por mês. Maio e junho são os meses com uma quantidade mínima de chuva. Durante estes meses, a precipitação é inferior a 60 milímetros por mês. A precipitação total anual é superior a 1.000 mm. As operações não são afetadas pelo clima e o Projeto opera durante todo o ano.

3.3 Fisiografia

Serra Azul forma a bacia hidrográfica do Ribeirão São Joaquim (declive norte), sub-bacias

hidrográficas do Rio Manso (declive sul) e a bacia hidrográfica do Rio Paraopeba. Área do

projeto é drenada pelos córregos Olaria e Córrego Grande, que fazem parte da sub-bacia

hidrográfica do Ribeirão São Joaquim. A Serra da Farofa tem uma proeminente formação linear

leste-oeste, composta pelas resistentes formações bandadas de ferro (“FFB"). A altitude varia de

1.050m a 1.310 m.

(29)

3.4 Acesso à Propriedade

O Projeto está localizado na Serra da Farofa área do Maciço Serra Azul, na parte sudoeste do Quadrilátero Ferrífero. A maior cidade mais próxima à área do projeto é Belo Horizonte. Belo Horizonte tem dois aeroportos: o Aeroporto Internacional Tancredo Neves ("Confins"), oferece acesso direto às principais cidades do Brasil e algumas do exterior, enquanto o Aeroporto da Pampulha oferece vôos para outras cidades no estado de Minas Gerais. Além disso, grandes rodovias conectam Belo Horizonte com outras grandes capitais brasileiras, incluindo São Paulo (584 km), Rio de Janeiro (444 km), Salvador (1.372 km), Brasília (716 km) e Vitória (524 km).

A AVG/Minerminas é acessada de Belo Horizonte através de rodovia federal BR-381 que é também conhecida como Estrada Fernão Dias, ligando Belo Horizonte a São Paulo.

O acesso rodoviário à mina está situado 60 km a sudoeste de Belo Horizonte na BR-381 e as instalações administrativas das minas estão situadas apenas a oeste da BR-381. A área Serra Azul fica perto de dois terminais ferroviários. O mais próximo está situado em Brumadinho a 18 km do “site”. A outra é na cidade de Sarzedo, a 35 km de distância. Ambos estão localizados na área metropolitana de Belo Horizonte. Estas ferrovias proporcionam um acesso fácil para o eixo de transporte do minério de ferro, portos do litoral como o Porto de Sepetiba e o de Tubarão, bem como Porto Açu, que atualmente está sendo desenvolvido pelo grupo ao qual pertence a MMX.

3.5 Direitos Imobiliários

CEFAR detém os direitos imobiliários da maioria das áreas onde estão localizados os direitos minerários (Figura 2-3). A AVG/Minerminas controla os direitos da superfície na área da mina através de contratos de locação. AVG é proprietária da área pesquisa “Grota do Moinho do Messias”.

3.6 Recursos Locais e infra-estrutura

O acesso ao local da mina é através das vias de acesso internas a partir da rodovia federal BR- 381. Os acessos que atravessam os terrenos são de propriedade da AVG e da CEFAR. Figura 3-1 é uma vista aérea da Mina AVG/Minerminas.

3.6.1 Acesso Rodoviário e Transporte

Atualmente todos os produtos vão de caminhão para a ferrovia da MRS Logística SA (MRS). A MMX tem um contrato com a MRS para transportar o produto para o porto da Companhia Siderúrgica Nacional (CSN). A MMX também tem um acordo com uma empresa mineira local, a Minerita, essa por sua vez tem um contrato com a MRS para transportar produtos via ferroviária para o porto da Companhia Portuária Baía de Sepetiba (CPBS), sendo utilizada também a parte da Minerita sobre o porto. Para 2012, a MMX planeja a construção de uma correia transportadora para a Ferroviária MRS e depois para a LLX Logística (LLX) localizada no porto Açu.

3.6.2 Fornecimento de Energia

Atualmente a energia é obtida a partir de uma subestação situada a 60 km de distância de Mateus

Leme, e fornecida pela CEMIG.

(30)

3.6.3 Fornecimento de Água

A água industrial para o projeto vem de uma represa na área da Copasa. Esta se encontra em funcionamento há mais de dez anos, sendo um reservatório localizado no Córrego Grande, situado na Sub-bacia 19-Rio Manso que se estende desde as cabeceiras do Rio Manso ao Reservatório

Águas da mina

A atual operação de lavra desenvolvida pela MMX não tem impacto direto sobre as águas subterrâneas, pois a empresa ainda não tem uma licença para a disposição destas na drenagem local.

3.6.4 Porto

Atualmente, a MMX tem um contrato com o porto da CSN e pode usar algumas das partes da Minerita com o porto CPBS. A partir de 2012 em diante, a MMX planeja usar a LLX no porto de Açu.

3.6.5 Construção e Instalações de Apoio O projeto inclui as seguintes construções:

• Serviços administrativos;

• Refeitório das minas;

• Almoxarifado;

• Três áreas cobertas para armazenagem de amostras da sondagem;

• Balança para pesagem de caminhões;

• Oficina mecânica;

• Área de manutenção da britagem;

• Planta de beneficiamento; e

• Laboratório.

3.6.6 Mão de Obra

O estado de Minas Gerais possui muitos distritos onde operam mineradoras e com isso existe um

grande contingente de trabalhadores qualificados, assim como empreiteiros para prestação de

serviços.

(31)

Mina AVG/Minerminas Brasil

Fotografia Aérea do Projeto Layout do Site

AVG

Minerminas

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