1
Marco Antonio Sandoval de Vasconcellos
Apresentação elaborada por: Roberto Name Ribeiro Francisco Carlos B. dos Santos
2
3
ECONOMIA – Micro e Macro
Capítulo 8: Fundamentos de Teoria e
Política Macroeconômica
Introdução
Metas de Política Macroeconômica
Estrutura da Análise Macroeconômica
Instrumentos de Política Macroeconômica
4
ECONOMIA – Micro e Macro
Definição: trata da evolução da economia como um todo, analisando
a determinação e o comportamento dos agregados econômicos. Os
principais agregados são:
Teoria e Política Macroeconômica:
Introdução•
Renda
•
Emprego
•
Produto Nacional
•
Desemprego
•
Investimento
•
Estoque de Moeda
•
Poupança
•
Taxa de Juros
•
Consumo
•
Balanço de Pagamentos
•
Nível Geral de Preços
•
Taxa de Câmbio
5
Teoria macroeconômica trata de questões de curto prazo, como por
exemplo:
• Desemprego e estabilização do nível geral de preços
Teoria do desenvolvimento econômico cuida de questões de logo
prazo, como:
• Progresso tecnológico e política industrial
Teoria e Política Macroeconômica:
Introdução6
1.
Crescimento econômico sustentável (PIB)
- aumento do bem estar material
- aumento do nível de emprego
As políticas esconômicas procuram estimular o crescimento da
capacidade produtiva da economia, ou seja, o aumento da quantidade
de bens e serviços ofertados.
Importante:
Crescimento
Crescimento
Econômico
Econômico
≠≠
≠
≠
≠≠
≠
≠
Desenvolvimento
Desenvolvimento
Econômico
Econômico
Crescimento econômico: crescimento da renda nacionalDesenvolvimento econômico: inclui melhoria nos indicadores sociais (pobreza,
desemprego, meio ambiente, moradia etc.)
Teoria e Política Macroeconômica:
Metas de PolíticaMacroeconômica
7
ECONOMIA – Micro e Macro
2.
Estabilidade do nível geral de preços (controle da inflação)
- inflação controlada não significa inflação zero;
- inflação alta acarreta distorções, principalmente, sobre as
classes baixas e sobre as expectativas.
Tipos de inflação:
• demanda
• custos
• inercial
Inflação: aumento contínuo e generalizado do nível geral de preços.
Teoria e Política Macroeconômica:
Metas de Política Macroeconômica8
ECONOMIA – Micro e Macro
3.
Equilíbrio Externo
Déficit externo mais forte, implica em perda de reservas, o que pode
levar a uma moratória;
Superávit externo mais prolongado, o governo deve emitir moeda
gerando inflação ou expansão da dívida interna (Risco).
4.
Distribuição Eqüitativa de Renda
- política de longo prazo;
- aumento do poder de compra das classes mais baixas;
- desenvolvimento econômico.
Teoria e Política Macroeconômica:
Metas de Política9
Os objetivos de política macroeconômica não são independentes,
podendo ser conflitantes.
Crescimento
Econômico
e
Distribuição
de renda
Renda Aumenta Aumenta a renda dos pobres, sem reduzir a dos ricos (abranda conflitos sociais).
Em países subdesenvolvidos
(conflitante)
Aumenta-se a parte dos lucros e da poupança dos mais ricos na renda nacional (Teoria do Bolo).
Teoria e Política Macroeconômica:
Metas de Política Macroeconômica (Inter-relações e conflitos entre objetivos)10
Metas de
Redução de
Emprego
e
Estabilidade
de
Preços
Com aumento de compras Reduz-se o desemprego.Aproximando do pleno emprego, os recursos tendem a escassear, provocando um aumento dos custos de produção. Podendo aumentar a inflação (exceto, quando estiver ocorrendo um significativo aumento de produtividade).
Teoria e Política Macroeconômica:
Metas de PolíticaMacroeconômica (Inter-relações e conflitos entre objetivos)
O administrador público (policy-maker) tem de fazer escolhas quanto à ênfase a ser dada a diferentes objetivos. Cada combinação afeta diferentes grupos na sociedade de diferentes maneiras, e qualquer escolha estará sujeita à objeção política pelos representantes dos grupos para os quais a escolha alternativa é pior.
11
ECONOMIA – Micro e Macro
Parte Real da Economia Parte Monetária da economia
Mercado de Bens e Serviços Mercado de Trabalho Mercado Financeiro (monetário e títulos) Mercado de Divisas
Produto Nacional Nível Geral de Preços Nível de Emprego Salários Nominais
Mercados
Mercados Var. DeterminadasVar. Determinadas
Taxa de Juros Estoque de Moeda Taxa de Câmbio
Teoria e Política Macroeconômica:
Estrutura da AnáliseMacroeconômica
O governo deve atuar em duas frentes: i) na capacidade produtiva (Produção Agregada) e ii) nas despesas planejadas (Demanda Agregada) permitindo à economia operar a pleno emprego, com baixas taxas de inflação e distribuição justa
de renda. 12
ECONOMIA – Micro e Macro
• Política Fiscal: decisões sobre a arrecadação e os gastos do
governo;
• Política Monetária: decisões sobre o volume de moeda na
economia, a taxa de juros e o crédito;
• Política Cambial e Comercial: combate a inflação x equilíbrio
externo, saldo do BP equilibrado;
• Política de Rendas: interferências na formação de Preços e
Salários, desenvolvimento econômico.
Teoria e Política Macroeconômica:
Instrumentos de13 Instrumentos disponíveis Arrecadação de tributos (política tributária) Inibe Consumo e Investimento Anti Anti- -inflacion inflacionáárias rias
Estimula consumo e Investimento Maior Maior Crescimento Crescimento Diminuição dos gastos Aumento da carga tributária Aumento dos gastos Diminuição da carga tributária RESULTADO Melhor Melhor DistDist..
de Renda de Renda Impostos progressivos Gastos em setores/ regiões mais atrasados Benefício a grupos menos favorecidos Controle de suas despesas (política de gastos)
Teoria e Política Macroeconômica:
Instrumentos dePolítica Macroeconômica (Política Fiscal)
14
É a atuação do governo sobre a quantidade de moeda, de crédito e
das tx. de juros. É uma política de curto prazo com o objetivo de
estabilizar o nível geral de preços.
Os instrumentos:
• Emissões de moeda
• Reservas compulsórias (% sobre depósitos à vista dos bancos
comerciais junto ao Banco Central)
• Open market (compra/venda de títulos públicos)
• Redescontos (empréstimo do Bacen aos bancos comerciais)
• Regulamentação sobre crédito e tx. de juros.
Teoria e Política Macroeconômica:
Instrumentos dePolítica Macroeconômica (Política Monetária)
15
ECONOMIA – Micro e Macro
Instrumentos
disponíveis
Inibe Consumo
e Investimento
Anti
Anti
-
-inflacion
inflacion
á
á
rias
rias
Estimula consumo
e Investimento
Maior
Maior
Crescimento
Crescimento
Diminuir
(Enxugar)
Aumento da tx.
Aumento
do estoque
Diminuição da tx.
RESULTADO
Melhor
Melhor
Dist
Dist
.
.
de Renda
de Renda
Solução mais
complexa
Estoque
monetário
Reservas
compulsórias
Open Market
Venda de
títulos
Compra
de títulos
Teoria e Política Macroeconômica:
Instrumentos dePolítica Macroeconômica (Política Monetária)
16
ECONOMIA – Micro e Macro
Política Fiscal
Política Monetária
Como política
econômica pode...
Combinação
Combinação
Melhoria na
distr. de renda
Mais eficiente
(tributação e gastos)
Mais difusa
e genérica
Efeitos
imediatos
Não tem. Depende de
mudança na Legislação e
Princípio da anterioridade.
Depende apenas de
decisões diretas das
autoridades monetárias.
Teoria e Política Macroeconômica:
Instrumentos de17
Política que atua sobre as variáveis relacionadas ao setor externo da
economia.
Política Cambial
Taxa de Câmbio (Fixo, flutuante etc.)
Controle do Governo
Política Comercial
Instrumentos de incentivo às exportações
e/ou estímulo/desestímulo às importações,
sejam fiscais, creditícios, seja
estabeleci-mento de cotas etc.
Teoria e Política Macroeconômica:
Instrumentos dePolítica Macroeconômica (Política Cambial e Comercial)
18
Os agentes econômicos ficam proibidos de levar a cabo o
que fariam, em resposta a influências normais do mercado.
Normalmente, esses controles são utilizados como política
de combate a inflação.
Influenciam diretamente: salários, lucros, juros, aluguel.
Teoria e Política Macroeconômica:
Instrumentos dePolítica Macroeconômica (Política de Rendas)
19
ECONOMIA – Micro e Macro
Capítulo 9: Contabilidade Social
Introdução
Principais Agregados Macroeconômicos
• Economia a Dois Setores Sem Formação de Capital
• Economia a Dois Setores Com Formação de Capital
• Economia a Três Setores: O Setor Público
• Economia a Quatro Setores: O Setor Externo
Valores Reais e Nominais
Identidades Básicas da Contabilidade Nacional
Aspectos Conceituais
20ECONOMIA – Micro e Macro
Contas Básicas:
•
Produto Interno Bruto
•
Renda Nacional Disponível
•
Transações Correntes com o Resto do Mundo
•
Capital
Conta Complementar:
•
Conta Corrente das Administrações Públicas
21
Definição: o objetivo do sistema de contas nacionais é permitir a
mensuração e a agregação em uma única conta, onde a agregação
é feita através dos preços.
Característica: não considera os chamados bens e serviços
intermediários (que são absorvidos na produção de outros
produtos), ou seja, esse sistema considera apenas os bens e
serviços finais.
Pressupostos:
1. As contas procuram medir a produção corrente. Não são considerados bens produzidos em período anterior, apenas a remuneração do vendedor (que é remuneração a um serviço corrente);
2. As contas referem-se a um fluxo (normalmente 1 ano. Os agregados correspondem a variáveis fluxo (são consideradas ao longo de um período – dimensão temporal). 3. A moeda é neutra, no sentido de que é considerada apenas como unidade de
medida e instrumento de trocas.
Contabilidade Social:
Sistema de Contas Nacionais22
Economia fechada, sem governo e sem formação de capital
Três óticas de mensuração: ProdutoProduto==Despesa Despesa ==RendaRenda
Produto Nacional (PN): é o valor de todos os bens e serviços finais produzidos
em determinado período de tempo. PN = ΣΣΣΣ piqi
Despesa Nacional (DN): é o valor de todas as despesas realizadas pelos agentes:
consumidores, empresas, governo e estrangeiros na compra de bens e serviços finais.
DN = Despesas de Consumo (C)
Renda Nacional (RN): é a soma dos rendimentos pagos às famílias, que são
proprietárias dos fatores de produção, pela utilização de seus serviços, em um período de tempo.
RN = salários (w) + juros (j) + aluguéis (a) + lucros (l)
Contabilidade Social:
Principais Agregados Macroeconômicos (Fluxo Circular de Renda)23
ECONOMIA – Micro e Macro
Famílias
Unid. Produtoras
Mercado de Bens e Serviços
Mercado de Fatores de Produção
Fornecimento de Bens e Serviços
Fornecimento dos Serviços dos Fatores de Produção
Despesas de Consumo de Bens e Serviços
Remuneração aos Serviços dos Fatores de Produção
Fluxo monetário Fluxo real
RN = w + j + a + l
DN = C
PN = pi.qi
Contabilidade Social:
Principais AgregadosMacroeconômicos (Fluxo Circular de Renda)
24
ECONOMIA – Micro e Macro
Economia fechada, sem governo e sem formação de capital
Como não existem estoques, tudo que se produz, se vende.
PN = DN
Como no agregado, são excluídas as compras de bens
intermediários. A empresa gasta com pagamentos a fatores de
produção tudo o que recebe pela venda de bens e serviços (PN=DN).
Na prática (mede-se o PN) pelo conceito de Valor Adicionado
Consiste em calcular o que cada ramo da atividade adicionou ao
valor do produto final, em cada etapa do processo produtivo.
V. Adicionado = V. Bruto de Produ
V. Adicionado = V. Bruto de Produçção ão ––ConsCons..de de ProdProd. . IntermedIntermed
.
(Receita de vendas)25
TRIGO FARINHA PÃO
a) Receita de Vendas (VBP) 100 400 1.000 PN=DN= 1.000
b) Compras Intermediárias 0 100 400
Valor adicionado (a-b) 100 + 300 + 600 = 1.000 = RN
Valores (x Mil)
Renda paga pelo setor de trigo aos fatores de produção (VA trigo)
Renda paga pelo setor de farinha aos fatores de produção (VA farinha)
Renda paga pelo setor de panificação aos fatores de produção (VA pão)
Contabilidade Social:
Principais Agregados Macroeconômicos (Valor Adicionado)26
Existem 04 formas diferentes de medir o resultado econômico
de um país, todas conduzindo a um mesmo valor numérico:
Soma dos produtos finais das empresas produtoras (PN)
Soma das despesas dos agentes com o Produto Nacional (DN)
Soma de rendimentos de salários, juros, aluguéis e lucros (RN)
Soma de valores adicionados dos setores de atividade (RN)
Orgão Responsável no Brasil: IBGE
Contabilidade Social:
Principais Agregados Macroeconômicos27
ECONOMIA – Micro e Macro
Contabilidade Social:
Principais Agregados MacroeconômicosEconomia fechada, sem governo e com formação de capital
Hipóteses:• As Famílias além de consumir podem poupar;
• As Empresas além de produzir bens de consumo, produzem e investem em bens de capital.
POUPANÇA (S): parcela da RN não consumida no período. Sendo assim: S = RN – C
INVESTIMENTO (I): gasto com bens que aumentam a capacidade produtiva da economia (Capacidade de gerar Rendas Futuras = Taxa de Acumulação de Capital).
I = PN – C onde: PN = Bens de Consumo + Bens de Investimento
I = Ibk + ∆∆∆∆E 28
ECONOMIA – Micro e Macro
Observações sobre o investimento:
1. E= Et– Et-1(Variável fluxo, medida ao ano);
2. Não se deve confundir Investimento no sentido vulgar com investimento no sentido econômico. Ex.: Investir em ações não representa aumento da capacidade produtiva, a não ser que se esteja investindo, por exemplo, em instalações.
3. O investimento em ativos de segunda mão (imóveis,...) não é contabilizado como investimento agregado, sendo apenas uma transferência de ativos, que se compensa: alguém “desinvestiu”. Esses bens já foram computados no passado.
4. Os bens de consumo duráveis (TV, automóveis,...), embora não sejam consumidos no presente e gerem fluxo de serviços no futuro, não são considerados como investimento (há controvérsias).
29
Contabilidade Social:
Principais Agregados MacroeconômicosEconomia fechada, sem governo e com formação de capital
DEPRECIAÇÃO (d): é o consumo de estoque (desgaste) de capital físico, em dado período. Conseqüência: sucata ou obsolescência.
Investimento Bruto (IB) e Investimento Líquido (IL) IL = IB - d
IL = Acumulação Líquida de Capital = Diferença entre novos inv. (IB) e depreciação
PRODUTO NACIONAL BRUTO (PNB) E LÍQUIDO (PNL) PNL = PNB - d
30
A identidade S = I “ex-post”
Como: e e
S = RN – C
I = PN – C
PN = RN
Logo:
S = I
Contabilidade Social:
Principais Agregados Macroeconômicos31
ECONOMIA – Micro e Macro
Ex.: PN = RN = 100. Com a venda do produto (PN)
as empresas remuneram as famílias (RN). Se as
famílias decidem consumir apenas 80 (C = 80):
S = RN – C = 20
Parte de PN = 100 não foi comprada, pois as
famílias não gastaram tudo. Assim:
I = E = 20 e S = I = 20
Contabilidade Social:
Principais Agregados Macroeconômicos32
ECONOMIA – Micro e Macro
Ex.: PN = 100.
Sendo: Bens de Consumo = 70
Bens de capital = 30 (Investimento)
RN = 100
(As famílias receberam 100)
Sobraram para as famílias 30 (corresponde à Poupança)
S = I = 30
33
Receita Fiscal:
IMPOSTOS INDIRETOS (Ti): incidem sobre bens e serviços. Ex.: ICMS, IPI. IMPOSTOS DIRETOS (Td): incidem sobre as pessoas (físicas e jurídicas). Ex.: IR, IPTU.
CONTRIBUIÇÕES À PREVIDÊNCIA SOCIAL: encargos trabalhistas recolhidos de empregados e empregadores.
OUTRAS RECEITAS: taxas (Ex.: Multas, aluguéis, ...)
Contabilidade Social:
Principais AgregadosMacroeconômicos (Economia a três setores: O Setor Público)
34
Gastos do Governo:
Gastos com ministérios, secretarias e autarquias = Receitas
provêm de dotações orçamentárias.
Gastos das empresas e sociedades de economia mista
Provêm da venda de bens e serviços no mercado.
Gastos com transferências e subsídios
Se :
Gastos > Receita Fiscal
Gastos < Receita Fiscal
Déficit Primário (Fiscal)
Superávit Primário (Fiscal)
Contabilidade Social:
Principais AgregadosMacroeconômicos (Economia a três setores: O Setor Público)
35
ECONOMIA – Micro e Macro
PRODUTO NACIONAL A PREÇOS DE MERCADO
(PN
pm): é
medido a partir dos valores pagos pelo consumidor.
PRODUTO NACIONAL A CUSTO DE FATORES
(PN
cf):
é
medido a partir dos valores pagos que refletem os custos de
produção, a remuneração dos fatores (w + j + a + l). Como é medido
pela ótica dos rendimentos, é a própria RN
cf.
PN
pm= RN
cf+ Ti - Sub
Associa-se, normalmente, Renda Nacional à RN
cfe Produto Nacional
à PN
pmContabilidade Social:
Principais AgregadosMacroeconômicos (Economia a três setores: O Setor Público)
36
ECONOMIA – Micro e Macro
CARGA TRIBUTÁRIA BRUTA E LÍQUIDA
Contabilidade Social:
Principais AgregadosMacroeconômicos (Economia a três setores: O Setor Público)
Impostos Indiretos Impostos Diretos
Índice de Carga Tributária Bruta = 100
pm PIB +
(
Imp. Ind. Imp. Dir.) (
Transf. + Sub.)
Índice de Carga Tributária Líquida = 100
37 EXPORTAÇÕES (X): são as compras dos estrangeiros de nossos bens e serviços. São os gastos do setor externo com nossas empresas.
IMPORTAÇÃO (M): são as aquisições de bens do exterior. Parte da renda gerada no país que “vaza” para fora.
RENDA ENVIADA AO EXTERIOR (RE): parte do que foi produzido internamente não pertence aos nacionais (Ex.: capital e tecnologia). A remuneração desses fatores vai para fora do país, na forma de remessa de lucro, royalties, juros. RENDA RECEBIDA DO EXTERIOR (RR): recebemos renda devido à produção de nossas empresas operando no exterior.
RLEE = RE – RR (No Brasil, RLEE > 0)
Contabilidade Social:
Principais Agregados Macroeconômicos (O Setor Externo)38
PRODUTO INTERNO BRUTO (PIB):
é
a renda devida à produção
dentro dos limites territoriais do país.
PRODUTO NACIONAL BRUTO (PNB): renda que pertence
efetivamente aos nacionais, incluindo a renda recebida de nossas
empresas no exterior, e excluindo a renda enviada para o exterior
pelas empresas estrangeiras localizadas no Brasil.
Contabilidade Social:
Principais Agregados Macroeconômicos (O Setor Externo)PIB = PNB + RLEE
RE > RR
RLEE > 0
PIB > PNB
Se :
RE < RR
RLEE < 0
PIB < PNB
39
ECONOMIA – Micro e Macro
DN = C + I + G + X – M
As importações (M) aparece devido ao fato de que elas estão
embutidas nas demais despesas agregadas (C, I, G, X).
A Despesa Agregada é apresentada a preços de mercado, já que são
valores finais. No Brasil, utiliza-se mais o conceito de Despesa
Interna que Nacional. Não é calculada a depreciação pois, são
utilizados os conceitos agregados em termos brutos.
DIB
pm= C + I + G + X – M
Contabilidade Social:
Principais Agregados Macroeconômicos (Despesa Nacional - DN)40
ECONOMIA – Micro e Macro
PN Nominal
(ou PN Monetário):
PN
a preços correntes do ano
PN
2000=
Σ
p
i2000. q
i2000- produto de 2000, avaliado a preços de 2000.
PN
2001=
Σ
p
i2001. q
i2001- produto de 2001, avaliado a preços de 2001.
PN Real
(ou PN deflacionado):
PN
a preços constantes de
determinado ano (chamado ano-base).
PN
REAL 2000=
Σ
p
i2000. q
i2000PN
REAL2001=
Σ
p
i2000. q
i2001PN
REAL2002=
Σ
p
i2000. q
i2002Preços permanecem constantes em
2000. Elimina-se a influência dos
preços (Inflação). Com isso tem-se o
crescimento real
41
PN
REAL= PN Nominal
x 100
Índice de Preços
P/ deflacionar:
Contabilidade Social:
Principais Agregados Macroeconômicos (Valores Reais e Nominais)42 PIB em dólares correntes:preços em dólares, à taxa de câmbio corrente.
PIB
Brasil=
∑
P
US$q
Brasil(P US$= preços em reais, convertidos em dólares pela taxa de câmbio corrente)
PIB em dólares PPP (Purchasing Power Parity):produção do país, medida a preços das mercadorias nos USA (país base, ou de referência).
PIBPPPBrasil =∑PUS$USAqBrasil (preços em US$ nos USA)
PIBPPP China= ∑PUS$USAqChina
PIBPPPUSA = ∑PUS$USAqUSA
Contabilidade Social:
Principais Agregados Macroeconômicos (Valores Reais e Nominais)43
ECONOMIA – Micro e Macro
O IDH – Índice de Desenvolvimento Humano mede o grau de desenvolvimento sócio-econômico dos países. Constitui-se de uma média aritmética de 3 índices, variando de 0 a 1 (quanto mais próximo de 1, maior o padrão de desenvolvimento humano):
-Índice de Expectativa de Vida -Índice do PIB per capita (em dólares PPP)
-Índice de Educação (média ponderada: 75% Índice de Alfabetização
25% Índice de Escolaridade de jovens entre 7 e 22 anos )
Contabilidade Social:
Principais AgregadosMacroeconômicos (IDH - Índice de Desenvolvimento Humano)
44
ECONOMIA – Micro e Macro
Da Contabilidade Nacional para a Teoria Econômica
Modelo Keynesiano Básico (Lado Real)
45
Contabilidade Nacional: medição do produto efetivamente
realizado (ex-post).
Teoria Macroeconômica: refere-se ao produto potencial,
desejado, planejado. Análise dos agregados ex-ante. Estuda
as alternativas para levá-lo ao pleno emprego.
O Mercado de Bens e Serviços:
O Lado Real46
Curva de Demanda Agregada de Bens e Serviços (DA): composta
pela demanda de quatro agentes macroeconômicos:
DA = C + I + G + (X – M)
O Mercado de Bens e Serviços:
O Lado Real (ModeloKeynesiano Básico)
onde:
C =consumo (famílias e empresas) I =investimento (bens de capital)
G =gastos do governo (saúde, investimento, etc) X =exportações (bens e serviços)
M =importações (bens e serviços)
Nível Geral de Preços Q = PNREAL= y = Y/P Curva de Demanda Agregada (DA)
( )
( )
Renda Nominal Renda Real = Nível de Preços Y Y P =P 47ECONOMIA – Micro e Macro
Curva de Oferta Agregada de Bens e Serviços (OA): quantidade debens e serviços que os produtores estão dispostos a colocar no mercado.
OA = Renda Nacional = Produto Nacional Real
O Mercado de Bens e Serviços:
O Lado RealA: aumenta Q, com P constante,
caso haja desemprego de recursos;
B: situação intermediária; C: aumenta P, com Q constante,
caso os recursos estiverem plenamente empregados. Q = PNREAL= y = Y/P Nível Geral de Preços A B C Curva de Oferta Agregada (OA) Y P LEN O EM P R EG O 48
ECONOMIA – Micro e Macro
A:trecho Keynesiano (desemprego)
C:trecho Clássico (pleno emprego)
Desemprego: quando a DA é insuficiente para absorver a produção agregada de pleno emprego.
Curva de Oferta Agregada de Bens e Serviços (OA)
Nível Geral de Preços A C Curva de OA Simplificada YPLENOEMPREGO Y49
1ª. Desemprego de Recursos. A DA
situa-se abaixo da OA de pleno emprego. Preços constantes e as variáveis consideradas em valores reais (deflacionadas). (A)
2ª. Curto Prazo. A curto prazo, o estoque
dos fatores de produção são considerados constantes. Embora, a força de trabalho e a capacidade produtiva instalada sejam fixas, seus níveis de utilização variem.
O Mercado de Bens e Serviços:
Hipóteses do ModeloKeynesiano Básico Nível Geral de Preços YPLENOEMPREGO Y0 Y Curva de OA Simplificada A 50
3ª. A curva de OA é fixada (decorrência da hipótese 2ª). OA = f(N,K,Tec). Como
esses fatores de produção são constantes a curto prazo, a OA permanece fixa (não há deslocamentos, apenas movimentos ao longo da curva.
4ª. A curto prazo, apenas a demanda agregada provoca variações no nível de equilíbrio da renda nacional. (Corolário
das anteriores) Para tirar a economia de uma situação de desemprego, a curto prazo, deve-se procurar elevar a DA. DA é mais sensível a curto prazo que a OA.
Nível Geral de Preços YPLENOEMPREGO Y0 DA0 DA1 Y
O Mercado de Bens e Serviços:
Hipóteses do ModeloKeynesiano Básico
51
ECONOMIA – Micro e Macro
PRINCÍPIO DA
DEMANDA EFETIVA
A DA determina a produção (Keynes).
Inverte um dos principais postulados
da Teoria Clássica, a chamada Lei de
Say
, pela qual a OA é que determina
a procura.
Nível Geral de Preços YPLENOEMPREGO Y0 DA0 DA1 YO Mercado de Bens e Serviços:
Hipóteses do ModeloKeynesiano Básico
52
ECONOMIA – Micro e Macro
Função consumo (C): o consumo agregado é função crescente do nível de renda
nacional (Y). O modelo mais simples supõe o consumo como uma função linear.
onde: a =consumo autônomo (independe da renda)
b =propensão marginal a consumir (declividade da reta), onde 0 < b < 1
A propensão marginal a consumir (PMgC) é o acréscimo de consumo, dado a um acréscimo na renda nacional.
O Mercado de Bens e Serviços:
Hipóteses do ModeloKeynesiano Básico (Comportamento das Variáveis Macro)
53
Função poupança (S): é a parcela da renda nacional não
consumida, em dado período de tempo.
S = y – C
sabemos que C = a + by e portanto:
S = -a + (1 - b)y
onde (1 – b) = propensão marginal a poupar
O Mercado de Bens e Serviços:
Hipóteses do ModeloKeynesiano Básico (Comportamento das Variáveis Macro)
a −
(
1 b−)
S y(
1)
S= − + −a b y 54Função investimento (I): bens e serviços que visam a aumentar a
produção futura. É também conhecido como Formação Bruta
de Capital Fixo. O investimento pode ser dividido em:
1. Investimento visto como elemento da demanda agregada: é a
fase que gasta apenas com instalações, equipamentos, etc, antes do investimento maturar e resultar em acréscimos de produção;
2. Investimento visto como elemento da oferta agregada: ocorre
quando aumenta a capacidade produtiva, após a maturação do investimento.
Hipóteses:
I. A curto prazo, o investimento afeta apenas a demanda agregada;
II. O investimento é autônomo ou independente da renda nacional.
O Mercado de Bens e Serviços:
Hipóteses do ModeloKeynesiano Básico (Comportamento das Variáveis Macro)
55
ECONOMIA – Micro e Macro
Função gastos do governo(G): os gastos do governo são autônomos em relação à renda nacional:
G = constante ou G ≠f(y)
Função impostos ou tributação(T): no modelo simplificado a tributação é autônoma, ou seja, não é induzida pela renda nacional:
T = constante ou T ≠f(y) Neste caso a nova função consumo será:
C = a + b (y – T) = a – byd
onde yd= renda disponível
Função exportação (X) e importação (M): são variáveis autônomas em relação a
renda nacional (modelo simplificado):
X = constante ou X≠f(y*) M = constante ou M≠f(y)
O Mercado de Bens e Serviços:
Hipóteses do ModeloKeynesiano Básico (Comportamento das Variáveis Macro)
56
ECONOMIA – Micro e Macro
Determinação do equilíbrio: observações importantes
1.
A renda de equilíbrio ocorre quando OA = DA e não
necessariamente é a renda de pleno emprego;
2.
Decorre do exposto em (1) que o equilíbrio não indica
necessariamente algo desejável, pois pode estar existindo um
grande volume de recursos não empregados;
3.
É um equilíbrio macroeconômico esperado, planejado (ex ante),
e não o equilíbrio efetivo (ex post).
O Mercado de Bens e Serviços:
Hipóteses do Modelo57
Determinação do equilíbrio: o equilíbrio é determinado pela DA
(curto prazo).
Onde:
y* =renda de equilíbrio (DA=OA) y* =renda de pleno emprego
O Mercado de Bens e Serviços:
Hipóteses do ModeloKeynesiano Básico (Comportamento das Variáveis Macro)
DA C I G X M= + + + − DA OA= pe y * y y(=OA) DA 58
Determinação do equilíbrio, igualando vazamentos
com injeções:
1.Vazamentos: todo recurso que é retirado do fluxo básico, ou seja, toda renda
recebida pelas famílias, que não é dirigida às empresas nacionais na compra de bens de consumo: poupança, impostos e importações;
Vaz = S + T + M
2.Injeções: todo recurso que é injetado no fluxo básico e que não é originado
da venda de bens de consumo às famílias: novos investimentos, gastos públicos e exportações.
Inj = I + G + X
O Mercado de Bens e Serviços:
Hipóteses do ModeloKeynesiano Básico (Comportamento das Variáveis Macro)
59
ECONOMIA – Micro e Macro
Determinação do equilíbrio, igualando vazamentos com injeções:
•Vaz < Inj crescimento da renda nacional • Vaz > Inj queda da renda nacional • Vaz = Inj equilíbrio estacionário
O Mercado de Bens e Serviços:
Hipóteses do ModeloKeynesiano Básico (Comportamento das Variáveis Macro)
I G X+ + S T M+ + pe y * y y(=OA) Vaz Inj 60
ECONOMIA – Micro e Macro
Hipóteses do multiplicador:
1.
O processo é iniciado por uma variação autônoma da DA, ou
seja, um deslocamento da DA devido à variação autônoma de
algum de seus elementos (C, I, G, X, M) ou devido a alguma
injeção ou vazamento do fluxo de renda;
2.
O funcionamento do multiplicador supõe uma economia em
desemprego;
3.
O lado monetário é invariável;
4.
O multiplicador tem um efeito perverso: assim como a renda
aumenta em um múltiplo, para aumentos da DA, o contrário
também é válido.
O Mercado de Bens e Serviços:
Hipóteses do Modelo61
Fórmula do multiplicador:
onde k = multiplicador de gastos
Assim, qualquer mudança nos gastos autônomos (C, I, G, X, M)
implicará em uma mudança no nível de renda (Y) dado pelo
multiplicador.
(
1)
1 1 k b t m i = − − + −(
)
(
)
1 1 1 Y C I G X b t m i = + + + − − + −O Mercado de Bens e Serviços:
Hipóteses do ModeloKeynesiano Básico (Multiplicador Keynesiano de Gastos)
62
Teorema do Orçamento Equilibrado ou Teorema de Haavelmo
“NãoNãoddááparaparaavaliaravaliarpolpolííticaticafiscal fiscal olhandoolhandoapenasapenaso o ddééficitficitouousupersuperáávitvitdo do governo
governo.”
Se o governo efetuar gastos no mesmo montante dos tributos recolhidos, a renda em vez de permanecer constante, aumentará em um montante igual ao aumento de Ge T.
Assim:
a) Se |kG| > |kT| ⇒ a renda aumentará quando∆G = ∆T
b) kG+ kT= 1 1 e 1 1 G T y b y k k b G b T ∆ − ∆ = = = = − ∆ − ∆
O Mercado de Bens e Serviços:
Hipóteses do ModeloKeynesiano Básico (Multiplicador Keynesiano de Gastos)
63
ECONOMIA – Micro e Macro
Hiatos Inflacionário e Deflacionário e Política Fiscal Pura: a análise dos hiatos
permite estudar formas não monetárias de combater a inflação e o desemprego, ou seja, como a política fiscal pode estabilizar preços, emprego e nível de atividade.
O Mercado de Bens e Serviços:
Hipóteses do ModeloKeynesiano Básico (Hiatos)
DA C I G X M= + + + − DA OA= pe y * y y(=OA) DA Hiato Deflacionário DA C I G X M= + + + − DA OA= pe y y* y(=OA) DA Hiato Inflacionário
Hiato Deflacionário: refere-se à insuficiência da DA, em relação a OA de pleno emprego (ype)
Hiato Inflacionário: é dado pelo excesso de DA, em relação a OA de pleno emprego (ype)
64
ECONOMIA – Micro e Macro
a) O investimento depende da taxa de juros
I = f (taxa de retorno esperada, taxa de juros), ∆∆∆∆I/ ∆∆∆∆Y < 0
Eficiência Marginal do Capital (EMC): é a taxa de retorno esperada sobre o investimento.
É a taxa que iguala o valor presente dos retornos líquidos esperados que se pode obter com o investimento, ao preço de aquisição do equipamento.
• EMC > 1 ⇒é vantagem a firma investir (compra de bens de capital) • EMC < 1 ⇒não é vantagem a firma investir
b) Princípio do acelerador: o investimento é influenciado, basicamente, pela taxa
de crescimento do produto, não pelo nível de produto.
onde v = relação capital-produtocapital-produto
O Mercado de Bens e Serviços:
Hipóteses do ModeloKeynesiano Básico (Teorias da Função Investimento)
65
O Mercado de Bens e Serviços:
Hipóteses do ModeloKeynesiano Básico (Função Demanda por Investimentos)
Fatores determinantes da decisão de investir
Demanda de Investimentos (I) Taxa de Juros de Mercado (i) Eficiência Marginal do Capital (EMC) Preço de Aquisição do Ben de Capital
Valor Presente dos Retornos Líquidos Esperados Faturamento Esperado Custos de Operação e Manutenção do Equipamento 66
Moeda: Conceito e Funções
Meios de Pagamento: Conceito e Composição
Oferta de Moeda (Pelo BACEN e Bancos Comerciais)
Demanda por Moeda
Capítulo 11: O Lado Monetário
67
ECONOMIA – Micro e Macro
Definição de moeda: objeto de aceitação geral, utilizado na troca
de bense serviços. Aceitação garantida por lei.
Instrumento ou
Instrumento ou
Meio de Troca
Meio de Troca
Medida de
Medida de
Valor
Valor
Reserva de
Reserva de
Valor
Valor
Promove e facilita o intercâmbio de
bens e serviços. Evita a chamada
economia de trocas ou escambo.
Unidade de Conta. Permite apurar o
valor Monetário.
Liquidez absoluta. Efeitos da Inflação.
O Lado Monetário:
Moeda – Conceito e Funções68
ECONOMIA – Micro e Macro
Não precisa ter valor intrínseco ou ser lastreada em metal
precioso, bastando ter a confiança (moeda fiduciária) e a
aceitação geral pelos agentes econômicos.
Reserva de Valor: o que determina a riqueza de um país é
sua produção global e não o montante de moeda existente
(
Fal
Fal
á
á
cia da composi
cia da composi
ç
ç
ão).
ão
69
Meios de Pagamento (Oferta de Moeda): representam todos os
haveres com liquidez imediata em poder do público, exceto o setor
bancário. São uma medida do nível de liquidez do sistema econômico.
M = PMPP + DV
Onde:
M =
meios de pagamento
PMPP =
papel moeda em poder do público (ativo de maior liquidez)
DV =
depósito a vista (moeda escritural ou moeda bancária), é o valor
que o correntista tem, não é o cheque.
O Lado Monetário:
Meios de Pagamento (Conceito eComposição) 70
M1
M1
M2
M2
M3
M3
M4
M4
=
=
=
=
Moeda em poder do PMoeda em poder do Púúblico blico
(+) Dep
(+) Depóósitos a Vista nos Bancos Comerciaissitos a Vista nos Bancos Comerciais
Conceito M1
Conceito M1
(+) Dep
(+) Depóósitos Especiais Remunerados sitos Especiais Remunerados
(+) Dep
(+) Depóósitos de Poupansitos de Poupanççaa (+) T
(+) Tíítulos emitidos por Instituitulos emitidos por Instituiçções Depositões Depositááriasrias
Conceito M2
Conceito M2
(+) Fundos de Renda Fixa
(+) Fundos de Renda Fixa
(+) Posi
(+) Posiçção lão lííquida de tquida de tíítulos SELIC(Sistema Especial de tulos SELIC(Sistema Especial de Liquida
Liquidaçção e Custão e Custóódia)dia)
Conceito M3
Conceito M3
(+) T
(+) Tíítulos Ptulos Púúblicos de alta liquidezblicos de alta liquidez
O Lado Monetário:
Meios de Pagamento (Conceito eComposição)
71
ECONOMIA – Micro e Macro
OS ATIVOS ADICIONADOS AO CONCEITO M1 SÃO CHAMADOS QUASE-MOEDA OU NÃO MONETÁRIOS. VOLUME M4 BAIXO DENOTA RESTRIÇÕES ÀS FUNÇÕES DE INTERMEDIAÇÃO FINANCEIRA DO SISTEMA BANCÁRIO.
ESTE CONCEITO É EXPRESSO NORMALMENTE COMO UM PERCENTUAL DO PIB. O AUMENTO DA RELAÇÃO M4/M1, QUE SE OBSERVA
NOS PROCESSOS INFLACIONÁRIOS, CHAMA-SE DESMONETIZAÇÃO. A REDUÇÃO DE M4/M1, CHAMA-SE
MONETIZAÇÃO.
O Lado Monetário:
Meios de Pagamento (Conceito eComposição)
72
ECONOMIA – Micro e Macro
Quando se altera o saldo de M1 (PMPP + DV)
Corresponde a uma queda ou aumento da oferta de moeda disponível.
Ex.: Criação (C), Destruição (D) e (N) p/ qdo não houve (C nem D).
Exportadores trocam dólares por reais no BC ...
BC vende dólares aos importadores, recebendo reais em troca..
Empréstimo dos bancos comerciais ao setor privado...
Resgate de um empréstimo bancário...
Saque por meio de cheque...
Depósito a longo prazo...
Empresa paga Funcionários sacando contra seus depósitos a vista
C
D
C
D
N
D
N
O Lado Monetário:
Meios de Pagamento (“Criação” e73
Setor não Bancário: as unidades familiares, as empresas, o
Governo e o sistema financeiro não-monetário (BNDS, Banco de
Investimento). Não recebem depósitos à vista, apenas transferem
dinheiro dos emprestadores para os tomadores.
Setor Bancário: pode criar ou destruir moeda. É permitido aos
bancos comerciais manterem depósitos do público e emprestar uma
quantia superior a suas reservas monetárias (podem emprestar parte
de suas obrigações, que são os depósitos a vista).
O Lado Monetário:
Meios de Pagamento (“Criação” e“Destruição” de Moeda)
74
BASE MONETÁRIA (B): total de moeda “física” injetada pelo Banco Central
na economia. Também chamada de Passivo Monetário do Banco Central ou ainda High Powered Money (moeda de alta potência). Emissão Primária de Moeda, corresponde ao Passivo Não-Remunerado da Autoridade Monetária.
B = PMPP + Reservas dos Bancos Comerciais
As Reservas Bancárias Totais (R) são compostas por Encaixe em moeda corrente (R1), Reservas Voluntárias (R2) e Reservas Compulsórias (R3), dos bancos comerciais junto ao Banco Central.
Assim:
R = R1 + R2 + R3 PME = PMPP + R1 B = PMPP + R1+R2+R3 onde: PME = papel moeda emitido
O Lado Monetário:
Meios de Pagamento (“Criação” e“Destruição” de Moeda)
75
ECONOMIA – Micro e Macro
O Lado Monetário:
Meios de Pagamento (“Criação” e“Destruição” de Moeda)
Fatores que afetam a Base Monetária: o aumento ou diminuição
da base monetária se dá por variações do Ativo
Ativo
do
do
Banco
Banco
Central
Central
não compensadas por variações do
Passivo Não Monet
Passivo Não Monet
á
á
rio
rio
.
Exemplos:
•
Operações com Câmbio: quando o BC compra (vende) USD do mercado para as reservas internacionais há uma expansão (contração) da base monetária;•
Operações com Títulos Públicos: quando o BC compra (vende) títulos públicosao mercado há expansão (contração) da base monetária;
•
Operações do Tesouro Nacional: pagamentos ao (recebimentos do) Tesouro Nacional contraem (expandem) a base monetária;•
Operações com o Sistema Financeiro: a concessão de redesconto bancárioexpande B e o recolhimento de compulsório sobre Depósitos a Prazo contrai B. 76
ECONOMIA – Micro e Macro
Mostra o grau de expansão da base monetária (B), (moeda primária emitida), através dos empréstimos dos bancos comerciais, e conseqüente criação de meios de pagamentos (M1). Ou seja, os meios de pagamento são um múltiplo da base monetária:
onde:
m= multiplicador da base monetária c= taxa de retenção do público = PMPP / M d= taxa de depósitos à vista = DV / M
R1= taxa de encaixe dos bancos comerciais = R1 / DV R2= taxa de reservas dos bancos comerciais = R2 / DV
O Lado Monetário:
Oferta de Moeda pelos BancosComerciais (O Multiplicador Monetário)
77
Fatores que afetam o multiplicador:
• Taxa de reservas bancárias (% reservas dos bancos comerciais sobre os depósitos à vista);
• Taxa de retenção de moeda pelo público (% de moeda em poder do público sobre os meios de pagamento).
Um aumento dessas taxas diminui o valor do multiplicador). Por exemplo, dados de dezembro de 2001, em R$ milhões:
PMPP= 21.185 DV = 29.522 (R) = 15.018
O Lado Monetário:
Oferta de Moeda pelos BancosComerciais (O Multiplicador Monetário)
1 21.185 29.522 50.707 1, 4 21.185 15.018 36.203 M PMPP DV m B PMPP R + + = = = = = + +
Portanto, um aumento de, por exemplo, R$ 1 bilhão da base monetária, leva a
um aumento de R$ 1,4 bilhões no saldo dos meios de pagamentos. 78
O Lado Monetário:
Oferta de Moeda (Objetivos eInstrumentos de Política Monetária)
Objetivos: a função da política monetária é regular o ritmo de crescimento da
demanda agregada da economia no curto prazo, de tal maneira a impedir um crescimento mais rápido que o da oferta agregada, evitando assim preções no nível geral de preços (pressões inflacionárias). Para tanto o Banco Central se utiliza de alguns instrumentos:
1.Compulsório: é a parcela dos depósitos a vista que um banco deve manter
obrigatoriamente depositada no Bacen, sem remuneração.;
•Aumento do compulsório diminui a disponibilidade de recursos para empréstimos e, assim, diminui a oferta de moeda.
2.Redesconto ou Empréstimo de Liquidez: é uma linha de empréstimos do BC
aos bancos comerciais em situações de falta temporária de liquidez (geralmente esta linha é punitiva);
•Aumento da taxa de redesconto leva os bancos diminuirem a oferta de moeda
79
ECONOMIA – Micro e Macro
O Lado Monetário:
Oferta de Moeda (Objetivos eInstrumentos de Política Monetária)
3. Operações de Open Market ou Mercado Aberto: são compras ou vendas
de títulos públicos realizadas pelo Bacen junto ao sistema bancário. É o instrumento de maior eficência no mercado financeiro para ajustar a liquidez do mercado monetário .
• Quando o Bacen compra títulos públicos do mercado ele injeta reais, elevando a liquidez da economia devido ao aumento da oferta de moeda.
• Quando o Bacen vende títulos públicos do mercado ele retira reais, diminuindo a liquidez da economia devido à redução da oferta de moeda
4. Controle do Crédito: a Autoridade Monetária pode afetar a disposição dos
bancos em conceder crédito ou tomar posições no mercado de títulos, de câmbio ou futuros de acordo com:
• Regulação do crédito;
• Persuasão moral;
• Supervisão e Fiscalização bancária 80
ECONOMIA – Micro e Macro
Banco Central do Brasil: BACEN / BC•Órgão executivo central do SFN
•Banco dos Bancos: Depósitos compulsórios, redescontos de liquidez; •Gestor do SFN: Normas / Autorizações / Fiscalização / Intervenção; •Executor de Política Monetária: Controle dos MP, Orçamento
Monetário / Instrumentos de Política Monetária;
•Banco Emissor: Emissão de meio circulante (papel moeda e moeda metálica, nas condições e limites autorizados pelo CMN);
•Financiamento do Tesouro Nacional (via emissão de títulos);
•Administração da dívida pública interna e externa do país; •Representante junto as IFs internacionais;
É por meio do BC que o Estado intervém diretamente no SFN e indiretamente na economia.
81
Modelo Keynesiando de Demanda por Moeda
Porque reter moeda, se existem alternativas de aplicação em ativos
que produzem rendimentos ?
Segundo Keynes os motivos são :
• Transações: necessidade de manter moeda para pagar compromissos.
Descompasso entre recebimentos e pagamentos (relação direta com a renda);
• Precaução: devido as incertezas quanto à datas de recebimentos e de pagamentos
(relação direta com a renda);
• Especulação ou Portfólio: para aproveitar oportunidades de investimento (títulos,
imóveis, etc.) – Relação inversa com a taxa de juros. A moeda é um ativo que não rende juros, mas possui valor estável. Os “títulos” pagam rendimento, mas seu valor oscila em função de mudanças da taxa de juros. Quando os juros sobem o preço dos títulos cai. Quando os juros estão baixos e um investidor espera (especula) que subirão logo, ele vende títulos e demanda moeda, visando preservar o valor de seu patrimônio.
O Lado Monetário:
Política Monetária(Demanda de Moeda)82 Assim, a demanda por moeda é função direta da renda e inversa da taxa de juros. A taxa de juros pode ser vista como o custo de oportunidade de reter moeda.
Demanda por Moeda ⇒ Md= k.Y - h.i
onde:
k =sensibilidade da demanda monetária em relação à uma variação na renda h =sensibilidade da demanda por moeda em relação à uma variação na taxa de juros
O Lado Monetário:
Política Monetária(Demanda de Moeda), L= f Y i+ − ( )0 L Y L i 83
ECONOMIA – Micro e Macro
Teoria Quantitativa da Moeda (TQM) – Modelo Clássico
A equação de trocas estabelece uma relação entre o lado monetário e o lado real da economia. Mostra como a política monetária afeta o nível de produto e a taxa de inflação.O Lado Monetário:
Política Monetária(Equilíbrio Monetário)MV
=
Py
X
=
XVelocidade Renda da Moeda
(número de vezes que a moeda passa de mãos
em mãos, gerando renda (v)) Meios de Pagamento (Estoque de Moeda M1) Renda Nacional Real (PIB) Nível Geral de Preços
PIBMonetário Nominal (Y)
84
ECONOMIA – Micro e Macro
Teoria Quantitativa da Moeda (TQM) – Modelo Clássico
Para chegar-se a essa relação, parte-se do conceito de velocidade de circulação da moeda. É número de transações liquidadas com a mesma unidade monetária em um dado período. Ou seja, é o número de “giros” que a moeda dá, passando de mãos em mãos, criando renda nacional (PIB).Normalmente supõe-se a velocidade de circulação constante a curto prazo, pois depende de fatores como hábitos da coletividade (por exemplo, o uso de cartões de crédito), do grau de verticalização entre empresas,etc., que costumam mudar mais a longo prazo.
Assim, supondo a velocidade de circulação constante a curto prazo, elevações na quantidade de moeda (M1), podem levar a aumentos dos nível do produto, ou de preços, ou de ambos, dependendo de que a economia esteja no seu produto potencial de pleno emprego, ou em desemprego
• economia a pleno-emprego: eleva P • economia em desemprego: eleva y
85
Teoria Quantitativa da Moeda (TQM)
Oferta de moeda: Demanda de moeda: Equilíbrio:
M Renda Nominal Y Py=
O Lado Monetário:
Política Monetária(Equilíbrio Monetário) 0 sM
=
M
dM
=
kPy
0 s de
0M
=
M
=
M
M
=
kPy
d M=kPy 0 s M M1s 1 0 1 1 1 0 Supondo desemprego ouSupondo pleno emprego Y PY Y PY ⇒ = ⇒ = 0 0 0 Y=PY 1 V=k 1. Pleno emprego: ↑M ⇒ ↑P; (Y1= P1Y0) 2. Desemprego: ↑M ⇒ ↑Y sem necessariamente ↑P; (Y1= P0Y1) 86
Modelo Keynesiano
Oferta de moeda: Demanda de moeda: Equilíbrio:O Lado Monetário:
Política Monetária(Equilíbrio Monetário)0 s M =M , d M = f Y i+ − 0 s d e 0 , M =M =M M = f Y i+ − ( )0 d M Y M i M0s 0 i 1 i 1s M I G X+ + i 0 i 1 i 0 M M1 I0 I1
com pleno emprego: , com desemprego: , s P y M i I DA P y ↑ ↑ ⇒↓ ⇒↑ ⇒ ↑ I G X+ + 87
ECONOMIA – Micro e Macro
Conclusões:• A Demanda de moeda de uma economia se eleva a medida que se produz mais renda, ou seja, quando a atividade produtiva agrega mais riqueza.
• A Procura decresce quando os juros sobem, gerando maiores expectativas de lucros aos investidores.
• A Procura diminui quando recrudesce o processo inflacionário, que destrói o poder de compra da moeda.
• A oferta monetária é fixa em Ms, dada a base monetária (B) fixada pelo BC e os parâmetros comportamentais e regulatórios (D, R1, R2, R3).
• No lado da demanda monetária, os parâmetros k, h e o nível de renda a curto prazo (Y) são dados. Portanto, a interação entre oferta e demanda no mercado monetário determinará a taxa de juros de equilíbrio (i0).
O Lado Monetário:
Política Monetária(Equilíbrio Monetário)88
ECONOMIA – Micro e Macro
Definição: a taxa de juros representa o valor do dinheiro no tempo. Éuma taxa de rentabilidade para os aplicadores, e o custo do empréstimo, para os tomadores. O BC, devido ao seu monopólio de emissão de moeda, influencia de maneira decisiva a taxa de juros.
Uma taxa de juros alta, gera como conseqüências:
i. Sobe o custo para os tomadores de fundos;
ii. Aumenta o custo de oportunidade em estocar mercadorias dada a atratividade de aplicar no mercado financeiro;
iii.Incentiva o ingresso de recursos de outros países;
iv.Freia a atividade econômica, ao desestimular o consumo e o investimento, estimulando a especulação no mercado financeiro;
v. Aumenta o custo da dívida pública interna.
89
Taxa de Juros Nominal e Taxa de Juros Real: Paridade de Fisher O equilíbrio do mercado monetário ilustrado nos gráficos anteriores refere-se à taxa de juros nominal, resultando entre uma demanda e uma oferta nominal de moeda. Entretanto, em diversas situações é preciso estabelecer a taxa real de juros. Esta é obtida descontando-se da taxa nominal a inflação do período. Assim, a equação de Fisher apredescontando-senta uma relação entre a taxa nominal de juros (i), a taxa de juros real (r) e a inflação esperada (πe):
Essa relação permite esclarecer o mecanismo de transmissão da política monetária: Juros nominais dadas as expectativas de inflação Juros reais efeitos sobre consumo e investimento efeitos sobre demanda agregada Preços
O Lado Monetário:
Política Monetária (Taxa de Juros)(
) (
)
(
)
1 1 1 i rπ
+ + = + 90Apêndice
Estrutura do Sistema Financeiro Nacional
Órgãos de Regulamentação e Fiscalização
do Mercado
91
ECONOMIA – Micro e Macro
ESTRUTURA DO SFN
ESTRUTURA DO SFN
–
–
DIVISÃO NORMATIVA
DIVISÃO NORMATIVA
CONSELHO CONSELHO MONET MONETÁÁRIORIO NACIONAL (CMN) NACIONAL (CMN) BANCO BANCO CENTRAL CENTRAL (BACEN) (BACEN) (CVM) COMISSÃO (CVM) COMISSÃO VALORES VALORES MOBILI MOBILIÁÁRIOSRIOS INSTITUI INSTITUIÇÇÕESÕES
ESPECIAIS ESPECIAIS B.B. B.B. BNDES BNDES CEF CEF Comissões Comissões Consultivas Consultivas Respons Responsáável pelovel pelo funcionamento do funcionamento do mercado financeiro e mercado financeiro e
de suas institui de suas instituiççõesões..
SUBSISTEMA
SUBSISTEMA
NORMATIVO
NORMATIVO
92
ECONOMIA – Micro e Macro
CMN: Conselho Monet
CMN: Conselho Monetáário Nacionalrio Nacional
Composi
Composiçção: Ministro da Fazenda, Ministro do Planejamento, Orçamento e Gestão ão:
e Presidente do Banco Central.
• Controlar o volume dos meios de pagamentos;
• Controle do valor interno da moeda: inflação
• Regular o valor externo da moeda e o BP;
• Orientar a aplicação de recursos
• Zelar pela liquidez e solvência das instituições financeiras (IFs);
• Coordenar as políticas monetária, creditícia, orçamentária, fiscal e da dívida pública (interna e externa);
• Estabelecer limites para a remuneração das operações e serviços bancários ou financeiros;
• Determinar as taxas de compulsório; redesconto de liquidez;
• Estabelecer normas a serem seguidas pelo BC nas operações com títulos públicos;
• Regulamentação, fiscalização e funcionamento de todas as IFs que operam no país.
ESTRUTURA DO SFN
93 Banco Central do Brasil: BACEN / BC
Banco Central do Brasil: BACEN / BC • Órgão executivo central do SFN
• Banco dos Bancos: Depósitos compulsórios, redescontos de liquidez;
• Gestor do SFN: Normas / Autorizações / Fiscalização / Intervenção;
• Executor de Política Monetária: Controle dos MP, Orçamento Monetário / Instrumentos de Política Monetária;
• Banco Emissor: Emissão de meio circulante (papel moeda e moeda metálica, nas condições e limites autorizados pelo CMN);
• Financiamento do Tesouro Nacional (via emissão de títulos);
• Administração da dívida pública interna e externa do país;
• Representante junto as IFs internacionais;
É por meio do BC que o Estado intervém diretamente no SFN e indiretamente na economia.
ESTRUTURA DO SFN
ESTRUTURA DO SFN
–
–
DIVISÃO NORMATIVA
DIVISÃO NORMATIVA
94 CVM: Comissão de Valores Mobili
CVM: Comissão de Valores Mobiliááriosrios((Lei 6404/76Lei 6404/76))
• Normatização e fiscalização do mercado de valores mobiliários (ações, debêntures e, mais recentemente, fundos de investimento);
• Fiscalizar a emissão, registro, distribuição e negociação de títulos das S.A. de capital aberto;
• Disciplinar o funcionamento das bolsas de valores.
Superintendência de Seguros Privados (SUSEP)
Superintendência de Seguros Privados (SUSEP)
• Subordinada ao Ministério da Fazenda, fiscaliza as companhias de seguros privados (seguradoras) e as entidades abertas de previdência;
• Assumirá as funções de regulação do mercado de resseguros (MP em questionamento), permitindo a privatização do IRB.
Superintendência de Previdência Complementar (PREVIC, antiga SPC
Superintendência de Previdência Complementar (PREVIC, antiga SPC))
• Ligada ao Ministério da Previdência e Assistência Social, fiscaliza as entidades fechadas de previdência complementar, tenham elas patrocinadores públicos ou privados.
ESTRUTURA DO SFN
ESTRUTURA DO SFN
–
–
DIVISÃO NORMATIVA
DIVISÃO NORMATIVA
95
ECONOMIA – Micro e Macro
BB: BANCO DO BRASIL
BB: BANCO DO BRASIL
• Adiministrar a Câmara de Compensação de cheques e outros papéis;
• Efetuar os pagamentos e suprimentos necessários à execução do Orçamento Geral da União;
• A aquisição e o financiamento dos estoques de produção exportável;
• Agenciamento dos pagamentos e recebimentos fora do país;
• Operação de Fundos de Investimento Setorial;
• Crédito rural;
• Política de preços mínimos para produtos agropastoris;
• Execução do serviço da dívida pública consolidada;
• Compra e venda de moeda estrangeira por ordem própria ou do BC;
• Arrecadação de tributos federais e estaduais.
ESTRUTURA DO SFN
ESTRUTURA DO SFN
–
–
SUBSISTEMA DE
SUBSISTEMA DE
INTERMEDIA
INTERMEDIA
Ç
Ç
ÃO FINANCEIRA
ÃO FINANCEIRA
96
ECONOMIA – Micro e Macro
BNDES: Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social
BNDES: Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social • Impulsionar o desenvolvimento econômico e social do país;
• Fortalecer o setor empresarial do país;
• Atenuar os desequilíbrios regionais, criando novos pólos de produção;
• Promover o crescimento e a diversificação das exportações;
• FINAME, FINEM e FINAC CEF: Caixa Econômica Federal
CEF: Caixa Econômica Federal
• Políticas do Governo Federal para habitação popular e saneamento básico Banco de apoio ao trabalhador de baixa renda;
• Prestação de serviços de natureza social delegada pelo Governo Federal;
• FGTS, PIS, loterias, Fundo de Apoio ao Desenvolvimento Social (FAS)