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MODELAÇÃO DINÂMICA EM SISTEMAS DE DISTRIBUIÇÃO DE ÁGUA

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MODELAÇÃO DINÂMICA EM SISTEMAS DE DISTRIBUIÇÃO DE

ÁGUA

Nuno E. SIMÕES

Assistente Estagiário, DEC-FCT-Universidade de Coimbra, Pólo II, Pinhal de Marrocos, 3030-290 Coimbra, Portugal, +351239717129, nunocs@dec.uc.pt;

Alfeu SÁ MARQUES

Professor Auxiliar, DEC-FCT-Universidade de Coimbra, Pólo II, Pinhal de Marrocos, 3030-290 Coimbra, Portugal, +351239717148, jasm@dec.uc.pt;

Rita F. CARVALHO

Professora Auxiliar, DEC-FCT-Universidade de Coimbra, Pólo II, Pinhal de Marrocos, 3030-290 Coimbra, Portugal, +351239717150, ritalmfc@dec.uc.pt.

RESUMO

Num sistema de distribuição de água os consumos são variáveis ao longo do tempo, pelo que, os caudais que circulam nas condutas apresentam variações e consequentemente, existem flutuações de pressões. Tradicionalmente o estudo dos sistemas de distribuição de água era efectuado em condições de regime permanente uniforme para a situação que se considerava mais desfavorável. Com os meios actuais torna-se possível e acessível tentar reproduzir o que se passa na realidade ao longo do tempo, deixando de se fazer uma caracterização estática para se fazer uma caracterização dinâmica. Os modelos de simulação dinâmica podem ser modelos inérciais e não inérciais.

Neste trabalho estuda-se um sistema de distribuição através de três modelos:

• um modelo quase-permanente, modelo dinâmico não inercial, em que são efectuados

um conjunto de equilíbrios e integrados os caudais dos reservatórios.

• um modelo inercial rígido, que não tem em consideração as características elásticas quer do fluido quer das componentes do sistema.

• um modelo inercial elástico, que tem em conta as características elásticas do sistema. Os vários métodos são comparados em termos de precisão e esforço de cálculo.

Palavras Chave: modelação hidráulica, modelos inérciais, modelos não inérciais, modelo rígido,

(2)

1 INTRODUÇÃO

Um sistema de distribuição de água é constituído por um conjunto de reservatórios, condutas e acessórios, e tem por objectivo transportar água desde os locais em que é captada, produzida ou armazenada, até aos locais em que é consumida. Do ponto de vista económico, os sistemas de distribuição de água são obras cujo custo é relativamente alto, devendo o engenheiro tentar reduzi-lo sem pôr em causa os aspectos funcionais, isto é, garantindo que a água chegue em boas condições, tanto qualitativamente como quantitativamente, junto dos consumidores. Outro aspecto preponderante é o conhecimento, à priori, da resposta de um sistema de distribuição, face a medidas tomadas na sua gestão, sendo a sua resposta fundamental para a tomada de decisões.

Parece importante apresentar uma clarificação de termos e conceitos, entendendo-se por: § Sistema uma qualquer estrutura que responde, através de uma saída, a uma entrada.

Por exemplo uma rede de distribuição de água é um sistema que accionado por uma entrada, que podem ser as variações dos consumos ou qualquer outra acção de modificação do caudal ou da pressão, responde através da alteração dos caudais e pressões na respectiva rede.

§ Modelo é a representação do comportamento do sistema. Esses modelos podem ser físicos, analógicos e matemáticos. Um modelo físico representa o sistema por um protótipo a uma certa escala. Os modelos analógicos baseiam-se na analogia dos princípios físicos que regem diferentes fenómenos e os modelos matemáticos representam a natureza dos sistema, através de equações matemáticas.

§ Simulação é o processo de utilização do modelo.

Os modelos podem dividir-se em: modelos de simulação estática, modelos de simulação dinâmica, modelos de operação/gestão e modelos de dimensionamento. Na presente comunicação apenas serão abordados os dois primeiros.

Nos modelos estáticos a caracterização dos escoamentos é feita com base nas equações de conservação da massa, do teorema de Bernoulli e na consideração de uma lei de resistência, tendo-se assim um sistema de equações não lineares. A principal contribuição de interesse histórico na análise de redes hidráulicas deve-se a Hardy Cross, 1936, que propôs um método iterativo de procedimento manual para a solução de redes emalhadas de escoamentos em pressão. A partir da década de 60, com o desenvolvimento dos computadores, começaram a surgir vários métodos matemáticos mais adequados à resolução de sistemas de equações não lineares. Martin e Peters, 1963 desenvolveram um algoritmo que utiliza o método de Newton-Raphson para obter a solução simultânea das correcções de caudal nas malhas. Vários algoritmos, com base em diferentes formulações, foram sendo propostos por diversos autores e no início da década de 70, Wood e Charles, propuseram um novo método, baseado na formulação dos troços e na linearização das equações da conservação da energia das malhas, denominado linear.

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reservatórios e/ou acessórios em que se especifica o seu estado. A Figura 1 mostra esquematicamente os diferentes modelos de simulação.

Simulação Dinâmica de Sistemas Hidráulicos em Pressão

Inérciais Não Inérciais

Modelo

Elástico ModeloRígido

Modelo Quase-Permanente

Figura 1: Modelos de simulação dinâmica de sistemas em pressão

Neste trabalho analisa-se um pequeno sistema de distribuição fictício, com cada um destes três modelos acima referidos com vista a uma comparação em termos de precisão de resultados, de tempo de execução e esforço de cálculo.

2 FORMULAÇÃO MATEMÁTICA DOS MODELOS

Considerando, simplificadamente, que o escoamento é estudado como sendo unidireccional e as distribuições da pressão e da velocidade são uniformes em cada instante; o fluido é homogéneo e monofásico durante o regime transitório; as características de compressibilidade do fluido são expressas pelo coeficiente de compressibilidade volumétrico; as perdas de carga são, em cada instante, as que se verificam num escoamento uniforme tangente e permanente e ainda com base no princípio da conservação da massa, princípio da conservação da energia e princípio da conservação da quantidade de movimento obtêm-se as equações básicas que regem os regimes variáveis:

Equação da dinâmica 0 2D V V f + gsen x p 1 x V V t V = + + + α ρ ( 1 ) Equação da continuidade 0 x V C x p V t p 2 = ∂ ∂ ρ + ∂ ∂ + ∂ ∂ ( 2 ) em que

V – velocidade média da água na conduta; p – pressão;

f – factor de atrito; D – diâmetro da conduta. ρ - densidade;

C – celeridade.

(4)

0 x Q gA C t H 2 = ∂ ∂ + ∂ ∂ ( 4 ) em que Q – caudal; A – área da conduta; g – aceleração da gravidade; H – cota piezométrica.

Estas são as equações do modelo inércial elástico.

Considerando que a conduta é indeformável e o fluido incompressível, a equação da continuidade reduz-se a: 0 x Q = ∂ ∂ ( 5 )

Assim, a equação da dinâmica pode-se escrever da seguinte forma:

0 DA 2 Q Q f t Q gA 1 x H 2 = + ∂ ∂ + ∂ ∂ ( 6 )

Como o caudal só depende da variável tempo a aceleração local coincide com a total. Por outro lado H só depende da variável espaço. Então integrando um troço rectilíneo de conduta tem-se:

dt dQ Ag L g 2 Q Q D A L f H H1 = 2+ 2 + ( 7 )

que é a equação do modelo inércial rígido.

Esta equação não é mais do que a aplicação da lei de Newton (massa x aceleração = força ) à água do interior de uma conduta em cujos extremos existem as energias H1 e H2.

{ 4 4 4 4 3 4 4 4 4 2 1 3 2 1 força 2 2 1 aceleração massa 2g Q Q D A L f + H -H A -= A 1 dt dQ A L     γ ρ ( 8 )

Se além de admitirmos que o sistema conduta-fluido é indeformável, considerarmos que estamos perante um escoamento em regime permanente, esta equação simplifica-se, obtendo-se:

g 2 Q Q D A L f H H1 = 2 + 2 ( 9 )

que é a equação de Bernoulli para regimes permanentes.

O equilíbrio hidráulico em regime permanente pode ser calculado através da formulação do nós, malhas ou troços.

3 MÉTODOS NUMÉRICOS DE RESOLUÇÃO

3.1. Método numérico de resolução do método elástico

As equações ( 3 ) e ( 4 ) formam um sistema de equações diferenciais parciais do tipo hiperbólico quase linear que só apresenta soluções analíticas no caso de a manobra ser total e instantânea. O método utilizado para a integração destas equações é o método das características (MOC).

(5)

A solução consiste em calcular Q e H em cada ponto da rede de cálculo para t=∆t, continuando depois para t=2∆t, e assim sucessivamente. Em cada ponto interior, ponto i, as duas equações de compatibilidade, deduzidas a partir de (3) e (4) podem ser resolvidas simultaneamente para as incógnitas HPi e QPi:

()

i i + :HP =CP -Bi QP C ( 10 )

()

i i - :HP =CM Bi QP C + ( 11 ) em que

HPi – cota piezométrica no ponto i no instante t+∆t;

QPi – Caudal no ponto i no instante t+∆t;

()

i-1 i-1 i-1 -1 i +Bi Q -RQ Q H = CP ( 12 )

()

i+1 i+1 i+1 1 i+ -B iQ +RQ Q H = CM ( 13 ) em que B(i)= gA C ; R= 2 gdA 2 x f .

Para que haja estabilidade do processo numérico é necessário, mas não suficiente, que a condição de Courant C 1 ?x ?t seja satisfeita.

3.2. Método numérico de resolução do método rígido

Linearizando a equação ( 6 ) e escrevendo como diferenças finitas obtém-se a equação

[

]

Q t Ag L HP HP QP g 2 Q D A L f QP t Ag L 2 1 ' K 2 − − = + ∆ 14243 ( 14 )

Usando esta equação e a formulação dos troços, tem-se um sistema de equações lineares que serão resolvidas pelo método de Gauss.

3.3. Método numérico de resolução do regime quase-permanente

O software H-NetCAD v2.0 é um programa comercial editado pela Imprensa da Universidade de Coimbra, e foi usado para calcular o regime quase-permanente. Recorrendo à formulação dos nós e ao método do gradiente conjugado resolve o sistema de equações não lineares.

O programa utiliza um esquema de previsão-correcção para a simulação do regime quase-permanente. Este esquema consiste em calcular o equilíbrio no instante t+∆t partindo das condições iniciais de caudal Qt e chegando a um caudal Qt+∆t. De seguida partindo das mesmas condições iniciais

o equilíbrio calcula-se com um caudal que é uma média de Qt com Qt+∆t, obtendo-se um resultado com

maior precisão.

3.4. Condições de fronteira

(6)

3.5. Perdas de carga nas condutas

Para uma melhor comparação dos diferentes modelos, o cálculo da perda de carga ao longo da conduta faz-se da mesma forma. É utilizada a fórmula racional de cálculo da perda de carga contínua (fórmula de Darcy-Weisbach): L gD 2 V f H 2 = ∆ ( 15 )

Para valores do número de Reynolds inferiores a 3000 é usada para calcular o factor de atrito a fórmula de Hagen-Poiseuille (regime laminar):

e R 64 f= ( 16 ) em que Re – número de Reynolds.

e para valores do número de Reynolds superiores a 3000 é usada uma fórmula que explicita o f da expressão de Colebrook-White proposta por Sousa e Sá Marques em 1999

            + − − = 0,87 e e R 09 . 5 D 7 , 3 k log R 16 . 5 D 7 , 3 k log 2 f 1 ( 17 ) em que k – rugosidade absoluta.

a qual, segundo os autores, apresenta desvios inferiores a 0,2% relativamente à primeira.

Em cada instante o valor de f utilizado é calculado com base no caudal do instante anterior.

4 CASO DE ESTUDO

4.1 Definição do caso de estudo

O sistema em estudo, representado na Figura 2, é constituído por um reservatório de

montante, R1, de nível variável ao qual aflui um caudal aduzido e um reservatório de extremidade, R2, de nível variável e sem caudal aduzido. Existem 10 condutas em PVC. As condutas de 2 a 8 têm caudais de percurso e no nó 5 existe uma indústria.

R1 R2 9 3 5 4 6 8 7 1 6 2 5 3 4 7 8 9 10 L=2500m D=200mm L=500m D=160mm L=500m D=160mm L=1000m D=160mm L=400m D=125mm L=500m D=125mm L=400m D=110mm L=1200m D=160mm L=500m D=110mm L=2000m D=110mm A=500m2 2 A=200m

(7)

0 0,5 1 1,5 2 2,5 3 3,5 0 5 10 15 20 horas Qinst/Qmd

caudais da adução caudais de indústria caudais domésticos Figura 3: Diagramas temporais diários dos caudais Quadro 1: Alguns dados referentes ao caso de estudo Conduta Nº Caudal médio Celeridade

de percurso (l/s) (m/s) 1 0 304 2 1,102 304 3 1,102 304 Cota inicial do R1 4 0,441 302 402,2m 5 0,551 305 Cota inicial do R2 6 2,203 304 392,35m 7 2,644 304 8 1,102 302 9 0,881 305 10 0 302

4.2 Estudo do modo como será efectuada a variação de caudal

(8)

1,50E-03 2,00E-03 2,50E-03 3,00E-03 3,50E-03 4,00E-03 4,50E-03 21300 21350 21400 21450 21500 21550 21600 21650 21700 21750 21800 tempo (s) caudal (m3/s) 5m 4m 3m 2m 1m 30s 0s

Figura 4: Caudal na conduta 5 para diferentes “leis” de variação de caudal

Da análise deste gráfico, pode ver-se que, se a variação de caudal se dá durante período de tempo de um minuto, praticamente já não aparecem fenómenos de picos de pressão, pelo que, para uma melhor comparação dos métodos, todas as variações de caudal ao longo do dia se irão efectuar ao longo de um período de tempo de um minuto.

4.3 Comparação da precisão dos vários métodos

Nos gráficos das Figuras 5 a 9 são apresentados as variações ao longo do tempo dos caudais na conduta 5 (Figura 5 e 6), dos níveis dos dois reservatórios (Figura 7 e 8) e das cotas piezométricas nos nós 5 e 7 (Figura 9 e 10), quando calculados com os diferentes modelos e métodos numéricos.

São também analisados os resultados do modelo rígido para diferentes incrementos do tempo ∆t

(9)

2,50E-03 3,00E-03 3,50E-03 4,00E-03 4,50E-03 5,00E-03 5,50E-03 6,00E-03 6,50E-03 0,0 10000,0 20000,0 30000,0 40000,0 50000,0 60000,0 70000,0 80000,0 90000,0 100000,0 tempo (s) caudal (m3/s)

H-NetCAD elastico rigido dt=0,656 rigido dt=300s

Figura 5: Resultados da aplicação do diferentes métodos na quantificação do caudal na conduta 5. Para uma melhor visualização das diferenças obtidas na aplicação dos diferentes métodos, a figura 6 apresenta os resultados da simulação num curto período de tempo.

1,50E-03 2,00E-03 2,50E-03 3,00E-03 3,50E-03 4,00E-03 4,50E-03 21200,0 21400,0 21600,0 21800,0 22000,0 22200,0 tempo (s) caudal (m3/s)

H-NetCAD elastico rigido dt=0,656 rigido dt=300s

(10)

400,5 401 401,5 402 402,5 403 403,5 404 404,5 0 10000 20000 30000 40000 50000 60000 70000 80000 tempo (s) cota da água no R1 (m)

H-NetCAD elastico rigido dt=0,656 rigido dt=300s

Figura 7: Resultados da aplicação dos diferentes métodos na quantificação do nível do reservatório R1.

391,8 392 392,2 392,4 392,6 392,8 393 393,2 393,4 393,6 0 10000 20000 30000 40000 50000 60000 70000 80000 tempo (s) cota da água (m)

H-NetCAD elástico rígido dt=0,656s rígido dt=300s

(11)

380 385 390 395 400 405 0 10000 20000 30000 40000 50000 60000 70000 80000 tempo (s) cota da água no R1 (m)

H-NetCAD elastico rigido dt=0,656 rigido dt=300s

Figura 9: Resultados da aplicação dos diferentes métodos na quantificação da cota piezométrica no nó 5

382 384 386 388 390 392 394 396 398 400 402 0 10000 20000 30000 40000 50000 60000 70000 80000 tempo (s) cota da água no R1 (m)

H-NetCAD elastico rigido dt=0,656 rigido dt=300s

(12)

4.4 Comparação do tempo e esforço de cálculo dos vários métodos

No Quadro 2 são apresentados os resultados em termos de tempo de cálculo e memória utilizada pelos diferentes métodos. No método das características as variáveis dependentes foram calculadas com discretizações 2, 4 e 8 pontos de cálculo na conduta mais curta, no modelo rígido com intervalos de tempo de 300s, 10s e 0.656s. No Quadro 3 apresentam-se os resultados da utilização do H-NetCAD v2.0.

Quadro 2: Comparação do tempo e esforços de cálculo dos modelos elástico e rígido

∆t Duração memória

modelo elástico com 2 pontos de cálculo na conduta mais curta

0.656 s 2,875 s 4.216k

modelo elástico com 4 pontos de cálculo na

conduta mais curta

0.328 s 8,016 s 7.344k

modelo elástico com 8 pontos de cálculo na

conduta mais curta

0.164 s 23,094 s 13.600k

modelo rígido 300 s 0.141 s 1.236 k

modelo rígido 10 s 3.547 s 1.428 k

modelo rígido 0.656 s 55.453 s 4.320 k

Quadro 3: tempo e esforços de cálculo do programa comercial H-NetCAD v2.0

∆t Duração memória

H-NetCAD v2.0 300 s 27 s 18.352 k

Dos Quadros 2 e 3, pode observar-se que o tempo de cálculo e a memória utilizada, para discretizações com intervalos de tempo da ordem de grandeza dos que podem ser utilizados no modelo elástico, apresentam, no modelo rígido, valores muito superiores. Para intervalos de tempo mais elevados já o modelo rígido se mostra mais competitivo.

5 CONCLUSÕES

Foram comparados vários modelos de simulação dinâmica para um caso de estudo apresentado. Se a manobra de variação de caudais for rápida o único modelo capaz de traduzir as oscilações de caudais e picos de pressão é o modelo inércial elástico, mas se a manobra for suficientemente lenta para não se fazerem sentir os efeitos da compressibilidade do fluido, o modelo rígido e o modelo quase-permanente têm resultados muito semelhantes ao modelo elástico. Não tendo em conta esses fenómenos, o modelo rígido, para intervalos de tempo maiores do que o usado no modelo elástico, poderá ser uma óptima solução uma vez que, exceptuando uma pequena oscilação numérica, os resultados são muito idênticos ao modelo elástico, mas o tempo de cálculo e a memória utilizada são muito inferiores. Usando o mesmo intervalo de tempo o modelo elástico é mais rápido e a memória utilizada é idêntica.

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6 BIBLIOGRAFIA

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JAEGER, C. “Fluid Transients in Hydroelectric Engineering Practice”, London, Blackie, 1977

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Referências

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