• Nenhum resultado encontrado

Prof. Dr. André Marques do Nascimento

N/A
N/A
Protected

Academic year: 2021

Share "Prof. Dr. André Marques do Nascimento"

Copied!
6
0
0

Texto

(1)

Universidade Federal de Goiás Faculdade de Letras

Programa de Pós-graduação em Letras e Linguística

Prof. Dr. André Marques do Nascimento E-mail: andremarques@ufg.br

Aspectos Interculturais da Linguagem 2/2020

Quarta-feira – 14 às 17h (encontros remotos síncronos) 03/03/2021 a 16/06/2021

Ementa

Concepções e abordagens aplicadas de interculturalidade na análise e compreensão de fenômenos linguísticos.

Objetivos

Ao final do curso, as alunas e os alunos devem estar aptas(os) a:

• Analisar criticamente os limites geo-políticos e epistemológicos de concepções modernas de língua para a compreensão das situações comunicativas contemporâneas, altamente marcadas por fluxos e hibridismos humanos, culturais e semióticos, com especial ênfase aos que se emergem em contextos interculturais pós-coloniais;

• Compreender a avaliar a pertinência teórico-analítica de conceitos que buscam captar enquadres comunicativos/interacionais interculturais complexos, tais como “zona de contato”, “diferença colonial” e “tetsualü”, dentre outros;

(2)

Página 2 de 6 Programa

1. Da utopia da comunidade à linguística do contato: tensões, críticas e alternativas emergentes na Zona de Contato

PRATT, Mary Louise. Utopias Linguísticas. Trad. André Marques do Nascimento e Joana Plaza Pinto. Trabalhos em Linguistica Aplicada. vol 52, n.2, jul/dez. 2013, p. 437-459.

[Versão Original: PRATT, M. L. Linguistic Utopias. In: FABB, Nigel et al. (ed.). The linguistics of writing: arguments between language and literature. New York: Nethuen Inc., 1987. p. 48-66.]

PRATT, Mary Louise. Arts of Contact Zone. Profession, 1991, p. 33-40.

PRATT, Mary Louise. Os olhos do império: relatos de viagem e transculturação. Trad. Jézio Hernani Bonfim Gutierre. Bauru, SP: EDUSC, 1999, p. 23-38.

LOPES, Luiz Paulo da Moita. Como e por que teorizar o português: recurso comunicativo em sociedade porosas e em tempos híbridos de globalização cultural. In: LOPES, Luiz Paulo da Moita (org.). O português no século XXI: cenário geopolítico e sociolinguístico. São Paulo: Parábola, 2013, p. 101-119.

PINTO, Joana Plaza. Língua-em-movimento, mobilidade e globalização. In: ZOLIN-VESZ, Fernando (org.). Linguagens e descolonidades: arenas de embates e sentidos. Campinas, SP: Pontes, p.15-32.

2. Situar e descentralizar epistemologias de linguagem: linguajamentos no espaço da Diferença Colonial

MIGNOLO, Walter D. Histórias Locais/Projetos Globais: colonialidade, saberes subalternos e pensamento liminar. Trad. de Solange Ribeiro de Oliveira. Belo Horizonte: Editora UFMG, 2003. Capítulos: Prefácio; Introdução; Capítulos 5 a 7.

(3)

Página 3 de 6

OLIVEIRA, Elismênia Aparecida; PINTO, Joana Plaza. Linguajamentos e contra-hegemonias epistêmicas sobre linguagem em produções escritas indígenas. Linguagem em (Dis)curso,v. 11, n. 2, 2011, p. 311-335.

GONZALEZ, Lélia. Racismo e sexismo na cultura Brasileira. In: RIOS, Flávia; LIMA, Márcia. (orgas.). Por um feminismo afro-latino-americano. Rio de Janeiro: Zahar, 2020, p. 75-93.´

SZUNDY, Paula T. C.; FABRÍCIO, Branca F. Linguística Aplicada e indisciplinaridade no Brasil: promovendo diálogos, dissipando brumas e projetando desafios epistemológicos. In: SZUNDY, Paula T. C.; TILIO, Rogério; MELO, Glenda C. V. (orgas.). Inovações e desafios epistemológicos em Linguística Aplicada: perspectivas sul-americanas. Campinas: Pontes, 2019, p. 63-89.

3. Epistemologias de linguagem geo- e corpo-politicamente situadas: Tetsualü, comunicação cósmica e queda do céu

MEHINAKU, Mutua. TETSUALÜ: pluralismo de línguas e pessoas no Alto Xingu. Dissertação (Mestrado em Antropologia Social) – Programa de Pós-graduação em Antropologia Social/Museu Nacional. Rio de Janeiro: Iniversidade Federal do Rio de Janeiro, 2010.

(4)

Página 4 de 6 Metodologia

O curso deverá ser conduzido conforme os seguintes procedimentos: aulas expositivas, discussões dirigidas sobre textos previamente selecionados e produções individuais sobre os principais conceitos trabalhados na disciplina. Tendo em vista a situação gerada pela pandemia, as aulas ocorrerão por via remota, em reuniões síncronas semanais.

Avaliação

As/os alunas/os serão avaliadas/os a partir de: 1. Apresentação de síntese individual, crítica, criativa e propositiva sobre os principais conceitos tratados na disciplina (15%); e 2. produção de trabalho final (70%).

Cronograma das aulas

Data Programa

03/03/2021 Apresentação de docente e discentes; apresentação geral da disciplina e organização do cronograma semestral

10/03/2021

PRATT, Mary Louise. Utopias Linguísticas. Trad. André Marques do Nascimento e Joana Plaza Pinto. Trabalhos em Linguística Aplicada. vol 52, n.2, jul/dez. 2013, p. 437-459.

[Versão Original: PRATT, M. L. Linguistic Utopias. In: FABB, Nigel et al. (ed.). The linguistics of writing: arguments between language and literature. New York: Nethuen Inc., 1987. p. 48-66.]

17/03/2021 PRATT, Mary Louise. Arts of Contact Zone. Profession, 1991, p. 33-40.

PRATT, Mary Louise. Os olhos do império: relatos de viagem e transculturação. Trad. Jézio Hernani Bonfim Gutierre. Bauru, SP: EDUSC, 1999, p. 23-38.

24/03/2021 LOPES, Luiz Paulo da Moita. Como e por que teorizar o português: recurso comunicativo em sociedade porosas e em tempos híbridos de globalização cultural. In: LOPES, Luiz Paulo da Moita (org.). O português no século XXI: cenário geopolítico e sociolinguístico. São Paulo: Parábola, 2013, p. 101-119. 31/03/2021 PINTO, Joana Plaza. Língua-em-movimento, mobilidade e globalização. In:

ZOLIN-VESZ, Fernando (org.). Linguagens e descolonidades: arenas de embates e sentidos. Campinas, SP: Pontes, 2016, p.15-32.

(5)

Página 5 de 6

07/04/2021 MIGNOLO, Walter D. Histórias Locais/Projetos Globais: colonialidade, saberes subalternos e pensamento liminar. Trad. de Solange Ribeiro de Oliveira. Belo Horizonte: Editora UFMG, 2003, p. 9-76.

14/04/2021 MIGNOLO, Walter D. Histórias Locais/Projetos Globais: colonialidade, saberes subalternos e pensamento liminar. Trad. de Solange Ribeiro de Oliveira. Belo Horizonte: Editora UFMG, 2003, p. 297-339.

21/04/2021 MIGNOLO, Walter D. Histórias Locais/Projetos Globais: colonialidade, saberes subalternos e pensamento liminar. Trad. de Solange Ribeiro de Oliveira. Belo Horizonte: Editora UFMG, 2003, p.340-375.

28/04/2021 MIGNOLO, Walter D. Histórias Locais/Projetos Globais: colonialidade, saberes subalternos e pensamento liminar. Trad. de Solange Ribeiro de Oliveira. Belo Horizonte: Editora UFMG, 2003, p.376-420

05/05/2021 OLIVEIRA, Elismênia Aparecida; PINTO, Joana Plaza. Linguajamentos e contra-hegemonias epistêmicas sobre linguagem em produções escritas indígenas. Linguagem em (Dis)curso,v. 11, n. 2, 2011, p. 311-335.

12/05/2021 GONZALEZ, Lélia. Racismo e sexismo na cultura Brasileira. In: RIOS, Flávia; LIMA, Márcia. (orgas.). Por um feminismo afro-latino-americano. Rio de Janeiro: Zahar, 2020, p. 75-93.

19/05/2021 NASCIMENTO, André Marques do. Letramentos acadêmicos no espaço da diferença colonial: reflexões sobre trajetórias de estudantes indígenas na pós-graduação. Raído, v. 13, n. 33, 2019b, p. 66-92.

26/05/2021 SZUNDY, Paula T. C.; FABRÍCIO, Branca F. Linguística Aplicada e indisciplinaridade no Brasil: promovendo diálogos, dissipando brumas e projetando desafios epistemológicos. In: SZUNDY, Paula T. C.; TILIO, Rogério; MELO, Glenda C. V. (orgas.). Inovações e desafios epistemológicos em Linguística Aplicada: perspectivas sul-americanas. Campinas: Pontes, 2019, p. 63-89.

Entrega de síntese analítica sobre concepção de “Diferença Colonial”

02/06/2021 MEHINAKU, Mutua. TETSUALÜ: pluralismo de línguas e pessoas no Alto Xingu. Dissertação (Mestrado em Antropologia Social) – Programa de Pós-graduação em Antropologia Social/Museu Nacional. Rio de Janeiro: Iniversidade Federal do Rio de Janeiro, 2010.

(6)

Pós-Página 6 de 6

graduação em Letras e Linguística. Goiânia: Universidade Federal de Goiás, 2020.

16/06/2021 NASCIMENTO, André Marques. A queda do céu: elementos para a descentralização epistemológica dos estudos da linguagem desde visões indígenas. In: ZOLIN-VESZ, Fernando (org.). Linguagens e descolonidades: práticas linguajeiras e produção de (des)colonialidades no mundo contemporâneo, Vol.2. Campinas, SP: Pontes, 2017, p.55-78.

Apresentação de síntese analítica sobre concepção de “Tetsualü” e visões indígenas

Referências

Documentos relacionados

A atribuição de incentivos financeiros à equipa multiprofissional depende da concretização dos critérios para atribuição das unidades contratualizadas (UC) referentes às

Nesse sentido de dilaceramento do mundo que nos cerca e da possi- bilidade de encontrar saídas para a crise, observamos a escrita de Manuel Zapata Olivella (1920-2004), nascido

De fato, é mais correto afirmar que o Convênio ICMS nº 42, de 2016, implicou a convalidação de todos os benefícios e incentivos fiscais concedidos pelos

exibição universal que promoveria o intolerável. Já em “A imagem pensativa”, o discurso se mostra menos agressivo, porém não de menor valor motivacional. Em princípio,

16/04 10h as 12h HV Teórica Avaliação do curso - Seminário TODA Juliana Cortines. Terça-feira

A Embraer divulgou seus resultados referentes ao segundo trimestre de 2019, reportando um lucro líquido ajustado ao acionista de R$ 26,1 milhões, revertendo um prejuízo de R$ 21

Portanto, a principal função do administrador, seria saber criar uma personalidade (sintaiidade na linguagem de dinâmica de grupo) na empresa, capaz de permitir a este conjunto de

E utiliza os parâmetros de retenção de água e condutividade hidráulica saturada obtidos pela aplicação de Rosetta Lite Version 1.1, para simular o movimento da