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o chefe do Governo Provisório estará amanhã

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o

chefe do Governo Provisório estará amanhã

habilitado a marcar a data da convocação da constituinte

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EDIÇÃO

NUMERO AVULSO 100 RS. RIO DE JANEIRO — TERÇA-FEIRA, 8 DE AGOSTO DE 1533

ANNO V — NUMERO 1004

TODO

DIA

$

tt

Concurso de latim

.

0 Tribunal Superior

communicará, amanhã,

ao sr. Getulio Varscas

ENCERROU.SE

» inscrplção

pnra o concurso, em quo se devera, escolher o professor ¦pnra a cadeira do latim do Pe-dro II. Não sei quaes os candi. clatos, qne se inscreveram. Sei : apenas que alguns latinistns, que desejam candldatar.se ao pro.' fcssorado, não puderam insere-Tcr.se. Não houve a divulgação necessária, aliás prescripta peío próprio decreto do ensino. Se. gundo este, o edital dc concurso deverá ser publicado em todos os !l3stados, com a antecedência de quatro mezes, Nesse prazo o pretendente deverá elaborar umn th esc de livre escolha, prova esta ' exigida legalmente. Ora. <.e assim j .". de quando se começará a con-/ar os quatro mezes?Dn publica-'.'ão do edital nesta cidade? Seria ¦evidentemente um absurdo, por-quanto os candidatos, residentes lios Estados, ficariam em condi, '.õcs do evidente inferioridade. Os domiciliados aqui disporiam •le cento o vinte dias, emquanto os ausentes não teriam o mesmo tempo para a feitura de um tra. I '¦alho, quc só nas typographias, ! (Jes..pparcJhadas, on sobrecarre. I Radas de serviço, consotnme i quasi um mez. O quej portanto, o decreto teve em vista, para manter a mesma, situação de Sgualdade dos candidatos, foi quc •o edital, em que se divulgam as fcasos do concurso, seja, a um só tempo, publicado em todas as ifoíhas officiaes «los Estados. Sc flssim nào ê, assim deveria ser. Ora, o encerramento do concur-*"•>. tal como se faz nos eslabele. 'imenfos de ensino c a coisa mais atabalhoada desto mundo. Con. ta-se o prazo da data em que o edital foi publicado no "Diário Official". Não so verifica se esse' Jnesmo edital foi estampado na' imprensa estadual. Teria fido, esse cuidado a congregação tio' Pedro II? E' o quo so precisa' verificar. No caso de não haver fitdo publicado o edital na im-prensa dos Estados, deverá o ministro da Educação, qne ulti. mamonte se está prcoecupando mais das coisas do ensino, man. dar corrigir essa falha, reabrindo o prazo cie Inscripções. IS' preci. t*n que se estabeleça um princi- ] pio: —, o concurso, para pre. | enchimento de vagas no corpo ] docente do Pedro II, deve inte. vessm* a todo o paiz. Trata-se ílo nm estabelecimento federal. M, no que diz respeito á cadeira «le siugua latina, tão descarada hoje ern dia, creio que não ha-verá prejuízo em facililar.se a inscrlpção de candidatos dos Es. tados, em alguns dos quaes ella se cultiva com grande

enthu-plasmo,

Cumplido de SANT'ANNA

que pode ser marcada

a data de installação da

inte

3idú Sayão está na Guanabara

A grande cantora brasileira só desembarcará ás 15 horas

0 "DIÁRIO DA NOITE" OUVE, À BORDO, A ILLUSTRE ARTISTA

O "Conte Biancamano", chegou ao Rio mais cedo do que era cs-perado,

Mesmo assim, Bidu' Sayão, a grande cantora que nelle viaja,

parte numa deslumbrante festa de caridade, organizada pela nossa embaixatriz Azeredo.

A essa reunião compareceu o que a Itália possue de mais fino e

E até o dia 9 de setembro,

o chefe do Governo

Proviso-rio fixará o dia dessa

ins-tallação

0 Superior Tribuna! Elei-toral esteve reunido, hoje pela manhã, proseguindo no exa-me dos diversos recursos ciei-toraes que estão sendo sub-mettidos a julgamento.

Após a sessão, o ministro Hermenegildo de Barros deu ordem á secretaria para ser preparado o expediente que deverá ser enviado ao gover-no amanhã, communicando que todos os tribunaes elei-toraes do paix já diplomaram os candidatos eleitos em 3 de maio ultimo e bem assim que a ultima eleição profissional de classe já se realizou, po-dendo, por isso, ser fixado pelo chefe do governo a data da installação da Consti-tuinte.

0 CASO DOS RECURSOS Por dispositivo expresso das instrucções do Código Eleitoral, os recursos não tèm effeito suspensivo, podendo, por isso, os candidatos que tenham os seus diplomas con-testados, tomar assento na assembléa e intervir nos de-bates, sujeitos, porém, a se-rem substituídos pelos candi-datos contestantes, cujos re-cursos venham a obter provi-mento no Tribunal Superior de Justiça eleitoral.

0 PRAZO PARA A FIXAÇÃO

DA DATA

Conforme o texto do de-creto que trata do assumpto, o chefe do governo fixará o prazo da installação da Con-stituinte "dentro do prazo de 30 dias, a contar do dia da communicação que lhe fizesse a justiça Eleitoral1'. Quer dizer que, de amanhã até o dia 9 de setembro, o sr. Getulio Vargas dirá ao paiz a data escolhida para a instai-lação dos trabalhos da Con-stituinte, e para esta, não ha limitação de prazos.

contacto com a culta platéa oa-rioca.

E quando regressará á, Euro-pa?

Em novembro próximo, por-que no dia Io de dezembro tenho quc cantar no concerto da Acade-mia de Santa Cecilia, em Roma, o único canto musical da Itália, e onde só é permittida a entrada aos artistas consagrados.

E sempre sorrindo :

•— Essa constituirá a maior am-blção de toda a minha vida.

Bidu' Sayão terá quc cumprir em seguida, contratos em Roma e cm Malta.

A electrificação da

Centrai do Brasil

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fÊlllMÉÊrllMlir

Em entrevista á

"Agencia

Meridional", o coronel

Mendonça Lima mostra quaes as vantagens que

delia advirão para o paiz e informa-nos sobre as

medidas tomadas para o inicio dos trabalhos

ÍAM

ENTRE GAROTOS

teve uma recepção á altura da sua gloria.

Varias embarcações, repletas de amigos, conhecidos e admiradores da consagrada artista, vão no rumo tío transatlântico, cercam-no e dellas partem vivas e palmas.

Bidu' Sayão corresponde á sau-dação, agitando o seu lenço de seda., da amurada do navio, que já sc punha em marcha, cm direcção ao cáes da praça Mauá.

As embarcações acompanham-no. O representante do DIÁRIO DA NOITE espera que terminem as saudações. Depois, então, fala á genial brasileira.

Bidú Sayão está alegre. O seu enthusiasmo não tem limites. Graciosa e amável, a grande ar-tista diz-nos da emoção que sente, ao rever a sua terra, após tres annos de ausência.

Bidu' Sayão, a cantora brasileira sagrada pelas platéas do

Velho Mundo como grande soprano, em pose especial para

o DIÁRIO DA NOITE, a bordo. — O sr. Piergile, director da

Empresa Artística Ltd., falando á artista que vem participar

da temporada lyrica do Municipal

A electrificação da Centrai do Brasil é um cios assumptos do momento. Velha aspiração dos quo so servem da nossa princi-pai ferrovia c prcoecupando de ha muito, os poderes públicos, «só agora estão sendo tomadas as primeiras providencias pnra fa. r.el-a. O Governo Provisório abriu concurrencia o com esse fim, o a concurrencia foi ganha peta ".Metropolitan Aickers",

Nestas condições, não deixaria do ser interessante ouvir o eo-ronel Mendonça Lima, director da Central f a quem eslá affecto directamente o assumpto. Elle nos recebeu uo seu gabinete de trabalho, hontem, A tarde. Disse, nos qne acabava dc; conferenciar com o representante da Compa. nhia que vae fazer a clertrilica-ção da Central. E logo a seguir falou-nos das medidas que, • no momento, estavam sendo toma. das:

Tratamos, no momento, da questão do financiamento. Nao podemos pensar noutra coisa an. tes do resolver esta parle. Não sc pódc, realmente, asslgiuu- o contrato sem que esteja nssigna. do pelo chefe do governo um decreto regulando o caso."

O CONTRATO

Em seguida, o coronel Meu-donça Lima passa a refcrir.se á assignatura do contrato com a "Metropolitan Vickers".

—Assignado o decreto do go. verno — o quej segundo calculo, so dará dentro deste mez —, trataremos immediatamente da assignatura do contrato. Já no. meei, aliás, uma commissão de engenheiros para redigi!.o. Mas do trabalho dos engenheiros dc-ve participar também um repre. sentante da "Metropolitan", o qual ainda não se encontra no Brasil. Estamos, assim, igual, mente á espera do representante da companhia. Julgo, porém, qne em tres mezes teremos o contrato assignado e. antes do fim do anno, os trabalhos da ele. clrificarão iniciados.

O repórter faz, nesta altura, unia pergunta:

—- e quando estarão termina-dos ?

De accordo com o combina. do, dentro de dois annos eslare.

— Não poderíamos, de mo. mento, contratar a eleetrifica-cão ató S. Paulo ou até Minas, por exemplo. A electrificação até Barra do Pirahy vae ficar-no*

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de mais elevado na sua aristo-cracia.

A SUA ESTRÉA NO MUNICIPAL Sempre sorridente e viva, Bidu' Sayão revela que está ansiosa pa-- Venho, agora, ao meu paiz — 1 ra estréar no Riopa-- Tomara qUe já prosegue - graças aos esforços da I che^ue quinta-feira. Nesse dia, a Empresa Artística Theatral Venho consagrada cantora fará o papel fazer a temporada do Municipal. I í*e R°.sl"a. ™ "Barbeiro de

Scvi-Interrompe-se para abraçar a ! lha . soprano Antonietta de Souza, para ~ Quero me P01'- novamente, em cumprimentar o maestro Sylvio'

Piergile, e outros artistas que vão'

recebel-a a bordo.

"Humor" inglez

Assim como a febre amarella

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S&Í-3V.-1M-IV. «!• ¦itii_"j»',..í-,!-l.*-'*i-'-*'V

Que é que você queria ser: Mussolini, Hitler,

Gandhi, Primo Carnera ou Fausto ?

Muito mais do que isso !

,—- Ford, Greta Garbo ou Roulien ?

Nada disso. Eu queria ser o

"Mossoró"

I,,,.

Volta-se para nós, e reenceta a sua viva e encantadora palestra, j

— rememorando os tres annos de (não dá nos negros o "humour" co trabalho e de triumphos na Eu- ' dá nos inglezes. Para entender o ropa: ! espirito dos filhos da loira Albion — Nos quatro mezes de Paris, ' são precisos tres característicos: cantei na Opera, e realizei concer- bonnct, cachimbo c sapalrancas tos com Titta Ruffo nos salões de solla dupla. Quem não tiver Plcyel e Gaveau. .esses predicados da indumentária Depois, segui para a Itália onde londrina' iuntos 0IÍ separados, no me exhibi no Theatro clc s'. Car- ¦ cor?° ou no 9uaria-roupa, não los, om Nápoles, o qual está hoie, ; esta apparelhaão para comprehen-entregue â Sociedade dos Artistas der as tmeedotas britannlcas. U, Lyricos Associados. Essa empresa Vorlanto. nâo procure digerir esla. está sob a direcção geral de meu Coniou-m'a o poeta Guilherme de marido, Walter Mocchi, e além do Almeida, em rápidos traços, como citado theatro possue outros como e do scu feüio dc intellectual mo-o Real, de Malta. I demo. Um inglez ficou noivo. E, depois como todo inglez, foi via

gasse com uma antecedência de va-rias horas.

Deliberou-se, portanto, manter-se o que já estava combinado.

Bidu' Sayão não desembarcou, e

aguardará, a bordo, a hora fixada, .. ,, ,,

quando, então, descerá as escadas; **". «"udlndo ao facto de sd se do navio para receber a consagra- J vcm electrif içadas, por einqunn

Coronel

Mendonça

lima,

direclor da E. F. Central

do Brasil

por .120.000 contos. Os compro, missos que assumimos são, effe. etiramente, nm pouco pesados.

Esperamos, todavia, enórmei vantagens com a electrificação qne vamos fazer. E, assim, d« accordo com esses resultados, pretendemos eletrificar todas as nossas ferrovias.

O coronel Mendonça Lima fa* umn pausa para arcentu.r, de. pois, a.s vantagens da eleetrifica. ção:

— Imagino que vamos fazei» uma economia de cerca de réis 20.000 contos, além de molho-rarmos, extraordinariamente, os serviços da Central. Teremos material novo. Contaremos coin maiores possibilidades. Servire. mos melhor o publico. Um exeni, pio de economia: actualmente utilizamos 120 locomotivas. Pois bem, eom a electrificação. passa.

ção chegará até Barra do Pira hy.

AS VANTAGENS O director da Central do Bra.

ção dos brasileiros, a que tem di-reito pelos réus legítimos trium-phos, que são o*, triumphos do no-me e do prestigio do Brasil no

inundo inteiro.

A intervenção da

Aüe-manha na Áustria

BERLIM, 8 (A.B.) — O embaixu-dor francez visitou o ministério dos Negócios Estrangeiros para expor o ponto de vista francez cm relação á propaganda quc está sendo feita pela Allcmanha na Áustria c a outros casos oceorridos ultimamente c considerados coino incompatíveis com as obrigações impostas pelos tratados em vigor, inclusive o Pacto das Quatro To-A MTo-AIOR STo-ATISFTo-AÇÃO

DE SUA AIDA

— A maior satisfação de minha

jar. Levou dois annos fora da sua ilha. Quando voltou a noiva esla-va gorda, gorda, immensamente vida, continua — me foi propor-1 gorda. Tinha augmentado um 100 cionada quando creei o difficil pa-1 kilos. O compromissionado quiz Sv_. Zerbinette, da opera, desmanchar o casamento. Fez Artanna a Nasso , de Strauss, no indo para annullar o seu pedido. Casino de Remo. A platéa applau-[ Mas não poude. O annel de noi-diu-me ruidosa e demoradamente, I vado por mais que se fizesse não o que me deu a certeza de que o

desempnho agradou.

Cantei, também, em Flume «

em Roma,

Ultimamente,

tome!

SUL DA EUROPA

_MM-MMM_IM-aWMaiMM«M-M.Mi

A columna Bafbo cobre a

etapa Terra

Nova-Hes-panha, a pemilfiina do

grande cruzeiro

tendas. SH0AL HARBOUR, (Terra

A essa intcrpellação o governo Nova, 8 (Havas) —- A esqua-allemão respondeu qne a França j ml b il, .

a~\jorda7"go7da,""imin7n7amente ^ ,laml0 uma interpretação in- ar,ma Balbo partiu ás 2 horas orda. Tinha auamentndn _/.«.. 100 adequada ao Pacto das Quatro Po- fl 45 m:nufo, tendas, pois a Allcmanha náo vio- e ^J m,nuT05 (Lnra <nora i„,nlocal),

lon tratado algwn e considera per-1 proseguindo no vôo de regres-feitamente licita a intervenção do »" seu governo nos negócios austro.. SO á Itália.

gennír.icos. _

A- torto, nim (ambm no mi- 0s Mro-avióes italianos nisterio o OT.baixador inglei. t-ne levantaram vôo rum» aos

foi tratar do mesmo assumpto, rc-1

cebçndo ig-aal resposta, Açoret.

to, as linhas até Barra do Pi-rnby, declara-nos:

saiu do dedo da noiva. E casaram-se...

JOAO SEM TELHA,

mos eom sa linhas de subúrbio mos a necessitar apenas de 30, elcctrificadas. Em 1020, mais que farão o mesmo ou coisa me-um anno, portanto, a eloctirfica. | Slior do que faziam as 120. As locomitivas antigas, as me. lhores, eslá visto, porque pos. suimos locomotivas do 40 a 50 annos que não servem mnis para nada, que dão prejuízos, consu. blindo carvão em demasia, etc. I — serão enviadas para o inte-I rior afim do substituir as que ali ________ M* Sc acham imprestáveis.

DA TERRA "YANKEE" AO

° F0R"™cS)EDl': *'LE"

Vm outro ponto interessante que provoca uma nova pergrtm. ta nossa; quem irA fornecer ele-ctrlcidade â Central do Brasil? O coronel Mendonça Lima res-ponde.nos:

— Nada tomos ainda de resol. vido a rospoito. Pensamos, pri-meiro, em construir uma usina de electrlcidade própria, Mas as despezas seriam grandes e fica-riam dependentes de uma única fonte dc energia. A Light fez-nos uma proposta de fornecimento de energia eleetrica. Achamol.a, porém, relativamente cara. A Light tem energia eleetrica em excesso e pode-nos forncccl-a mais em conta. As coisas estão nesse pé. Nada ainda resolvemos,

K, já ao despedirmo.uos: •—> Convém accentuar que a economia quo faremos nÃo en. volve dispensa clc pessoal. A eco-noniia cingo-so apenas «o car-ítSo, ao afastamento do material .¦elho, qne tantas despezas acar. reta ram coru os concertos etc»

(2)

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DIARIO DA NOITE

8-8-193-í

S?S* is grandes crimes p se li lm

a Companliiii Aoropostal, no ffítl li • I 9

e contra o Brasil» - diz a autoridade

Brasil, esteve e estll a cargo de brasileiros o que, ú sua organiza-«.ilo, presidiu o (demento brasllci-ro, que, desde a acipiislçiflo o o equipamento dos campos do pou-so, vem empregando esforços pela rvoIuçAo do correio aéreo em nos-»o poi/.

A regularidade do trafego pos-tal o a confiança que lhe dispen-tn o governo são, em parte, a compensação do trabalho do bra-slleiros pela prosperidade da Com-panhla. Dizemos em parte, porque não sc podo esquecer a contribui-çíto technica do corpo de aviado-res francc7.es. sem cuja coopera-çfto seria impossível manter » exae.tidilo do seu horário.

Pois, como premio ú. dedicação de patrícios nossos, vimos e já rommentúmos trechos de um re-latorlo, lido em Paris, em que os brasileiros silo aceusados da pra-lica de "methodos do pirataria peculiares aos paizes novos".

Da Aeropostali o que consta cias fichas policiaes 6 cpie os uni-cos actos. do pirataria, de que foi victima, foram urdidos e exerci-dos por máos francezes, que lhe ! isiirrlplaram dos cofres, nas cala-das da noite, cento e cincoenta | e seis contos, e fugiram para o | interior, onde. foram capturados. ' O que no deve admirar, depois i disso, 6 que os mesmos peritos,! qut. tão insolitamonto nos tratam, | voltem agora ao paiz dos mctho- t dos "d'aventure et do fllbuste", para confercnclar com o seu go-verno sobre os problemas de transporte aéreo,.

(Suelto do "Correio da Manhã", de 8-8-1933).

Realmente, deve ser um

enferme...

aceusado de vários delictos,

affirma que padece de

cleptomania!

S. PAULO, S (União) — O indivíduo Ulrico Novaes, quo es-tá preso o responde por vários crimes de roubo, numerosos mesmo, requereu ao juizo cri-nV.nal, uni exame em sua pessoa, pois affirma quo tem razões para suppor que padece de enfermi. dmle mental conhecida por ele. ptomania. Affirma que ã traba-lliador e honesto, tanto assim oue mantém unia pensão nesta cidade.

DR. JOSÉ' DI". ALBUQUEKQUK

Doenças Se.xuacs do Homem Diagnostico causai o t.atamento Ja

IMPOTÊNCIA EM MOÇO

Rna : Setembro. 207 — Do 1 &S 0

A Centrai recommenda

economia no uso do

ale I Iffi

piial

Os terrenos em Copacabana o no Leme, do Vigia ao Manga, onde

erguem lindas vlvsnüas particulares, são próprios nacionaes!

se

0 novo governo de S. Paulo

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Jgj?

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Vão ser extinetos o Departamento do Interior e o

Departamento Legal do Instituto de Café de Sáo Paulo

- 0 sr. Sud Menucci, ex-director do "Jornal do Estado",

foi nomeado director geral da Educação

A rua Duvivier, onde sc acham prodios lindos, construídos em terrenos da União, vendidos criminosamente a particulares

telcgrapho

A administração dr, Central re-ccimmendou que seja restringido tanto quanto possível o uso do telcgrapho, devendo os telegram-mas. quando não for possível usar outro meio de communicação, con-ter reduzido numero de palavras. Os despachos expedidos fora dessa recommendáç&o deverão ser taxa-cios e descontados nos voncimontos do responsável. l^,vf_51,^-:,ír,,**™^T^'sJBSE«B«w

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VELHICE S

0 USO DE BONS FERMENTOS

. lATiCOS PROLONGA ,'A VIDA í

A CAUSADA VELHICE PRECOCE RESIDE NAS FERMENTAÇÕES EPUTREPAfOíS

O0IHTES7IMO

ACTASE

f£RM£HT0S LÁTICOi VIVOS í ATI VC5 ea conpRimoosetti liquido £flAMtx,W L£I7£ 00 PARA

PR£PA-fíAÇAO DE COALHADAS.

DIARIO DA NOITE

'V.,,

Proprledído i)« 8. A. DIARIO DS NOITE

Preço» das as8lgnatura9 DUAS EDIÇÕES: Anno B!>r,000 ¦.omeslr» 30.1000 Trlmostr» 1BS000 UM*. EDIÇÃO: Anno 35S000 Semsstra 18S00O Trimoslra 95000

ÍJEDTCfiO. ftDMINISTRACAO, PU-BLICIDADE e OFFICINAS: RUA 13 DE K.ÍIO, 33 O 3B TELEPHOf.ES: Dlrecf.or-Proildonte -- 2-3378 DireeçSo — 2-7905 SooreUrio — '.-13004 Puhllclda^o — 2-S7P1 ftodacçâo — "í-*.«10«i -- 2-0003 o Oflioial. PRESIDENTE:

Or. Zorimi. Rarcoâo da Amaral DIRECTORES:

A. Cumplido d* SanfAnna « Marle Soarc* da MagalhAns

O DIARIO DA NOITE tratot. em tempo, desse caso, cm larga reportagem que teve desmentidos e esclarecimentos c que agora a polida cor.lirma "in-totum", con-forme os leitores verificarão nas notas que se seguem,

Essa questão das terrenos locali-zados em Copacabana e no Leme, na vasta extensão comprehcndida do forte do Vigia até a pedra do Inhangá, pertencentes á Unlâo e negociados por particulares e onde se erguem, hoje, lindas vivendas, acaba de ser apurada em inque. rito instaurado na 1." delegacia auxiliar, conforme se verifica no relatório da autoridade policial e que é o seguinte:

UM DOS GRANDES CRIMES TENTADOS NO BRASIL Assim começa o relatório po-licial:

"A genc.se deste inquérito, mas. tram-na o officio de fls. 2 do exmo. sr. dr. ministro da Guerra, e a communicação que o acompa-nha, — uma denuncia levada ao conhecimento de s. excla. pelo coronel Raul Bandeira de Mello, chefe da commissáo de Tomba-mento do Exercito, de que a Em-presa de Construcçôes Civis pre-vendo Iria, perder, no Supremo Tribunal Federal, a appellaçáo cl-vil n. o,3G9, relativa a terrenos do morro da Babilônia, cie propriedade da Unlíio. forjou, com indlsfarçii-vel má fé. unia escrlptura dos ei-tados terrenos a Eduardo Duvivier, um dos maloraes de tal empresa.

Assim, como se comprehende. e logo. essas terras passavam desta, que buscava tiral-as ao Patrimo-nio Nacional, para a mesma em-presa cio construcçôes Civis. En-cerrava, isso, um criminoso recurso para, caso a empresa perdesse, no mais alto Tribunal de Justiça do Paiz. a causa, como realmente aconteceu, pudesse, com esse titulo, tentar contra a União quando se lhe offerecesse azada a opportu-tildado, uma nova acção de rein-tegração da posse, com outro nome. O caso desses terrenos que a Companhia de Construcçôes Civis tenciona, com pasmosa audácia, arrancar ao Patrimônio Nacional, envolve, sem duvida, um dos gran-des crimes que se tem tentado no Brasil, e contra o Brasil".

OS TÍTULOS DE VENDA SOBRE OS TERRENOS

_ Eis, ahi, os dois títulos de ven* da sobre os mesmos terrenos e prosegue a autoridade:

"No mais ligeiro confronto ve-rlflcamos, logo, no segundo, pas-sado cm 1928, como essas terras, as mesmas, repetimos, se desdo. bram e, certo, não íoram, ainda mais além porque cm Copacabana o mar serviu de fronteira íi cobiça criminosa...

Duvivier «fc Cia., procuradores de Alexandre Wagner, venderam á Companhia de Construcçôes Civis "vários terrenos e

prédios", na praia de Copacabana, freguezia do S. João Baptista da Lagoa e, no próprio titulo de venda, a escri-ptura. a menor referencia náo fa-zem ao Vigia, do Leme, ladeira do Leme e morro da Babilônia! ,E não é só. Na primeira certidão diz os "terrenos foreiros"; na se-gunda, está, sem que se saiba como, j a declaração que os terrenos "não j são foreiros". i A empresa de Construcçôes CL vis valendo-se do laconismo la-mentavcl, da imprecisão quasi abstracta da primeira escrlptura, dc 1891, que se refere, apenas, "que os terrenos e prédios vendidas tém seus característicos e confronta-ções indicados na planta apresen. tada" armou o "grillo", o assalto às terras do Estado.

Essas terras a União as houve por suecessáo legitima, natural c jurídica. Delia, c só delia, sempre o foram e Eão. E clL-rso náo ha duvidas.

Em 1891, Joaquim José Suzano era dono do um latifúndio. Sua propriedade limitava-se, ao Norte. com o sacco de Jofio de Sou2a (segundo Debret o Rocha Pombo) isto c, com a actual bahia do Bo-tafogo, no trecho, denominado "Praia cio Suz.ano". Ao Sul, a di-visa, acompanhava o Sopé do morro cin Babilônia e do seu ma-melão aceidental, segundo a linha delimitada pela estrada ou ea-minho ovic. r.n época, se dirigia para a fortaleza ou redueto dn Leme, e que, hoje, corresponde,

mais ou menos, á rua da Passa-gem.

A' Leste, confinava com a ou-Ira "várzea extensa e baixa" en-tre a ponta de São João e o Pão de Assucar e com os terrenos da Fortaleza da Praia Vermelha, flanqueada pelos morros da Urca e da Babíloni'1,

A' Oeste, chegava até o morro do Mathias, que é a colina que, actnalmcnte, se chama de "Pas-mado". Não tinha, pois, siquer plano do terra ao lado da vertente sul do Morro da Bsíjilonia,

Em 20 de outubro de 1846, se-gundo escriptura lavrada nm notas do tabellião Dnrio Teixeira da Cunha, Joaquim José Suznno comprou do Francisco Cardoso, por 1:40050o, um i arca de terra em Copac.ibana. que esto houvera, como herdeiro, do capitão de ira-gata Luiz Anlonio da Silva Neves. Essa área é, sem duvida, a ,cha-cava do Leme com a casa n, 1 da praia do Leme, de que fez -abun-dante allusáo a escriptura passada pelo tabellião Francisco Pereira Ramos, em 25 de junho de 187.1.

A péssima descripçáo das con-frontações dessa área de terraf, gerou, ao que tudo indica, s con-fusão, mais tarde approveitada pela Empresa de Construcçôes Civis.

Diz a escrlptura dessa transac-cão que a área de terras vendi-das:

n> fazia frente eom a praia do Leme, is*o é, para r parte oriental da actual de Copacabana, que, en-tão, se chamava "Praia do Vigia do Lerne";

b) limitava-re "de um lado" co mo próprio comprador, isto ê, com a vertente Norte do morro da Babilônia o seu espigão;

c) defrontava do "outro lado" com a estrada que "desce para Copacabana", isto é, o único ca-minho em forma de v, como mos-tra a planta de fls. 45, caminho esse que. na época fazia as com-municaçôes com o Redueto do Leme;

d) e "fazia fundos" eom a Cha-cara da Santa Casa de Misericor-dia, isto é, extremava no contra-forte que arranca da montanha principal e fica por detraz da rua Álvaro Ramos parecendo ser o morro São João Baptista, o qual, entretanto, acha quasi que com-pletamenle eircumdado pelo tre-cho em V do referido caminho do Leme, desde a "Roça da Viuva", passando pela "Chácara da Bo-caina", ou da de Boticário, como está exarado na escriptura indo, provavclnvjrtt., como sc verá pela planta de fls. 4ã ,até o presente traçado da rua da Passagem,

Ha, portanto, coincidências dc dl-visas, evidente falta de clareza ou palpitante incoherencia, como ain-da assignala, e muito bem, a Com-missão de Tombamento do Exerci-to, que, com inaxcedivel patriotls-mo, vem, destemeraria, tudo fazen-do, na medida dc sua alçada, para restiulr á União essas terras — in-coherencia porque os chamados "limites dos fundos" e os indigita-dos pela tal estrada "que desce para Copacabana", se superpõem geo-metricamente, pois, como se repete, naquellè tempo e naqr.clla zona, só havia "um único caminho vicinal" descendo para Copacabana, o qual passava pelo dasfiladeiro do Leme. Essa lamentável inadvertencia re-produziu-se, talvez, Involuntária-mente, cm 25 de janeiro de 1873, motivada pela lavratura, no cario-rio de Evaristo Valle de Barres, do documento de venda, cessão e traspas.se que os herdeiros de Su-zano fizeram das chácaras Botica-rio c Leme á Antônio José da Sil-va. Esses herdeiros tiveram a es-tulta pretensão ou, o que é mais possível, a Empresa de Construo-ções Civis teve a estulta pretensão que a propriedade daquellcs "eram todas as terras da ponta do Vigia co caminho do Leme", isto é. so-nhores dis "esplanadas" e de "tantas" obras "defensivas" que n previdência patriótica dos governos e. colônias havia ali. desde remotas eras, estabelecido para garantia ei-ficiente da possessão portugueza — ns fortalezas do S. João e Praia Vermelha e os fortes do redueto do Leme e os fortlns do Anhangá, do Annel, do Urubu', etc, formidável campo fortificado para a defesa Sul cie. capital do Reino.

Tudo indica que Suzáno jamais possuíra quaesquer outras fcerra.«i cm Copacabana, alem da Chácara

S. PÂXTLO, 8 (Meridional) —, Ü general Daltro Filho, em re.*i-) posta a um pedido do Informação feito ao Instituto de Café sobre a situação do funcclonalismo da-quelle Departamento cm face do programma de defesa do patri-monio publico, recebeu o seguinte officio:

"De conformidade com as de-terminações verbaes de v. ex., I cumpre-nos levar ao seu conheci-mento que, de accordo com as in-formações prestadas pelos chefes ' de departamentos deste Instituto podem ser extinetos oa seguintes cargos, julgados supérfluos no momento, e que vem sendo oc« cupados pelos funccionarios cujos nomes figuram da relação anne-xa: Departamento do Interior — 10 fiscaes e 15 e3crlpturarios; De-1

partamento Legal: 4 advogados

auxiliares-Tendo cm vista o artigo 8 letra D do decreto n. 8.841 de 20 cie fevereiro de 1933 que regula as attribuições da directoria

proviso-loflue k ruir

do Leme, que adquirira a Francisco Cardoso em 1846.

Antônio José da Silva, tres mezes e doze di.is depois dessa acquisição, resolveu passal-a adeante, por.... 30:000$000, á João Martins Cornclio dos Santos, conforme regista a es-criptura de lavratura no tabellião Evaristo em 7 de maio de 1873. Consta dessa escriptura um embar-go feito pelo Juiz dos Feitos da Fa-zenda dando a propriedade como "embaraçada com ônus judiciaes de j uma "embargada" feita pelo mes-mo juiz "ha annos em parte dessas terras onde pretendia o Governo Imperial construir fortificações a quo depois o mesmo Governo parou não as levando a effeito".

Quatro mezes e nove dias depois, João Martins Cornelio dos Santos vendeu taes terras, com "outros terrenos ao lado direito da estra-da" a Alexandre Wagner, conforme está na escriptura de 16 de setem-bro de 1873, do tabellião Catanhe-de, e pela quantia de 62:950$000,

t)ezoito annos. cinco mezes .e vin-te e dois dias mais tarde, por és-criptura de 9 de março dc 1891, Alexandre Wagner passou esses terrenos, por dois mil contos, á Empresa dc Construcçôes Civis.

Esses terrenos, desdobrados em tantas singulares escripturas, eram "vários terrenos" e prédios na "praia de Copacabana", freguezia de S. João Baptista da Lagoa. Não havia qualquer mensão ao "Vigia do I«eme. Ladeira do Leme" e "Morro da Babilônia", quo a Em-presa dc Construcçôes Civis, com a visão propositalmente cstrablsada, quer como seus.

Outros provas, e. tambem. dc In-discutível valor, mostram o innega-vel direito de propriedade do Esta-do sobre essas torras. E proprie-dade multi-secular. Aquellas cita-das obras militares datam de deze-nas de annos anteriores a qualquer dessas esquesltas transacções. O redueto do Leme foi levantado — note-se —por volta de "1722", quan-do se receiava que novas invasões francezas e outros adversários de Portugal viessem a perturbar a paz das suas colônias.

Monsenhor José de Souza Plzar-ro e Araújo, nas suas Memórias, aborda a questão.

O conego dr. Joaquim Caetano Fernandes Pinheiro, em seus "Es-tudos Históricos", diz: "...outros trabalhos de menor importância como o forte do Leme. os reduetos de S. Clemente, Praia de Fora, etc., mostraram ao vice-rei d. Luiz de Almeida D'Eça Alarcáo Mello Silva Mascarenha, 2o Marquez do Lavradio e 4° Conde de Avlantes, o animo deliberado de disputar a cr:-pitai do Brasil ás armadas de qual-quer inimigo que pretendesse ac-commettel-a".

O major A. Fausto dc Souza, em seu trabalho "Memória", publica-do em 1331, traz novos subsídios dizendo oue o remado de D. José I. dc Portugal, em face da agitação, creada pela expulsão dos jesuítas

(17ã9i e das questões de'limites

das colônias portuguesas e hespa-I nhoias, exigiu particular attenção j sobre a defesa do Brasil e, princi-i polmente, dn do porto do Rprinci-io dc ! Janeiro, razão peta qual o marquez ! de Lavradio Iniciou nos primeiros

mezes de 1.7C0 varias fortificações

ao sul da barra, local que, hc sc denomina Copacabana.

Ho "Plano de marinha da cida-de tíe S. Sebr.st.inn dn Rio cida-de Ja-nelro" entre ns fortificações exis-tentes em 1794, patentea-se a do; "Luneta do Leme".

Outros, muitos outros, subsídios. poderíamos ir buscar, ainda, ã his-1 ! toria parn mostrar que as torrar,-| que a Empresa de Construcçôes Ci-1 i vis tenta arrancar no Estado são | deste, c só deste

E além doi terrenos das forti-'

ficações, o Estado possue, mais ox-I tra fossos e contra-escarpas 15 I brecas e outras 600 braças eni tor-no. Esse terreno, chama-se, geral-mente, zona tle defesa".

FALAM OS PERTTOS DA PO-LICIA

Eis o que dizem os peritos: "O morro da Eabylonia fica si-tuacio entre Botafogo c Çcpacaba-na, indo findar no extremo desi-j.gnado pela denominação de Leme. ! onde se achn o Forte c!o Vigia. Galgando a encosta pelo lado cie Botafogo, junto á entrada cio tun-nel, caminho ora bem tratado, rei.-, magnífica estrada de rodagem que I sc prolonga até aos arco-, :v.*. antlj*;*. j

Aos que aMram e

qu&rem mmlbm*

eom n ssiss

appiau-sos, a grande iniciativa

ds empresário

m prol do

brasileiro

"A

CANÇÃO

BRASÍ-LEIRA"

despede-se

do

cartaz do Theatro Recreio.

A sua ultima "mafcinée" é

depois de amanhã. E o seu

ultimo espectaculo

tam-bem. Dahi o lembrete que

aqui fica: tres dias apenas

restam para que o publico

admire, no seu

deslumbra-mento, "A CANÇÃO

BRA-SILEíRA". Porque,

sexta-feira estréa

"MARIA",

a

opereta que Viriato

escre-veu, sob rara inspiração

e a maestrina Francisca

Gonzaga

musicou,

com

raro brilho.

"MARIA"

ba-terá, sem duvida, todos os

"records"

da

"CAN-Ç Ã 0".

J$P

...:• '-'" %

Phk 9 mm

Professor Sud Manucci, novo secretario da Educa-ção do Estado de S. Paulo ria do Instituto do Café, attribui-ções essas confirmadas por v. ex. uo decreto n. S.003 que contem a. nomeação dos signatários do presente, tambem em caracter provisório, aguardamos a decisão de v. ex. quanto A conveniência daj extlncção dos referidos cargos e« da conseqüente dispensa dos allu-1 didos funccionarios. (aa) — J. | iVlfirelles Nctto e Oontrucci, dire-ctores interinos".

O general Daltro Filho proferiu na informação o seguinte despa-cho:

"Publique-se e remetta.se o do-eumçuto A. Commissão de Syndi. canela para examinar".

O NOVO DBRECTOB GERAL DA EDUCAÇÃO

S. PAULO, 8 (Meridional) — O general Daltro Filho assignou um decreto nomeando o sr. Sud Menucci pnra director geral da Educação. O novo director tomará posse, hoie, £., 16 horas.

S. PAULO, S (Meridional) --Foi nomeado hontem para o cargo de director do Departamento de Educação, o si*. Sud Menucci, que já oecupou esse cargo, em admi-nistrações anteriores.

O sr. Sud Menucci tomará, pos-sc, hoje.

TOMOl' POSSE O SR. PERGEN-TINO DE FfREITAS S. PAULO, S (Meridional) •-(Continuo, na 8' pag.J

ACTÜALIDÂDES

COMO NA0UELLE

SONETO...

Cada um com o seu "o «,.««. tal qual se fala" debaixo do bra-ço, estão voltando agora os nota-veis que foram levar o ponto de vista brasileiro aos entendimentos realizados em Washington, afim dc traçar a condueta da America na Conferência Econômica e Mo-netaria de Londres.

Durante sua permanência nos Estados Unidos, os corresponden-tes telegraphicos das agencias es-trangelras, que muito bem sabem cortejar a vaidade da freguezia, transmittiam despachos aos seus clientes desta Capital e dc outras cidades, annunciando a interven-ção dos nossos delegados nos de-bates, quand" logicamente elles poderiam e deveriam se estar li-mltanâo ao papel de espectadores materialmente mais fracos e, por-tanto, sem palavra dc ordem nem influencia decisiva cm questões de dinheiro.

Quando chegavam, aqui os com-municad.os cheios de exagero, ele-vando á gloria os oradores nado-naes, nós outros sorriamos... Sor-riamos porque relembrávamos o pittoresco das scenas parlamenta-res de outfora. na Republica Ve-lha, em que os deputados ainda innoecntes, vindos das províncias mais remotas, perdiam o seu tem-po cm tiradas lyricas de tres e quatro horas, discutindo da trlbu-na assumptos já da véspera resol-vidos no Cattete e sobre os quaes o "leader" do governo recebera-instruc.eõps para conduzir a maio-ria. na votação.

Em matéria de economia publi-ca e de finanças, a Casa. Branpubli-ca ó o Cattete do continente e a lea-deranra está em boas mãos. jvc.o vemos, portan'.o, a conveniência desses ares independentes dc man-dar testemunhas aos choques de interesses dos nossos banqueiros, que, sendo credores, hão âe sc in-commodar muito pouco com as opiniões alheias aos seus planos dc legitima defesa.

Como naquellè soneto famoso, depois das preliminares, os dele* gados voltam a collocar nas prate-letras das estantes seus vocabula-rios dc Berlitz e seus "O inglês sem mestre" em volumes para bolso; apenas o cocego material não voltará mais ao Novo Mundo.

Quem viver verá.

As dimensões das pho

tographías para passes,

na Central

Os retratos destinados aa«* pas-ses permanentes de empregada1; da Central do Brasil, devem ser remettidos com as dimensões de-terminadas na circular jà expedi, da para conhecimento dos interes-.sados,

A DESENHISTA WEBER

ACHA-SE EM S. PAULO

S. PAULO, 8 (Meridional) — Encontra-se cm S. Paulo a srta. Hildc V/eber, joven desenhista ai-lema que lllustmu vários jornaes » revistes de Hamburgo. Hilde V/e-ber vae rea.izai em S. Paulo uma exposição dos seus trabalhos,

11

fáT>

Mulheres de todas

os nações como

tesfernunhas:.

^oJofe£xd^>

Mademoiselle Nicolette é uma,

francezinha de Paris, uma fran-

'

cezinha engraçada. Trabalha

no escriptorio de um advogado

da Rue de Lafayefte. Copia

mi-nutas, relatórios, razões,

pare-ceres, cartas, avisos, e tudo por

m um ordenado quasi ridículo. S;

r o advogado tivesse mais ima'

ginação, multiplicaria esse

or-denado. Elle não percebe que •''— v

muitos clientes sobem as duas

, escadas apenas por causa da

pequena Nicolette. O sorriso

/

l

r

de Nicolette é uma verdadeira

attracçâo. Um dia,

"antecham-brando", o velho Marquez de

Ia Rotonde não se pôde

con-ter e disse-lhe que ella era

dona do sorriso mais bello

des-te inundo. Nicoletdes-te respondeu

' encantada:—"Oh! monsieur...

Ce ne sont que mes dents

blan-ches... Vous comprenez, j'use

TODOL.

\

\

k

i

O dentifricio que embelleza o sorriso de cinco continentes.

(Continua nn ''* pas,) )

(3)

8-8-1933

DL-AKIO DA NOJTS

**!***?É,|0 CASO GERALDO KOCHA

Caixas de Pensões

As leis sociacs são boas quando consultam com verdade os interes-srs dau classes cm harmonia com os dircilos dos demais.

O decreto 30.465, dc 1 dc ou-luliro de 1931, foi estudado lia me* lhor das Intenções, como ,já tive-mos oceasião «lc demonstrar, cm notas anteriores c sc falhas houve, foram cilas o produeto natural do desconhecimento das necessidades dos que deveriam auferir os pro-ventos decorrentes da legislação rui preparo.

A nossa legislação social cslít por enquanto resumida cm tres decretos c que são' o acima

no-A prelir

preliminar do seu recurso de revista

A acção :le de&quite que cl. He-lena Zicmbrlnfliy ajuizou na 41 vara civel desta cidade, contra o dr. Geraldo Rocha, apesar de sclente o consciente dc estar delle matrimonialmente desligada, des-do 2ü de janeiro de 1929, por for-ça da annullação judicial do res-| pcctlvo casamento, está de novo em foco no foro desta capital, cm conseqüência df. haver o dr. Ge-raldo Rocha interposto recurso de revista, para a Corte de Appella ção Plena, da decisão tomada em meado e mais os dc ns. 22.872(10 i aggravo pela sua 5a Câmara, con-29 de junho de 1932 c 21.081, dc I firmando a sentença dc primeira 24 de fevereiro de. ,193'J, que

alte-rou alguns dispositivos da lei an-(crior,

Dentro, pois, dc taes decretos poderemos estabelecer as differen-ças para melhor eu pcor, no to-caule :'v dispositivo;, que mereçam reparo especial, porque são os pontos básicos da referida legis-lação.

Os artigos que não consultam realmente o.s interesses dos cm-pregados ,|ã haviam sido anterior-mente c com serenidade aponta-rios por uma critica de imprensa, p. mais larde corrigidos, quando «e deu aos mnriílmos as mesman prerogativas que haviam sido eon-cedidas aos empregados dc em-presas terrestres,

Demonstrada a cxccllcncla dc nma caixa única, para todas as emprezas, como fieon sagrada na Iri dos maritimos, vamos passar a outros pontos de lauta iinporlan-cia. vital como esse,

Com relação aos serviços medi-ros, por exemplo, as duas leis se distanciam dc maneira incompre* hensivel, porque enquanto a dos terrestres diz que taes serviços sc devam circuinscrevcr tão somente aos associados aciivos (art. 23 paragraphos únicos dos decretos '!".SUS

e 21.031) interpretação que nesse sentidn foi dada por um accordão do Conselho Nacional do Trabalho; o decreto que regnla os serviços para os marítimos já dispõe de maneira diametralmente opposta, mandando taxativamente (iue dos benefícios dessa natureza sc sirvam tambem todos os asso-ciados activos. aposentados c pensionistas, segundo o art. 46, parag. Io do citado decreto n. .13.872,

Dessa maneira, e. assim clara-mente estabelecido n parallclo, fica-se convencido dc que aos lerrestres náo se fe-* a mesma jus-liça applicitla mais tarde aos cm-pregados de empresas marítimas. •Vão se discute que mais precisam ile toecorros os aposentados que ns cm plena actividade, além dc rtue aquelles, alem dc sc acharem rom os seus vencimentos natural-mente reduzidos, tem, tambem, a saudc abalada pelo tempo dc ser-riço.

primeira instância que desprezou as exce-pções peremptórias de coisa julga-da e de lllegitimijulga-dade de parte invocadas '¦- cabíveis na espécie.

De facto, este ruidoso processo, conhecido nos meios judiciários como — O cas; Geraldo Rocha —, muito em breve será objecto de estudo pelo m>*ii.s alto tribunal da Justiça do Districto Federal, a cujo conhecimento acaba de ser levado através o mencionado re-curso de revista no aggravo de instrumento n 1.283, do qual é relator o desembargador Collares Moreira e revisores são os srs. desembargadores Flamlnio de Rc-zende e Galdino dc Siqueira.

O mérito desse processo encer-ra uma dao mais bellas c empol-[jantes theses ds direito: "As sen-tenças definitivas cm acção dc slatus, constituem coisa julgada erga omnes" - assumpto a res-peito do quai a doutrina c a ju-risprudencia pátrias sáo do po-breza lastimável, mas que se en-contra versado no estrangeiro, de uma maneira notável e sempre no sentido de reconhecer o poder de coisa julgada a essas decisões de-finitivas.

Entretanto, para que a Corte de Appellação possa se pronunciar sobre o mérito do referido recur-so, e resolver o caso com as luzes que advirão da discussão entre seus membros, muitos dos quaes eminentes cultores do Direito que fariam honra a qualquer tribunal do mundo, será indispensável que, preliminarmente, seja admittido dito recurso, rcpslllda para tanto, a argumentação sophistica da rc-corrida.

Essa preliminar não offerece, entretanto, nenhum obstáculo In-transponivel ao recorrente. A lei que restabeleci! o recurso de revis-ta. oue fora Instituído pelo dc-creto n. .16.273, de 20 de dezem-bro de 1923, art 108, n. III, só-mente para ai* sentenças defini-Uvas pa.ssadas em julgado, pro-feridas cm gráo de appellação, — deu maior elaslerio a esse reme-dio judiciário, admittindo-o, tam-bem, das dftcisões definitivas, pro-feridas pelas Câmaras de

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Ramos Sobrinho & Cia. avisara á sua

distineta clientela que, em conseqüência

de inesperado atrazo

verificado

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remar-caram os restantes artigos de seu stock

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QUITANDA. 89

vo (decreto numero 21.228 de 31 de março de 1932, art. 1).

Ora, o Accordam recorrido, foi proferido pela ü!l Câmara, em ag-gravo, e, assim, a sua decisão 6 definitiva quanto ás excopções peremptórias otferecidas pelo rco dr, Geraldo Ilicha, de coisa Jul-gada c dc .Ilegitimidade da Au-tora. Alem disto, affirmando aquel-lc julgado, c.ik a Autora tomou parte na simulação do processe de annullaçã tíe seu casamento vicio, que para o Accordam, In-quina de nullidade a respectlvt sentença, entretanto, apreciou o mérito da causa e decidiu a fa-vor da Autora, esquecido do pre-ceito categórico do art. 104 do Código Civil!

Assim, conforme demonstrare-mos desenvolvimento em próximo escrlpto, é dt receber-se o recur-so de revista interposto pelo dr Geraldo Rocha, porque o Accor-dam recorrido da 5a Câmara, 6 uma decisão definitiva tomada em aggravo, da qual não cabe nenhum recurso ordinário".

(D'"A Nação" de 1917133).

VELHO "TRUC"

Dizia-se lustrador, mas não

passava de hábil larapio

A gatunagem assume o? n spc-ctos mais diversos, imprevistas, com tonalidades as mais dispares, desde o Intenso da- traglcldadi <". belleza do pittoresco.

Typo commum de larapio ê. awi que se diz lustrador.

Apresenta-se com tal nas res'.* dencias familiares e, uma vez In-cumbldo de algum trabalho, rea-Izla outro á parte, o de surriplar tudo o que esteja ao seu alci'.n-ce. Depois, trata de sumir-se an-tes quo os lesados dêem pelo furto. Ladrão dessa espécie é Oscar de Ca-sl.ro e Silva, preso, hontem, em Bonisucccsso, pelo cabo Martins de Souza, commandante do desta-camento policial daquelle RUbur-Ho. Varias denuncias e queixo.--: haviam contra O fal.ro lustrador.. Detido, foi elle removido pira a delegacia do 22° districto e, dali para a Dlrectoria Cerni dc lr.ves-ligações.

ESTA' PRESO 0

"LAMPEÃ0"D0SUL!

CURITYBA, 8 (União) — O celebre bandoleiro Gaspar Ne. greiros rival de Lampeão ao sul do Brasil, preso na sexta-feira, em Tibaçy, foi removido para cs. ta capital e aqui ouvido pelo de-| legado Linhares.

] Perante os trlbunaes do Rio ! Grande do Sul, para oude Gas. par será removido, e tambem em Santa Catharina e no Paraná, responderá o facínora por diver. sos crime3 d«3 morte, estupro, assalto, roubo ferimentos gra-ves e legra-ves, etc.

0 BARBEIRO NÃO

E'

"OTÁRIO"...

Evitou o golpe do vigarista

e foi á policia se queixar

Antônio Medeiros, morador à rua Pcçanha Tagna, 61, em Ramos, na sua profissão de barbeiro, conse-gulu algumas economias com que pretende adquirir uma casa.. Ho-je cedo, saiu elle. com 8:000$, no bolso, afim de entabolar negocio para a edificação do seu modesto"bungalo*.*", quando dois indivi-duos extranhos o abordaram. Eram os conhecidos vigaristas Orlando Ribeiro Leite e João Martins.

Percebendo o "golpe" dos águias que pretendiam tomar-lhe as no-tas, o barbeiro os desmascarou e correndo á delega veia policial mais próxima, queixou-se ás autorida-des.

"Macuco",

theatro de

um bárbaro crime

ROMANCE DE AMOR

IN-TERROMPIDO POR UM

ACCIDENTE...

'Fim

nossa edição de 4 do correu-le, com o titulo, que agora repro-duüslmos, narrámos as complicadas ciroumstancias de um accidente de que foi victima a joven senho, a Marina Vieira de Souza, casada, com o segundo sargento do 4o R. I. ACelio da Silveira Sorza. O pae desta joven declarou primeiro á policia, pelo telephone e, depois, na Assistência, ao nosso companheiro ali acreditado, qus Marina deixara a rcsichncia, havia cinco dias, indo morar á travessa das Partilhas, 94. Não obstante, procurou-nos um kmão da moça para nos declarar «"se as declarações de 3ou pae não Rão verdadeiras, Marina teria saido de casa, em Tury-Assu', para ir fa-rcr uma visita, na Gávea o que/ de regresso, fora atropelada.

Horrível desastre na

Poníe dos larinteiros

i, no H. P. S«, o

soldado Edmundo Portelia

O DIÁRIO DA NOITE noticiou, hontem, o horrível desastre verifi-cado pela manhã, no Ponte dos Marinheiros. Hoie, pela madruga-da, no Hospital de Prompto Soccor-ro, veiu a fallecer o soldado do for-te do Imbuhy, Edmundo Porfor-telia, que ficara com as pernas seccbna-das pelo reboque n. 1.589, do car-ro motor 621 da linha "Cascadura". O cadáver foi removido para o Necrotério da Policia, de onde, após, a autópsia, será conduzido para o do Hospital Central do Exercito, de acefirdo com as exi-gencias militares.

Pae e filho assassinados a

faca numa fazenda

O dr loubsrt Evangelista da Silva, chefe de policia fluminense, recebeu communicação de que no logar denominado "Macuco", dis-tricto de Cantagallo. oceorrera um bárbaro crime.

Segundo a communicação rece-blda, na fazenda São Domingos, de propriedade de Joaquim Vian-na da Costa, appareceram mortos o colono Benedicto Toledo, de 63 annos, mais ou menos, casado, e um seu filho menor, que ali habi-tava com o seu pae.

O movei do crime não é conhe-cido, tendo o chefe de policia de-terminado a partida de um medi-, co legista para "Macuco", o que I Be TOrifliv*" boi'* nilO PX'v'PsSO. I O assassinlo de Benedicto

Tole-do e de seu filho foi á faca, tenTole-do a policia local instaurado o com-petente inquérito.

0 Paoa vae. de novo, a

I

Ca.$te! Ganchlfo

1 CIDADE DO VATICANO. 9 (Havas) — Os círculos eccle-sla^tlcos Informam que a segun. da visita do Santo Padre a Gastei . Gandolfo será realizada no cor. Ircr desta semana,

\esta CASA

I™

1

E' NOSSA- IJIii

nmguem

nos tira!

GOMO

será alegre o úia

em que puder dizer

isso! Livre enfim da

obriga-ção de sacrificar, todos os

meies, uma parte dos seus

ganhos para pagar alugueis.

Uma casa representa uma

fortuna. E no entanto, não

existem motivos bastante

fortes capazes de impedir que V. S.

realize o sonho de ter uma casa

pro-pria. Hoje, é fácil construir uma casa

e pagal-a a prestações. Innumeras

cm-presas se oecupam desse negocio.

Pense na sua casa c não descure de

possuil-a quanto antes. Mande-a

cons-truir para pagal-a aos poucos, todos

os mezes, como si pagasse alugueis,

E a sagrada divida que assumir,

pro-tejaa com um seguro hypòthecario da

Sul America. Amanhã, daqui a um, dois,

cinco annos —- si V. S. vier a faltar,

não deixará á sua esposa uma divida.

—- Enfim, realizámos o grande sonho (juc acalentávamos: lemos uma casa! Daqui só subiremos por uossu vontade!

mssB

Deixar-lhe-á, sim, um tecto. Mesmo

que a propriedade esteja apenas parcial*

mente paga, o seguro hypòthecario se in*

cumbirá de resgatar de prompto a divida.

SI V. S. mediu na poitibllidad* do mandar faier nma cns**, tião deixe para n ultima bora o enturlo da» Tnotngcna du íeguro hypntheeario. Preencha

o m-tode-nos hoje Biearoo **.*it« coupovi.

___ , .„. „.„, ____„_„

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Calia Postal «71 RIO HE JANEIRO Sirmm-at entlaf-mc, um compromiito iir, minha [,-trtt ojollirlo s-ihrt 5*ji>."* iíypolhtenrio. conte o Pão de Assucar naa Círfi* ***__..._ Kstado*

Sul America

COMPANHIA

NACIONAL

DE

SEGUROS

DE

VIDA

"UM DOS GRANDES CRIMES QUE SE TEM TE NTÂDO NO BRASIL E CONTRA 0 BRASIL",

DIZ A AUTORIDADE POLICIAL

(Conclusão da 2.* pag.)

fortaleza que ali existiu lia longos annos passados, puderam os peri-tos constatar quu esses arcos estão situados dentiJ do perímetro dos terrenos loteados e que são de pro-prledade do Ministério da Guerra, o mesmo acontecendo com uma casa antiquada e acachapada, ao lado direito desses arcos, em nivel mais elevado, e onde outrora func-cionava o corpo da guarda do an-tigo forte. Proscguindo nas suas investigações e indagações, logra-ram os peritos encontrar mais adeantt, já na estrada conservada e conhecida por ladeira do Leme, onde se encontravam varias con-strueções novas, de aspecto attra-hente, a casa de numero 5, onde foi em tempo- remotos o paiol de pólvora do forte, casa essa per-tencente actualmente ao grupo das construídas pela Empresa de Con-strueções Civis, em terrenos do Mi-nisterio da Guerra Ao lado dessa casa numero 5, encontraram os pe-ritos um marco de cimento com as lniclacs do Ministério da Guer-ra, marco est' reposto ha poucos annos, em substituição de um ou-tro Igual, que ali existiu e que fora crlminosament retirado Depois de constatarem que o antigo quartel, construído em mu oitocentos e oito está em terrenos comprehendidos na área supr ntada, os peritos subiram por caminhos difficeis, ver-dadeiras picadas — entre c mata-gal, até ao logar denominado "Pe-dra do Urubu'" s ali encontraram tres velhos canhões atirados ao solo e cobertos de espessa camada de ferrugem.

Concluindo o ligeiro exordio re-ferente ao exame feito, os peritos passaram a responder aos quesitos formados:

Ao primeiro quesito — Os dois arcos da antiga fortaleza desfila-deiro do Leme (reduto do Leme) assigríalados na planta B com uma cruz e o numero dois, fica dentro da área acima referida?

Resposta - Pica. Como se constata pela pholographia B, essa casa que toi outrora paiol de pólvora é presentemente a casa numero cinco da Ladeira do Leme, e está rodeada de outras casas construídas pela Empresa de Construcçõcs Civis, em terrenos situados dentro da área acima re-ferida.

Ao segundo quesito — O antigo paiol, designado pela planta B por uma cruz e o numero dois, fica dentro da área acima rc-ferida?

Pvesposta — Fica. Como se cons-tata pela photographía B, essa casa que foi outrora paiol de pol-vora é presentemente a casa nu-mero cinco da Ladeira do Leme, o. está rodeada de outras casas construídas pela Empresa d*. Cons-truecões Civis, em terrenos situa-dos dentro da área acima referida. Ao terceiro — O antigo quar-tel, construído em mil oitocentos e oito, marcado na planta B com uma cruz e o numero tres, tam-bem fica no interior da área su-pracitada?

Resposta — Tr.mbem. Como os demais logares ,1á referidos, o an* tigo quartel está comprehcndido

dentro da zona demarcada e ven-dida pelos aceusados.

Ao quarto quesito — Ainda existem canhões coloniaes no allu-dido morro, na "Fedra do Urubu'"? Resposta — Ainda. Os peritos, depois de uma penosa e difficil ascensão "ao alto do morro", por picadas entre o mattagal "lo-graram encontrar tres velhos ca-nhões do tempo colonial" atirados ao solo, em completo abandono c cobertos de espessa camada de ferrugem. Nesses velhos canhões, que medem, approximadamente, dois metros ae cumprimento, não foi possivel constatar marcação alguma nem arma? nem data.

Ao quinto quesito — Ainda existem vestígios de material be-lico e das construcções da antiga fortaleza, junto dos arcos já men-cionados?

Resposta - Náo A obra de em-bellezamento dos antigos arcos, existentes no começo da ladeira e onde findam o« melhoramentos da actual estrada de rodagem, fize-ram desapparccor os vestigios de material belllco quer de construc-ções da antiga fortaleza, "ainda havendo", mas eom grandes modi-ficações as "casa-matas da for-taleza velhas*' e o "tenarla" (lau-do de exame, fls 4 a 11. II vo-lume).

Provamos já c mais que suífi-cientemente, exhaustivament» mes-mo, como acabamos de vêr, que esses terrems sào da União

Aliás, a Justiça nossa, pela voz de um dos seus mais dignos ex-poentes, o juiz Raul Martins, de quem todos nós nos recordamos com o mais resceitoso culto, em luminosa sentença, nrecisarâ o mesmo "

INCURSOS NA SANCÇÂO DO ART. 338 DO CÓDIGO PENAL A autoridade policial assim ter-mina o seu relatório:"Ahl

está o que proclama a justiça do palz: as terras que pro-curam arrancar t ao Patrimônio Nacional, a este pertencem!

E ademais: o documento com que o dr. Eduardo Duvivier se 1 apresenta disputando e«?sas terras. ! a escriptura de "doação em pa-i gamento da lpa-iqupa-idação ampa-igável" cia Empresa de Construcções CL vis, é um documento franca e po-sitivãmente Inldoneo".

Inldoneo, porque nasceu, ou me-lhor, foi gerado de um outro, tara* bem, sem maior vallmento —a es. criptura passada em 9 de março de 1891.

Nessa escriptura. numa inversão ás boas normas e ás praxes' con-suetudinariss. diz, apenas, num inexplicável laconismo que "os terrenos e os Dredios vendidos têm seus característicos e confronta-çóes indicados na planta entregue pelo tran^mittente ao alquírente" e nem Alexandre Wagner, pela bocea de seu ürocurador. Theodoro Duvivier. declarou "quando, como e onde houve o immovel que ven-dera-' por tão avultada quantia.

Além disso, essa originalíssima escriptura, reza a vencia cl? varios terrenos e prédios na "prata de Copacabana e nada diz, nem re-íerencias faz ao Vigia do Leme,

Ladeira do Leme, Morro da Ba. bilonía e remanescentes dos her-delros de Suzano".

E inutilizando de uma vez para sempre e^sa certidão affinnou em sua sentença o dr. Raul Martins: "A autora funda todo o seu di-reíto aos terrenos em questão nas escrlpturas de compra e venda que celebrou em 1891 cem Alexandre Wagner e que se reportam "a plantas náo asslgnadas e nem da-das a conhecei* á ré" como partes integrantes dellas "sem terem sido ainda transcriptos no regis. to o» característicos e confronta-ção dos terrenos asslgnalados nas mesmas plantas para poderem va-ler contra terceiros...".

Derivando, procedendo dessa fôrma de um documento do jaez desse que é a escriptura de 1891 a escriptura de 2fi de maio de 1928 é inoperantp nulla e assim "ab-initio" só ella. exclusivamente ela invalida qualquer pretensão do dr. Eduardo Duvivier na cansa "In lide".

Cumpre ao Estado integrar pe. 'a força do direito, no seu patri-monio essas terras qu? sáo suas, 'xclusivamentp suas.

A transaccã© levada a effeito en-tre o dr. Zeferino de Faria e o dr. Eduardo Duvivier e mate-a* lizada na escrlottira lavrada no cartório do 3o Officio em 215 de maio de 1928 nnvolve r nãr po. dsr/i haver disso nu.«lourr duvida, um crime de estelllonnto.

O dr. Zeferino de Paria **omo "liquidatT'o da Fmnresa de Con-«trnccnps C!vic" "<*enhorn p le-nlfma Possuidora dos terrenos" entregondo "em d**cá<- de nasa. mento" esses terreno*- "nue são alod!ae,«* e a nenhum onue ou re.snonsabiPdade p.st.ín .sujeitos, não recaindo tambem sohre elles nenhuma accão ou execução" fco* mo tudo esta no citado docnm°n. toi infringiu o direito penal,

A empresa vendeu o que não era seu nois a "senhora e 'enritimn Possuidora dos terreno?" era a . União e Ifiso iá o havia decidido | a Justiça pela senfene do dr. Raul Martins, juiz da 1a- Vara Fe-deral. proferida em 3n de ma'o d? 1.918 nez annos, portanto, antes da escrint*ii*!> passada em 2fi dp nvio de 1928".

E. além do mais. já estava wes-crinto ciualouer pretenso direito da Empresa sobrp pese1* terrenos, nois. como sc não desconhece a prescrição a favo** d" TT":no é de j cinco annos e os »nto*i dn accão I estiveram sem pndnm°nto. cm noder do advogado da emwesa, cerca de o1 to annos — de 11 de lancho de 1919 a 8 de janeiro de 1927.

A Empresa de Construcções Cl-vis. é verdade nmv-ilou. Fel-o no-rém. dns"abid^mpnte. cuando em ciupIciur** nrcblemstlco dlrelte nue pretendesse amn^ar-sp lá estiva nreseriuto. e ha muito Reconhe-ceu Isso mesmo o Sunremo Tri-bunal em 24 de outubro de 1928 e, i posteriormente em 27 de agosto

de 1931.

! Se pretenderem argumentar aue quando -a escriptura foi effectuada em 26 de maio de 1928. a causa transitava, ainda, pela Justiça, em

gráo de appellação e que esta s fora julgada em 24 de outubro d 1923, isto é, cinco mezes depois esse argumento será, de prompt. e de vez, abatido e inutilizado, re plicando-se que, mesmo nesse case as terras estavam "sub-judies" e assim, em antagonismo ao qu« reza a certidão, que os terrenos "l nenhum ônus ou responsabllldad) estão sujeitos, não recaindo, tam' bem, sobre elles nenhuma acçãi nu execução".

Essa escriptura como tudo ind! ca. como tudo mostra, como tud< prova, é a obra exclusiva de umi manobra flagrantemente fraudu lenta dos drs. Zeferino de Fari' c Eduardo Duvivier.

E- objeclivam. certo, estes, per dida a causa pela Empresa di Construcções Civis, seu advogado transmudado em dono, intentaria 'denois. outra.

I Procedendo como o fizeram, oi j drs. Zeferino de Faria e Etíuardi Duvivier incidiram na sancçâo d< artigo 338. n. 3 e 5. do Código Pe-nal.

Remetta-6e este inquérito ao m m. dr. juiz da Vara Federal, que pc distribuição, couber, para emi s. t. "ietermlne ou que de diveitt jultar. Renistre-se. antes.

Rio de 31 de julho de 1933. -(a,.) José de Oliveira Brandão Fi lho. 1° delegado auxiliar".

0 ASSASSIN10 DE

"DANG0LA"

Foi concedido

"sursis" ao

nudrrb civü accusado

O dr Affonso Rozendo da Silva, juiz da Vara Criminal de Nicthe-roy. nor despacho de hoje. conce-deu "sursis" ao guarda civil nu-mero 9. Francisco Fernandes Go-mes. que. em 9 de dezembro do anno nassado. assassinou o indivi-duo Antônio Felicíssimo, vulgo "Dangola". facto oceorrido na rua Coronel Guimarães, naquella cí-dade.

O guarda civil accusado foi a, jury e condemnado a dois mezes, em- virtudp de ter sido desclas-sificado o delicto nara o crime dc imprudência, sentença esta con-fiv-ilo-jn nela Clamar." Criminal do Tribunal da Relação do Estado do Rio.

Pela terceira vez tentou

matar-se

Estt-i é a tercplra vez nue Mari"*, Mlquellnn, parla, de 24 .nnno*, casada, brasileira e moraflira '. rua Diamante n. 40 em Sapo, tenta contra a existência.

Hoje, pela manhã, ao levantar* se, Inseriu forte1 quantidade Aa mVtHm, rendi ggegarrW*. aatra* tanto, om tempo, por uma am-bulancia <3a Assistência do Meyer. Fos posta fora de perigo.

Referências

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