• Nenhum resultado encontrado

Cinemática relativística et al. Carlos Alexandre Wuensche Processos Radiativos I

N/A
N/A
Protected

Academic year: 2021

Share "Cinemática relativística et al. Carlos Alexandre Wuensche Processos Radiativos I"

Copied!
26
0
0

Texto

(1)

Cinemática relativística

et al.

Carlos Alexandre Wuensche

Processos Radiativos I

(2)

Transformações de Lorentz e cinemática relativística

Postulados da relatividade especial

As leis da natureza são as mesmas em dois sistemas de referência quaisquer, em movimento relativo uniforme, sem rotação

A velocidade da luz é uma constante, c, em qualquer sistema de referência

(3)

Consequências das

transformações de Lorentz

Introdução do conceito de espaço-tempo

Tratamos de eventos, localizados no espaço e no tempo

Contração do espaço e dilatação do tempo Transformação de velocidades

Efeito Doppler Tempo próprio

(4)

Consequências das

transformações de Lorentz

Particularmente a transformação de velocidades e o tempo próprio terão aplicações importantes nos

processos radiativos

O ângulo entre as direções paralela e perpendicular da velocidade, no caso relativístico (v ~ c) é inversamente proporcional a γ, de modo que θ ~ 1/γ, criando o

chamado efeito de feixe (beaming)

Tempo próprio: invariante sob transformações de

Lorentz e dado por c22 = ds2 = c2dt2 - dx2 - dy2 -dz2, num mesmo referencial. Em referenciais diferentes:

(5)

Quadrivetores

Necessário para expressar eventos no espaço-tempo.

Transformações de Lorentz ➯ rotações no 4-espaço, logo exigem 4-vetores

Norma deve ser invariante por rotação

“Timelike”, “Null”, “Spacelike” se o produto dos quadrivetores for positivo, zero ou negativo, respectivamente.

Generalização das velocidades, acelerações, gradientes...

AiAj

3

i=0

AiAi = A0A0 + A1A1 + A2A2 + A3A3 AiBj = A0B0 + A1B1 + A2B2 + A3B3 A0B0 A B

(6)

Quadrivetores

Gradiente (escalar), divergente (vetor):

Métrica de Minkowski:

Invariante em termos da métrica:

∂φ

∂ x

i

= ( 1 c

∂φ

∂ t , ∇ φ) A

i

∂ x

i

= ( 1 c

∂ A

0

∂ t , ∇ A) �

= − 1, se µ = ν = 0

n

µν

= n

µν

= +1, se µ = ν = 1, 2, 3

= 0, se µ � = ν

s

2

= n

µν

x

µ

x

ν

(7)

Diferença aparente óbvia: sinal na componente temporal (- para co, + para contra)

Representação Contravariante: índice superscrito Representação Covariante: invariante em forma,

quando sob uma transformação do grupo de Lorentz (índice subscrito) - relações entre escalares de

Lorentz, 4-vetores, 4-tensores

Covariância e contravariância

(8)

Covariância e contravariância

A relação entre ambas pode ser escrita como:

E a métrica pode ser usada somente para subir e descer índices.

x

µ

= n

µν

x

ν

x

µ

= n

µν

x

ν

(9)

Mais significados...

Co e contravariantes definem como coordenadas se comportam com uma mudança de base.

Componentes co e contravariantes se relacionam através da métrica.

Em coordenadas retilíneas, não há diferença entre um vetor co e contravariante. Entretanto, isso muda para outras coordenadas.

Em espaços curvos ou em coordenadas curvas no

espaço plano, (e.g. coordenadas cilíndricas no espaço Euclidiano), a quantidade dxi é uma diferencial

perfeita que pode ser diretamente integrada para obter xi.

(10)

Mais significados

As componentes covariantes da mesma diferencial dxi

em geral não são diferenciais perfeitas e a mudança integrada depende do caminho de integracão.

Tensor covariante

Tensor contravariante

A

ij

= ∂ x

l

∂ x

i

∂ x

m

∂ x

j

A

lm

A

ij

= ∂ x

i

∂ x

l

∂ x

j

∂x

m

A

lm

(11)

Análise tensorial

Tensor de ordem 0: escalar Tensor de ordem 1: 4-vetor

Tensor de ordem > 2: tensores (16 componentes) Algumas regras básicas:

Adição (linear)

Multiplicação (tensor resultante com rank = soma dos ranks dos tensores originais)

Ascensão e descenso de índices Contração

Gradientes de campos tensoriais

A

µ

≡ Divergencia do vetor A

µ

(12)

Equação de conservação da carga pode ser escrita como uma eq. tensorial:

Em que

A eq. da onda para os potenciais fica

E o calibre de Lorentz, , vindo de

A

α

= 0

Covariância dos fenômenos EM

j

µ

= 0

j

µ

=

� ρc

� j

A

β,α

= − 4π

c j

β

A

µ

=

� φ A �

∇ • � j + ∂ρ

∂ t = 0

� + 1 ∂φ

= 0

(13)

Campos elétrico e magnético podem ser representados, a partir dos potenciais, por um tensor anti-simétrico:

Assim, as eqs. de Maxwell

viram

Ainda os tensores

F

µν

≡ A

ν,µ

− A

µ,ν

F

µν

=

 

0 − E

x

− E

y

− E

z

E

x

0 B

z

− B

y

E

y

− B

z

0 B

x

E

z

B

y

− B

x

0

 

∇ • E� = 4πρe

∇ × B =

c je + 1 c

∂ �E

t

F

µν

= 4π

c j

µ

(14)

As eqs. “internas” (sem fontes) ficam:

[] indicam a permutação dos índices.

Uma consequência das eqs. de Maxwell é que os

campos E ou B, sozinhos, não são invariantes. Se um campo é puramente elétrico num referencial (B = 0), em outro ele será uma mistura de E e B. Daí a

denominação comum de ELETROMAGNÉTICO.

Outros invariantes:

Tensores e eqs. de Maxwell

F

µν,σ

+ F

σµ,ν

+ F

νσ,µ

= F

[µν,σ]

= 0

FµνFµ,ν = 2(B�2 − E�2)

∇ • B = 0

∇ × E = 1 c

∂ �B

t

(15)

Uma carga em movimento, com velocidade constante ao longo do eixo x, terá uma descrição possível no seu próprio sistema de referência e outra, no sistema de referência do observador.

A escolha do sistema definirá os campos que serão

‘observados’

no sistema da partícula, o campo magnético será zero, uma vez que ela encontra-se em repouso

no sistema do observador, o movimento da carga dará origem a um campo magnético cujas componentes são perpendiculares à direção do movimento

Campos de uma carga em MU

(16)

Uma carga em movimento, com velocidade constante ao longo do eixo x, terá uma descrição possível no seu próprio sistema de referência e outra, no sistema de referência do observador.

A escolha do sistema definirá os campos que serão

‘observados’

no sistema da partícula, o campo magnético será zero, uma vez que ela encontra-se em repouso

no sistema do observador, o movimento da carga dará origem a um campo magnético cujas componentes são perpendiculares à direção do movimento

Campos de uma carga em MU

E �

par

= E �

par

B �

par

= B �

par

E �

per

= γ ( E �

per

+ β � × B � )

B �

par

= γ ( B �

per

− β � × E � )

(17)

Campo de uma carga em MU

As expressões para o campo elétrico, nesse caso, já apresentam as característica do potencial retardado (Lienard-Wiechert) naturalmente, quando usamos as transformações de Lorentz.

Fisicamente.... para γ >> 1, teremos β ~ 1 e uma

equivalência entre campos elétricos e magnéticos no plano perpendicular ao movimento.

Campos intensos somente quando t ~ b/γv!

E � = q[ (� n − β � )(1 − β

2

)

κ

3

R

2

]

(18)

Campo de uma carga em MU

As expressões para o campo elétrico, nesse caso, já apresentam as característica do potencial retardado (Lienard-Wiechert) naturalmente, quando usamos as transformações de Lorentz.

Fisicamente.... para γ >> 1, teremos β ~ 1 e uma

equivalência entre campos elétricos e magnéticos no plano perpendicular ao movimento.

Campos intensos somente quando t ~ b/γv!

E � = q[ (� n − β � )(1 − β

2

) κ

3

R

2

] E

x

= − qvγ t

2

v

2

t

2

+ b

2

)

3/2

B

x

= 0 E

y

= qγ b

2

v

2

t

2

+ b

2

)

3/2

B

y

= 0

E

z

= 0 B

z

= β E

y

(19)

Campo de uma carga em MU

Campo de uma carga extrema// relativística é visto como um pulso de radiação viajando na mesma direção da carga, mas confinado ao plano perpendicular ao

movimento.

Concentrado no plano transversal ao movimento (ângulo ~ 1/γ!!!)

Crítico para os fenômenos de emissão que serão tratados mais à frente!

Amplitude do pulso depende do tempo!!!

(20)

Espectro de potência

Corte para ω > γv/b

(E(t) é máximo em qγ/b2 para Δt ~ b/γv)

E ˆ (ω) = 1 2π

E

y

(t)e

iωt

dt

= q γ b 2π

+

−∞

2

v

2

t

2

+ b

2

)

3/2

e

iωt

dt

E ˆ (ω) = q πbv

γ v K

1

( bω γ v ) dW

dAdt = c | E ˆ (ω) |

2

= q

2

c

π

2

b

2

v

2

( bω

γ v )

2

K

12

( bω

γ v )

(21)

Mecânica relativística

Eqs. de Maxwell já vêm na formulação de Lorentz!

Formulação Lorentziana garante a invariância; isso não acontece na formulação Galileana.

Necessidade de uma formulação que se reduza à Newtoniana para baixas velocidades, mas que seja invariante em condições relativísticas; forma

TENSORIAL!

Alguns detalhes:

4-força e 4-velocidade são sempre

4-força, na formulação covariante (relativística)

sempre terá uma dependência com a velocidade, que desaparece no limite Newtoniano.

(22)

P

µ

≡ m

0

U

µ

a

µ

≡ dU

µ

� a • U � = 0

F

µ

= m

0

a

µ

= dP

µ

F � • U � = m

0

( � a • U � ) = 0

Mecânica Relativística

(23)

Emissão relativística

Potência total emitida é um invariante de Lorentz para qualquer emissor que emita com simetria “frente-

verso” em seu sistema de repouso instantâneo P’=P (dW’/dt’=dW/dt)!

A distribuição angular da potência emitida e recebida, no sistema de repouso da partícula, pode ser calculada de duas formas: uma, em função do intervalo de tempo percebido pela partícula (tempo durante o qual a

emissão ocorre) e outra, em função do retardo devido ao movimento da partícula em relação ao observador.

(24)

Normalmente usaremos o segundo caso, tanto devido à conveniência do sistema do observador quanto da

facilidade de transformação devido às propriedades de simetria dos sistemas K e K’ (muda somente o ‘ e o sinal de β).

A dependência com a velocidade e a orientação || e ⊥ cria uma assimetria na potência observada.

Uma distribuição isotrópica no sistema de referência da partícula não é vista assim pelo observador,

concentrando-se na direção e sentido do movimento para β→1.

No caso ultrarelativístico, γ>>1, a emissão de radiação estará concentrada em um cone estreito, de abertura

(25)

Velocidade e aceleração paralelas

(26)

Dipolo em repouso (orientações perpendiculares)

Velocidade e aceleração perpendiculares

Referências

Documentos relacionados

A etapa 1, de revisão, busca o reconhecimento de elementos e estruturas já estabelecidas; a etapa 2, promove a seleção de obras de arquitetura que permitam

A produção dos materiais está dirigida especificamente para disciplinas de projeto e para disciplinas de representação gráfica, que se reestruturam na perspectiva

(**) Instituto Nacional de Pesquisas da Amazônia - INPA, Manaus - AM... ' p#£(frtfx.cvíí

como enfoque o processo da reforma educativa em curso em Angola. Para isso, será realizada a análise à percepção dos professores e directores de escola face à

Fonte: Elaborado pela autora com base no documento MEC, INEP: Programas e Políticas Federais que utilizam os dados do Censo Escolar Orientações de preenchimento. Não apenas como

Um ambiente, interface dentro deste site, uma plata- forma para denúncias e até mesmo para tirar dúvidas, porque pode ter pro- blemas no seu setor que não seja assédio moral, se for

determinou, nomeadamente: “III - Salvo prova em contrário, de ocorrência de circunstâncias excecionais, o acordo no qual o sócio e gerente de uma sociedade garante

O estudo foi gerado pela problemática “Como se dá o processo de escolarização dos alunos ribeirinhos em escolas urbanas?”, sendo que os resultados que dele emergiram versam sobre