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Nota introdutória Objectivo O objectivo deste documento consiste em criar as condições de informação e de apoio prático para uma participação efectiva

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Conselho de Gestão

O 7º PROGRAMA O 7º PROGRAMA O 7º PROGRAMA

O 7º PROGRAMA----QUADRO QUADRO QUADRO QUADRO DE INVESTIGAÇÃO CIENTÍFICA DA UE DE INVESTIGAÇÃO CIENTÍFICA DA UE DE INVESTIGAÇÃO CIENTÍFICA DA UE DE INVESTIGAÇÃO CIENTÍFICA DA UE

Organização, gestão e regulação das actividades de I&D na UC Organização, gestão e regulação das actividades de I&D na UC Organização, gestão e regulação das actividades de I&D na UC Organização, gestão e regulação das actividades de I&D na UC

ver 4.2

Janeiro 2009

_______________________________________________________________________________

Conteúdo

Nota introdutória

Parte I – Onde estamos e para onde queremos ir 1. Enquadramento do problema

2. Ponto de situação quanto à organização e às modalidades de financiamento 3. Impacto organizacional e de funcionamento

Parte II – Como fazer

4. Propostas de instrumentação

5. O 7º Programa-Quadro da IC na UE – potencialidades e características principais a reter

6. Detalhe das possibilidades de operacionalização da participação das Unidades de I&D da UC no 7ºPQ

Parte III – O que é preciso ter em conta

Guia de consulta para a participação em projectos do 7º Programa-Quadro

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Nota introdutória Nota introdutória Nota introdutória Nota introdutória

O objectivo deste documento consiste em criar as condições de informaçãoinformaçãoinformaçãoinformação e de apoio prático

apoio práticoapoio prático

apoio prático para uma participação efectivaparticipação efectivaparticipação efectivaparticipação efectiva e intensaintensaintensaintensa dos docentes e investigadores da UC em projectos de investigação internacionais, designadamente no âmbito do 7º 7º 7º 7º Programa

ProgramaPrograma

Programa----QuadroQuadroQuadroQuadro da Investigação Científica da União Europeia. No entanto, aproveitando o ensejo da contextualização que sempre é necessário fazer, abordam-se as diversas formas de enquadramento da actividade de I&Dformas de enquadramento da actividade de I&Dformas de enquadramento da actividade de I&Dformas de enquadramento da actividade de I&D e apresentam-se orientações para a acção.

A participação em projectos internacionais de I&D requer a verificação de várias condições, identificadas ao longo do texto, de que podem realçar-se desde já:

a) a existência de capacidade técnica de gestão instalada para corresponder aos requisitos mais ou menos exigentes deste tipo de projectos e

b) a existência de estímulos adequados às equipas de investigação para tirarem partido do enorme potencial de vantagens do trabalho científico em cooperação transnacional, financiado adequadamente.

O documento divide-se em três partes:

Onde estamos e para onde queremos ir – faz-se uma caracterização da situação organizacional da I&D na UC;

Como fazer – identificam-se instrumentos de intervenção necessários e tipificam- se as situações que podem ocorrer e como devem ser encaradas para viabilizar e tirar o melhor partido das oportunidades que apresentam;

O que é preciso ter em conta – um guia prático, autónomo, onde se descrevem as características essenciais do 7º Programa-Quadro e as formas de tratar cada situação concreta, para além de se esclarecerem antecipadamente algumas questões que podem constituir dúvidas dos investigadores que participam em projectos neste âmbito.

Objectivo

Partes do documento

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Parte I Parte I Parte I

Parte I – – – – Onde estamos e para onde queremos ir Onde estamos e para onde queremos ir Onde estamos e para onde queremos ir Onde estamos e para onde queremos ir

1. Enquadramento do problema 1. Enquadramento do problema1. Enquadramento do problema 1. Enquadramento do problema

Tem sido levada a cabo uma reflexão informal sobre a I&D, no âmbito da equipa reitoral, incluindo a auscultação a Colegas de muitas Unidades de I&D (UnI&D) e a colaboração com a última Direcção do III-UC na definição de orientações de trabalho de médio prazo para o III-UC. Decorreram também sessões promovidas pela Assembleia Estatutária com representantes das UnI&D, ou ainda reuniões parcelares com UnI&D promovidas pelo Reitor. Estes contactos, conversas e debates permitem, no seu conjunto, identificar e consolidar algumas pistas essenciais que podem considerar-se suficientemente consensuais para constituírem uma boa base de trabalho. Uma das conclusões que parece reunir significativo consenso é a de que os principais avanços e apostas modernas em ciência se fazem em domínios interdisciplinares, cujos contornos e vectores se alteram com enorme rapidez, exigindo uma grande flexibilidade de organização para uma resposta adequada da comunidade científica, de todas as universidades e de cada uma em particular. A UC carece de A UC carece de A UC carece de A UC carece de concretizar ou aprofundar, conforme as situações, a sua capacidade de organização concretizar ou aprofundar, conforme as situações, a sua capacidade de organização concretizar ou aprofundar, conforme as situações, a sua capacidade de organização concretizar ou aprofundar, conforme as situações, a sua capacidade de organização e de adaptação ao trabalho científico interdisciplinar, sem descur

e de adaptação ao trabalho científico interdisciplinar, sem descure de adaptação ao trabalho científico interdisciplinar, sem descur

e de adaptação ao trabalho científico interdisciplinar, sem descurar as áreas ar as áreas ar as áreas ar as áreas disciplinares que, possuindo qualidade, alimentarão estas direcções de disciplinares que, possuindo qualidade, alimentarão estas direcções de disciplinares que, possuindo qualidade, alimentarão estas direcções de disciplinares que, possuindo qualidade, alimentarão estas direcções de transversalidade que urge trilhar

transversalidade que urge trilhartransversalidade que urge trilhar transversalidade que urge trilhar.

Assim, pode dizer-se que a organização, o enquadramento, a gestão e a regulação da actividade de I&D na UC deverão procurar dirigir-se a:

a) estimular os investigadores e dar-lhes melhores condições para a investigação disciplinar1;

b) procurar todos os cruzamentos férteis que conduzam a I&D interdisciplinar viável;

c) aumentar o volume global de financiamento;

d) aumentar muito a internacionalização da I&D da UC;

e) manter e ampliar a cooperação de investigadores de outras instituições com a UC;

f) aumentar a dimensão das equipas de investigação para ganhar eficiência, visibilidade e capacidade de concretização de projectos com grande dimensão;

g) aumentar a produção científica internacionalmente reconhecida;

h) rentabilizar os equipamentos científicos infraestruturais através de uso partilhado e de integração em redes;

i) dar visibilidade à produção científica dos investigadores da UC;

j) aumentar o grau de satisfação global dos investigadores e dos trabalhadores científicos em geral;

1 “disciplinar” tem aqui o significado de “tematicamente especializada”, um pouco por oposição a “interdisciplinar”, na medida em que corresponde a actividade que apenas mobiliza investigadores de uma dada área, sem cruzamentos férteis entre áreas científicas

Direcções de actividade

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k) promover a concretização da investigação interdisciplinar na UC através do III- UC.

Estes tópicos deverão desejavelmente, numa perspectiva de eficácia, ser completados num futuro próximo através de um esforço de reflexão que permita:

i) identificar variáveis que permitam construir indicadores plausíveis, no sentido de que seja possível mobilizar a informação relevante a partir da realidade;

ii) definir os indicadores, estabelecer objectivos e monitorizar actividade.

2. Ponto de situação quanto à organização e às modalidades de financiamento 2. Ponto de situação quanto à organização e às modalidades de financiamento2. Ponto de situação quanto à organização e às modalidades de financiamento 2. Ponto de situação quanto à organização e às modalidades de financiamento

2.1 Organização

As UnI&D que, de um modo ou de outro, se consideram ligadas à UC, podem ser classificadas segundo diferentes critérios. Escolhem-se aqui quatro que servem os objectivos deste texto: quanto à abrangência disciplinar, quanto à natureza da ligação à UC, quanto às instalações utilizadas, quanto à avaliação científica externa.

Quanto à abrangência disciplinar

É importante ter-se consciência, quando se elege a interdisciplinaridade como uma vertente de trabalho muito importante, que existem hoje já muitas UnI&D na UC que assumem natureza interdisciplinar porque convocam cientistas de várias disciplinas em torno de um tema abrangente, a maior parte das vezes sugerido pela própria designação da UnI&D e porque desenvolvem, de facto, projectos de natureza interdisciplinar.

Por outro lado, existem também em grande número UnI&D de carácter mais especializado, embora seja sempre discutível apelidá-las de “monodisciplinares”, de tal modo “indisciplinado”, fluido e simultaneamente uno é o conhecimento científico. É nestas unidades que se preserva de forma mais nítida a capacidade de aprofundamento especializado do conhecimento científico organizado em temas verticais.

Ambos os tipos de UnI&D, segundo este critério, se prestam e são potencialmente úberes, quando tomadas no seu conjunto, para a organização de projectos interdisciplinares. Seja porque, no caso das primeiras, as fronteiras que elas abrangem são apesar de tudo apertadas para certo tipo de intervenção, necessitando de fazer surtidas que só são viáveis com a convocação de outros saberes, leia-se de outras UnI&D. Seja porque, no caso das segundas, as agregações de saberes são a única forma de dar tratamento racional e adequado a um dado problema novo, ou então de encontrar a inspiração que faltava porque o foco em uso era limitado.

Gestão por objectivos

Caracterização das Unidades de I&D

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Quanto à natureza da ligação à UC

Este critério pode ser aplicado de formas mais ou menos rebuscadas. Porém, a abordagem, aqui, pretende ser bastante simples, distinguindo-se apenas as UnI&D entre si pela natureza jurídica: ou são unidades integradas na UC2 ou são unidades autónomas, fiscal e juridicamente independentes da UC, de natureza privada, com NIF próprio e contabilidade organizada autonomamente. Cerca de 40% de todas as UnI&D são deste tipo.

A complicação da análise pode aumentar facilmente se se considerar a questão de a UC ser ou não associada da UnI&D, por exemplo, dado que há situações variadas quanto a este aspecto.

Quanto às instalações utilizadas

Também neste critério a distinção que se pretende é bastante simples e diz respeito ao desenvolvimento de actividades em instalações da UC. As UnI&D desenvolvem a sua actividade, independentemente da natureza da sua ligação à UC ou da sua natureza jurídica, tanto fora como dentro de instalações da UC. De facto, a esmagadora maioria das UnI&D ligadas à UC desenvolve a sua actividade dentro da própria UC.

Quanto à avaliação científica externa

Cerca de 63% de todas as UnI&D da UC são avaliadas periodicamente por painéis científicos internacionais, no âmbito da FCT. Destas, de acordo com a última avaliação completa, 69,4% tinham classificação de Excelente ou Muito Bom.

Por curiosidade, refira-se que as unidades avaliadas pela FCT se repartem entre 80% públicas e 20% de natureza privada.

Quanto à integração em redes ou organizações de âmbito alargado

Este aspecto tem importância na caracterização do universo das UnI&D porque nalguns casos influencia o modo como funcionam ou são geridas. Trata-se de casos em que uma UnI&D é ou

- um pólo de uma UnI&D maior, com expressão eventualmente nacional, ou - uma unidade autónoma de uma organização de unidades com uma estrutura de grupo, em que uma desempenha o papel de "holding", ou ainda

- uma unidade que constitui um pólo de uma rede de unidades que cooperam na utilização partilhada de recursos, normalmente dispersos geograficamente.

2 Nesta caso, a UC significa qualquer das entidades legalmente reconhecidas, identificáveis através de NIF próprio, cuja missão seja de ensino e investigação públicos e que faça parte do grupo público Universidade de Coimbra, tal como tem sido identificado nos relatórios

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2.2 Modalidades de financiamento

As UnI&D t As UnI&D tAs UnI&D t

As UnI&D têm captado financiamentos predominantemente de natureza êm captado financiamentos predominantemente de natureza êm captado financiamentos predominantemente de natureza êm captado financiamentos predominantemente de natureza adicional quando se trata de projectos de I&D

adicional quando se trata de projectos de I&Dadicional quando se trata de projectos de I&D

adicional quando se trata de projectos de I&D3. Os projectos financiados pela FCT assumem esta natureza, já que não é possível imputar custos de mão-de-obra própria, assim como acontece com projectos financiados por outras agências vocacionadas para a ciência ou as artes. Também assim aconteceu com financiamentos de projectos de I&D no âmbito do 6º Programa-Quadro de Investigação Científica (6thFP) da UE.

Além do financiamento de projectos de I&D, as UnI&D avaliadas pela FCT recebem, ao abrigo do programa plurianual de financiamento, uma subvenção anual por doutorado que é função da classificação obtida na avaliação internacional mais recente. As UnI&D que têm o estatuto de Laboratório Associado recebem ainda um financiamento programático, associado a objectivos contratualizados com a FCT.

Os financiamentos à edição de publicações ou à realização de congressos, por exemplo, assumem também uma natureza de financiamento a custos adicionais porque se destinam ao objecto a concretizar, a maioria das vezes apenas a parte do custo adicional de realização, sob a forma de subsídio.

Independentemente das modalidades em que as actividades e os contratos que correm pelas UnI&D são financiados, existem sempre custos de estrutura, necessários ao suporte geral às actividades dos projectos levados a cabo pelas UnI&D. Porque na maioria dos casos as UnI&D operam em instalações da UC, estes custos são financiados pela própria UC em parte significativa.

3. Impacto orga 3. Impacto orga3. Impacto orga

3. Impacto organizacional e de funcionamentonizacional e de funcionamentonizacional e de funcionamento nizacional e de funcionamento

Aumentar muito a internacionalização da I&D da UC exige da parte da UC e das suas UnI&D:

- uma atenção específica às oportunidades de participação em sistemas de financiamento competitivo da investigação,

- capacidade de organização para a participação em consórcios, incluindo a angariação de parceiros,

- capacidade de elaboração de propostas,

- capacidade de gestão de projectos nos diversos aspectos, físicos e financeiros, consoante as especificidades e requisitos dos programas,

- capacidade de reporte adequado às exigências dos agentes financiadores.

Por outro lado, as oportunidades mais interessantesas oportunidades mais interessantesas oportunidades mais interessantesas oportunidades mais interessantes em termos de dimensão das equipas transnacionais envolvidas e do volume de financiamento assumem a natureza de projectos fprojectos fprojectos fprojectos financiados a custos totaisinanciados a custos totaisinanciados a custos totais, o que impõe capacidade de inanciados a custos totais

3 Um projecto é financiado em regime de custos adicionais, ou marginais, quando as despesas financiadas são aquelas em que a unidade incorre especificamente para fazer funcionar o projecto: consumíveis, equipamento, missões, bolseiros para o projecto, contratados para o projecto. Tipicamente, dada a natureza dos custos elegíveis, não é possível imputar mão-de-obra própria.

Custos adicionais

Financiamento plurianual

Custos de estrutura

Prioridade:

custos totais

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resposta acrescida em termos técnicos e de gestão.

Possuir e manter as capacidades exigidas a uma internacionalização de sucesso exige escala, além de preparação técnica. Não só porque é mais eficiente como porque é a única maneira de garantir que os investigadores se preocupem prioritariamente com os aspectos que são fundamentais: o intercâmbio do trabalho científico e a focagem nos problemas científicos. Estas condições poderão garantir-se se for assegurado um conjunto de funções que estejam disponíveis para virtualmente todos os investigadores e UnI&D:

a) criar e manter os mecanismos necessários a um contacto regular e periódico com os investigadores responsáveis por projectos e por unidades de I&D, para auscultar necessidades, canalizar informações, divulgar oportunidades;

b) em articulação com o GATS, manter actualizada a informação sobre o potencial científico da UC em todas as áreas de investigação existentes;

c) criar e manter os procedimentos necessários à promoção proactiva da elaboração de propostas de projectos de I&D para financiamento a todas as instâncias financiadoras, com especial relevo para as mais importantes e disponíveis instâncias internacionais ou supranacionais, particularmente a Comissão Europeia, no âmbito do 7º Programa-Quadro da Investigação Científica, bem como para as que, a nível nacional (nomeadamente através do QREN), canalizam financiamento comunitário;

d) estabelecer um quadro estável de relacionamento com as instâncias que financiam ou intermedeiam o financiamento da actividade de I&D4, de modo que fiquem sedimentadas as práticas de relacionamento e permanentemente actualizadas as informações sobre contactos relevantes, quer sobre decisores quer sobre staff técnico de apoio, das diversas instâncias e entidades com que se estabeleça relacionamento prioritário;

e) criar e manter um conjunto de práticas formais de articulação com os serviços de gestão financeira de projectos da UC para permitir uma intermediação eficaz com os investigadores responsáveis de projectos, no sentido de os libertar de preocupações de gestão não científica;

f) criar e manter, em articulação com o GATS, um conjunto de mecanismos de monitorização de oportunidades de financiamento de projectos e de actividades de cooperação científica, com especial atenção aos de carácter internacional, bem como criar o correspondente conjunto de mecanismos de divulgação junto da comunidade científica da UC;

g) criar e manter uma imagem da investigação da UC na internet compatível com a imagem web institucional da UC em geral e com capacidade de manutenção por mais do que um produtor de conteúdos;

h) criar e manter mecanismos de relacionamento com o Gabinete de Comunicação e Identidade da UC no sentido quer de divulgar eficazmente informação relevante para os públicos atingidos por este Gabinete, quer de tirar o melhor partido mediático das realizações científicas da UC.

4 Incluem-se aqui quer os serviços do MCTES dedicados ao apoio à comunidade científica nacional, quer os serviços de agentes com Ganhar escala

Funções a garantir

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Parte II Parte II Parte II

Parte II – – – – Como fazer Como fazer Como fazer Como fazer

4. Propostas de instrumentação 4. Propostas de instrumentação4. Propostas de instrumentação 4. Propostas de instrumentação

Há quatro ingredientes operacionais indispensáveis à satisfação das necessidades identificadas, para um bom desempenho da UC:

a) existência de uma equipa mínima de competências em gestão profissional de actividade científica (o que se costuma designar "gestão de ciência");

b) existência de um corpo técnico especializado dedicado a gestão financeira de projectos científicos;

c) existência de assessoria internacional (de preferência em rede) com capacidade especializada em constituição de consórcios, em redacção profissionalizada de propostas ganhadoras, em antecipação de informação sobre anúncios de oportunidades de financiamento competitivo (antecipação de "calls"), em obtenção de outras informações (semi-públicas) relevantes.

d) existência de estímulos suficientes para tornarem atractivo aos investigadores o envolvimento em projectos internacionais.

A alínea b) tem já um embrião criado, com capacidade para se ampliar em função do sucesso (e do correspondente volume de actividade) do aumento da internacionalização da actividade de I&D. A alínea a) está em vias de concretização com uma primeira contratação de um gestor de ciência pela UC. A alínea c) está em fase de preparação técnica do processo de concurso para aquisição do serviço pela UC. Da alínea d) trata-se no ponto 6 deste documento.

5. O 7 5. O 75. O 7

5. O 7º Programaº Programaº Programaº Programa----Quadro da IC na UE Quadro da IC na UE Quadro da IC na UE –Quadro da IC na UE ––– potencialidades e características potencialidades e características potencialidades e características potencialidades e características principais a reter

principais a reter principais a reter principais a reter

O 7º Programa-Quadro da Investigação Científica da UE (7FP7FP7FP7FP) difere dos P-Q anteriores num aspecto crucial: o regime de custos é um único, o de custos totaisregime de custos é um único, o de custos totaisregime de custos é um único, o de custos totais – a regime de custos é um único, o de custos totais UE financia 75% dos custos totais de cada projecto do tipo Projectos em Colaboração - Collaborative Projects (CP), na prática os que correspondem ao maior volume de oportunidades e de financiamento global. Para as acções de Coordenação e Suporte - Coordination and Support Actions (CSA), muito menos importantes em termos relativos, o financiamento pode ser de 100% dos custos directos e o limite estabelecido pela CE para o apuramento de overheads é de 7% dos custos directos elegíveis.

Até aqui, antes do 7FP as Uantes do 7FP as Uantes do 7FP as Uantes do 7FP as UnI&D da UCnI&D da UCnI&D da UCnI&D da UC que têm participado em projectos com financiamento da UE têm-no feito maioritariamente em regime de custos adicionaismaioritariamente em regime de custos adicionaismaioritariamente em regime de custos adicionaismaioritariamente em regime de custos adicionais.

Na medida em que não havia imputação de custos de mão-de-obra própria, as UnI&D Condições a

verificar

7FP - único regime de custos:

custos totais

Regime de custos adicionais é menos interessante

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de natureza privada participavam constituindo equipas em que eram incluídos docentes da UC, já que, embora os salários destes docentes fossem pagos pela UC, não era necessário (nem possível, em custos adicionais) demonstrar os respectivos custos. O financiamento era atribuído às actividades adicionais necessárias à concretização dos projectos, aí incluindo as despesas com mão-de-obra adicional.

Embora não seja possível documentar nem caracterizar estatisticamente o envolvimento da UC em projectos com financiamento da UE no passado (dificuldade que é imperioso ultrapassar para que a UC se possa afirmar institucionalmente de forma adequada), dada a natureza da organização prevalecente da I&D na UC, é certo que este envolvimentoenvolvimentoenvolvimentoenvolvimento não se traduziu até hoje em volume que se tenha evidenciado e não está seguram

não está seguramnão está seguram

não está seguramente ao nível que o potencial existente exige que se verifiqueente ao nível que o potencial existente exige que se verifiqueente ao nível que o potencial existente exige que se verifiqueente ao nível que o potencial existente exige que se verifique. O regime de custos adicionaiscustos adicionaiscustos adicionais deu os seus frutos mas tem um alcance claramente custos adicionais tem um alcance claramente tem um alcance claramente tem um alcance claramente limitado

limitadolimitado limitado.

As regras do 7FP alteram esta realidade. A capacidade para imputar custos de capacidade para imputar custos de capacidade para imputar custos de capacidade para imputar custos de mãomãomão

mão----dededede----obraobraobraobra no âmbito dos custos directos dos projectos tem dois efeitos benéficos dois efeitos benéficos dois efeitos benéficos dois efeitos benéficos principais

principaisprincipais

principais: por um lado, aumenta significativamente os orçamentos dos projectosaumenta significativamente os orçamentos dos projectosaumenta significativamente os orçamentos dos projectosaumenta significativamente os orçamentos dos projectos e, por outro, permite recuperar, pelo menos em parte, os custos salariaispermite recuperar, pelo menos em parte, os custos salariaispermite recuperar, pelo menos em parte, os custos salariaispermite recuperar, pelo menos em parte, os custos salariais do envolvimento dos docentes/investigadores na actividade de investigação. Até aqui, em termos líquidos, o financiamento às actividades de ensino, responsável (neste momento já não suficientemente) pelo pagamento de vencimentos, tem sido utilizado para financiar as actividades de I&D e continuará a sê-lo, apesar do estrangulamento financeiro sistemático que o ensino superior tem vindo a sofrer nos últimos anos. O regime de custos do 7FP permite mitigar este financiamento da I&D pela actividade de ensino, o qual diminuirá na medida em que aumentar a participação de docentes em projectos de investigação financiados pela UE. Em geral, pode dizer-se o mesmo relativamente a todos os financiamentos que assumam a natureza de custos totais.

As UnI&D integradas na UC poderão, sem dificuldade, assumir a participação em projectos do 7FP ou outros de financiamento a custos totais, na medida em que a entidade beneficiária é a UC e que os custos de mão-de-obra são, por isso, documentáveis perante a Comissão Europeia (CE). Já no caso das UnI&D de natureza privada a situação se apresenta diferente. De facto, uma UnI&D de natureza privada pode, em função da sua dimensão e da composição do corpo de investigadores que lhe esteja afecto, conseguir constituir equipas de investigação participantes em projectos do 7FP com base maioritariamente em investigadores que, não sendo docentes da UC, representem custos próprios da UnI&D, a qual lhes paga os salários e pode, por isso, imputar os respectivos custos. Note-se que a distinção a fazer nestes casos não é entre os investigadores que são da UC e os demais, em cada UnI&D, mas entre os que têm os salários pagos pela UnI&D e os demais. No entanto, esta não é a realidade na maior parte dos casos. As UnI&D, captando maioritariamente financiamentos em regime de custos adicionais, têm equipas de investigadores sobretudo vinculados a instituições de ensino superior – UC e outras.

Vantagens do regime de custos totais

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Assim, em geral, uma UnI&D poderá participar num projecto financiado a custos uma UnI&D poderá participar num projecto financiado a custos uma UnI&D poderá participar num projecto financiado a custos uma UnI&D poderá participar num projecto financiado a custos totais desde que tenha equipa maioritariamente constituída por pessoal pró totais desde que tenha equipa maioritariamente constituída por pessoal prótotais desde que tenha equipa maioritariamente constituída por pessoal pró totais desde que tenha equipa maioritariamente constituída por pessoal próprioprioprio, prio demonstrando assim capacidade autónoma para levar a cabo as tarefas do projecto.

Se tiver necessidade de pessoas adicionais, vinculadas a outra entidade, deverá celebrar com essa entidade um acordo de cedência de recursos humanos (ACRH ou third party agreement – TPA) que permitirá que a referida entidade facture o tempo dedicado pelo seu pessoal ao projecto e que esta despesa seja apresentada à CE como um custo directo do projecto. A dedicação de um investigador a um projecto A dedicação de um investigador a um projecto A dedicação de um investigador a um projecto A dedicação de um investigador a um projecto que não seja facturada

que não seja facturadaque não seja facturada

que não seja facturada pode ser considerada pela CE como uma receita do projecto, a qual será descontada no financiamentoserá descontada no financiamentoserá descontada no financiamento atribuído. será descontada no financiamento

Acresce a estas considerações que a parte da equipa que uma UnI&D de natureza privada constitua com base em pessoal próprio, se este for financiado com base em programas cuja receita seja de origem comunitária, não pode ser paga com financiamento também de origem comunitária, já que isso constituiria um duplo financiamento.

A questão das instalações tem também um grande relevo neste âmbito. De facto, um projecto financiado a custos totais deve ter no respectivo orçamento uma parcela para custos indirectos, ou gastos gerais (overheads). A CE considera que só pode ser só pode ser só pode ser só pode ser beneficiária

beneficiáriabeneficiária

beneficiária de financiamento, na parcela de gastos gerais, uma entidade que uma entidade que uma entidade que uma entidade que desenvo

desenvodesenvo

desenvolva a actividade do projecto em instalações própriaslva a actividade do projecto em instalações própriaslva a actividade do projecto em instalações própriaslva a actividade do projecto em instalações próprias. De outro modo os gastos gerais não são elegíveis. De novo, uma UnI&D integrada na UC preenche os requisitos necessários, ao passo que uma UnI&D de natureza privada que, como é o caso da esmagadora maioria, desenvolva a sua actividade em instalações da UC, não pode habilitar-se, perante a CE, a beneficiar do pagamento de custos indirectos.

Em face destas condicionantes à participação em projectos do 7FP, coloca-se uma questão essencial relativamente às orientações definidas quanto à internacionalização da I&D da UC. Como promover a participação efectiva de todos os Como promover a participação efectiva de todos os Como promover a participação efectiva de todos os Como promover a participação efectiva de todos os investigadores

investigadoresinvestigadores

investigadores (leia-se todas as UnI&D), independentemente da natureza da UnI&D independentemente da natureza da UnI&D independentemente da natureza da UnI&D independentemente da natureza da UnI&D em que esteja integrado?

6. Detalhe das possibilidades de 6. Detalhe das possibilidades de 6. Detalhe das possibilidades de

6. Detalhe das possibilidades de operacionalização da participação das UnI&D operacionalização da participação das UnI&D operacionalização da participação das UnI&D operacionalização da participação das UnI&D da UC em projectos de I&D

da UC em projectos de I&Dda UC em projectos de I&D da UC em projectos de I&D

A questão deixada em aberto no final do ponto anterior é uma formulação particular de uma questão mais geral, formulada em título do presente ponto 6. A resposta a esta questão mais geral abarca a resposta àquela questão particular.

Há um conjunto de pontos de partida para a resposta geral que se pretende explicitar:

a) garantir as mesmas oportunidades a todos os investigadoresas mesmas oportunidades a todos os investigadoresas mesmas oportunidades a todos os investigadoresas mesmas oportunidades a todos os investigadores, Custos totais exigem

capacidade própria para desenvolver os projectos

Third-party agreements

Pessoal próprio elegível

Custos indirectos: a questão das instalações

Pontos de partida

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independentemente da natureza da UnI&D em que desenvolvem actividade, de participar em projectos do 7FP ou em qualquer projecto financiado em modalidade de custos totais;

b) manter e estimularmanter e estimularmanter e estimular todas as oportunidades de participação em projectos de manter e estimular I&D, em todas todas todas todas as as as as modalidades modalidades modalidades modalidades de de de de financiamentofinanciamentofinanciamentofinanciamento, cabendo aos docentes/investigadores e às respectivas UnI&D a decisão sobre as prioridades de escolha em face das oportunidades;

c) ressarcir a UC dos custos directos de mãoressarcir a UC dos custos directos de mãoressarcir a UC dos custos directos de mãoressarcir a UC dos custos directos de mão----dededede----obra envolvidos nos projectos obra envolvidos nos projectos obra envolvidos nos projectos obra envolvidos nos projectos financiados a custos totais

financiados a custos totaisfinanciados a custos totais

financiados a custos totais, na proporção do envolvimento dos seus docentes/investigadores;

d) ressarcir a UC dos custos indirectos (overheads)ressarcir a UC dos custos indirectos (overheads)ressarcir a UC dos custos indirectos (overheads)ressarcir a UC dos custos indirectos (overheads) pagos pelos financiadores dos projectos, cujos montantes devem ser alocados segundo princípios análogos aos definidos na deliberação do Senado nº 31/2004;

Deve referir-se um conjunto de elementos adicionais importantes a propósito da questão particular enunciada no final do ponto 5.

A CE financia projectos no âmbito do 7FP em modalidade de custos totais.

O financiamento é de 75% do custo elegível nos projectos do tipo Projectos em Colaboração - Collaborative Projects (CP), na prática os que correspondem ao maior volume de oportunidades.

O custo elegível inclui uma parcela de custos directos, incluindo mão-de-obra própria do beneficiário, e uma parcela de custos indirectos.

Os custos indirectos deverão ser calculados de forma auditável pelo beneficiário que possua capacidade (contabilidade analítica apropriada) para tal. No entanto, admite-se, a longo prazo, a prática de uma taxa fixa (flat rate) de 20% dos custos directos em vez dos custos directos reportados e demonstrados analiticamente. No curto prazo

curto prazocurto prazo

curto prazo, porém, a CE admite o uso de uma taxa fixa de 60% dos custos directostaxa fixa de 60% dos custos directostaxa fixa de 60% dos custos directos, taxa fixa de 60% dos custos directos sem necessidade de demonstração documental, para os projectos cujas chamadas para os projectos cujas chamadas para os projectos cujas chamadas para os projectos cujas chamadas encerrem até 1 de Janeiro de 201

encerrem até 1 de Janeiro de 201encerrem até 1 de Janeiro de 201

encerrem até 1 de Janeiro de 2010000. Depois disso admite usar uma taxa fixa "não superior" a 40% dos custos directos.

Ora, no caso dos projectos que venham a ser abrangidos pela taxa fixa de 60%, os custos elegíveis reportáveis montam a 160% dos custos directos, o que representa um financi

financifinanci

financiamento efectivo de 120% dos custos directosamento efectivo de 120% dos custos directosamento efectivo de 120% dos custos directosamento efectivo de 120% dos custos directos, já que a CE financia 75% do total (160% * 75% = 120%).

Estas circunstâncias tornam a participação em projectos do 7FPprojectos do 7FPprojectos do 7FPprojectos do 7FP muito interessantes, até porque os montantes absolutos (em euros) envolvidos são muito montantes absolutos (em euros) envolvidos são muito montantes absolutos (em euros) envolvidos são muito montantes absolutos (em euros) envolvidos são muito mai

maimai

mais elevados do ques elevados do ques elevados do que o que ocorre normalmente em projectos financiados a custos s elevados do que a custos a custos a custos adicionais

adicionaisadicionais

adicionais, porque os custos de mão-de-obra são sempre muito mais avultados do que os demais (excepto em projectos de investimento intensivo, os quais não são os mais passíveis de financiamento).

Ora, pode adoptaradoptaradoptar----se, num período transitório cuja duração deverá coincidir adoptarse, num período transitório cuja duração deverá coincidir se, num período transitório cuja duração deverá coincidir se, num período transitório cuja duração deverá coincidir Estimular a participação

efectiva de todos os investigadores

Atractividade do 7FP com taxa fixa de 60%

(12)

pelo menos com a possibilidade de usar a taxa fixa de 60%

pelo menos com a possibilidade de usar a taxa fixa de 60%pelo menos com a possibilidade de usar a taxa fixa de 60%

pelo menos com a possibilidade de usar a taxa fixa de 60% para a cobrança de custos indirectos em projectos financiados pela CE, o princípio adicional de que a alocação de custos indirectos, por analogia com o definido na deliberação do Senado nº 31/2004, fique reservada aos projectos financiados em modalidade de custos adicionais (tipicamente, os projectos financiados pela FCT).

Nestas circunstâncias, as UnI&D poas UnI&D poas UnI&D poderão dispor, uma vez terminados os as UnI&D poderão dispor, uma vez terminados os derão dispor, uma vez terminados os derão dispor, uma vez terminados os projectos financiados, de um montante estimável em 20% dos custos directos totais projectos financiados, de um montante estimável em 20% dos custos directos totaisprojectos financiados, de um montante estimável em 20% dos custos directos totais projectos financiados, de um montante estimável em 20% dos custos directos totais para aplicar em finalidades adequadas aos fins das UnI&D. Os montantes destinados a pagar os custos directos que não correspondem a mão-de-obra financiam despesa efectiva (corrente e de investimento) do projecto. Os montantes correspondentes aos custos directos de mão-de-obra da UC são para administração pela UC, de acordo com o enunciado no final desta secção. A diferença entre o financiamento total obtido e os custos directos totais corresponde assim aos cerca de 20% referidos.

Para os projectos cujas chamadas ocorram depois de 1 de Janeiro de 2010projectos cujas chamadas ocorram depois de 1 de Janeiro de 2010projectos cujas chamadas ocorram depois de 1 de Janeiro de 2010projectos cujas chamadas ocorram depois de 1 de Janeiro de 2010 a UC deverá passar a usar o reporte analítico de custos indirectos

UC deverá passar a usar o reporte analítico de custos indirectosUC deverá passar a usar o reporte analítico de custos indirectos

UC deverá passar a usar o reporte analítico de custos indirectos, já que conseguirá com esse procedimento obter margens de custos indirectos superiores a 40%.

Detalham-se a seguir as diversas situaçõessituaçõessituações que podem ocorrer, organizadas situações segundo cinco eixos

segundo cinco eixossegundo cinco eixos

segundo cinco eixos: naturezanaturezanatureza das UnI&D, modalidades de financiamentonatureza modalidades de financiamentomodalidades de financiamentomodalidades de financiamento, constituição das equipas

constituição das equipasconstituição das equipas

constituição das equipas de projecto, propriedade das instalaçõespropriedade das instalaçõespropriedade das instalaçõespropriedade das instalações onde o projecto é desenvolvido; entidadeentidadeentidade que gere os projectos. Este detalhamento visa definir que entidade enquadramento pode ser dado à gestão dos projectos de forma a maximizar os maximizar os maximizar os maximizar os benefícios para a actividade de I&D

benefícios para a actividade de I&Dbenefícios para a actividade de I&D benefícios para a actividade de I&D.

Identificação dos eixos:

Natureza das UnI&D: integradas na UC e de natureza privada (APSFL) – há ainda a possibilidade de, pública ou privada, uma unidade estar ligada a outra instituição de ensino superior.

Modalidades de financiamento: custos adicionais e custos totais.

Constituição das equipas de projecto (além dos contratados especificamente para cada projecto): só com docentes da UC, só com elementos não vinculados à UC, situação mista.

Propriedade das instalações onde o projecto é desenvolvido: instalações da UC, instalações da UnI&D (quando de natureza privada ou quando públicas ligadas a outra instituição de ensino superior).

Entidade (plataforma, na terminologia da deliberação do Senado nº 31/2004) que assegura a gestão financeira dos projectos.

Depois de 1 de Janeiro de 2010

Classificação das situações-tipo

(13)

Caso 1 Caso 1Caso 1 Caso 1 Caracterização

Natureza da UnI&D: integrada na UC.

Modalidade de financiamento: custos adicionais.

Constituição da equipa de projecto: indiferente.

Propriedade das instalações onde o projecto é desenvolvido: em princípio, dada a natureza das UnI&D, instalações da UC.

Modalidade de gestão e de alocação de recursos Entidade beneficiária do financiamento: UC Gestão financeira do projecto: conduzida pela UC.

Alocação de overheads: de acordo com os princípios definidos na deliberação 31/2004 do Senado.

Caso 2 Caso 2Caso 2 Caso 2 Caracterização

Natureza da UnI&D: integrada na UC.

Modalidade de financiamento: custos totais.

Constituição da equipa de projecto: só com docentes da UC.

Propriedade das instalações onde o projecto é desenvolvido: em princípio, dada a natureza das UnI&D, instalações da UC.

Modalidade de gestão e de alocação de recursos Entidade beneficiária do financiamento: UC Gestão financeira do projecto: conduzida pela UC.

Receitas relativas à mão-de-obra utilizada: destinadas à UC.

Alocação de overheads líquidos (diferença entre o financiamento total obtido e os custos directos totais): para projectos do 7FP, durante a vigência da taxa fixa de 60%, para gestão pela UnI&D, através da UC.

Caso 3 Caso 3Caso 3 Caso 3 Caracterização

Natureza da UnI&D: integrada na UC.

Modalidade de financiamento: custos totais.

Constituição da equipa de projecto: com docentes da UC e com elementos não vinculados à UC.

Propriedade das instalações onde o projecto é desenvolvido: em princípio, dada a natureza das UnI&D, instalações da UC.

Modalidade de gestão e de alocação de recursos Entidade beneficiária do financiamento: UC Gestão financeira do projecto: conduzida pela UC.

Acordos de cedência de recursos humanos (ACRH) celebrados com as entidades Identificação de 10

situações-tipo

(14)

de origem dos investigadores não vinculados à UC.

Receitas relativas à mão-de-obra utilizada: destinadas à UC na parte respeitante aos docentes/investigadores da UC; pagas contra factura às outras entidades, nos termos dos ACRH.

Alocação de overheads líquidos (diferença entre o financiamento total obtido e os custos directos totais): para projectos do 7FP, durante a vigência da taxa fixa de 60%, para gestão pela UnI&D, através da UC.

Caso 4 Caso 4Caso 4 Caso 4 Caracterização

Natureza da UnI&D: APSFL.

Modalidade de financiamento: custos adicionais.

Constituição da equipa de projecto: indiferente.

Propriedade das instalações onde o projecto é desenvolvido: indiferente.

Modalidade de gestão e de alocação de recursos Entidade beneficiária do financiamento: a APSFL

Gestão financeira do projecto: conduzida pela APSFL (a menos que esta manifeste preferência que seja pela UC).

Alocação de overheads: de acordo com os princípios definidos na deliberação 31/2004 do Senado.

Caso 5 Caso 5Caso 5 Caso 5 Caracterização

Natureza da UnI&D: APSFL.

Modalidade de financiamento: custos totais.

Constituição da equipa de projecto: só com docentes/investigadores da UC.

Propriedade das instalações onde o projecto é desenvolvido: instalações da UC.

Modalidade de gestão e de alocação de recursos Entidade beneficiária do financiamento: UC Gestão financeira do projecto: conduzida pela UC.

Receitas relativas à mão-de-obra utilizada: destinadas à UC.

Alocação de overheads líquidos (diferença entre o financiamento total obtido e os custos directos totais): para projectos do 7FP, durante a vigência da taxa fixa de 60%, para gestão pela UnI&D, através da UC.

Nota NotaNota

Nota: o facto de se usarem exclusivamente investigadores da UC denota que a APSFL não tem capacidade para desenvolver o projecto maioritariamente por si própria. Este facto elimina a possibilidade de a APSFL se candidatar a um projecto nestas condições que não seja conduzido em instalações da UC, sob pena de não ser possível cobrar overheads.

(15)

Caso 6 Caso 6Caso 6 Caso 6 Caracterização

Natureza da UnI&D: APSFL.

Modalidade de financiamento: custos totais.

Constituição da equipa de projecto: só com investigadores não vinculados à UC.

Propriedade das instalações onde o projecto é desenvolvido: instalações da UC.

Modalidade de gestão e de alocação de recursos Esta possibilidade não é praticável.

Por um lado, o facto de se usarem instalações da UC impõe que seja esta a entidade beneficiária porque de outro modo não há lugar à cobrança de overheads.

Por outro lado, a UC não pode ser beneficiária porque, sendo a equipa totalmente externa, fica evidente que a UC não tem capacidade para desenvolver o projecto maioritariamente por si própria.

Caso 7 Caso 7Caso 7 Caso 7 Caracterização

Natureza da UnI&D: APSFL.

Modalidade de financiamento: custos totais.

Constituição da equipa de projecto: só com investigadores não vinculados à UC.

Propriedade das instalações onde o projecto é desenvolvido: instalações da APSFL.

Modalidade de gestão e de alocação de recursos Entidade beneficiária do financiamento: a APSFL Gestão financeira do projecto: conduzida pela APSFL.

Receitas relativas à mão-de-obra utilizada: destinadas à APSFL ou também a outras entidades com quem a APSFL tenha celebrado TPA.

Alocação de overheads: APSFL.

Caso 8 Caso 8Caso 8 Caso 8 Caracterização

Natureza da UnI&D: APSFL.

Modalidade de financiamento: custos totais.

Constituição da equipa de projecto: docentes/investigadores da UC (minoritários) e outros (maioritários) não vinculados à UC.

Propriedade das instalações onde o projecto é desenvolvido: instalações da APSFL.

Modalidade de gestão e de alocação de recursos Entidade beneficiária do financiamento: APSFL.

(16)

Gestão financeira do projecto: conduzida pela APSFL.

Acordos de cedência de recursos humanos (ACRH) celebrados com as entidades de origem dos investigadores, incluindo com a UC.

Receitas relativas à mão-de-obra utilizada: destinadas à APSFL na parte respeitante aos seus próprios docentes/investigadores; pagas contra factura às outras entidades, nos termos dos TPA, incluindo à UC.

Alocação de overheads líquidos (diferença entre o financiamento total obtido e os custos directos totais): de acordo com os princípios definidos na deliberação 31/2004 do Senado, adaptando a alocação à capacidade de discriminar o envolvimento individual de cada investigador no projecto.

Nota NotaNota

Nota: na medida em que são conhecidos com detalhe os custos directos com mão-de-obra, a parte elegível (correspondente à parte do envolvimento dos investigadores da UC) do valor correspondente à parcela de "40% a atribuir à Faculdade a que pertence o investigador responsável"5 deve de facto ser atribuído às Faculdades de origem dos investigadores na proporção do trabalho desenvolvido por estes.

Caso 9 Caso 9Caso 9 Caso 9 Caracterização

Natureza da UnI&D: APSFL.

Modalidade de financiamento: custos totais.

Constituição da equipa de projecto: docentes/investigadores da UC (maioritários) e outros não vinculados à UC.

Propriedade das instalações onde o projecto é desenvolvido: instalações da UC.

Modalidade de gestão e de alocação de recursos Entidade beneficiária do financiamento: UC.

Gestão financeira do projecto: conduzida pela UC.

Acordos de cedência de recursos humanos (ACRH) celebrados com as entidades de origem dos investigadores não vinculados à UC.

Receitas relativas à mão-de-obra utilizada: destinadas à UC na parte respeitante aos docentes/investigadores da UC; pagas contra factura às outras entidades, nos termos dos ACRH..

Alocação de overheads líquidos (diferença entre o financiamento total obtido e os custos directos totais): para projectos do 7FP, durante a vigência da taxa fixa de 60%, para gestão pela UnI&D, através da UC.

Nota NotaNota

Nota: o facto de se usarem maioritariamente investigadores da UC denota que a APSFL não tem capacidade para desenvolver o projecto maioritariamente por si própria. Este facto elimina a possibilidade de se candidatar um projecto nestas condições que não seja conduzido em instalações da UC, sob pena de não ser possível cobrar overheads.

5 Do texto da deliberação 31/2004 do Senado da UC.

(17)

Caso 10 Caso 10Caso 10 Caso 10 Caracterização

Natureza da UnI&D: externa à UC, pública ou privada, ligada ou não a outra instituição de ensino superior.

Modalidade de financiamento: custos totais.

Constituição da equipa de projecto: investigadores não vinculados à UC (maioritários) e outros docentes/investigadores da UC.

Propriedade das instalações onde se pretende desenvolver o projecto: instalações da entidade externa.

Modalidade de gestão e de alocação de recursos

Entidade beneficiária do financiamento: entidade externa.

Gestão financeira do projecto: conduzida pela entidade externa.

Acordo de cedência de recursos humanos (ACRH) celebrado pela entidade externa com a UC.

Receitas relativas à mão-de-obra utilizada: facturadas pela UC à entidade externa nos termos do ACRH.

Alocação de overheads: entidade externa.

Importa definir dois aspectos adicionais.

Por um lado, nos casos de Acções de Coordenação e Suporte - Coordination and Support Actions (CSA), cujo limite estabelecido pela CE para o apuramento de overheads é de 7% dos custos directos elegíveis, e cujo financiamento é de até 100%

dos custos elegíveis, aplica-se o mesmo princípio geral enunciado quanto à correspondente alocação de overheads, sendo de fácil adaptação cada um dos dez casos enunciados atrás. A diferença entre os projectos do tipo Projectos em Colaboração e os do tipo Acções de Coordenação e Suporte reside no montante global financiado. No primeiro caso é de 120% dos custos directos totais (para calls até 31 de Dezembro de 2009), i.e., 75% de (100% de custos directos + 60% de overheads), enquanto no segundo caso é de até 107% dos custos directos totais, i.e., 100% de custos directos + 7% de overheads.

Por outro lado, importa definir também como são alocadas as receitas relativas à mão-de-obra utilizada quando estas beneficiam a UC (sempre, claro, na medida do envolvimento desta mão-de-obra nos projectos em causa).

Os princípios que presidiram à alocação, aprovada pelo Senado através da deliberação nº 31/2004, dos montantes cobrados a título de overhead, são aplicados também a esta parte da receita, com uma adaptação relativamente à alocação da percentagem de 40% que, na deliberação, é atribuída à Faculdade a que pertence o investigador responsável. De facto, atendendo a que no ambiente que irá funcionar Adaptação aos

projectos CSA

Receitas de mão-de- obra

(18)

são conhecidos com detalhe os custos directos com mão-de-obra, o valor correspondente a esta parcela de 40% deve ser atribuído às Faculdades de origem dos investigadores na proporção do trabalho desenvolvido por estes.

Por outro lado, deve ser estabelecida antes do fim de 2009 uma metodologia de imputação de custos que clarifique também a real importância dos custos imputáveis à gestão financeira e administrativa dos projectos. Até lá, os princípios da referida deliberação 3e1/2004, baseados em estimativa, prevalecem na falta desta alternativa mais informada.

(19)

Parte III Parte III Parte III

Parte III – – – – O que é preciso ter em conta O que é preciso ter em conta O que é preciso ter em conta O que é preciso ter em conta

GUIA DE CONSULTA PARA A PARTICIPAÇÃO EM PROJECTOS DO 7º PROGRAMA GUIA DE CONSULTA PARA A PARTICIPAÇÃO EM PROJECTOS DO 7º PROGRAMA GUIA DE CONSULTA PARA A PARTICIPAÇÃO EM PROJECTOS DO 7º PROGRAMA

GUIA DE CONSULTA PARA A PARTICIPAÇÃO EM PROJECTOS DO 7º PROGRAMA----QUADRO DE INVESTIGAÇÃO QUADRO DE INVESTIGAÇÃO QUADRO DE INVESTIGAÇÃO QUADRO DE INVESTIGAÇÃO CIENTÍFICA DA UNIÃO EUROPEIA

CIENTÍFICA DA UNIÃO EUROPEIA CIENTÍFICA DA UNIÃO EUROPEIA CIENTÍFICA DA UNIÃO EUROPEIA

I I I

I –––– Preâmbulo Preâmbulo Preâmbulo Preâmbulo

II II II

II –––– Parâmetros d Parâmetros d Parâmetros d Parâmetros do 7º Programao 7º Programao 7º Programa----Quadroo 7º ProgramaQuadroQuadroQuadro 1 – O que é o 7º Programa-Quadro

2 – O orçamento aprovado para o 7º Programa-Quadro 3 – Os programas aprovados

3.1 - Cooperação 3.2 - Ideias 3.3 - Pessoas 3.4 - Capacidades 3.5 - Euratom

4 – O incentivo à investigação transnacional 5 – A propriedade e a difusão de resultados 6 – As candidaturas

7 – Tipologias de projectos

7.1 - Projectos em Colaboração 7.2 - Redes de Excelência

7.3 - Acções de Coordenação e Suporte 7.4 - Projectos de Investigação de Ponta 8 – O financiamento

8.1 - Modalidades de subvenção

8.2 - Limites de financiamento por tipologia de projectos 8.3 - Limites de financiamento por actividade

8.4 - Exemplo

9 – As transferências financeiras da Comissão Europeia 9.1 - Adiantamento

9.2 - Pagamento intermédios 9.3 - Retenções

9.4 - Saldo final 10 – O fundo de Garantia 11 – As estruturas de Custos

11.1 - Custos não elegíveis 11.2 - Custos elegíveis

(20)

11.2.1 - Custos com pessoal

11.2.2 - Custos indirectos / overheads 12 – O caso particular das receitas

12.1 – Tipologias de receita 12.2 – O Tratamento da receita 12.3 - Exemplo

13 – A Third Party 13.1 - Definição

13.2 - Elegibilidade de custos das Third Parties 13.3 - Formas de contribuição das Third Parties

13.3.1 - Disponibilização de recursos humanos e materiais 13.3.2 - Desenvolvimento de uma parte dos trabalhos 14 – A subcontratação

15 – Avaliação e acompanhamento

16 – Relatórios de Auditorias dos Custos Elegíveis

16.1 - Certificados das Demonstrações Financeiras 16.2 - Certificação de Metodologias

III III

III III –––– A Universidade de Coimbra e as Unidades de Investigação A Universidade de Coimbra e as Unidades de Investigação A Universidade de Coimbra e as Unidades de Investigação A Universidade de Coimbra e as Unidades de Investigação 1 – A apresentação de candidaturas

2 – A gestão da receita 3 – A gestão da despesa 4 – Os custos com pessoal

4.1 - Bolsas

4.2 - Ajudas de custo no país 4.3 - Ajudas de custo no estrangeiro 5 – A aquisição de bens e/ou serviços 6 – Os overheads/custos indirectos

7 – Os pedidos de pagamento / reembolso de custos 8 – Os relatórios periódicos

IV IV IV

IV ––– Endereços úteis– Endereços úteis Endereços úteis Endereços úteis

1 – Sítios no âmbito do 7º Programa-Quadro 2 - Contactos na Universidade de Coimbra

Anexo A Anexo A Anexo A

Anexo A –––– Modelo de registo de imputação de tempo (Time Modelo de registo de imputação de tempo (Time Modelo de registo de imputação de tempo (Time Modelo de registo de imputação de tempo (Time----sheet)sheet)sheet)sheet) Anexo B

Anexo B Anexo B

Anexo B –––– Modelos de acordo de cedência de recursos humanos (Third Modelos de acordo de cedência de recursos humanos (Third Modelos de acordo de cedência de recursos humanos (Third Modelos de acordo de cedência de recursos humanos (Third----party agreement)party agreement)party agreement)party agreement)

(21)

Índice de Abreviaturas Índice de Abreviaturas Índice de Abreviaturas Índice de Abreviaturas

7º PQ 7º Programa-Quadro

ACGP Apoio a Candidaturas e Gestão de Projectos CDF Certificados de Demonstrações Financeiras

CE Comissão Europeia

CEI Conselho Europeu de Investigação CM Certificação de Metodologias

CORDIS Community Research and Development Information Service for Science, Research and Development

CP Collaborative Projects

CSA Coordination and Support Actions EU União Europeia

GA Grant Agreement

I&D Investigação e Desenvolvimento

IFAC International Federation of Accountants

III-UC Instituto de Investigação Interdisciplinar da Universidade de Coimbra IP Integrated Project

ISRS International Standard on Related Services IVA Imposto sobre o Valor Acrescentado JRC Joint Research Centre

NoE Networks of Excellence PME Pequenas e Médias Empresas ROC Revisor Oficial de Contas

RTD Research and Technology Development STREP Specific Targeted Research Project

UC Universidade de Coimbra

Advertência:

Advertência:

Advertência:

Advertência: Na parte restante deste documento usam-se algumas designações originais em Inglês de expressões constantes dos documentos da Comissão Europeia, essencialmente para que se torne mais fácil o respectivo reconhecimento sempre que se proceder a consultas de documentos complementares deste, disponíveis a partir da CE.

(22)

I. Preâmb I. Preâmb I. Preâmb I. Preâmbulo ulo ulo ulo

Sendo um dos objectivos da Universidade de Coimbra desempenhar um papel relevante na investigação interdisciplinar quer a nível nacional, quer na dimensão europeia ou mundial, é imprescindível que existam mecanismos criados para agilizar todos os processos associados ao desenvolvimento de actividades de investigação. O estímulo à inovação, criatividade e competitividade em todas as áreas do saber, especializadas e multidisciplinares, é condição necessária para a excelência científica e tecnológica.

A aposta no equilíbrio do binómio Investigação-Ensino, e a necessidade de agir nos dois campos em harmonia e eficiência, essencial a uma instituição cuja estratégia seja assumir um papel relevante nestas duas áreas indissociáveis, passa por uma gestão racional de recursos, quer humanos, quer materiais, quer de capital acumulado de experiência em investigação.

É com este objectivo que se dá a conhecer aos investigadores a importância do 7º Programa-Quadro (7ºPQ) como um instrumento de financiamento às actividades de investigação. O reforço da participação no 7ºPQ permitirá à UC, a todos os núcleos e Unidades de Investigação, dar um passo essencial ao crescimento da capacidade de investigação e inovação, com a captação de financiamento comunitário.

A Universidade de Coimbra pretende garantir aos seus investigadores os meios necessários ao desenvolvimento das actividades de investigação, investindo no seu crescimento. Neste sentido, e tendo em consideração que o 7ºPQ apresenta algumas especificidades de carácter administrativo e financeiro, os docentes e investigadores que pretendam apresentar uma candidatura à Comissão Europeia receberão, através do Instituto de Investigação Interdisciplinar (III-UC), da Administração da UC e dos serviços de cada uma das Unidades Orgânicas, o apoio necessário para o efeito.

(23)

II. Parâmetros do 7º PQ II. Parâmetros do 7º PQ II. Parâmetros do 7º PQ

II. Parâmetros do 7º PQ

1 1

1 1 ---- O que é o 7º Programa O que é o 7º Programa O que é o 7º Programa O que é o 7º Programa----Quadro Quadro Quadro Quadro

O 7º Programa-Quadro da Comunidade Europeia é o novo modelo de financiamento para o desenvolvimento de actividades em matéria de investigação, desenvolvimento tecnológico e demonstração. Foi aprovado pela Decisão nº 1982/2006/CE do Parlamento Europeu e do Conselho de 18 de Dezembro, estará em vigor de 2007 a 2013.

É o principal instrumento da Comissão Europeia para financiar a investigação na Europa, apoiando áreas prioritárias seleccionadas, com o objectivo de tornar, ou manter, a União Europeia na posição de líder mundial nesses sectores.

Este novo quadro de apoio à investigação e desenvolvimento tecnológico tem um orçamento global de 52.672 mil milhões de euros (a distribuir ao longo de sete anos) e foi concebido para dar resposta às necessidades de emprego europeias e ao reforço da sua competitividade. O 7º PQ estabelece regras para a divulgação de novos conhecimentos, procurando uma difusão transversal a todas as actividades apoiadas, quer para aplicação em investigação e desenvolvimento, quer para o desenvolvimento de processos de criação e comercialização de bens ou serviços.

O 7ºPQ deverá promover o envolvimento e a participação de todas as regiões da Comunidade, procurando abranger conjuntamente empresas (incluindo PME’s), centros de investigação, universidades e organizações internacionais dedicadas ao desenvolvimento da cooperação no domínio da investigação na Europa.

(24)

7º Programa-Quadro

- O Orçamento

32.413 7.510

4.750

4.097 1.751 2.151 Cooperação

Ideias Pessoas Capacidades JRC Euratom

2 2

2 2 ---- O Orçamento aprovado para o 7º Programa O Orçamento aprovado para o 7º Programa O Orçamento aprovado para o 7º Programa O Orçamento aprovado para o 7º Programa----Quadro Quadro Quadro Quadro

O 7ºPQ é constituído por quatro blocos principais de actividades - Cooperação, Ideias, Pessoas e Capacidades - acrescidos de mais dois programas, um associado à investigação na área da energia nuclear - Euratom – e um outro destinado a actividades de investigação não nucleares – Joint Research Centre (JRC).

Dos 52.672 mil milhões de euros, orçamentados para este canal de financiamento, 62% estão afectos ao programa Cooperação e 14 % ao programa Ideias, sendo que os remanescentes 24% estão distribuídos pelos restantes programas. O gráfico abaixo ilustra a repartição orçamental do 7º Programa-Quadro.

3 3 3

3 ---- Os Programas aprovados Os Programas aprovados Os Programas aprovados Os Programas aprovados

3.13.1

3.13.1 - COOPERAÇÃO - Investigação colaborativa (32.413 M€ - 62%)

Apoio a projectos de I&D desenvolvidos em cooperação transnacional - incentivo à colaboração entre universidades, centros de investigação (laboratórios) e empresas; Obriga à formação de parcerias transfronteiriças (regra geral com um mínimo de 3 parceiros) para a realização de projectos conjuntos ou redes.

Este programa está dividido nos seguintes sub-programas:

a. Projectos europeus de I&D em cooperação e de excelência;

b. Iniciativas Tecnológicas Conjuntas - a partir de Plataformas Tecnológicas, para a criação e desenvolvimento de iniciativas orientadas para indústrias de futuro;

c. Coordenação de programas de I&D não comunitários;

d. Cooperação internacional (UE e países terceiros).

(25)

Cooperação

- O Orçamento

6.100 1.935

9.050 3.475

2.350 1.890

4.160 623

1.430 1.400

Saúde Alimentação, agricultura e biotecnologias Tecnologias da informação e das telecomunicações Nanociências, nanotecnologias, materiais e novas tecnologias de produção Energia Ambiente Transportes Ciências socioeconómicas e ciências humanas Segurança Espaço

As áreas prioritárias definidas pela Comissão Europeia são:

▪ Saúde;

▪ Alimentação, agricultura e biotecnologias;

▪ Tecnologias da informação e das telecomunicações;

▪ Nanociências, nanotecnologias, materiais e novas tecnologias de produção;

▪ Energia;

▪ Ambiente (incluindo as alterações climáticas);

▪ Transportes (incluindo a aeronáutica);

▪ Ciências socioeconómicas e ciências humanas;

▪ Segurança;

▪ Espaço.

O orçamento global do programa Cooperação está segmentado pelas referidas áreas. O gráfico que se segue espelha esta distribuição.

Da análise do gráfico conclui-se que as “Tecnologias da informação e das telecomunicações” têm o maior peso relativo, representando 28% do orçamento global deste programa. Destacam-se ainda as áreas de

“Saúde”, “Transportes” e “Nanociências, nanotecnologias, materiais e novas tecnologias de produção”, com 19%, 13 % e 11% respectivamente.

Referências

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