Cap
Cap
í
í
tulo 3:
tulo 3:
Equil
Equil
í
í
brio
brio
Qu
Qu
í
í
mico
mico
Profa Alessandra Smaniotto
QMC 5325 - Química Analítica Curso de Graduação em Farmácia
Soluto
Solvente
Solução
produto
homogêneo obtido quando
se dissolve uma substância
(soluto) em um solvente.
Solução aquosa
quando o
solvente é a água.
Reações Químicas
Solu
A importância das solu
A importância das solu
ç
ç
ões aquosas
ões aquosas
•
Mais de 2/3 do planeta é coberto por água;
•
Substância mais abundante no corpo humano;
•
Propriedades físico-químicas únicas;
•
Solvente para uma ampla variedade de substâncias,
sendo considerado como solvente universal;
•
Diversas reações bioquímicas, que garantem o
adequado funcionamento do organismo humano,
envolvem substâncias dissolvidas em água;
•
Inúmeras reações químicas conhecidas ocorrem em
Eletrólitos são substâncias químicas que
formam íons quando dissolvidas em água ou
outro solvente e assim produzem soluções
que conduzem a corrente elétrica.
Eletrólitos Corrente elétrica
Eletr
Corrente elétrica
Conduz eletricidade Não conduz eletricidade
Sofrem modificações
Eletrólitos
Não - Eletrólitos
Não se modificam
Substâncias inorgânicas
(ácidos, bases e sais)
Substâncias orgânicas
(glicose, glicerina etc.)
Teoria de Arrhenius
moléculas dissociam-se
reversivelmente em átomos ou grupamentos de
átomos carregados que conduzem corrente elétrica.
Teoria de Debye-Hückel
explica porque a
condutividade molar de soluções de eletrólitos fortes
é maior quando as soluções são mais diluídas.
Teoria de dissocia
Processo de solvatação
Composto iônico NaCl Na+ + Cl-Dissociação eletrolítica
CH
3OH
Dissolução
Solubilização
NaCl
Na
++ Cl
-MgSO
4Mg
2+
+ SO
42-CaCl
2Ca
2+
+ 2Cl
-Na
2SO
42Na
++ SO
42-Cargas positivas = cargas negativas nº de cargas do íon = valência
Grau de dissociação
moléculas
de
total
n
s
dissociada
moléculas
de
n
º
º
=
α
0
α
=
Não há dissociação1
α
=
Dissociação TotalEletrólitos fortes
se ionizam completamente;
Eletrólito fraco Ex: ácido acético (CH3COOH)
FORTES
1. Ácidos inorgânicos como HNO3, HClO4, *H2SO4, HCl, HI, HBr, HClO3, HBrO3
2. Hidróxidos alcalinos e alcalino-terrosos; 3. A maioria dos sais.
*H2SO4 é completamente dissociado para formar os íons HSO4-e H3O+ e, por essa razão, é considerado um eletrólito forte. Deve-se
observar, entretanto, que o íon HSO4 - é um eletrólito fraco, sendo apenas parcialmente dissociado para formar SO42- e H3O+.
FRACOS
1. Ácidos inorgânicos, incluindo H2CO3, H3BO3, H3PO4, H2S, H2SO3;
2. A maioria dos ácidos orgânicos;
3. Amônia e a maioria das bases orgânicas; 4. Haletos, cianetos e tiocianatos.
• As reações químicas não resultam na completa conversão de reagentes em produtos;
• As reações químicas tendem a um estado de equilíbrio
químico, descrito como a condição de reação em que a
razão entre as concentrações de reagentes e produtos é constante;
• A constante de equilíbrio químico de uma dada reação é a expressão algébrica da razão entre as concentrações de reagentes e produtos.
Equil
Equil
í
í
brio Qu
brio Qu
í
í
mico
mico
)
(
2
)
(
)
(
2
H
2g
+
O
2g
⇔
H
2O
g
) ( 2 ) ( ) ( 2 H 2 g + O 2 g → H 2O g•
Todas as reações tendem a alcançar o equilíbrio
químico;
•
A posição de equilíbrio químico relaciona as
concentrações de reagentes e produtos no estado de
equilíbrio, independentemente do caminho pelo qual o
estado de equilíbrio foi alcançado (
reações reversíveis
).
•
As reações químicas não cessam quando o estado de
equilíbrio químico é atingido: as quantidades de
reagentes consumidos e produtos formados são
constantes, pois as velocidades das reações direta e
inversa são idênticas;
•
O equilíbrio químico não é alcançado instantaneamente.
•
Segundo o Princípio de Le Châtelier, o equilíbrio químico
A+B
A+B
⇔
⇔
⇔
⇔
⇔
⇔
⇔
⇔
C+D
C+D
t
0 : reagentes A+B A+B →t
1: diminuição na concentração dos reagentes A+B (foram gastosparcialmente) e houve formação de alguns produtos C+D
A+B → C+D
t
2: o equilíbrio já está estabelecido, a formação de C+D écompensada pela formação de A+B A+B ⇔ C+D Considerando uma reação lenta, hipotética:
t0 : A+B → t1: A+B → C+D t2: A+B ⇔ C+D A B C ou D t t0 t1 t2
•
O deslocamento da posição de equilíbrio
químico decorrente da variação da quantidade
de uma ou mais espécies químicas
participantes de um sistema é chamado de
Efeito da Ação das Massas.
•
Equilíbrio químico:
estado dinâmico no qual as
velocidades das reações direta e inversa são
idênticas.
Lei da a
Expressão da constante de equilíbrio químico
wW + xX ⇆
yY + zZ
V
1= k
1x [W]
wx [X]
xV
1= V
2V
2= k
2x [Y]
yx [Z]
z[ ] [ ]
[ ] [ ]
w x z yX
W
Z
Y
k
k
K
=
=
2
1
Forma aproximada da constante de equilíbrio termodinâmica• K é a constante de equilíbrio da reação.
• [W], [X], [Y], [Z] →→→→ concentração molar ou pressão parcial (atm)
• Se W, X, Y ou Z forem um sólido ou um líquido puro, as concentrações destas espécies não serão incluídas na equação.
• As equações das variações de energia livre de Gibbs e de energia livre de Gibbs padrão são, respectivamente,
• É importante compreender as condições em que estas equações são aplicáveis e que tipo de informação podemos obter a partir de ∆G e de ∆G°.
∆
∆
∆
∆G = ∆
∆
∆H - T∆
∆
∆
∆
∆S
∆
∆
∆
∆G
°
°
°
°
= ∆
∆
∆H
∆
°
°
°
°
-T∆
∆
∆S
∆
°
°
°
°
Energia livre de Gibbs e
Energia livre de Gibbs e
equil
• Considerando a seguinte reação: Reagentes → Produtos
• A variação da Energia Livre de Gibbs padrão é dada por:
∆G° = G° (produtos) – G° (reagentes)
• ∆G° representa a variação da energia livre de Gibbs quando
os reagentes no seu estado padrão são convertidos em produtos também no estado padrão.
• Assim que a reação tiver início, deixa de ser válida a condição de estado padrão para os reagentes e para os produtos, pois nenhum deles permanece em solução com uma concentração padrão.
• Quando o sistema não estiver em condições padrão, é empregado ∆G em vez de ∆G° para prever a direção da reação. A relação entre ∆G e ∆G° é:
∆
∆
∆
∆G = ∆
∆
∆G°
∆
°
°
° + RT ln
Q
em que:R – constante dos gases (8,314 J K-1 mol-1)
T – temperatura absoluta em que ocorre a reação (K)
Q – quociente reacionaL • No equilíbrio, ∆∆G = 0 e Q = K, então:∆∆
0 =
∆
∆
∆
∆G
°°°°+ RT ln K
∆
∆
∆
∆G = - RT ln K
0 =
∆
∆
∆
∆G
°°°°+ RT ln K
∆
∆
∆
∆G = - RT ln K
Reação não espontânea
∆ ∆∆ ∆Gº = Gº(produtos) – Gº(reagentes) > 0 Gº (produtos) Gº (reagentes) ∆Gº > 0,pois Gºprodutos > Gºreagentes
A reação não é espontânea. Os reagentes são favorecidos em relação aos produtos.
∆Gº > 0,
pois Gºprodutos > Gºreagentes
A reação não é espontânea. Os reagentes são favorecidos em relação aos produtos.
∆ ∆ ∆ ∆Gº = Gº(produtos) – Gº(reagentes) < 0 Gº (reagentes) Gº (produtos) ∆Gº < 0,
pois Gºprodutos < Gºreagentes A reação é espontânea.
Os produtos são favorecidos em relação aos reagentes.
∆Gº < 0,
pois Gºprodutos < Gºreagentes A reação é espontânea.
Os produtos são favorecidos em relação aos reagentes.
Reação em Equilíbrio Químico
∆Gº = 0
Os produtos e os reagentes são igualmente favorecidos no equilíbrio.
K ln K ∆∆∆∆Gº Comentários
> 1 Positivo Negativo A reação é espontânea. Os produtos são favorecidos em relação aos reagentes.
= 1 0 0 Os produtos e os reagentes são igualmente favorecidos.
< 1 Negativo Positivo A reação não é espontânea. Os reagentes são favorecidos em relação aos produtos.
x X w W z Z y
a
a
a
a
K
=
Y Constante de equilíbrio termodinâmicaem que aY, az, aw e ax são as atividades das espécies Y, Z, W e X.
•
A
atividade
de uma espécie química, uma grandeza
termodinâmica, permite contabilizar os efeitos de eletrólitos
sobre os equilíbrios químicos;
•
A atividade ou concentração efetiva de uma espécie
química depende da
força iônica
do meio.
•
Lei da ação das massas: as concentrações podem ser
expressas pelas concentrações estequiométricas, o que não
é rigorosamente verdadeiro (termodinâmica).
• Em equilíbrios iônicos, a atividade de uma espécie química e sua respectiva concentração podem ser significativamente diferentes;
• Os equilíbrios também podem ser afetados por eletrólitos presentes na solução, mesmo que não estejam participando efetivamente da reação;
• O efeito de um eletrólito ocorre devido à atração eletrostática que se estabelece entre os íons do eletrólito e os íons da espécie química
reagente de carga oposta (efeito salino ou efeito de blindagem).
• Eletrólitos que produzem íons de carga simples, como o NaCl e o KNO3, promovem efeitos similares, independentemente da natureza química do eletrólito, ou seja, o efeito está associado à valência.
• Quando apenas espécies neutras estão presentes, o efeito do eletrólito praticamente não é percebido no equilíbrio.
• A magnitude do efeito do eletrólito é tanto maior quanto maior a carga.
O coeficiente de atividade é uma grandeza que permite relacionar a atividade e a concentração da espécie química no meio.
X
X
X
a
=
[
]
γ
aX é a atividade da espécie X [X] é a concentração molar;
γX é uma grandeza adimensional chamada coeficiente de atividade, que varia com a concentração e, no caso de íons, com a carga do íon
Atividade, coeficiente de
Atividade, coeficiente de
atividade e concentra
Força iônica do meio reacional
• O coeficiente de atividade é o mesmo para todas as soluções iônicas de mesma força iônica;
• Em uma faixa de concentração considerável do eletrólito, o efeito do eletrólito depende apenas de um parâmetro de concentração chamado FORÇA IÔNICA, µ, que depende da quantidade e do tipo de espécies iônicas em solução.
µ µ µ
µ =1/2 ([A]ZA2 + [B]Z
B2 + [C]ZC2 ...)
[A], [B], [C] → concentração molar dos íons em solução Za, Zb, Zc → carga dos íons
Para soluções com µ ≤ 0,1 → O efeito do eletrólito
• γγγγ é uma medida de quanto a espécie influencia o equilíbrio do qual
participa:
Soluções diluídas → µ é mínima → γ =1 → aX =[X] µ moderada (µ < 0,1) → γ < 1
altas µ (µ > 0,1) → γ pode ser maior que 1 (a interpretação do comportamento da solução é mais difícil)
• Em soluções não muito concentradas:
γ independe do TIPO do eletrólito γ depende apenas de µ
• γγγγ →→→→ 1, para molécula não carregada (independentemente da força iônica); • Para uma determinada µµµµ →→→→ γ de íons de mesma carga são aproximadamente
iguais, pequenas variações são atribuídas ao tamanho do íon hidratado.
• γγγγ de um determinado íon →→→→ descreve seu comportamento em todos os
equilíbrios em que ele participa.
a) À medida que:
µ
µ
µ
µ →
→
→ zero
→
γ →
→
→
→ 1
a
X→
→[X]
→
→
b) Para uma determinada µµ , o µµ coeficiente de atividade se distancia cada vez mais da unidade àmedida que a carga da espécie iônica aumenta.
c)
µ
↑
↑
↑
↑
γγγγ ↓
↓
↓
↓
O efeito da força iônica µ sobre os coeficientes de atividade γγγγ
• O coeficiente de atividade para uma molécula não carregada é aproximadamente unitário, independente da força iônica.
• Em uma dada força iônica, os coeficientes de atividade dos íons de mesma carga são aproximadamente iguais . As pequenas
variações que existem tem relação com o diâmetro efetivo dos íons hidratados.
• O coeficiente de atividade de uma dada espécie descreve o
comportamento efetivo da espécie em todos os equilíbrios em que ela participa. Por exemplo, em uma dada força iônica, o
coeficiente de atividade do cianeto (CN-) descreve dessa espécie
em qualquer um dos equilíbrios:
HCN + H2O ↔ H3O+ + CN
-Ag+ + CN- ↔ AgCN (s)
Ni2+ + 4CN- ↔ Ni(CN) 42
Equação de Debye-Hückel
20,51
log
1 3,3
X X XZ
µ
γ
α
µ
−
=
+
γγγγX = coeficiente de atividade da espécie X; ZX = carga da espécie X;
µ = força iônica da solução;
αX = diâmetro efetivo do íon X hidratado em nanômetros (10-9 m)
0,51 e 0,33 → constantes (para soluções aquosas a 25 0C)
para
µ
µ
µ
µ ≤≤≤≤ 0,1 mol L
-1Permite calcular o coeficiente de atividade de íons a partir
suas cargas e de seu tamanho médio de íon hidratado.
Íon
Coeficiente de atividade a µµµµ indicadas
αX, nm 0,001 0,005 0,01 0,05 0,1
H3O+ 0,9 0,967 0,933 0,914 0,86 0,83
Li+, C
5H5COO- 0,6 0,965 0,929 0,907 0,84 0,80
Na+,IO
3-,HSO3-, HCO3-, H2PO4-, H2AsO4-, OAc-, 0,4-0,45 0,964 0,928 0,902 0,82 0,78
OH-, F-, SCN-, HS-, ClO
3-, ClO4-, BrO3-, IO4-, MnO4- 0,35 0,964 0,926 0,900 0,81 0,76
K+, Cl-, Br-, I-, CN-, NO 2-, NO3-, HCOO- 0,3 0,964 0,925 0,899 0,80 0,76 Rb+, Cs+, Tl+, Ag+, NH 4+ 0,25 0,964 0,924 0,898 0,80 0,75 Mg2+, Be2+ 0,8 0,872 0,755 0,69 0,52 0,45 Ca2+, Cu2+, Zn2+, Sn2+, Mn2+, Fe2+, Ni2+, Co2+, ftalato2- 0,6 0,870 0,749 0,675 0,48 0,40 Sr2+, Ba2+, Cd2+, Hg2+, S2- 0,5 0,868 0,744 0,67 0,46 0,38 Pb2+, CO 32-, SO32-, C2O42- 0,45 0,868 0,742 0,665 0,46 0,37 Hg22+, SO 42-, S2O32-, CrO42-, HPO42- 0,40 0,867 0,740 0,660 0,44 0,36 Al3+, Fe3+, Cr3+, La3+, Ce3+ 0,9 0,738 0,54 0,44 0,24 0,18 PO43-, Fe(CN) 63- 0,4 0,725 0,50 0,40 0,16 0,095 Th4+, Zr4+, Ce4+, Sn4+ 1,1 0,588 0,35 0,255 0,10 0,065 Fe(CN)64-, 0,5 0,57 0,31 0,20 0,048 0,021
•
Quando um sistema no equilíbrio é sujeitado a uma
perturbação, a composição do sistema se ajusta de
modo a minimizar o efeito da perturbação.
•
São exemplos de perturbações variações de
temperatura, pressão ou concentração de reagentes
ou produtos.
•
Princípio de Le Chatelier diz que a posição de um
equilíbrio químico sempre é deslocada no sentido que
alivia ou minimiza a perturbação que é aplicada a um
sistema.
Equil
Equil
í
í
brio Qu
brio Qu
í
í
mico e o
mico e o
Princ
•
A adição ou remoção de calor pode deslocar o
equilíbrio em reações endo e exotérmicas;
•
Um aumento de temperatura favorece reações
endotérmicas;
•
Uma diminuição de temperatura favorece reações
exotérmicas.
1. Variação de temperatura aplicada a um sistema
em estado de equilíbrio químico:
• A formação de amônia a partir de seus elementos é uma reação revesível: N2(g) + 3H 2(g) ↔↔↔↔ 2NH3(g)
• A formação da amônia é acompanhada pelo
desprendimento de calor, ou seja, é uma reação exotérmica;
• A reação reversa, no entanto, absorve calor, ou seja, é uma reação endotérmica;
• Se a temperatura do sistema em equilíbrio é aumentada, a reação que absorve calor será favorecida , promovendo
decomposição da amônia até atingir novo estado de equilíbrio químico;
Processo Haber: S
Processo Haber: S
í
í
ntese de NH
ntese de NH
33N2 (g) + 3 H2 (g) → 2 NH3 (g) Condições ótimas: - pressão elevada; - temperatura baixa. Na indústria : Temperatura + catalisador: velocidade da produção (cinética). ←
• O aumento ou diminuição de pressão desloca equilíbrios
(especialmente quando reagente(s) ou produto(s) são gasosos). • Variando-se a pressão em um sistema em equilíbrio, em fase
gasosa, o sistema evolui espontaneamente de acordo com o Princípio de Le Chatelier, isto é, de tal forma que tende a minimizar a perturbação introduzida.
• Uma vez que a pressão de um gás depende do número de moléculas desse gás no recipiente, as reações químicas cujo
número de moléculas de reagentes for estequiometricamente igual ao número de moléculas de produtos não são afetadas por variações de pressão.
2. Variação de pressão aplicada a um sistema em
estado de equilíbrio químico:
EXEMPLO:
•A formação de iodeto de hidrogênio a partir de seus elementos é uma reação revesível em fase gasosa:
1H2(g) + 1I2(g) ↔↔ 2HI(g)↔↔
•Os coeficientes estequiométricos das moléculas em cada lado da equação são iguais, ou seja, mesmo número de mol de reagentes e de produtos: não existe variação de volume quando se forma o HI.
•Nessa condição, se ocorrer um aumento de pressão, ambos as reações direta e inversa serão afetadas, ou seja, a composição da mistura no equilíbrio químico permanece constante.
EXEMPLO:
•Se avaliarmos a reação para a formação da amônia, o número de mols dos reagentes é quatro enquanto que do produto é
dois:
1N2(g) + 3H 2(g) ↔↔↔↔ 2NH3(g)
•Isto significa que há diminuição de volume quando a amônia é formada. Um aumento da pressão favorecerá a formação da amônia, ou seja, favorecerá a formação de substâncias que ocupam um volume menor.
• adição de reagentes: resulta na formação de produtos
• remoção de produtos: resulta no consumo de reagentes
• adição de produtos: resulta na formação de reagentes
• remoção de reagentes: resulta no consumo de produtos
3. Adição de reagentes ou produtos a um sistema
em estado de equilíbrio químico.
EXEMPLO:
Considerando a reação:
1H2(g) + 1I2(g) ↔↔ 2HI(g)↔↔
Adicionando-se uma quantidade de hidrogênio à mistura em estado de equilíbrio químico, observa-se aumento da quantidade de iodeto de hidrogênio quando o novo equilíbrio químico é
atingido, ou seja, o sistema reagiu para remover parte do
hidrogênio adicionado e deslocou a posição de equilíbrio para a formação de HI.
Altitudes elevadas e a produ
Altitudes elevadas e a produ
ç
ç
ão de hemoglobina
ão de hemoglobina
Os alpinistas precisam de semanas ou mesmo meses para se
ambientarem antes de escalarem montanhas de elevada altitude como o Monte Everest.
Como explicar este fato?
A elevada altitude pode causar dores de cabeça, náuseas, fadiga não usual e outros incômodos.
São sintomas de hipoxia, uma deficiência na quantidade de O2
quando chega aos tecidos do corpo.
No entanto, uma pessoa que vive a altitude elevada durante semanas ou meses habitua-se ao teor do
Consideremos o seguinte sistema em equilíbrio, que representa a combinação do O2 com a molécula de hemoglobina:
Hb (aq) + O2 (aq) ⇔⇔⇔⇔ HbO2 (aq)
em que HbO2 é a oxi-hemoglobina, o composto que transporta o O2 para os tecidos.
A constante de equilíbrio é:
De acordo com o Princípio de Le Châtelier, como evoluirá o sistema se a ocorrer uma diminuição da concentração de O2?
] [Hb][O ] [HbO 2 2 = c K
• De acordo com o Princípio de Le Chatelier, uma diminuição da concentração de O2 deslocará o sistema da direita para a esquerda.
• Hb (aq) + O2 (aq) ←← HbO←← 2 (aq)
• Esta variação elimina a oxi-hemoglobina, causando hipoxia.
• Desde que se dê tempo suficiente, o corpo é capaz de se defender desta adversidade produzindo mais moléculas de hemoglobina. O equilíbrio desloca-se então gradualmente da esquerda para a direita novamente, favorecendo a produção de oxi-hemoglobina.
PERTUBAÇÃO
Variação à medida que a mistura retorna ao
equilíbrio
Efeito sobre o equilíbrio Efeito sobre K
Aumento da temperatura Energia térmica é consumida
Deslocamento na direção
endotérmica Varia
Queda da temperatura Energia térmica é gerada Deslocamento na direção
exotérmica Varia
Adição de reagente Parte do reagente adicionado é consumida
Aumenta a concentração de
produto Não varia
Adição de produto Parte do produto adicionado é consumida
Aumenta a concentração de
reagente Não varia
Diminuição de volume,
aumento da pressão Diminuição da pressão
Variação da composição para diminuir o número total de
moléculas
Não varia
Aumento do volume,
diminuição da pressão Aumento da pressão
Variação da composição para aumentar o número total de
moléculas
Não varia
Catalisador acelera -