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A DISLEXIA E OS DESAFIOS NO PROCESSO DE ENSINO E APRENDIZAGEM DYSLEXIA AND CHALLENGES IN THE TEACHING AND LEARNING PROCESS

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Pedagogia

A DISLEXIA E OS DESAFIOS NO PROCESSO DE ENSINO E APRENDIZAGEM

DYSLEXIA AND CHALLENGES IN THE TEACHING AND LEARNING PROCESS

Juliana Aparecida Sim ões Pereira¹, Zilda Pacheco de Carvalho¹,Rosa Jussara Bonfim² 1 Acadêmicas do Curso de Pedagogia

2 Professora Orientadora do Curso de Pedagogia

Resumo

O presente trabalho possui natureza qualitativa, e objetiva a investigação do modo que os educadores tratam com os problemas de leitura e escrita de seus educandos. Assim se efetuou um estudo de caso, empregando a pesquisa descritiva. O procedimento de coleta de informações tomou mão de um questionário, confeccionado a partir de questões fechadas e abertas. As respostas obtidas mostram que os educadores entendem o procedimento de assimilação da leitura e da escrita, empregando metodologias progressivas que exigem uma conduta constante do professor e do especialista, com o fito de posteriormente, integrar a criança nos processos formativos do saber.

Palavras-chave: Dislexia; Ensino; Aprendizagem; Leitura; Escrita.

Abstract

The present work has a qualitative nature, and its objective is to investigate the way educators deal with their students' reading and writing problems. Thus, a case study was performed using the deductive methodology. The information gathering procedure used a questionnaire, made from closed and open questions. The answers obtained show that educators understand the procedure of assimilation of reading and writing, employing progressive methodologies that require a constant conduct of the teacher and the specialist, with the aim of subsequently integrating the child in the training processes of knowledge.

Keywords: Dyslexia; Teaching; Learning; Reading; Writing.

Contato: nip@finom.edu.br

Introdução

O professor é fundamental nesse processo é necessário que o docente conheça as teorias e que ele saiba elaborar metodos de ensino de acordo com as necessidades dos alunos para que ele possa até mesmo se avaliar através do aprendizado dos alunos se eles estão aprendendo ou não se o material que esta sendo passado está sendo absorvido pelos alunos. (VIERA, 2009)

O aluno que tem dificuldade na leitura e escrita o professor tem que usar uma didática diferenciada, se o aluno não está aprendendo de uma forma, é necessário

Como citar esse artigo:

PEREIRA, Juliana Aparecida Simões; CARVALHO, Zilda Pacheco;

BONFIM, Rosa Jussara: A DISLEXIA E OS DESAFIOS NO PROCESSO DE ENSINO E APRENDIZAGEM. Anais do 1° Simpósio de TCC, das faculdades FINOM e Tecsoma. 2019; 1731-1478

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que ele use meios métodos diferenciados para haver um aprendizado, como fazer projetos para desenvolver o ato da leitura e escrita para que não haja fracasso escolar. Esse fracasso não pode ir adiante se o professor fizer sua parte não deixando esses alunos de fora, onde o professor só passa o conteúdo e não obeserva seu aluno se ele esta aprendendo ou não.

A criança com dificuldade de aprendizagem é tratada pelos pais e professores como um ser passivo, incapaz de construir seu próprio conhecimento, porém após vários estudos entende-se na realidade que a criança precisa apenas de um estímulo e caso não consiga ser estimulada surge as dificuldades de aprendizagens na leitura e na escrita. É importante entender que as dificuldades de aprendizagem estão sempre nas escolas, mas isso não deve ser considerado normas, mas sim que é apenas um ponto de partida para a construção de uma aprendizagem para a vida.

(PERRENOUD, 2001)

Entende-se que a psicopedagogia passa a se aprofundar em problemas acerca de dificuldade no aprendizado e sugere soluções preventivas, com ampliação de atividades para novos modos de sentir, agir e pensar, perante a assimilação dos conceitos, no ambiente escolar. O profissional da psicopedagogia qualificado, terá aptidão para atuar na área educativa, ofertando assistência aos educandos e demais profissionais da escola para ampliar as condições de aprendizagem e ensino, inclusive para prevenir eventuais defeitos na assimilação do conteúdo.

O campo educacional nem sempre é cercado apenas de aprovações e atos vitoriosos. Em muitos momentos, no deslinde educativo, aparecem dilemas que faz os alunos paralisarem perante os procedimentos de aprendizado, vistos desta forma por seus familiares, colegas e educadores. É importante ressaltar que a forma do cérebro de uma pessoa com dificuldade de aprendizagem não é diferente dos outros, tem a mesma aparência, porém em algumas pessoas o processo de aprendizagem funciona lentamente ou não funciona, proporcionando assim, aos educandos, as dificuldades de aprendizagens.

Os pais são à base da criança, por isso eles devem ser exemplos, tanto no habito da leitura quanto na escrita, é perceptível que existem pais que não sabe ler e escrever, por isso, eles não incentivam seus filhos terem a praticar de leitura. Certa porcentagem dos alunos não consegue alcançar um amadurecimento e nível de conhecimento para a leitura em idades cronológicas idênticas; a exemplo de se aprender a andar de bicicleta, a criança somente aprenderá quando alcançar certo

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grau de maturidade. Na hipótese de o aluno iniciado no aprendizado, a probabilidade do fracasso pode ser determinante para se ter uma conduta de rejeição para com a leitura. (CONDEMARIN, 1986)

A problemática deste trabalho foi: Quais são os métodos de alfabetização usados para alfabetizar este aluno com dislexia?

Um dos pontos que mais reflete na aprendizagem é a metodologia usada pelo professor ele deve usar métodos diferenciados, pois nem todos aprendem no mesmo tempo, por isso a didática tem que ser inovadora, é necessário assim que faça o conto e reconto de histórias tornando a aula mais interessante e colaborando para um maior aprendizado.

Dislexia é a dificuldade que aparece na leitura impedindo o aluno de ser fluente, faz trocas ou omissões de letras, inverte sílabas, apresenta leitura lenta, dar pulos de linhas ao ler o texto. A dislexia não é doença e não requer medicação. Na idade escolar são alguns sintomas dos disléxicos: Dificuldade em soletrar, de copiar de livros e do quadro, na coordenação motora fina ou grossa. Troca de letras na escrita. Problemas psicológicos. Dificuldade com quebra cabeça. Falta de concentração (dispersão, fraco desenvolvimento na coordenação motora). Atraso no desenvolvimento da fala. Essas são sintomas dos portadores de dislexia, são alguns da dificuldade encontrados pelas crianças disléxicas. (IANCHES, 2002)

Este trabalho é de suma relevância para a sociedade escolar, quanto para pais, pois aborda e orienta sobre dificuldade de aprendizagem na leitura e escrita.

Para os professores que são mediadores do conhecimento é à base de ensino do aluno que busca encontrar nesse profissional suporte para sanar essa dificuldade que atrapalha o desenvolvimento dos alunos. A família é também um suporte para esses alunos. O trabalho busca trazer informações sobre o tema dificuldade de aprendizagem na leitura e escrita como fonte de pesquisa para que haja mais clareza sobre o assunto e os professores passam a observar mais esses alunos que precisa desse apoio.

Referencial teórico

No entender de Paulo Freire (2005, p. 09) “Nota-se que a leitura do espaço de vida do indivíduo vem antes da leitura das palavras, assim a leitura desta não poderá excluir o encadeamento daquele”. O pesquisador evidencia que a leitura é deveras relevante, ultrapassando até mesmo a leitura de mundo acerca da

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compreensão que se tem das meras palavras e que é relevante saber a importância da leitura na vida do indivíduo. Sabendo da relevância da leitura, entende-se ser por meio dela que a criança compreende a necessidade de ler para discernir, a acessibilidade ao aprendizado da leitura se mostra como um dos inúmeros degraus que a instituição escolar oferece possivelmente o que possui mais valor agregado por toda a coletividade.

As preparações anteriores ao momento de se ler são essenciais, visto que meras particularidades podem exercer grande influência, e ter a capacidade de contar a história lida é de grande relevância para que os educandos assimilem a real mensagem do texto. É necessário que se crie um ambiente que envolva e encante a criança, sendo preciso que exista um encantamento, por meio do qual o educando consiga formar uma ligação com o mundo descrito pelo livro, onde por meio da leitura ele se sentirá detentor de maior relevância. (DAVIS, 1991)

De acordo com a Associação Brasileira de dislexia em 1994, foi divulgada pela International Dyslexia Association a definição que vem sendo utilizada: Disle xia é um dos muitos distúrbios de aprendizagem. É um dos distúrbios específicos da linguagem, de origem constitucional, caracterizada pela dificuldade em decodificar palavras simples. Mostra uma insuficiência no processo fonológico. (OLIVEIRA, 2000)

Essas dificuldades de decodificar palavras simples não são esperadas em relação a idade. Apesar de submetida à instrução convencional, adequada inteligência, oportunidade sociocultural e não possuir distúrbios cognitivos e sensoriais fundamentais, a criança falha no processo de aquisição da linguagem. A dislexia é apresentada em várias formas de dificuldades com formas de linguagem, frequentemente incluídos problemas de leitura, em aquisição e capacidade de escrever e soletrar.

A acessibilidade ao conhecimento da leitura se mostra como um dos inúmeros fatores desafiadores que a escola oferece, sendo o mais valorado. A instituição escolar precisa formar leitores, que amem livros e histórias, capazes de produzir seus próprios pensamentos. Sendo função da escola, no meio social pós- moderno, criar certa autonomia do pensar para que as crianças aprendam a escolher seus próprios caminhos de forma responsável.

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Dos inúmeros tipos de conduta, do modo a agir perante o mundo, visto que os indivíduos são possuidores de entusiasmo, egoísmos, obsessões, fragilidades, medos, desejos, desgostos, gostos, manias, traumas e costumes. (PERRENOUD, 2001, p.25).

De acordo com o autor mencionado acima, a criança tem seu próprio hábito de aprender suas manias, por isso e necessário que o professor conheça esse aluno para incentivar, para que ele se sobressaia em suas dificuldades, pois é através do aluno que o professor vai perceber se a metodologia usada está dando certo.

É de suma importância ter essa ligação de quem aprende e de quem ensina, pois e necessário que tenha esse vínculo de professor e aluno para que o aluno tenha liberdade em sala de aula para tirar suas dúvidas e ter uma socialização de conhecimento, pois tem que haver essa existência de aprender e ensinar o professor como mediador do conhecimento tem que estar atento se o aluno está aprendendo da forma que ele está ensinando, para que exista o ato de ensinar tem que ter o aluno para receber o conhecimento que e passado pelo professor.

Espera-se que ao chegar na escola, a criança tenha atingido as etapas de compreensão e expressão da palavra falada, para que ao iniciar a alfabetização a mesma possa estar preparada para desenvolver os estágios superiores de linguagem, a compreensão da palavra impressa – leitura, e a expressão da palavra impressa – escrita. A escrita é a ação e representação simbólica composta de grafismo e linguagem, e encontra-se intimamente relacionada com a evolução das possibilidades motoras do indivíduo. Sendo que o mesmo necessita uma fina coordenação de movimentos e um bom desenvolvimento da noção de espaço.

Exige-se também que o indivíduo possua um bom grau de maturidade, devendo-se levar em consideração os seguintes componentes motores: força, coordenação, organização, rapidez, ritmo e forma dos movimentos. (DUMKE, 1996)

Trabalhar com as dificuldades de aprendizagem é enfrentar e entender a diversidade de maneira com que se pode acontecer na construção do conhecimento.

É importante ressaltar que a forma do cérebro de uma pessoa com dificuldade de aprendizagem não é diferente dos outros, tem a mesma aparência, porém em algumas pessoas o processo de aprendizagem funciona lentamente ou não funciona, proporcionando assim, aos educandos, as dificuldades de aprendizagens.

As dificuldades de aprendizagens de leitura e escrita podem surgir de diversas maneiras e da escrita podem surgir a partir das diferentes maneiras de pronunciar as palavras, pois essas afetam diretamente a aprendizagem da escrita. As pessoas

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nem sempre se preocupam com a maneira de falar e isso prejudica também a escrita, pois às vezes escrevem como falam e quando leem tem dificuldade em pronunciar corretamente a palavra. (FERREIRO, 1992)

Diante desse problema encontram-se alguns professores que evitam trabalhar com os anos iniciais do ensino fundamental, porém, sabe-se que se trata de ter entusiasmo, preparação e conhecimento dos métodos a serem aplicados o domínio dos instrumentos de trabalho que são necessários a uma aprendizagem para a vida.

Aprender a ler e escrever é fundamental para os alunos, é necessário que ele tenha o hábito de ler e escrever todos os dias. A criança que tem dificuldade de aprendizagem quando percebe que não está aprendendo ela se frustra fica desmotivada e se deixa levar ao fracasso escolar devemos perceber que é através da família que a criança cria o hábito de ler, a leitura leva a criança a sonhar transmitindo a ela conhecimento. (FREIRE, 2005, p.20)

A dislexia se mostra em diversos modos de dificuldade com a forma de linguagem, comumente integralizadas problemáticas de leitura, em assimilar a escrita e o soletramento. A associação deixa claro que entende a linguagem como um código, ela ressalta que a dificuldade da criança estaria relacionada á codificação e decodificação das palavras simples. A dislexia, mesmo tendo recebido grande destaque nos últimos tempos, ainda causa duvidas no âmbito escolar as dúvidas são imprescindíveis, uma vez que é notável, a distância entre os educadores e alguns profissionais da saúde dificultando a troca de informações entre esses e tornando praticamente impossível o fechamento um diagnóstico.

(OLIVEIRA, 2000)

Quando uma criança apresenta sinais de dislexia, a escola muitas vezes não sabe como proceder diante dos sintomas ai surge os encaminhamentos que frequentemente são provedores de retorno, por isso um diagnóstico de dislexia jamais poderá ser fechado por um único profissional por isso é necessário que haja a ajuda de professores, supervisor, psicólogos, e fonoaudiólogos. Notando que a dislexia é um acontecimento que tem obtido atenção das autoridades educacionais e, nas décadas derradeiras, ganhou grande avultamento como um dos distúrbios que mais afetam as crianças em faixa etária escolar. (DUMKE, 1996)

Entende-se que o problema da dislexia surge como dificuldade na leitura, sendo um empecilho para que o educando se torne fluente, fazendo trocas ou omitindo letras, invertendo a posição das sílabas, mostra uma leitura mais lenta, pula linhas e frases. No entanto o distúrbio da dislexia não é caracterizado como doença

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e não necessita de medicamento. No tempo escolar do menor, pode surgir certas sintomáticas: Atraso no desenvolvimento fonológico. Baixa concentração.

Dificuldades com quebra-cabeças. Troca de letras. Mostra problemas em soletrar, a cópia de textos e coordenação. Tais sintomas são característicos de quem é disléxico. (PERRENOUD, 2001)

Se entende pelo termo dislexia específica, ou dislexia de evolução, o coletivo sintomático que revelam disfunções parietais occipitais, normalmente angariadas hereditariamente, ou mes mo que se adquiriu, que torna difícil a assimilação de textos e conteúdo, podendo chegar a níveis leves ou graves. Normalmente a dislexia é seguida de alguns problemas de aprendizado e escrita. Afetando de modo maior os meninos do que as meninas. Por fim se utiliza a dislexia para determinar a crianças que não possui capacidades de leitura simples com o mesmo tino de seus colegas ainda que de inteligência paritária. (CONDEMARIN, 1986, p.21)

A autora deixa bem claro que a dislexia afeta ambos os sexos, mas, os meninos são os mais afetados, normalmente quem tem dislexia tem dificuldade em direita esquerda. Como relata à autora a dislexia é vista mais nas escolas devido ter uma atenção maior dos professores que estão ali todos os dias observando é avaliando as crianças, mas vale ressaltar que os adultos quando disléxicos desenvolvem a leitura fluente mais na escrita tem muita dificuldade para escrever.

Há muitos anos se sabe que a leitura deficiente tende a ocorrer em famílias, é hoje em dia há evidencias conclusivas de que a dislexia é hereditária. (DAVIS, 1991)

Existem várias técnicas para os portadores de dislexia, mas é necessário que ele se esforce para ele ter a habilidade de dominar a leitura é outras línguas. A criança disléxica também tem relatado ter dificuldade com a produção da fala. As crianças disléxicas têm problemas de concentração, principalmente em sala de aula.

Em muitos casos certa dificuldade em se ensinar a matemática se relaciona mais à assimilação dos enunciados do que na resolução do problema matemático propriamente dito com na resolução do problema propostos.

Os indivíduos que possuem dislexia padecem da chamada discalculia visto não possuírem facilidade na compreensão de enunciados propostos em exercícios, por esta razão é necessário o conhecimento da leitura e interpretação para sua execução normal. As estratégias que visam a inclusão escolar do aluno com dislexia podem ser divididas em três etapas: A Estimulação, a remediação e a acomodação.

Apresentam-se como principais indicadores da dislexia, as dificuldades em decodificar e analisar os fonemas dentro das palavras. (VIERIA, 2009)

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Indivíduos com dislexia andam normalmente, possuem fala normal e apresentam compreensão da linguagem oral, apesar de apresentarem problemas de processamento dos símbolos escritos. Encontram também problemas para escrever e soletrar, sua leitura é lenta e hesitante com erros rudimentares, podendo muitas vezes tentar adivinhar palavras aleatoriamente. Escreve de forma ilegível, conseguindo escrever claramente somente quando o fizer demoradamente.

O professor tem a função de despertar no aluno o interesse pela leitura, pois é fundamental que ele ajude esse aluno a se desenvolver para ele ler fluentemente, pois é através do professor que o aluno consegue sobressair na leitura. É necessário que o professor estimule o aluno na prática com habilidades em pensar e que o aluno saiba manipular os sons das palavras tendo consciência da maneira como estes sons-fonemas se associam. (SOARES, 2003)

A escola deve aproveitar todas as oportunidades para o treino da leitura em voz alta, como ler poesias, fazer conto e reconto cantinho da leitura o professor deve possibilitar ao aluno que ele mostre seu potencial e conhecimento e necessário que o professor elabore um tempo maior para prova, pois o aluno com dislexia necessita de mais tempo pra ler decodificar e compreender e responder as questões, pois o tempo extra só beneficia quem realmente dele necessita.

É necessário que o professor motive seu aluno para que ele sobressaia na leitura através do professor o aluno consegue se desenvolver e ler fluentemente quando o aluno é motivado ele se sente mais interessado na matéria. O professor tem que ser um professor que faz com que seus alunos se apaixonem pela leitura. O professor e eficaz por isso ele e fundamental para esse aluno. O professor deve oferecer ferramentas para o aluno construir seu conhecimento. São inúmeras as vantagens em se trabalhar com a leitura através da leitura a criança melhora o vocabulário, e também a escrita. Quando o professor conta a história os alunos aprendem mais rápidos e a ler com mais fluência. (DAVIS, 1991)

As autoras Maria Eugênia e Maria Ângela Nico (2002) elegem uma série de atitudes que o professor pode e deve adotar em sala de aula com os alunos que apresentam possível metodologia como os demais.

Utilize muitas ferramentas de apoio para usar de lições para a turma, determine a confecção do trabalho com o máximo de antecedência possível, faça revisões eleve o tempo para que as provas sejam feitas , leia as avaliações em voz alta e antes de dar seu início confirme s todos assimilaram as questões, mencione nos primeiros dias de aula a

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necessidade de conversar com cada aluno em particular para que descrevam suas dificuldades(INHE Z, NICO, 2002, p.72).

É necessário que o professor use metodologias diferenciadas, para que desperte no seu aluno o gosto pela leitura, o professor deve dar oportunidade para esses alunos a lerem primeiro, deixar mais tempo para eles realizarem cantos de leitura, conto e reconto para desenvolver a leitura.

O professor precisará fazer a instigação dos educandos, inspirando-os por descobrir novos conhecimentos, é necessário que o local de leitura seja acolhedor e preparado com antecedência, atraindo sua curiosidade, conforto e prazer. No concernente a leitura é de fato relevante que a instituição escolar entenda da utilização de atividades em casa com inarredáveis para o aprendizado da leitura. As noções de escrita e interpretação de textos podem ser incentivadas por meio de saberes provenientes de outros espaços, auxiliando na compreensão formal da linguagem. (SOARES, 2003)

É responsabilidade essencial do educador ser a ponte entre o saber e o método mais eficaz que conduzirá as crianças à assimilação das estruturas de linguagem e serem capazes de utiliza-las cada dia com mais eficácia. Nesse processo a integralização das famílias é bem relevante, visto ser premente que a instituição escolar e família façam parcerias. Com o fito de assimilar o papel escolar e da família perante os desafios da leitura é preciso analisar os métodos dessa atividade tanto no ambiente da escola quanto da família. Para que a instituição escolar forme leitores, é preciso um serviço coletivo com a família em que o educando se insere. Visto que, não adiantará nenhum investimento em programas de leitura, nivelamento e outros, se o educando não possui uma supervisão eficaz de seus familiares. (OLIVEIRA, 2000)

1 Objetivos

Os objetivos são: - Analisar qual a contribuição dos professores dos alunos do 1º ao 5º ano do ensino fundamental. - Verificar como é o interesse dos alunos que tem dificuldade na aprendizagem da leitura e da escrita. - Identificar como é a metodologia usada pelo professor no ensino da leitura e escrita. Observar como é acompanhamento da família na vida escolar desse aluno que tem dificuldade.

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2 Metodologia

O nível social da criança é um fator importante, pois a criança que não tem acesso às tecnologias, a meios que leva a criança ter mais interesse buscar mais aprendizado. O acesso ao tratamento é muito importante, pois através do acompanhamento a criança consegue se desenvolver na sala de aula. Quanto à metodologia, com base na forma de abordagem, a presente pesquisa foi através da qualitativa, em uma escola X na cidade de João Pinheiro – MG, que tem como objetivo de analisar a dificuldade de aprendizagem na leitura e escrita do 1º ao 5º ano do ensino fundamental para a aprendizagem da leitura e da escrita.

Segundo Richardson, a pesquisa qualitativa pode ser entendida como:

As pesquisas qualitativas de campo exploraram particularmente as técnicas de observação e entrevistas devido à propriedade com que esses instrumentos penetram a complexidade de um problema. As pesquisas documentárias exploram a análise de conteúdo e a análise histórica. (RICHARDSON, 1999, p. 82).

Na pesquisa qualitativa o pesquisador busca obter resultados aprofundados da verificação. A escola em seus recursos físicos e materiais possuem: biblioteca, refeitório, quadra de esportes, vídeo cassete, televisão, computador, projetor de slides, xerocadora, filmadora, gravador, retroprojetor e vários materiais esportivos. Os sujeitos desse estudo foram sete professores do primeiro ao quinto ano e uma supervisora que atua juntamente com esse corpo docente.

3 Resultados e Reflexões

Para coleta de dados desse estudo utilizou questionário, foram questões abertas. Foram sete professores e uma supervisora que receberam os questionários. Os profissionais receberam o questionário e levaram para casa para responder e entregaram no dia seguinte. A pesquisa tem como objetivo saber “Qual a contribuição dos professores dos alunos do 1º e 5º ano do ensino fundamental para aprendizagem da leitura e escrita em alunos com dislexia”.

O Questionário que foi utilizado para coleta de dados objetivou analisar a visão dos docentes foi descobrir a contribuição dos professores para a aprendizagem da leitura e escrita dos alunos do 1º ao 5º ano do ensino fundamental para alunos com dislexia. O primeiro questionamento foi sobre o entendimento das mesmas sobre o que é dislexia.

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‘É uma deficiência no aprendizado, o aluno tem dificuldades em aprender o básico, como ler, escrever e fazer contas. ”(professora A)

“Em sala de aula, seria a dificuldade na área da leitura, escrita, entonação, soletração, etc.” (professora B).

“E uma dificuldade na área da leitura e da escrita e soletração”. ’(professora C)

“É um transtorno genético e hereditário da linguagem, de origem neurobiológica, com dificuldade de decodificar os estímulos gráficos ou escrito.” (professora D).

“É um distúrbio de aprendizagem que interfere negativamente no desenvolvimento do aluno.” (professora E).

“Tenho pouco conhecimento no assunto’(professora F)

“Uma dificuldade de aprendizagem tanto na leitura como na escrita que tem como fator a falta de concentração” (professora G)

A dislexia é uma disfunção neurológica que atrapalha a criança na leitura e escrita normalmente quem tem dislexia não ler fluentemente, tem pouca concentração, troca às silaba, tem dificuldade em lateralidade e também são desinteressados pela leitura. Embora tenha muitos casos, ainda tem pessoas que não tem muito conhecimento sobre o assunto. A professora A relata que dislexia é uma deficiência no aprendizado da leitura e escrita é afeta a criança até mesmo em fazer contas. Já a professora B para ela dislexia é uma dificuldade que a criança tem na leitura e na escrita e soletração. A professora C também concorda que é uma dificuldade na leitura e escrita.

Já a professora D relatou que dislexia é um transtorno genético e hereditário e as crianças também tem dificuldade em soletrar. A professora E diz que dislexia é um distúrbio de aprendizagem, que interfere no desenvolvimento do aluno. Já a professora F diz que tem pouco conhecimento do assunto. A professora G relata que é uma dificuldade que tem como fator a falta de concentração. O segundo questionamento foi sobre a contribuição do professor para a aprendizagem da leitura e da escrita dos alunos do 1º ao 5º ano com dislexia.

“O professor é de grande importância faz com que o aluno se torne, crítico e criativo capaz de estabelecer diálogo inovador com os desafios do futuro” (professor A).

“Necessária e eficaz, através de mediações, coordenadas e até interferências, o professor consegue bons resultados”. (professor B)

“O professor deve oferecer ferramentas para o aluno construir o seu processo de aprendizagem da leitura e escrita”. (professor C)

“Trabalhar com as dificuldades que cada um apresenta de forma diferenciada, atendendo as dificuldades de um”. (professor D)

“A figura do professor é indispensável na construção desse processo”.

(professor E)

“Essencial em todos os aspectos, sem os professores dos anos iniciais ficaria difícil os alunos aprenderem a ler e escrever”. (professor F)

“Importante, mas a família também deve estar envolvida nesse processo para que o aluno desenvolva a aprendizagem”. (professor G)

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Trabalhar com as dificuldades que cada um apresenta de forma diferenciada, pois a criança com essa dificuldade precisa de uma atenção redobrada, por isso o professor é indispensável. A professora A relata que é essencial à presença do professor porque o professor faz com que o aluno se torne um cidadão critico, criativo capaz de estabelecer um diálogo reflexivo. Já a professora B diz que o professor é necessário, pois através do mesmo o aluno consegue se desenvolver.

Os transtornos e empecilhos ao aprendizado que se mostra na mais tenra idade possuem em grande parte das vezes grande influência sobre a vida do menor, de seus familiares e no espaço em que vive, em razão dos prejuízos angariados em todos os setores de seu crescimento individual, bem como de sua participação e inclusão na sociedade. O aprendizado é um procedimento que se efetiva no âmago de cada ser humano e se exterioriza por certas modificações no comportamento que poderão até ser definitivas.

A professora D diz que é necessário trabalhar mais com os alunos que tem essa dificuldade. Já a professora E acredita que o professor tem sua presença importante. A professora G relata que é muito importante a presença da família, pois a mesma acredita que a família colaborando participando da vida escolar dos alunos o desempenho dele vai ser melhor, pois é necessário à parceria de família e escola.

O Terceiro questionamento foi sobre o acompanhamento da família na vida escolar desses alunos que tem dificuldade em aprender a ler e escrever.

“Os pais interessados estão sempre ajudando procurando uma maneira de interagir na vida escolar do filho”. (Professora A)

“Infelizmente, podemos evidenciar total esquecimento por parte da maioria dos pais, então se faz necessário uma intervenção com os alunos com dificuldade de ler e escrever, porém se torna uma tarefa árdua, pois não disponibilizamos de professor recuperador”. (Professora B)

“Muitas vezes por não terem informações necessárias os pais acabam enxergando a criança como preguiçosa, desinteressada e desatenta”.

(Professora C)

“Pouca”. (Professora D)

“Na maior parte são pais analfabetos e não conseguem dar suporte algum aos filhos”. (Professora E)

“Esses alunos que apresentam dificuldades em aprender e escrever não tem acompanhamento da família”. (Professora F)

“Algumas famílias são parceiras mais a maioria transfere toda a responsabilidade para a escola”. (Professora G)

As professoras concordam que a maioria dos pais são desinteressados a professora B ressalta que a total esquecimento por parte dos pais que são totalmente desinteressados. A professora A e G relatam que a parceria de alguns pais, mas a outros que transfere a responsabilidade para escola é necessário que os

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pais percebam que as crianças estão ali para estudar e aprender a ler escrever agora os pais tem que fazer seu papel.

É relevante que todos os integrantes da sistemática educativa se atentem para tais problemáticas, analisando se são passageiras ou persistentes. As dificuldades poderão surgir de questões orgânicas ou ainda emocionais, e é preciso que sejam percebidas para que se auxilie o indivíduo em sua caminhada escolar, analisando se estes se ligam a preguiça, desordem, agitação, tristeza, sono, dentre outros, assimilados como idênticos condicionantes de desmotivação do estudo.

A professora C relata que os pais não estão informados, eles acham que as crianças não sabem por que são preguiçosas e até mesmo desinteressados e desatentas por isso é necessário que os pais vão à escola para ficarem informados sobre o que está acontecendo com seu filhos, é muito importante essa parceria de família e escola. A professora E relata que a falta de suporte e devido à maioria dos pais serem analfabetos por isso eles não tem essa cobrança com os filhos, já a professora D diz que a pouca parceria dos pais. A professora F relata que a família não acompanha os filhos. O quarto questionamento foi sobre os recursos ou metodologias que as mesmas usam para diminuir as dificuldades na leitura e escrita no cotidiano da sala de aula.

“É utilizada uma ajuda individual ao aluno com dificuldades, atividades lúdicas jogos que estimulem o pensar, trabalhos em grupo ode um aluno possa ajudar o outro”. (Professora A)

“Apresentação constante de material que possa aguçar curiosidade do aluno, é claro que textos, atividades dinâmicas e outras são também eficazes”. (Professora B)

“Utilizando de listas de palavras de um mesmo campo da semântica podem ampliar o seu conhecimento e ajudar a progredir na leitura e escrita”.

(Professora C)

“Usando materiais pedagógicos disponíveis na escola e confeccionados pelas professoras”. (Professora D)

“Cantinho da leitura, o dia do conto, reconto, produção de textos, ditados e quinze minutos de leitura diária”. (Professora E)

“Utilizo muito material concreto; relacionando também com o conteúdo à realidade do aluno”. (Professora F)

“Buscar sempre despertar o interesse do aluno para que ele se sinta mais motivado”. (Professora G)

A professora A e B relatam que deve estimular o aluno a pensar fazer trabalho em grupo também ajuda o aluno porque o coleguinha também ajuda elas relatam que também atividades lúdicas dinâmicas contribui para o aprendizado da leitura e escrita. As professoras C e D usam materiais pedagógicos que a escola disponibiliza e materiais que as próprias professoras confeccionam. Já as

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professoras E, F, G buscam sempre despertar o interesse dos alunos através de cantinho de leitura conto e reconto materiais concretos de acordo com a realidade dos alunos. Mediante o que as professoras relataram é muito importante trabalhar com os alunos materiais concretos.

De acordo com Emília Ferreira (1999, p. 69) “Ainda antes de possuírem a capacidade de ler em termos práticos, os alunos precisam efetuar a i nterpretação de inúmeros textos com que são bombardeados (anúncios de TV, embalagens de produtos, divulgação de marketing, livros, gibis)” Em seu entendimento o menor antes de ler de modo prático já possui capacidades interpretativas por meio de materiais em seu cotidiano, em razão disso os educandos devem também tomar mão de tais recursos.

Os problemas de aprendizado, são comumente colacionados a questões externas que podem interferir no aprendizado da criança, como o método empregado pela instituição escolar e seus educadores, bem como a influência dos outros alunos. Lado outro, os distúrbios, em grande parte das vezes estão ligados de modo subjetivo ao educando, sejam eles neurológicos, químicos, hereditários ou falta de amadurecimento. O quinto questionamento foi sobre qual apoio as mesmas recebe da escola para trabalhar com aluno dislexo.

“Recebo toda ajuda possível, valorizando o esforço e o interesse do aluno, dando tarefas que possa fazê-lo se sentir útil, respeitando seu ritmo, pois o aluno com dificuldade na leitura de linguagem tem dificuldades nas informações”. (Professora A)

“Como disse anteriormente não possuímos um professor recuperador, mas a escola tem nos amparado com o plano de Intervenção Pedagógica, e alguns casos a interferência psicológica”. (Professora B)

“Aulas de reforço e sala de recursos com professores especialistas no assunto”. (Professora C)

“Nenhum, pois não tenho aluno com esse tipo de transtorno”. (Professora D)

“Nenhum” (Professora E)

“No meu caso não tenho aluno com esse diagnostico”. (Professora F)

“Em algumas escolas tem um professor preparado para atender esse aluno por meio de atividades diferenciadas, fora do horário de aula, ou seja, em outro turno” (Professora G).

A Professora A B C diz que recebe apoio da escola, mas a professora B diz que seria necessário um profissional preparado, pois a escola tem os amparado com plano de intervenção pedagógica. Já as professoras D diz que não tem ajuda nenhuma na escola já as professoras E F não têm alunos com dificuldade na lei tura e escrita, a professora G acha que deveria ter um professor para atender as necessidades desses alunos com metodologias diferenciadas porque as vezes a

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criança não tem tanto suporte, por isso que é necessário um professor preparado para as crianças porque não tem como a professora ficar dando atenção só para aquele aluno.

É primordial que se construa elementos para se edificar a organização em salas de aula integralizadoras, assimilando normativas particulares que visam atender a realidade social que cada escola precisa acompanhar. Ao passo que todos os responsáveis estejam notificados deste trabalho, acerca da instituição escolar, seu meio social de que provém o aluno, acerca das necessidades particulares desta comunidade acerca dos objetivos que precisam ser atendidos através de atividades educadoras, a escola passará a ser vista em sua real função como: de todos e para todos. Atendendo aos anseios da diversidade cultural, que em cada instituição se encontram indivíduos únicos com desejos, necessidades e habilidades particulares e em consequência modos diversos de assimilar o conhecimento.

O Sexto questionamento foi se as mesmas acreditam que os alunos que possuem outras dificuldades além da dislexia.

“Eles têm um comportamento difícil dentro e fora da escola, tem dificuldades nas tarefas confundem letras e palavras, pode ter dificuldades na fala”

(Professora A).

“Raramente; uma vez diagnosticada, pode intervir imediatamente, evitando assim outras dificuldades” (Professora B).

“Sim, muitos são hiperativos” (Professora C).

“Com certeza” (Professora D)

“Nem sempre” (Professora E)

“Sim” (Professora F)

“Sim, em alguns casos o aluno pode apresentar um outro diagnostico”

(Professora G)

Todas as professoras concordam que os alunos têm outras dificuldades, mas é necessário que haja um acompanhamento para analisar as situações. Sétimo questionamento foi se as mesmas tem um método de alfabetização para alfabetizar os alunos que tem dificuldade na leitura e escrita. Não se considera a dislexia como uma patologia médica. Os indivíduos portadores de dislexia mostram um funcionamento raro em seus cérebros em que o processamento da linguagem relacionada a leitura não se dá de modo normal. Ele possui problemas na associação dos símbolos gráficos, com seus sons, bem como em sua organização mental e de sequência no tempo.

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Estes problemas de linguagem inesperada, não se coaduna com empecilhos visuais, lesões neurológicas, auditivas, atrasos, questões sociais culturais e psicológicas.

“O melhor método é usar a estratégia melhor tudo vale para ter um aprendizado melhor para o aluno” (Professora A)

“Todos os possíveis, pois nos deparamos com várias dificuldades”

(Professora B).

“Usar materiais que permitam visualizações figuras, gráficos e ilustração para acompanhar o texto impresso, utilizando os sentidos visão, audição e tato”. (Professora C)

“Escrever textos, jogos da memória”. (Professora D)

“São métodos variados, não há um especifico, pois estes alunos exigem trabalhos com métodos variados”. (Professora E)

“Material concreto, com figura e objetos que o aluno conhece. Partindo do que ele já conhece fica mais fácil alfabetiza-lo”. (Professora F)

“Não se tem apenas um método há sempre uma mistura, pois para alguns alunos devemos buscar mais opções atividades diferenciadas, pois apresentam uma maior dificuldade”. (Professora G)

A professora A relata que tudo vale para o aluno aprender e que o melhor método e usar métodos diferenciados. Já a professora B diz que todos os métodos são necessários, pois os alunos têm outras dificuldades. A professora C relata que tem que usar materiais como figuras, gráficos, ilustração.

A professora D que o método seria usar jogos, textos para a criança se desenvolver mais na leitura e escrita. Já a professora E relata que tem que ter métodos variados. Um dos desafios mais prementes do processo educador brasileiro é sem dúvidas o fracasso escolar, de modo mais relevante para os alunos provenientes de setores da sociedade menos abastados. Expõe-se por meio de imenso índice de reprovabilidade nos anos iniciais do ensino fundamental, com um processo alfabetizador ineficaz, exclusão escolar ou continuidade para as próximas séries sem realmente aprender o conteúdo da anterior.

Inúmeros educandos são privados do ambiente escolar para auxiliar os pais em trabalhos no campo, em razão de necessidades alimentares, ocasionando a interrupção do aprendizado. Grande parte destes indivíduos não possuem objetivos para a vida formados como: ter um bom emprego, viver dignamente, ser uma pessoa ativa e respeitada na sociedade, pensar e formar opiniões.

A professora F relata que tem que usar métodos concretos de acordo com a realidade escolar dos alunos, pois se trabalhar com o que a criança conhece fica mais fácil. A professora G relata que tem que ter vários métodos, pois para alguns

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alunos tem que ter método diferenciado pois não são todos que aprendem com o mesmo método. Esta pesquisa (questionário) tem como propósito de identificar qual a contribuição dos professores dos alunos do 1º ao 5º ano do ensino fundamental para a aprendizagem da leitura e escrita.

Considerações Finais

A dificuldade de aprendizagem na leitura e escrita como foi relatado é um dos grandes problemas que os professores encontram para alfabetizar os alunos. Diante disso partiu uma possível hipótese que os fatores que causam a dificuldade na aprendizagem dos alunos da leitura e escrita, a metodologia usada pelos professores. A pesquisa teve como objetivo geral analisar a dificuldade da aprendizagem na leitura e escrita-dislexia dos alunos do 1º ao 5º ano do ensino fundamental.

A dificuldade de aprendizagem pode tornar a assimilação do conteúdo mais obstaculizado, o que pode atrapalhar os educandos em sua evolução no procedimento de aprendizado e ensino, este problema pode ser hereditário e é conhecido como dislexia.

O maior problema que tivemos no atual trabalho foi sem dúvida a coleta de informações bibliográficas bem como dados acerca do supervisor e professores. A falta de esclarecimentos acerca do que é a Dislexia, incentivou-se a formação de uma amálgama de definições, que apenas causa confusão. Inclusive porque o campo midiático brasileiro, nas raras vezes que abordou o assunto o efetuou de modo parcial, quando não o passou inadequadamente e, ainda alheio ao contexto internacional de atualizações científicas.

Grande parte dos alunos mostra problemas para aprender a ler e escrever, observado que o especialista que se indica para auxiliá-las é o fonoaudiólogo, visto ser ele o possuidor de capacidades para auxiliar em problemáticas concernentes às Patologias de Linguagem (oral e escrita). Sendo sua responsabilidade, analisar quais são os erros cometidos por esses alunos, que são característicos e que não devem ser classificados de modo genérico como Dislexia.

Grande fração das crianças que demonstram possuir empecilhos para assimilar e integrar a vida escolar conseguem superá-los de modo rápido, sempre que são conduzidos por a ajuda condizente com seus problemas. O nascedouro de

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tais dificuldades pode se situar no espaço das diversidades de cada indivíduo, cultura, ou língua, ainda que a instituição escolar não as reconheça.

É preciso que se disponibilize um processo educativo capaz de assegurar a integração e apreensão eficiente do conteúdo por parte dos alunos com sua efetiva evolução individual, sendo inarredável que os processos que ensejam melhorar os métodos educativos façam parte da vida prática no cotidiano escolar.

A questão que mais despertou meu interesse foi que em todo o estudos teóricos, bibliográficos, em conversas formais e informais com os professores, tudo isso veio apenas melhorar nosso conhecimento através dos questionários e conversas com os educadores acerca da matéria, grande parte deles não têm compreensão acerca das dificuldades de aprendizagem nem do que se trata a dislexia e como fazer sua identificação caso seus alunos possuam alguma dificuldade, ou mesmo como ajuda-lo. É necessário que se compreenda que certos educandos não conseguiram atender os anseios de seus professores e genitores de modo como esperado, sendo preciso a edificação de novos métodos.

Referências

CONDEMARIN, Mabel Dislexia: manual de leitura corretiva /Mabel Condemarin, DAVIS, Cláudia. Psicologia na Educação. São Paulo, Ed. Cortez, 1991.

FERREIRO. Emilia, Reflexões sobre a Alfabetização. São Paulo Cortez, 2001.

Alfabetização em processo 8º ed- São Paulo Cortez 1992.

FREIRE, Paulo. A importância do ato de ler: em três artigos que se completam/

Paulo Freire- 46. ed- são Paulo, Cortez,2005.

IANCHES, Maria Eugênia; Nico Maria Ângela. Nem sempre é o que parece: como enfrentar a dislexia e os fracassos escolares 10º ed- Rio de Janeiro. Elsevier 2002.

LANHEZ, Maria Eugênia, NICO, Maria Ângela. Nem Sempre é o Que Parece. Como Enfrentar a Dislexia e os Fracassos Escolares. 2 ed.; Ed. Alegro.

São Paulo. 2002.

OLIVEIRA, Rui de. Neurolinguística e o Aprendizado da Linguagem. 1 ed.;

Catanduva, SP: Ed. Respel, 2000.

PERRENOUD, Philippe. A pedagogia na escola das diferenças: fragmentos de uma sociologia do fracasso. Porto Alegre: Artmed Editora, 2001.

SOARES, Magda. Alfabetização e letramento. São Paulo: Contexto, 2003.

VIEIRA, Isabel Maria de Carvalho. O papel dos contos de fadas na construção do imaginário infantil. São Paulo: Contexto, 2009.

Referências

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