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Arq Bras Endocrinol Metab vol.46 número6

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Academic year: 2018

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613 Arq Bras Endocrinol Metab vol 46 nº 6 Dezembro 2002

A

SBEM VIVE U M GRAN D E MO MEN TO. Começa seu 53º . ano em uma

posição bastante confortável, mas ainda se move para o futuro com grandes expectativas. E nada disso foi por acaso. As gestões anteriores tra-balharam muito para levá-la a um patamar onde todos os sócios se sentis-sem motivados e orgulhosos. Pois estamos.

A credibilidade pública conquistada pela SBEM tem garantido sua presença e influência em variados plenários de atuação da classe médica, como tem permitido parcerias crescentes com os patrocinadores habituais, que explicam sua sólida posição fiscal e administrativa. As Regionais se tornaram ainda mais dinâmicas e atuantes, congregando mais intensamente seus associados locais. Por sua vez, a multiplicidade de eventos científicos realizados sob o âmbito da SBEMconstitui um forte, talvez o maior, estí-mulo à participação e satisfação de todos.

N ão obstante toda essa evolução, a endocrinologia brasileira ainda enfrenta muitos desafios hoje, e outros precisarão ser enfrentados em futuro próximo. Para responder a essas demandas, uma sociedade médica precisa ter recursos, precisa ser organizada com boa infra-estrutura e pre-cisa ser hábil e ágil para identificar e resolver problemas. A SBEM tem evoluído com estas características, mas, para isso, também ela própria tem se transformado continuamente. Q ualificar ainda mais seus serviços e ampliar sua exposição pública continuarão a ser itens prioritários da nossa agenda. Como exemplo de inovações, estão se implementando atividades cooperativas com sociedades afins, tanto nacionais quanto internacionais. Entre estas se desenvolve uma promissora interação com a Endocrine Soci-etye firmam-se parcerias com a A m erican A ssociation of Clinical Endocri-nologistse a International Society of Endocrinology.

N os próximos dois anos a SBEM se orientará preferencialmente para a obtenção de cinco metas principais. A primeira será uma ampla e pro-funda R eform a dos Estatutospara incorporar inúmeras demandas e exigên-cias dos novos tempos, que incluem maior democratização do processo de renovação de seus dirigentes, incorporação do Projeto de D iretrizes da AMB/ CFM e criação de novos D epartamentos, entre os quais o de Infor-mática e D ivulgação e o de D efesa Profissional. Em segundo lugar, imple-mentaremos o processo de R evalidação do Título de Especialista, em con-sonância com normas da AMB/ CFM para viger a partir de 2004, assim como nos empenharemos para ampliar a abrangência e a importância do título conferido pela SBEM. U m robusto Program a de Educação Médica Continuada, liderado pelos respectivos D epartamentos e executados homogeneamente pelas Regionais, permitirá uma reciclagem uniforme e simultânea em todo o país, em complementação ao calendário regular de eventos científicos maiores de nossa Sociedade. A pontuação conferida por este programa contará para a revalidação da titulação, alternativamente às provas tradicionais. Importante salientar que neste contexto, os D eparta-mentos ficarão ainda mais fortalecidos e valorizados, porque estarão à frente da redação das novas D iretrizes que servirão de orientação para

editorial

Os D esti nos da SBEM:

Olhando Prá Trás... e Prá Frente

Valéri a Gui m arães

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Olhando Prá Trás... e Prá Frente

Guimarães

614 Arq Bras Endocrinol Metab vol 46 nº 6 Dezembro 2002

médicos endocrinologistas e não-especialistas, e serão utilizadas como normatização e fonte oficial de infor-mações pelo Ministério da Saúde. Faremos ainda uma maior diversificação da Cam panha de Valorização do Endocrinologista, cuja repercussão tem sido expressiva e sensivelmente produtiva. Enfim, caminharemos para uma maior Profissionalização A dm inistrativade nossa Sociedade, envolvendo gerenciamentos nas áreas con-tábil, jurídica e de marketing comercial. U m ambicioso projeto de divulgação e valorização da marca SBEM está sendo elaborado e certamente será um dos pontos fortes deste período.

Como a comunidade endocrinológica brasileira tem crescido continuamente, a SBEMvem incorporan-do, cada vez mais, novos endocrinologistas com dife-rentes áreas de interesse e atuação. Muitos destes cole-gas estão eventualmente vinculados a outras socie-dades que também representam seus interesses, mas os recursos e a influência da SBEMproporcionam benefí-cios aos seus membros que não podem ser assegurados por sociedades de super-especialidades. A SBEM repre-senta, pois, uma harmônica coalizão de endocrinolo-gistas agregados em seus diversos D epartamentos e é muito importante que ela represente bem e cada vez melhor os interesses de cada grupo. Mas a chave do sucesso da atuação de todos os D epartamentos é a par-ticipação efetiva de seus membros e esta será grande-mente estimulada.

U m patrimônio do qual a SBEM muito se orgulha é a nossa revista A rquivos Brasileiros de

Endo-crinologia & Metabologia. O s ABE&M nasceram com o empenho editorial de Waldemar Berardinelli, mas cresceram continuamente e alcançou um estágio de superior qualidade e importância sob a liderança de Claudio Elias Kater. O s ABE&M continuarão a publicar e repercutir o melhor da endocrinologia na-cional disponível.

Agora olhando para os lados, a SBEM-Regional do D istrito Federal tem vivido uma fase de grande crescimento, muitas atividades e marcantes conquistas. Com o decisivo apoio da SBEM-N acional, nas Presi-dências de João H amilton Romaldini e Amélio F. de Godoy Matos, e com a participação ativa dos nossos sócios, deflagraram-se várias campanhas públicas locais, com grande repercussão e impacto na relação da endocrinologia com a comunidade. U m projeto edito-rial (Inform ativo SBEM-DF) expôs os endocrinologis-tas brasilienses aos colegas de outras especialidades e promoveu sua interlocução com os demais endocrino-logistas brasileiros. Isto habilitou a SBEM-DFpara a tarefa de realizar o 25º . Congresso Brasileiro de Endo-crinologia e Metabologia em Setembro passado, um evento que refletiu toda a exuberância científica e a tradição fraternal de nossa Sociedade. N osso 25º . CBEM mereceu o editorial do informativo de D ezem-bro da Endocrine Society.

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