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3 ANÁLISE DA OCUPAÇÃO DO SOLO NO CONCELHO DE MONTIJO EM 2007

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Estudos de Caracterização Caracterização da Ocupação do Solo – Volume IX 3–ANÁLISE DA OCUPAÇÃO DO SOLO NO CONCELHO DE MONTIJO EM 2007

Análise quantitativa das classes e agrupamentos de ocupação do solo – análise por unidades territoriais (território, freguesia e lugar)

A Carta de Ocupação do Solo do concelho de Montijo 2007 (COSM 2007) foi elaborada a partir do trabalho de foto-interpretação das ortofotografias datadas de 2007, publicadas pelo Instituto Geográfico Português (IGP).

Os principais passos metodológicos foram levados a cabo, tal como descrito no capítulo 2, de forma a responder a um conjunto de requisitos que estiveram na base inicial da elaboração desta Carta:

- Compatibilização com a Cartografia 1:2000 e 1:10.000 existente na CMM;

- Servir de ferramenta para os estudos de caracterização a incluir nos trabalhos de revisão do Plano Director Municipal.

A janela de oportunidade posta ao dispor da CMM, através do intervalo temporal constituído entre os levantamentos de 1998 e 2007, associado ao processo de revisão do PDM, constituiu a justificação necessária para a realização da COSM.

O estudo da ocupação do solo em 2007 permite percepcionar o seu estado após 10 anos de vigência do PDM e, para além disto, permite perceber a sua evolução e realizar um estudo comparado da ocupação do solo no concelho.

Tal como sucedeu com a análise da COSM 1998, apresenta-se seguidamente a análise territorial da COSM 2007, em termos quantitativos e morfológicos, segundo os territórios que compõem do concelho e cada uma das freguesias.

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Estudos de Caracterização Caracterização da Ocupação do Solo – Volume IX Território Oeste

O quadro 11, apresentado seguidamente, quantifica a caracterização da ocupação do solo no território Oeste.

As cinco freguesias que compõem o território Oeste, aglomeram a maior parte das áreas de ocupação urbana no concelho, tendo ao longo dos últimos anos sido o território que sofreu maiores transformações devido à expansão urbanística provocada pela abertura da Ponte Vasco da Gama e restantes acessibilidades.

Ocupando uma área de 5636.2Ha, o território Oeste apresenta, contudo, algumas disparidades na padronização da sua paisagem, resultado directo ou indirecto dos processos de transformação do solo aqui bem visíveis.

Acima de tudo, como se confirma pela generalidade das áreas médias e número de polígonos, regista-se um elevado grau de fragmentação e pulverização em muitas das classes, principalmente as agrícolas.

Quadro 11 – Caracterização da ocupação do solo no Território Oeste – 2007

Classe

Índice de complexidade ajustado à

área Índice de

complexidade Perímetro

médio Mediana Desvio-

padrão Área classe Área

média

Número polígonos de

Ip 7.75 1.99 3032.52 2.13 67.08 1456.27 14.00 104

Ca 2.06 1.55 1278.07 3.03 9.43 729.96 6.08 120

Es 3.63 2.42 15959.27 305.65 305.57 611.30 305.65 2

Aec 4.05 2.57 7146.08 20.89 71.47 478.49 53.17 9

Aicla 1.77 1.43 836.73 1.25 7.51 406.69 3.60 113

Mva 2.40 2.51 2450.23 5.73 14.72 341.48 12.20 28

Aene 2.01 1.66 796.23 1.03 2.38 226.93 1.96 116

Po 1.76 1.47 685.80 1.04 2.70 214.52 1.99 108

Afpm 1.87 1.53 1350.72 1.95 25.21 177.74 11.11 16

Ano 1.99 1.48 836.45 0.97 5.26 156.37 3.01 52

Sp 10.98 3.01 3633.05 0.07 13.26 123.21 5.36 23

Ap 1.36 1.37 570.11 1.26 1.09 122.38 1.55 79

Afe 2.06 1.82 3662.84 50.82 23.75 103.90 34.63 3

Ef 1.33 1.31 897.71 3.38 3.50 96.49 4.39 22

Sa 2.34 2.13 808.86 0.84 1.83 81.18 1.48 55

Aco 1.36 1.35 798.95 2.08 4.36 61.63 3.63 17

Pm 1.36 1.30 261.68 0.25 0.45 53.88 0.39 138

Evu 1.40 1.30 520.82 1.10 1.52 50.04 1.52 33

Afs 1.69 1.57 1032.40 2.61 4.36 37.90 4.21 9

Afpb 1.29 1.33 556.63 0.58 7.34 35.98 3.00 12

Pt 1.71 1.71 1644.31 6.12 3.33 23.16 7.72 3

Pr 7.39 3.51 1804.84 0.38 3.11 14.85 1.65 9

Vn 1.88 1.52 815.28 0.62 4.96 13.28 3.32 4

Aemi 1.55 1.53 1235.50 5.13 0.78 10.26 5.13 2

Ol 1.25 1.38 857.59 4.13 3.04 8.27 4.13 2

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Estudos de Caracterização Caracterização da Ocupação do Solo – Volume IX

Gráfico 31 – Ranking de classes de ocupação do solo em 2007

0.00 200.00 400.00 600.00 800.00 1000.00 1200.00 1400.00 1600.00

Ip Ca Es Aec Aicla Mva Aene Po Afpm Ano Sp Ap Afe Ef Sa Aco Pm Evu Afs Afpb Pt Pr Vn Aemi Ol

Ha

0 20 40 60 80 100 120 140 160

N

Área classe Área média Número de polígonos

O gráfico 31, ilustra a ordenação de classes em função da sua área, associando-se a este dado o número de polígonos que se pode encontrar no território.

Pela sua análise, verifica-se um predomínio claro da classe Ip que, tal como se verificou em 1998, pode ter origem em duas situações distintas. Se, por um lado, tal pode surgir em função da normal rotação de culturas, por outro, a exagerada proporção face à área cultivada, associada à sua distribuição territorial (consulte-se o mapa apresentado no anexo 1), remete para um comportamento de expectância do solo.

Este comportamento é muitas vezes potenciado pela classificação do solo no Plano Director Municipal, que acaba por potenciar uma estagnação do solo rústico que classifica como urbanizável (industrial ou urbano). A proximidade do solo com este comportamento aos núcleos urbanos e às principais vias rodoviárias vem reforçar esta tese.

Seguidamente, apresentam-se as culturas anuais (Ca) que ainda revelam grande importância, principalmente nas freguesias de Alto Estanqueiro – Jardia ou mesmo Sarilhos Grandes.

Registe-se, contudo, a baixa área média e o elevado número de polígonos (6.8Ha para 120 polígonos), que deriva da baixa dimensão média da propriedade e do carácter fraccionado da paisagem.

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Estudos de Caracterização Caracterização da Ocupação do Solo – Volume IX Gráfico 32 – COSM no Território Oeste – 2007

O gráfico 32 representa a importância de cada grupo de classes (nível I) e como cada classe contribuiu para o seu grupo.

Pela sua análise conclui-se que as áreas agrícolas predominam no território Oeste (47%), apesar de não de poder deixar de frisar que mais de 50% destas são solos que se encontram incultos ou em pousio.

No que diz respeito à ocupação urbana (25% da superfície do território), estes encontram-se distribuídos numa proporção equilibrada entre as classes mais importantes (Aec, Aicla, Aene e Ano).

No entanto, deverá ser feita referência à importância das classes Ano e Aco, cuja soma totaliza 218Ha, revelando uma importância que ultrapassa os 15% deste grupo. Tal indica um forte parâmetro de transformação da paisagem – conducente à sua impermeabilização e artificialização.

As áreas únicas, que ocupam 15% do território, constituem um valor singular no concelho, agregando o estuário e os ecossistemas proporcionados pela associação sapal/salina e que se prolongam ao longo de quase toda a frente ribeirinha do território, à excepção da frente virada a NO, na zona da base aérea N.º6, em que aparece a praia.

Quanto às áreas silvestres e florestais, estas têm a sua importância restrita em grande medida à Base Aérea, em que predominam as áreas de Mva, Afpm e Afe, sendo as restantes manchas deste grupo cada vez mais residuais.

O gráfico 33 ilustra a complexidade da paisagem no território Oeste, por classe.

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Estudos de Caracterização Caracterização da Ocupação do Solo – Volume IX Gráfico 33 – Índice de complexidade no território Oeste – 2007

0.00 2.00 4.00 6.00 8.00 10.00 12.00 Ip

Ca Es

Aec

Aicla

Mva

Aene

Po

Afpm

Ano Sp Ap Afe Ef

Sa Aco Pm Evu Afs Afpb Pt

Pr Vn

Aemi Ol

Índice de complexidade ajustado à área Índice de complexidade

Pela sua análise conclui-se que as classes mais complexas aparecem associadas a fenómenos de origem natural, tais como Sp e Pr. Contudo, registe-se ainda a classe Ip, que se destaca igualmente neste aspecto.

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Estudos de Caracterização Caracterização da Ocupação do Solo – Volume IX

Território Este

Quadro 12 – Caracterização da ocupação do solo no Território Este – 2007

CLASSE

ÍNDICE DE COMPLEXIDADE AJUSTADO À ÁREA

ÍNDICE DE COMPLEXIDADE

PERÍMETRO

MÉDIO MEDIANA

DESVIO-

PADRÃO

ÁREA CLASSE

ÁREA MÉDIA

NÚMERO DE POLÍGONOS

Afs 4.03 2.12 10849.55 23.38 600.42 10294.73 233.97 44

Afe 3.84 1.63 3281.79 5.18 212.09 6852.98 44.21 155

Ca 2.43 1.68 1925.60 3.94 25.59 4858.31 12.82 379

Ip 3.48 2.05 2147.54 3.10 28.88 2276.43 10.12 225

Vn 1.86 1.45 943.31 1.12 16.87 1523.04 5.48 278

Afpm 1.89 1.59 1816.19 3.33 36.74 1349.24 15.87 85

Mva 6.33 3.72 4715.77 4.29 17.46 381.35 11.22 34

Aene 2.08 1.67 848.05 1.30 3.05 323.05 2.23 145

Ol 1.48 1.39 557.14 0.79 2.28 211.82 1.71 124

Afpb 1.58 1.41 926.48 1.89 11.64 210.56 5.40 39

Pm 1.61 1.40 409.33 0.36 2.03 198.23 0.95 209

Aicla 1.44 1.36 959.36 3.56 5.30 157.26 4.91 32

Ap 1.42 1.40 872.36 2.27 3.53 123.65 3.64 34

Ef 1.38 1.33 798.90 2.56 3.90 122.19 3.49 35

Po 1.65 1.42 430.21 0.59 1.04 73.79 0.81 91

La 1.78 1.41 340.94 0.24 1.49 65.44 0.64 103

Pt 2.83 1.78 2159.81 3.64 12.04 39.06 9.76 4

Aec 1.87 1.66 2082.06 16.23 6.78 36.45 12.15 3

Az 1.88 1.77 2411.93 15.34 9.26 30.68 15.34 2

Aemi 1.64 1.36 1147.30 3.79 5.35 28.58 5.72 5

Evu 1.19 1.25 616.66 2.38 1.34 13.71 2.28 6

Aco 1.63 1.50 932.17 3.18 2.05 6.36 3.18 2

Ano 1.25 1.25 278.87 0.40 0.00 0.40 0.40 1

O território Este apresenta características bem distintas quanto à ocupação do solo, face ao que se verifica nas freguesias do território Oeste. O quadro 12 apresenta a sua quantificação, por classe, em 2007.

Apresentando como base uma realidade fundiária e uma economia bem distintas do território Oeste, verifica-se, tal como se poder confirmar pela análise da figura t.t, um claro predomínio das classes de produção florestal.

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Estudos de Caracterização Caracterização da Ocupação do Solo – Volume IX Gráfico 34 – Ranking de classes de ocupação do solo em 2007

0.00 2000.00 4000.00 6000.00 8000.00 10000.00 12000.00

Afs Afe Ca Ip Vn Afpm Mva Aene Ol Afpb Pm Aicla Ap Ef Po La Pt Aec Az Aemi Evu Aco Ano

Ha

0 50 100 150 200 250 300 350 400

N

Área classe Área média Número de polígonos

Como se confirma, a classe Afs detém um claro predomínio na paisagem do território Este, com uma maior incidência no vale da Ribeira de Canha, ocupando um total de 10294.7Ha, que significam 35.3%

do total do território e com uma área média de 233.9Ha.

A esta classe segue-se a dominância de eucalipto, com 6853Ha, que apresenta um número de polígonos mais elevado e uma área média mais baixa (44.2Ha).

A classe modal, no entanto corresponde às culturas agrícolas anuais (Ca), com 379 manchas. As áreas destinadas a exploração agrícola, dominadas pelas classes Ca, a que se juntam outras como Vn, Pm, Ol, Ef, Po ou Ap, ocorrem preferencialmente nos aforamentos da freguesia de Santo Isidro de Pegões, junto às principais vias rodoviárias, ou ainda junto de outros núcleos em espaço rural. A Norte, na freguesia de Canha, verifica-se ainda a localização preferencial pelos fundos de vale bem marcados da bacia da Ribeira de Canha.

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Estudos de Caracterização Caracterização da Ocupação do Solo – Volume IX Gráfico 35 – COSM no Território Este – 2007

O gráfico 35 ilustra a importância de cada grupo de classes na composição da ocupação do solo, no território Este e como cada classe contribuiu para o seu grupo.

Como referido anteriormente, regista-se um domínio claro das classes pertencentes ao grupo das áreas florestais, com 66%.

Este grupo é constituído na sua esmagadora maioria (mais de 90%), pelas duas classes destacadas anteriormente, Afs e Afe que marcam profundamente a paisagem do território.

As áreas agrícolas, com pouco mais de 1/5 da sua influência em pousio (e ao contrário do que se verifica no território Oeste) são dominadas pelas culturas anuais e pela vinha, que ocupa em 2007, 1523Ha.

Já as áreas de ocupação urbana, que aqui ocupam apenas 2% do território, são dominadas por núcleos não estruturados (Aene), sendo que se encontra ainda com grande importância a classe Aicla, localizada principalmente ao longo das estradas nacionais. As áreas edificadas com outro tipo de consolidação ocorrem apenas no núcleo de Canha e ainda no núcleo de Pegões-Gare.

No que diz respeito à complexidade das manchas, refira-se que as classes florestais ocupam também um lugar de destaque neste aspecto.

Pela análise da figura 63, apresentada seguidamente, verifica-se que as formas mais complexas surgem nas classes Mva, Pt, Afs, Afe e Ip.

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Estudos de Caracterização Caracterização da Ocupação do Solo – Volume IX Gráfico 36 – Índice de complexidade no território Oeste – 2007

0.00 1.00 2.00 3.00 4.00 5.00 6.00 7.00

Afs Afe

Ca Ip

Vn

Afpm

Mva

Aene

Ol

Afpb Pm Aicla Ap

Ef Po La Pt Aec

Az Aemi

Evu Aco

Ano

Índice de complexidade ajustado à área Índice de complexidade

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Estudos de Caracterização Caracterização da Ocupação do Solo – Volume IX Afonsoeiro

O quadro 13, apresentado seguidamente, apresenta a quantificação geral da ocupação do solo na freguesia de Afonsoeiro em 2007.

Quadro 13 – Caracterização da ocupação do solo na freguesia de Afonsoeiro – 2007

CLASSE

ÍNDICE DE COMPLEXIDADE AJUSTADO À ÁREA

ÍNDICE DE COMPLEXIDADE

DESVIO-

PADRÃO MEDIANA

ÁREA

CLASSE

ÁREA MÉDIA

NÚMERO DE POLÍGONOS

Ip 5.00 3.45 51.94 53.04 106.08 53.04 2

Aicla 1.93 2.63 12.78 1.08 89.15 5.24 17

Aec 2.14 1.61 30.66 5.31 75.64 25.21 3

Ano 1.56 1.57 4.39 2.43 51.44 3.96 13

Aco 1.44 1.46 7.42 2.85 23.88 7.96 3

Ca 1.26 1.29 1.03 2.56 18.15 2.27 8

Es 2.76 2.76 0.00 13.00 13.00 13.00 1

Po 1.54 2.79 2.58 0.73 10.53 1.50 7

Ap 1.30 1.38 0.68 1.77 10.07 1.68 6

Sp 6.51 6.51 0.00 6.24 6.24 6.24 1

Aene 1.57 1.57 0.51 2.23 5.88 1.96 3

Pm 1.35 1.38 0.24 0.41 4.20 0.47 9

Sa 1.73 1.45 1.71 1.95 3.90 1.95 2

Evu 1.21 1.30 0.38 0.41 2.39 0.48 5

Pela sua análise torna-se, desde logo, possível inferir que as classes dominantes apontam para um importante carácter de artificialização do território.

Com uma área de apenas 420.6Ha, a freguesia de Afonsoeiro apresenta-se como o principal prolongamento e eixo de expansão da cidade de Montijo. Em 2007, como se pode inferir pela análise do anexo 1, os núcleos de Montijo e Afonsoeiro encontram-se já perfeitamente conurbados, sendo características dominantes da freguesia a presença de infra-estruturas rodoviárias pesadas e nós de acesso ao IC32, o atravessamento da circular externa de Montijo, a presença de grandes superfícies comerciais e industriais, associadas às maiores operações de loteamento, com grande carga de impermeabilização sobre o território.

Assim, como se verifica pela análise da figura 64, apresentada seguidamente, após a classe dominante da freguesia, Ip (com uma importância superior a 25% do total) surge um conjunto de classes que compõem, no fundo, o tecido urbano e industrial do Afonsoeiro.

(11)

Estudos de Caracterização Caracterização da Ocupação do Solo – Volume IX Gráfico 37 – Ranking de classes de ocupação do solo em 2007

0.00 20.00 40.00 60.00 80.00 100.00 120.00

Ip Aicla Aec Ano Aco Ca Es Po Ap Sp Aene Pm Sa Evu

Ha

0 2 4 6 8 10 12 14 16 18

N

Área Classe Área média Número de polígonos

A classe dominante, Ip, corresponde, no fundo, aos solos ainda disponíveis para urbanizar, localizados principalmente nos espaços intersticiais deixados pelas vias pesadas, entre a circular e o IC32. Esta mancha de incultos é apenas interrompida por algumas manchas de Ap, Ca ou Pm, mas com uma relevância menor.

Seguidamente, encontra-se a classe Aicla, que encontra grande desenvolvimento devido à presença do pólo industrial do lugar de Pau Queimado, na área a Sul da freguesia. Esta classe é ainda a que detém o maior número de polígonos, tendo uma importância de 21.2% do total.

A Oeste, em ligação ao núcleo da cidade, a classe Aec concentra a maior parte da sua influência com o núcleo de Afonsoeiro a conhecer grande desenvolvimento. Em 2007, a classe Aec ocupa 75.6Ha nesta freguesia, significando 18% do total. Contudo, se o destaque das classes Aicla e Aec constituem um parâmetro incontornável para caracterizar a ocupação do solo neste território, não se pode deixar de evidenciar a grande importância das classes relativas à transformação do solo para a edificação, tais como Aco e Ano, que aqui ocupam a 4.ª e 5.ª posições.

Com a conclusão da circular externa e das principais operações de loteamento levadas a cabo nas freguesias de Afonsoeiro e Montijo, o limite Este da cidade acaba por fechar inúmeros espaços que, pelo seu novo enquadramento, se passam a considerar como Ano. Apenas na freguesia de Afonsoeiro, verificam-se a ocorrência de 51.4Ha nesta situação. Já a classe Aco, ocupa 23.9Ha,

(12)

Estudos de Caracterização Caracterização da Ocupação do Solo – Volume IX Gráfico 38 – COSM na freguesia de Afonsoeiro – 2007

O gráfico 38, apresentado acima, expõe a importância de cada grupo de classes na ocupação do solo da freguesia e como cada classe contribuiu para o seu grupo.

Pela sua análise, conclui-se que as áreas de ocupação urbana, no seu conjunto, ocupam a maioria da superfície, com 59%. Com a maioria da área repartida entre as classes Aicla e Aec, de forma equilibrada, somando mais de 65% do total do grupo, devem ser frisadas, uma vez mais, as classes Ano e Aco, que juntas ocupam mais de 30% do grupo, o que significa que um terço do território da freguesia é ocupado pelos chamados vazios urbanos, ou encontra-se já em processo de terraplanagem ou construção de infra-estruturas.

Tal facto atesta bem do carácter dinâmico e acelerado da transformação do solo nesta freguesia, especialmente se comparado com o que se verificava na COSM 1998, em que ainda predominavam as classes agrícolas, uma vez que este grupo significava apenas 33%.

Com uma importância marginal, surgem ainda algumas manchas de áreas não estruturadas (ainda desgarradas do núcleo principal) e de espaços verdes (Evu).

Quanto às áreas agrícolas, verifica-se um claro predomínio dos incultos, o que constitui igualmente um forte indicativo de expectativa de urbanização. Esta classe, soma em 2007 mais de 70% do total do seu grupo, que ocupa agora apenas 35% da área da freguesia, ao contrário do que se verificava em 1998, altura em que este grupo surgia com uns destacados 61%. Tal constitui, assim, uma alteração dramática da paisagem, no sentido da sua artificialização.

Para além disto, às restantes classes deste grupo presentes na freguesia, resta um papel marginal, que

(13)

Estudos de Caracterização Caracterização da Ocupação do Solo – Volume IX

meramente residual e próximo do desaparecimento. Um bom exemplo deste facto verifica-se na classe Ap, em que muitas das instalações das produções pecuárias se encontram já desactivadas, algumas apresentando sinais visíveis de abandono.

Já as áreas únicas, surgem com uma importância de 6% no total do território, repartido de forma semelhante ao que acontecia em 1998, entre Es, Sa e Sp, ao longo da margem no extremo Este da freguesia.

Gráfico 39 – Índice de complexidade na freguesia de Afonsoeiro – 2007

0.00 1.00 2.00 3.00 4.00 5.00 6.00 7.00 Ip

Aicla

Aec

Ano

Aco

Ca

Es Po

Ap Sp Aene

Pm Sa

Evu

Índice de complexidade ajustado à área Índice de complexidade

No que concerne à complexidade das manchas, verifica-se uma tendência clara para uma maior complexidade nas classes Sp, de origem natural e, por este facto com tendência às formas mais complexas, e Ip que apresenta formas mais intrincadas.

(14)

Estudos de Caracterização Caracterização da Ocupação do Solo – Volume IX Figura 66 – COSM na freguesia de Afonsoeiro – 2007

(15)

Estudos de Caracterização Caracterização da Ocupação do Solo – Volume IX Figura 67 – Ocupação urbana na freguesia de Afonsoeiro – 2007

(16)

Estudos de Caracterização Caracterização da Ocupação do Solo – Volume IX Figura 68 – Ocupação agrícola na freguesia de Afonsoeiro – 2007

(17)

Estudos de Caracterização Caracterização da Ocupação do Solo – Volume IX Figura 69 – Espaços naturais / zonas únicas na freguesia de Afonsoeiro – 2007

(18)

Estudos de Caracterização Caracterização da Ocupação do Solo – Volume IX Alto Estanqueiro – Jardia

A freguesia de Alto Estanqueiro – Jardia constitui um território particular no seio do concelho de Montijo, com um padrão paisagístico próprio, que surge baseado num mosaico agrícola com parcelas de pequena dimensão, povoado por habitação dispersa e em baixa densidade e em que não se encontram núcleos urbanos totalmente desenvolvidos.

As suas características tão particulares, encontram-se quantificadas por classe, no quadro 14, apresentado seguidamente.

Quadro 14 – Caracterização da ocupação do solo na freguesia de Alto Estanqueiro - Jardia – 2007

CLASSE

ÍNDICE DE COMPLEXIDADE AJUSTADO À ÁREA

ÍNDICE DE COMPLEXIDADE

PERÍMETRO

MÉDIO MEDIANA

DESVIO-

PADRÃO

ÁREA CLASSE

ÁREA MÉDIA

NÚMERO DE POLÍGONOS

Ip 3.26 2.15 1812.38 1.97 19.36 363.99 8.09 45

Ca 2.33 1.73 1253.58 2.50 12.21 206.09 6.06 34

Po 1.87 1.56 915.07 1.50 3.53 135.62 3.01 45

Aene 2.19 1.71 844.93 0.98 2.74 106.68 2.01 53

Aicla 1.65 1.46 1032.80 1.78 5.32 98.28 4.68 21

Ap 1.39 1.39 700.06 1.92 1.18 49.47 2.15 23

Afpb 1.29 1.44 1571.61 14.61 12.64 29.22 14.61 2

Ef 1.42 1.31 1041.22 3.17 4.71 28.83 5.77 5

Aec 2.31 5.68 1957.25 10.45 10.44 20.89 10.45 2

Ano 1.41 1.37 658.56 1.96 1.06 15.59 1.95 8

Vn 1.96 3.80 1316.42 5.95 5.94 11.90 5.95 2

Ol 1.20 1.20 1137.91 7.17 0.00 7.17 7.17 1

Pm 1.28 1.26 193.85 0.14 0.17 6.05 0.22 28

Evu 1.13 1.14 476.15 1.94 1.05 4.95 1.65 3

Sp 1.58 1.58 1229.86 4.81 0.00 4.81 4.81 1

Aco 1.16 1.28 544.53 2.04 1.63 4.08 2.04 2

Afs 1.72 1.62 630.18 1.43 1.18 2.86 1.43 2

Afpm 1.73 1.75 469.65 0.58 0.04 1.74 0.58 3

Mva 5.36 5.11 1428.71 0.60 0.14 1.20 0.60 2

Pt 6.64 6.64 329.59 0.02 0.00 0.02 0.02 1

No que diz respeito a esta freguesia e como se pode inferir da análise do gráfico 40, verifica-se nesta freguesia um claro predomínio da classe Ip, que ocupa 364Ha, correspondentes a 33.1% da área da freguesia.

Atente-se, no entanto, às características apresentadas na sua disposição na cartografia apresentada (mapas 43 a 47) bem como à área média de polígono e número de polígonos, que, nesta classe, como em todas as restantes, apresentam indicadores de uma forte fragmentação. As principais características apresentadas são a baixa área média, o elevado número de polígonos, a sua disseminação territorial e a complexidade das suas formas, aqui actuando em conjunto, formando um mosaico particular.

(19)

Estudos de Caracterização Caracterização da Ocupação do Solo – Volume IX

As classes agrícolas Ca e Po, ocupam as posições seguintes, apresentando características que reforçam esta ideia: uma baixa dimensão média e um elevado número de polígonos.

Estendendo-se esta ideia de um território fragmentado e com um mosaico complexo às áreas edificadas, encontra-se seguidamente a classe Aene, que ocupando uma área de 106.9Ha, apresenta só nesta freguesia 53 manchas, dispersas pelo território, constituindo inclusive a classe modal da freguesia.

Tal facto é revelador do desordenamento territorial da estrutura de povoamento desta freguesia, em que as aglomerações de edificado surgem espontaneamente, muitas vezes sem infra-estruturas ou acessibilidades correspondentes.

A esta classe, devem ainda associar-se os 21 polígonos da classe Aicla, que se localizam preferencialmente junto aos eixos das principais vias que atravessam a freguesia e que ocupam uma área de 98.3Ha.

Gráfico 40 – Ranking de classes de ocupação do solo em 2007

0.00 50.00 100.00 150.00 200.00 250.00 300.00 350.00 400.00

Ip Ca Po Aene Aicla Ap Afpb Ef Aec Ano Vn Ol Pm Evu Sp Aco Afs Afpm Mva Pt

Ha

0 10 20 30 40 50 60

N

Área classe Área média Número de polígonos

De referir, ainda, que as restantes classes, à excepção das classes Aec e Afpb, com duas manchas e áreas médias superiores a 10Ha, todas apresentam dimensões médias inferiores a este valor, contando- se sete classes com dimensão média inferior a 2Ha: Ano, Pm, Evu, Afs, Mva, Afpm e Pt.

(20)

Estudos de Caracterização Caracterização da Ocupação do Solo – Volume IX Gráfico 41 – COSM na freguesia de Alto Estanqueiro – Jardia – 2007

O gráfico 41 apresenta a importância de cada grupo de classes na freguesia e como cada classe contribui para o seu grupo, em termos percentuais.

A sua análise permite constatar a enorme importância das áreas agrícolas nesta freguesia, uma vez que este grupo aglomera 74% do total. Apesar desse facto, verifica-se o predomínio claro da classe Ip, cuja proporção indica a existência de algum comportamento expectante, uma vez que apenas esta classe significa mais de 45% do seu grupo. Com uma importância decrescente, encontram-se ainda as classes Ca, Po, Ap, que ainda assim se destacam face às classes remanescentes, Ef, Vn e Ol (as duas últimas, residuais).

As áreas de ocupação urbana, representando 23% do total, encontram na classe Aene (mais de 40%

do grupo) o seu maior representante, o que atesta bem do carácter volátil do tecido urbano da freguesia. As áreas pertencentes à classe Aicla detêm igualmente grande importância, sendo que a soma destas duas classes ultrapassa os 80% do grupo. Apresentando um papel, no cômputo geral, residual, a classe Aec apensa encontra expressão no núcleo do Bairro da Boa Esperança / Alto do Estanqueiro. O que caracteriza este grupo, principalmente graças à classe Aene, é o carácter de pulverização territorial aqui apresentado

As áreas florestais, ocupam apenas 3% da superfície da freguesia, graças à área remansecente de pinhal (Afpb) que subsiste junto ao nó do IC32 em Lançada. Esta mancha, ainda que já visivelmente desbastada, significa mais de 80% do seu grupo.

Encontra-se, ainda uma área de Sapal, junto à Vala Real, que constitui a totalidade das áreas únicas nesta freguesia, ainda que a sua importância ocupe uma área inferior a 0.4%.

(21)

Estudos de Caracterização Caracterização da Ocupação do Solo – Volume IX Gráfico 42 – Índice de complexidade na freguesia de Alto Estanqueiro - Jardia – 2007

0.00 1.00 2.00 3.00 4.00 5.00 6.00 7.00 Ip

Ca Po

Aene

Aicla

Ap

Afpb

Ef

Aec Ano Vn

Ol Pm Evu Sp Aco

Afs Afpm

Mva Pt

Índice de complexidade ajustado à área Índice de complexidade

No que diz respeito à complexidade das manchas, verifica-se uma maior incidência deste indicador nas classes Mva, Pt, Aec e Vn.

(22)

Estudos de Caracterização Caracterização da Ocupação do Solo – Volume IX Figura 70 – COSM na freguesia de Alto Estanqueiro - Jardia – 2007

(23)

Estudos de Caracterização Caracterização da Ocupação do Solo – Volume IX Figura 71 – Ocupação urbana na freguesia de Alto Estanqueiro – Jardia – 2007

(24)

Estudos de Caracterização Caracterização da Ocupação do Solo – Volume IX Figura 72 – Ocupação agrícola na freguesia de Alto Estanqueiro – Jardia – 2007

(25)

Estudos de Caracterização Caracterização da Ocupação do Solo – Volume IX Figura 73 – Ocupação silvestre e florestal na freguesia de Alto Estanqueiro – Jardia – 2007

(26)

Estudos de Caracterização Caracterização da Ocupação do Solo – Volume IX Figura 74 – Espaços naturais / zonas únicas na freguesia de Alto Estanqueiro - Jardia – 2007

(27)

Estudos de Caracterização Caracterização da Ocupação do Solo – Volume IX Atalaia

A freguesia de Atalaia, a menor e com menos população do concelho, apresenta uma estrutura de ocupação do solo marcada sobretudo pelo seu núcleo urbano, Atalaia, e por uma paisagem sobretudo agrícola, mas cada vez mais influenciada pela expansão urbanística.

Quadro 15 – Caracterização da ocupação do solo na freguesia de Atalaia – 2007

CLASSE

ÍNDICE DE COMPLEXIDADE AJUSTADO À ÁREA

ÍNDICE DE COMPLEXIDADE

PERÍMETRO

MÉDIO MEDIANA

DESVIO-

PADRÃO

ÁREA CLASSE

ÁREA MÉDIA

NÚMERO DE POLÍGONOS

Ip 3.89 2.47 1881.88 1.46 18.51 88.48 8.04 11

Aec 2.20 1.98 3086.67 20.29 14.93 40.58 20.29 2

Ca 1.80 2.04 764.50 1.24 2.34 31.82 2.27 14

Po 1.66 1.58 510.15 0.79 1.87 24.28 1.35 18

Aene 2.29 1.87 1012.67 1.21 3.05 20.35 2.54 8

Afs 1.56 1.56 2094.60 14.37 0.00 14.37 14.37 1

Aicla 1.37 2.70 536.78 1.47 0.66 9.50 1.36 7

Aco 1.35 1.33 708.83 1.71 0.99 6.99 2.33 3

Pm 1.48 1.46 408.59 0.42 0.71 6.14 0.77 8

Ap 1.57 2.41 520.46 0.81 0.52 4.89 0.82 6

Pt 2.00 2.00 1531.80 4.67 0.00 4.67 4.67 1

Ano 1.25 1.30 571.84 1.92 1.39 3.84 1.92 2

Ef 1.36 1.36 789.21 2.70 0.00 2.70 2.70 1

Evu 1.50 1.33 484.67 1.21 1.07 2.42 1.21 2

Vn 1.21 1.21 433.60 1.02 0.00 1.02 1.02 1

O quadro 15 apresenta a caracterização geral da ocupação do solo na freguesia, por classe. Com uma área de apenas 262Ha, a freguesia é atravessada pela EN4, que liga a sede de freguesia à cidade de Montijo o que, ligado ao facto de se localizar no seguimento da frente de expansão urbanística da cidade e beneficiando da proximidade das novas acessibilidades (IC32, Circular Externa, ponte Vasco da Gama), de certo modo influenciou a evolução da ocupação do solo na freguesia, nomeadamente ao nível da edificação e dos terrenos incultos.

Como se confirma pela análise da figura, a classe Ip é claramente dominante, ocupando 88.5Ha, mais de um terço da freguesia.

A segunda classe com maior área era em 2007, Aec, ocupando 15.5% da freguesia, graças a algumas operações de loteamento com aumentaram a área do núcleo de Atalaia, com prolongamentos para Sul, ao longo das vias municipais que cruzam a EN4.

(28)

Estudos de Caracterização Caracterização da Ocupação do Solo – Volume IX Gráfico 43 – Ranking de classes de ocupação do solo em 2007

0.00 10.00 20.00 30.00 40.00 50.00 60.00 70.00 80.00 90.00 100.00

Ip Aec Ca Po Aene Afs Aicla Aco Pm Ap Pt Ano Ef Evu Vn

Ha

0 2 4 6 8 10 12 14 16 18 20

N

Área classe Área média Número de polígonos

Como se confirma igualmente pela leitura do gráfico acima, as classes Ca e Po (esta constitui mesmo a classe modal) detêm ainda grande importância no quadro da freguesia, apesar de se registar uma dimensão média de polígono extremamente baixa.

Estas classes ocorrem preferencialmente na área mais a Sul da freguesia, em que surgem de forma alternada e partilhando este território com outras classes como Ip, Ef, Pm, Aicla, Pt e Aene.

Destaque-se ainda a ocorrência de uma mancha com uma área superior a 14ha, de Afs, constituindo a maior reserva de sobreiro no território Oeste.

As classes Aene e Aicla, registam igualmente alguma expressão. É possível encontrar três concentrações de dimensão considerável na freguesia. Uma, a NO, correspondente ao bairro de Carodes, outra a SO, correspondente ao bairro do Barroso e ainda uma terceira a SE, correspondente ao Vale Porrim. No total, esta classe totaliza 20.35Ha.

Quanto a Aicla, localizam-se algons polígonos, principalmente ao longo da EM502, entre Atalaia e o bairro do Barroso.

O gráfico 44, apresentado seguidamente, apresenta a importância de cada grupo de classes na ocupação do solo e como cada classe contribuiu para o seu grupo.

(29)

Estudos de Caracterização Caracterização da Ocupação do Solo – Volume IX Gráfico 44 – COSM na freguesia de Atalaia – 2007

Como se verifica pela sua análise, a freguesia de Atalaia surge dominada pelas classes pertencentes às áreas agrícolas (61%) apesar de, face a 1998, se ter registado uma redução da sua importância (- 9%). No entanto, refira-se que mais de 50% destas são constituídas por solos em inculto (Ip).

As culturas anuais dominam a restante percentagem, com as classes Ca e Po em destaque. Com alguma relevância, surgem ainda as classes Pm, Ap e Ef, enquanto vn aparece com uma importância residual.

As áreas de ocupação urbana registam em 2007, 32% da área da freguesia, aumentando 7%, face a 1998. Estes são predominantemente constituídos pelas classes Aec, Aene e Aicla, surgindo as classes Aco, Ano e Evu, com menor expressão.

Quanto às áreas silvestres e florestais, verifica-se a ocorrência das classes Afs e Pt, sendo que esta última não se verificava em 1998.

No que diz respeito à complexidade das manchas, regista-se nesta freguesia a tendência para os valores elevados, principalmente nas classes Ip, Aec, Aene ou Pt.

(30)

Estudos de Caracterização Caracterização da Ocupação do Solo – Volume IX Gráfico 45 – Índice de complexidade na freguesia de Atalaia – 2007

0.00 0.50 1.00 1.50 2.00 2.50 3.00 3.50 4.00 Ip

Aec

Ca

Po

Aene

Afs

Aicla Aco

Pm Ap

Pt Ano

Ef Evu

Vn

Índice de complexidade ajustado à área Índice de complexidade

(31)

Estudos de Caracterização Caracterização da Ocupação do Solo – Volume IX Figura 75 – COSM na freguesia de Atalaia – 2007

(32)

Estudos de Caracterização Caracterização da Ocupação do Solo – Volume IX Figura 76 – Ocupação urbana na freguesia de Atalaia – 2007

(33)

Estudos de Caracterização Caracterização da Ocupação do Solo – Volume IX Figura 77 – Ocupação agrícola na freguesia de Atalaia – 2007

(34)

Estudos de Caracterização Caracterização da Ocupação do Solo – Volume IX Figura 78 – Ocupação silvestre / florestal na freguesia de Atalaia – 2007

(35)

Estudos de Caracterização Caracterização da Ocupação do Solo – Volume IX Montijo

A ocupação do solo na freguesia de Montijo encontra-se caracterizada na tabela que se apresenta seguidamente.

Quadro 16 – Ocupação do solo na freguesia de Montijo – 2007

CLASSE

ÍNDICE DE COMPLEXIDADE AJUSTADO À ÁREA

ÍNDICE DE COMPLEXIDADE

PERÍMETRO

MÉDIO MEDIANA

DESVIO-

PADRÃO

ÁREA CLASSE

ÁREA MÉDIA

NÚMERO DE POLÍGONOS

Es 2,97 2,10 11902,10 252,70 252,62 505,39 252,70 2

Ip 5,73 2,50 5024,66 4,22 43,27 484,18 22,01 22

Mva 2,28 2,17 2813,89 10,43 15,35 330,59 16,53 20

Aec 4,50 2,81 8278,75 22,21 94,89 275,25 68,81 4

Ca 1,90 1,58 1275,80 2,54 7,86 191,60 6,18 31

Afpm 1,86 1,47 1656,34 3,60 28,20 175,42 14,62 12

Aicla 1,76 1,51 808,02 1,16 6,13 159,61 3,26 49

Afe 2,06 1,82 3638,07 50,37 23,35 102,23 34,08 3

Sp 7,91 2,59 2178,69 0,06 10,40 80,52 3,66 22

Ano 2,37 1,79 967,39 0,84 6,58 78,54 3,41 23

Sa 2,63 2,36 1091,44 1,29 2,29 50,39 2,10 24

Aene 1,74 1,62 743,11 1,19 1,49 46,20 1,85 25

Evu 1,44 1,34 564,09 1,04 1,73 37,24 1,69 22

Ap 1,27 1,30 481,31 1,01 1,23 27,73 1,32 21

Aco 1,33 1,49 801,29 2,08 3,16 24,65 3,52 7

Ef 1,30 1,34 824,77 3,29 2,75 21,94 3,66 6

Pm 1,33 1,46 304,85 0,28 0,62 19,33 0,54 36

Afs 1,81 3,11 1099,18 4,85 2,94 18,92 3,78 5

Po 1,50 1,66 488,99 0,92 1,10 13,23 1,10 12

Pr 7,38 3,57 1720,88 0,38 2,38 12,48 1,39 9

Aemi 1,55 1,53 1235,50 5,13 0,78 10,26 5,13 2

Ol 1,55 1,55 577,27 1,10 0,00 1,10 1,10 1

Nesta freguesia encontra-se a maior concentração de população e a maior área edificada (ou artificializada) do concelho. Em 2001, segundo os CENSOS residiam nesta freguesia, 22905 habitantes, concentrando-se a maioria na cidade de Montijo, sede de concelho.

Esta foi, deste modo, a freguesia onde mais se fez sentir a expansão urbana, como se constata pelo aumento da classe Aec, em cerca de 68Ha, entre 1998 e 2007, constituindo o maior aumento em absoluto das áreas edificadas.

(36)

Estudos de Caracterização Caracterização da Ocupação do Solo – Volume IX Gráfico 46 – Ranking de classes de ocupação do solo em 2007

0 10 20 30 40 50 60

0,00 100,00 200,00 300,00 400,00 500,00 600,00

Es Ip Mva Aec Ca Afpm Aicla Afe Sp Ano Sa Aene Evu Ap Aco Ef Pm Afs Po Pr Aemi Ol

N

Ha

Área classe Área média Número de polígonos

A paisagem da freguesia de Montijo, aparece, ainda ligada ao estuário e à sua frente ribeirinha, que demonstram uma grande importância. O estuário ocupa, inclusive, a maior área da freguesia, entre todas as classes, com 505.4Ha. Esta classe ocupa 19% da superfície da freguesia.

Com 484.2Ha, ocupando a segunda posição em termos de área, surge a classe Ip, que apresenta uma configuração territorial claramente influenciada pelo núcleo urbano de Montijo, configurando um anel em torno da cidade.

Com uma forte influência no interior do perímetro da Base Aérea N.º6, a classe Mva, composta por vegetação espontânea, surge como a 3.ª classe mais importante na freguesia, ocupando 330.6Ha.

Totalizando 275.3Ha em apenas 4 polígonos, as áreas edificadas ocupam em 2007 a 4.ª posição.

Como seria de esperar, a maioria da área concentra-se na área central da freguesia, correspondendo ao núcleo urbano de Montijo e suas expansões.

As culturas anuais (Ca), surgem predominantemente nas propriedades ao longo da Estrada Real, na área a Norte da cidade e na zona do Seixalinho, a Norte da estrada do Seixalinho. Ocupam em 2007, 161.9Ha (7.2%) o que significa um aumento face a 1998 na ordem dos 0.7%, mantendo a sua posição na hierarquia.

Tendo igualmente uma importância significativa no perímetro da Base Aérea, a classe Afpm, ocupa 175.4Ha, tendo aumentado cerca de 25Ha, neste período.

A destacar, ainda, a classe Aicla, que constitui a classe modal (com 49 polígonos) e caracteriza-se por uma grande dispersão territorial. Encontram-se perímetros de Aicla em diversas áreas da cidade, bem

(37)

Estudos de Caracterização Caracterização da Ocupação do Solo – Volume IX

Com importância para a realidade da freguesia, devem-se referir ainda a importância de algumas classes, tais como Ano ou Aco. Os polígonos de espaço livre enquadrados no núcleo da cidade ou com obras de transformação em curso, aumentaram significativamente e revelam uma importância bem visível na frente de expansão a Este, ao longo da Circular Externa. A classe Ano ocupa, em 2007, 78.5Ha que se distribuem por 23 polígonos e revela uma dinâmica muito pronunciada.

As áreas não estruturadas (Aene) revelam uma tendência clara para a localização ao longo da estrada Real e Seixalinho, partilhando um território cada vez mais fossilizado, caracterizado pela paisagem agrícola em parcelas de pequena dimensão, que é comum em freguesias como Sarilhos Grandes ou Alto Estanqueiro – Jardia. Em termos do número de manchas, surge mais uma vez com grande expressão a classe Pm, principalmente associada a esta paisagem, bem como algumas estufas (Ef).

É igualmente no Montijo que se verificam as maiores extensões das restantes classes incluídas nas áreas únicas, nomeadamente as salinas, sapais e praias (Sa, Sp e Pr, respectivamente).

O gráfico 47, apresentado seguidamente, ilustra a importância de cada grupo de classes na ocupação do solo de Montijo e como cada classe contribuiu para cada grupo.

Gráfico 47 – COSM na freguesia de Montijo – 2007

(38)

Estudos de Caracterização Caracterização da Ocupação do Solo – Volume IX

Os restantes 3 grupos ocupam aproximadamente 24% do total, apesar do maior aumento relativo se ter verificado nas classes respeitantes à ocupação urbana (5%) e de as áreas únicas se terem mantido perfeitamente estáveis.

As áreas de ocupação urbana encontram-se bem distribuídas pelas classes Aec, Aicla, que totalizam cerca de 70%, seguindo-se com alguma expressão as classes Ano, Aene, Evu e Aco. A classe Evu, respeitante aos espaços verdes, desportivos ou lazer, encontra aqui a sua maior expressão e um aumento estrondoso, uma vez que em 1998 ocupava 18.5Ha e em 2007, 37.4Ha. com um valor bastante mais baixo, surge ainda a classe Aemi.

As áreas silvestres e florestais, encontram “abrigo” no perímetro da Base aérea N.º6, predominando as classes Mva, Afpm e Afe, que conhece um grande desenvolvimento, uma vez que aqui foram plantados mais de 100Ha de eucaliptal.

Gráfico 48 – Índice de complexidade na freguesia de Montijo – 2007

0,00 1,00 2,00 3,00 4,00 5,00 6,00 7,00 8,00

Es Ip

Mva

Aec

Ca

Afpm

Aicla

Afe

Sp

Ano Sa Aene Evu Ap Aco Ef Pm Afs Po

Pr Aemi

Ol

Índice de complexidade ajustado à área Índice de complexidade

No que respeita à complexidade das manchas, verifica-se, na freguesia de Montijo, que os valores mais elevados ocorrem nas classes Pr, Sp, Ip e ainda Aec.

(39)

Estudos de Caracterização Caracterização da Ocupação do Solo – Volume IX Figura 79 – COSM na freguesia de Montijo – 2007

(40)

Estudos de Caracterização Caracterização da Ocupação do Solo – Volume IX Figura 80 – Ocupação urbana na freguesia de Montijo – 2007

(41)

Estudos de Caracterização Caracterização da Ocupação do Solo – Volume IX Figura 81 – Ocupação agrícola na freguesia de Montijo – 2007

(42)

Estudos de Caracterização Caracterização da Ocupação do Solo – Volume IX Figura 82 – Ocupação silvestre ou florestal na freguesia de Montijo – 2007

(43)

Estudos de Caracterização Caracterização da Ocupação do Solo – Volume IX Figura 83 – Espaços naturais / zonas únicas na freguesia de Montijo – 2007

(44)

Estudos de Caracterização Caracterização da Ocupação do Solo – Volume IX Sarilhos Grandes

Caracteriza-se seguidamente a ocupação do solo em 2007, na freguesia de sarilhos Grandes.

Quadro 17 – Ocupação do solo na freguesia de Sarilhos Grandes – 2007

CLASSE

ÍNDICE DE COMPLEXIDADE AJUSTADO À ÁREA

ÍNDICE DE COMPLEXIDADE

PERÍMETRO

MÉDIO MEDIANA

DESVIO-

PADRÃO

ÁREA CLASSE

ÁREA MÉDIA

NÚMERO DE POLÍGONOS

Ip 6,18 1,98 2741,25 1,95 43,20 411,58 12,47 33

Ca 1,95 1,73 1413,91 3,51 7,89 281,74 6,87 41

Es 3,46 3,46 11752,02 91,82 0,00 91,82 91,82 1

Aec 5,00 5,00 14415,48 66,13 0,00 66,13 66,13 1

Aicla 1,53 1,41 568,95 0,72 2,45 49,98 1,67 30

Aene 1,75 1,55 652,88 0,94 1,69 47,43 1,58 30

Ef 1,28 1,29 880,17 3,76 3,12 42,93 4,29 10

Sp 15,16 8,28 15189,44 15,80 15,73 31,60 15,80 2

Po 1,53 1,42 459,66 0,69 0,80 30,08 0,91 33

Ap 1,40 1,41 515,90 1,10 0,73 29,88 1,20 25

Sa 1,89 1,99 582,54 0,58 1,08 26,89 0,93 29

Pt 1,63 1,57 1699,57 9,24 3,11 18,47 9,24 2

Pm 1,37 1,28 232,67 0,22 0,33 18,13 0,31 59

Mva 6,19 3,48 1380,28 0,30 1,68 8,55 1,07 8

Ano 1,49 1,39 379,71 0,54 0,45 6,95 0,63 11

Afpb 1,27 1,31 351,67 0,55 0,56 6,71 0,67 10

Evu 1,27 1,27 554,58 1,52 0,10 3,04 1,52 2

Aco 1,19 1,20 339,72 0,57 0,33 2,05 0,68 3

Afs 1,45 1,35 438,28 0,87 0,56 1,75 0,87 2

Vn 1,46 1,46 219,16 0,18 0,03 0,36 0,18 2

Afpm 1,52 1,50 162,97 0,11 0,07 0,21 0,11 2

A freguesia de sarilhos Grandes, à excepção dos núcleos urbanos que se desenvolvem ao longo da EN11 que atravessa a freguesia, desenvolve uma ocupação do solo, semelhante ao que se verifica na freguesia de Alto Estanqueiro – Jardia, baseada numa ocupação primordialmente agrícola, baseada em culturas anuais de regadio ou sequeiro, policultura, pomares, agro-pecuárias de pequena dimensão e mesmo estufas.

Igualmente com bastante importância, à semelhança do que acontece na freguesia de Montijo, as áreas húmidas têm grande destaque, a Norte da freguesia.

No entanto, é a paisagem gradualmente mais fragmentada de agricultura em pequena exploração que domina, aliada ao facto de os terrenos incultos, como se poderá verificar pela análise da figura 76, apresentada na página seguinte, revelarem um domínio face às restantes classes, ocupando 411.6Ha, que significam 35% da área total da freguesia, um valor curiosamente equivalente ao que se encontrava em 1998.

Ainda no que diz respeito a esta classe, refira-se a sai incidência ao longo do traçado do IC32, que veio cortar, de certa maneira, esta paisagem e ainda a sua incidência a Sul dos perímetros urbanos de

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Estudos de Caracterização Caracterização da Ocupação do Solo – Volume IX

Sarilhos Grandes e Lançada, revelando um comportamento semelhante ao que se verifica no núcleo de Montijo.

Gráfico 49 – Ranking de classes de ocupação do solo em 2007

0 10 20 30 40 50 60 70

0,00 50,00 100,00 150,00 200,00 250,00 300,00 350,00 400,00 450,00

Ip Ca Es Aec Aicla Aene Ef Sp Po Ap Sa Pt Pm Mva Ano Afpb Evu Aco Afs Vn Afpm

N

Ha

Área classe Área média Número de polígonos

As culturas anuais, ocupando a 2.ª posição com 281.7Ha, ocupam de forma disseminada as áreas a Norte e Sul dos perímetros urbanos, em manchas com uma área média reduzida, na ordem dos 6.9Ha.

Juntamente com outras classes com uma influência menor, tais como Po, Pm e com a presença de algumas agropecuárias e estufas, compõe-se um padrão paisagístico que marca profundamente o território, tanto nesta freguesia, como Em Alto Estanqueiro – Jardia ou mesmo a área Sul da Atalaia.

Com uma área de 42.9Ha, a classe Ef é a mais importante deste conjunto, em termos de área, contando com 10 manchas, localizadas maioritariamente a Sul do núcleo de Sarilhos Grandes.

Com uma área média inferior a 1Ha, a classe Po surge com bastante importância ao nível do número de polígonos que ocorrem na mesma área (33), surgindo, a par dos pomares, como um complemento a este padrão. A classe Pm é também, sobretudo, marcante pela profusão de manchas que ocorrem nas propriedades rústicas, um pouco por todo o território e, mais uma vez, de forma marcante na freguesia, totalizando 59 polígonos (classe modal).

Em terceiro lugar, em termos de área ocupada, surge o estuário, que ocupa 91.8Ha na área mais a Norte da freguesia, complementando um conjunto de frente ribeirinha com as salinas e sapais que, tal

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Estudos de Caracterização Caracterização da Ocupação do Solo – Volume IX

criando prolongamentos do núcleo para Norte e Sul, de forma alternada, acabando por somar 66.1Ha.

No restante território surgem alguns polígonos de áreas não estruturadas, que se dispersam pela paisagem rústica da freguesia, de forma espontânea. Ocorrem ainda 30 polígonos da classe Aicla, ocupando 50Ha, sendo que a característica dominante destas classes, para além da sua dispersão territorial, é claramente a baixa área média (abaixo dos 2Ha).

Gráfico 50 – COSM na freguesia de Sarilhos Grandes – 2007

A figura acima representada ilustra a importância de cada grupo de classes na ocupação do solo de Sarilhos Grandes e como cada classe contribui para o seu grupo.

Pela sua análise conclui-se claramente pelo domínio das áreas agrícolas, que ocupam 69% da freguesia, sensivelmente a mesma importância que se registava em 1998, tal como acontece em relação à classe Ip, que ronda os 50% deste grupo em ambos os momentos.

A principal evolução prende-se com a diminuição da policultura e o aumento da área de estufa, alterações que marcam este grupo.

Os solos de ocupação urbana significam em 2007, 15% da área de Sarilhos Grandes, mais 1% do que em 1998. Mantém-se aqui a ideia de estagnação da paisagem, registando-se alterações muito pontuais. A título de exemplo, a classe Aec registou um aumento de apenas 3Ha, aproximadamente, em 9 anos. Esta classe apresenta o maior valor no seu grupo, seguida das classes Aicla e Aene. Com um valor residual, aparecem as classes Ano, Evu e Aco, que significam cerca de 8%, no total.

Os espaços naturais /áreas únicas apresentam nesta freguesia uma importância de 13%,não se registando qualquer alteração face a 1998. Deste modo, concentrados na zona mais a norte da

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freguesia, encontra-se o conjunto paisagístico da frente ribeirinha da freguesia, constituída pelo estuário, salinas e sapais.

Gráfico 51 – Índice de complexidade na freguesia de Sarilhos Grandes – 2007

0,00 2,00 4,00 6,00 8,00 10,00 12,00 14,00 16,00 Ip

Ca Es

Aec

Aicla

Aene

Ef

Sp

Po Ap Sa Pt

Pm Mva Ano Afpb Evu

Aco Afs

Vn Afpm

Índice de complexidade ajustado à área Índice de complexidade

O gráfico 51 acima representado, apresenta o indicador de complexidade por classe, que caracteriza a ocupação do solo da freguesia.

Pela sua análise, confirma-se uma ideia que é comum a quase todas as freguesias até aqui, em ambos os períodos de análise, que é a de que as classes originadas em fenómenos naturais são tendencialmente mais complexas. Tal sucede neste caso, registando-se os valores de complexidade mais marcantes, nas classes Sp e Mva, que apresentam valores largamente superiores às restantes classes. Uma vez mais, também como se tem verificado nas restantes freguesias, surge em segundo plano a classe Ip, com um valor de complexidade também em destaque.

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Estudos de Caracterização Caracterização da Ocupação do Solo – Volume IX Figura 84 – COSM na freguesia de Sarilhos Grandes – 2007

(49)

Estudos de Caracterização Caracterização da Ocupação do Solo – Volume IX Figura 85 – Ocupação urbana na freguesia de Sarilhos Grandes – 2007

(50)

Estudos de Caracterização Caracterização da Ocupação do Solo – Volume IX Figura 86 – Ocupação agrícola na freguesia de Sarilhos Grandes – 2007

(51)

Estudos de Caracterização Caracterização da Ocupação do Solo – Volume IX Figura 87 – Ocupação silvestre ou florestal na freguesia de Sarilhos Grandes – 2007

(52)

Estudos de Caracterização Caracterização da Ocupação do Solo – Volume IX Figura 88 – Espaços naturais / zonas únicas na freguesia de Sarilhos Grandes – 2007

(53)

Estudos de Caracterização Caracterização da Ocupação do Solo – Volume IX Canha

O quadro 18 apresenta a caracterização da ocupação do solo em 2007, na freguesia de Canha.

Quadro 18 – Ocupação do solo na freguesia de Canha – 2007

CLASSE

ÍNDICE DE COMPLEXIDADE AJUSTADO À ÁREA

ÍNDICE DE COMPLEXIDADE

PERÍMETRO

MÉDIO MEDIANA

DESVIO-

PADRÃO

ÁREA CLASSE

ÁREA MÉDIA

NÚMERO DE POLÍGONOS

Afs 4,13 2,46 12288,49 35,81 664,68 9664,04 276,12 35

Afe 3,97 1,81 4152,38 6,99 268,64 5407,11 61,44 88

Ca 2,79 2,09 2769,18 5,30 33,80 2462,33 19,54 126

Ip 3,51 2,54 2710,82 2,52 32,83 1134,59 13,04 87

Afpm 1,99 1,68 2055,47 4,19 25,78 710,72 16,92 42

Vn 1,80 1,57 935,64 0,89 24,09 627,61 6,47 97

Mva 6,57 3,77 5375,14 5,00 20,67 313,72 14,26 22

Ol 1,49 1,41 627,16 0,89 2,57 178,94 2,08 86

Afpb 1,63 1,56 1256,64 2,12 16,63 162,03 9,53 17

Aene 1,58 1,61 872,88 1,96 2,45 91,48 2,77 33

Ap 1,49 1,44 914,65 2,26 4,14 79,64 3,79 21

Ef 1,48 1,35 807,22 0,99 4,90 54,52 3,63 15

La 1,88 1,50 452,33 0,40 1,91 50,80 0,91 56

Po 1,87 1,53 556,48 0,74 1,53 39,07 1,15 34

Pt 2,83 1,78 2159,81 3,64 12,04 39,06 9,76 4

Aicla 1,41 1,37 1168,22 5,25 5,07 38,90 6,48 6

Pm 1,39 1,37 360,93 0,36 1,18 37,33 0,78 48

Az 1,88 1,77 2411,93 15,34 9,26 30,68 15,34 2

Aec 2,13 1,72 2023,31 10,11 7,52 20,22 10,11 2

Evu 1,31 1,41 479,28 1,02 0,35 2,04 1,02 2

Aemi 1,42 2,53 568,97 0,95 0,76 1,91 0,95 2

Apresentando características particulares no seio da região e do concelho, a freguesia de Canha, a mais extensa do território e do concelho, não apresentou transformações significativas na sua paisagem entre 1998 e 2007.

Com uma fraca presença humana que se encontra, inclusive, a decrescer, o povoamento de Canha é incipiente, destacando-se apenas os núcleos de Canha e Taipadas, restando algumas concentrações em baixa densidade ou lugares isolados a completar a ocupação humana da freguesia.

Em termos de área, ocorre um predomínio claro das classes Afs e Afe. A primeira, registando 35

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