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Processos para Desenvolvimento Distribuído de Software

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Processos para Desenvolvimento Distribuído de Software

Camila Cunha Borges

ccb2@cin.ufpe.br http://cin.ufpe.br/~ccb2

Setembro 2009

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• Introdução (O que é DDS, terminologias e cenários);

• Adaptação de processos para desenvolvimento distribuído de software; (Práticas: Scrum,XP,RUP)

• Oportunidades de Pesquisas;

• Considerações Finais;

• Referencias;

Setembro 2009

Estrutura da apresentação

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Desenvolvimento Distribuído de Software

Setembro 2009

“É um modelo de desenvolvimento de software

onde os envolvidos em um determinado projeto estão dispersos”

(CARMEL, 1999)

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DDS - Conceitos

Equipe global: Um conjunto de pessoas de diferentes nacionalidades que trabalham unidas em um projeto comum, através de culturas e fusos horários distintos, por um extenso período de tempo (Marquardt e Horvath, 2001).

Organizações virtuais: Entidades caracterizadas por realizar partes de um projeto em locais distintos, comportando-se como se estivesse em um mesmo local. (Karolak, 1998).

Setembro 2009

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DDS - Terminologias

GSD – Global Software Development

DSD – Distributed Software Development

GDD – Geographically Distributed Development

DDS – Desenvolvimento Distribuído de Software

Setembro 2009

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DDS – Modelos de Negócio (Prikladiniki)

Onshore Insourcing: departamento dentro da empresa ou uma subsidiária da empresa no mesmo país.

Offshore Insourcing: subsidiária da empresa para prover serviços de desenvolvimento de software em um país diferente da empresa contratante.

Onshore Outsourcing: contratação de um empresa terceirizada localizada no mesmo país da empresa contratante.

Offshore Outsourcing: contratação de uma empresa terceirizada localizada em um país diferente da contratante

Setembro 2009

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DDS - Cenários

Distância Física Inter-Atores;

Setembro 2009

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DDS - Cenários

Setembro 2009

Distância Física Intra-Atores: Distribuição interna dos atores (projeto, clientes ou usuários);

As equipes podem estar centralizadas ou distribuídas;

A distribuição intra-atores não leva em conta a distribuição inter- atores;

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Fatores que levam ao DDS

Necessidade de recursos globais para serem utilizados a qualquer hora;

Vantagem de estar perto do mercado local (conhecimento dos clientes e condições locais explorando as oportunidades de mercado);

Pressão para o desenvolvimento time-to-market, desenvolvimento follow-the-sun proporcionado pelas 24hs continuas das equipes distantes;

Setembro 2009

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DDS - Desafios

CATEGORIAS DESAFIOS

Pessoas Confiança; Conflitos; Diferenças Culturais

Processos

Arquitetura do software;Engenharia de Requisitos; Gerencia de Configuração;

Processo de Desenvolvimento Tecnologia Tecnologias de

Colaboração;Telecomunicações

Gestão Coordenação e Controle; Gerenciamento de Projetos; Gerenciamento de Risco

Comunicação Estilo de Comunicação; Formas de Comunicação

Setembro 2009

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DDS - Processos

Arquitetura do software:

Deve se basear no princípio da modularidade:

Reduz a complexidade;

Permite um desenvolvimento em paralelo simplificado;

Permite um desenvolvimento com menor;

interdependência entre os locais;

Reduz custos adicionais de coordenação.

Setembro 2009

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DDS – Processos

Engenharia de Requisitos:

“Em ambientes DDS, dificuldades como distância,

comunicação e cultura causam um aprofundamento dos problemas inerentes ao processo de engenharia de

requisitos, que adquire caráter ainda mais crítico ”

(Zowghi, 2002)

Os participantes devem buscar obter uma visão comum sobre os requisitos;

Informações de diversas origens devem ser compartilhadas com todos os stakeholders;

Setembro 2009

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DDS – Processos

Gerencia de Configuração:

Gerência de modificações simultâneas em um produto a partir de diferentes locais;

Aplicação de padrões;

Uso de ferramentas de gerência de configuração

compartilhada por duas ou mais equipes distribuídas;

Setembro 2009

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DDS – Processos

Processo de Desenvolvimento:

Deve ser comum a equipes distribuídas;

Quando processos são distribuídos em diversas

localidades, a falta de sincronização pode se tornar crítica;

Ex: Quando a equipe de desenvolvimento e equipe de testes estão em localidades diferentes e definem teste de integração de forma diferentes.

Uma metodologia de desenvolvimento auxilia diretamente na sincronização e impõe rigor à equipe.

Setembro 2009

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DDS – Processos

Ciclo de vida tradicional (Karolak 1998):

O autor aborda o DDS seguindo o ciclo de vida tradicional de um projeto de desenvolvimento de software (Visão e Escopo, Requisitos, Modelagem, Implementação, Teste, Entrega e Manutenção);

Setembro 2009

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DDS – Processos

Práticas Ágeis:

Releases frequentes;

Feedback contínuo;

Padrões de codificação;

Valorização da comunicação;

Setembro 2009

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DDS – Processos

Os processos de software atuais são capazes de lidar com as características do desenvolvimento distribuído e ao mesmo tempo garantir a qualidade do produto?

 Necessidade de um processo flexível, leve, ágil (adaptação à comunicação remota), disciplinado, iterativo e incremental.

Setembro 2009

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Estudo de Caso 1: RUP X DDS

Organização brasileira de grande porte;

Sede: Interior de São Paulo;

Escritórios: Em algumas capitais brasileiras e no exterior (EUA, Espanha e Argentina);

350 clientes espalhados e 2.500 colaboradores;

Unidade de análise: Matriz (80 desenvolvedores)

Setembro 2009

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Estudo de Caso 1: RUP X DDS

Projeto 1: Desenvolver uma aplicação para uma grande empresa cuja matriz estava localizada nos EUA, o projeto também era gerenciado por uma filial no Brasil.

Equipe do projeto localizada no Brasil (em locais diferentes) e os clientes tanto no Brasil quanto nos EUA.

Os usuários estavam nos EUA e no Brasil.

Setembro 2009

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Estudo de Caso 1: RUP X DDS

O processo é baseado no RUP para o desenvolvimento de software e na metodologia do PMI para o gerenciamento de projetos;

O processo é adaptado à realidade da organização;

O processo é igual para todas as outras unidades de desenvolvimento;

Setembro 2009

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Estudo de Caso 1: RUP X DDS

O processo é dividido em 6 fases:

Controlar: Acompanhamento e controle;

Especificar: Levantamento de informações, desenho lógico, modelo de dados e projeto conceitual;

Prototipar: Telas funcionais e relatórios;

Setembro 2009

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Estudo de Caso 1: RUP X DDS

Desenvolver: especificação e o desenvolvimento do projeto, além da execução dos testes;

Validar: são executadas as validações junto ao cliente;

Implantar: é elaborado o manual do usuário, treinamento do cliente e implantação do projeto em produção;

Setembro 2009

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Estudo de Caso 1: RUP X DDS

Dificuldades:

Gestão do Conhecimento;

Gerência de Configuração de Software;

Gerência de Requisitos;

Comunicação e idioma;

Confiança;

Falta de definição de padrões.

Setembro 2009

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Estudo de Caso 1: RUP X DDS

Soluções:

Definição de padrões;

Gerência de Riscos;

Integração das equipes;

Avaliação constante da produtividade das equipes;

Investimento em planejamento;

Documentação das atividades e dos problemas;

Treinamento.

Setembro 2009

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Estudo de Caso 2: SCRUM X DDS

Disciplina de Engenharia de Software (2009);

Projeto: FireScrum;

Equipe: 60 alunos divididos em 6 times;

TaskBoard, Planning Poker, Test Module, BugTracking e Desktop Agent

Metodologia utilizada: Scrum;

Setembro 2009

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Estudo de Caso 2: SCRUM X DDS

Unidade de análise: Módulo Bugtracking;

O time era composto de 9 estutantes;

6 distribuídos no estado de Pernambuco, 2 no estado da Paraíba e 1 na Bahia;

As Sprints duravam 15 dias;

As aulas da disciplina aconteciam as segundas-feiras;

Setembro 2009

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Estudo de Caso 2: SCRUM X DDS

Sprint Planning 1: Reunião presencial após as aulas;

Definição dos itens de backlog que seriam atendidos na sprint.

Sprint Planning 2: Reunião remota (msn, skype, lista de discussão);

Daily scrum meeting: msn, skype e lista de emails;

Artefatos: : a planilha de tarefas no Google Docs, o burndown e o grupo de email;

Setembro 2009

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Estudo de Caso 2: SCRUM X DDS

Dificuldades:

As reuniões Daily scrum meeting não aconteciam diariamente;

Comunicação face a face;

Incompatibilidade de horário entre os membros;

Falta de auto-gerenciamento dos demais times (algumas tarefas dependiam de outros times);

Pouco conhecimento nas ferramentas utilizadas;

Setembro 2009

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Soluções:

O time optou por realizar a reuniao Daily scrum meeting por skype a cada 2 dias;

Foi criada uma lista de discussão para o time;

Divisão do time em duplas ou em trios;

Treinamento interno entre os membros do time;

Reuniões aos sábados que antecediam a entrega da sprint;

Estudo de Caso 2: SCRUM X DDS

Setembro 2009

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DXP - Distributed Extreme Programming

O DXP aplica princípios do XP em equipes distribuídas.;

O DXP aborda:

Conectividade entre os membros (uso da internet);

Uso de ferramenta de gerenciamento de configuração;

Compartilhamento de aplicação;

Uso de videoconferência;

Familiaridade entre os membros;

Setembro 2009

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DXP - Distributed Extreme Programming

Benefícios do DXP:

A terceirização de um projeto de software pode oferecer um custo menos (Ex: Índia e China);

Envolvimento do cliente através de videoconferência (as vezes o cliente não tem disponibilidade de estar no local de desenvolvimento);

Integração harmoniosa entre os membros de uma equipe móvel (Ex: Caso necessitem se deslocar, podem utilizar equipamentos móveis para participar das atividades de desenvolvimento);

Setembro 2009

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DXP - Distributed Extreme Programming

Desafios:

Comunicação: Em algumas situações deve ser analisada qual forma de comunicação deve ser adotada;

Coordenação: É necessário planejamento das atividades e uma comunicação eficaz;

Infra-estrutura: É importante a escolha correta do Hardware e Software;

Disponibilidade: Deve ser divulgado um calendário diário ou semanal com a disponibilidade de cada membro da equipe;

Gestão: Relatórios diários ou semanais com o antamento das atividades;

Setembro 2009

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Oportunidades de Pesquisa

Ferramentas de Colaboração e suporte ao desenvolvimento

Escassez de ferramentas de Awareness de atividades (quem está fazendo o que);

Escassez de ferramentas de disponibilidade (quem está disponível quando);

Escassez de ferramentas de Processo (quem deve fazer o que).

Processo de Desenvolvimento em um Ambiente Distribuído

Análise e definição de quais práticas são efetivas em quais circunstâncias /cenários;

Setembro 2009

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Oportunidades de Pesquisa

Testes de Software em Ambientes Distribuídos

Criação de Técnicas para lidar com a privacidade dos dados;

Processos específicos para minimizar a falta de precisão dos documentos de testes que são trocados entre Equipes

Distribuídas.

Arquitetura de Software

Como projetar a arquitetura do software de forma a minimizar problemas de coordenação entre as equipes.

Setembro 2009

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Oportunidades de Pesquisa

Especificação e Gerência de Requisitos

Prever de forma proativa e através de métodos específicos, quais requisitos, em um determinado cenário distribuído pode riam ser considerado instáveis.

Desenvolvimento de Modelos de Maturidade para Ambientes Distribuídos

Modelos de qualidade de software (CMMI, ISO 9001, MR MPS) não suportam DDS;

Necessidade de abordagens de maturidade e capacidade.

Setembro 2009

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Considerações finais

A existência de um processo de desenvolvimento de software único e bem definido responde por grande parte dos resultados obtidos em um projeto de desenvolvimento distribuído;

Um processo único e bem definido de acordo com o ambiente em que o projeto está sendo desenvolvido pode ser a solução para muitas dificuldades do desenvolvimento distribuído;

Setembro 2009

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Considerações finais

A gestão do conhecimento incentiva o compartilhamento de informações e estimula a aprendizagem por experiência;

Os requisitos são vistos como um grande desafio, envolvendo atividades desde a realização de reuniões até a formalização (documentação) dos requisitos definidos, a rastreabilidade e controle dos mesmos;

Ferramentas de apoio atuam como facilitador na interação distribuída;

Setembro 2009

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Referências

Herbsleb, J. D., Moitra, D. “Global Software Development”, IEEE Software,

March/April, EUA, 2001, p. 16-20.

Karolak, D. W. “Global Software Development – Managing Virtual Teams and Environments”. Los Alamitos, IEEE Computer Society, EUA, 1998, 159p.

Kiel, L. “Experiences in Distributed Development: A Case Study”, In: Workshop on

Global Software Development at ICSE, Oregon, EUA, 2003, 4p.

Herbsleb, J.D., Mockus, A., Finholt, T.A. e Grinter, R. E. “An empirical study of global software development: distance and speed”, In: ICSE 2001, Toronto, Canada.

Carmel, E. “Global Software Teams – Collaborating Across Borders and Time- Zones” Prentice Hall, EUA, 1999, 269p.

Setembro 2009

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Referências

Marquardt, M. J., Horvath, L. “Global Teams: how top multinationals span boundariesand cultures with high-speed teamwork”. Davies-Black. Palo Alto, EUA, 2001.

Yin, Robert. “Estudo de Caso: planejamento e métodos”. SP: Bookman, 2001, 205p.

Prikladnicki, R., Audy, J. L. N., Evaristo, R. “Global Software Development in Practice: Lessons Learned”, Journal of Software Process: Practice and Improvement – Special Issue on Global Software Development, 2004.

Prikladnicki, R. “MuNDDoS: Um Modelo de Referência para Desenvolvimento Distribuído de Software”. Dissertação de Mestrado, PPGCC – PUCRS, Brasil, 2003.

Prikladnicki, R., Yamaguti, M. H., Antunes, D. C. “Risk Management in

SOMMERVILLE, Ian. Software Enginnering. 8.ed. [S.l] ADDISON WESLEY, 2007.

J. L. N. PRIKLADINICKI, R.; AUDY. Desenvolvimento Distribuído de Software.

2007.

Setembro 2009

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Referências

[KRUCHTEN, 2001] KRUCHTEN, Philippe. What Is the Rational Unified

Process?. Rational Software. Disponível em:

http://www.ibm.com/developerworks/rational/library/content/RationalEdge/jan01 /WhatIstheRationalUnifiedProcessJan01.pdf. Acessado em: 20 Maio 2009.

[PERRELLI, 2009] Perrelli, Hermano. Visão Geral do RUP. Centro de Informática, Universidade Federal de Pernambuco. Disponível em:

http://www.cin.ufpe.br/~if717/slides/3-visao-geral-do-rup.pdf. Acessado em 20 Maio 2009.

[TELES, 2004] TELES, Vinícius Manhães. Extreme Programming: Aprenda como encantar seus usuários desenvolvendo software com agilidade e alta qualidade. 1. ed. São paulo: Novatec, 2004. 320 p.

Setembro 2009

Referências

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