Introdu¸c˜ao `a Teoria dos Grafos (MAC0320 e MAC5770) – IME-USP – Depto CC – 1o. semestre 2020 – Profa. Yoshiko W.
Cap´ıtulo 5
Colorac ¸˜ ao de arestas 1 Introdu¸c˜ ao
Neste cap´ıtulo s´o trataremos de grafos sem la¸cos. Uma colora¸c˜ao das arestas de um grafo ´e uma atribui¸c˜ao de cores `as suas arestas tal que arestas adjacentes recebem cores diferentes. Equivalentemente, podemos dizer que uma colora¸c˜ao das arestas de um grafo G ´e uma parti¸c˜ao de A(G) em emparelhamentos.
Ex:
1
•
t.EE ixe
⇐ ÚTIL
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* * 0¥ ¥0 @- - - -0€
tI¥¥ ÉL }
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9 4
cores 5 cores①
Se E1, . . . , Ek s˜ao emparelhamentos que definem uma parti¸c˜ao de A(G), dizemos que cada emparelhamento Ei (1 i n) ´e uma cor, e k ´e o n´umero de cores. Neste caso, dizemos que G tem (ou admite) uma k-aresta-colora¸c˜ao C = {E1, . . . , Ek}. ou G ´e k-aresta-color´ıvel. Possivelmente algum emparelhamento Ei pode ser vazio;
assim, quando dizemos que G tem uma k-aresta-colora¸c˜ao, isto quer dizer que po- demos colorir as arestas de G com no m´aximo k cores.
Ex:
OBS: Quando um grafo G admite uma k-aresta-colora¸c˜ao, tamb´em dizemos que G ´e k-aresta-color´ıvel.
2
*- - - -0€
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4- aresta
-coloração
5-aresta
-coloração
-
(
6-aresta-coloração )
⇐ ( 7- aresta-
coloração
) . . .O
2 Colora¸c˜ oes m´ınimas e ´ındice crom´ atico
Encontrar uma colora¸c˜ao das arestas de um grafo ´e muito f´acil (basta colorir cada aresta com uma cor diferente). Temos interesse em usar poucas cores. Uma colora¸c˜ao de arestas de um grafo ´e m´ınima (ou ´otima) se o n´umero de cores usadas por essa colora¸c˜ao ´e o menor poss´ıvel.
Problema de interesse: Obter uma aresta-colora¸c˜ao m´ınima de um grafo.
O problema acima ´e dif´ıcil! (´E NP-dif´ıcil.)
O ´ındice crom´atico de G, denotado por 0(G), ´e o menor k tal que G ´e k-aresta-color´ıvel. Se 0(G) = k, ent˜ao dizemos que G ´e k-aresta-crom´atico.
B ´Indice crom´atico dos circuitos
0(Cn) =
(2 se n ´e par, 3 se n ´e ´ımpar.
3
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B ´Indice crom´atico dos grafos completos
0(Kn) =
(n 1 se n ´e par, n se n ´e ´ımpar.
(a) Kn, n par. (Exemplo de uma 7-aresta-colora¸c˜ao do K8.)
(b) Kn, n ´ımpar
4
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• A ideia
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Comisso, teremos XYKN)
>N!
3 Delimita¸c˜ ao inferior
Uma delimita¸c˜ao inferior imediata do ´ındice crom´atico ´e a seguinte.
Delimita¸c˜ao 6.1. Em todo grafo G tem-se que 0(G) (G).
A desigualdade acima ´e imediata, pois em cada v´ertice v de G, as arestas que incidem em v tˆem que receber cores distintas. Logo, 0(G) (v). Assim, se uma colora¸c˜ao das arestas de G usa (G) cores, ent˜ao ela ´e m´ınima.
Veremos a seguir que todo grafo bipartido G admite uma (G)-aresta-colora¸c˜ao.
(E que qualquer grafo G admite uma ( (G) + 1)-aresta colora¸c˜ao.) Pergunta:
Como convencer algu´em de que um certo grafo G requer mais do que (G) cores?
Existe algum certificado (objeto/estrutura do grafo com alguma propriedade) f´acil de ser testado?
Resposta: N˜ao.
5
Estilos
oq
-1
-←
arbitrário
| 0
O
← (Pode existirç peles
paragrafos específico
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.O
.18
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prooadequeylat-AGI-C.eu
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-o-µ A Xty
dascircuito
3 coresinterno
tem .que(
Aoocorreratribuir2 avezescornoeairtãifdo
interno¥ }
corE
éaforçada
umaaresta
aapareças
do árc. externono circo, essainter }
×
Contradição
,pois
o ciro _interno
temcomprido
5 .-
Argumentos
.IAG
)f-
15 SeLE
3 ,✓
então G tem que ter3empor_perfdisj.c@saEiaIaEi.E / |
do circo .interno
e uma de R (raio) pertencem :
a%
E.,:
.
Cuja figura )
. Neste caso, G- E, é umfator
queconsiste de dois
csis
, quedarape
nao conterá Zemp.puf
.⑥
18
Argumento
3AG )
=de UCIUR ( disjuntos )
-
"
se
¢ (9)
=3 ,Ç requer
as cores :uma delas ocorre 1 vez ,
duas n ocorrem a
vezes
Não dá pamparar
!
.
1 A
€À÷FíÜ i à
-
o o
Argumento
. SeMG )
=3 então q tem 3emp
.puf
.seja 9
umemp
.perf
.Então
G- e, é um2¥
EComo
crãéhanuet
,
Gtçeq# 4
, entãoqã ÇÜÇ
.Neste
caso, to⑦
n-temzemp.pef.us
18
OBI
:A
⇐grafo
dePetersen
xayiFiFiiiieinamietnian@q.C Suponha
que a tenha um circuito hamiltoniano C .Neste caso
, as
arestas
de Cpodem
ser coloridascom duas cores, digamos E, e Ez . Neste caso,
G - ACC
)
é umempa
.pesf
. quepode
receber uma cor Ez .Mas então ×'
(9)
=3 . -⇐
) ( veja
oArgumento 4)
-
*
⑧
Exerc´ıcio E6.1. Mostre que 0(G) 2 (G) 1 para todo grafo G. (Sem usar o Teorema 6.2.)
Exerc´ıcio E6.2. Exiba um grafo com duas colora¸c˜oes m´ınimas distintas.
Exerc´ıcio E6.3. Mostre que os emparelhamentos que comp˜oem uma colora¸c˜ao m´ınima n˜ao s˜ao necessariamente m´aximos. Mais precisamente, exiba uma colora¸c˜ao m´ınima {E1, . . . , Ek} em que nenhum dos emparelhamentos Ei ´e m´aximo.
Exerc´ıcio E6.4. Mostre que se G ´e o grafo de Petersen, ent˜ao 0(G) = 4.
Exerc´ıcio E6.5. Mostre que todo grafo bipartido k-regular admite uma k-aresta- colora¸c˜ao.
Exerc´ıcio E6.6. Exiba uma fam´ılia de grafos G para os quais 0(G) > (G).
Exerc´ıcio E6.7. Mostre que se G ´e um grafo k-regular com n´umero ´ımpar de v´ertices, ent˜ao 0(G) > (G).
Exerc´ıcio E6.9. Prove que se G ´e um grafo 3-regular tal que 0(G) = 4, ent˜ao G n˜ao ´e hamiltoniano.
6
É
|
CFaça apenas setiver uma prova
diferente
etãosimples qt
osquevimos)
|
¢ @
: aerguer Afff ; ¥¥ f vai 4.70
4 Grafos bipartidos
O ´ındice crom´atico de grafos bipartidos tem uma delimita¸c˜ao superior que coincide com a delimita¸c˜ao inferior 6.1 mencionada anteriormente. Ou seja, tal resultado fornece precisamente o ´ındice crom´atico de um grafo bipartido. Este resultado foi estabelecido por K¨onig em 1916.
Teorema 6.2. (K¨onig, 1916) Se G ´e um grafo bipartido ent˜ao 0(G) = (G).
Prova. (a) Claramente, 0(G) (G) (conforme a Delimita¸c˜ao 6.1). (b) Vamos provar que 0(G) (G), por por indu¸c˜ao no n´umero de arestas de G.
Se |A(G)| = 1, o resultado ´e imediato. Suponha ent˜ao que |A(G)| 2 e que (G) = k. Escolha arbitrariamente uma aresta xy de G, e considere o grafo G0 = G xy.
Como (G0) (G) = k, pela hip´otese de indu¸c˜ao segue que G0 tem uma k-aresta-colora¸c˜ao C = {E1, E2, . . . , Ek}. Vamos mostrar que ´e poss´ıvel obter uma k-aresta-colora¸c˜ao para G, atribuindo-se uma das cores em C `a aresta xy (even- tualmente ap´os uma recolora¸c˜ao das arestas de G0).
7
hj n l I , e
¢
-
•
a-
/
%
Como gG0(x) < k, ent˜ao existe uma cor em C, digamos Ei, que n˜ao incide em x.
(a) Se Ei n˜ao incide em y, ent˜ao podemos dar a cor Ei `a aresta xy, e manter as demais cores definidas por C, obtendo dessa forma uma k-aresta-colora¸c˜ao de G.
(Ou seja, s´o trocamos Ei por Ei [ {xy}.)
8
'
-
-
à÷*Ü Cotejados
-Fei
xy j
NÊ ianque
Ü ⇐ ← atibuimosaareiàamstaxy *
*
Obtemos
umah-arsta-olor.de
G . •①
(b) Suponha ent˜ao que Ei incide em y. Como gG0(y) < k, ent˜ao pelo menos uma cor em C, digamos Ej, n˜ao incide em y.
Seja H := G[Ei [ Ej] o subgrafo de G induzido pelas arestas de cores Ei ou Ej. (Os compon. de H s˜ao circuitos ou caminhos alternantes de cor Ei e Ej.) Seja Y o componente de H que cont´em o v´ertice y.
Afirmamos que x n˜ao pertence a Y . De fato, se x pertencesse a Y , existiria em H um caminho de y a x, cuja aresta inicial pertenceria a Ei e cuja aresta final pertenceria a Ej (j´a que em x n˜ao incide uma aresta de Ei).
Neste caso, esse caminho teria comprimento par, e concatenando-o com a aresta xy ter´ıamos um circuito ´ımpar em G, uma contradi¸c˜ao (j´a que G ´e bipartido).
Portanto, x n˜ao pertence ao componente Y .
9
-7
FIA f-
←Ü*;÷°:÷
. *à
;AH :i÷ [ mi
•→ .¥ ①
.Como x n˜ao pertence a Y , podemos obter uma k-colora¸c˜ao de G da seguinte forma:
(i) Consideramos C e permutamos as cores Ei e Ej no componente Y ; (ii) atribu´ımos a cor Ei `a aresta xy.
Mais formalmente, definimos
Ei := (Ei 4 A(Y )) [ {xy} e Ej := Ej 4 A(Y ),
e mantemos os demais emparelhamentos (cores) inalterados.
10
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.Agora podemos
atribuir
acoreifverde )
-
- - - -
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p,
arstaxy
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⑧--⑧ça .tt :÷i÷
asa@ça .tt
ao
④
OBSERVAC¸ ˜AO: A prova indutiva que fizemos nos fornece um algoritmo polinomial para encontrar uma colora¸c˜ao m´ınima de um grafo bipartido.
E poss´ıvel fazer uma segunda prova do teorema de K¨onig usando o resultado proposto´ como exerc´ıcio extra no final do Cap´ıtulo 5:
“Um grafo bipartido tem um emparelhamento que cobre todos os v´ertices de grau m´aximo.”
Essa prova seria mais de interesse te´orico, pois nesse exerc´ıcio extra o grafo G0 cons- tru´ıdo, que cont´em G, pode ser muito grande.
11
[
Dicas sobrenaeste exercício aula
EXTRA)
.
•
④
18
O
(G)
= 4 Gbipartida
Fiteiro ~
O°
.Exercício pt
casa :colorir
asarestas
sem coraf
asidéias
daprova
do Teo 6.2e
obter
uma 4-aresta
-coloração
.•
ao
18
Algoritmo pl fazer
uma d-coloração
de umgrafo bipartida
Gao 1 = o
(G)
•
Sejam
En, Ez, - - -,£ empar
.disjuntos
de G( alguns catodos
vazios)
.*
Enquanto
ENEZU -- -VAL # ACG)
TE
_seja
sexy eAEDILGUEZU
. - -UM)
- Escolha i tal que Ei não cobre x
- Escolha
j
tal queEj
não cobre y-
Seja
D o caminho maislongo
que começa em ye só contém arestas de
EIUEJ
. C. Possivel,e I é vazio)
× y
o_O se não vazio
, começa
¥ : Ei
Jkier C
amarei)
ze!
- Ei: =
#
ACP))
U# NACPDU HI fi
: -feio ALPDUIÃ
{
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: =LER ACPDU feira )
(Ej
:-. era avdd
±
(
( Permite
as coresEieej
no caminhoIeatibaaaareiàanitaxy )
• ①
5 Grafos arbitr´ arios
Teorema 6.3.(Vizing, 1964) Se G ´e um grafo simples, ent˜ao 0(G) (G)+1.
Prova. Por indu¸c˜ao em |A(G)|. Se G tem uma aresta o resultado ´e imediato.
Suponha ent˜ao que |A(G)| 2 e considere = (G). Escolha arbitrariamente uma aresta ↵ de G. Considere o grafo G0 = G ↵. Como (G0) , pela hip´otese de indu¸c˜ao segue que G0 tem uma ( + 1)-aresta-colora¸c˜ao, digamos C. Vamos mostrar que ´e poss´ıvel atribuir uma das cores em C `a aresta ↵.
Suponha que ↵ = u v1. Como gG0(u) < + 1 e gG0(v1) < + 1, existem cores em C, digamos Eu e E1 tais que
Eu n˜ao incide em u e E1 n˜ao incide em v1.
Vamos construir uma seq¨uˆencia de arestas (u v1, u v2, . . .) e uma seq¨uˆencia de cores (E1, E2, . . .) tais que
Ei n˜ao incide em vi e u vi+1 tem a cor Ei.
12
\
ler
o
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°
:
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vosç¥
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%
e, • ⑦Suponha que temos as seq¨uˆencias (u v1, u v2, . . . , u vi) e (E1, E2, . . . , Ei). Se existir aresta uv de cor Ei tal que v /2 {v2, . . . , vi}, chamamos de vi+1 o v´ertice v e tomamos uma cor Ei+1 que n˜ao incide em vi+1. Estendemos desta forma as duas seq¨uˆencias, e repetimos este processo enquanto for poss´ıvel.
Como g(u) ´e finito, tal extens˜ao n˜ao vai ser sempre poss´ıvel. Suponha ent˜ao que, tendo constru´ıdo as seq¨uˆencias
(u v1, u v2, . . . , u vk) e (E1, E2, . . . , Ek),
n˜ao pudemos mais estender a seq¨uˆencia das arestas. Vejamos as raz˜oes que impediram tal extens˜ao.
13
"
÷"Í÷÷
..
(a) N˜ao existe aresta uv com a cor Ek.
Neste caso, podemos recolorir as arestas u vi, 1 < i k, atribuindo `a aresta u vi a cor Ei. Atribu´ımos `a aresta u v1 a cor E1.
14
Trocade cores
± #eh q
#
eh ver→
pow
o.o ./
o r . ov.
µ
"÷t÷÷÷' ÷i÷ü
? }
. i.µ
. .%ÊÊÊ= nrrganhaaare
,(As demais arestas continuam
com as cores que tinham .
)
•
④
(b) Existe aresta u v com a cor Ek, mas v = vj para algum j < k.
Neste caso, para come¸car, recolorimos as arestas uvi, 1 < i < j, dando a cor Ei a cada tal aresta uvi; e atribu´ımos a cor E1 `a aresta uv1. Deixamos a aresta uvj temporariamente sem cor.
Seja H o subgrafo de G formado pelas arestas de cor Eu ou Ek (note que uvj est´a sem cor). Cada um dos v´ertices u, vj e vk tˆem grau no m´aximo 1 em H, e portanto, n˜ao podem pertencer todos a um mesmo componente de H.
Ent˜ao pelo menos um dos dois casos seguinte deve ocorrer.
15
me
iiiiiiii iii
←iiiiiii : ÷ :
"H
=G CE N qd
-
.
:O
(b1) Os v´ertices u e vj pertencem a componentes distinos de H.
Neste caso, permutamos as cores Eu e Ek no componente que cont´em vj. Ap´os esta recolora¸c˜ao, sabemos que a cor Eu n˜ao incide no v´ertice vj. Como Eu n˜ao incide em u, ent˜ao podemos colorir a aresta uvj com a cor Ek. As demais arestas permanecem com as cores inalteradas. Obtemos assim uma ( + 1)- aresta-colora¸c˜ao de G.
16
E
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Eu
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woiiaijitáaseieaiimnçiir
, ⇐ °*
Eu
•a
⑨
(b2) Os v´ertices u e vk pertencem a componentes distintos de H.
Neste caso, continuamos a recolora¸c˜ao das arestas uvi, j i < k, dando a cor Ei a cada tal aresta uvi. Deixamos a aresta uvk temporariamente sem cor. Como a recolora¸c˜ao n˜ao envolve as arestas de cor Eu ou Ek, o subgrafo H n˜ao se altera.
Feito isso, permutamos as cores Eu e Ek no componente que cont´em vk. Ap´os esta recolora¸c˜ao, temos que a cor Eu n˜ao incide em vk. Como Eu n˜ao incide em u, podemos colorir a aresta uvk com a cor Eu, obtendo uma ( + 1)-aresta- colora¸c˜ao de G.
Tendo conclu´ıdo a an´alise dos casos (b1) e (b2), a prova do teorema est´a completa.
17
iii. iiiiiiii iii. iii. iii. iii. iii.
•
④
18
Resumindo
,
simples
üJsaçÊÍççÉm O E IG ) §
a ti,ü%aébPÊÊo
G simples
/" G)
=OCG ) C-
dizemos
que qedasset
\ # G)
= o te←
" " dedação
OBS: Uma parte desse material baseia-se no texto “Uma introdu¸c˜ao `a Teoria dos Grafos” (organizado para a II Bienal da SBM de 2004 – veja a lista de referˆencias).
19
Resultado
maisgeral
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m × = .
III.
,ai rica
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④
18
exercício \
(não usa
↳
u-amodt.la,
④m⑦
CUBI
resultados
teba ② Às
sobre
coloração
rótulo .que
vimosabout.eu#3eIDaEEMazeeE )
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⇐ - erótico .Pergunte
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pagão procurar neste grafo?z
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⑦ takeum-ozzq.sn#zoq
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Ô←Á⑨ faz
YABIL .②j⑨
-
VW
•
⑤
18
• (
parcial
,por ora)Solução
-doQuebra-cabeça
com VCG)
={
V, A ,↳B)
Considere o
grafo
G ⇐ Nestegrafo
, cada uma das cores (dasarestas )
nmm
indica a
configuração
dorespectivo
cubo .⑦ TAO
cores ={ preta
G) ,vermeqlho
,azulqts
) ,verdqe (4) }
&
4tubo
, aeboz cubos cubo 4④ ã⑨
3hj
Umaaresta xy
de cor QEh=p 2,3,
4)
indica que no cubo K os rótulos x e q ocorrem
em
faces opostas
. Ex: aaresta
VA de cor# EI )
indica queV e A ocorrem em
faces opostas
docubo
; VA de cor¥-3 )
indica
que
V e A ocorrem emfaces opostas
doaebo-3.sn
. . .Para
saber se épossível fazer
umempilhamento
comas
propriedades desejadas
,precisamos procurar
em G" " . . . . .. .. . . . . .
. .. . . . . .
. .. . . . . .. .. . . . .
.
. .. . . . . .
. .. . . .
? } ?⑧
18
•
O -? E o o o ao _? E o o o ao _? E o o * ao _? E o o o.O -? E o ° *
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.? E o o o ao _? E o o * ao _? E o o o ao _?O
E o o o.O -? E o ° *.
.? E o o o ao _? E o o o
completar ←
da
18
t%Fe%Fdarz-satemumempar.pe
\Prove
. Vamosprovar
que Gsatisfaz
acondição
do Teo . de Tutte ( condição
sufi
. q ter um emp.perf
.)
:ciCG-sslslv-savcs.jo
SE VCG)
; e sejam G , Cz, .. , CK compon
.ímpares
de G-S .Os
µ MIM .ms
" c
①
-O
qepampa
.impares
ao⑧
18
- S
seiawumosamtmimpoçw :o) gás Áfono
-
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ü÷'÷ ão ✓ • aonú
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*úÍÜ÷÷
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: É
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• À
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Elias.Amo lwittwzttwsléimpr
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Tem um empoperfeito
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18
Exercitação
El
.Prove Ivcaltn que
,senGpar
é ,umgcv grafo
) > conexoE
trevassimples )
,,zÇ
-então
Gtémifdo
menossççpçn
.PE#9isju-nto?i-Se--E2
.Prove
que
se G é umgrafo
conexo 3-regular
,com uma
ponte
,então µ
= 4 .Soluções
•
SUEI
.Como gcv )
>nz
,pelo
Teorema de Diractemos
que
a tem um circuitohamiltoniano
,
digamos
C .Seja
G um dosconjuntos
das%
arestasque
ocorremalternada
em C . -
esse
conjunto
é um empar.perfeito
. Considere•
no
18
G)
= G- e, . Entãogoç ?
>nz
- 1 , ouseja
,gaçosnz
,para
todoVEVCG
'
)
. Pdo Teorema de Dirac , ai temum
circuito hamiltoniano
,digamos
c'
. Claramente ,
os dois
alternadamente conjuntos
em C ' sãodas emparnlz arestas
.perfeitos
dedisjuntos
C'que
ocorremdeG
' .Chame
-os de Ez e Ez . Entao ei , Ez eEz
são 3empate
. .perfeitos disjuntos
em G ,÷QÊ aicmhaimet
9 .z.IQ?7oqcircihamiet
arma mm 9' = G- Ei.Ep Ez E3
Explicação
daDica :
3=1+2 ( significa encontrar
1emp
.perf
,| A
- edepois encontrar
2 outrosemp
.perf )
•
③
18
•
Sol
-. EZ .Sêa dar
umafonte
de G , esejam
e
{
am G, e Gz oscomponentes
deG-
X .1
Como G é 3-
regular
, segue que G tem umNÊS
.Então
IVCGDI
elvcadl
têm a mesmaparidade
.Suponha que
X =3 . Então G tem 3empan
.perfeitos
,digamos
Er, Ez, €3 .Casey
.IVCADI
eIVCGDI
são ambospares
.G, a
Suponha
que de Er ; e VEV(G)
.@ # *④
como veemG)
está coberto por d, então E, temque
par por
ser um emp.
pef
. emGi
v . Mas isso éimpossível
,pois
Çiv tem um n:ímpar
devértices
ao④
18
Casey
.IVCGDI
eNcaa
))
são ambosímpares
.Êrro Suponha
que de G.ímpar ímpr Qsempar
. eze Ez têm que ser
empan
.perfeito
em Gi
(
i-1,2)
. Mas isto éimpossível
,pois
Gi tem ordemímpar
.Ao
supor
queÉ
=3chegamos
a um absurdo emambos os casos acima .
Logo
, X'(G)
= 4( pois
X'G)
ÇL,pelo
Teo. deVizing)
.-
Vimos
:4. Feet
: G 3-ng
, componte X. G)
= 4 .
Teo. Petersen : q 3-
Mg
. semponte
a tememp
.perf
.Cetera)
cuidado :
↳
e caso, G-
emppesf
. é umzfamtor
←pode
ounãos 350
ter zemp .
puf
.18
# 1-
oµ ←
3-regular
µ Á
← ⇐ semponte
iiii É
-Grafo de Petersen
fiproramos
queY
'(Petersen)
=4ft
H
%¥
3-regular µ semper CHI
=3•
I.IM#er(l98l ) provou
que é NP.completo
decidir seum
grão
?-regular
tem índice cromático 3 ou 4 .• D.-Levem a Z .
Gatil (
1983) provaram pi grafos
-E- regulares (
tthfixo )
:é NP- completo decidir se têm