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ASSOCIAÇÃO DE PAIS E AMIGOS DOS EXCEPCIONAIS DE PRESIDENTE PRUDENTE E O ENVELHECIMENTO DA PESSOA COM DEFICIÊNCIA

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Academic year: 2023

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1 ASSOCI AÇ ÃO DE P AIS E AMIGOS DOS EXCEPCION AIS DE PRESIDENTE PRUDENTE E O ENVELHECIMENTO D A PESSO A COM DEFICIÊNCI A

Ana Lara REVERSI1 Eduardo COUTO2 RESUMO: O pre sente artigo tem p or finalidade tra zer refle xões a respeito da deficiência intele ctual e o envelhecimento. O Brasil já ocupa lu gar de destaque em re lação a sua população id osa, e por isso se faz nece ssá rio repensa r sob re o tema . Outro fator que de ve se r conside rado é o aumento da expectativa de vida das pessoas com deficiência . Assim a APAE de P residente Prudente te m desenvo lvido um projeto com intuído te promo ver a auto nomia da pessoa com deficiência

Pala vras -Cha ve: Serviço Socia l. APAE. Estágio. Enve lhecimento.

Deficiência.

INTRODUÇ ÃO

O presente artigo é resultado da expe riên cia de estagio vivenciado na Associação de Pais e Amigos Dos Excep cionais (APAE) de Presidente Prud ente/SP, no qual p ossib ilitou faze r refle xões sob re o enve lhecimento da pessoa com deficiência, bem co mo a ação da instituição que desen volve o projeto intitulado “A Caminho da Melhor Idade” com seus usuários acima de 30 anos.

Dados do IBGE (Instituto Brasileiro de Geo grafia e Estatística ) mostra m que a e xpectativa de vida do s b rasile iros tem aumentando a cada ano . Em 2015, chegou aos 75 anos, 5 meses e 26 dias, en quan to em 1940, era de pou co mais de 45 ano s de idade. Em

1 Aluno do 6° termo do curso de Serviço Social do Centro Universitário “Antônio Eufrásio de Toledo”

de Presidente Prudente – SP.

2 Docente do curso de Serviço Social do Centro Universitário Antônio Eufrásio de Toledo de Presidente Prudente. Mestre e Doutorando em Serviço Social e Políticas Sociais pela UEL/PR.

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2 2050, a estimativa é de que ce rca de 30% da população brasileira terá mais de 65 anos.

Esse fato é decorrente dos avan ços científicos e das n ova s tecnolo gia s, principalmente na área da saúde, da populaç ão idosa em relação ao s demais grupos etá rio s.

Com o avanço da perspectiva de vid a das pessoas , estim a- se que também há um aumento d as pessoas com deficiência intelectual, na qua l percebeu-se a necessidade de um serviço que além de ameniza r as limitações causadas p ela própria deficiên cia inte lectua l, é preciso incluir a ções que possam ameniza r ás dificu ldades que vão surgindo com o avan ço da idade bem como dar apoio ás famílias e cuidadore s.

Pensando nesta perspectiva a APAE de Presidente Prude nte desenvolveu o projeto “A Caminho da Melhor Idade” com intuito de trabalha r e desenvolver a capacidade de autonomia das pessoas com deficiência intele ctual e múltip la.

A metodologia utilizada para o pre sente artigo baseo u-se em pesquisa bib lio gráfica, docum enta l e eletrônico.

1 ENVELHECIMENTO DA PESSOA COM DEFICIÊNCIA

Antes de iniciarm os as reflexõe s que serão proposta s no decorre r do trabalho é necessário que tenhamos a compreensão de algun s conceitos básicos como, por exemplo, o que é a deficiência intelectual, qua is são as comp licações que as p essoas com a deficiência e com a idade já a van çada , enfrentam em seu cotid iano.

A AAIDD (Associação Americana de Deficiência Inte lectu al e do Desen volvimento) entende como deficiência intelectual ou retardo mental:

( . . . ) l im it a ç õ e s s i g n if ic a t i v a s , t a n t o n o f u n c i o n a m e n t o i n t e le c t u a l q u a n t o n o c o m p o r t a m e n t o a d a p t a t i v o , c o m o t a m b é m n a s h a b i li d a d e s a d a p t a t i v a s c o n c e it u a is , s o c i a is e p r á t ic a s . Es t a d e f ic iê n c i a o r ig i n a - s e a n t e s d o s 1 8 a n o s .

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3 Quanto à deficiência múltip la, se gundo a organização Mundia l da saúde , é a associação de duas ou mais deficiências .

Ao longo dos anos a busca pela autonomia, a inclusã o, a participação nos grupos sociais (família, esco la, co munidade) e a melhoria da qualid ade de vida tem sido enfati zada cad a ve z mais às pessoas com d eficiência inte lectual sendo imprescind íve l o desenvo lvimento d e ações que en volvam estes propósito s.

Dados do IBGE (Instituto Brasileiro de Geo grafia e Estatística ) mostra m que a e xpectativa de vida do s b rasile iros tem aumentando a cada ano . Em 2015, chegou aos 75 anos, 5 meses e 26 dias. Em 1940, era de pouco mais de 45 anos de ida de. Em 2050, a estimativa é de qu e cerca de 30% da população brasileira terá mais de 65 anos.

Por esta ra zão é necessário ve r o pro cesso de enve lhecimento das pessoas com deficiência inte lectua l de todos os ângulo s sejam elas nas áreas: bioló gica, funcional, cogn itivo, emocional, comportamental e social e nos atendo á um serviço que prepare estas pessoas e a sociedade á inclu são social.

Pensando nesta perspectiva a APAE de Presidente Prudente/SP ju lgou -se necessário um projeto ade quado de atendimento a esses usuá rios e seus familia res.

2 ASSOCIAÇÃO DE PAIS E AMIGOS DOS EXCEPCIONAIS – APAE DE PRESIDENTE PRUDENTE

A APAE é uma sociedade civil, filantróp ica, de caráter assistencia l, cultu ral, de estudo e pesqu isa, de sportivo e outros, sem fins lucrativos. Surgiu com o objetivo de atender crian ça s, adolescente s e adultos com Deficiência Inte lectual e, poste rio rmente, transto rn o global do desen volvimento associado á deficiência intelectual e deficiência múltip la desde que a ssociada á deficiên cia intelectual proporcionando -lhe s cond ições para o seu desen volvimento global e

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4 maior grau de au tonomia em sua vida pessoa l e social, m edian te parceria com a Sociedade Civil e Órgãos Go vernam entais a fim de promove r, p rote ger, defender, e garantir os dire itos so cia is asse gurados pe la Constitu ição Federativa do Bra sil de 1988, principalmente no que se refere o artigo 203 da Assistê ncia Soc ial e o artigo 208 da Educação as qua is se referem às ações desenvo lvidas pela institu ição.

A Institu ição o fere ce atendimento especializado atua lmente a 218 pessoas com deficiência, p referencialmente inte lectual e múltip la e transto rnos globa is do desen vo l vime nto.

Fundada em 17 de Ou tubro de 1968, com sede socia l em Presidente Pruden te , na Região Oeste do Estado de São Paulo , localizada na Rua Da vid Ce rqueira L eite, 261, Ja rdim Eldorado, neste mesmo m unicíp io d e Presidente Prude nte .

As áreas de abrangência da institu ição estão separa das entre: Assistên cia Social, Saúde e Educação, onde a s ações voltada s ás áreas da Assistência Social tem como objetivo realizar um serviço de habilitação e reabilitação e a promoção de sua integração à vida comunitária no campo da assistência socia l, rea lizand o atendimento, assesso ramento, d efesa e garantia de dire itos, de forma isolada ou cumulativa às pessoas com deficiência, preferencia lmente intele ctual e múltipla, e pa ra su as famílias; área d a Educação presta ndo serviços de educação especial às pessoas co m deficiência, preferencialmente intelectual e múltip la; e Saúde oferecendo desde a pre venção, visando asse gura r uma m elhor qua lidade d e vida pa ra a s pessoas com deficiência.

2.2 Estudo Socioeconômico da Ins tituiçã o

A realiza ção do estudo socioe conômico com os u suário s e familiares da APAE de Presidente Prudente se desta cam como uma possib ilidade de conhecer a realid ade dos usuários, visando sua

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5 compreensão e justiça social de forma a assegu rar a un iversalidade de acesso aos ben s serviços relativa ao s pro gramas e po líticas sociais.

A ava liação so cioe conômica dos u suários tem por ob je tivo ser um meio que p ossib ilite a mobilização dos mesmos para a garantia de direito s e não como um instrumento que impeça o acesso aos serviços sociais e de saúde, visando le vantar o perfil socioeconômico como instrumento estraté gico de con hecimento da realidade social dos usuário s atend idos, visando sua com preensão e inte rve nção, a fim de conhecer a s con dições de vida dos usuários, su as ca rên cia s, necessidade s, e xp ectativa s, questões socia is que afetam suas re laçõe s socia is, e specia lm ente em seus aspe ctos socioeconômicos.

Para a e xecução d o le vantamento do perfil socioeconô mico com os usuários d a APAE de Presid ente Prudente, co ntamos com 02 (dois) Assistente Social, 01 (uma) Co ordenadora Técnica e 05 (Cin co) estagiários do Cu rso de Serviço Social. Esta equ ipe se rá responsá vel pelo planejamento e o acompanhamento das ativid ades a serem desenvo lvidas com os usuários.

A análise de dados se baseou na ap licação do in strume ntal, na qual te ve como objetivo e xtrair in formações sobre a lguns aspectos que le vassem a me lhor compreensão de sua situa ção so cioeconômica.

Gráfico 1: Faixa Etária

F o n t e : Es t u d o S o c io e c o n ô m ic o d e s e n v o l v i d o n a i n s t i t u iç ã o . ( A id a d e n e s t e g r á f ic o r e f e r e - s e a o s u s u á r i o s e n ã o a i d a d e d e s e u r e s p o n s á ve l . ) G r á f ic o e la b o r a d o p e l o s a u t o r e s .

Até 06 anos

3%

de 07 anos á 29 anos

78%

de 30 á 49 anos

19%

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6 Diante do gráfico pode-se observar que o maior número de usuários se encontram na faixa etária de 7 a 29 anos. Isto ocorre devido ao fato de que a instituição mantém uma Escola de Educação Especial de acordo com as Diretrizes para Cooperação Técnica entre as Apaes e a Secretaria de Estado da Educação que definem ações conjuntas que compatibilizam os interesses institucionais das partes para o atendimento de crianças, jovens e adultos com deficiência intelectual, múltipla (deficiência intelectual associada a outra deficiência) e com transtornos globais do desenvolvimento no Estado de São Paulo.

Este documento estabelece as etapas da modalidade de Educação Especial nas escolas das Unidades Apaeanas, sendo elas Escolarização Inicial (Ensino Fundamental - Fase I), alunos na faixa etária de 6 a 14 anos e 11 meses, que necessitam de apoio pervasivo3; Programa sócio educacional (Ensino Fundamental – Fase II), alunos na faixa etária de 15 a 30 anos, que necessitam de apoio pervasivo e Programa de Educação Especial para o Trabalho, alunos com idade entre 15 e 30 anos.

Gráfico 2: Sexo

F o n t e : Es t u d o S o c io e c o n ô m ic o d e s e n v o l v i d o n a i n s t i t u iç ã o . ( O s e x o n e s t e g r á f ic o r e f e r e - s e a o s u s u á r i o s . ) G r á f ic o e l a b o r a d o p e lo s a u t o r e s .

De acordo com o gráfico e xposto po de -se obse rva r qu e a grande maio ria do s su jeito s atendid os na instituição compõe se pelo se xo mascu lino (5 8%) e apenas 42 % composto pelo se xo feminino.

Esse fato está fundamentado em diversos dia gnósticos tratados na instituição por te re m predominância e m sexo masculino.

3 Acompanhamento individual ou coletivo às pessoas com deficiência no ambiente da sala de aula.

Feminino Masculino 42%

58%

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7 Gráfico 3: Raça

Fonte: Estudo Socioeconômico desenvolvido na instituição. Gráfico elaborado pelos autores. 2017.

No que se refere a raça desse s su jeitos, sabendo que e ssa pesqu isa de ve ser, primordia lmente, auto declarató ria, sendo assim, do total de atendidos 28% dos entre vista dos não respondeu, 17% se auto declara ne gros, 2 % decla ram -se como pardos e 53% b ran cos.

Gráfico 4: Naturalidade

Fonte: Estudo Socioeconômico desenvolvido na instituição. Gráfico elaborado pelos autores.

De 218 u suários te mos 206 que nasceram no Estado de São Paulo compreen dendo os se guintes município s: Presidente Prudente/SP (170 ), Álvare s Ma cha do/SP (19), Cam pinas/SP (02), Suzano/SP (01), Santo Anastácio/SP (03), Sando va lina/SP (01), Alfredo Marcondes/SP (06 ), Ma rtinópolis/SP (01), Santo Expedito/SP (2 ), Regente Feijó/SP (1), Araçatuba/SP (1) e Franco Da Ro cha/SP (1).

Negro

17% Pardo2%

Branco 53%

Não respondeu

28%

São Paulo 95%

Outros Estados

0%

não respondeu

5%

(8)

8 Referente à porcentagem de 0% de outros estados compreende -se o Estado do Mato Grosso (1 ). Quanto aos demais, 5%

não responderam a esta questão.

Logo pode -se observa r, no que refere a naturalidad e é diversificada e não focalizada possui bastante imigra çõe s, e mudanças no que se refere a re gião oeste do estado.

Quanto à naturalid ade em outro pa ís informamos que te mos usuário s nascido n o Chile e Japão, e ntretanto não fora m quantificados devido a família nã o ter respondido o formulário.

Gráfico 5: Responsá veis

Fonte: Estudo Socioeconômico desenvolvido na instituição. Gráfico elaborado pelos autores. 2016.

No que tan ge a responsabilidades desses ind ivíduos, nos deparamos direta mente com a composição dessa família, 61% das famílias possu i as responsab ilidades compartilhadas d a casa send o assim, ambos assumem o papel de se responsabilizarem pelo indivíduo nos le vando a refletir a cerca de arranjos de família s nucleares.

Por outro lado, 32% dessas famílias se concentra m a responsab ilidade desses usuários somente na mãe, esta que por muitas ve ze s vem a ser a p ro vedo ra do lar.

Desse total, 3% são avós e irmãos re sponsá veis e apenas o pai co rresponde a 3% do todo.

Mãe 32%

Pai 3%

Não respondeu

1%

Outros 3%

Pais 61%

(9)

9 Gráfico 6: Situação Familiar

Fonte: Estudo Socioeconômico desenvolvido na instituição. Gráfico elaborado pelos autores. 2017.

O gráfico apre senta a situação familiar dos usuá rio s ate ndidos na instituição , onde: 5% dos casos sã o de alcoolismo, 5% dro gadição , 23% doenças, 45% deficiência, 10 % desempre go, 2 % prisão, 2 % abandono, 0% vio lência e 8% não há casos na família.

Diante dos dados coletados, no qu e se refere à situação familia r podemos observar que de 218 entrevistados 133 relata ram ter caso de deficiência na família, 67 doenças, 30 desemprego, 15 pessoas em situação de d rogad ição, 13 de alcoo lismo, 5 em abandono, 1 vio lência . Dentre e stas famílias, 23 relata ram n ão ter nenhum ca so das situações retratado a cima.

Gráfico 7: Estado Civil

Fonte: Estudo Socioeconômico desenvolvido na instituição. Gráfico elaborado pelos autores. 2017.

De acordo com o gráfico acima, essas estatística s estão vo ltadas a repre sentação do estado civil dos responsáve is do s usuário s. Sendo a ssim, 49% dos responsáve is se enco ntram casados,

Alcoolismo 5%

Drogas 5%

Doenças 23%

Deficiencia 45%

Desemprego 10%

Prisão 2%

Abandono 2%

Violëncia 0%

Não ha casos na família

8%

Solteiro Casado 10%

49%

União Estável 10%

Viúvo 11%

Separado 19%

Não Respondeu 1%

(10)

10 19% separados (onde nos deparamos com pai/mãe responsá ve is individualmen te ). Encontra -se e m união está ve l 10% de sses responsá ve is, 11% viú vos, 10%so lteiro s e 1% não re spon deram.

Gráfico 8: Habitaç ão

Fonte: Estudo Socioeconômico desenvolvido na instituição. Gráfico elaborado pelos autores. 2017.

Dentre e ssas famílias atendidas na Institu ição que po ssui casa próp ria 68% total, 14% desses sujeitos possu i casa alu gada e 9%

possui ca sa ced ida (em sua maioria p or familia res/pa rentes) e 1% nã o responderam. Sen do assim, faz -se necessário elenca r que o grande número de família s que possui casa própria na institu ição de ve -se ao fato dessa aquisição ter sido viab ilizada pe lo pro grama desenvo lvido pelo Governo Federal, “Minha Casa, Minha Vida”, este que possibilitou que essa estatística mudasse de forma significa tiva.

Por outro la do, é possíve l ve rifica r um número e xpre ssivo de famílias que p ossui casa p rópria atra vé s de financiamentos pela Caixa Econômica Federal, e ste que vem a ser um meio facilitado r para que famílias com renda de média a baixa restabeleça seu poder de compra e con quiste sua casa p rópria.

Própria 68%

Alugada 14%

Financiada 8%

Cedida 9%

Não Respondeu

1%

(11)

11 Gráfico 9: CR AS de Referê ncia da fa mília

Fonte: Estudo Socioeconômico desenvolvido na instituição. Gráfico elaborado pelos autores. 2017.

Diante do gráfico expo sto, podemos observar as famílias atendidas nos Centro de Referência e Assistência Socia l (CRAS), onde:

no CRAS Ale xandrina temos um total de 4%, Núcleo Sabará 8%, Pra ça Céu 6%, Núcleo Nochete 4%, Augusto de Paula 8%, Cambuci 6%, Núcleo Sudoeste 9%, Mo rada do Sol 11%, 10% se referem ao CRAS de Álva res Machado e 10% não re spon deram qua l o CRAS de referência pertencem.

Este le vantamento teve como in teresse sabe r se a população atendid a pela institu ição possui a lgum tipo de atendimento nos CRAS de seus territó rios.

Gráfico 10: Renda Familiar

Fonte: Estudo Socioeconômico desenvolvido na instituição. Gráfico elaborado pelos autores. 2017.

Nochete 4%

Alexandrina 4%

Augusto de Paula

8%

Praça Céu 6%

Sabará

8% Morada Do Sol

11%

CRAS Alvares Machado

10%

Cambuci 6%

Sudoste 9%

SAS 3%

Não Respondeu

31%

Até 1 SM de 1 a 2 SM 16%

50%

de 2 a 3 SM 18%

de 3 a 5 SM 10%

Não respondeu

1%

de 5 a 10 SM 5%

(12)

12 Diante do gráfico expo sto pode -se a nalisa r ace rca da situaçã o socioeconômica familia r desses usu á rios se encontra visive lmente predominada 50% de 1 a 2 salários mínimos. Outro dado expre ssivo vem a ser que 16 % das famílias do s sujeitos atendido s na institu ição possui pa ra subsistência uma renda de até 01 salário mínimo.Do outro lado temos o extre mo um a família na qual que vive com uma renda de 5 a 10 (ou mais) sa lários m ínimos inteirando 5% do tod o. Observamos também que 18% dos usuários rece bem de 2 a 3 salários m ínimos e 10% se sustentam com 3 a 5 salá rio s mínimos de renda total familia r.

Estatística e ssa qu e apresenta dados nas quais demonstram que a população atendida na Associaçã o tem como base o níve l médio Inferior no que se refere a situação econômica familiar d esses usuários atendidos.

Gráfico 11: Bene fícios sócios assistenciais

Fonte: Estudo Socioeconômico desenvolvido na instituição. Gráfico elaborado pelos autores. 2017

Este gráfico demonstra que 57% dos usuários pesqu isa dos possuem algum tipo de benefício, isto co rre sponde a 125 usuá rios.

Aquele s que não p ossuem correspond em a 93 us uários

Esse dado está diretamente ligad o a renda bruta das famílias e xposta n o gráfico ante rio r, uma ve z que como mencionado conside rá vel parte desses su jeito s p ossui apenas um salário m ínimo para a subsistên cia. Esse fato nos remete a reflexão de que ness e conte xto estão sendo inseridas a s famílias na qu al possui um dependente na qual necessite de cuidado s constantes,

Sim 57%

Não 43%

(13)

13 consequentemente, le vando a nece ssidade de renuncia r as atividade s laborativas remune radas e se manten do apenas com benefício.

Cabe ressa lta r qu e os benefício s de um modo geral não estão inse ridos e m um contexto de renda por não ser vitalício, no entanto a análise aqui rea lizada pa rte do pressuposto de formas de sustento familia r.

Gráfico 12: Tipo de Bene fício

Fonte: Estudo Socioeconômico desenvolvido na instituição. Gráfico elaborado pelos autores. 2017.

No que se refere a os tipos de benefícios, pode -se e xtra ir da pesqu isa so cioeco nômica institucion al que 47% são beneficiários do BPC – Benefício de Prestação Continuada, 2% apenas está vol tado a transferência de re nda e 49% não responderam.

Nesse sentido po de -se afirmar que o rendimento familia r desses su jeito s baseia -se em sua maioria com base em benefício s socioassistenciais sendo esse p rio ritariamente con stitu ído pelo BPC - Benefício de Prestação Continuada, esse fato se dá pela própria constitu ição de u suário s da institu ição na qual está re lacionado á deficiência, e sta que possui d ire ito ga rantido pe la L ei Orgân ica de Assistência Socia l– Lei n° 8.742, de 7 de Dezembro de 1993 - tal benefício.

BPC 47%

Pensão 2%

tranfesrenc ia de renda

2%

Não respondeu

49%

(14)

14 Gráfico 13: Situaç ão de Saúde

Fonte: Estudo Socioeconômico desenvolvido na instituição. Gráfico elaborado pelos autores. 2017.

No que d iz respe ito à saúde, podemos ve r que 2% utiliza m à saúde privada e 98 % a saúde pública.

As maiorias do s u suário s utilizam a saúde publica por ser ga rantida pelo estado como um direito universal. Tido como um direito fundamental repre senta um dos fundamentos da República Fede rativa do Brasil, sendo considerado pe la do utrina e le gisla ção uma obrigação do Estado e uma garantia de todo o cidadão.

Gráfico 14: Núme ro de Membros da Família

Fonte: Estudo Socioeconômico desenvolvido na instituição. Gráfico elaborado pelos autores. 2017.

O presente gráfico expõe os índice s sobre a composição familiar desses ind ivíduos, mais p recisamente aos números de pessoas residente dentro da casa do ind ividuo atendido na Instituição.

Na in stitu ição po ssui 94% das família s constitu ídas de 2 a 5 pessoas, apenas 6 % das família s são constitu ída s acima de 5 pessoas.

Todas as p essoas responderam.

Pública 98%

Privada 2%

de 2 a 5 pessoas

94%

acima de 5 pessoas

6%

(15)

15 Diante d isso , pode -se observar que a “estrutura familiar” no que se refere a n úmeros de inte gra ntes dentro de uma única família vem a ser famílias compostas 3 a 4 inte grantes, em su a maioria, são compreendidas pelas conhecidas “famílias nucleares” nas quais essas são inteirada po r p ai, mãe, e uma média de dois filhos.

É necessário elencar que não vem a ser uma regra abso luta da família se r composta por arra njos nucleares, uma ve z que atualmente diverso s arran jos fazem parte desse aspecto composiciona l.

Mulhe res chefe de famílias também vêm a ser um gra nde referencial das família s atendidas na institu ição.

Gráfico 15: Lazer e cultura

Fonte: Estudo Socioeconômico desenvolvido na instituição. Gráfico elaborado pelos autores. 2017.

No que se refere ao la zer e cu ltura d as famílias atend id as, 12% frequentam lanchonetes, 13% mantém convívio com amigo s e cole gas, 11% frequ entam sítio s, parques, fazem e recebem visitas, 9%

vão aos shoppin gs, 8% frequentam cinemas, fazem via gens e praticam leitu ra. O le vanta mento dos dados em relação ao la zer e cu ltura tem como objetivo e xpo r a con vivên cia do usuário fora do am biente familia r.

Clubes 2%

Shopping 9%

Parques 11%

Sitios 11%

Lanches 12%

Cinema 8%

Leitura 8%

Viagens 8%

Fazer ou receber visitas

11%

Esporte 7%

Convivëncia social com amigos ou

colegas 13%

Não respondeu 0%

(16)

16 Gráfico 16: Religião

Fonte: Estudo Socioeconômico desenvolvido na instituição. Gráfico elaborado pelos autores. 2017.

De acordo com os dados do gráfico acima, 143 (66%) das famílias atend idas pela institu ição são católicas, 69 (32%) são evan gé licas, 2 (1 %) ad ventista, 1 (0%) budista e 3 (1%) não responderam.

3 PROJETO “A CAMINHO DA MELHOR IDADE” DA AP AE DE PRESIDENTE PRUDENTE

O projeto “A Caminho da Melhor Idade” é muito recente na instituição , te ve se u inicio em 2014 e vem sendo desenvo lvido ate os dias de hoje.

Tem como objetivo trabalhar a autonomia da pessoa com deficiência de mo do a promo ve r sua inclusão social bem como a melhoria da qualid ade de vida tanto de seus familiare s quanto de seu s cuidadore s.

Os usuário s participantes do projeto são egre ssos da área da educação da instituição. Assim, qu ando completam 30 anos, passam para a á rea de assist ência. Que tem como objetivo realiza r um serviço de habilitação e reabilitação e a promoção de sua integração à vida comunitária no campo da assistência socia l, rea lizand o atendimento, assesso ramento, d efesa e garantia de dire itos, de forma isolada ou

Evangelicos 32%

Católicos 66%

Adventista 1%

Budista 0%

Não respondeu

1%

(17)

17 cumulativa às pessoas com deficiência, preferencia lmente intele ctual e múltipla, e para suas família s .

Desde sua inserçã o na in stitu ição na área da educação4 é trabalhado a autonomia, porém devid o a deficiência intelectual muito s acabam não se recordando ou at é mesmo esquecendo p or completo as atividades ensina das, portanto se faz necessá rio s um trabalho continuo.

Atualmente fazem parte do projeto 60 usuários que são divid idos em quatro turmas com 15. Estes são a co mpanhados de profissiona is de p sico lo gia, p eda go go, educadore s e do assistente socia l re sponsá ve l pelo pro jeto.

O acompanhamento psicoló gico tem como objetivo e stim ular o convívio interpe ssoal melho rando os conflitos inte rn os e exte rnos.

Existem atendime nto s Grupal e In dividua l quando há necessidade, trabalhando como se veem dentro das transformações ocorridas pe lo processo de en velh ecimento.

O Assistente so cial tem como objetivo Propo rcionar um conjunto de informações tra zendo mais conhecimento da situação socia l do usuá rio. Conhecer seu ambiente fami liar e os aspecto s que os en volvem como situação socio econômica e as relaçõe s interpessoais em torno da família de modo a estimula r as potencialidades dos membros da família, do cuidador e da pessoa com deficiência/idoso e o reforçar o compromisso família/ instituição/usuá rio.

Os temas trabalh ados são assunto s pertinentes ao cotidian o familiar como o processo de aceita ção perante o enve lhecimento da pessoa com deficiê ncia/ido so, os direitos á e la inerente, sensib ilização da família em rela ção aos víncu los a fetivos, d ire itos so ciais e acesso as demais políticas pública s.

4 São inseridos crianças acima de seis anos de idade, onde recebem educação básica, tendo como finalidade seu desenvolvimento integral, em seus aspectos físicos, emocionais, intelectuais e sociais, complementando a ação da família e da comunidade. Estas permanecem inseridas na área da Educação até completarem 30 anos. Conforme é disposto nas Diretrizes para Cooperação Técnica Entre As APAES e a Secretaria de Educação.

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18 São feitas reuniões com as famílias d e modo a Informar ao s familiares/cuidado res de como ocorrerá o desenvolvimento do Projeto e resultados das a va liações do p rojeto.

São realizadas Oficina s com o intu ito de d esen vo lve r a criatividade, a e xpressão de sentimentos e conflito s; p romove r a reestrutura ção interio r, motivação, autonomia, coordenação motora, concentra ção e a atenção; estimula r iniciativa, sen sib ilid ade, interesse, o trabalho em e quipe; propo rcion ar ap rendizado d e habilidades manuais e artísticas; promove r inte gração, a redução da ansiedade, (re )construção da autoestima, plane jamento e cria ção de estraté gias para o alcance de objetivo s, dentre o utros. Atra vés do manuseio de uma dive rsidade de materiais, as oficinas pe rmitirão que as pessoas com deficiência intelectual/idoso, de acordo com suas caracte rísticas e necessidade s, possam e xpre ssar -se , estrutura r-se e e xperimentar sua criatividade, desenvo lvendo suas potencialidades atra v és da s segu intes atividades: ginástica lab oral, b in go adaptado, Karaokê ; artesanato; d inâmicas; teatro; con tos de histórias; estimula ção sensorial; e xp ressão corpo ral; educa ção alimentar; sala de vídeo; dia da bele za.

São realizados ta mbém passeios à comu nidade de modo a proporcionar a i n serção social, trabalhar a lo comoção/ mobilidade , sociab ilidade, cida dania, autoestima. Cinema; Shopp ing; feiras cultu rais; e ventos; supermercado s; teatro; loca is recre ativos de uso público s e co letivo s.

Há também o labo rat ório de informática que p roporcion ar à pessoa com deficiê ncia intele ctual/ido so uma ferramenta moderna pa ra exe rcitar a mente, a memória, desenvo lve r a autoestima e a coordenação motora fina, atenção e concentração. Utilização de imagens e sons, slides com animações e figuras com persona gens do dia a dia , softwa re adaptados á co mpreensão e limitação de cada participante. Profissional com especificidade na área.

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19 4 CONSIDER AÇÕES FIN AIS

Diante das refle xõe s expo sta s n o trabalho vemo s a importância do trabalho da Associação de Pais e Amigos dos Excepcionais de Presidente Prude nte com a população usuária, proporcionando -lhe s cond ições para o desen volvimento e dando um maior grau de a utonomia à vida pessoal e socia l de crianças, adolescentes, adultos e idosos com Deficiência Intele ctu al e deficiência múltipla.

Todo trabalho rea lizado na institu ição, tanto as oficinas quanto o traba lho com a equipe profissiona l, são fundamentais para o aprimoramento não só da autonomia, mas da dign idade da pessoa com deficiência. Entretanto, é de extrema importância à sen sibilização da s famílias e dos cuid adores que tenham o conhecimento em relação aos vín culo s afetivos , os direito s sociais e o acesso às d emais política s pública s que lhe sã o asse gurados por lei.

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20 REFERENCI AS BIBLIOGR AFIC AS

APAES. Um Pouco da História dos Movimentos das AP AES. Dispon ível. Em http://www.apaeb ra sil.org.b r/a rqu ivo.p html?a=12468/

Acesso em: 20 de Setembro de 2017.

BRASIL. Lei Orgânica da Assistência Social nº. 8.742 de 07 de dezembro de 1993 BRASIL. Constituição Federativa do Brasil de 1988.

Regimento Inte rno Institucional, APAE de Presidente Pru dente. 2014.

Regimento in terno da escola de Educação es pecial da AP AE de Presidente Prude nte, (cap itulo II d as finalidades e capitulo IV Bre ve Histórico ).

Referências

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