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Pensão por Morte. Prof. Anderson De Tomasi

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Academic year: 2022

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(1)

Pensão por Morte

Prof. Anderson De Tomasi Ribeiro

@andersondetomasiribeiro

(2)
(3)

O início...

Por onde iniciamos o nosso estudo?

Jurisprudência

Lei 8.213/91

(4)

Para pensar diferente e sair da caixinha...

Constituição Federal

Código Civil

Estatuto da Criança e do Adolescente

Estatuto da Pessoa com Deficiência

Estatuto do Idoso

Convenção Internacional sobre os Direitos da Criança

Declaração Universal dos Direitos Humanos

Convenção 102 – Normas mínimas da Seguridade Social (OIT)

Principio da afetividade e do melhor interesse da criança e adolescente

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Dependentes

Art. 16. São beneficiários do Regime Geral de Previdência Social, na condição de dependentes do segurado:

I - o cônjuge, a companheira, o companheiro e o filho, de qualquer condição, menor de 21 (vinte e um) anos ou inválido;

I - o cônjuge, a companheira, o companheiro e o filho não emancipado, de qualquer condição, menor de 21 (vinte e um) anos ou inválido; (Redação dada pela Lei nº 9.032, de 1995)

I - o cônjuge, a companheira, o companheiro e o filho não emancipado, de qualquer condição, menor de 21 (vinte e um) anos ou inválido ou que tenha deficiência intelectual ou mental que o torne absoluta ou relativamente incapaz, assim declarado judicialmente; (Redação dada pela Lei nº 12.470, de 2011)

I - o cônjuge, a companheira, o companheiro e o filho não emancipado, de qualquer condição, menor de 21 (vinte e um) anos ou inválido ou que tenha deficiência intelectual ou mental ou deficiência grave; (Redação dada pela Lei nº 13.146, de 2015) (Vigência)

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Dependentes

II - os pais;

III - o irmão, de qualquer condição, menor de 21 (vinte e um) anos ou inválido;

III - o irmão não emancipado, de qualquer condição, menor de 21 (vinte e um) anos ou inválido; (Redação dada pela Lei nº 9.032, de 1995)

III - o irmão não emancipado, de qualquer condição, menor de 21 (vinte e um) anos ou inválido ou que tenha deficiência intelectual ou mental que o torne absoluta ou relativamente incapaz, assim declarado judicialmente; (Redação dada pela Lei nº 12.470, de 2011)

III - o irmão não emancipado, de qualquer condição, menor de 21 (vinte e um) anos ou inválido ou que tenha deficiência intelectual ou mental ou deficiência grave; (Redação dada pela Lei nº 13.146, de 2015) (Vigência)

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Dependentes

§ 1º A existência de dependente de qualquer das classes deste artigo exclui do direito às prestações os das classes seguintes.

Art. 201. A previdência social será organizada sob a forma do Regime Geral de Previdência Social, de caráter contributivo e de filiação obrigatória, observados critérios que preservem o equilíbrio financeiro e atuarial, e atenderá, na forma da lei, a: (...) V - pensão por morte do segurado, homem ou mulher, ao cônjuge ou

companheiro e dependentes, observado o disposto no § 2º.

A Constituição Federal faz alguma distinção entre companheiro e dependentes?

Quem são os dependentes?

O cônjuge vale mais do que uma mulher idosa de 80 anos?

Ou a companheira vale mais do que um irmão deficiente?

Vide arts. 229 e 230 da Constituição Federal.

(8)

Dependentes

§ 2º Equiparam-se a filho, nas condições do inciso I, mediante declaração do segurado: o enteado;

o menor que, por determinação judicial, esteja sob a sua guarda; e o menor que esteja sob sua tutela e não possua condições suficientes para o próprio sustento e educação.

§ 2º .O enteado e o menor tutelado equiparam-se a filho mediante declaração do segurado e desde que comprovada a dependência econômica na forma estabelecida no

Regulamento. (Redação dada pela Lei nº 9.528, de 1997)

ADI 4878 STF: conferir interpretação conforme ao § 2º do art. 16, da Lei 8.213/1991, para contemplar, em seu âmbito de proteção, o “menor sob guarda”

Menor sob guarda - Art. 23, §6º (EC 103)

Equiparam-se a filho, para fins de recebimento da pensão por morte, exclusivamente o enteado e o menor tutelado, desde que comprovada a dependência econômica.

(9)

Dependentes

§ 3º Considera-se companheira ou companheiro a pessoa que, sem ser casada, mantém união estável com o segurado ou com a segurada, de acordo com o § 3º do art. 226 da Constituição Federal. (Aqui teremos vários desdobramentos e trabalharemos adiante)

§ 4º A dependência econômica das pessoas indicadas no inciso I é presumida e a das demais deve ser comprovada

TEMA 226 (TNU)

“a dependência econômica do cônjuge ou do companheiro relacionados no inciso I do artigo 16 da Lei 8.213/91, em atenção à presunção disposta no §4º do mesmo dispositivo legal, é absoluta ou relativa?”

(10)

Prova da união estável (§5º)

a prova de união estável e de dependência econômica exigem início de prova material contemporânea dos fatos, não admitida a prova exclusivamente testemunhal, exceto na ocorrência de motivo de força maior e ou caso fortuito, conforme disposto no

Regulamento." (NR – MP 871)

Entendimento administrativo: art. 135, § 1º, IN n. 77/15 prevê a necessidade de três documentos, já o §3º do art. 22 do Decreto 3.048/99 dois.

O que é contemporânea dos fatos??? Que prazo é este???

(11)

Prova da união estável (§5º)

Súmula 63 TNU: a comprovação de união estável para efeito de concessão de pensão por morte prescinde de início de prova material.

“Em relação à alegação do INSS de que não pode ser aceita prova exclusivamente

testemunhal para a comprovação de união estável, ressalto que a lei 8.213/91

somente exige início de prova material para fins de comprovação de tempo de

serviço e não para comprovação da relação more uxório.”

REsp 1771283, Rel. Min. Regina Helena Costa, Primeira Turma, STJ, Dje 06.11.2018

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Termo inicial (art. 74, da LBPS, e art. 105, RPS)

I - do óbito, quando requerida até trinta dias depois deste; (Incluído pela Lei nº 9.528, de 1997)

I - do óbito, quando requerida até noventa dias depois deste; (Redação pela Lei nº 13.183, de 2015)

I - do óbito, quando requerida em até cento e oitenta dias após o óbito, para os filhos menores de dezesseis anos, ou em até noventa dias após o óbito, para os demais dependentes; (Redação dada pela Medida Provisória nº 871, de 2019)

II - do requerimento, quando requerida após o prazo previsto no inciso anterior; (Incluído pela Lei nº 9.528, de 1997)

III - da decisão judicial, no caso de morte presumida.

(13)

Prescrição

I - do óbito, quando requerida em até cento e oitenta dias após o óbito, para os filhos menores de dezesseis anos, ou em até noventa dias após o óbito, para os demais

dependentes;

Discussão sobre prazo prescricional ou decadencial!

Não houve revogação do § único do Art. 103

Parágrafo único. Prescreve em cinco anos, a contar da data em que deveriam ter sido pagas, toda e qualquer ação para haver prestações vencidas ou quaisquer restituições ou

diferenças devidas pela Previdência Social, salvo o direito dos menores, incapazes e ausentes, na forma do Código Civil.

(14)

Qual foi a intenção do Legislador de 1991?

Até o inicio da de vigência da Lei n. 9.528/97, que alterou a Lei n. 8.213/91 - regra dos 30 dias - o benefício era devido desde o fato gerador, independentemente, se capaz ou

incapaz, aquele, respeitado o prazo prescricional.

Já, os absolutamente incapazes, mesmo após a vigência da Lei 9.828/97, não corria a prescrição ou decadência, assim os efeitos financeiros retroagiam ao óbito. A única observação a ser feita é que, os 30 ou 90 dias somente teria início de seu transcurso a partir dos 16 anos de idade do dependente.

AVANÇO JURISPRUDENCIAL

O STJ vem entendendo (ou vinha??) que a não incidência da decadência ou prescrição

não correria para os relativamente incapazes (REsp 1430648); assim, o prazo iniciaria aos

18 anos.

(15)

Código Civil:

Art. 198. Também não corre a prescrição:

I - contra os incapazes de que trata o art. 3o;

Art. 3o São absolutamente incapazes de exercer pessoalmente os atos da vida civil os menores de 16 (dezesseis) anos.

Art. 195. Os relativamente incapazes e as pessoas jurídicas têm ação contra os seus assistentes ou representantes legais, que derem causa à prescrição, ou não a alegarem oportunamente.

Constituição Federal:

Art. 227. É dever da família, da sociedade e do Estado assegurar à criança, ao adolescente e ao jovem, com absoluta prioridade, o direito à vida, à saúde, à alimentação, à educação, ao lazer, à profissionalização, à cultura, à dignidade, ao respeito, à liberdade e à convivência familiar e

comunitária, além de colocá-los a salvo de toda forma de negligência, discriminação, exploração, violência, crueldade e opressão

(16)

Convenção Internacional do Direito as crianças - promulgada pelo Decreto 99710 de 21.11.1990

Artigo 1

Para efeitos da presente Convenção considera-se como criança todo ser humano com menos de dezoito anos de idade, a não ser que, em conformidade com a lei aplicável à criança, a maioridade seja alcançada antes.

Artigo 3

Todas as ações relativas às crianças, levadas a efeito por instituições públicas ou privadas de bem estar social, tribunais, autoridades administrativas ou órgãos legislativos, devem considerar,

primordialmente, o interesse maior da criança.

Artigo 6

Estados Partes assegurarão ao máximo a sobrevivência e o desenvolvimento da criança.

(17)

Convenção Internacional do Direito as crianças - promulgada pelo Decreto 99710 de 21.11.1990

Artigo 26

1. Os Estados Partes reconhecerão a todas as crianças o direito de usufruir da previdência social, inclusive do seguro social, e adotarão as medidas necessárias para lograr a plena consecução desse direito, em conformidade com sua legislação nacional.

2. Os benefícios deverão ser concedidos, quando pertinentes, levando-se em consideração os recursos e a situação da criança e das pessoas responsáveis pelo seu sustento, bem como qualquer outra consideração cabível no caso de uma solicitação de benefícios feita pela criança ou em seu nome.

Artigo 27

1. Os Estados Partes reconhecem o direito de toda criança a um nível de vida adequado ao seu desenvolvimento físico, mental, espiritual, moral e social.

3. Os Estados Partes, de acordo com as condições nacionais e dentro de suas possibilidades, adotarão medidas apropriadas a fim de ajudar os pais e outras pessoas responsáveis pela criança a tornar efetivo esse direito e, caso necessário, proporcionarão assistência material e programas de apoio, especialmente no que diz respeito à nutrição, ao vestuário e à habitação.

(18)

Termo inicial (morte presumida) Termo inicial (morte presumida) Termo inicial (morte presumida) Termo inicial (morte presumida)

- data da decisão judicial, após 6 meses de ausência (art. 78, LBS e art. 112, II, RPS). Competência da Justiça Federal, se a declaração de ausência destina-se à obtenção da pensão por morte (RE

256.547/SP, de 11/09/2000);

PREVIDENCIÁRIO. PENSÃO POR MORTE. REQUISITOS. DECLARAÇÃO DE MORTE PRESUMIDA.

COMPETÊNCIA. ANULAÇÃO DA SENTENÇA. REABERTURA DA INSTRUÇÃO PROCESSUAL. 1. Compete à Justiça Federal, ou à Justiça Estadual no exercício da jurisdição federal delegada, a instrução e julgamento do pedido de declaração de morte presumida, exclusivamente para fins

previdenciários. 2. Anulação da sentença, para que seja reaberta a instrução processual. (TRF4, AC 5033734-53.2015.4.04.9999, TURMA REGIONAL SUPLEMENTAR DO PR, Relator MÁRCIO ANTÔNIO ROCHA, Dje 15/04/2019)

(19)

Termo Termo Termo

Termo Final Final Final Final (art (art (art (art.... 77 77 77 77,,,, §§ §§ §§ §§ 2 2 2 2°°°° e e e 3 e 3 3 3°°°° LBPS) LBPS) LBPS):::: LBPS)

pela morte do pensionista;

para o filho, a pessoa a ele equiparada ou o irmão, de ambos os sexos, pela emancipação ou ao completar 21 anos de idade, salvo se for inválido;

para o pensionista inválido, pela cessação da invalidez;

com a extinção da parte do último pensionista a pensão extinguir-se-á.

(20)

Perda Perda Perda

Perda do do do do direito direito direito direito aaaa pensão pensão pensão – pensão – – – §§ §§ §§ §§ 1 1 1 1 e e e e 2 2 2 2 ºººº do do do do Art Art Art Art.... 74 74 74 74

1

o

Perde o direito à pensão por morte, após o trânsito em julgado, o condenado pela prática de crime de que tenha dolosamente resultado a morte do segurado.

(Incluído pela Lei nº 13.135, de 2015)

§ 2

o

Perde o direito à pensão por morte o cônjuge, o companheiro ou a

companheira se comprovada, a qualquer tempo, simulação ou fraude no

casamento ou na união estável, ou a formalização desses com o fim exclusivo de

constituir benefício previdenciário, apuradas em processo judicial no qual será

assegurado o direito ao contraditório e à ampla defesa.

(21)

Rateio (Art. 74) Rateio (Art. 74) Rateio (Art. 74) Rateio (Art. 74)

§ 3º Ajuizada a ação judicial para reconhecimento da condição de dependente, este poderá requerer a sua habilitação provisória ao benefício de pensão por morte, exclusivamente para fins de rateio dos valores com outros dependentes, vedado o pagamento da respectiva cota até o trânsito em julgado da decisão judicial que reconhecer a qualidade de dependente do autor da ação.

§ 4º Nas ações em que o INSS for parte, este poderá proceder de ofício à habilitação excepcional da referida pensão, apenas para efeitos de rateio, descontando-se os valores referentes a esta habilitação das demais cotas, vedado o pagamento da respectiva cota até o trânsito em julgado da respectiva ação, ressalvada a existência de decisão judicial em contrário.

Resumo (§§5 e 6º:

O autor da ação poderá, já na inicial, requerer a habilitação provisória ao benefício e sua cota parte ficará retida, sem liberação do valor para ele ou para os demais dependentes.

Ação procedente: a cota parte será paga ao autor da ação;

Ação improcedente: a cota será rateada aos demais dependentes já habilitados, devidamente corrigida e de forma proporcional às suas cotas e tempo de duração.

(22)

Habilitação posterior (art. 76, LBPS):

Habilitação posterior (art. 76, LBPS): Habilitação posterior (art. 76, LBPS):

Habilitação posterior (art. 76, LBPS):

“A concessão da pensão por morte não será protelada pela falta de habilitação de outro possível dependente, e qualquer inscrição ou habilitação posterior que importe em exclusão ou inclusão de dependente só produzirá efeito a contar da data da inscrição ou habilitação.”

Reconhecimento sem dependentes

“não há que se cogitar de parcelas prescritas, pois, embora na data em que transitou em

julgado a ação de reconhecimento de paternidade a parte autora já contasse mais de 16 anos de idade, requereu administrativamente a pensão e ajuizou a ação antes de decorridos cinco anos. (TRF4, AC 5006157-97.2016.4.04.7111, SEXTA TURMA, Relator ARTUR CÉSAR DE SOUZA, juntado aos autos em 17/10/2017 e REsp 1625366, Rel Min. Benedito Gonçalves, STJ, DJE 06.04.2018)

(23)

Habilitação posterior Habilitação posterior Habilitação posterior Habilitação posterior

Reconhecimento com dependentes – mesmo núcleo familiar

“Discute-se nos autos a percepção de parcelas atrasadas referentes à pensão por morte compreendida no período entre a data do óbito do instituidor e a efetiva implementação do benefício, no caso de

habilitação tardia de menor. 2. A jurisprudência do Superior Tribunal de Justiça possuía entendimento segundo o qual o termo inicial da pensão por morte, tratando-se de dependente absolutamente incapaz, deve ser fixado na data do óbito do segurado, mesmo em caso de habilitação tardia, não incidindo,

portanto, o disposto no art. 76 da Lei 8.213/91. 3. Contudo, a Segunda Turma do STJ iniciou um

realinhamento da jurisprudência do STJ no sentido de que o dependente incapaz que não pleiteia a

pensão por morte no prazo de trinta dias a contar da data do óbito do segurado (art. 74 da Lei 8.213/91) não tem direito ao recebimento do referido benefício a partir da data do falecimento do instituidor,

considerando que outros dependentes, integrantes do mesmo núcleo familiar, já recebiam o benefício, evitando-se a dupla condenação da autarquia previdenciária.” STJ - REsp 1588669, Min. Regina Helena Costa, Primeira Turma, DJE 23.03.2018 e REsp 1533355, Min. Assusete Magalhães, Segunda Turma, DJE 20.10.2017

(24)

Habilitação posterior Habilitação posterior Habilitação posterior Habilitação posterior

Reconhecimento com dependentes –núcleo familiar diverso

““não se desconhece que a Segunda Turma indeferiu pedido de retroação dos efeitos do reconhecimento da pensão por morte ao menor dependente, asseverando nos autos do Recurso Especial 1.377.720/SC que, retroagir os efeitos da concessão do benefício causaria prejuízo ao Erário, considerando que a pensão fora paga, anteriormente, a outro dependente. Todavia, no citado julgado, a pensão foi destinada inicialmente a membro do mesmo núcleo familiar, o que não acontece no presente caso, em que a pensão fora paga a avó paterna do recorrente, que não convivia no núcleo familiar, tendo a demora do pedido se dado tão somente em razão da necessidade do reconhecimento em juízo da união estável entre os genitores do recorrente e da paternidade.” Resp 1354689 / PB, Rel Min. Mauro Campbell Marques, Segunda Turma, STJ, Dje 11.03.2014

(25)

Alinhamento das jurisprudências Alinhamento das jurisprudências Alinhamento das jurisprudências

Alinhamento das jurisprudências – – – – TNU/STJ TNU/STJ TNU/STJ TNU/STJ

(26)

Habilitação posterior (art. 76, LBPS):

Habilitação posterior (art. 76, LBPS): Habilitação posterior (art. 76, LBPS):

Habilitação posterior (art. 76, LBPS):

§ 1º O cônjuge ausente não exclui do direito à pensão por morte o companheiro ou a companheira, que somente fará jus ao benefício a partir da data de sua habilitação e mediante prova de dependência econômica.

§ 2º O cônjuge divorciado ou separado judicialmente ou de fato que recebia pensão de alimentos concorrerá em igualdade de condições com os dependentes referidos no inciso I do art. 16 desta Lei.

§ 3º Na hipótese de o segurado falecido estar, na data de seu falecimento, obrigado por

determinação judicial a pagar alimentos temporários a ex-cônjuge, ex-companheiro ou

ex-companheira, a pensão por morte será devida pelo prazo remanescente na data do

óbito, caso não incida outra hipótese de cancelamento anterior do benefício

(27)

Requisitos Requisitos Requisitos Requisitos

qualidade de segurado do falecido, de dependente na data do óbito;

o segurado tenha vertido 18 contribuições mensais e se o casamento ou a união estável tiver mais de 2 anos;

será concedida a pensão por morte, mesmo sem a qualidade de segurado na data do óbito, se o falecido já tivesse implementado os requisitos para obtenção de aposentadoria ou auxilio doença (art. 102, § 2°, LBPS);

comprovação da dependência econômica para fins de enquadramento no art. 16, II e

III, da LBPS.

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TEMPO DE DURAÇÃO TEMPO DE DURAÇÃO TEMPO DE DURAÇÃO

TEMPO DE DURAÇÃO – – – –alínea “c”, V, alínea “c”, V, alínea “c”, V, §2º, art. 77 da LBPS alínea “c”, V, 2º, art. 77 da LBPS 2º, art. 77 da LBPS 2º, art. 77 da LBPS

Idade Duração máxima do benefício ou cota

menos de 21 anos 3 anos

entre 21 e 26 anos 6 anos

entre 27 e 29 anos 10 anos

entre 30 e 40 anos 15 anos

entre 41 e 43 anos 20 anos

a partir de 45 anos Vitalício

Após o transcurso de pelo menos 3 (três) anos e desde que nesse período se verifique o incremento mínimo de um ano inteiro na média nacional única, para ambos os sexos, correspondente à expectativa de sobrevida da população brasileira ao nascer, poderão ser fixadas, em números inteiros, novas idades para os fins previstos na alínea “c” do inciso V do § 2o, em ato do Ministro de Estado da Previdência Social, limitado o acréscimo na comparação com as idades anteriores ao referido incremento. Incluído pela Lei nº 13.135, de 2015)

(29)

Valor Valor Valor

Valor do do do do benefício benefício benefício benefício::::

 100% do salário de benefício, este, por sua vez será o valor da aposentadoria, ou se não aposentado, o valor da aposentadoria por invalidez que teria direito, calculada na data do óbito. Se no benefício original havia a aplicação do Fator Previdenciário, será mantido e refletirá diretamente no valor da pensão por morte (art. 75);

 vários dependentes na mesma classe: benefício rateado em partes iguais (art.

77, caput, LBPS) – ATÉ ÓBITOS OCORRIDOS ATÉ A EC

(30)

Valor Valor Valor

Valor do do do do benefício benefício benefício benefício antes antes antes da antes da da da EC EC EC EC

 não será incorporado o acréscimo de 25% pago ao aposentado por invalidez que necessite de assistência permanente de outra pessoa;

 não se inclui na pensão o valor referente ao auxílio-acidente que o segurado estivesse recebendo junto com a aposentadoria (art. 39, § 4°, do RPS);

 ação judicial para inclusão de novo pensionista: os que já recebem a pensão

são litisconsortes passivos necessários junto com o INSS.

(31)

Pensão por morte Pensão por morte Pensão por morte

Pensão por morte ---- sistema de cotas sistema de cotas sistema de cotas sistema de cotas ---- Art. 23, Art. 23, Art. 23, Art. 23, § § § §1º 1º 1º ---- EC 1º EC EC EC

 cota familiar de 50% do valor da aposentadoria recebida pelo segurado ou daquela a que teria direito se fosse aposentado por incapacidade permanente na data do óbito, acrescida de cotas de 10 pontos percentuais por dependente, até o máximo de 100%;

 As cotas por dependente cessarão com a perda dessa qualidade e não serão

reversíveis aos demais dependentes, preservado o valor de 100% da pensão

por morte quando o número de dependentes remanescente for igual ou

superior a 05.

(32)

Dependente Dependente Dependente

Dependente inválido inválido inválido inválido ou ou ou ou com com com deficiência com deficiência deficiência deficiência intelectual, intelectual, intelectual, mental, intelectual, mental, mental, mental, grave grave grave grave

----

ArtArt

ArtArt.... 23232323,,,, §§§§222ºººº ---- EC2 ECECEC

 o valor da pensão por morte de que trata o caput será equivalente a 100% da aposentadoria recebida pelo segurado ou daquela a que teria direito se fosse aposentado por incapacidade permanente na data do óbito, até o limite máximo de benefícios do RGPS;

 quando não houver mais dependente inválido ou com deficiência intelectual, mental ou grave, o valor da pensão será recalculado na forma do disposto do exemplo anterior

 tempo de duração das cotas é aquele do art. 77 da Lei 8.213/91

(33)

Reconhecimento da invalidez e deficiência Reconhecimento da invalidez e deficiência Reconhecimento da invalidez e deficiência

Reconhecimento da invalidez e deficiência ----

Art. 23, Art. 23, §Art. 23, Art. 23, §§5º EC§5º EC5º EC5º EC

 sua condição pode ser reconhecida previamente ao óbito do segurado, por meio de avaliação biopsicossocial realizada por equipe multiprofissional e interdisciplinar, observada revisão periódica na forma da legislação.

Decreto 3.048/99, Art. 22, § 9º No caso de dependente inválido ou com

deficiência intelectual, mental ou grave, para fins de inscrição e concessão de

benefício, a invalidez será comprovada por meio de exame médico-pericial a cargo

da Perícia Médica Federal e a deficiência, por meio de avaliação biopsicossocial

realizada por equipe multiprofissional e interdisciplinar. (Redação dada pelo

Decreto nº 10.410, de 2020).

(34)

Cálculo da RMI Cálculo da RMI Cálculo da RMI

Cálculo da RMI ----

Art. 26 ECArt. 26 ECArt. 26 ECArt. 26 EC

§ 2º O valor do benefício de aposentadoria corresponderá a 60% (sessenta por cento) da média aritmética definida na forma prevista no caput e no § 1º, com acréscimo de 2 (dois) pontos percentuais para cada ano de contribuição que exceder o tempo de 20 (vinte) anos de contribuição nos casos:

III - de aposentadoria por incapacidade permanente aos segurados do Regime Geral de Previdência Social, ressalvado o disposto no inciso II do § 3º deste artigo;

§ 3º O valor do benefício de aposentadoria corresponderá a 100% (cem por cento) da média aritmética definida na forma prevista no caput e no § 1º:

II - no caso de aposentadoria por incapacidade permanente, quando decorrer de acidente de trabalho, de doença profissional e de doença do trabalho

(35)

Exemplo 1 - Segurado aposentado, com esposa e dois filhos menores.

RMI: R$ 3.000,00.

Regra anterior:

Pensão de R$3.000,00, sendo R$ 1.000,00 para cada dependente, com parcelas reversíveis quando qualquer um deixar de ser pensionista (desistência, óbito e maioridade)

Reforma:

Pensão de R$ 1.500,00 (50%) + 900,00 (30%) = 2.400,00, sendo R$ 800,00 para cada dependente, não reversível.

Dois dependentes, o total será de 70%: R$ 2.100,00 (R$ 1.050,00 para cada)

Um dependente, o total será de 60%: R$ 1.800,00

(36)

Exemplo 2 - Segurado não aposentado, com esposa e dois filhos menores.

Média R$ 3.000,00 e 25 anos de tempo de contribuição (comum)

Regra anterior: exemplo anterior Reforma:

RMI: R$ 2.100,00 {60% + 10% (2% por ano x 5 – tempo que excedeu 20 anos) = 70%}

Pensão de R$ 1.680,00 (80%), sendo R$ 560,00 para cada dependente, não reversível.

Dois dependentes, o total será de 70%: R$ 1.470,00 (R$ 735,00 para cada)

Um dependente, o total será de 60%: R$ 1.260,00

(37)

O processo de pensão por morte pode, além de uma ação concessória, virar uma declaratória:

- averbação de tempo rural (com ou sem indenização);

- averbação de aprendiz;

- período de seminário (controverso);

- averbação de tempo de serviço militar;

- conversão de tempo especial em comum;

- além da tradicional discussão da união estável.

Desvantagem:

- processo longo;

- analisar estratégia e dividi-lo em dois (haverá discussão dos efeitos financeiros, da DER ou da revisão).

A importância do atendimento!!!!

A importância do atendimento!!!!

A importância do atendimento!!!!

A importância do atendimento!!!!

(38)

E se destes 25 anos de contribuição, o segurado tivesse 13 anos de atividade especial, como ficaria?

Desafio:

Buscar no histórico do segurado falecido o maior tempo possível para elevar o cálculo do tempo e, por conseguinte, um aumento da pensão.

Média R$ 3.000,00

Tempo de contribuição: 25 anos (Média R$ 2.100,00 – 70%) Tempo convertido: 30 anos (e alguns meses – 80%)

Cálculo da aposentadoria: R$ 2.400,00 (acréscimo de R$ 300,00 mensais em relação ao anterior ou R$ 3.900,00 ano)

A importância do atendimento!!!!

A importância do atendimento!!!!

A importância do atendimento!!!!

A importância do atendimento!!!!

(39)

Art. 3º A concessão de aposentadoria ao servidor público federal vinculado a regime próprio de previdência social e ao segurado do Regime Geral de Previdência Social e de pensão por morte aos respectivos dependentes será assegurada, a qualquer tempo, desde que tenham sido cumpridos os requisitos para obtenção desses benefícios até a data de entrada em vigor desta Emenda Constitucional, observados os critérios da legislação vigente na data em que foram atendidos os requisitos para a concessão da aposentadoria ou da pensão por morte.

§ 2º Os proventos de aposentadoria devidos ao segurado a que se refere o caput e as pensões por morte devidas aos seus dependentes serão apurados de acordo com a legislação em vigor à época em que foram atendidos os requisitos nela estabelecidos para a concessão desses benefícios.

ALTERNATIVAS: Direito Adquirido ALTERNATIVAS: Direito Adquirido ALTERNATIVAS: Direito Adquirido

ALTERNATIVAS: Direito Adquirido

– Ato das Disposições Constitucionais Transitórias Ato das Disposições Constitucionais Transitórias Ato das Disposições Constitucionais Transitórias Ato das Disposições Constitucionais Transitórias

(40)

As regras sobre pensão previstas neste artigo e na legislação vigente na data de entrada em vigor desta Emenda Constitucional poderão ser alteradas na forma da lei para o

Regime Geral de Previdência Social e para o regime próprio de previdência social da União

Desconstitucionalização Desconstitucionalização Desconstitucionalização

Desconstitucionalização ---- Art. 23, Art. 23, Art. 23, § Art. 23, § §7º EC § 7º EC 7º EC 7º EC

(41)

É vedada a acumulação de mais de uma pensão por morte deixada por cônjuge ou companheiro, no âmbito do mesmo regime de previdência social, ressalvadas as pensões do mesmo instituidor decorrentes do exercício de cargos acumuláveis na forma do art. 37 da Constituição Federal (caput)

Admitida a cumulação de pensão por morte deixada por cônjuge ou companheiro de regimes diferentes ou com pensões decorrentes das atividades militares de que tratam os arts. 42 e 142 da Constituição Federal (I);

Cumulatividade Cumulatividade Cumulatividade

Cumulatividade ---- Art. 24 EC Art. 24 EC Art. 24 EC Art. 24 EC

(42)

admitida pensão por morte deixada por cônjuge ou companheiro de um regime de previdência social com aposentadoria concedida no âmbito do Regime Geral de Previdência Social ou de regime próprio de previdência social ou com proventos de inatividade decorrentes das atividades militares de que tratam os arts. 42 e 142 da Constituição Federal;

admitida pensões decorrentes das atividades militares de que tratam os arts. 42 e 142 da Constituição Federal com aposentadoria concedida no âmbito do Regime Geral de Previdência Social ou de regime próprio de previdência social.

Cumulatividade Cumulatividade Cumulatividade

Cumulatividade ---- Art. 24 EC Art. 24 EC Art. 24 EC Art. 24 EC

(43)

Pensão por morte Pensão por morte

(diferentes regimes)

Pensão por morte Aposentadoria

(RGPS, RPPS ou Militar)

Pensão por morte Aposentadoria

(militar) (RGPS ou RPPS)

Cumulatividade Cumulatividade Cumulatividade

Cumulatividade ---- Art. 24 EC Art. 24 EC Art. 24 EC Art. 24 EC

(44)

É assegurada a percepção do valor integral do benefício mais vantajoso e de uma parte de cada um dos demais benefícios, apurada cumulativamente de acordo com as seguintes faixas:

I - 60% do valor que exceder 1 salário-mínimo, até o limite de 2 salários-mínimos;

II - 40% do valor que exceder 2 salários-mínimos, até o limite de 3 salários-mínimos;

III - 20% do valor que exceder 3 salários-mínimos, até o limite de 4 salários-mínimos;

IV - 10% do valor que exceder 4 salários-mínimos.

O cálculo poderá ser revisto a qualquer tempo, a pedido do interessado, em razão de alteração de algum dos benefícios.

As restrições previstas neste artigo não serão aplicadas se o direito aos

benefícios houver sido adquirido antes da data de entrada em vigor desta EmendaConstitucional

Cálculo Cálculo Cálculo

Cálculo ---- Art. 24, Art. 24, Art. 24, § Art. 24, § § 2º e 3º EC § 2º e 3º EC 2º e 3º EC 2º e 3º EC

(45)

Exemplo 1 – Apenas um dependente

Aposentadoria R$ 4.500,00

Pensão: R$ 4.000,00, para efeito de cálculo: R$ 2.400,00 (60% - 01 dependente) R$ 1.045,00 (garantido)

R$ 627,00 (60% de R$ 1.045,00, restando R$ 310,00 para a próxima faixa – 1.355 - 1045)

R$ 124,00 (40% de R$ 310,00)

R$ 1.796,00 (pensão)

(46)

Exemplo 2 – Dois dependentes (sendo mãe e filho) Aposentadoria R$ 4.500,00

Pensão: R$ 4.000,00, para efeito de cálculo: R$ 2.800,00 (70% - 02 dependentes) Rateio: R$ 1.400,00 para a mãe e R$ 1.400,00 para o menor, cujo valor não será rateado

R$ 1.045,00 (garantido, restará R$ 355,00) R$ 213,00 (60% de R$ 355,00)

R$ 1.258,00 (pensão)

Menor: R$ 1.400,00

Mãe: R$ 1.258,00

(47)

Exemplo 3 – Dois dependentes

(sendo a companheira um deles e o filho com deficiência grave)

Aposentadoria R$ 4.500,00

Pensão: R$ 4.000,00, para efeito de cálculo permanece o valor tendo em vista os 100% pelo dependente ser deficiente.

Rateio: R$ 2.000,00 para a mãe e R$ 2.000,00 para o menor, cujo valor não terá redutor, tão somente a parte da mãe.

R$ 1.045,00 (garantido, restará R$ 955,00) R$ 573,00 (60% de R$ 955,00)

R$ 1.618,00 (pensão) Menor: R$ 2.000,00 Mãe: R$ 1.618,00

E se a mãe não requerer?

(48)

Extinção das cotas individuais art. 77, §1º, da LBPS

havendo extinção da cota individual, a mesma será revertida para os demais segurados

Constituição de novo matrimônio (art. 124, VI, LBPS):

a pensão por morte não cessa para o cônjuge que contrair novo matrimônio, somente

não poderá cumular nova pensão por morte deixada por outro cônjuge ou companheiro,

ressalvada a opção pela mais vantajosa. Mas poderá cumular pensão deixada por filho com

a deixada por cônjuge

(49)

Cumulatividade Cumulatividade Cumulatividade

Cumulatividade de pensões de pensões de pensões de pensões

Não há óbice à cumulação de pensões por morte de ambos os genitores. O art. 124 da Lei 8.213/1991 lista expressamente as vedações sobre a cumulação de benefícios:

Art. 124. Salvo no caso de direito adquirido, não é permitido o recebimento conjunto dos seguintes benefícios da Previdência Social:

I - aposentadoria e auxílio-doença;

II - mais de uma aposentadoria

III - aposentadoria e abono de permanência em serviço;

IV - salário-maternidade e auxílio-doença;

V - mais de um auxílio-acidente;

VI -mais de uma pensão deixada por cônjuge ou companheiro, ressalvado o direito de opção pela mais vantajosa.

Parágrafo único. É vedado o recebimento conjunto do seguro-desemprego com qualquer benefício de prestação continuada da Previdência Social, exceto pensão por morte ou auxílio-acidente.

(TRF4, AC 5024519-82.2017.4.04.9999, QUINTA TURMA, Rel. LUCIANE MERLIN CLÈVE KRAVETZ, Dje 26/10/2017)

(50)

Que lutemos incansavelmente por um Que lutemos incansavelmente por um Que lutemos incansavelmente por um Que lutemos incansavelmente por um

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