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CIDADE AGROECOLÓGICA P. 7 BICICLETAS GRATUITAS

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Academic year: 2022

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GABRIEL REIS

As vermelhinhas tornaram-se um meio de transporte sustentável.

Direito social, que facilita o ir e vir e estimula os cuidados com a saúde

Prefeitura investe no respeito ao meio ambiente e às pessoas priorizando atividade familiar com alimentos de qualidade

BICICLETAS GRATUITAS P. 3

ELSSON CAMPOS

Beira Rio com mais Beira Rio com mais

DIGNIDADE DIGNIDADE

Melhorias em Melhorias em comunidade de comunidade de Inoã incluem Inoã incluem pavimentação, área pavimentação, área de lazer e estação de lazer e estação de tratamento de de tratamento de esgoto compacta esgoto compacta

para rejeitos.

para rejeitos. P. 3 P. 3

OUTUBRO ROSA Maricá amplia oferta de mamografias para moradores. Cresce a procura por exame

. P. 6

CIDADE AGROECOLÓGICA P. 7

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PROJETO ESPECIAL

Maricá realiza nos dias 04, 05 e 06/11 o recadastramen- to do Bilhete Único Univer- sitário. Atualmente, cerca de 4 mil estudantes estão cadastrados no programa.

Quem não comparecer, terá o benefício suspenso.

O atendimento será feito das 09 às 16h, por ordem de chegada, nos quatro polos disponíveis. São eles: CEM Joana Benedicta Rangel e CEPT Professora Zilca Lo- pes da Fontoura, ambos no Centro; Escola Municipal Pro- fessor Darcy Ribeiro (Inoã) e Escola Municipal Anísio Tei- xeira (Itaipuaçu).

“Resolvemos ampliar a oferta de locais para me- lhor atender a população, por causa da demanda que veio após esse tempo sem o serviço, devido à pande- mia da Covid-19”, explicou o secretário de Assistência Social, Jorge Castor, ressal- tando a obrigatoriedade do uso de máscara, álcool gel, apresentação do compro- vante de vacinação e dis- tanciamento social.

É necessário levar original e cópia (em envelope pardo) dos seguintes documentos:

identidade; CPF; declaração de matrícula da universi- dade; grade curricular com nome do aluno, assinada e carimbada pelo coordena- dor do curso; comprovante de residência atualizado e procuração (no caso de pais ou responsáveis)

Prefeitura inicia novo cadastro obrigatório

Quem deixar de ir a algum dos polos entre 04 e 06/11 perde o benefício BILHETE ÚNICO

FOTOS DE CLARILDO MENEZES

No local, tecnologias são deixadas de lado e atividades simples são resgatadas por moradores e visitantes

Felicidade e liberdade são devolvidas ao povo, no novo point de Maricá

Um lugar de encontros:

sem espaço para o stress

A

reinauguração da Pra- ça Orlando de Barros Pimentel (Centro) de- volveu a autoestima de quem mora em Maricá. Em apenas dois meses, o local se trans- formou no novo point dos jovens, um espaço ideal para compartilhar experiências de vida, deixando de lado as telas de celulares e computadores.

Quem passa pelo espaço público, percebe o clima leve e a felicidade que transborda do olhar das pessoas enquan- to realizam atividades simples como andar de bicicleta ou de skate, papear com os amigos, saborear um açaí, brincar no parquinho e jogar altinha.

“Eu moro aqui há 20 anos.

Poder trazer meu filho, deixá- -lo brincar com outras crian- ças e ver a praça do jeito que está hoje, com os jovens se di- vertindo, essa segurança que a gente está tendo, é sensa- cional. Traz até mais saúde do que ficar dentro de casa nessa pandemia. Ficar trancada dei- xa a gente doente psicologi- camente. Essa reinauguração deu liberdade, trouxe vida pra gente, alegria para a cidade”, declarou Mariana Nogueira de 34 anos, que mora no Caju.

Enquanto os filhos brinca- vam, Eddie da Silva (29 anos) de Cordeirinho, conversava com a esposa Damares Cristina, de 31 anos. “Meus filhos estavam em casa ociosos, queriam passear, então viemos para cá. Aqui é uma área que todo mundo pode se divertir, encontrar os amigos.

Dá para conversar, para tomar um ar”, explicou Eddie.

Damares completou: “Um

PRAÇA ORLANDO DE BARROS PIMENTEL

Após reinauguração, espaço público elevou a autoestima do maricaense

espaço comum para todos, onde pais e jovens podem estar reunidos. Eu me mudei para Maricá há pouco tem- po. Onde eu morava era tudo muito fechado. Aqui não, os espaços são bem abertos. Tem como os jovens, as crianças, ficarem menos computadori- zadas e mais sociáveis”.

“Durante a semana fica mais vazio, por causa da escola. Mas sexta, sábado e domingo está todo mundo aqui. Eu não jogo altinha, mas venho para comer, fico andando. Se não fosse essa praça, eu estaria trancada no quarto assistindo televisão”, garantiu Cecília Bittencourt, de 14 anos, moradora do Centro.

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PROJETO ESPECIAL

MARCOS FABRÍCIO

Intervenções Intervenções incluem estação de incluem estação de tratamento tratamento de esgoto para de esgoto para 150 moradias 150 moradias

A

Prefeitura de Maricá con- cluiu, em 07/10, a revitali- zação da Avenida Beira Rio (Inoã). Com aproximadamente 1km de extensão, as obras in- cluem drenagem, pavimentação, iluminação, construção de calça- das e área de lazer (parquinho in- fantil e academia ao ar livre para a terceira idade). Uma estação de tratamento de esgoto compacta

vai processar inicialmente os re- jeitos de 150 residências localiza- das às margens do canal.

“O que queremos é mudar a realidade de comunidades como esta, que conviveu por anos com o abandono na for- ma de matagal, mosquitos e até ratos na porta de casa. É uma obra que carrega deman- das históricas desta popula-

ção, e temos trabalhado para levar mais ações como esta a outras localidades”, declarou Fabiano Horta.

Após a solenidade, o pre- feito fez questão de caminhar pela avenida e conversar com cada morador, apesar da chu- va que insistia em cair. Não po- dia ser diferente, foi recebido com festa.

“Era bem difícil viver aqui quando cheguei, há quase 40 anos. Já tivemos de cavar a rua para a água acumulada passar nos dias de chuva. Agora fomos

premiados com esse governo, que trouxe essa rua nova para nós”, lembrou a pastora Maria de Fátima Ferreira, de 61 anos, agradecendo pelas melhorias.

Morando no local há quase 30 anos, Antonieta Caetano, de 68 anos, admitiu que sentia vergo- nha de receber visitas em sua casa, por causa das condições precárias que a rua apresenta- va. “Hoje eu mando fotos daqui para minhas amigas que moram em Minas Gerais e elas dizem que querem vir conhecer. Ago- ra tem até ginástica na porta de

COMUNIDADE RECEBE MELHORIAS

Revitalização da Beira Rio é entregue. Obra ganha elogios

Felizes com área de lazer e fim do abandono, moradores elogiam prefeito por trabalho

casa. Dá para eu e meu marido caminharmos. Ficou tudo muito bonito” comemorou.

Presidente da Companhia de Saneamento de Maricá, Rita Rocha garantiu que, em breve, as ruas internas da comunida- de Beira Rio também contarão com coleta de esgoto. A rede de macrodrenagem de outras comunidades do bairro, como Sem Terra, Travessa Flamengo e Risca Faca, também devem ser ampliadas nos próximos meses, para que o benefício atenda a todos.

MOBILIDADE PÚBLICA REVOLUCIONA

Bicicletas compartilhadas, um patrimônio do maricaense

Há sete meses, a Prefeitura de Maricá inovou e passou a oferecer para moradores e tu- ristas a possibilidade de andar de bicicletas gratuitamente. A iniciativa revolucionou o acesso à mobilidade pública na cidade, com a expansão da malha ciclo- viária e o estímulo do cuidado com a saúde física e mental.

Desde então, o meio de transporte sustentável tor- nou-se um direito social ga- rantido, integrando a cidade em seu cotidiano e nos perío- dos de lazer. Atualmente, Ma- ricá conta com 20 estações e um total de 200 bicicletas.

“A vermelhinha é uma das melhores coisas que aconte- ceu em Maricá. Um patrimônio para a gente utilizar, ir e voltar do trabalho e fazer atividade física”, declarou Leandro Oli- veira, morador de Itapeba.

“Um bem que a cidade ganhou. Um diferencial de qualquer outra região. Eu sou morador recente e acho que

a população tem que cuidar de tudo que a prefeitura faz, porque quando a gente olha ao redor, nada se compara à Maricá”, analisou o técnico de enfermagem Rafael Melo.

“Eu vim para Maricá há seis anos. Morava no Rio. Lá, tínha- mos bicicletas de um banco e pagávamos pelo serviço. Mas a gente tem isso aqui, gratuito.

Eu acho o projeto excelente.

Principalmente pra mim, que sou sedentária, não gosto de academia e amo pedalar, por poder fazer um exercício ao ar livre”, explicou Ivani Dorneles, que mora em Ubatiba.

“O serviço passa das expec- tativas. Quanto mais as pesso- as usarem o serviço, mais ele é importante para o desenvolvi- mento da cidade. Mas eu quero reiterar que todos continuem usufruindo e cuidando do nos- so bem maior que são as bici- cletas”, frisou o presidente da Empresa Pública de Transpor- tes (EPT), Celso Haddad.

MARCOS FABRICIO

Vermelhinhas facilitam Vermelhinhas facilitam o ir e vir do trabalho, o ir e vir do trabalho, momentos de lazer e momentos de lazer e permitem a prática de permitem a prática de atividade física atividade física

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PROJETO E

ESPORTES MELHORAM QUALIDADE DE VIDA

Prefeitura oferece atividades gratuitas para a população em orlas e quadras de todos os bairros da cidade

CLARILDO MENEZES

Preparação dos alunos para a Regata Futuro incluiu trabalho intenso no Clube de Regatas do Flamengo

As aulas de tênis fazem parte do Esporte Presente e acontecem no Complexo E

Q

uem mora em Maricá tem a oportunidade de praticar a atividade físi- ca de sua preferência. É que a prefeitura investe na qualida- de de vida do morador, com a oferta de diversas modalida- des esportivas gratuitas em todos os bairros da cidade. En- tre as opções, há esportes típi- cos da elite brasileira, como o tênis, o remo e o tiro com arco.

As aulas de tênis fazem par- te do Esporte Presente e acon- tecem no Complexo Esportivo do Caxito. Todo o material uti- lizado é oferecido pelo pro- jeto: raquete, bolinha, duas quadras de tênis, professor capacitado e até a camisa do projeto. Para participar, basta ter vontade. Há turmas para crianças, jovens e adultos.

Para Vivian Damásio de 14 anos, o tênis é um esporte in- teressante de técnica, aprendi- zado e paciência, que ajuda a controlar a mente. “Você não pode só pegar a bola, a raquete e jogar. Tem que pensar, ter con- trole físico e muito preparo. O tê- nis é contado em cinco tempos:

15, 20, 30, 45 e game. Quando você perde todos, não pode se desesperar. Basta se concentrar que dá certo”, afirmou.

Além de condicionamento físico, Benildo Duarte, de 41 anos, aprendeu a arte do es- porte que sempre teve vonta- de de praticar. “Se não fosse essa oportunidade, eu não teria como fazer aula em ne- nhum outro lugar. Eu converso com vários amigos que mo- ram em outras cidades e eles queriam que em suas cidades também tivesse um projeto desse”, revelou.

Perto dali, em Itapeba, está localizada a sede da Confederação Brasileira do Tiro com Arco, onde treinam alunos da rede pública mu- nicipal e atletas conhecidos internacionalmente, como Marcus D’Almeida e Ane Mar- cele, que já ganharam diver- sas medalhas.

“Eu comecei no Esporte Presente. Quando eu com- pletei 15 anos, fiz minha pri- meira viagem internacional, o mundial de base na Polô- nia. Desde então, me dedico cada vez mais. É um orgulho, para mim, representar Mari- cá”, afirmou Ane, que atual- mente tem 27 anos.

“Em 2019, eu estava tentan- do me recuperar da morte do meu avô, que foi um aconteci-

mento que me abalou muito.

Então, minha mãe me colocou aqui para eu ter mais concen- tração. Eu me apaixonei pelo esporte. O tiro com arco me deixou mais feliz”, opinou So- fia Medeiros (13 anos), que, ao lado de Sofia Batista (13 anos) e Nicolly Miranda (12 anos) ga- rantiu a medalha de prata na disputa por equipes da catego- ria Recurvo Feminino Infantil no 14º Campeonato Brasileiro de Base, no início do mês.

Esporte para Todos:

Maricá investe na

saúde do povo

(5)

O ESPECIAL

ELSSON CAMPOS

exo Esportivo do Caxito. Material esportivo é oferecido pela prefeitura

Alunos do Projeto Navegar vão à regata e conquistam medalhas

Três alunos que fazem par- te do Projeto Navegar repre- sentaram Maricá na Regata Futuro. A competição acon- teceu em 17/10, na Lagoa Rodrigo de Freitas, reunindo clubes de remo de diferentes locais do estado.

Durante a preparação, os alunos Adeilso Abreu (17 anos), Lavínia Miranda (15 anos) e Arthur Ioselli (14 anos), tiveram a oportuni- dade de treinar no Clube de Regatas do Flamengo. Foram

20 dias de trabalho inten- so, mas o resultado valeu a pena. Arthur garantiu a me- dalha de ouro, Adeilso a de prata e Lavínia a de bronze.

“Foi um treinamento mui- to pesado e vencer foi emo- cionante. Em outras cidades, não vemos o incentivo que a prefeitura dá ao esporte, como acontece em Maricá.

Isso faz toda a diferença”, avaliou o 1º colocado.

Em Maricá, as aulas são na Lagoa do Boqueirão

A cidade também conta com atividades mais popu- lares como o futebol, o vôlei, o futevôlei e a altinha, que podem ser praticados tanto nas quadras, quanto ao ar li- vre, nas orlas da cidade e no Parque a Céu Aberto (Parque Nanci).

Para Carolina Cândido de 17 anos que treina na orla de Araçatiba, o espaço é muito bom para praticar. “A gente tem que fazer atividade física, principalmente na pandemia,

CLARILDO MENEZES

As aulas de vôlei, futevôlei e altinha reúnem os jovens nas orlas de Maricá e no Parque a Céu Aberto

ELSSON CAMPOS

Sede da Confederação Brasileira do Tiro com Arco está localizada em Maricá, no bairro de Itapeba

Esportes de Areia nas orlas da cidade

então eu venho para cá para treinar e para me aprimorar no esporte. Aqui, a gente também consegue conhecer pessoas novas e socializar”, explicou a moradora da Barra.

Aos 20 anos, Amanda Bit- tencourt, do Centro, também participa das aulas na orla. “Já tem três anos que eu faço. Isso para mim é muito importante e é muito bom saber que o Fabia- no Horta abraçou essa causa do esporte porque a gente conta muito com isso. Praticar espor-

te é muito importante. Que o programa permaneça por muito tempo”, comemorou.

Secretário de Esportes e Lazer, Filipe Bittencourt ga- rante que a inclusão é uma prioridade de sua pasta. “A gente convida o maricaense para vir conhecer, fazer uma aula experimental da ativida- de que mais se identifica. Seja ela qual for. Porque o que a gente busca é que todo mari- caense pratique alguma mo- dalidade esportiva”, pontuou.

(6)

PROJETO ESPECIAL

ELSSON CAMPOS

Homens e mulheres participaram da caminhada em apoio à campanha

N

o mês de prevenção e tratamento precoce do câncer de mama e colo do útero, Outubro Rosa, a Pre- feitura de Maricá triplicou a quantidade de mamografias.

Foram realizados 700 exames.

“Houve um acúmulo de exames que não foram feitos ano passado. Por isso, para re- duzir o impacto que a pande- mia causou em nossa rede, es- tamos disponibilizando mais exames por dia para diminuir o passivo e garantir o acesso

ao exame dentro de um tempo mais adequado”, destacou a secretária de Saúde, Solange Oliveira.

Segundo ela, com o avanço dos índices de vacinação e a melhora no cenário epidemio- lógico, as mulheres estão re- tomando a rotina de cuidados com a saúde. Por esse motivo, o município também ampliou a oferta de exames clínicos, ultrassonografia transvagi- nal e do exame ginecológico preventivo de câncer do colo

uterino (colpocitologia).

As equipes de Saúde da ci- dade também intensificaram o cuidado e as ações destinadas à saúde da mulher durante o

mês, abordando temas im- portantes como a alimenta- ção saudável, a saúde bucal, a prática de atividades físicas, a prevenção da violência do-

CAMPANHA OUTUBRO ROSA

Maricá ampliou a oferta de

exames este mês

Foram 700 mamografias para o povo.

Demanda cresceu na pandemia

méstica e o planejamento re- produtivo.

Uma caminhada com os alu- nos inscritos no programa Vi- ver Bem reuniu, no dia 02/10, mulheres, homens e crianças na Arena de São José. De lá, o grupo seguiu em direção à orla da lagoa, retornando em seguida, num percurso de 3km, com muita animação e palavras de apoio à realização do autoexame pelas mulheres.

“Eu perdi uma tia para o câncer de mama. Ela sempre fazia os procedimentos. Mes- mo assim, eu faço sempre.

Muitas mulheres não realizam nem o autoexame e nem o pre- ventivo de rotina, o que é im- portante para nossa saúde”, aconselhou a dona de casa Linei Ferreira, de 63 anos.

Outras atividades também foram realizadas ao longo do mês, como: terapia auricu- lar; atendimento psicológico;

workshop com profissionais da área sobre a importância da prevenção e do diagnóstico precoce; palestra com orienta- ções sobre como realizar o au- toexame; e uma ação de beleza.

O CASAMENTO DOS SONHOS

Praia de Maricá é cenário de

mais uma linda história de amor

A tarde estava nublada, mas nada tirava o brilho dos olhos dos noivos. O amor foi escrito nas estrelas e os pés firmaram-se na areia para dizer o tão esperado

“Sim”.

Lainy Araújo Lima sonhou com o cenário ideal: a cidade de Maricá. Quando soube do de- sejo da amada, Daniel Santana não teve dúvidas de que seria o lugar perfeito. O casal reuniu amigos e familiares e saiu de Goiás rumo à Orla de Guaratiba.

“Casar na praia era um sonho dela desde adolescente. Quando eu vi as fotos, me apaixonei pela cidade, mas quando olhei esse cenário eu falei nossa aqui é per- feito!”, disse Daniel.

Lainy completou: “Eu sempre amei vir para cá passar férias.

Claro que esperava um pôr do sol lindo, mas esse cenário é ma- ravilhoso. Tendo sol ou não, eu realizei o meu sonho”.

A celebração foi conduzida pelo pastor Antônio Ferreira de Lima, pai da noiva, que a levou ao altar. “Entrar com ela foi emocionante. Realizei um sonho meu de casar minha filha e o sonho dela de casar aqui na praia de Maricá. Foi maravilhoso”, avaliou.

Quem não poderia faltar à festa era o cupido dos noivos, o empresário Moisés Schmidt, responsável por apresentar à amiga as belezas do municí-

pio. Virou até um padrinho da celebração.

“Eu nasci aqui em 1979. Fui morar em Goiás e retornei para cá em 2009, e moro até hoje. Co- nheci a Lainy por intermédio dos meus primos de Goiânia, quan- do vieram passar férias aqui, em 2014. De lá pra cá, a amizade se fortaleceu e a gente se tornou uma família. Então, quando ela falou de casar na minha cidade, eu pensei ‘que coisa maravilho- sa’”, lembrou.

Que muitos casais apaixo- nados se inspirem nessa lin- da história de amor e que as praias maricaenses possam ser o cenário de mais casa- mentos como esse.

ELSSON CAMPOS

Casal de Goiás escolheu a Orla de Guaratiba para o dia do “Sim”

(7)

PROJETO ESPECIAL

MARCOS FABRÍCIO

ANSELMO MOURÃO

Parte dos alimentos orgânicos produzidos em hortas comunitárias e na Praça Agroecológica são servidos no Restaurante Municipal da cidade

Iniciativa vai permitir distribuição de 5 mil baldes para os moradores

Respeito e responsabilidade do plantio ao prato do povo

C

erca de 80% do alimento consumido no mundo é produzido pela agricul- tura familiar. A modalidade é responsável pela geração de emprego e renda de aproxima- damente 10 milhões de pessoas.

Em Maricá, a prefeitura in- veste de forma inovadora numa filosofia de respeito ao meio ambiente e aos seres humanos com a preocupação do pensa- mento coletivo, priorizando a atividade familiar, combatendo a fome ofertando alimentos de qualidade e valorizando o traba- lhador rural local. Um processo realizado com respeito e respon- sabilidade do plantio ao prato.

Parte dos alimentos orgâ- nicos servidos no Restauran- te Municipal Mauro Alemão é produzido em áreas públicas, como a Fazenda Pública Joa- quín Piñero, as hortas comuni- tárias das praças de Itapeba, Guaratiba e do Parque Nanci e a Praça Agroecológica Emil- ton Santos (Araçatiba).

Esta última, conta com 36 canteiros com legumes, hor- taliças, plantas medicinais, or- namentais e aromáticas. Todos irrigados por um sistema de go- tejamento, num espaço de 2 mil metros quadrados. E, alguns, com mecanismos pioneiros para promover a acessibilidade.

“Hoje uma cadeirante fez a colheita das berinjelas, mos- trando que o manejo é total- mente acessível. Também co- lhemos alguns produtos pela primeira vez. Comida fresca, sem uso de agrotóxicos e que estará nos pratos das pesso- as”, afirmou o secretário de Agricultura, Pecuária e Pesca, Júlio Carolino, referindo-se ao dia 21/10, quando Ivanir Ribei- ro, de 56 anos, participou da colheita de 23 quilos de alho- -poró, 150 quilos de repolho e uma caixa de berinjelas.

“A Praça Agroecológica é um ótimo projeto. Nós, PCDs, precisamos dessa tecnologia acessível. Aqui, temos essa incrível experiência”, come- morou a maquiadora.

No local, os moradores também ganham alimentos e participam de oficinas gratui- tas sobre o manejo e o cultivo sustentável da terra.

ALIMENTOS SEM AGROTÓXICOS

Alimentos orgânicos são servidos no Restaurante Municipal Mauro Alemão

Projeto “Baldinhos do Bem”

O projeto “Baldinhos do Bem” vai permitir a distri- buição de 5 mil baldes para que os moradores guar- dem as sobras de matéria orgânica (cascas, partes de frutas, legumes e verduras) e, posteriormente, as tro- quem por novos alimentos.

As sobras serão leva- das para a Fazenda Públi- ca, onde serão usadas no sistema de compostagem, reduzindo em 40% a quan- tidade de lixo domiciliar e

gerando uma economia para os cofres públicos com a redução do valor pago pela tonelada de lixo.

“É um projeto que traz o conceito de reciclagem, pois os rejeitos retornam para o ambiente na forma de adu- bo. Sou um entusiasta de tudo que mexe com a terra e este é mais um projeto que me empolga por valo- rizar também os produtos de nossas terras”, avaliou o prefeito Fabiano Horta.

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