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O valor da bolsa Prouni influencia o desempenho acadêmico ? : um estudo de caso

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Pró-Reitoria de Pós-Graduação e Pesquisa

Stricto Sensu em Economia

O VALOR DA BOLSA PROUNI INFLUENCIA O DESEMPENHO

ACADÊMICO? UM ESTUDO DE CASO

Brasília

DF

2011

Autora: Lucélia Pontes e Pontes

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LUCÉLIA PONTES E PONTES

O VALOR DA BOLSA PROUNI INFLUENCIA O DESEMPENHO ACADÊMICO? UM ESTUDO DE CASO

Dissertação apresentada ao Programa de Pós- Graduação Stricto Sensu em Economia da Universidade Católica de Brasília, como requisito parcial para obtenção do Título de Mestre em Economia.

Orientador: Dr. Carlos Enrique Carrasco Gutierrez

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Dissertação de autoria de Lucélia Pontes e Pontes, intitulada O valor da bolsa Prouni influencia no desempenho acadêmico? Um estudo de caso - apresentada como requisito parcial para obtenção do grau de Mestre em Economia da Universidade Católica de Brasília. Banca examinadora constituída por:

________________________________________________________ Prof.Dr .Carlos Enrique Carrasco Gutierrez

(Orientador)

Mestrado em Economia - UCB

________________________________________________________ Prof.Dr . Wilfredo Fernando Leiva Maldonado

Examinador Interno

Mestrado em Economia - UCB

________________________________________________________ Prof.Dra. Jussará Gonçalves Lummertz

Examinador Externo

Mestrado em Economia - UCB Brasília

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AGRADECIMENTO

Primeiramente, agradeço a Deus, com sua infinita bondade, me permitiu chegar até aqui. Em seguida, agradeço aos meus pais Célia e Manoel, aos meus irmãos Eduardo e Odeney pelo amor, carinho e compreensão. Ao meu orientador, professor Dr. Carlos Enrique Carrasco Gutierrez, que com paciência, profissionalismo, incentivo e amizade me ajudou para realização e conclusão deste

trabalho. A professora Dra Jussará Gonçalves Lummertz pela oportunidade de mais uma etapa de formação continuada na nossa vida acadêmica e profissional. Agradeço a todos os professores da UCB pelo compromisso de transmitir seus ensinamentos no decorrer do curso. Agradeço aos meus amigos Henrique Reis e Renata Teixeira, pela oportunidade de partilhar suas amizades, competência, respeito e solidariedade. A coordenadora Profª Maria do Rosário e ao supervisor Profº Weyder Bindá do colégio La Salle Manaus pela amizade, apoio e compreensão nessa caminhada.

À Faculdade La Salle , através de seus profissionais que contribuíram com informações através de documentos para pesquisa. Aos irmãos Lasalistas, em especial ao irmão Renato Thiel por todo seu apoio. Também agradeço a todos aqueles que foram pacientes, leais e amigos, contribuindo direta ou indiretamente para que esta dissertação fosse produzida e entenderam minha

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RESUMO

PONTES, Lucélia Pontes e. O valor da bolsa Prouni influencia o desempenho acadêmico? Um estudo de caso, 2011.50f. Dissertação (Mestrado em Economia). Universidade Católica de Brasília, Brasília, 2011.

O presente trabalho tem como objetivo estudar se o valor da bolsa do Programa Universidade para Todos (Prouni),um programa implantado pelo Governo Federal em 2005, concedida aos alunos, tem impacto no desempenho acadêmico dos mesmos, ou seja, existe diferença em conceder bolsa integral em relação a bolsa parcial de estudos? E realizar uma análise de investimento, VPL e TIR As informações que fundamentaram esta pesquisa foram coletadas por meio da análise de documentos, ficha sócia econômica dos alunos, junto ao diretor acadêmico da Faculdade La Salle-Manaus e as médias foram coletadas com ajuda do Centro de Processamento de Dados (CPD) da instituição. O resultado da pesquisa nos mostra que o programa é eficiente, pois os alunos que tem bolsa integral apresentam melhores notas (médias) em comparativo com os alunos que tem bolsa parcial e para o retorno econômico foi verificado que o programa é viável a partir de uma certa porcentagem em cima do salário médio que este aluno irá receber após a conclusão do curso

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ABSTRACT

Pontes, Pontes Lucélia e. The scholarships ProUni influence academic performance? A case study, 2011.50 f Dissertation (Maste

r of Economics). Catholic University of Brasilia, Brasilia, 2011.

The present study has as its aim analyse if the Program University to all (Prouni) set by the Government in 2005 concession the students has a positive impact on academic performance of them same difference of concession of full scholarship in relation to partial for studies? The information that supported this research were collected through document review, record economic partner of the students with the academic director and the averages were collected with the aid of CPD in the institution. The research result shows that the program is effective because students who have full scholarships have better grades (average) in comparison with students who have partial scholarship the economic return was found that the program is viable from a certain percentage above the average wage that this student will receive completion

of the course.

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Lista de Ilustrações

Quadro 1 Atitudes expressas pela Universidade, sociedade e economia ...18

Tabela 1: Evolução do número de matriculas da Região Norte Brasil 2000 2007 ...15

Tabela 2: Número de cursos ofertados na Região Norte Brasil 2000-2007 ...16

Tabela 3 Número de vagas ofertadas na Região Norte 2000 2007. ...16

Tabela 4 Nº de bolsas ofertadas para Manaus 2005 2011 ...24

Tabela 5 Nº de bolsas ofertadas na Faculdade La Salle Manaus 2007-2011 ...24

Tabela 6 Nº de bolsas ofertadas, por curso 2007-2011. ...25

Tabela-7 - Estimativas da equação da média acadêmica dos alunos 2010. ...33

Tabela 8 - Estimativas da equação da média acadêmica dos alunos 2011 ...37

Tabela 9 - Impacto da bolsa integral em relação a bolsa parcial ...41

Tabela 10:- Beneficio dos alunos ...41

Tabela 11 Análise de investimento para 15% do salário médio de R$2.000,00 ...43

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SUMÁRIO

INTRODUÇÃO ...12

1 REVISÃO DA LITERATURA ...14

1.1 REFORMA DO ENSINO SUPERIOR NO BRASIL ...14

1.1.1 Universidade na promoção do conhecimento ...17

1.2 POLÍTICAS PÚBLICAS EDUCACIONAIS ...19

1.3 PROGRAMA UNIVERSIDADE PARA TODOS (PROUNI) ...20

1.3.1 Definição, finalidade e objetivo ...20

1.3.2 Bolsas de estudo oferecidas em Manaus e pela Faculdade LaSalle Manaus (2005-2011) ...23

1.3.3 O Prouni como ação do Governo Federal facilita o acesso as IES privada ...25

2 OBJETIVOS E MÉTODOS ...26

2.1 FONTE DE DADOS ...26

2.2 UNIVERSO E AMOSTRA ...27

2.3 MODELO ECONOMÉTRICO ...27

2.4 TESTES ESTATÍSTICOS ...30

3 RESULTADOS E DISCUSSÃO ...31

3.1 ALUNOS COM BOLSA DE ESTUDO INTEGRAL VERSUS BOLSA DE ESTUDO PARCIAL 2010 ...31

3.2 ALUNOS COM BOLSA DE ESTUDO INTEGRAL VERSUS BOLSA DE ESTUDO PARCIAL 2011 ...34

3.3 RETORNO ECONÔMICO ...37

3.3.1. Impacto da bolsa integral do Prouni ...38

3.3.2. Benefício econômico ...39

3.3.3. Método de análise de investimento VPL e TIR ...40

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REFERÊNCIAS ...44

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INTRODUÇÃO

O presente trabalho tem como objetivo estudar se conceder a bolsa integral do Prouni influencia no desempenho acadêmico dos alunos e verificar a análise de investimento resultante da concessão de bolsa de estudo integral em relação à bolsa parcial para os anos de 2010-2011.

O estudo mostra a política do ensino superior privado no período que vai do inicio da Reforma Universitária de 1968 até a implantação do Programa Universidade para Todos (Prouni), estabelecido em 2005, pelo Governo Federal, que apesar das críticas, se apresenta como uma política pública assertiva do governo Lula.

Vários estudos exploram o tema dos programas de educação para o ensino superior. Diversos meios de comunicação constantemente debatem sobre assuntos que estejam interligados a estas políticas públicas.

Diante disto, optou-se por realizar esta pesquisa sob a perspectiva de mostrar a sociedade que o ser humano precisa de oportunidades para mudar o seu modo de vida e crescer profissionalmente, e essa mudança só vai acontecer no momento em que a educação passar a ser valorizada, respeitada e incentivada seja a nível básico, técnico ou superior.

Quanto aos meios de investigação trata-se de uma pesquisa documental pois foram analisados documentos, fichas sócio econômicas dos acadêmicos, que participam do Prouni com o intuito de obter informações de variáveis significativas que pudessem explicar a média do rendimento acadêmico dos alunos . Foi realizado um estudo econométrico para os anos de 2009, 2010 e 2011, onde se considerou apenas os anos de 2010-2011 como melhores resultados para apreciação do estudo.

Este estudo está constituído por quatro capítulos. O capítulo I, denominado Revisão de Literatura, apresenta temas relacionados à questão do estudo: Políticas Públicas e o Programa Universidade para Todos.

O capítulo II, denominado Referencial Metodológico, apresenta a classificação do estudo, a descrição das variáveis, os testes utilizados e os procedimentos executados no decorrer da pesquisa.

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meio dos dados que foram coletados, consolidados e desenvolvidos a partir das estatísticas e a discussão dos resultados.

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1 REVISÃO DA LITERATURA

1.1 REFORMA DO ENSINO SUPERIOR NO BRASIL

A dinâmica do mercado, a competição entre os setores privados e o crescimento provocado pelas mudanças da Lei de Diretrizes e Bases (LDB) de 1996, fizeram com que a Educação Superior no Brasil nos anos 90 passasse a ser notada de forma a compreender um sistema complexo de instituições públicas e privadas com diferentes cursos e programas de ensino.

Conforme Mancebo (2004,p.849) [...] às reformas na educação que vêm sendo propostas não tem se diferenciado substancialmente das que se iniciaram nos últimos dez anos, pelo menos do ponto de vista conceitual . Pode-se verificar que algumas medidas propostas estão direcionadas com o objetivo de promover parcerias entre as instituições públicas- privadas promovendo a relação da privatização no setor.

Dentre as discussões e propostas que envolvem a Reforma Universitária do governo Lula, destaca-se o Programa Universidade Para Todos (Prouni) que para Catani (2006,p.126) [...] é o carro chefe na democratização da educação superior brasileira .

A política do ensino superior no governo Lula inicia-se com a formulação e a implantação do Prouni, onde se tem uma renúncia fiscal que funciona como um processo de financiamento público direcionado as instituições de ensino superior privadas, que acontece em paralelo a reforma do ensino que até então permanece indefinida.

Além do Prouni, segundo Catani (2006,p.126) [...] a Reforma Universitária conta ainda com outras medidas tais como a ampliação das universidades federais e instituições de cotas para alunos da rede pública em Instituições de Ensino Superior federais .

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permanência ao ensino superior, oferecendo benefícios e não propriamente direitos aos egressos do ensino médio de escolas públicas .

Um dos primeiros passos da Reforma Universitária para Catani (2006,p.127) apud Mancebo (2004,p.80) seria a edição de medidas que, a um só tempo, suprissem a necessidade de ampliação da rede de ensino superior e não implicassem gastos para a União . O Prouni insere-se nesse quadro, pois tem como objetivo cumprir a meta do Plano Nacional de Educação (PNE Lei 10.172/2001) de aumentar a proporção de jovens com idade entre 18 e 24 anos que frequentam o ensino superior para 30% até o ano de 2010.

Entretanto para Mancebo (2004,p.858), [...] a realidade é que, ao longo da década de 90, assistiu-se a um quadro de reformulação política e econômica que acirrou os ajustes das políticas sociais, entre elas as educacionais . Os ajustes realizados na área da educação direcionam-se às regras do mercado, de tal forma que as repercussões deste modelo foram grandes e desastrosas.

No momento de crise a renúncia fiscal foi primordial, pois garantiu a continuidade das empresas educacionais, aumentando o número de matrículas devido à redução dos custos, conforme mostra a tabela 1.

Tabela 1: Evolução do número de matriculas da Região Norte Brasil 2000 2007

Ano 2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007

Brasil 2.694.245 3.030.754 3.479.913 3.887.022 4.163.733 4.453.156 4.676.646 4.880.381 RO 15.651 17.078 22.219 29.528 37.387 33.954 34.016 35.680 AC 4.498 7.103 9.801 12.191 13.888 13.267 12.621 17.840 AM 30.982 40.553 57.038 71.060 72.967 74.175 88.269 93.817 RR 4.006 4.678 4.172 3.964 6.311 8.670 8.625 12.362 PA 46.440 53.450 61.175 68.416 75.298 80.686 85.670 90.566 AP 4.348 7.179 8.776 14.469 17.106 18.011 18.791 19.828 TO 9.133 11.851 26.930 30.599 33.719 32.284 32.562 33.891 Total 115.058 141.892 190.111 230.227 250.676 261.147 280.554 303.984

Fonte: MEC/INEP/DEED

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Tabela 2: Número de cursos ofertados na Região Norte Brasil 2000-2007

Ano 2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007

Brasil 10.585 12.155 14.399 16.453 18.644 20.407 22.101 23.488 RO 97 100 125 140 150 178 180 198

AC 24 60 75 80 85 57 142 147

AM 194 220 369 413 399 395 429 474

RR 18 21 23 27 48 54 80 89

PA 279 286 339 372 426 450 463 522

AP 15 18 34 46 62 75 90 100

TO 81 138 235 228 357 273 265 262 Total 708 843 1.200 1.306 1.527 1.482 1.649 1.792

Fonte: MEC/INEP/DEED

Além da isenção dos tributos federais para as IES que promoveu o bem estar financeiro da instituição houve também uma crescente na oferta por vagas nas instituições de ensino superior, conforme mostra tabela 3.

Tabela 3: Número de vagas ofertadas na Região Norte 2000 2007.

Ano 2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007

Brasil 2.216.287 1.408.492 1.773.087 2.002.733 2.320.421 2.435.987 2.692.598 2.823.942 RO 8.344 8.667 14.962 16.595 17.387 17.229 17.004 19.317 AC 1.400 4.783 3.602 5.472 4.900 6.250 11.316 7.850 AM 16.316 19.183 35.787 29.325 36.567 45.319 44.009 46.742

RR 540 910 1.320 1.655 4.129 4.511 7.152 6.966

PA 15.372 14.256 16.517 20.172 27.010 29.702 30.261 39.013 AP 4.814 3.791 5.243 7.294 10.153 12.213 10.254 10.232 TO 2.868 6.068 9.160 10.422 17.792 11.435 10.023 14.016 Total 49.654 57.658 86.591 90.935 117.938 126.659 134.019 144.136

Fonte :MEC/INEP/DEED

A decisão de promover a renúncia fiscal para as IES representou um alivio diante da crise que se vivia, pois foi possível diminuir os impactos da inadimplência resultante do desemprego e da redução dos salários referente às instituições privadas, permitindo a evolução e continuidade da atividade educacional e evitando o fechamento de muitos setores, pode-se verificar essa evolução através dos tópicos abaixo:

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1.1.1 Universidade na promoção do conhecimento

Muito se discute a questão da educação no país, em relação aos incentivos a serem liberados para o ensino, promovendo desta forma diferenças entre a educação básica e a educação superior na questão de qualidade e prioridades, vale ressaltar que a educação é direito e dever de todo o cidadão e que uma garante a sustentabilidade da outra fazendo ser relevante todo o sistema educacional. É o que afirma Demo (1994,p.101).

A educação superior tem sua relevância própria, embora seu acesso seja restrito, porque o desafio da construção de conhecimento se realiza com proeminência maior nela, incluindo-se aí a formação dos professores de educação básica, bem como as propostas didáticas. Se olharmos também para o desafio da qualidade e lembrarmos que qualidade é atributo humano, a formação adequada dos professores básicos é componente de absoluta sensibilidade.

A universidade trabalha com a função de promover o processo educativo, cultural e cientifico. Conforme Demo (1994) ,é necessário que a educação possa ter como uma função de universidade, trabalhar com objetivo de organizar apoios para realizar produção, incentivando e investindo no aluno para que o mesmo possa apresentar um desempenho acadêmico qualitativo.

Ela é uma instituição de caráter social que está presente na sociedade com objetivo de proporcionar a emancipação humana e a valorização do homem no ambiente em que vive.

É importante verificar que para o aluno universitário ser o detentor de tal conhecimento faz se necessário que as universidades ofereçam ensino de qualidade e uma boa estrutura física, principalmente no que tange a biblioteca, pois será lá a fonte produtiva que dará subsidio para a pesquisa, leitura, coleta e tratamento de dados, o qual será possível articular e discutir todo conhecimento disponível.

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Mendes (2007,p.04) A formação acadêmica esta se tornando cada vez mais operacional, voltada para si, alheia ao conhecimento e à formação intelectual devido às respostas que os atuais mercados capitalistas e globalizados buscam e necessitam .

Este conhecimento pode ser trabalhado através de seminários, uma atividade que exigirá das pessoas capacidade de argumentar e contra-argumentar o tema que será debatido.

Com o objetivo de despertar o pensamento crítico das pessoas, a universidade trabalha um ensino voltado para a construção de uma nova sociedade participativa e solidária, que tenha condições de acompanhar a civilização na luta pelas suas ideologias, de resolver seus problemas mais complexos de forma racional, de produzir e partilhar conhecimentos na transmissão do saber.

Desta forma o objetivo que se deseja alcançar no futuro é uma sociedade que possa viver em um mundo onde o ser humano trabalhe além do conhecimento a prática da liberdade, da compreensão e da cidadania. Há várias formas de expressar essas atitudes, como expressa Demo (1994, p.117):

UNIVERSIDADE Socialização do conhecimento construído Educação à distância

SOCIEDADE Cursos de formação permanente

Pesquisa básica ligada à pesquisa operacional ECONOMIA Fomento à criatividade empresarial

Humanização do progresso

Quadro 1 Atitudes expressas pela Universidade, sociedade e economia Fonte: Demo, p.117, 1994.

É possível verificar que diante da função social da universidade temos que esta tem a responsabilidade de trabalhar junto com os seus alunos os problemas individuais e comunitários, de promover o conhecimento para que os mesmos sejam capazes de expressar sua opinião participando ativamente junto à sociedade proporcionando a todos uma vida digna para se viver independente da classe social que cada um disponibiliza, pois uma vez trabalhado o conhecimento no ser humano a experiência do aprendizado servirá para toda a vida.

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universidade será, cada vez mais, retratada também nas iniciativas que tomar a serviço da sociedade, demonstrando, para além da construção do conhecimento, utilidade prática .

A universidade para Demo (1994,p.125.) [...] terá que ser a empresa do conhecimento, dinâmica, atualizada e, nesse sentido, competitiva . A universidade é o ambiente de troca de ideias, de geração de saberes e valores que acompanhará o homem de forma cultural proporcionando-o autonomia por toda a vida, desenvolverá o senso crítico para que a verdade sempre se sobressaia e que a ética se mantenha na filosofia de vida de cada um.

É fato que se não começarem a valorizar a educação no país, partindo da resolução dos problemas, menores que existam, não será possível termos desenvolvimento, devido à ausência de pessoas com capacidade de fazer oportunidades. Segundo Demo (1994,p.126) [...] a razão principal para que se tenha desenvolvimento, entretanto, está no reconhecimento de que a dignidade da sociedade depende, em primeiro lugar, da base educativa e da respectiva cidadania .

1.2 POLÍTICAS PÚBLICAS EDUCACIONAIS

O sonho da humanidade em poder viver num país, onde seus representantes lutassem pelo progresso, fez com o Estado a partir do século XX tomasse a responsabilidade de regular a economia que junto com o mercado iria promover a possibilidade de trabalhar as políticas públicas, os programas e projetos com vista ao desenvolvimento.

O desenvolvimento de uma sociedade só acontece se existir interesse dos seus representantes em implantar políticas públicas que são decisões e ações do governo e de outros atores sociais, que visa o bem estar da sociedade e é dividido em quatro etapas, são elas:

I. As decisões políticas tomadas para resolver problemas sociais; II. Implementação das políticas que foram decididas;

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IV. As políticas devem ser avaliadas.

Desde o final dos anos 80, o nosso país começa a implantar algumas políticas públicas direcionadas a educação, que só foi de fato consolidada com o acordo firmado entre os Ministros da Educação e de Planejamento Econômico, como lembra Freitas (1999), pois com o objetivo de elevar o nível de satisfação do ensino e aprendizagem da sociedade, o plano de ação Educação Para Todos começa a fazer parte dos encontros e discussões junto às ações do MEC para criação de agentes facilitadores das mudanças que poderiam acontecer na educação do nível básico até o superior.

As reformas educacionais contribuem para a estabilidade política, pois a educação desperta no individuo a busca e a luta por melhores oportunidades igualitárias junto à sociedade.

1.3 PROGRAMA UNIVERSIDADE PARA TODOS (PROUNI)

1.3.1 Definição, finalidade e objetivo

O Prouni Programa Universidade para Todos, é um Programa do Ministério da Educação, criado por Medida Provisória pelo Governo Federal nº 213/2004 e institucionalizado pela Lei nº 11.096, de 13 de janeiro de 2005, que estabelece:

Fica instituído, sob gestão do Ministério da Educação, o Programa Universidade para todos ProUni, destinado a concessão de bolsa de estudo integras e bolsas de estudo parciais de cinqüenta por cento (meia bolsa) para cursos de graduação e seqüenciais de formação especifica em instituições privadas de ensino superior , com ou sem fins lucrativos (BRASIL, 2005)

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Ensino Superior (IES) privadas, em contrapartida, o governo trabalha a responsabilidade de oferecer isenção de alguns impostos federais, como: Imposto de Renda das Pessoas Jurídicas (IRPJ), Contribuição Social pelo Lucro Líquido (CSLL), COFINS e PIS/PASEP, àquelas instituições de ensino que se disponibilizarem a incluírem o Programa ao projeto político pedagógico da instituição.

Nesse sentido, conforme Catani (2006, p.128) [...] o Prouni representa a retomada de uma tradição de políticas de renúncia fiscal que mais beneficiam o setor privado do que induzem políticas públicas democratizantes . O Prouni promove uma política pública que oferece a sociedade o acesso à educação superior, oferecendo bolsas não reembolsáveis, principalmente as instituições de ensino privada que trabalha com a filosofia voltada a demanda de mercado.

O Programa Universidade para Todos surge como uma das mais bem sucedidas ações implantadas pelo Ministério da Educação proporcionando ao jovem de baixa renda a oportunidade de ingressar no ensino superior. A concessão de bolsas de estudo cedida aos jovens proporcionará oportunidades de expandirem os seus conhecimentos e aumentará as chances de sucesso profissional

Desta forma o Prouni surge como uma ótima solução para as instituições privadas que apresentam excessiva oferta de vagas, pois não é possível calcular a quantidade de pessoas que queiram ingressar no ensino superior, ou seja, não basta apenas estimar o número de alunos concluintes do ensino médio, pois há aqueles que de forma tardia estão dispostos a retomar os estudos. Ao reservar vagas para afro descendentes, indígenas e pessoas com deficiência, o programa promove a inclusão social, trabalha as oportunidades para vencer as desigualdades e possibilita a democratização do ensino.

A bolsa é concedida pelo Governo Federal e não está vinculada a nenhuma forma de restituição monetária após o término do curso. Para que o aluno continue usufruindo da bolsa, o mesmo deverá ser aprovado em, no mínimo, 75% das disciplinas cursadas em cada período letivo e efetivar a renovação da matrícula a cada final de semestre, caso não apresente o rendimento necessário para aprovação, poderá ser feita uma análise da justificativa apresentada pelo aluno e autorizar, por uma única vez, a continuidade da bolsa.

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1 Aos estudantes que participaram do Exame Nacional do Ensino Médio (ENEM);

2 Aos estudantes que apresentarem renda per capita de um salário mínimo e meio para bolsa integral e de três salários mínimos para bolsa parcial;

3 Aos estudantes que tenham cursado o ensino médio completo em escola de rede pública ou em instituições privadas, na condição de bolsista integral; 4 Aos estudantes portadores de necessidades especiais, nos termos da lei; 5 Aos professores da rede pública de ensino para os cursos de licenciatura,

Normal Superior e Pedagogia, destinados a formação do magistério na educação básica.

O programa está diretamente relacionado com as IES privadas, que tenham ou não fins lucrativos. As instituições terão a responsabilidade de oferecer ao menos uma bolsa para cada nove alunos devidamente matriculados em cursos oferecidos por ela no semestre. A adesão ao programa tem validade de dez anos, contados a partir da data de sua assinatura.

Quanto às bolsas, o programa a disponibiliza da seguinte forma: bolsa integral (100%) será garantida quando a renda per capita da família, por pessoa, for de até um salário mínimo e meio, bolsa parcial (50%) será garantida quando a renda per capita da família, por pessoa, for de até 3 salário mínimos, e bolsa parcial de (25%) será oferecida a professores da rede pública, independente da renda, mas que estejam matriculados em cursos de Licenciatura, Normal Superior e Pedagogia.

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Segundo dados do MEC, 2011, têm-se que desde sua criação até o processo seletivo do primeiro semestre de 2011, o PROUNI já atendeu 863 mil estudantes, sendo 67% com bolsas integrais.

Assim, o Programa Universidade para Todos, somado ao Programa de Apoio a Planos de Reestruturação e Expansão das Universidades Federais (REUNI), a Universidade Aberta do Brasil (UAB) e a expansão da rede federal de educação profissional e tecnológica ampliam de forma expressiva o número de vagas ao ensino superior, proporcionando um maior acesso dos jovens à educação.

1.3.2 Bolsas de estudo oferecidas em Manaus e pela Faculdade LaSalle Manaus (2005-2011)

Conforme dados do MEC, foram oferecidas e distribuídas, até o momento, as seguintes bolsas pelo Prouni:

Tabela 4 Nº de bolsas ofertadas para Manaus 2005 2011

Ano/Semestre Bolsas Integrais Bolsas Parciais Total

2005 781 808 1.589

2006 1.352 405 1.757

2007 603 1.254 1.857

2008 1.201 1.618 2.819

2009 1.835 1.769 3.604

2010 1.794 2.359 4.153

2011 2.175 2.637 4.812

Total de bolsas em Manaus 20.591

Fonte: ProUni/ Sesu/Mec 2011

Pelas informações oficiais, até o segundo semestre de 2011, temos que das 20.591 bolsas ofertadas pelo programa ao município de Manaus, cerca de 204 alunos estão sendo ou já foram beneficiado pelo Programa, na Faculdade La Salle- Manaus. Veja a tabela a seguir:

Tabela 5 Nº de bolsas ofertadas na Faculdade La Salle Manaus 2007-2011

Tipo Número Porcentagem %

Integral 188 94%

Parcial 12 6%

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A Faculdade LaSalle Manaus, trabalha com a missão de promover a produção e socialização do conhecimento e da cultura, dando ênfase ao pensamento crítico reflexivo, manifestando no discente a capacidade de análise e síntese, valorizando a ética e a inovação como base para o desenvolvimento do ensino.

A Faculdade La Salle Manaus tem como finalidade servir a comunidade manauara, do estado do Amazonas, na Região Norte e de outras regiões no Brasil, diante das necessidades apresentadas pela cidade no que se refere à educação, ciência, tecnologia e cultura.

Pela missão e finalidade que a Faculdade La Salle Manaus promove, ela é considerada uma instituição de excelência que em resposta a demanda local oferece cursos de nível superior, onde alguns de seus alunos foram ou são bolsistas beneficiados pelo Prouni, 2007-2011, distribuído nos seguintes cursos : Administração, Educação Física, Ciências Contábeis, Relações Internacionais e Sistemas de Informações, todos os cursos devidamente autorizados.

Tabela 6 Nº de bolsas ofertadas, por curso Manaus 2007-2011.

Cursos Bolsas Integrais Bolsas Parciais Total

Administração 50 03 53

Ciências Contábeis 51 06 57

Educação Física 49 0 49

Relações Internacionais 8 0 8

Sistemas de Informações 35 03 38

Total de alunos beneficiados 200

(25)

25

IES privada na cidade de Manaus. Desde sua criação, o programa tem reduzido a ociosidade das vagas em instituições particulares, a evasão dos estudantes e os altos índices de inadimplência na cidade.

1.3.3 O Prouni como ação do Governo Federal facilita o acesso as IES privada O ProUni como um programa que tem como objetivo a realização de trocas de bolsas de estudos com as IES privadas com intuito de isentá-las dos impostos federais, se manifesta através de uma política universalista que tem como função a democratização do ensino.

É possível verificar que mesmo diante de algumas políticas públicas que proporcionam de forma simples o ingresso da sociedade ao curso de nível superior, nos deparamos com um número ainda muito pequeno de jovens a este ensino em relação a nossa população, e isso pode ser observado através do número de egressos do ensino médio público que apesar de ter aumentado nos últimos anos ainda apresenta-se distante da meta desejada.

Apesar das políticas de ação implantadas no país ainda é possível verificar que nossa juventude se contenta em apenas completar o ensino fundamental, não tendo capacidade de competir de forma igualitária com as pessoas que vêm de fora para tentar novas oportunidades, pois apenas metade dos jovens que conseguem chegar ao ensino médio luta para concluí-lo, desta forma nos falta capital humano que promova o crescimento e desenvolvimento sustentável no país.

(26)

26

2 OBJETIVOS E MÉTODOS

O presente trabalho tem como objetivo estudar se conceder bolsa integral influencia no desempenho acadêmico dos alunos e verificar o retorno econômico resultante da concessão destas bolsas de estudo para os anos de 2010-2011. Este estudo caracteriza-se como uma análise de indicadores quantitativos que se fundamenta em classificar as informações obtidas, interpretar os resultados através de uma análise estatística.

Quanto aos fins é um estudo de caráter descritivo que, segundo Vergara (2007, p.50) expõe características de determinada população, onde, pode estabelecer correlações entre variáveis e definir sua natureza. Descritiva, porque visa descrever o efeito que o Prouni apresenta no rendimento acadêmico dos alunos e o retorno econômico daqueles que possuem bolsa integral em relação ao que possuem bolsa parcial.

Quanto aos meios de investigação caracteriza-se como um estudo documental que, segundo Vergara (2007, p.51) é uma investigação realizada em documentos conservados no interior de órgãos públicos ou privados de qualquer natureza, ou com pessoas. Documental, porque se valeu de documentos internos de uma faculdade de Manaus que estão relacionados ao objeto de estudo.

2.1 FONTE DE DADOS

Os dados utilizados para pesquisa são provenientes das informações colhidas dos questionários socioeconômico dos alunos participantes do Programa de Bolsa (Prouni) da faculdade, que são preenchidos a cada inicio de semestre, no momento da renovação de matrícula, nos diversos cursos de graduação, fazendo uso de dados semestrais do primeiro semestre de 2009 ate o primeiro semestre de 2011 e de literaturas voltadas a área do tema escolhido.

(27)

27

forneceram informações como: bolsa de estudo, renda per capita, idade, sexo e se o aluno trabalha ou não. Além do questionário foi solicitado também, através da Central de Processamento de Dados da instituição (CPD), o histórico escolar para realizar a coleta dos coeficientes de rendimento acadêmico dos alunos em cada semestre estudado e foi feito também um estudo junto a estes alunos para verificar quantas horas eles disponibilizaram e disponibilizam para estudo durante a semana. 2.2 UNIVERSO E AMOSTRA

Para Vergara (2007, p.50) o universo corresponde ao conjunto de elementos (empresas, produtos, pessoas, por exemplo) que possuem as características que serão objeto de estudo. Amostra é uma parte do universo (população) escolhida segundo algum critério de representatividade.

O estudo foi realizado na cidade de Manaus teve como universo à instituição de ensino superior, faculdade, e tivemos como amostra os alunos participantes do Programa de Bolsas (Prouni), 127 alunos de diversos cursos da faculdade, que ingressaram na faculdade no primeiro semestre de 2009 através do resultado obtido com a prova do ENEM, e que são beneficiados com bolsas de estudos integrais (100%) ou parciais (50%), o melhor resultado obtido para o estudo foi no período de 2010 - 2011.

2.3 MODELO ECONOMÉTRICO

(28)

28

A econometria versa na aplicação de procedimentos matemáticos e estatísticos a problemas de economia. A regressão realizada utilizou uma base de dados com cento e vinte e sete (127) observações anuais para serem trabalhadas ao longo do tempo, o qual se estende do primeiro semestre de 2009 (S1 2009) até o primeiro semestre de 2011 (S1 2011). O modelo econométrico empregado na análise feita por este estudo apresenta-se descrito pela equação abaixo.

Equação Linear Múltipla

estudo

de

horas

trabalho

idade

sexo

bolsa

renda

Média

Nota

_

_

/

7 6 4 3 2 1 onde:

Nota/Média = Variável dependente, média, rendimento acadêmico dos alunos. Renda, representada pela renda per capita do aluno.

Bolsa concedida pelo programa, representado por uma dummy, onde:

1 = bolsa integral (100%) 0 = bolsa parcial (50%)

Sexo do aluno, representado por uma dummy, onde:

1 = sexo feminino 0 = sexo masculino

Trabalho, representado por uma dummy, onde:

1 = aluno trabalha 0 = aluno não trabalha

Idade dos alunos no respectivo ano de 2010.

Horas dedicadas aos estudos pelo aluno durante a semana.

Coeficiente de rendimento escolar - O valor final desta variável endógena foi obtido através da média aritmética, descrita abaixo:

n x x n i i 1 onde: i

x

= são as médias dos coeficientes de rendimento escolar do aluno nos dois

semestres (anual)

...(1)

(29)

29

n = é o número de médias do aluno.

Renda per capita - O valor final desta variável exógena, renda per capita do estudante, foi obtido através da média aritmética, descrita abaixo:

n x x n i i 1 onde: i

x

= são as médias das rendas dos alunos nos dois semestres (anual)

n = é o número de médias da renda per capita obtida do aluno.

Bolsa de estudo Espera-se que o aluno que tenha bolsa integral apresente um rendimento superior ao aluno que tem a bolsa de estudo parcial.

Hora de estudo Espera-se que aquele aluno que dispõem de uma quantidade maior de horas para dedicação aos estudos, tenha um rendimento superior àquele que não dispõe de horas suficientes para estudar, ou seja, para cada acréscimo de uma hora semanal de estudo espera-se um aumento de um ponto na média final. O valor final desta variável exógena, hora de estudo do aluno, foi obtido através da média aritmética, descrita abaixo:

n x x n i i 1 onde: i

x

= são as médias das horas semanais aluno nos dois semestres (anual)

n = é o número de médias de horas de estudo obtida do aluno.

Trabalho - Teoricamente esta variável exógena pode mostrar que o coeficiente de rendimento do aluno que trabalha pode ser maior ou menor em relação aquele aluno que não trabalha menor por ter mais tempo para estudo e maior devido o acúmulo do conhecimento no decorrer dos semestres.

Sexo - Espera-se que o aluno do sexo feminino apresente uma redução da nota/média acadêmica.

Idade Espera-se esta variável exógena mostre que quanto mais idade o aluno apresentar menor será o seu rendimento escolar.

...(3)

(30)

30

2.4 TESTES ESTATÍSTICOS

Alguns testes estatísticos foram realizados para testar a significância da regressão obtida através do método Mínimos Quadrados Ordinários (MQO), utilizou a análise do teste F, realizando um comparativo com o F calculado, o teste t e quanto ao grau de ajustamento da regressão avaliou-se o coeficiente de determinação do R quadrado (R²).

A existência de heteroscedasticidade foi avaliada pelo teste de White. Utilizou-se o teste de colinearidade para verificar se as variáveis independentes apresentam colinearidade.

(31)

31

3 RESULTADOS E DISCUSSÃO

A seguir são apresentadas as estimativas da equação das médias dos alunos, onde, foi utilizado o método dos Mínimos Quadrados Ordinários (MQO) dada pela equação de regressão linear múltipla (1.1) e representada pela Tabela 4, onde são apresentados os resultados obtidos para a equação da média dos alunos para o ano de 2010. Pode-se observar que as variáveis trabalhadas que se mostraram relevantes para explicar as variações na média dos alunos foram: bolsa de estudo, idade e horas de estudo, que são significativos, e possuem sinais condizentes com a expectativa do aproveitamento acadêmico do aluno em relação à concessão de bolsas integrais e parciais ofertadas pelo Governo Federal as IES privadas.

3.1 ALUNOS COM BOLSA DE ESTUDO INTEGRAL VERSUS BOLSA DE ESTUDO PARCIAL 2010

Espera-se que a variável bolsa de estudo integral apresente um coeficiente positivo em relação aos alunos que participam do programa com bolsa parcial, pois quem recebe um incentivo melhor tende a apresentar bons resultados em comparação aos demais.

Para variável hora de estudo, espera-se um resultado positivo, pois quanto mais compromisso com a vida acadêmica, melhores serão resultados na questão da aprendizagem.

Para variável idade espera-se um resultado positivo, pois o fato do aluno ter mais idade há uma probabilidade de apresentar um desempenho superior aos demais analisados, pela responsabilidade e o comprometimento de finalizar o curso.

(32)

32

equação da média acadêmica completa, com todas as variáveis selecionadas, está localizada do Apêndice A.

Equação Linear Múltipla

Estudo

Horas

Idade

Bolsa

NotaMédia

37

,

94

5

,

3

0

,

43

8

,

38

_

Tabela-7 - Estimativas da equação da média acadêmica dos alunos 2010.

MQO, usando as observações 1- 127 Variável dependente Nota/Média

Coeficiente razão t p valor Constante 37,9467 9,1273 <0,00001***

Bolsa 5,34093 2,6829 0,00830***

Idade 0,434417 4,2745 0,00004***

Horas de Estudo 8,76569 10,9741 <0,00001***

R quadrado 0,534799 R-quadrado ajustado 0,523453

F (3, 123) 47,13403 P valor (F) 2,38 e 20

Fonte:Dados da pesquisa realizado pelo software Gretl, *** significativo a 1%

Neste ano foi possível verificar que o aluno que tem bolsa integral consegue ter um rendimento de 5,3 pontos a mais em relação aquele aluno que participa do programa com bolsa parcial.

A realização do teste para heteroscedasticidade resultante do teste de White demonstra a não presença de heteroscedasticidade, ou seja, não podemos rejeitar a hipótese nula, pois o p valor da estatística LM se apresenta em 0,27, assim, temos que para qualquer teste a variância dos erros apresenta-se de forma constante, Apêndice A.

O valor do intercepto, de 0,3794, nos diz que, se as variáveis explicativas fossem iguais a zero, a média do aluno que tem bolsa integral seria de 0,37 pontos a mais em comparativo aos que tem bolsa parcial. Vale ressaltar que esta interpretação do intercepto pode não ter muito sentido, pois o valor zero para as demais variáveis estão fora do intervalo de valores que se esta trabalhando, assim, não representa uma situação provável, o que está na tabela (08) e equação (1.2)

(33)

33

aquele aluno que durante suas atividades diárias consegue se organizar para dedicar-se aos estudos conseguiu ter um aproveitamento melhor em relação aquele que só estuda no momento em que será avaliado ou que não consegue disponibilizar de um tempo favorável para o aprofundamento dos estudos.

Para variável idade observou-se que para cada um ano a mais existe um aumento de 0,43 pontos na média, isso pode ser explicado pelo comprometimento com os estudos e a preocupação de ingressar ou permanecer no mercado de trabalho, já que atualmente além da experiência que se deve ter é necessário que comprove a formação profissional, diante disto, há um empenho maior com estudos até mesmo para concluí-lo, pois quanto mais idade, maiores serão as dificuldades.

Entretanto, as variáveis: sexo, trabalho e renda per capita não apresentaram valores significativos.

O coeficiente de determinação R quadrado, de cerca de 0,53, indica que as variações ocorridas na média dos alunos participantes do programa foram explicadas pelas variáveis predeterminada no modelo como: renda per capita, bolsa de estudo, idade, sexo e trabalho. Enquanto 0,47 da variabilidade da amostra da média podem ser explicados por fatores diferentes que não estão modelo de regressão.

Como R quadrado pode ser, no máximo, igual a 1, foi possível verificar que a linha de regressão dada por (1.2), apresentada pela dispersão dos resíduos comparado com a média , se ajusta em parte aos dados trabalhados, como pode-se observar os pontos que representam os dados analisados, apresentam-se em parte próximos da linha de regressão. O R quadrado ajustado de 0,52 penaliza a estatística pela inclusão de variáveis que sejam irrelevantes para o modelo.

A significância dos coeficientes individuais foi verificada a partir do teste t para as variáveis: bolsa de estudo, idade e horas de estudo , onde, apresentaram valores relevantes, então, pode-se rejeitar a hipótese nula (Ho) de que a bolsa de estudo, idade e horas de estudo não influenciam na média dos alunos o, Apêndice A, mostra o intervalo de confiança entre os valores ao nível de 0,95 resultante da regressão.

(34)

34

Elaborou-se também o teste de Colinearidade ou teste VIF, Apêndice A, para equação do coeficiente dos alunos com o objetivo de identificar o grau de colinearidade entre as variáveis do modelo. Vale ressaltar que valores maiores que dez (10,0) ou mais, sugerem a evidência de colinearidade.

Diante do resultado apresentado pode-se verificar, através do Apêndice A, que os valores VIF são todos menores que 10,0 e o resultado alto tolerância indica pouca colinearidade. Desta forma, pode-se afirmar que não há presença de colinearidade entre as variáveis independentes do modelo.

Verificou-se os coeficientes da matriz de correlação para analisar se há correlação entre as variáveis independentes, Apêndice A, pode-se observar que os valores são muito baixos, logo não há presença de correlação significativa entre as variáveis.

3.2 ALUNOS COM BOLSA DE ESTUDO INTEGRAL VERSUS BOLSA DE ESTUDO PARCIAL 2011

Espera-se que a variável bolsa de estudo integral apresente um coeficiente positivo em relação aos alunos que participam do programa com bolsa parcial, pois quem recebe um incentivo melhor tende a apresentar bons resultados em comparação aos demais.

Para variável hora de estudo, espera-se um resultado positivo, pois quanto mais compromisso com a vida acadêmica, melhores serão resultados na questão da aprendizagem.

Para variável trabalho espera-se um resultado negativo, pois se o aluno trabalha, menos horas terá para dedicação dos estudos, comprometendo, assim, seu rendimento acadêmico.

(35)

35

equação da média acadêmica completa, com todas as variáveis selecionadas, está localizada do Apêndice A.

Equação Linear Múltipla

Trabalho

Estudo

Horas

Bolsa

NotaMédia

25

,

24

6

,

83

13

,

69

_

6

,

6

Tabela 8 - Estimativas da equação da média acadêmica dos alunos 2011.

MQO, usando as observações 1-127 Erros padrão robustos à heteroscedasticidade

Coeficiente razão t p-valor

Constante 25,2465 3,5818 0,00049***

Bolsa 6,83996 2,6607 0,00884***

Horas de Estudo 13,69 7,3547 <0,00001***

Trabalho 6,66377 2,5835 0,01095 **

R quadrado 0,481086 R quadrado ajustado 0,468429 F(3, 1223) 21,04655 P valor (F) 4,52 e -11

Fonte:Dados da pesquisa realizado pelo software Gretl, *** e ** significativo a 1% e 5%

Neste ano foi possível verificar que o aluno que tem bolsa integral apresentou um rendimento de 6,8 pontos a mais em relação aquele aluno que participa do programa com bolsa parcial.

A estimativa apresentou heteroscedasticidade, para retirar este efeito, foi realizada a regressão considerando os erros padrão robusto à heteroscedasticidade como mostra a tabela 9, acima.

O valor do intercepto, de 25,2465, nos diz que, se as variáveis explicativas fossem iguais à zero, a média do aluno que tem bolsa integral seria de 25,24 pontos a mais em comparativo aos que tem bolsa parcial. Vale ressaltar que esta interpretação do intercepto pode não ter muito sentido, pois o valor zero para as demais variáveis estão fora do intervalo de valores que se esta trabalhando, assim, não representa uma situação provável, o que está na tabela (9) e equação (1.3)

(36)

36

que só estuda no momento em que será avaliado ou que não consegue disponibilizar de um tempo favorável para o aprofundamento dos estudos.

A variável trabalho apresentou uma relação diretamente proporcional, ou seja, contrário ao que se esperava, pois, para cada um aluno que trabalha o rendimento acadêmico aumenta em 6,6 pontos

Entretanto, as variáveis: renda per capita, sexo e idade não apresentaram valores significativos.

O coeficiente de determinação R quadrado, de cerca de 0,48, indica que as variações ocorridas na média dos alunos participantes do programa foram explicadas pelas variáveis predeterminada no modelo como: bolsa de estudo, e trabalho. Enquanto 0,52 da variabilidade da amostra da média podem ser explicados por fatores diferentes que não estão modelo de regressão.

Como R quadrado pode ser, no máximo, igual a 1, foi possível verificar que a linha de regressão dada por (1.3), apresentada pela dispersão dos resíduos comparado com a média , se ajusta em parte aos dados trabalhados, como pode-se observar os pontos que representam os dados analisados, apresentam-se em parte próximos da linha de regressão. O R quadrado ajustado de 0,01 penaliza a 0,46 estatística pela inclusão de variáveis que sejam irrelevantes para o modelo.

Os testes de significância conjunta das variáveis do modelo, teste F, foram estatisticamente significantes como mostra o p valor igual a zero menor que 0,05, e que para 3 e 123 graus de liberdade, como o valor crítico na distribuição F é de 21,04, podemos rejeitar a hipótese nula (Ho) e concluir que há uma relação significativa que nos mostra que as variáveis no conjunto explicam a média do aluno.

A significância dos coeficientes individuais foi verificada a partir do teste t para as variáveis: bolsa de estudo, trabalho e horas de estudo, onde, apresentaram valores relevantes, então, pode-se rejeitar a hipótese nula (Ho) de que a bolsa de estudo, trabalho e horas de estudo não influenciam na média dos alunos.

Assim, a média do rendimento acadêmico dos alunos é mais sensível a variações na quantidade dedicada à hora de estudo semanal e a variação da bolsa de estudo.

(37)

37

colinearidade entre as variáveis do modelo. Vale ressaltar que valores maiores que dez (10,0) ou mais, sugerem a evidência de colinearidade..

Diante do resultado apresentado pode-se verificar, através do Apêndice 9, que os valores VIF são todos menores que 10,0 e o resultado alto tolerância indica pouca colinearidade.Desta forma, pode-se afirmar que não há presença de colinearidade entre as variáveis independentes do modelo.

Foi verificado que os coeficientes da matriz de correlação para analisar se há correlação entre as variáveis independentes, Apêndice 10, que os valores são muito baixos, logo não há presença de correlação as variáveis.

3.3 RETORNO ECONÔMICO

Nesta segunda parte estudamos o retorno econômico de ter bolsa integral em relação a ter bolsa parcial. Para tanto foi verificado o beneficio individual anual que o aluno obtém pelo programa, onde foi estimado um salário médio, cidade de Manaus, para profissionais recém-formados que é de R$ 2000,00, foi considerado também a média de idade de 23 anos, e o beneficio total anual foi obtido através da equação abaixo:

B_Ind_Anual = 2000 * 0,15*12 B_total_anual = V_Ben_Ind_Anual * T_Apr_ Bolsa_Adic

onde:

B_Ind_Anual = Beneficio Individual do aluno adicional B_total_anual = Beneficio Individual total do aluno

T_Apr_ Bolsa_Adic = Total de aprovados pela bolsa de estudo, total de 12 alunos

Para a realização dos cálculos admitiu-se o valor da taxa da poupança de 6% (taxa atual da poupança) e a média utilizada foi a do ano de 2011, pelo maior coeficiente registrado, obtida através da regressão, onde, foi possível determinar através da matemática financeira o valor presente liquido (VPL) e a Taxa de Retorno Interno (TIR) do programa.

(38)

38

3.3.1. Impacto da bolsa integral do Prouni

Com estudo realizado para os anos de 2010 e 2011, foi verificado que no ano de 2010 o aproveitamento na nota/média acadêmica alcançada pelos alunos que são beneficiados pelo programa com bolsa de estudo integral em comparação aos alunos que tem bolsa parcial, é de 6,0 pontos a mais na média. Este coeficiente de impacto está sendo considerado como uma média amostral dos dois anos estudados.

Para o ano de 2010, foi verificado que a nota/média do aluno que participa com bolsa integral foi de 5,6 pontos a mais, deste resultado determinou-se que 112 alunos seriam aprovados com esta nota, onde foi observado que apenas 6 foram aprovados com bolsa parcial, retirando o coeficiente de impacto na nota/média do aluno.

Entretanto das análises realizadas com as estimativas obtida através da regressão, foi visto que o melhor resultado da nota/média dos alunos apresentado foi para o ano de 2011, no valor de 6,8 pontos a mais na nota/média, onde se tem que a bolsa beneficiou 12 alunos, ou seja, de uma amostra com 116 alunos, 106 foram aprovados com bolsa integral e 12 foram aprovados com bolsa parcial, retirando o coeficiente de impacto da bolsa na nota/média do aluno.

Diante destes dois resultados, resolveu-se realizar as análises de beneficio e investimentos apenas pra o ano de 2011. A tabela 10 nos mostra o resultado da análise com o impacto da bolsa, onde na primeira coluna tem-se a quantidade de alunos beneficiados com bolsa integral, na segunda coluna a nota/média do aluno que participa do programa com bolsa integral e na terceira coluna a nota/média do aluno com bolsa integral obtida através da retirada do coeficiente de impacto que foi de 6,8. Nesta situação seria a nota do aluno sem a bolsa integral, mas passaria se tivesse a bolsa parcial.

Tabela 9:-Impacto da bolsa integral em relação a bolsa parcial

Impacto da bolsa integral em relação à bolsa parcial

Alunos com bolsa integral Nota/Média (com bolsa integral) Nota/Média(sem bolsa integral)

1 61 54,4

2 70 63,4

(39)

39

... ... ...

113 64 57,2

114 65 58,2

115 71 64,4

116 71 64,4

3.3.2. Benefício econômico

O benefício econômico do programa com bolsa integral foi trabalhado para o ano de 2011, devido aos melhores resultados estimados. O tempo considerado de existência do programa foi de três anos e meio, ou seja, 42 anos, pois os alunos que foram analisados são alunos que entraram no ano de 2008 e trabalhados até o primeiro semestre de 2011.

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40

Tabela 10:- Beneficio dos alunos

Beneficio do aluno individual anual e total anual

Beneficio 15% 20% 25% 30% 35% 40% 45% Anual 3.600 4.800 6.000 7.200 8.400 9.600 10.800 Total anual 43.200 57.600 72.000 76.400 100.800 115.200 129.600

Trabalhando a hipótese de que um aluno que estudou com bolsa integral irá receber uma porcentagem a mais no seu salário em relação àquele que estudou com bolsa parcial e analisando a tabela 11 acima, pode-se verificar que a uma porcentagem de 15% o aluno terá um acréscimo de R$300,00 a mais no seu salário mensal totalizando ao final de um ano o valor de R$ 3.600,00.

Para o beneficio total o calculo realizado foi o produto do beneficio anual com os doze alunos que foram beneficiados com a bolsa parcial, resultando para a primeira análise um retorno de R$ 43.200 de beneficio.

Os sete cenários foram elaborados, pois se verificou que utilizando como hipótese a porcentagem de 0,15 em cima do salário estimado o programa de bolsa não seria eficiente para o governo ofertar a bolsa e nem para o aluno continuar com os seus estudos, pois a taxa interna de retorno (TIR) é menor que a taxa mínima de atrativa de 0,06 a.a, taxa da popança, tornando-se inviável manter o programa de bolsa.

Entretanto, o programa de bolsa só começa a ser viável a partir do momento em que o aluno começar a receber 0,30 em cima do salário estimado de R$ 2.000, pois teremos que a TIR será maior que 0,06.

3.3.3. Método de análise de investimento VPL e TIR

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41

De acordo com a tabela abaixo, foi realizado o cálculo do custo total através do produto entre a mensalidade parcial de R$ 250,00 com os 116 alunos que tem bolsa integral com os 42 meses de estudo já realizado e com 12 meses do ano, foi considerado como taxa mínima de atratividade os 0,06 da poupança.

Para este cenário teve-se um VPL negativo, que foi a diferença entre o investimento e o valor presente do fluxo de beneficio, que nos mostra que não houve retorno financeiro, assim como, uma TIR de 0,02, abaixo da taxa mínima de atratividade.

Tabela 11 Análise de investimento para 15% do salário médio de R$2.000,00

Análise de investimento de retorno econômico para um aluno

Custo Total 1.218.000,00 Taxa de desconto 6% Beneficio Individual

Anual 3.600,00 Investimento 1.218.000,00 Beneficio Total Anual 43.000,00 VPL (560.099,72)

TIR 2%

Como foram montados sete cenários para análise, a tabela 13, nos mostra o quadro geral de investimento realizado através das hipóteses de um retorno financeiro obtido através das porcentagens investidas em cima do salário médio deste aluno.

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42

Tabela 12:- Análise de investimento

Análise de investimento para os sete cenários analisado

15% 20% 25% 30% 35% 40% 45%

Custos 1.218.000 1.218.000 1.218.000 1.218.000 1.218.000 1.218.000 1.218.000 Beneficio

Anual

43.200 57.600 72.000 76.400 100.800 115.200 129.600

VPL -560.299 - 341.066 -121832 97.400,5 316.663,9 535.867,3 755.100,8

TIR 2% 4% 5% 7% 8% 9% 10%

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4 CONCLUSÃO

O resultado foi obtido através de uma pesquisa realizada na Faculdade La Salle estabelecida na cidade de Manaus com dados de alunos participantes do programa com bolsa Prouni integral e parcial, analisados no decorrer de três anos e meio, 42 meses, onde nos mostra que o Prouni é um programa de política pública assertiva, devido ao alto índice de alunos aprovados que fazem parte do programa.

Foi comprovado que os alunos que participam do programa com bolsa de estudo integral apresentam um rendimento superior em relação aos que participam com bolsa parcial, em nota/média de 6,8 pontos a mais, isto para o ano de 2011, pois este ano representa um número maior de meses cursados pelo aluno, esta nota superior era um resultado que já esperava, pois o incentivo concedido é maior. Então, há mais responsabilidade e comprometimento com os estudos, devido à necessidade de mudar de vida, que o impulsiona para que tenham um melhor desempenho acadêmico.

Para tanto, além da gratuidade das bolsas, a instituição assume alguns custos com estes alunos, tais custos nos mostraram o retorno econômico que o aluno que participa do programa irá receber, após conclusão do curso, no decorrer da sua vida ativa profissional, durante os quarenta e dois anos, ou seja, o investimento destinado a este aluno que participou do programa com bolsa integral resulta em um profissional diferenciado em relação àquele que participou com bolsa parcial.

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REFERÊNCIAS

CATANI, Afrânio Mendes; HEY, Ana Paula & GILIOLI, Renato de Sousa Porto.

Prouni: democratização do acesso às instituições de Ensino Superior? Educar, Curitiba, n. 28, p.125-140, 2006 UFPR. Disponível em<

http://www.scielo.br/pdf/er/n28/a09n28.pdf> Acesso em: 23/11/2011

CATANI, Afrânio Mendes & Ana Paula & GILIOLI .O Prouni na encruzilhada: entre a cidadania e a privatização. Linhas Críticas, Brasília, v.11, n.20, p. 55-68,

jan./jun.2005. . Disponível em<

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__________ -. Lei n° 11.096 de 13 de janeiro de 2005.

__________ - Lei n° 9394/96 de Diretrizes e Bases da Educação Nacional

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45

APÊNDICE A

Estimativa geral, MQO 2010

Coeficiente razão t p- valor

Nota/Média 39,8189 9,3271 <0,00001 ***

Bolsa 6,23962 3,0457 0,00285 ***

Sexo -0,585678 -0,5186 0,60500

Idade 0,473191 4,5503 0,00001 ***

Trabalho -1,07582 -0,8754 0,38313

H_Estudo 8,38339 10,1312 <0,00001 *** Renda_Percapita -0,0032997 -1,7290 0,08638 *

R-quadrado 0,549464 R-quadrado ajustado 0,526937

F(6, 120) 24,39159 P-valor(F) 9,82e-19

Fonte:Dados da pesquisa realizado pelo software Gretl, *** e * significativo a 1% e 10%

Teste LM para heteroscedasticidade 2010

Variáveis Coeficientes razão t p valor

Constante 120,236 0,5161 0,6069

Renda per capita -0,080 -0,5839 0,5606

Bolsa 85,5503 0,5391 0,5910

Sexo 125,281 1,638 0,1046

Idade -4,71593 -0,5163 0,6068

Trabalho -61,0637 -0,5572 0,5786

Horas de Estudo -35,5275 -0,4566 0,6490

Teste de White para heteroscedasticidade Hipótese nula: sem heteroscedasticidade Estatística de teste LM = 32,77

com p valor = P(Chi Square (24) > 32,77 = 0,109

(46)

46

Teste de colinearidade - 2010

Vaiáveis

Estatística de Colinearidade

Tolerância VIF

Renda 0,90 1,107 Bolsa 0,94 1,096 Sexo 0,95 1,045 Idade 0,84 1,187 Trabalho 0,89 1,117 Hora de Estudo 0,80 1,242

Intervalo de confiança para os coeficientes 2010

T(120, 0,025) = 1,980

Variável Coeficiente Intervalo de confiança a 95 %

Constante 39,8189 31,3662 48,2716 Renda per capita -0,0032997 -0,00707823 0,000478831 Bolsa 6,23962 2,18346 10,2958 Sexo -0,585678 -2,82175 1,65039 Idade 0,473191 0,2672977 0,679085 Trabalho -1,07582 -3,50917 1,35753 Horas de Estudo 8,38339 6,74504 10,0217

Fonte:Dados da pesquisa realizado pelo software Gretl.

Matriz de Correlação - 2010

Matriz de correlação, 5% valor crítico (bilateral) = 0,1743 para n = 127

Média Renda Bolsa Sexo Idade Trabalho Horas de Estudo

1,0000 -0,1784 0,2787 0,0554 0,0478 -0,1456 0,6565 Med

1,0000 0,1598 -0,0107 0,1747 0,0338 -0,2164 Renda 1,0000 0,1699 0,0263 0,0163 0,1140 Bolsa

1,0000 0,0513 0,0881 0,0620 Sexo 1,0000 0,2605 -0,3255 Idade

(47)

47

Estimativa geral MQO - 2011

Coeficiente razão - t p- valor

Nota/Média 19,0216 2,7806 <0,00630 ***

Bolsa 6,63278 2,6697 0,00864 ***

Sexo -0,962551 -0,4158 0,67831 Idade 5,93918 2,2726 0,147951

Trabalho 0,28656 1,4562 0,024831**

H_Estudo 13,8804 10,1684 <0,00001 *** Renda_Percapita -0,0019064 -1,0303 0,30493

R-quadrado 0,495269 R-quadrado ajustado 0,470032

F(6, 120) 19,62504 P-valor(F) 7,32e-16

Fonte:Dados da pesquisa realizado pelo software Gretl, *** e ** significativo a 1% e 5%.

Teste LM para heteroscedasticidade - 2011

Variáveis Coeficientes razão t p valor

Constante 1402,14 1,174 0,2432

Renda -0,442264 -0,7199 0,4732

Bolsa 690,682 1,191 0,2363

Sexo -215,712 -0,4448 0,6574

Idade -18,95784 -0,1587 0,8742

Trabalho 327,796 0,6317 0,5290

Horas de Estudo -784,522 -2,123 0,0361**

Teste de White para heteroscedasticidade Hipótese nula: sem heteroscedasticidade Estatística de teste LM = 31,3224

com p valor = P(Chi Square (24) > 31,3224 = 0,144703

Fonte:Dados da pesquisa realizado pelo software Gretl,

(48)

48

Teste de colinearidade - 2011

Vaiáveis

Estatística de Colinearidade

Tolerância VIF

Renda 0,97 1,030 Bolsa 0,96 1,038 Sexo 0,93 1,066 Idade 0,97 1,029 Trabalho 0,87 1,148 Hora de Estudo 0,90 1,110

Intervalo de confiança para os coeficientes 2011

T(120, 0,025) = 1,980

Variável Coeficiente Intervalo de confiança a 95 %

Constante 19,7207 5,67831 33,7630 Renda -0,00190640 -0,00556988 0,00175708 Bolsa 6,63278 1,71369 11,5519 Sexo -0,962551 -5,54611 3,62101 Idade 5,93918 -0,103065 0,676184 Trabalho 0,286560 0,764809 11,1135 Horas de Estudo 13,8804 11,1777 16,5831

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49

Matriz de Correlação 2011

Matriz de correlação, 5% valor crítico (bilateral) = 0,1743 para n = 127

Coeficiente Renda Bolsa Sexo Trabalho Idade Horas de Estudo

1,0000 0,0035 0,2315 0,0267 -0,0191 0,1035 0,6455 Coef

1,0000 0,0534 0,1029 -0,1140 -0,0092 0,1203Renda 1,0000 0,1158 0,0237 0,1271 0,0663 Bolsa

1,0000 -0,1949 0,0529 0,0962 Sexo 1,0000 0,0942 -0,2928 Trabalho

1,0000 -0,0414 Idade 1,0000 H_ estudo

Imagem

Tabela 1: Evolução do número de matriculas da Região Norte  Brasil  2000  2007
Tabela 3: Número de vagas ofertadas na Região Norte  2000  2007.
Tabela 4  Nº de bolsas ofertadas para Manaus  2005  2011
Tabela 6 Nº de bolsas ofertadas, por curso  Manaus  2007-2011.
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