Epidemiologia e
Saúde Pública
Epidemiologia Ambiental Estudos de coorte
Inteiramente prospectivos
◦ Coleta de dados mais acurados e completos
Inteiramente retrospectivos (histórico)
◦ Menos custosos e mais rápidos.
◦ Ex.: Estimativa de efeito exposição pré-natal a tabagismo passivo risco de doença respiratória inferior nos primeiros três anos.
Forças do estudo:
Estudo mais similar a um experimento.
Não há ambiguidade temporal exposição
e doença.
Ausência de viés de seleção.
Limitações de estudos de coorte
◦ Ausência de participação;
◦ Migração;
◦ Perda de sujeitos devido à morte por outras causas.
◦ Não eficiente para estudo de doenças raras.
Medidas de efeito
Razão de riscos acumulada Risco Relativo Incidência de razão de taxas IRR
Taxa de incidência do efeito no grupo
exposto em relação ao não exposto.
Método de pessoas-ano.
Exemplo de estudo:
◦ 10.000 trabalhadores – siderúrgica - 1950 – 1990
◦ 20% 20 anos expostos a PAH 40.000 pessoas-ano 60 casos de CA (Pulmão) 60/40.000 = 1,5/1000 Pessoas-ano
◦ 80% 25 anos 200.000 pessoas-ano 200 casos de CA (Pulmão) 200/200.000 = 1/1000 Pessoas-ano
Exemplo de estudo de coorte: Dockery et al (1993)
◦Seguimento de 8.000 indivíduos por 16 anos
◦Fatores de risco cardiopulmonar: tabagismo, ingestão de álcool, níveis de colesterol, educação, gênero e idade.
◦Seis cidades dos EUA.
◦Expectativa de vida mais baixa cidades com maior poluição atmosférica.
Bertazzi et al. (1996) - Vazamento de dioxina em Seveso,
1976.
◦2,3,7,8-tetraclorodibenzo-p-dioxina (TCDD).
◦Identificação de três zonas de exposição.
◦Incidências de câncer gastrintestinal e digestivo
◦Leucemia, mieloma múltiplo e doença de Hodgkin
◦Mortalidade cardiovascular e doenças respiratórias parcialmente atribuídas ao estresse psicossocial.
Estudo retrospectivo
Dodds et al. (1999). Mães e consumo de água e parto
prematuro.
Cloro e trialometanos (THM)
50.000 nascimentos entre 1988 e 1995.
Risco exposição a THM durante gravidez ≥100 µg/L. RR = 1,66 (IC 95% 1,09-2,52)
Teste de hipóteses e estimativa do Odds
Ratio
Número esperado de mortes entre religiosos
47 X 218/398 = 25,7
Número esperado de mortes entre não
religiosos 21,3 Teste do Chi-quadrado X2 = 5,84
Estudos de coorte
47 , 0 29 200 151 18 RC51
,
0
180
29
218
18
RR
Estudo de Evans County - doenças cardiovascular
e cerebrovascular
Dados coletados em 1961 2000 indivíduos
40 e 69 anos
Fatores de risco para doença cardiovascular Seguimento de 10 anos
SMR – RMP = Razão entre a somatória de
casos observados na população exposta e a somatória do número esperado na
população exposta.
Intervalos de confiança para SMR – RMP
SRR – RTP = razão entre o número de casos
esperados na população de referência, baseado nas taxas do grupo exposto, e o número de casos observados na população de referência.
Taxas agrupadas: Pooling rates
Média ponderada das razões de taxas
específicas por estrato.
Risco relativo de Mantel-Haenszel
Estudos de coorte
i i i i i i i i H MT
N
b
T
N
a
RR
1 0
)
(
0 2 2 _A
Var
A
E
a
X
M H aIntervalos de confiança
2 1,
X z H M H M H MRR
RR
RR
Exemplo de aplicação
Exemplos de estudos:
Uso de forato (Phorate) e incidência de
câncer na agricultura
Rajeev Mahajan, Matthew R. Bonner, Jane A.
Hoppin, and Michael C.R. Alavanj.
Environmental Health Perspectives.114(8): August 2006
Forato - Phorate: composto organofosforado -
inseticida
Produção de milho, algodão, batata. Período: 1993 a 1997
Cálculo de RR – Uso de regressão de Poisson Interação com histórico familiar câncer de
próstata RR = 1,53 (0,99 – 2,37).
Exposição a longo-termo e incidência de
eventos cardiovasculares em mulheres.
◦ Kristin A. Miller, M.S., David S. Siscovick, M.D.,
M.P.H., Lianne Sheppard, Ph.D., Kristen Shepherd, M.S., Jeffrey H. Sullivan, M.D., M.H.S., Garnet L. Anderson, Ph.D., and Joel D. Kaufman, M.D.,
M.P.H. NEJM, february 1, 2007 vol. 356 no. 5
Associação entre PM2,5 e eventos cardiovasculares
◦ 65.893 mulheres pós-menopausa,
◦ 36 áreas metropolitanas dos EUA,
◦ Seguimento por seis anos.
◦ Monitorização ambiental próxima à residência.
◦ Estimativa de razão de riscos.
1.816 eventos registrados.
◦ A cada elevação de 10 µg/m3 24% elevação no
risco (RR = 1,24; 95% IC95%, 1,09 a 1,41) e 76% no risco de morte por DCV (RR, 1,76; IC95%, 1,25 a 2,47).
◦ Risco de eventos cerebrovasculares MP2,5 (RR 1,35; IC95%, 1,08 a 1,68).
Exposição a fonofos e incidência de câncer
◦Inseticida organofosforado milho, cana de açúcar, amendoim, etc.
◦Mahajan e cols. Environ Health Perspect. 2006;114(12):1838-42.
◦45.372 aplicadores
◦Cálculo de RR – Ajuste por Regressão
◦Risco elevado de leucemia RR = 2,24 (0,94 – 5,34)
Estudos de coorte
Cloreto de vinila e câncer: Falk e Heath,
1986
◦ Monômero de cloreto de vinila (MCV) gás a partir da cloração de etileno
◦ Polimerização PVC
◦ 1967 4 casos de um câncer raro (angiosarcoma de fígado)e uma indústria química com 500
trabalhadores.
◦ NIOSH condução do estudo.
1287 trabalhadores investigados
◦ Seguimento por 10 anos
◦ 35 casos de câncer
◦ Cálculo da Razão de Mortalidade Proporcional (RMP)
◦ RMP = 1167 (7 observados; 0,6 esperados – IC95%: 467 - 2404)
Epidemiologia e
Saúde Pública
Carga Ambiental da Doença – CAD - Environmental Burden of Disease - EBD
Epidemiologia e Saúde Pública 32
Carga ambiental da
doença
Magnitude dos problemas de saúde
estimativa por CAD
Método CAD DALY por poluição de
interiores, com ou sem ponderação por idade.
CAD estimativa da ligação entre
ambiente e saúde e comparação.
Outras razões para se usar CAD:
◦ Priorização de ações em saúde e no ambiente;
◦ Planejamento para ações preventivas;
◦ Avaliação do desempenho;
◦ Comparação de ações e ganhos na saúde ambiental;
◦ Identificação de populações de alto risco.
Epidemiologia e Saúde Pública 35
Risco atribuível
Exemplo:
◦ Pedala até à estação (C), pega o trem (T) e pedala até o trabalho(C) .
◦ Dirige até à estação (D), pega o trem (T) e caminha para o trabalho (W).
◦ Caminha até o ponto de ônibus (W) e pega o ônibus para o trabalho (B).
◦ Vai de carro ao trabalho (D) e caminha do estacionamento até o escritório (W).
Quatro rotas escolhidas com a mesma freqüência 25% Nenhum meio de transporte é suficiente para transporte do
cidadão da casa até ao trabalho → precisam ser usados em combinação
Nenhum é necessário (ou seja, sem ele, o cidadão nunca
chegaria ao trabalho).
Sem possibilidades de substituição.
Meios de transporte causas componentes
Cada fração descreve a mudança que
ocorreria se aquela exposição particular fosse alterada, com as outras estáveis.
Frações interdependentes não podem ser
somadas.
“Destino” agravo à saúde DALY Meios de transporte fatores.
Ligações entre CAD e estabelecimento de
políticas
Desenvolvimento e avaliação de políticas so
setor saúde e outros setores correlatos.
Estrutura DPSEEA (Driving force – Pressure
– State – Exposure – Effect – Action)
modelo hierárquico
DPSEEA modelo qualitativo modelo
quantitativo
Definição de uma rede causal base para
avaliação de CAD.
Exemplo: Chumbo no ambiente
influenciado por vários fatores
Epidemiologia e Saúde Pública 45
Indicadores que podem ser processados na estimativa de CAD.
Epidemiologia e Saúde Pública 46
Indicadores ambientais de saúde na estrutura do DPSSEA: contaminação microbiológica da água.
Indicadores dois tipos
Baseados na exposição (níveis conhecidos
de poluição do ar) estimativa de riscos futuros associação entre doenças
respiratórias.
Baseados nos efeitos sobre a saúde (taxa
de diarreia na população) dedução da causa ambiental - conhecimento
epidemiológico.
Indicador de saúde ambiental deve
relatar todos os aspectos de saúde ambiental
Pertinente e compreensível para os
tomadores de decisão.
Expressão Risco à saúde associado com
um risco ambiental específico.
Epidemiologia e Saúde Pública 49
Exemplo de rede causal para transmissão oro-fecal de patógenos.
Comparação de populações expostas com
não expostas ou risco removido - Equação 2
Epidemiologia e Saúde Pública 50
Forma simplificada
i i i iRR
P
RR
P
FI
1
Exemplo de aplicação:
Cálculo da carga da doença diarreica (YLL)
atribuível à água, saneamento e higiene.
Distribuição da população segundo os
cenários de exposição
Cenários de exposição:
Fornecimento de água e de saneamento
68% (cenário a)
Fornecimento de água e sem saneamento
7% (cenário b)
Sem água e sem saneamento (cenário c)
25%
Grupo de referência nenhuma
transmissão de doença diarreica por água contaminada, saneamento e higiene.
Transmissão somente por outras formas de
exposição.
RR podem ser utilizados mais específicos,
como os regionais.
Cálculo dos RR segundo os cenários:
Uso de médias globais (Prüss-Üstün et al.,
2003)
◦ Cenário a: RR = 6,9
◦ Cenário b: RR = 8,7
◦ Cenário c: RR = 11,0
Usando a fórmula para FI:
i i i iRR
P
RR
P
FI
1
Cálculo da FI:
Para 2000 carga total de doença para
diarréia 863.000 DALYs (Mathers et al., 2002) 756.000 DALYs.
Epidemiologia e Saúde Pública 55
87,6% 11 % 25 7 , 8 % 7 9 , 6 % 68 1 11 % 25 7 , 8 % 7 9 , 6 % 68 FIEAM807 - Epidemiologia e Saúde
Pública 56
Exemplo prático
◦ República Popular Democrática do Laos
◦ Fonte de dados
◦ WHO UNICEF, 2006 avaliação de saneamento e de fornecimento de água.
EAM807 - Epidemiologia e Saúde
Pública 57
1) determinação da distribuição da
população para os cenários de exposição
◦ Cobertura por água potável 51%
EAM807 - Epidemiologia e Saúde
Pública 58
Nenhum suprimento de água nem serviço de
saneamento (cenário VI) 49% (100% - 51%) - equivalente ao cenário c;
Suprimento de água e saneamento (Cenário IV)
30% - equivalente ao cenário a;
Suprimento de água, sem saneamento (Cenário Vb)
21% (51% - 30%) - equivalente ao cenário b;
EAM807 - Epidemiologia e Saúde
Pública 59
Compilação dos riscos relativos Grupo de referência RR = 1,0 Cenário VI RR = 11
Cenário Vb RR = 8,7 Cenário IV RR = 6,9
EAM807 - Epidemiologia e Saúde
Pública 60
Processamento dos dados
0% 1 30% 6,9 21% 8,7 49% 11
89% 1 11 % 49 7 , 8 % 21 9 , 6 % 30 1 % 0 FIEAM807 - Epidemiologia e Saúde
Pública 61
Cálculo da carga da doença
Estimativa da WHO para 2002 5.400
mortes e 176.000 DALYs para diarreia.
5.400 x 89% 4.800 mortes
Referência:
A Prüss-Üstün, C Mathers, C Corvalán, A
Woodward. Introduction and methods:
Assessing the environmental burden of disease at national and local levels -
Environmental burden of disease
series No. 1. World Health Organization
2003. Disponível em:
http://www.who.int/quantifying_ehimpacts/p ublications/9241546204/en/index.html.
Epidemiologia e
Saúde Pública
Carga Ambiental da Doença – CAD - Environmental Burden of Disease – EBD
64
Evidência de impacto à saúde cidades da
Europa e dos EUA episódios de fog nos invernos de 1952 e 1958.
Métodos atuais de medida associação
entre MP e morbidade e mortalidade.
Epidemiologia e Saúde Pública - EAM807
Fonte maior de MP estacionárias e fixas
queima de combustíveis.
Efeitos derivados de estudos
epidemiológicos.
Epidemiologia e Saúde Pública -
66
Relato de evidência de associações.
Agravos à saúde mortalidade,
internações hospitalares para doenças
cardiovasculares e pulmonares, ataques de asma, bronquite aguda, sintomas
respiratórios e restrições na atividade.
Epidemiologia e Saúde Pública - EAM807
67
Carga global de doença concentração
média urbana de MP10 e MP2,5
Estimativas (OMS) não contemplam
cidades com menos de 100.000 habitantes e zonas rurais.
Estimativas restritas a MP.
Epidemiologia e Saúde Pública - EAM807
68
MP2,5 ameaça mais significativa.
Penetração em ambientes interiores.
Estudos MP10 sob monitorização.
Estimativa de CAD eventos à saúde:
Epidemiologia e Saúde Pública - EAM807
Mortalidade cardiovascular e câncer de
pulmão exposição a longo prazo a MP2,5
Todas as causas de mortalidade MP2,5
Mortalidade infantil – doenças respiratórias
MP10.
Epidemiologia e Saúde Pública -
70
Subsídio para determinação de prioridades
de controle.
Sumário do método:
1. avaliação da exposição ambiental;
2. determinação da dimensão da população
exposta;
3. Incidência de efeitos à saúde.
4. Funções concentração – resposta.
Epidemiologia e Saúde Pública - EAM807
71
Abreviamento da vida evidência indireta
Associações entre MP e taquicardia e
bradicardia, incidência de arritmias preditores de risco de morte por doença cardíaca.
Crianças com doenças respiratórias
preexistentes maior sensibilidade.
Epidemiologia e Saúde Pública - EAM807
72
Mortalidade relacionada a longo
prazo
Estudos de coorte:
Harvard Six Cities Dockery et al. (1993)
estudo de 8.000 pessoas em um período de 15 anos.
Pope et al. (1995) taxas de mortalidade
em um período de 7 anos 550.000 indivíduos em 151 cidades dos EUA.
Uso de dados em nível individual.
Epidemiologia e Saúde Pública - EAM807
73
Uso de MP10, MP2,5 ou sulfatos
mortalidade cardiopulmonar, câncer ou “todas as outras causas”.
Dockery et al. (1993) mortalidade total
e cardiovascular sulfatos e MP2,5 11 a 29,6 g/m3 e MP
10 18 a 46,5 g/m3.
Pope et al. (1995) partículas finas e
sulfatos mortalidade por todas as causas e cardiopulmonar.
Epidemiologia e Saúde Pública - EAM807
74
Pope et al. (1995) 50 cidades (dados
de MP2,5) 7 a 30 g/m3.
Mortalidade estimada 4-7% por 10g/m3 de MP10
◦ Exposição diária 1% por 10g/m3 de MP 10
Redução de expectativa de vida diferença
de 24 g/m3 de PM
2,5 1,5 ano de vida a menos na esperança de vida Pope(2000).
Epidemiologia e Saúde Pública - EAM807
75 Epidemiologia e Saúde Pública -
Poluição do ar – expectativa de
vida
76 Epidemiologia e Saúde Pública -
77
Razão MP2,5: MP10
Valores recomendados para estudos locais
ou nacionais:
Regiões áridas, ruas não pavimentadas
relação menor.
Medição local ideal;
Ausência de medida 0,65 para países
desenvolvidos;
0,5 para países em desenvolvimento.
Epidemiologia e Saúde Pública - EAM807
78
Calculando a carga da
doença:
Cálculo da Fração Atribuível ou Fração de
Impacto a partir de RR
Onde: Pi = proporção da população na
exposição i, incluindo os não expostos
RRi = risco relativo da população exposta na
categoria “i”, comparando-se com o nível de referência.
i i i i RR P RR P FA 1
PiRRi
P
1RR
1
P
2RR
2
...
P
nãoexpostos
1
Epidemiologia e Saúde Pública - EAM807
79
Equação anterior vários grupos
populacionais várias cidades em um país
População de somente uma cidade e com
um nível de exposição:
RR
RR
FA
1
Epidemiologia e Saúde Pública - EAM807
80
Estimativa de efeito de uma intervenção
interesse de saúde pública
Onde:
Pi = proporção da população na categoria de
exposição i;
Pi’ = proporção da população na categoria de
exposição i, após uma intervenção.
i i i i i iRR
P
RR
P
RR
P
FI
'Epidemiologia e Saúde Pública - EAM807
81
Cálculo do número de casos de mortalidade:
Onde:
E = número esperado de mortes devido à
poluição do ar;
B = incidência populacional do dado efeito à
saúde (mortes por 100.000 pessoas);
P = população exposta para o efeito à saúde.
'
P
B
FA
E
Epidemiologia e Saúde Pública - EAM807
82
Exemplo de aplicação:
Dados de Bangkok, Tailândia, cidade úmida
e quente.
Localizada em uma planície com 6.000.000
habitantes (até 10 milhões na área metropolitana);
Quatro milhões de automóveis,
motocicletas sem dispositivos de controle de emissão.
Contribuição para MP10
Epidemiologia e Saúde Pública - EAM807
83
Estimativas médias de MP10 medidas
entre 1996 e 2001 sete estações de coleta.
MP10 médio = 70,28 g/m3 50% das partículas MP2,5
Três meses de monitoramento Razão
MP2,5:MP10 0,6.
Transporte fonte importante de MP
Epidemiologia e Saúde Pública - EAM807
84
Dados de mortalidade Ministério da
Saúde
1998-2001
Ausência de dados locais
◦ Uso de dados da OMS de 7,7% fração de doença respiratória aguda entre crianças cálculo das estimativas de mortalidade.
Taxas basais de mortalidade Coeficientes - tabelados
Epidemiologia e Saúde Pública - EAM807
85 Epidemiologia e Saúde Pública -
86
Número anual de mortes por
PAE para Bangkok
Epidemiologia e Saúde Pública - EAM807
87
Risco relativo:
Equação para uma cidade contra um valor de fundo FA de
mortes para uma mudança de qualidade de ar para 10g/m3:
X X0
e
RR
RR
e
0,000870,2810
1
,
0494
0471
,
0
0494
,
1
1
0494
,
1
FA
Epidemiologia e Saúde Pública - EAM807
88
Impacto do nível ambiental atual (70,28
g/m3 MP 10) em relação á concentração de fundo: casos IC(95%): 1200 a 1960 casos.
1580
000
.
000
.
6
00558
,
0
0471
,
0
FA
B
P
E
Epidemiologia e Saúde Pública - EAM807
89
Assumindo concentração alvo da CEE
1320 casos de mortes prematuras por ano
(1000-1640) que poderiam ser evitadas se a o nível de poluição do ar fosse reduzido a 20g/m3.
Epidemiologia e Saúde Pública - EAM807
90
Mesma metodologia para crianças abaixo de
5 anos:
Modelo de exposição linear.
= 0,0016 (95%IC = 0,00034-0,0030).
0,0016 70,28 10
1
,
10
e
RR
091
,
0
10
,
1
1
10
,
1
FA
Epidemiologia e Saúde Pública - EAM807
91
Número total de crianças = 350.000
◦ Taxa de mortalidade = 0,0034
◦ 1190 mortes por ano.
◦ Taxa de 7% para IRA por ano.
0,07 X 1190 = 83 mortes por ano.
◦ FA = 0,091 para IRA e todas as causas de morte 8 e 109 mortes, respectivamente.
Epidemiologia e Saúde Pública - EAM807
92
Estimativa de efeitos da mortalidade para
exposição a longo prazo a MP2,5:
◦ Função concentração-resposta de Pope et al.(2002) função log-linear de exposição – nível de fundo para MP2,5 de 3g/m3.
◦ Estimativa de MP2,5 = 0,5 X 70,28 g/m3 = 35,1
g/m3.
◦ Aplicação a três milhões de pessoas > 30 anos - taxa de mortalidade cardiopulmonar de 0,0023
Epidemiologia e Saúde Pública - EAM807
93
Estimativa de efeitos da mortalidade para exposição a longo prazo a MP2,5:
1
,
407
1
3
1
1
,
35
0,1551
RR
289 , 0 407 , 1 407 , 0 FA1995
289
,
0
0023
,
0
000
.
000
.
3
E
Epidemiologia e Saúde Pública - EAM807
94
1995 mortes por causas cardiopulmonares
por ano (95%IC=800-3000) para exposição a longo prazo a MP2,5.
Normalmente efeitos a longo prazo
maiores do que a curto prazo.
Epidemiologia e Saúde Pública - EAM807