Vigilância
das
1975 (Lei nº 6529) - Criação do Sistema Nacional de
Vigilância Epidemiológica (SNVE)
•
varíola
•
febre amarela
•
peste
•
cólera
•
doenças vinculadas ao Programa Nacional de
Imunização (sarampo, tétano, difteria, coqueluche,
raiva, doença meningocócica)
•
doenças controláveis através de ações coordenadas
por órgãos específicos do MS: (malária, hanseníase e
tuberculose e meningites em geral )
•Tuberculose •Hepatite B •Difteria •Tétano
•Coqueluche
•Doenças causadas por Hemófilo B •Poliomielite
•Rotavirose
•Doença Pneumocócica •Doença Meningocócica •Sarampo
Doenças Evitáveis por Imunização
•Caxumba •Rubéola • Varicela •Hepatite A •Febre Amarela • Influenza (Gripe) •Raiva Humana •HPV
•Cólera e Diarréia dos Viajantes •Febre Tifóide
VACINA HEPATITE B (recombinante):
• Administrar preferencialmente nas primeiras 12 horas de nascimento, ou na primeira visita ao serviço de saúde.
• Na prevenção da transmissão vertical em recém-nascidos (RN) de mães portadoras da hepatite B administrar a vacina e
a imunoglobulina humana anti-hepatite B (HBIG), disponível
nos Centros de Referência para Imunobiológicos Especiais - CRIE, nas primeiras 12 horas ou no máximo até sete dias
após o nascimento.
• A vacina e a HBIG administrar em locais anatômicos diferentes.
TRÍPLICE VIRAL:
VACINA SARAMPO, CAXUMBA E RUBÉOLA
• Em situação de circulação viral, antecipar a administração de vacina para os 6 meses de idade.
CALENDÁRIO BÁSICO DE VACINAÇÃO ADOLESCENTE
VACINA HEPATITE B (recombinante):
• Administrar em adolescentes não vacinados ou sem comprovante de
vacinação anterior, seguindo o esquema de três doses com intervalo de
um mês entre a primeira e a segunda dose e de seis meses entre a primeira e a terceira dose.
• Aqueles com esquema incompleto, completar o esquema.
• A vacina é indicada para gestantes não vacinadas e que apresentem sorologia negativa para o vírus da hepatite B
CALENDÁRIO BÁSICO DE VACINAÇÃO ADOLESCENTE
VACINA FEBRE AMARELA (atenuada):
Precaução: A vacina é contra indicada para gestante e mulheres que estejam amamentando. Nestes casos buscar orientação médica do risco
CALENDÁRIO BÁSICO DE VACINAÇÃO ADOLESCENTE
VACINA - dT (Dupla tipo adulto):
• Adolescente sem vacinação anteriormente ou sem comprovação
de três doses da vacina.
• Os vacinados anteriormente com 3 doses das vacinas DTP, DT ou dT, administrar reforço, a cada dez anos após a data da última
dose.
• Em caso de gravidez e ferimentos graves antecipar a dose de
reforço sendo a última dose administrada há mais de 5 (cinco) anos. A mesma deve ser administrada pelo menos 20 dias antes da data provável do parto.
NOVAS VACINAS
CRIANÇA e ADOLESCENTE
HPV -
vírus do papiloma humano (HPV) -
prevenção de câncer de colo do útero
A vacina irá proteger meninas de 9 a 13 anos contra quatro variáveis do vírus HPV (6, 11, 16 e 18).
Dois deles (16 e 18) respondem por 70% dos casos de câncer.
O imunobiológico para prevenção da doença é seguro e tem eficácia comprovada para proteger mulheres que ainda não iniciaram a vida sexual e, por isso, não tiveram nenhum contato com o vírus.NOVAS VACINAS
CRIANÇA e ADOLESCENTE
HPV -
vírus do papiloma humano (HPV) -
prevenção de câncer de colo do útero
.
Doses:
Meninas dos 09 aos 13 anos receberão as duas primeiras doses necessárias à imunização, a dose inicial e a segunda
NOVAS VACINAS
CRIANÇA e ADOLESCENTE
De acordo com o MS o esquema vacinal estendido adotado tem duas grandes vantagens:
A primeira é que possibilita alcançar a cobertura vacinal de forma rápida com a administração das duas doses.
CALENDÁRIO BÁSICO DE VACINAÇÃO ADULTO E
IDOSO
CALENDÁRIO BÁSICO DE VACINAÇÃO ADULTO E
IDOSO
VACINA HEPATITE B (recombinante):
Oferecer aos grupos vulneráveis não vacinados ou sem comprovação de vacinação anterior, a saber:
• Gestantes, após o primeiro trimestre de gestação;
• trabalhadores da saúde;
• bombeiros, policiais militares, civis e rodoviários;
• caminhoneiros,
• carcereiros de delegacia e de penitenciarias;
• coletores de lixo hospitalar e domiciliar;
• agentes funerários,
• comunicantes sexuais de pessoas portadoras de VHB;
• doadores de sangue;
• homens e mulheres que mantêm relações sexuais com pessoas do mesmo sexo (HSH e MSM);
CALENDÁRIO BÁSICO DE VACINAÇÃO ADULTO E
IDOSO
VACINA HEPATITE B (recombinante): Indicação
• lésbicas, gays, bissexuais, travestis e transexuais, (LGBT);
• pessoas reclusas (presídios, hospitais psiquiátricos, instituições de menores, forças armadas, dentre outras);
• manicures, pedicures e podólogos;
• populações de assentamentos e acampamentos;
• potenciais receptores de múltiplas transfusões de sangue ou politransfundido; profissionais do sexo/prostitutas;
• usuários de drogas injetáveis, inaláveis e pipadas;
• portadores de DST.
A vacina esta disponível nos CRIEs para as pessoas imunodeprimidas e portadores de deficiência imunogênica ou adquirida, conforme indicação médica.
CALENDÁRIO BÁSICO DE VACINAÇÃO ADULTO E
IDOSO
VACINA FEBRE AMARELA (atenuada):
• Indicada aos residentes ou viajantes para as áreas com recomendação da vacina.
• Administrar a vacina 10 (dez) dias antes da data da viagem.
• Administrar dose de reforço, a cada dez anos após a data da última dose.
•Precaução: A vacina é contra indicada para gestantes e mulheres que estejam amamentando, nos casos de risco de contrair o vírus
buscar orientação médica.
•A aplicação da vacina para pessoas a partir de 60 anos depende da avaliação do risco da doença e benefício da vacina.
CALENDÁRIO BÁSICO DE VACINAÇÃO ADULTO E
IDOSO
VACINA TRÍPLICE VIRAL (sarampo, caxumba e rubéola – SCR):
Administrar 1 dose em mulheres de 20 a 49 anos de idade e em
homens de 20 a 39 anos de idade que não apresentarem
comprovação vacinal.
VACINA INFLUENZA SAZONAL (fracionada, inativada):
Oferecida anualmente durante a Campanha Nacional de Vacinação
do Idoso.
VACINA PNEUMOCÓCICA 23-valente (polissacarídica):
Administrar 1 dose durante a Campanha Nacional de Vacinação do
Idoso,
Nos indivíduos de 60 anos e mais que vivem em instituições
fechadas como: casas geriátricas, hospitais, asilos, casas de
VACINAÇÃO DOS PROFISSIONAIS DE SAÚDE
• Os profissionais de saúde estão sob risco constante de exposição a doenças contagiosas, muitas delas imunopreveníveis.
• Além disso, podem expor seus pacientes à agentes biológicos como a influenza e a Bordetella pertussis.
• A vacinação é, portanto, parte importante no controle e prevenção
de infecções para eles mesmos e para seus pacientes.
• Hoje, a normativa do ministério do trabalho (NR32) exige que o
profissional de saúde esteja com suas imunizações em dia.
• As vacinas preconizadas disponíveis na rede pública para esse profissional são:
•Hepatite B, •Influenza,
•Tríplice Viral (Sarampo, Caxumba e Rubéola), •Dupla(Difteria e Tétano).
VACINAÇÃO DOS PROFISSIONAIS DE SAÚDE
Outras vacinas, não disponíveis na rede pública fazem parte do rol de
imunobiológicos para o profissional de saúde no esquema a seguir sugerido pela Sociedade Brasileira de Imunizações:
•Vacina contra hepatite A: indicada para profissionais das unidades de
nutrição, e unidades pediátricas ou trabalhadores incluídos no grupo de risco individual. Duas doses (0,6m)
•Vacina contra varicela: todos os profissionais da saúde que prestam
assistência a pacientes imunodeprimidos.
•Vacina contra Pertussis (incluída na vacina tríplice bacteriana, tipo
adulto): indicada para todos os profissionais que prestam assistência nas unidades de neonatologia, pediatria, e pacientes com doenças respiratória crônica.
•Vacina anti-pneumocócica 23V: todos os profissionais acima de 60 anos
• Principais vacinas disponíveis aos viajantes no Brasil • Febre amarela • Febre tifóide • Cólera • Hepatite A • Hepatite B • Raiva • Poliomielite • Difteria e Tétano
• Sarampo, Caxumba e Rubéola
Vacinas Rotineiras
A consulta médica pré-viagem é uma ótima oportunidade
para atualizar o calendário vacinal.
Vacinas obrigatórias
De acordo com a Organização Mundial de Saúde, as
imunizações exigidas são:
-
Febre Amarela
- Em alguns lugares, a
vacina meningocócica
Vacinas recomendadas
- Hepatite A
- Febre Tifóide
- Meningite Meningocócia
- Cólera
•
As vacinas, como todo produto farmacêutico, não são isentas de efeitos colaterais ou eventos adversos.•
Como significativa proporção da população é vacinada a cada ano, há certo número de eventos adversos após a vacinação – tanto apenas coincidentes como com relação causal com a vacina.•
O grande impacto que um evento adverso pós-vacinal pode causar na sociedade deve-se ao fato de que as vacinas geralmente são utilizadas em pessoas saudáveis, principalmente crianças.•
Deste modo, qualquer reação, por mais leve que seja ou apenas associada temporalmente (coincidente), causa grande repercussão.•
Diante da redução expressiva na ocorrência de doenças imunopreveníveis, os eventos adversos passaram a ter maior destaque, conseqüentes ao aumento progressivo do uso de imunobiológicos em todo o mundo.•
Entende-se por evento adverso: toda situação clínica ocorridaem tempo variável após a utilização de produtos imunobiológicos, respeitando-se um diagnóstico diferencial adequado, o afastamento de situação coincidentes e a plausibilidade biológica do evento.
•
Podem ser locais ou sistêmicos, leves, moderados ou graves, categorizados em:– relação à vacina: tipos de cepas, substâncias estabilizadoras e/ou conservadoras, manipulação, conservação e administração;
– relação aos vacinados: fatores predisponentes e/ou imunologicamente idiossincráticos.
OBJETIVOS DO SISTEMA DE VIGILÂNCIA DE EVENTOS ADVERSOS
1.
Identificar os eventos adversos pós-vacinação.2.
Identificar eventos novos e/ ou raros.3.
Acompanhar a investigação dos eventos adversos.4.
Promover uma investigação capaz de estabelecer ou descartar a relação de causalidade com a vacina.5.
Identificar os fatores de risco e/ou condições que potencializem eventos adversos.6.
Fornecer dados que possibilitem uma avaliação descritiva e/ou analítica da ocorrência dos eventos adversos.7.
Sinalizar a necessidade de estudos mais elaborados para melhor interpretar os dados da vigilância e investigação de eventos adversos pós-vacinais.NOTIFICAÇÃO E INVESTIGAÇÃO DOS EVENTOS ADVERSOS:
• Todos os eventos ocorridos após a aplicação de um produto
imunobiológico utilizado pelo Programa Nacional de Imunizações, devem ser notificados, desde que:
– respeitadas a plausibilidade biológica da ocorrência, – o diagnóstico diferencial abrangente e,
– descartadas as condições concomitantemente ocorridas ao uso da vacina, mas sem qualquer relação com a mesma.
• No Manual de Vigilância de Eventos Adversos, encontram-se
definições de caso para os eventos adversos específicos ou não
para cada vacina
VIGILÂNCIA DOS EVENTOS ADVERSOS
VACINA CONTRA DIFTERIA, TÉTANO E
COQUELUCHE - DTP
EVENTOS ADVERSOS
Locais: enduração, eritema, edema e/ou dor no local da
injeção; por vezes nódulo palpável no sítio da injeção.
Mais raramente abcessos frios.
Sistêmicos: febre acima de 38ºC, sonolência, agitação,
anorexia, vômitos, irritabilidade.
EVENTOS ADVERSOS
Locais: enduração, eritema, edema e/ou dor no local da
injeção; por vezes nódulo palpável no sítio da injeção.
Mais raramente abcessos frios.
Sistêmicos: febre acima de 38ºC, sonolência, agitação,
anorexia, vômitos, irritabilidade.
VIGILÂNCIA DOS EVENTOS ADVERSOS
VACINA CONTRA DIFTERIA, TÉTANO E
COQUELUCHE - DTP
Mais raras: crises de choro persistente por mais de 3
horas, convulsões,estado hipotônico-hiporresponsivo
(EHH), encefalopatia e anafilaxia.
Nesses casos a recuperação tem ocorrido sem
sequelas.
Na DTP o componente pertussis é o principal
responsável pelas reações adversas.
Mais raras: crises de choro persistente por mais de 3
horas, convulsões,estado hipotônico-hiporresponsivo
(EHH), encefalopatia e anafilaxia.
Nesses casos a recuperação tem ocorrido sem
sequelas.
Na DTP o componente pertussis é o principal
VIGILÂNCIA DOS EVENTOS ADVERSOS
VACINA CONTRA DIFTERIA, TÉTANO E
COQUELUCHE - DTP
• DTPac (acelular) - eritema no local da aplicação,
• febre, anorexia, vômito e choro persistente.
• Contém menor quantidade de endotoxinas e as
reações adversas são menos freqüentes e em geral
benignas.
• É uma alternativa para vacinação nos casos de EHH ou
convulsão.
• DTPac (acelular) - eritema no local da aplicação,
• febre, anorexia, vômito e choro persistente.
• Contém menor quantidade de endotoxinas e as
reações adversas são menos freqüentes e em geral
benignas.
• É uma alternativa para vacinação nos casos de EHH ou
convulsão.
VIGILÂNCIA DOS EVENTOS ADVERSOS
Vacinas contra o Sarampo, Caxumba e Rubéola
• Eventos adversos
• Locais:
edema,
dor,
rubor,
aumento
da
sensibilidade.
• Sistêmicos: púrpura trombocitopênica, convulsões,
encefalites ou meningites.
• Eventos adversos
• Locais:
edema,
dor,
rubor,
aumento
da
sensibilidade.
• Sistêmicos: púrpura trombocitopênica, convulsões,
VIGILÂNCIA DOS EVENTOS ADVERSOS
Vacina contra Gripe
Posologia:
Dose única anual.
Eventos Adversos:
• Dor local, febre, mal-estar e mialgia.
Começam 6 a 12 horas após a aplicação e
podem durar até dois dias.
• Reações alérgicas e anafilaxia (raro).
Posologia:
Dose única anual.
Eventos Adversos:
• Dor local, febre, mal-estar e mialgia.
Começam 6 a 12 horas após a aplicação e
podem durar até dois dias.
VIGILÂNCIA DOS EVENTOS ADVERSOS
Vacina contra FEBRE AMARELA
• Eventos adversos
•reação local
•
2 a 5% podem apresentar a partir do 5
odia após a
vacinação, febre, mialgia e cefaléia
•
Manifestações neurológicas são raras
• Encefalites: descrição de 21 casos na
literatura
• Eventos adversos
•reação local
•
2 a 5% podem apresentar a partir do 5
odia após a
vacinação, febre, mialgia e cefaléia
•
Manifestações neurológicas são raras
•
Encefalites: descrição de 21 casos na
literatura
IMUNOBIOLÓGICOS ESPECIAIS
Produtos imunobiológicos de moderna tecnologia e alto custo,
indicados para uma parcela especial da população brasileira
que, por motivos biológicos, são impedidos de usufruir
dos benefícios dos produtos que se encontram na rotina,
disponibilizados na rede pública.
IMUNOBIOLÓGICOS ESPECIAIS
Indicações para o uso de imunobiológicos especiais
•
profilaxia pré e pós-exposição a agentes infecciosos, em
determinadas situações de risco.
•
imunização de crianças e adultos imunocomprometidos.
•
substituição de outros produtos disponíveis normalmente,
quando não podem ser utilizados devido a hipersensibilidade ou
eventos adversos.
Centro de Referência de Imunobiológicos Especiais
(CRIE)
•
Disponibiliza vacinas que não fazem parte do calendáriobásico de vacinação e que não estão acessíveis à população
na rede básica de saúde.
•
Os imunobiológicos especiais são fornecidos pelo Ministério da Saúde através do PNI, e dirigidos às pessoas que têm riscoaumentado para patologias infecciosas ou que podem ter quadros clínicos agravados com a sua ocorrência, em decorrência de motivos biológicos (patologias de base).
•
Para atendimento no CRIE, o paciente que necessitar do uso dos imunobiológicos deve ser encaminhado através de indicaçãomédica e relatório clínico. A indicação é avaliada por médicos
Imunobiológicos dos CRIEs
Vacina e Imunoglobulina humana contra a Hepatite B
Vacina contra a Hepatite A
Vacina e Imunoglobulina humana contra a Varicela
Imunoglobulina humana anti-rábica
Vacina contra a Influenza (gripe)
Vacinas contra o Pneumococo (PC7v e PS23v)
Vacina contra o H. influenzae capsulado tipo B
Vacina Tríplice acelular e vacina Dupla tipo infantil
Imunoglobulina humana antitetânica
CRIEs –Estado do Rio de Janeiro
• HOSPITAL ROCHA MAIA / SMS-RIO DE JANEIRO
RUA GENERAL SEVERIANO 91- BOTAFOGO- RIO DE JANEIRO /RJ
CEP: 22290040
Tel. (21) 2295-2121
• POSTO DE SAÚDE RAUL TRAVASSOS / SMS - ITAPERUNA RUA 10 DE MAIO, Nº 892 – CENTRO
ITAPERUNA / RJ CEP: 28300-000