UNIVERSIDADE
FEDERAL DE SANTA CATARINA
CENTRO
SÓCIO-ECONÔMICO
DEPARTAMENTO
DE
CIÊNCIAS
CONTÁBEIS
TRABALHO
DE
CONCLUSÃO
DE
CURSO
'AVALIAÇÃO DE
DESEMPENHO
EMPRESARIAL
ATRAVES
-DE
MEDIDAS
FINANCEIRAS E NAO-FINANCEIRAS
ANA
PAULA
JACQUES
Florianópolis agosto
de 2000
CENTRO
SÓCIO-ECONÔMICO
DEPARTAMENTO
DE
CIÊNCIAS
CONTÁBEIS
TRABALHO
DE
CONCLUSÃO
DE CURSO
AVALIAÇÃO DE
DESEMPENHO
EMPRESARIAL
ATRAVÉS DE MEDIDAS
FINANCEIRAS
E NÃO-FINANCEIRAS
Trabalho de Conclusão de Curso submetido ao departamento de Ciências'Contábeis,
do
Centro Sócio-Econômico,da
Universidade Federal de Santa Catarina,como
requisito principal para obtençãodo
grau de bacharelem
Ciências Contábeis;Acadêmica:
Ana
Paula JacquesOrientador: Prof. Nivaldo João dos Santos,
M.
Sc
Florianópolis agosto de
2000
AVALIAÇÃO DE
DESEMPENHO
EMPRESARIAL
ATRAVÉS DE MEDIDAS
VFINANCEIRAS
E
NÃO
FINANCEIRAS
.Autora:
Acadêmica
ANA
PAULA
JACQUES
Esta
monografia
foi apresentadacomo
trabalho de conclusãodo
Curso de Ciências Contábeisda
Universidade Federal de Santa Catarina, obtendo a notamédia
de9,0
atribuída pela banca constituída pelos professores abaixonomeados.
Florianópolis, junho de 2000.
Prof.
Maria Deni
e Henrique Casagrande,M.
Sc
Coordenadora
deMonografia
do
CCN
Professores que
compuseram
a banca:/M/3"
Prof. Nivaldo João dos Santos,
M.
Sc
Pr 'ente
` *-
_~`; :'“"'-`. _
Meus
sinceros agradecimentos, ao nossobom
Deus,etemo
e grandioso, pelo quetem
feitoem
minha
vida, por sua poderosamão
quetem
me
guardado eguiado nesta caminhada, e pela graça de ter permitido
que
alcançasse mais esta vitória.Aos
professores que deuma
maneiraou
outra contribuíram e possibilitaramque eu
tivesse a oportimidade de adquirir
novos
conhecimentos. Principalmente ao professor Nivaldo, pela orientação ecompreensão
durante o período de desenvolvimento deste trabalho.Minha
imensa gratidão aomeu
esposo e grandeamigo
Cleber, por seu carinho ecompanheirismo.
A
todos familiares, especialmente aosmeus
pais por tudoque
me
ensinaram, pelo apoio e a presença constanteem
minha
vida, afinal esta conquistatambém
é de vocês.Aos
amigos, pelo apoio moral,compreensão
e por terem torcido pormim,
principalmente às
minhas amigas
Carla e Janaina,um
presente que recebi neste curso foi asincera
amizade
de vocês.Enfim, a todos aqueles
que
dealguma forma
contribuíramna
execuçãodo
presente~
Dá
ínstruçaoao
sábio, e ele se fará mais sábio; ensinaao
justo, e ele crescerá
em
entendimento.O
temor do Senhor
é o princípioda
sabedoria.RESUMO
... ._ 1 -INTRODUÇÃO
1.1-
Considerações iniciais ... .. 1.2- Tema
... .. 1.3-
Problema
... .. 1.4-
Justificativa ... .. 1.5_
objetivos ... .. 1.5.1-
Objetivo geral ... .. 1.5.2-
Objetivos específicos ... .. 1.6-
Metodologia ... .. 2-
REVISÃO
BIBLIOGRÁFICA
2.1
-
Avaliação deDesempenho
Empresarial 2.2-
O
papelda
Gestão Empresarial ... ..3
-
MEDIDAS DE
AVALIAÇÃO
DE
DESEMPENHO
3.‹l
-
EstabelecendoMedidas
... ..3.2
-
Medidas
Financeiras de Avaliação deDesempenho
... ..3.3
-
Medidas
Não-Financeiras de Avaliação deDesempenho
3.4-
Medição do
Desempenho
Empresarial ... ..3.4.1
-
Eficácia
... ..3.4.2
-
Eficiência ... ..3.4.3
-
Qualidade ... ..3.4.4
-
Produtividade ... ..3.4.5
-
Qualidade de vidano
trabalho ... ..3.4.6
-
Inovação ... ..3.4.7
-
Lucratividade ... ..3.5
-
Medidas
e indicadores não-financeiros ... ..3.6
-
Balanced Scorecard ... ..4
-
CQNSIDERAÇÕES
FINAIS
... ..O
objetivo principal destamonografia
é demonstrar a importânciada
utilização demedidas
financeiras e não financeirasna
elaboração de avaliações dedesempenho
empresarial, não analisando-as de forma separada mais
sim
como
medidas inter-dependentes e importantíssimas para a sobrevivência das empresas nesta era de rápidasmudanças, onde
a informação é aanna
principal, paraque
asmesmas
enfientem
a competiçãodo
mundo
globalizado.
u
As
medidas
financeiras são indispensáveis,em
virtude demedirem
os resultados eproporcionarem
uma
relação diretacom
as metas propostas pela empresa,porém
inadequadas paraserem
utilizadas isoladamenteno
sentido de avaliar e orientaro caminho da
organização dentro de ambientes competitivos,com
isso intensifica-se a importânciado
uso demedidas
ou
indicadores não-fmanceiros,
uma
vez quetendem
a captar o progresso e a elevar o grau de aperfeiçoamento das empresas, levando-as conseqüentemente ao sucesso.Existe assim necessidade de
uma
ampliação das demonstrações contábeis,incorporando assim, os ativos intangíveis e intelectuais de
uma
empresa,como
produtos e serviços de alta qualidade, funcionários motivados e habilitados, processos internos eficientese consistentes, e clientes satisfeitos e fiéis. Pois o profissional contábil deve ter
como
desafio
principal de sua função, proporcionar informações úteis e relevantes
que
facilitarão encontrar1
-
INTRODUÇÃO
1.1
-
Considerações
IniciaisA
realidade empresarial dos dias atuaistem
exercidouma
grande influência sobre o uso das informações nos processos de gestão.Num
esforço de tentar captar a essência de seudesempenho,
muitas empresas estão criandonovos
sistemas de avaliação dedesempenho,
que
incluemum
amplo
conjunto demedidas
financeiras e não-financeiras.Segundo
SHANK
eGOVINDARAJAN
(l995:l76)“Para
elaboração deuma
avaliação empresarialpodem-se
utilizarmedidas
quantitativas e qualitativas,ou financeiras
e não-financeiras. ” -
O
custo-padrão e o orçamento (medidas fmanceiras), são variáveis muito utilizadasno
controle econômico-financeiro das atividades ena
avaliaçãodo desempenho
global.Porém,
ao utilizar-sesomente
destas medidas, diminui-se a importância de outros fatores-chaves, tais
como,
produtividade, qualidadeno
atendimento eno
produto, entre outrosque
são consideradosmedidas
não- financeiras dedesempenho.
As
medidas fmanceiras e não-financeiras auxiliam aempresa
a alcançar seus objetivos estratégicos.McGEE
ePRUSSAK
(1994:l84)afirmam
que
“as avaliações dedesempenho
constituem 0 conjunto integrado de avaliações e processos de gestãoque
ligama
estratégia
à
execução ”.As
estruturas administrativas e de produção deuma
empresa
são formadas por diversos grupos (trabalhadores, fomecedores, etc.), cujas atividades estão intimamenteinterligadas.
O
bom
funcionamento deuma
organização dependedo
conjunto de relaçõesque
destas relações deve-se, primeiramente, distinguir qual o estilo de liderança utilizado
na
organização. .
FIGUEIREDO
eCAGGIANO
(l992:239)comparam
os estilos de liderança e pode-se observar,que
a maneiracomo
está sendo liderada a organização, interfereem
todo o seudesenvolvimento. Pois, somente haverá a
adoção de
estratégias empresariasque
os gestoresacharem
necessárias,ou
seja, asque
em
sua visão proporcionaremum
melhor
resultado, tantona
área fmanceira,como também
na
área não-financeira, obtendo assim crescimento totalda
empresa.
Em
qualquer atividade empresarial a funçãoda
contabilidade é fundamental paraque
aempresa
sobreviva, pois existe a necessidadedo
controle de ativos, dívidas e negociaçõescom
terceiros. ›
CREPALPI(1997:90-95)
relataque
desde os primeiros registros históricos verifica-seque
as civilizações antigas jápossuíam
um
esboço de técnicas contábeis, pois a contabilidadeé
uma
das ciências mais antigasdo mundo.
Em
1494
o Frei Luccas Pacioli publicaem
Veneza
a obraSumma
de arithmetíca,geometria, proportíoni et proportionalita
(um
dos primeiros impressos , logo após a invençãoda
imprensa).Descrevendo
um
método empregado
por mercadores deVeneza no
controle de suas operações, posteriormentedenominado “método
das partidas dobradas”.Nos
séculos seguintes a Contabilidade expandiu-se, sendo muito utilizada por Instituiçõescomo
o Estado e a Igreja, tonando-seum
importante instrumentono
desenvolvimento
do
capitalismo.Porém,
naquelaépoca
as informaçõesficavam
restritas aoempreendimento,
uma
vez que os dados contábeiseram
considerados sigilosos. Possibilitando assim,um
desenvolvimentoda
ciência, pornão
existir troca de idéias entre os profissionais.Com
o decorrerdo tempo
, a contabilidade passou a ser consideradatambém como
um
1 1
Para
CREPALDI
(1995:97)A
ampliação do leque dos usuários potenciais da contabilidade decorre da necessidade deuma
empresa evidenciar suas realizações para a sociedadeem
sua totalidade. Antigamente, a contabilidade tinha por objetivo informar ao
dono qual foi o lucro obtido
numa
'empreitada comercial.No
capitalismomoderno, isso somente não é suficiente. Diante deste quadro, pode-se afirmar
que o grande objetivo da contabilidade é planejar e colocar
em
práticaum
sistema de informações para
uma
organização,com
ou sem fins lucrativos.Com
o
adventoda
TerceiraRevolução
Industrial,comumente chamada
de Era da
Informática, foi facilitada a elaboração dos serviços contábeis, tornando-os mais rápidos e
confiáveis. Proporcionando maiores oportunidades aos contadores para produzirem
mais
informações gerenciais e melhores condições de participação mais ativa
no
processo decisório nas empresas.'
1.2
-
Tema
O
tema
deste trabalho busca enfatizar a importânciada
elaboração de avaliaçõesde
desempenho
empresarial, utilizandomedidas
financeiras e não-financeiras.1.3
-
Problema
A
problemática deste projeto é demonstrar a importânciada
utilização demedidas
fmanceiras e não-financeiras
na
elaboração de avaliações dedesempenho
empresarial.Segundo
KAPLAN
eNORTON
(l997:07) osmétodos
existentes para avaliação dedesempenho
empresarial,em
geral apoiados nos indicadores contábeis e fmanceiros, estão setornando cada vez mais obsoletos. Eles acreditam
que
depender de medidas dedesempenho
consolidadas, baseadas
em
dados financeiros, acaba prejudicando a capacidade das empresasCREPALDI
(1998:20) considera que:Os
sistemas de contabilidade gerencial das empresas são inadequados para a realidade atual. Nessa era de rápidas mudanças tecnológicas, de vigorosacompetição global e doméstica, há
uma
enorme expansão da capacidade deprocessamento das informações, os sistemas de contabilidade gerencial estão
deixando de fornecer informações úteis, oportunas para as atividades de
controle dos processos, avaliações do custo dos produtos e de desempenho. Desta
forma
as informações fornecidas pelos contadoresnão
devem
utilizarcomo
enfoque
somente
dados financeiros,mas
sim
demonstraruma
visão geral das atividadesda
empresa
e observar de forma minuciosa asmedidas
não-fmanceiras,que
ainda sãopouco
exploradas, devido a sua dificil
mensuração
em
valores monetários e suas ligaçõescom
olucro
da
empresa.1.4 - Justificativa
Este trabalho é de grande relevância, pois busca demonstrar o papel
do
contadorna
utilização de
medidas
financeiras e não-fmanceirasna
elaboração de avaliações dedesempenho.
'Segundo
CREPALDI
(1998:19), o contador gerencial é definido peloIFAC -
International Federation
of
Accounting (Federação Intemacional de Contabilidade)- como
oprofissional que: identzfica, mede, acumula, analisa, prepara, interpreta e relata
informações (tanto
financeiras
quanto operacionais)para
usoda
administraçãode
uma
empresa, nas funções de planejamento, avaliação e controle de suas atividades e
para
assegurar 0 uso apropriado e
a
responsabilidade abrangente de seus recursos. ”O
contador gerencial, segundoCREPALDI
(1998:20), deve esforçar-se aomáximo
para .assegurar que a administração
tome
as melhores decisões estratégicas para longo prazo.Tendo
como
desafio principal de sua função, proporcionar informações úteis e relevantesque
facilitarão encontrar as respostas certas sobre o
que
deve ser feito de imediato e quais as13
Para
McGEE
ePRUSAK(l994:180),
avaliarou
mediro desempenho de
uma
organização é evidenciar os pontos
que
possam
gerar maiores possibilidades demercado ou
detectar possíveis desajustes organizacionais.
Buscando
novas fontes de informação sobre os fatores-chavesque
contribuem para o sucesso.Dentre estes fatores-chaves estão as
medidas
financeiras, cuja observação dos valoresfacilita sua mensuração, sendo estas as
medidas
mais utilizadas e conhecidas para a avaliação.Porém
FIGUEIREDO
eCAGGIANO
(1992:239) alertamque
“seusdados refletem
osresultados das decisões passadas, e
não
quais as atitudes necessáriaspara
sobreviverno
ambiente competitivo
da
atualidade ”.Já as
medidas
não-financeiras,segundo
FIGUEIREDO
eCAGGIANO
(l992:240),tentam reafirmar o princípio de ser direcionado pelas operações, observando imperativos
essenciais,
como:
satisfaçãodo
cliente, excelência de fabricação, liderança de mercado,qualidade, confiabilidade, capacidade de resposta ao cliente e liderança tecnológica.
Muitos
fatores críticos de sucesso não se baseiam
somente
em
considerações de custo.Por
isso,o
sistema de custo padrão,
com
sua destacada ênfase financeira, nãopode
ser consideradocomo
a base únicaem
um
bom
sistema de controle dentro das organizações.Outro ponto muito importante
que
se deve destacar, é o estilo de liderança adotado,bem
como
suas apreciações e relações interpessoais, pois disto depende as estratégiasempresariais
que
serão utilizadas dentroda
organização.Se
a liderança não se interessarna
busca de novas informações, não será possível a utilização de novas medidas
na
avaliaçãodo
desempenho
empresarial.A
contabilidade está intimamente relacionadacom
o processo decisório,que
tem
evidenciado a necessidade de
um
entendimentodo comportamento
humano
nas organizações.Segundo
FIGUEIREDO
eCAGGIANO
(l992:239), os contadoresem
geraltendem
a encarar a organização deum
ponto de vista técnico, considerando ohomem
namedida
de seuajustamento
ou
substituição às maquinas, sendo este admitido eempregado no
propósito demaximizar
os lucros e a produtividade,que
são considerados os principais problemas aserem
Para
KAPLAN
eNORTON
(l997:07) “ Melhorias dedesempenho exigem grandes
mudanças, e isso inclui
mudanças
nos sistemas demedição
e gestão utilizados pelasempresas. Será impossível navegar
rumo
a
um
futuromais
competitivo, tecnológico ecentrado nas competências monitorando e controlando
apenas
asmedidas
financeiras. ” Dentre estas grandesmudanças
destaca-se então, a utilização de novas medidas, financeiras e não-financeirasna
elaboraçãoda
avaliação dedesempenho.
Este trabalho procura demonstrar anova
facedo
contador, poisalém
de registrar os fatos contábeis e averiguar a interação destescom
as demais áreasda empresa
e suas relaçõescom
terceiros.O
contador precisa aprimorar seus conhecimentos para contribuir
na implementação de
um
sistema de controle não-financeiro, disponibilizando diversas fontes de informações,
facilitando e oferecendo mais conhecimento sobre o processo de controle e de medição.
1.5
-
Objetivos
1.5.1
-
Objetivo PrincipalDemonstrar
a importânciada
elaboração de avaliações dedesempenho
empresarial, considerandomedidas
financeiras e não-financeirascomo
ferramentasque
estão a disposição para auxiliar nastomadas
de decisão.1.5.2
-
Objetivos Específicos:1. defmir o papel
da
avaliação dedesempenho
empresarial;2. diferenciar os estilos de gestão, utilizados nas organizações;
15
1.6 -
Metodologia
A
metodologia a ser -adotada neste trabalho será a pesquisa bibliográfica de caráter exploratório, tendocomo
objetivo principal encontrar soluções e conhecimentosque
auxiliem a demonstrar onovo
perfildo
profissional contábil dentro das empresas, auxiliandona
utilização
de medidas
financeiras e não-financeirasna
avaliação dedesempenho que
é otema
abordado neste projeto demonografia.
A
defmição demonografia
segundoSALOMON
(l974:78) é o “tratamento escrito deum
tema
especifico que resultena
investigação científicacom
o escopo de apresentaruma
contribuição relevante
ou
original e pessoalà
ciência ” .Como
o próprio significadoda
palavra nos mostra
MONO
(um)GRAFIA
(escrever), escrever sobreum
assunto específico,não
esquecendo que este deve trazeralgum
benefício à ciência,ou
seja, que outras pessoasque
se interessemem
conhecer sobre este assuntopossam
utilizá-lo inclusivecomo
bibliografia
em
sua pesquisa.i
Para obter o conhecimento sobre qualquer assunto, primeiramente deve existir o
interesse por este fato, para
que
assim possa haver a apropriação do objeto pelo pensamento.Segundo
BARROS
eLEHFELD
(l990:09)“O
conhecimento éa
tomada
de consciência deum
mundo
vivido pelohomem
eque
solicitauma
atitude crítico-prática,envolvendo
um
mundo
sensível, perceptivo e intelectodo
ser pensante. ”Na
buscado
conhecimento ohomem
procura explorar e entender o acontecimento defenômenos que
lhe interessam,BARROS
eLEHÍFELD
(l99l:l0)dizem
queo conhecimento
cientifico é
um
aperfeiçoamentodo
conhecimentocomum
e ordinário, sendo obtido através deum
procedimento metódico,ou
seja,um
aprofundamento sobre o assunto deque
já setem
uma
noção.Neste sentido a busca
do
conhecimentopode
se darno
desenvolvimento deuma
pesquisa, o qual requerdo
pesquisadorum
procedimento sistemático, visando a busca deum
entendimento maior sobre o assunto
que
o interessa.Portanto,
ANDER-EGG
(l978:28)define
pesquisacomo
“um
procedimento reflexívo,sistemático, controlado e crítico,
que
permite descobrir novos fatosou
dados, relaçõesou
Desta forma, observa-se a necessidade de escolher
uma
metodologiaque
supra as necessidades apresentadas para a resolução ecompreensão do
problema, almejando osobjetivos
da
pesquisa, pois existem diversas formas decomo
estaspodem
ser desenvolvidas. ParaGIL
(l994:l9) “A pesquisa é desenvolvida mediante o concurso dos conhecimentos disponíveis ea
utilização cuidadosa de métodos, técnicas e outrosprocedimentos científicos.
Na
realidade,a
pesquisa desenvolve-seao
longo deum
processoque
envolve inúmeras fases, desdea adequada formulação do problema
atéa
satisfatóriaapresentação dos resultados. ”
A
metodologia utilizadana
pesquisa, constitui-seem
um
estudo exploratóriode
ordem
teórica, utilizando-seda
bibliografia sobre o assunto,ou
seja, a pesquisa será feitacom
base nos materiais já elaborados.
MANZO
(1971 :32) relata que a bibliografia “oferecemeios
para
definir e resolver,não
somenteproblemas já
conhecidos,como também
explorarnovas
2
_
REv1sÃo BIBLIOGRÁFICA
2.1
-
Avaliação de
desempenho
Para tomar qualquer decisão
ou
executaruma
atividade, primeiramente é necessário conhecer o assunto, buscando cada vez mais informações que irão proporcionar a escolhaque
se achar mais conveniente.
Segundo
CHIAVENATO
(1992:178), “estamos constantementeverificando, controlando,
comparando,
sinalizando, aguardando, monitorando, medindo, julgando e, se possível, tentando corrigir, ajustar e aplaínar os fatos.Em
outros termos,estamos
sempre
avaliando odesempenho
das outras pessoas e das coisas que noscircundam
de acordo
comnossos
esquemas
de valores e de expectativas. ”Dentro de
uma
organização acontece praticamente amesma
coisa.Segundo
CHIAVENATO
(1992:179), “a avaliação dedesempenho
éuma
responsabilidade gerencialque procura
monitorar o trabalhoda
equipe e decada
membro
e os resultados alcançadospara
compará-loscom
os resultados esperados. Preocupa-secom
a
eficiência ecom
a
eficácia.
Com
a
qualidade ecom
a
produtividade. ”Avaliar
ou
medir odesempenho
deuma
organização é evidenciar pontosque
possam
gerar maiores possibilidades de
mercado
ou
detectar possíveis desajustes organizacionais.Segundo
MALAMAN
(l997:23)“Todas
as atividades desempenhadas, sejam de caráter operacionalou
gerencial, estão apoiadasem
alguma
informaçãoque
precisou ser preparada,no formato
adequado,a
partir dedados
coletados e compilados. ” Desta forma, considera-se que a qualidade deuma
informação irá determinar a qualidadeda
decisãotomada.
Se
todos dentroda
organização estiverem conscientes disto, e aempresa
trabalharno
sentido de buscar informações
que
reahnente interessam eproporcionem
recursosadequados
Em
decorrência disso, as empresas estão cada vez mais utilizando todas as estratégiasempresarias possíveis,
que
venham
a auxiliarem
seudesempenho no
mercado. Poisnão
existeuma
fórmulamágica
ou
mesmo
medida
exata para avaliar odesempenho
dos negócios.Segundo
OLIVEIRA
(l992:135) “controle e avaliação, são as funçõesdo
processo administrativoque
mediantea comparação
com
padrões
previamente estabelecidosprocuram
medir e avaliar odesempenho
e o resultado das ações,com
a
finalidade derealimentar os tomadores de decisão, de
forma
que
possam
corrigir e reforçar esse desempenho. ”Para
McGEE
ePRUSSAK
(l994:182) “Estimuladas pelos sucessosdo movimento
pela qualidade e esforço
para
reengenharia dos processosdo
negócio, as maiores organizaçõesem
vários segmentoseconômicos
estão desenvolvendo novas avaliações dedesempenho
e sistemascom
essas informaçõespara
seus executivos. ”Na
elaboração deuma
avaliação dedesempenho,
pressupõe-se a existência de parâmetros de comparação, contra os quais odesempenho
é confrontado, tantoem
termosfísicos
como
fmanceiros.FIGUEIREDO
eCAGGIANO
(l992:232) destacam alguns objetivosda
avaliação dedesempenho como:
0 calcular a eficiência
com
que
as responsabilidades assumidas pelos gestores estãosendo desempenhadas;
0 identificar desvios e suas causas
em
relação aos padrões pré-determinados;0 identificar as áreas
onde
devem
ser implementadas ações corretivas,ou
seja,que
necessitam de
um
cuidado mais especifico;0 assegurar que os gestores estão motivados ao
cumprimento
dos objetivosda
organização (vestir a camisa
da
empresa); e0 possibilitar
uma
comparação
entre odesempenho
dos diferentes setoresda
organização e descobrir as áreas
onde
melhoriasdevem
ser objetivadas.Um
sistema de avaliação dedesempenho
empresarialdeve
conter objetivos e metas a19
de fatores
que elevem
o seu grau de desenvolvimentono
mercado.Também
os indicadores dedesempenho
utilizadosdevem
ser calculados e apresentados deforma
a demonstrar os progressos alcançados ao longodo
tempo.SINK
eTUTTLE
(1993: 148)demostram
amedição
como
instrumento de melhoria:A
medição podetambém
serum
impulso muito eficaz para a melhoria dai
performance. Pode ser usada como: ferramenta para assegurar que a estratégia
seja implantada, parte integrante do sistema de suporte gerencial de alta
qualidade, dispositivo para melhoria e desenvolvimento, motivador, parte
natural e integrante do processo gerencial, feedback contínuo e
em
tempo realsobre a performance de indivíduos e grupos e mecanismos para apoiar
comportamentos de melhoria contínua na organização.
A
medição pode serfeita e usada
sem
avaliação e julgamento, enfocando apenas a análise dosdados
com
o objetivo de compreender, por exemplo,como
estamos indo-
tornando-nos melhores ou piores.
A
medição pode ser usada demodo
muitopositivo e eficaz
em
relação à meta de melhoria constante.Conforme
o
exposto,o
processo de avaliação não deve ser encaradocomo
um
sistemade punição, cobrança
ou
método
de intimidação das atitudes dos envolvidosno
mecanismo
de medição.Os
avaliadosdevem
visualizar amedição do
seudesempenho
como
um
aprendizado contínuo, pois através deste processo poderão ser identificadas falhas
ou
práticasque
«deverão ser abolidasou
intensificadasde
forma
a garantiro
crescimentoda
empresa.Para utilização
da
avaliação dedesempenho no
processo de controle existem dois pré-requisitos principais:
0 a identificação das áreas de responsabilidade sobre as quais os gestores
exercem
controle; e
2.2
-
O
papel
da
gestão
empresarial
Muitas vezes os gestores
esperam bons
resultadosquando
utilizam técnicas adequadas; porém, falham aonão
perceberque
aforma
de gestão utilizada é primordial paraisto.
FIGUEIREDO
eCAGGIANO
(1992:240)afirmam
que
“o sucessodo
controledepende
das ações dos responsáveis individuais e de suas apreciações,
bem
como
da
importância das relações interpessoais”A
gerência atuacomo
intermediária entre os objetivosfixados
pela alta direção e osmeios
utilizados pelo nível operacional parao
seu alcance.O
Para
CHIAVENATO
(1992: 136):Ao
traduzir os objetivos fixados e convertê-losem
programas de ação, agerência assume o papel de direcionar e conjugar esforços, comunicar, liderar,
motivar, avaliar e recompensar as pessoas dentro da organização.
O
gerentenão lida apenas
com
capital ou dinheiro,mas
trabalha sobretudocom
pessoas.É
através das pessoas que o gerente consegue a execução das tarefas, aalocação dos recursos materiais e financeiros, a produção de bens ou serviços,
bem
como
o alcance dos objetivos organizacionais. Daí a sobrevivência e oSl1C€SSO da €Il'lpI`6Sa.
O
desempenho
humano
depende deuma
complexidade de fatoresque atuam
interagindo entre side maneira
extremamente
dinâmica.CHIAVENATO
(1992: 1 82) relataque
o gerente deve retroalimentar seu pessoal
com
relação ao seu desempenho nosentido de guiá-lo nas ações presentes e futuras.
Não
se trata deuma
simplesinformação de
mão
única,mas
uma
troca de informações visandouma
avaliação conjunta dos resultados, das dificuldades, das restrições, das
21
Diante
da
abordagem, observa-se a importânciado
líder paraque
aempresa
alcanceseus objetivos, pois este exerce influência sobre as pessoas, conduzindo suas percepções as
metas
que
o gestortem
como
prioridadena
empresa. Portanto, o estilo de liderança utilizado e os traços de personalidadedo
líder necessitam deum
cuidado especial.' v
2.3
-
Estilosde
gestão
empresarial
CI-IIAVENATO(1992:139)
faz referência ao estudo realizado porWhite
e Lippittem
1939.
Um
estudo pioneiro sobre liderança, para verificar o impacto causado por três diferentesestilos: autocrática, liberal e democrática.
Os
resultadosda
pesquisademonstraram que
os grupos submetidos à liderança autocráticaapresentaram o maiorvolume
de trabalho produzido,com
evidentes sinais de tensão, fi'ustração e agressividade. Atravésda
liderança liberal, não se saírambem nem
quanto à quantidadenem
quanto a qualidade,demonstrando
sinais fortes de individualismo, desagregaçãodo
grupo, insatisfação epouco
respeito pelo líder.Na
liderança democrática, os gruposnão chegaram
a apresentarum
nível quantitativode
produção tão elevadocomo
quando
submetidos à liderança autocrática,porém
a qualidadedo
seu trabalho foisurpreendentemente melhor,
acompanhada
deum
clima de satisfação, de integração grupalde
responsabilidade e de
comprometimento
das pessoas.Aliderança autocrática
põe
forte ênfaseno
líder, enquanto a liderança liberalpõe
forteênfase nos subordinados.
A
liderança democráticapõe
ênfase tantono
lídercomo
nos
subordinados.
De
acordocom
CHIAVENATO
(1992:l40)“Na
prática, o líder utiliza os três estilosde
acordo
com
a
situação,com
as pessoas ecom
a
tarefaa
ser executada.O
líder tantomanda
cumprir ordens,como
sugere aos subordinadosa
realização de certas tarefas,como
O
quadro abaixo descreve as principais características de cada estilo:Quadro
2.3-
Os
três estilos deliderançaL1DERAi~1ÇA
AUTOCRATICA
LIDERANÇA
LIBERAL
DEMOCRATICA
LrDERA1}1ÇA
Tomada
de
decisões
Apenas o líder decidee
fixa
as diretrizessem
qualquer participação do gf“P°
Total liberdade paraa
tomada de decisões grupais
ou individuais,
com
participação mínima do líde I'
As
diretrizes são debatidas edecididas pelo grupo queé
estimulado e assistido pelo
líder
Programação
dos
Trabalhos
O
líder determina asprovidências para a
execução das tarefas,
cada
uma
por sua vez,àmedida que se tornam
necessárias e de maneira imprevisível parao grupo.
A
participação do líder no debate é limitada, apresentando apenas alternativas variadas aogrupo, esclarecendo que poderia fornecer
informações desde que as pedissem.
O
próprio grupo esboça as providências e técnicas paraatingir o alvo,
com
aconselhamento técnico do
líder, quando necessário.
As
tarefas
ganham
novasperspectivas
com
os debates.Divisão
do
Trabalho
O
líder determina qual atarefa que cada
um
deverá executar e qual o seu companheiro de
trabalho.
Tanto a divisão das tarefas
como
a escolha dos colegasficam
totalmente por contado grupo. Absoluta falta de participação do líder.
A
divisão das tarefas ficaacritério do próprio grupo e
cada
membro
tem liberdadede escolher seus colegas de
tarefa.
Participação
do
Líder
O
líder é “pessoal”edominador nos elogios e
nas críticas ao trabalho
de cada membro.
O
líder não faznenhuma
tentativa de avaliar ou
regular o curso das coisas.
Somente faz comentários
irregulares sobre as
atividades, quando
perguntado.
O
líder procura serum
membro
normal do grupo,em
espírito,sem
encarregar-se muito de
tarefas.
É
objetivo e limita-se aos fatos
em
seus elogios e críticas3
-
MEDIDAS DE AVALIAÇÃO DE
DESEMPENHO
3.1
-
Estabelecendo
Medidas
Para estabelecer as
medidas
utilizadasna
avaliação dedesempenho
deve-se primeiramente conhecer os pontos principaisque
compõem
avaliação dedesempenho.
Segundo
McGEE
ePRUSSAK
(l994:l84) os três pontos principaisque
abrangem
a avaliação dedesempenho
são: -1.
um
conjunto de indicadores dedesempenho
abrangendomedidas
financeiras e não-fmanceiras; -
2. processos de gestão claramente definidos para se adaptarem aos indicadores; e
-
3.
uma
infra-estrutura para coletar, filtrar, analisar e propagar indicadores importantes~
aos devidos setores que
fizerem
uso destes dentroda
organizaçao.Para realizar-se
uma
avaliação dedesempenho
é necessário a integração de trêscomponentes: indicadores, processos de gestão e infra-estrutura de suporte.
De
nada
adiantaria a excelência de
um
delesem
individual. Portanto, o primeiro padrão a serestabelecido será os indicadores de
desempenho
aserem
utilizados.Quando
se pensa sobrenovos
indicadores dedesempenho,
é muito fácil averiguarporque as empresas vieram a se apoiar
em
indicadores dedesempenho
financeiros.McGEE
ePRUSSAK
(l994:l86)dizem
que “osmodelos que
ligam ações operacionais especzficasa
resultados financeiros previsíveis são simples e
comprovados”
VPorém, na medida
em
que
as organizações crescem, ovolume
de dados para suprirtodas as informações necessárias
também
crescem, e gerahnentenuma
proporção muito maior. Verifica-se então a necessidade dos demonstrativos fmanceiros, sistemas de custopadrão e outras
medidas
fmanceiras,mas
também
é desuma
importância a utilização demedidas
não-financeiras, pois estas nosmostram
como
está oandamento
das atividadesda
empresa, enfatizando aspectosque
nãopodem
ser observadosem
medidas
fmanceiras.SHANK
eGOVINDARAJAN
(1995:l75)fazem
uma
comparação
interessanteque
auxilia o entendimentoda
utilização demedidas
-fmanceiras e
não
fmanceiras, elesassemelham
os relatórios financeiroscom
o placar deum
jogo de beisebol.O
placar informa ao jogador se ele estáganhando
ou
perdendo o jogo,mas
pouco
fala se estájogando
bem
ou
mal
dentro das regrasdo
beisebol,ou
o que seria necessário para alterar o placar.O
êxito,contudo é
uma
funçãoda
ação e nãodo
placar.Os
relatórios financeiros, tanto internoscomo
extemos,fazem o
papeldo
placar, pois são limitadosno
sentido defomecer
informações das açõesque
estão sendo desempenhadas, nãofomecendo
uma
idéia dos fatoresque
provocam
estedesempenho.
Pode-se constatar então, que
uma
avaliação dedesempenho
realizada enfatizandosomente medidas
financeirasou
somente não-financeiras,não
iráfomecer
informaçõescompletas
do desempenho,
uma
vezque
devemos
considerar as duas formas de medição.3.2
-
Medidas
Financeiras
de Avaliação de
Desempenho
As
medidas
financeiras,podem
ser indicadas através de grandezas expressas diretamenteem
unidades monetárias(como
a receitaou
o
lucro)ou
ainda, atravésda
combinação
de grandezas expressas originahnenteem
unidades monetárias(como
a taxa deretomo
sobreo
capital). Desta forma, asmedidas
financeiras, pela leitura diretaque
oferecem,e
também
porserem
mais conhecidas ealgumas
delas obrigatórias pela legislação, são asprediletas pela alta gerência, para avaliar o
andamento
dos negócios e sua posição imediata demercado. -
BACKER
E JACOBSEN
(1973:vol.0l,72) explicamque
“a avaliação dedesempenho
com
baseem
medidas
econômico-financeiras são indispensáveis,em
virtude demedirem
os resultados que se relacionamcom
as metas propostas pelaempresa”
25
qualquer sistema de medida de desempenho que venha a ser
considerado deverá levar
em
conta tais fatores etambém
alguns sinaisindicadores de sucesso ou fracasso,
como
a fatia de mercado daempresa, seu lucro por ação, seu retorno sobre o investimento, sua capacidade de inovar, de lançar novos produtos à frente dos
concorrentes e assim por diante.
`
A
importânciada
avaliação dedesempenho
através de resultados financeiros éincontestável.
Porém,
muitos autores discordamda medição
utilizando apenas estes indicadores, pois restringe-se apenas ao focono
sucesso fmanceiro, criando problemas à empresa.OSTRENGA
(l993:48) relata alguns destes problemas:a) o enfoque de resultados financeiros de curto prazo pode diluir o esforço de se
atingir os objetivos estratégicos de longo prazo;
b) na busca de se obter
um
maior resultado financeiro pode ocorrer produçãoem
excesso (para estoques) visando
com
isso absorver os custos fixos indiretos,medida esta, contraria aos objetivos estratégicos; e
c) os resultados financeiros são calculados por vezes,
em
relação aos orçamentosou padrões, e estes normalmente sofrem alterações apenas de ano
em
ano, ouseja, qualquer acontecimento na economia ou no mercado poderá refletir
um
melhor ou pior desempenho neste caso.
A
medição
realizadasomente
através de dados fmanceiros setoma
limitadana
maioria das empresas, por estarem baseadas quasesempre
em
dadosda
contabilidade, de finanças, orçamentos e padrões de trabalhos, isto é, voltadas para o controle,não
estando adequadas àsreais condições
da
empresa, pois os indicadores financeirosem
virtude das rápidasmudanças
tecnológicas, a redução dos ciclos de vida dos produtos e a constante inovação
no
processo de produção, já nãorefletem
verdadeiramente odesempenho
recente das empresas.KAPLAN
eNORTON
(l997:07)afirmam
que “o processo de gestão atravésde
relatórios
financeiros
continua atreladoa
um
modelo
contábil desenvolvidohá
séculospara
um
ambiente de transações isoladas entre entidades independentes. ”Neste sentido pode-se
afirmar que
asmedidas
financeiras são indicadoresde
ocorrências,
porém
inadequadas paraserem
utilizadas isoladamenteno
sentido de avaliar e orientaro
caminho da
organização dentro de ambientes competitivos,com
isso intensifica-sea importância
do
uso demedidas
ou
indicadores não-financeiros,uma
vezque
tendem
a captar o progresso e a elevar o grau de aperfeiçoamento das empresas, levando-as conseqüentemente ao sucesso.Para
KAPLAN
eNORTON
(1997:07)O
ideal é que o modelo de contabilidade financeira se ampliasse demodo
aincorporar na avaliação os ativos intangíveis e intelectuais de
uma
empresa,como
produtos e serviços de alta qualidade, funcionários motivados ehabilitados, processos internos eficientes e consistentes, e clientes satisfeitos e
fiéis.
A
avaliação dos ativos intangíveis e capacidades da empresa seriaparticularmente útil, visto que para o sucesso da empresa da era da informação, eles são mais importantes do que ativos fisicos e tangíveis. V
3.3
-
Medidas
Não-Financeiras
de
Avaliação de
Desempenho
Apesar
de existir muita teoria a respeito dasmedidas
não-fmanceiras,pouco
se sabe sobre suas efetivas práticasem
uso.Em
geral, sua importância é subestimada, pois os cálculosnuméricos de fatores mensuráveis, resultam
num
dado
com
maior grau de definição e precisão.Porém,
os fatores não-financeirosinfluenciam no
número
final enão
podem
serconsiderados
menos
importantes ,devendo
estesserem medidos
coletivamentecom
outrosfatores financeiros.
Segundo
KAPLAN
eNORTON
(1997:22) “na prática,a
ênfase excessivana
obtenção emanutenção
de resultadosfinanceiros
de curtoprazo
pode
levar asempresas a
27
longo prazo, particularmente nos ativos intangíveis e intelectuais
em
que
se apoia ocrescimento futuro ”.
KAPLAN
eNORTON
(l993:222)afirmam
aindaque
“mais importantedo que
tentarapurar lucros mensais
ou
trimestrais é calcular e informaruma
variedade de indicadores não-financeiros.Os
indicadoresdevem
se basearna
estratégiada
companhia, e incluirparâmetros
chave de sucessona
fabricação e comercialização. ”\
O
primeiro passo para implementação demedidas
não-fmanceiras é conseguirum
conjunto correto de fatores de importância vital. VO
resultado deuma
pesquisa feita pela Universidade Estadual deKennesaw,
cujafmalidade era examinar até
que
grau os executivos das empresas catalogadasno
Fortune500
e
no
Post 300, identificam determinados fatores dedesempenho
não-fmanceirocomo
importantes.Se
as empresas estãomedindo
os fatores dedesempenho
não-financeiro e serealmente estão. usando,
ou
não, as informações sobre esses fatores nos seus processos de planejamento.'
Os
fatoresforam
agrupadosem
cinco categorias gerais, parafins
de discussão: 0 serviço ao cliente,0
desempenho
de mercado,0 inovação,
0 atingimento de resultados, e
0 envolvimento
do
empregado.Na
pesquisa pediu-se aos participantes para indicar a importância de cadauma
dascategorias acima. Observou-se
como
resultado,que
os executivos participantes identificaram “participaçãono
mercado”, “produtividade” e “serviço ao cliente”como
fatores altamente importantes.As
medidas
relativas a “inovação” e “envolvimentodo empregado” foram
consideradas
como
menos
importantes. Isto causauma
grande preocupação poisFIGUEIREDO
eCAGGIANO
(1992:240) destacamque
“um
importante aspectodo
controleSHANK
eGOVINDARAJAN
(1995:186-187) destacam algumas vantagensna
utilização demedidas
não-financeirasna
avaliação dedesempenho, como:
“a) as
medidas
não-financeiras sãomais
facilmente associadascom
a
estratégiada
€mpr€SCl,` 6
b) as
medidas
são exeqüíveis epodem
ser acionadasno chão
de fábrica ”.Porém,
de acordocom
FIGUEIREDO
eCAGGIANO
(l992:245), ao utilizar-semedidas
não-financeiras observa-se
também
algumas
desvantagens:a) a dificuldade de atribuir valores às melhorias referentes as medidas não-
financeiras;
b) as medidas não-financeiras
podem
conflitarcom
as financeirasem uma
perspectivade curto prazo, principalmente quando envolver a redução de ciclos de produção, ou
seja, o custo de aquisição de
um
equipamento que reduza o ciclo de produção éfacilmente rastreado, no entanto, as receitas decorrentes desta redução de ciclo de produção são mais difíceis de serem visualizadas.
29
3.4
-
Medição do desempenho
empresarial
Segundo
SINK
eTUTTLE
(l993:2) existem sete critérios demedição
de performance:0
Eficácia
0 Eficiência
0 Qualidade
0 Produtividade
0 Qualidade de vida de trabalho
0 Inovação
0 Lucratividade
Destes itens, os seis primeiros
definem-se
como
indicadores dedesempenho
não- financeiros, sendo que o sétimo indica a performance financeira.3.4.1
-
Eficácia
_Pode
ser definidacomo
fazer as atividades deforma
correta, alcançando os objetivospropostos, produzindo alternativas criativas,
maximizando
a utilização dos recursos.- Para
SINK
eTUTTLE
(l993:l76) eficácia defme-secomo
“a realizaçãodas
coisas, pontualmente ecomo
os requisitos de qualidade especificados ”.3.4.2
-
EficiênciaOLIVEIRA
(1992:l02)define
eficiênciacomo
“o cuidado de fazer as coisas bem, resolver problemas, salvaguardar recursos, cumprircom
0 seu dever e reduzir custos”Observa-se que eficiência relaciona-se ao
consumo
de recursos,ou
seja, seo
consumo
SINK
eTUTTLE
(1993:176) aindadestacam
que a eficiência “éuma
questão deconsumo
“input ”/recursos.Uma
organizaçãopode
sereficaz
enão
eficiente, eficiente enão
eficaz,
nem
eficiente enem
eficaz, e ainda assim sobreviver. ”Uma
organizaçãopode
realizar oque
propôssem
utilizar a quantidadede
recursospredeterminado,
ou
utilizandouma
quantidade de recursos superior ao definido anteriormente.3.4.3
-
Qualidade
_Segundo
GIFFI,ROTH
eSEAL
(1990:103) qualidade é definidaem
três níveis:- Qualidade de conformação:
um
produto de qualidade é aquele quefoi fabricado dentro da obediência às especificações; estes produtos
estão dentro dos limites aceitáveis de tolerância ou os serviços
(quando for o caso) estão de acordo
com
os padrões;- Qualidade de necessidade: neste caso, o produto possui
uma
qualidade tal que satisfaz completamente as necessidades do consumidor.Os
atributos percebidos do produto (ou serviço)emparelham as expectativas dos clientes e preenchem suas
necessidades;
- Qualidade de espécie: diz respeito ao nível mais alto de qualidade, neste caso, a qualidade é tão extraordinária que excede aquilo que era esperado pelo consumidor.
Pode-se verificar, então,
que
a definição de qualidade é relativa, alterando-seconforme
a utilização
que
o cliente irá fazerdo
produtoou
serviço.Porém
as características de qualidadedevem
se adequar paraque
satisfaça as necessidadesdo
cliente.31
3.4.4
-
Produtividade
Produtividade
pode
ser defmida, segundoMOREIRA
(l996:83),como
“a relaçãoentre
a
quantidade de produtosou
serviços produzidos ea
quantidade deum
ou
mais
insumos
que
possibilitarama produção
naquele período considerado. ”Verifica-se então
que
medir a produtividade significa medir a produção e osinsumos
ea relação entre essas quantidades definirá a produtividade.
3.4.5
-
Qualidade de
vidano
trabalhoSINK
eTUTTLE
(1993:188)defmem
qualidade de vidano
trabalhocomo:
A
resposta ou reação afetiva das pessoas do sistema organizacional a determinados fatores, como: remuneração, condições de trabalho,cultura, liderança, relacionamento
com
colegas, feedback, autonomia,variedade de aptidões, identidade de tarefas, significância de tarefas, o
chefe, o grau de envolvimento no planejamento, solução de
problemas, tomada de decisões, etc. V
A
maneira decomo
as pessoas se relacionam e sesentem no
ambiente de trabalho éum
fator muito importante para o perfeitodesempenho da
organização.Existem
váriasmaneiras de se desenvolverem
métodos
quemelhorem
a qualidade de vidano
trabalho econseqüentemente o
desempenho da
organização.3.4.6
-
Inovação
Segundo
SINK
eTUTTLE
(1993:188) inovação é definidacomo
“o processo criativode
mudar
0que
estamos fazendo, e omodo
como
estamos fazendo as coisas,para
reagircom
3.4.7
-
LucratividadePara
SINK
eTUTTLE
(1993:l91) “Lucratividade,para
um
centro de lucros, éuma
medida ou
um
conjunto demedidas que
relacionam receitaa
custos.”_ Verifica-se
que
este sétimocritério é
o
resultado final e ainda a interaçãocom
osdemais critérios citados anteriormente. Esta inter-relação leva a
empresa
a este resultado finale, conseqüentemente, à obtenção dos resultados estabelecidos
no
planejamentoda
empresa.3.5
-
Medidas
e
indicadores não-financeiros
O
Quadro
abaixo demonstraalgumas medidas
com
indicadores não-fmanceiros Quadro2.3-
Medidas
e indicadores não-financeiros para avaliação dedesempenho
EFICÁCIA
Percentagem de quotas de vendas por vendedor
Rotatividade de clientes por área e por produto
Falhas nos cronogramas
Participação no mercado (%) efetiva e potencial
Nível de reputação
com
os clientesN.° de planos executados/
N°
total de planos Potencial de produtos enviados pontualmenteEFICIÊNCIA
0 Nível alvo máximo,
mínimo
ou limite inferior 0 Percentual de escassez de materiaisprogramados para produção
0
Mudança
nos custos totais médios dotratamento de requisições -
0 Relatórios de estoque de itens abaixo do ponto
mínimo
Taxas de rej eitos
Tempo
de máquina-paradaRazão de
mão
de obra ( direta x indireta)Prazo de entrega médio
Razão de utilização de máquinas
Utilização do espaço
QUALIDADE
Razão da
%
de rejeitos nos itens recebidos Índice de rejeiçãoQuantidade de trabalho corretivo
Índice de queixa de clientes
PRODUTIVIDADE
0
Venda
por empregado0
Taxa
de produção por empregado0
Tempo
total de produção (da matéria-primaao produto acabado)
QUALIDADE DE
VIDA
DE
TRABALHO
0 Absenteísmo de empregados e taxa de
rotatividade
0 N.° de reivindicações de empregados
0 N.° de acidentes
0 Horas trabalhadas por empregados além dos
níveis alvos
INOVAÇÃO
0 N.° de novos métodos de produção adotados
0 Economia de tempo e de custos pelo
emprego de novos métodos e tecnologias
Fonte: SINK, D. Scott, TUTTLE, Thomas C. Planejamento e medição para a performance. Rio de Janeiro: Qualitymark, 1993. P.256
33
JOHSON
eKAPLAN
(l993:223) destacamtambém
que,Nenhum
gerente consegue se deter na melhoria do desempenho dequinze indicadores ao
mesmo
tempo.Num
dado período de tempo, é preciso definirum
número limitado de objetivos de curto prazo, cuja realização ajudará afirma
a se manter na direção da rentabilidade de longo prazo. Contadores gerenciais, projetando e conservando osistema de avaliação de desempenho da firma, têm de '
estar
informados da evolução dos fatores estratégicos básicos da
organização.
Não
são os contadores responsáveis pela escolha dosfatores chave de desempenho de
uma
organização,mas podem
colaborar
com
os gerentes operacionais na descoberta de indicadores para os fatores, coletando e informando depois, periodicamente, os valores desses indicadores.3.6
-
Balanced Scorecard
KAPLAN
eNORTON
(1997:07)descrevem
como
chegou-se ao Balanced Scorecard, através deum
estudo iniciadoem
1990, pelo InstitutoNolan
Norton,com
o
intuito de desenvolverum
novo modelo
demedição
dedesempenho
empresarial.Os
participantesdo
estudo acreditavam que depender dosmétodos
existentes para avaliação dedesempenho
empresarial,em
geral apoiados nos indicadores contábeis e financeiros, estavam setomando
obsoletos. Para eles, depender demedidas de
desempenho
consolidadas, baseadas
em
dados
fmanceiros, estava prejudicando a capacidade das empresas de criarem valoreconômico
para o futuro.No
iníciodo
projeto,foram examinados
vários estudosde
casos recentes sobresistemas inovadores de
mensuração
dedesempenho
até chegar-se aochamado
“Balanced Scorecard”. ParaKAPLAN
eNORTON
(1997:08) onome
refleteum
equilíbrio entreobjetivos de curto e longo prazos, entre
medidas
fmanceiras e não-fmanceiras, entreindicadores de tendências e ocorrências e entre as perspectivas interna e
extema
deSegundo
KAPLAN
eNORTON
(l997:08) “oBalanced
Scorecardcomplementa
asmedidas
financeirasdo desempenho passado
com
medidas
de vetores queimpulsionam
odesempenho
futuro.Os
objetivos emedidas do
scorecard derivamda
visão estratégicada
empresa.Os
objetivos emedidas
focalizam 0desempenho
organizacional sob quatro perspectivas: financeiras,do
cliente, dos processos internos e de aprendizado ecrescimento. ”
A
aplicação integral e a exploração de todas as vantagensde modelos
como
o
Balanced Scorecard pressupõe a existência
da
visãoda empresa
claramente definida e validada pelos principais executivos.E
visão,numa
defmição mais simples, éo
estado futuro desejado para a organização. Para atingir suas metasnum
determinado tempo, aempresa
concebe e
implementa
estratégias.O
que
o Balanced Scorecard propõe éuma
forma
sistemática de se medir a eficácia das estratégias
que
uma
vez implementadas deverãoconduzir a
empresa
rumo
à sua visão.E
essa eficácia (ou ineficácia)tem
que ser percebidaem
tempo-real.Se
aempresa
está indo na direção errada, o gestortem
que
tomarconhecimento
disso a
tempo
depromover
correções de rota.Nesse
sentido,um
bom
sistema de avaliação empresarial deve sercomposto de
indicadores de todas as áreas operacionais; financeiros e não-fmanceiros.
Devem
revelaro
desempenho
passado e prevercom
razoável nível de precisão odesempenho
futuro.4
-
CONSIDERAÇÕES
FINAIS
Uma
abordagem eficaz
deve buscar transpor as fionteiras defmidas pelosmodelos
baseados apenasem
indicadores financeiros e quetendem
a mostrar resultados de 'fatos já ocorridos, não indicando a relação causa-e-efeito e o que está sendo feito de maneira corretaou
errada. Durante o processo de planejamento, as organizações estabelecem objetivos estratégicosque
não são de naturezameramente
financeira,como
satisfação de clientes, ciclode desenvolvimento de produtos, grau de inovação etc. Esse é
um
dos fatos que justifica a necessidade de se adotarmodelos
de avaliaçãoque contemplem
os aspectos não-financeiros.Mesmo
assim, não sepode
estabelecermecanismos que indiquem
apenas oque
estáacontecendo, quando,
como,
que impactostêm
causado sob ponto de vistaeconômico-
fmanceiro e
da
imagem
da
organização.É
precisoque
se saiba as causasda
ocorrência dosfatos.
Um
modelo
de avaliação empresarialeficaz
tem
que
facilitar e permitir o processode
rastreabilidade
que
leve o gestor até a causado
problema.Neste sentido verifica-se a grande importância
da
utilização denovos
indicadores para aelaboração de avaliações de
desempenho,
como
também
as novas funções que o contadorda
atualidade deve exercer dentro das organizações.
i
Como
acadêmica, este trabalho foi de grande contribuição para intensificarum
conhecimento maior sobre o assunto enfocado nesta monografia.Porém,
por tratar-se deum
estudocom
baseem
revisões bibliográficas,ficou
limitada a observânciada
utilização deavaliações de
desempenho
empresarial através demedidas
financeiras e não-financeiras.'Uma
pesquisa decampo ou
um
estudo de caso facilitaria esta demonstração, utilizando assim, fatosANDER-EGG,
Ezequiel. Introduccion a las técnicas de Investigación Social;_paratrabajadores sociales. 7” ed.
Buenos
Aires: Humanitas, 1978. -Assoc1AÇÃo
NACIONAL
Dos EXECUTIVOS DE
F1NANçAs,
ADMINISTRAÇÃO
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CoNTAB1L1DADE
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1997.LAKATOS,
Eva
Mari
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MARCONI,
Marina
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deMetodologia
Científica. 2” ed.
-
São
Paulo: Atlas, 1990.MALAMAN,
Jurandyr.Curso
de Contabilidade Gerencial.São
Paulo: Atlas, 1997.MANZO,
Abelardo J .Manual
para la preparación demonografias:
uma
guia parapresentear informes
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