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Balanço social: características, uso e resultados obtidos pela Caixa Econômica Federal no triênio 2005/2007

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(1)Revista de Ciências Gerenciais. BALANÇO SOCIAL. Vol. XIII, Nº. 18, Ano 2009. Características, uso e resultados obtidos pela Caixa Econômica Federal no triênio 2005/2007. Carla Souza Carvalho Universidade Anhanguera - Uniderp cscarvalho1@hotmail.com. Tiago Rodrigues Nascimento Universidade Anhanguera - Uniderp titisax22@hotmail.com. Almir Pinho Oliveira Universidade Anhanguera - Uniderp. RESUMO O presente artigo pretende mostrar a importância das demonstrações de informações de natureza social e ambiental, o público alvo a ser atingido e os resultados obtidos através de suas análises, enfatizando os conhecimentos pertinentes à Contabilidade Social e à Análise de Balanços. A questão norteadora da pesquisa é o estudo das informações presentes no Balanço Social e na Demonstração do Valor Adicionado divulgados pela Caixa Econômica Federal através de seu site oficial, principalmente no que tange a recursos humanos. A partir desse estudo percebe-se quão importante é a divulgação desses demonstrativos pelas entidades, sejam públicas ou privadas, e como esse tipo de informação agrega valor aos serviços prestados ou produtos produzidos ou comercializados.. mralmiroliveira@hotmail.com. Palavras-Chave: contabilidade social; análise de balanços; recursos humanos. Iara Sônia Marchioretto Universidade Anhanguera - Uniderp iara1302@hotmail.com. ABSTRACT This article aims to show the importance of the financial information of social and environmental nature, the target audience to be reached and the results obtained from its analysis, emphasizing the knowledge relevant to the Social Accounting and Analysis of Balance. The question guiding the research is the study of information in the Social Report and the Statement of Value Added disclosed by the Caixa Econômica Federal, through its official site, especially with regard to human resources. From this study it can be seen how important is the dissemination of such statements by the companies, whether public or private, as this type of information adds value to the services provided or products produced or traded goods. Keywords: social accounting; analysis of balance sheet; human resources.. Anhanguera Educacional S.A. Correspondência/Contato Alameda Maria Tereza, 2000 Valinhos, São Paulo CEP 13.278-181 rc.ipade@unianhanguera.edu.br Coordenação Instituto de Pesquisas Aplicadas e Desenvolvimento Educacional - IPADE Artigo Original Recebido em: 07/07/2009 Avaliado em: 11/06/2010 Publicação: 22 de setembro de 2010. 7.

(2) 8. Balanço social: características, uso e resultados obtidos pela Caixa Econômica Federal no triênio 2005/2007. 1.. INTRODUÇÃO A Contabilidade evoluiu à medida que sociedade também evoluiu. Desde os primórdios, os seres humanos agruparam-se em comunidades e, para a sua continuidade e evolução, tornou-se necessário que organizassem atividades para o sustento coletivo. A função da Contabilidade não é apenas fornecer informações quantitativas do patrimônio, mas também qualitativa. O Balanço Social, objeto de pesquisa desse artigo, surgiu como um instrumento evolutivo para análise qualitativa da realidade econômica e social de uma entidade: a riqueza gerada, a relação capital/trabalho, os investimentos e os impactos sócio-ambientais decorrentes das atividades das empresas. Por entender que as informações apresentadas no Balanço Social são de grande importância para toda a sociedade, discutiremos os dados apresentados no Balanço Social da Caixa Econômica Federal, que utiliza o modelo sugerido pelo Instituto Brasileiro de Análises Sociais e Econômicas (IBASE).. 2.. O BALANÇO SOCIAL O Balanço Social é um instrumento de gestão e de informação que tem como finalidade evidenciar informações contábeis, econômicas, ambientais e do desempenho das empresas, aos seus diversos usuários, devendo refletir a sociais, responsabilidade da empresa para com a sociedade. Em sua definição mais ampla, inclui, informações sobre o meio ambiente, sobre a criação e distribuição de riqueza gerada por uma empresa, abrange informações de aspectos qualitativos, e tem ainda a função de responder às dúvidas que surgem na instituição, sendo que essas respostas podem ser avaliadas quanto ao nível de importância que a empresa dá à questão social. Nessa perspectiva, encontra-se o Balanço Social, como um relatório que permite identificar e demonstrar os impactos recebidos e causados pela entidade em relação aos ambientes: social e ecológico. Procura não só identificar a qualidade das relações organizacionais com seus empregados, com a comunidade e com o meio ambiente, como também quantificá-los, nos casos possíveis (KROETZ, 2000, p. 45). Segundo Freire (1999, p.19), Balanço Social “é o conjunto de informações com base técnica contábil, gerencial e econômica, capaz de proporcionar uma visão da relação capital-trabalho no que diz respeito aos seus diferentes aspectos econômico-sociais”, ou seja, uma análise dos custos com pessoal em relação à receita bruta das empresas.. Revista de Ciências Gerenciais • Vol. XIII, Nº. 18, Ano 2009 • p. 7-16.

(3) Carla Souza Carvalho, Tiago Rodrigues Nascimento, Almir Pinho Oliveira; Iara Sônia Marchioretto. 9. Tinoco (2004, p.87) afirma que: Balanço Social é um instrumento de gestão e de informação que visa evidenciar, da forma mais transparente possível, informações contábeis, econômicas, ambientais e sociais, do desempenho das entidades, aos mais diferentes usuários.. Gonçalves (1980, p.23) define o Balanço Social como um conjunto de informações quantificadas, por meio das quais as empresas poderão acompanhar, de maneira objetiva, o desenvolvimento de suas atividades no campo dos recursos humanos, bem como medir seu desempenho na implantação de programas.. A partir dos anos 60 nos Estados Unidos e 70 na Europa começou a ser cobrada das grandes empresas uma maior responsabilidade social e ambiental, havendo então a necessidade de se adotar um modelo de relatório ou balanço das atividades sociais das empresas, surgindo então o Balanço Social. No Brasil este tipo de demonstração contábil tem sido alvo de estudos e discussões desde 1961 pela Associação de Dirigentes Cristãos de Empresas - ADCE. Todavia só em 1987, o sociólogo Hebert de Souza, o “Betinho”, com seu relevante e inconfundível trabalho social, em conjunto com as Deputadas Conceição Tavares, Marta Suplicy e Sandra Starling, promoveram um ato público em 18 de junho. Esse ato motivou a retomada das discussões sobre o tema, propondo parâmetros para elaboração e dimensionando os aspectos relacionados com a obrigatoriedade da publicação pelas empresas, inclusive sugerindo itens que deveriam compor a estrutura do Balanço Social.. 3.. A CAIXA ECONOMICA FEDERAL Em pleno século XXI, onde a informação é cada vez mais acessível à grande maioria do público consumidor, as empresas agregam diferenciais em seus produtos/serviços. E para se manterem vivos no mercado a boa imagem da marca influencia a escolha no momento da compra. Balanço Social é o meio que a Caixa Econômica Federal utiliza como padrão, muito difundido como instrumento perspicaz, da Contabilidade Social, na medida em que é constante e contínuo o crescimento da preocupação dos consumidores com o meio ambiente em que vivemos e com a nossa sociedade. Atualmente a discussão da divulgação de informações de natureza social e ambiental, tem sido fortalecida por organismos que se preocupam com o retorno estratégico das informações para as organizações empresariais. Um exemplo disso tem-se a Caixa Econômica Federal, que no triênio 2005/2007 publicou seu Balanço Social permitindo que seus colaboradores, fornecedores, clientes e empresas parceiras tomassem ciência de seus diversos projetos nas áreas sociais e ambientais.. Revista de Ciências Gerenciais • Vol. XIII, Nº. 18, Ano 2009 • p. 7-16.

(4) 10. Balanço social: características, uso e resultados obtidos pela Caixa Econômica Federal no triênio 2005/2007. 4.. METODOLOGIA A metodologia utilizada para desenvolvimento desse artigo foi, basicamente, a coleta de dados e informações acerca dos Balanços Sociais divulgados pela Caixa Econômica Federal. Além disso, foram realizadas pesquisas bibliográficas e documentais, possibilitando o conhecimento de material relevante, tomando-se por base o que já foi publicado em relação ao tema, de modo que possibilitou delinear uma nova abordagem sobre o mesmo, chegando a conclusões que possam servir de embasamento para pesquisas futuras.. 5.. RESULTADOS OBTIDOS A Caixa Econômica Federal divulga anualmente seu Balanço Social e a Demonstração do Valor Adicionado, que, como nas demais empresas, são apresentados juntamente as demais demonstrações contábeis, e tem como data base, as informações referente ao período de 1 de janeiro a 31 de dezembro de cada exercício. Através do Balanço Social e da Demonstração do Valor Adicionado é possível analisar as relações de trabalho existentes nas entidades, a forma como os trabalhadores ingressam no mercado de trabalho, sua evolução ao longo do tempo, assim como os investimentos das entidades para qualificação de seus colaboradores, conseqüentemente, promoções, aumento das remunerações, entre outros benefícios.. 5.1. Os Indicadores sobre Recursos Humanos Os gráficos 1, 2, 3 e 4 representam dados obtidos através de análises dos Balanços Sociais divulgados pela Caixa Econômica Federal através do seu site oficial, correspondentes ao triênio 2005/2007.. Revista de Ciências Gerenciais • Vol. XIII, Nº. 18, Ano 2009 • p. 7-16.

(5) Carla Souza Carvalho, Tiago Rodrigues Nascimento, Almir Pinho Oliveira; Iara Sônia Marchioretto. 11. COLABORADORES EM 31 DE DEZEMBRO. Fonte: Adaptado do Balanço Social da Caixa Econômica Federal.. Gráfico1 – Evolução do pessoal - triênio 2005/2007.. Do Gráfico 1, podemos concluir que no triênio 2005/2007 houve uma evolução positiva, porém pouco significativa, em relação às contratações para composição do corpo funcional da Caixa Econômica Federal – CEF. Ao término de 2005, os funcionários da CEF eram pouco mais que 68.000 colaboradores, em 2007 eram mais de 74.000. Portanto crescimento aproximado de 9,4%. DISTRIBUIÇÃO DO QUADRO FUNCIONAL POR GÊNERO. Fonte: Adaptado do Balanço Social da Caixa Econômica Federal.. Gráfico 2 – Distribuição do quadro funcional por sexo triênio 2005/2007.. Tendo em vista que a contratação dos colaboradores da Caixa Econômica Federal se dá por meio de concurso público, pouco se pode exigir da entidade quanto a uma política de equidade de gêneros na contratação de seus funcionários. No Gráfico 2 é possível perceber que seus colaboradores são na maioria homens. Porém, é possível analisar a evolução e ascensão profissional das mulheres quanto aos cargos de chefia, como demonstrado no Gráfico 3.. Revista de Ciências Gerenciais • Vol. XIII, Nº. 18, Ano 2009 • p. 7-16.

(6) 12. Balanço social: características, uso e resultados obtidos pela Caixa Econômica Federal no triênio 2005/2007. DISTRIBUIÇÃO DOS CARGOS DE CHEFIA POR GÊNERO. Fonte: Adaptado do Balanço Social da Caixa Econômica Federal.. Gráfico 3 – Distribuição percentual dos cargos de chefia por sexo triênio 2005/2007.. O Gráfico 3 retrata uma sensível diminuição da participação das mulheres nos cargos de chefia. O ano 2005 encerrou com uma participação feminina superior a 50%, mas no decorrer dos dois anos seguintes ocorreu uma regressão, encerrando o exercício 2007 com índice menor a 40%. Mas vale ressaltar que a presidência da entidade é exercida por uma mulher, Maria Fernanda Ramos Coelho, desde março de 2006. Pode ser observada, também, regressão quanto ao ingresso de participantes das classes sociais menos favorecidas, como os negros e os portadores de necessidades especiais, no quadro de colaboradores da Caixa Econômica Federal. DISTRIBUIÇÃO DAS CLASSES SOCIAIS MENOS FAVORECIDAS. Fonte: Adaptado do Balanço Social da Caixa Econômica Federal.. Gráfico 4 – Participação das classes sociais menos favorecidas - triênio 2005/2007. De acordo com os dados apresentados, fica evidenciada a falta de políticas de inclusão de portadores de necessidades especiais no corpo funcional da CEF. Uma participação insignificante. O Balanço Social de 2007 demonstra que, dentre os mais de 74.000 colaboradores, apenas 457 são portadores de necessidades especiais.. Revista de Ciências Gerenciais • Vol. XIII, Nº. 18, Ano 2009 • p. 7-16.

(7) Carla Souza Carvalho, Tiago Rodrigues Nascimento, Almir Pinho Oliveira; Iara Sônia Marchioretto. 13. 5.2. Demonstração do Valor Adicionado Bruto (DVA) Em 01 de janeiro de 2008 entrou em vigor a Lei 11.638 de 27 de dezembro de 2007, que modificou a Lei das Sociedades por Ações nº 6.404/76, principalmente em suas disposições de natureza contábil. Uma dessas modificações é quanto à obrigatoriedade da elaboração e divulgação da Demonstração do Valor Adicionado para todas as companhias abertas. Tiburcio (2008, p.65) define “valor adicionado como a diferença entre o valor bruto da produção e os consumos intermediários nessa etapa. A soma dos valores agregados de um país é seu Produto Interno Bruto, o famoso PIB”. O principal objetivo da Demonstração do Valor Adicionado é mostrar o valor da riqueza gerada pela entidade e a forma de distribuí-la. A elaboração da Demonstração do Valor Adicionado Bruto, a pouco se tornou obrigatório na Contabilidade Empresarial, mas há muito em sendo utilizado pela Contabilidade Nacional na aferição e medição do PIB dos países. A Caixa Econômica Federal divulga seu Balanço Social e a Demonstração do Valor Adicionado desde 2004. Os dados abaixo abordados foram retirados de seus relatórios anuais disponíveis através de seu site oficial. Tabela 1 – Distribuição do Valor Adicionado triênio 2005/2007. Distribuição do Valor Adicionado. Valor em Reais (R$) 2005. 2006. 2007. Despesa de Pessoal e Encargos. 5.082.911. 5.826.223. 6.497.644. Impostos, Taxas e Contribuições. 2.422.773. 2.164.799. 1.094.116. Aluguéis. 463.725. 506.372. 490.198. Juros s/ Capital e Dividendos. 1.066.140. 1.146.245. 1.111.537. Lucros Retidos. 1.336.022. 1.239.945. 1.398.561. 10.371.571. 10.883.584. 10.592.056. Valor Adicionado Bruto. Fonte: Relatórios anuais Demonstração do Valor Adicionado Bruto.. Revista de Ciências Gerenciais • Vol. XIII, Nº. 18, Ano 2009 • p. 7-16.

(8) 14. Balanço social: características, uso e resultados obtidos pela Caixa Econômica Federal no triênio 2005/2007. RIQUEZA GERADA E DISTRIBUIDA. Fonte: Demonstração de Informações de Natureza Social e Ambiental.. Gráfico 5 – Distribuição da riqueza gerada no triênio 2005/2007.. A análise da distribuição do valor adicionado da Caixa Econômica Federal reafirma o conceito anteriormente citado de que na Demonstração do Valor Agregado fica evidenciada a distribuição da riqueza gerada pela entidade, que no caso da Caixa Econômica Federal o maior percentual corresponde a despesas com pessoal e encargos, característica comum as empresas publicas. Outra observação, agora pertinente a entidades financeiras, é a presença de despesas com aluguéis e não com depreciação, visto a necessidade de maior abrangência no território nacional, inviabilizando a aquisição de bens para desenvolvimento de sua atividade econômica, devido o alto custo de manutenção. Através da Demonstração do Valor Adicionado também é possível fazer um comparativo entre os lucros auferidos pela entidade e a geração de impostos, taxas e contribuições ao governo, que nas entidades financeiras, como tantas outras atividades econômicas, o fisco fica com uma considerável participação. Em 2005, a geração de impostos pagos correspondeu a 23,36% do valor adicionado bruto, enquanto os lucros (retidos e dividendos) ficaram em 23,16%. Portanto o fisco teve participação maior na distribuição da riqueza da Caixa Econômica Federal. Já em 2006 e 2007 ocorreu uma inversão dos dados, a participação dos impostos e taxas foi menor que os lucros da entidade, sendo os resultados dos respectivos períodos, 19,89% e 10,23% para o fisco e 21,92% e 23,70% para lucros, representando eficiência na gestão tributária da entidade financeira e consequente aumento da margem de lucro. Analisando a Demonstração do Valor Adicionado chega-se ao comparativo custo e rentabilidade gerada por funcionário nas entidades, como se segue na Tabela 2.. Revista de Ciências Gerenciais • Vol. XIII, Nº. 18, Ano 2009 • p. 7-16.

(9) Carla Souza Carvalho, Tiago Rodrigues Nascimento, Almir Pinho Oliveira; Iara Sônia Marchioretto. 15. Tabela 2 – Custos e rentabilidade por colaborador. Período. DP/VA. Valor R$ (mil) DP/EMP RL/EMP. 2005. 49,01. 74,47. 501,51. 2006. 53,53. 80,64. 533,64. 2007. 61,34. 87,22. 549,80. Legenda: DP – despesa com pessoal; RL – receita líquida; EMP – número de empregados. Fonte: Demonstrativo do Valor Agregado Bruto da Caixa Econômica Federal triênio 2005/2007.. Analisando a coluna despesa com pessoal (DP) em relação ao valor agregado (VA), percebe-se que a despesa com pessoal tem sempre maior participação na composição do valor adicionado, confirmando as informações da tabela um e do Gráfico 5, anteriormente ilustrados. Já a informação sobre a relação despesa com pessoal por número de empregados e receita líquida por número de empregados, fica clara quão valiosa é a participação dos colaboradores no processo produtivo. A rentabilidade gerada é imensamente superior aos gastos para sua manutenção. Daí, a necessidade das entidades, não só a Caixa Econômica Federal, de dispensar especial atenção quanto à valorização de seus recursos humanos, utilizando de artifícios sociais, como capacitação, plano de carreira, segurança e medicina do trabalho, entre outros benefícios adquiridos.. 6.. CONSIDERAÇÕES FINAIS O Balanço Social remete a uma análise das dimensões econômicas, financeiras, sociais e ambientais das entidades. O documento abrange diversos tipos de públicos: clientes, fornecedores, colaboradores, investidores, gestores, governo e a sociedade como um todo. Portanto, o Balanço Social tem por objetivo ser equitativo e comunicar a informação a quem necessite dela. O engajamento sócio-ambiental das entidades e divulgação através das demonstrações contábeis se reverte em conquista e fidelidade dos clientes, aumento da estima dos colaboradores, retorno de imagem e, em alguns casos, benefícios e/ou incentivos fiscais. Além de retratar o passado sócio-ambiental, o Balanço Social vem para formalizar, em caráter definitivo, o compromisso futuro das entidades com atitudes e comportamentos, ficando para traz a mentalidade puramente capitalista, tornando as empresas sustentavelmente lucrativas.. Revista de Ciências Gerenciais • Vol. XIII, Nº. 18, Ano 2009 • p. 7-16.

(10) 16. Balanço social: características, uso e resultados obtidos pela Caixa Econômica Federal no triênio 2005/2007. REFERÊNCIAS BALANÇO SOCIAL. Disponível em: <http://www.balancosocial.org.br>. Acesso em: 01 nov. 2008. CAETANO, Gilberto; ASHLEY, Patricia Almeida; GIANSANTI, Roberto. Responsabilidade Social e Meio Ambiente. São Paulo: Saraiva, 2006. DIAS, Adriana Marques; CALDARELLI, Carlos Alberto. Lei 11.638 – uma revolução na contabilidade das empresas. São Paulo: Trevisan, 2008. FREIRE, Fátima de Souza. Balanço Social. Fortaleza: CRC-CE, 1999 GONÇALVES, Ernesto Lima. Balanço Social da Empresa na América do Sul. São Paulo: Pioneira, 1980. IBASE. Disponível em: <http://www.ibase.br>. Acesso em: 01 nov. 2008. IUDÍCIBUS, Sérgio de; MARTINS, Eliseu; GELBCKE, Ernesto Rubens. Manual de Contabilidade das Sociedades por Ações. São Paulo: Atlas, 2009. MARTINS, Gilberto de Andrade. Manual para elaboração de monografias e dissertações. 2. ed. São Paulo: Atlas, 1994. RELATÓRIOS E BALANÇOS DA CAIXA ECONÔMICA FEDERAL. Disponível em: <http://www.caixa.gov.br/acaixa/relatorios/index.asp>. Acesso em: 20 nov. 2008. TINOCO, João Eduardo Prudêncio. Balanço Social – uma abordagem da transparência e da responsabilidade pública das organizações. São Paulo: Atlas, 2008. TINOCO, João Eduardo Prudêncio; KRAEMER, Maria Elisabeth Pereira. Contabilidade e gestão ambiental. São Paulo: Atlas, 2008. TORES, Ciro; MANSUR, Cláudia. Balanço Social – o desafio da transparência. Rio de Janeiro: IBASE Edição Especial, 2008. Carla Souza Carvalho Universidade Anhanguera - Uniderp Tiago Rodrigues Nascimento Universidade Anhanguera - Uniderp Almir Pinho Oliveira Universidade Anhanguera - Uniderp Iara Sônia Marchioretto Mestre em Gestão e Produção pela UniderpAnhanguera (2009); Pós Graduação lato sensu em Contabilidade Financeira e Auditoria pelo Instituto Nacional de Pós Graduação (2004); Contadora formada pela Universidade Católica Dom Bosco (2000). Coordenadora de Graduação em Ciências Contábeis e de Pós Graduação em Auditoria e Perícia, pela Faculdade Estácio de Sá de Campo Grande. Diretora da empresa Sistêmico Consultoria, Perícias e Auditoria.. Revista de Ciências Gerenciais • Vol. XIII, Nº. 18, Ano 2009 • p. 7-16.

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