O planejamento regional e urbano e a questão ambiental: análise da relação entre o plano de bacia hidrográfica Tietê-Jacaré e os Planos Diretores Municipais de Araraquara e São Carlos, SP
Texto
(2) UNIVERSIDADE FEDERAL DE SÃO CARLOS CENTRO DE CIÊNCIAS EXATAS E DE TECNOLOGIA PROGRAMA DE PÓS‐GRADUAÇÃO EM ENGENHARIA URBANA . “O PLANEJAMENTO REGIONAL E URBANO E A QUESTÃO AMBIENTAL: ANÁLISE DA RELAÇÃO ENTRE O PLANO DE BACIA HIDROGRÁFICA TIETÊ‐JACARÉ E OS PLANOS DIRETORES MUNICIPAIS DE ARARAQUARA E SÃO CARLOS, SP”. . RENATA BOVO PERES São Carlos . 2012 .
(3) UNIVERSIDADE FEDERAL DE SÃO CARLOS CENTRO DE CIÊNCIAS EXATAS E DE TECNOLOGIA PROGRAMA DE PÓS‐GRADUAÇÃO EM ENGENHARIA URBANA . “O PLANEJAMENTO REGIONAL E URBANO E A QUESTÃO AMBIENTAL: ANÁLISE DA RELAÇÃO ENTRE O PLANO DE BACIA HIDROGRÁFICA TIETÊ‐JACARÉ E OS PLANOS DIRETORES MUNICIPAIS DE ARARAQUARA E SÃO CARLOS, SP”. . RENATA BOVO PERES Tese apresentada ao Programa de Pós‐ Graduação em Engenharia Urbana da Universidade Federal de São Carlos, como parte dos requisitos para a obtenção do título de Doutor em Engenharia Urbana. Orientação: Prof. Dr. Ricardo Siloto da Silva . São Carlos . 2012 .
(4) Ficha catalográfica elaborada pelo DePT da Biblioteca Comunitária/UFSCar. P437pr. Peres, Renata Bovo. O planejamento regional e urbano e a questão ambiental : análise da relação entre o plano de bacia hidrográfica Tietê‐Jacaré e os planos diretores municipais de Araraquara e São Carlos, SP / Renata Bovo Peres. -- São Carlos : UFSCar, 2012. 370 f. Tese (Doutorado) -- Universidade Federal de São Carlos, 2012. 1. Planejamento urbano. 2. Gestão territorial. 3. Gestão ambiental. 4. Planejamento regional. 5. Bacias hidrográficas. 6. Plano diretor. I. Título. CDD: 711 (20a).
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(6) João, Carmen, Aldo e Murilo, A vocês, com todo meu amor de filha, esposa e mãe... .
(7) . AGRADECIMENTOS. . Há quem diga que o Doutorado significa um momento de afirmação profissional, não um fim, mas um começo... um tema com o qual você se identifica, em que acredita, pelo qual se apaixona e que deseja trabalhar ao longo de sua vida. Para mim, o processo de elaboração deste Doutorado realmente significou isso. Um momento de conciliar temas que eu desejava conhecer a fundo e, ao mesmo tempo, um momento de somatória de diversas fases da minha vida: uma fase de intensa atuação prático‐profissional envolvendo projetos e trabalhos com grupos e realidades distintas; uma fase de experiência docente que me proporcionou trocas e aprendizados contínuos; e uma fase de mergulho teórico, cujo diálogo se dava com os textos e autores com os quais eu me identificava ou de que discordava. Da adição de todas essas fases se deram os três anos de construção desta Tese, da união entre teoria e prática, frutificando em um momento denso, contínuo e bastante prazeroso. E, para que a construção desse trabalho fosse possível, com certeza recebi o apoio de muitas pessoas que participaram diretamente, ou contribuíram das mais diversas formas. É justamente a essas pessoas que eu gostaria de agradecer neste momento... Agradeço ao meu orientador, Ricardo Siloto da Silva, um grande professor e uma grande pessoa, que ao mesmo tempo me incentivou a ter voos altos ao sugerir uma experiência no exterior e, por outro lado, ajudou a colocar meus pés no chão me auxiliando a focar no trabalho e dizer “não” para outras demandas. A você, Ricardo, que, acima de tudo, se tornou um querido amigo, o meu muito obrigada, e que possamos trabalhar ainda mais na reflexão para a construção de territórios mais sustentáveis. Agradeço aos professores Heloísa Soares de Moura Costa, Nemésio Neves Batista Salvador, Ricardo de Sousa Moretti, Sarah Feldman e José Salatiel Pires que contribuíram com novas reflexões, foco e direcionamento deste trabalho no momento da Banca de Qualificação, de Defesa e também em demais encontros. Agradeço ao meu orientador do estágio no exterior, David Saurí Pujol, do Departamento de Geografia da Universidad Autónoma de Barcelona, Espanha, com o qual pude compartilhar e conhecer conceitos e práticas internacionais trazendo novos repertórios ao trabalho. À Fapesp, à Capes, aos docentes, funcionários e colegas do Programa de Pós Graduação em Engenharia Urbana da UFSCar, pelo apoio técnico e financeiro para a realização desta pesquisa. À Sandra Mota, que há tempos vem compartilhando comigo as discussões, anseios e novas ideias sobre as possíveis interlocuções entre as dimensões ambientais, regionais e municipais. .
(8) Agradeço também a todos os docentes, funcionários e alunos do recém criado Departamento de Ciências Ambientais da UFSCar. Neste espaço pude contribuir e colocar em prática meus conhecimentos profissionais como docente, além de conviver com pessoas que enriqueceram minhas reflexões interdisciplinares. Aos professores Marcel Okamoto Tanaka e Luiz Eduardo Moschini, representando todos os amigos que conheci no Curso de Gestão e Análise Ambiental, agradeço pelo apoio e incentivo para a finalização deste processo. Érica, em especial, obrigada pela força e parceria nesta nova trajetória. À minha família, meus pais, João e Carmen, que me passaram as bases sólidas dos valores e ideais, permitindo que eu os levasse para a minha vida pessoal e profissional. Aos meus irmãos, Rodrigo e Marcelo, que mesmo longe torceram, cada um com seu jeito próprio, para esta conquista. À Karina, Cassiana, Tatá, Maria Helena, seu Aldo, Ana, Paulo, Isadora, Norma. Aos meus grandes e queridos amigos, que se tornaram minha família são‐carlense, com os quais eu compartilhei momentos de descontração e também momentos de muitas dúvidas e decisões ... Thaís e Daniel, Lu e Mariano, Lúcia e Gabriel, Bianca e Du, Lis e Thiago, Vil e João. A vocês, amigos, obrigada por tudo. Thaís, minha querida “irmã”, obrigada pelo seu sorriso e sua carinhosa atenção. À “nova geração” da Teia – casa de criação, organização cujo nascimento me orgulho muito de ter semeado e que contribuiu de múltiplas formas para minhas reflexões profissionais. A todos os entrevistados que, com muita gentileza, me concederam momentos de trocas e experiências incríveis que puderam enriquecer minhas interpretações para este trabalho, e para além dele. Deixo, por fim, embora merecendo o mais alto “pódio” do agradecimento, meus grandes amores, Aldo e Murilo. Estes, sim, me ensinaram a ser uma esposa melhor, uma mãe que aprende a cada dia e uma profissional que ama o que faz. Aldo, sem as suas sábias palavras, sua atenção e o seu jeito alegre, eu não conseguiria chegar ao ponto final. Murilo, o seu sorriso e o seu abraço me animavam todos os dias. Vocês dois são a minha energia. E é para vocês, meus protetores e parceiros inseparáveis, que eu agradeço imensamente por estarmos juntos e pelos momentos de cumplicidade, bom humor e torcida para dar mais esse passo. .
(9) É o sonho que obriga o homem a pensar. Milton Santos .
(10) . RESUMO . . Esta Tese se insere no debate sobre a integração da dimensão ambiental na gestão territorial. Mais especificamente, discute como a questão ambiental vem sendo tratada nos instrumentos e nas práticas de gestão localizadas em dois recortes territoriais: no planejamento municipal e no planejamento regional por bacias hidrográficas. Ainda que estejam ocorrendo avanços relativos à preocupação ambiental nas políticas territoriais, esta é uma das maiores fronteiras de embate entre os diversos agentes que atuam e modificam os espaços, apresentando situações de conflitos. A implementação de um planejamento e gestão ambiental integrados enfrenta como um de seus desafios, a construção de interfaces e articulações entre os instrumentos e esferas da política ambiental com as políticas regional e a municipal. Nesse contexto, o objetivo geral do trabalho é analisar a relação da dimensão ambiental com o planejamento regional e municipal, respectivamente, por meio dos instrumentos Planos de Bacia Hidrográfica e Planos Diretores Municipais, tendo como locus para análise a Unidade de Gerenciamento de Recursos Hídricos Tietê‐ Jacaré do Estado de São Paulo (UGRHI‐13). Como objetos de pesquisa, são selecionados o Plano de Bacia Hidrográfica Tietê‐Jacaré e os Planos Diretores de Araraquara e São Carlos, municípios inseridos nesse mesmo território. A pesquisa é exploratória, descritiva e analítica, considerando as seguintes categorias de análise: definição das unidades de planejamento e gestão regional e local; instrumentos de caráter ambiental contidos no Plano de Bacia e nos Planos Diretores; instâncias de planejamento e gestão regional e local; grau de influência entre os instrumentos analisados. São realizados levantamentos e análises bibliográficas e documentais, entrevistas semiestruturadas e questionários. O planejamento regional por bacias hidrográficas apresenta um grande potencial no que concerne aos aspectos da integração dos sistemas naturais e antrópicos, a partir do adequado uso e ocupação do território, tendo em vista as condições socioambientais. O Plano de Bacia Hidrográfica é um instrumento de referência para direcionar os usos da água e os usos do solo na respectiva região, embora ainda apresente lacunas e dificuldades para uma implementação mais efetiva e ampliada. Nos moldes atuais, trata‐se de uma peça excessivamente técnica que vem sendo pouco incorporada no cotidiano das instâncias de gestão. Tem se apresentado mais como um diagnóstico da situação ambiental da Bacia do que um instrumento indutor de políticas de fato. Não reconhece os conflitos de uso da terra e de organização territorial como uma vulnerabilidade que precisa ser enfrentada. O planejamento municipal é o principal agente condutor do uso do solo, sobretudo urbano. Em termos de políticas territoriais, é na escala municipal onde as decisões são tomadas. Os Planos Diretores Municipais têm potencial em nortear políticas públicas que foram construídas a partir das forças sociais, embora ainda concentram‐se na aplicação dos instrumentos voltados ao parcelamento e ao zoneamento urbano. As condições e os aspectos ambientais ainda apresentam‐se como uma temática periférica e pouco articulada com as demais políticas. Do mesmo modo, há uma falta de tratamento de questões de caráter regional nos Planos Diretores, no sentido de compreender que a discussão ambiental tem uma espacialidade que vai além dos limites municipais. Aparecem poucas referências a outras instâncias e instrumentos de planejamento regional, como os Planos e Comitês de Bacias Hidrográficas. Desse modo, as análises que percorreram as reflexões deste trabalho procuraram demonstrar a complexa relação entre as políticas, os processos, os instrumentos e as instâncias de planejamento e gestão municipal e regional, explicitando os obstáculos técnicos, político‐institucionais e legais que dificultam a aplicação do conceito de Gestão Territorial Integrada. Palavras‐chave: Gestão Territorial Integrada. Gestão Ambiental. Planejamento Regional. Planejamento Municipal. Planos de Bacias Hidrográficas. Planos Diretores Municipais. .
(11) . ABSTRACT . . This Thesis is included on the discussion about the integration of the environmental dimension in the territorial management. More specifically, discuss the manner how the environmental issues have been treated in the tools and practices of management located at two territorial limits: in the municipal planning and in the regional planning by river basin. Even there have been advances related on the environmental concern in the territorial policies, this is one of the major frontiers of confrontation between agents who act and transform spaces, presenting situations of conflicts. The implementation of an integrated environmental management and planning deals with one of these challenges, the build of interfaces and joints among the tools and levels of the environmental policy with the municipal and regional policies. In this context, the general goal of this work is to analyze the relation between the environmental dimension and the municipal and regional planning, respectively, by the River Basin Plans and the Master Plans, specifically the Unit of Water Resources Management Tietê‐Jacaré from São Paulo State (UGRHI‐13). As research objects, were selected the River Basin Tietê‐Jacaré Plan and the Master Plans of Araraquara and São Carlos, both municipalities located at this territory. The research is exploratory, descriptive and analytic, considering the following categories of analyzes: definition of the local and regional units of management and planning; environmental tools in the river basin plan and in the urban plans; forums of local and regional management and planning; influence degree among the analyzed tools. Bibliographic and documentary revision and analyses, semi‐structured interviews and questionnaires were done. The regional planning by river basin presents a great potential about the integration aspects between the natural and human systems, from the proper use and occupation of territory, taking in account the social and environmental conditions. The River Basin Plan is a reference tool to guide the water use and land use in the respective region, although there are still gaps and difficulties in a more effective and expanded implementation. In the actual manner, it is considered as a tool extremely technical which has being poorly used in the management forums. It has being used more as a diagnosis of the environmental condition of the river basin than as a really inducer tool for policies. It doesn´t recognize the conflicts of land use and territorial organization as a vulnerability which needs to be addressed. The town planning is the principal conductive agent to the land use, mainly urban. In terms of territorial policies, the decisions are made at municipal levels. The master plans present opportunities to guide public policies which have been built from social forces, although still concentrate on the application of tools to urban zoning. The environmental conditions and aspects are presented as a margin thematic and weakly articulated with other policies. In the same way, there is a lack of regional aspects in the master plans, in order to understand that the environmental discussion presents an extension beyond the municipal limits. In the master plans appear few references to other forums and tools of regional planning, as the River Basin Plans and Committees. Therefore, the analysis of this work tried to demonstrate the complex relation among the policies, tools and forums of municipal and regional management and planning, showing the technical, political‐institutional and legal barriers which hinder the application of the Integrated Territorial Management concept. Keywords: Integrated Territorial Management. Environmental Management. Regional Planning. Town Planning. River Basin Plans. Master Plans. .
(12) . LISTA DE QUADROS . . Quadro 1. . Esquema Metodológico da Pesquisa. . 12 . Quadro 2. . Relação dos Entrevistados para cada Estudo de Caso da Pesquisa. . 15 . Quadro 3. . Relação dos Municípios pertencentes à Bacia Hidrográfica do Tietê‐Jacaré e o seu respectivo número de população total. . 17 . Quadro 4. . Categorias e Aspectos considerados na análise do Plano de Bacia Hidrográfica. . 19 . Quadro 5. . Categorias e Aspectos considerados na análise dos Planos Diretores Municipais. . 19 . Quadro 6. . Índices de cobertura de coleta e tratamento de esgotos, segundo resultados do Atlas do Saneamento 2011 – IBGE (%). . 44 . Quadro 7. . Evolução da instalação de Comitês de Bacia Hidrográfica no Brasil. . 61 . Quadro 8. . Arranjo Institucional do Sistema Nacional de Gerenciamento de Recursos Hídricos (SINGREH). . 62 . Quadro 9. . Competências e Responsabilidades do SINGREH. . 62 . Quadro 10. . Tipos de Planos de Recursos Hídricos no Brasil. . 70 . Quadro 11. . Estrutura Geral do Plano Nacional de Recursos Hídricos. . 73 . Quadro 12. . Competências constitucionais do Município. . 113 . Quadro 13. . Articulações horizontais e verticais do Plano Diretor Municipal. . 117 . Quadro 14. . Organograma dos Instrumentos da Política Urbana. . 118 . Quadro 15. . Estratégias e Propostas previstas no Documento Cidades Sustentáveis. . 124 . Quadro 16. . Conflitos socioambientais decorrentes dos processos inadequados de Gestão Municipal e Gestão Regional por Bacias Hidrográficas. . 133 . Quadro 17. . Cronologia dos Planos Estaduais de Recursos Hídricos do Estado de São Paulo. . 139 . Quadro 18. . Estado atual das UGRHIs em relação à Cobrança de Uso dos Recursos Hídricos. . 141 . Quadro 19. . Classificação dos municípios por número de habitantes. . 146 . Quadro 20. . Conteúdo do Plano de Bacia Hidrográfica Tietê‐Jacaré. . 162 . Quadro 21. . Ações recomendadas no Plano de Bacia Hidrográfica Tietê‐Jacaré visando contribuir com os Municípios, cuja responsabilidade pela execução seria de segmentos regionais (Comitê de Bacia, Secretaria Estadual, Universidades, Fundações etc): “AÇÕES DO REGIONAL PARA O LOCAL” . 178 . Quadro 22. . Ações recomendadas no Plano de Bacia que caberiam aos Municípios desenvolver visando contribuir para a Bacia: “DO LOCAL PARA O REGIONAL”. . 180 . Quadro 23. . Ações que foram priorizadas (a partir da Oficina de Priorização do Plano de Bacia realizada em 11/08/2008 e consulta eletrônica coordenados pela UFSCar). . 183 . Quadro 24. . Critério no 1 da Ficha de Pontuação dos Projetos enviados ao CBH‐TJ. . 186 . Quadro 25. . Planos e Programas Setoriais indicados no Plano de Bacia Hidrográfica Tietê‐Jacaré. . 189 . Quadro 26. . Critério no 4 da Ficha de Pontuação dos Projetos enviados ao CBH‐TJ. . 191 . Quadro 27. . Área territorial, População, Densidade Demográfica e Taxa de Urbanização dos Municípios de Araraquara e São Carlos. . 214 . Quadro 28. . Nível de Atendimento de Abastecimento de Água, Coleta de Lixo e Esgoto Sanitário e . 215 . .
(13) Tratamento de Esgoto Sanitário dos Municípios de Araraquara e São Carlos. Quadro 29. . Demandas de Água dos Municípios de Araraquara e São Carlos . 215 . Quadro 30. . Resíduos sólidos, efluentes e disponibilidades de Água de Araraquara e São Carlos. . 215 . Quadro 31. . Estrutura do Plano Diretor de Araraquara. . 224 . Quadro 32. . Processo Participativo do Plano Diretor de Araraquara. . 225 . Quadro 33. . Conteúdo do Plano Diretor de Araraquara. . 226 . Quadro 34. . Etapas do processo participativo do Plano Diretor de São Carlos. . 275 . Quadro 35. . Continuidade das Etapas do processo participativo do Plano Diretor de São Carlos após entrega do Projeto de Lei na Câmara dos Vereadores. . 277 . Quadro 36. . Conteúdo da Lei 13.691/2005 do Plano Diretor de São Carlos. . 278 . Quadro 37. . Articulações para a Gestão Territorial. . 328 . .
(14) . LISTA DE FIGURAS . . Figura 1. . Recortes Regionais feitos pelo Sistema Nacional de Unidades de Conservação. . 33 . Figura 2. . Recortes Regionais feitos pelo Sistema Nacional de Gerenciamento dos Recursos Hídricos delimitando as Sub‐bacias Hidrográficas Estaduais. . 34 . Figura 3. . Recortes Regionais feitos pelos 120 Territórios da Cidadania. . 37 . Figura 4. . Recortes Regionais feitos pelos 164 Territórios Rurais. . 37 . Figura 5. . Mapa com a divisão das Regiões Hidrográficas Brasileiras. . 42 . Figura 6. . Situação de rios brasileiros quanto à relação demanda x disponibilidade hídrica superficial. . 44 . Figura 7. . Avanço da instituição de Políticas Estaduais de Recursos Hídricos. . 57 . Figura 8. . Instrumentos de Gestão dos Recursos Hídricos. . 72 . Figura 9. . Situação dos Planos Estaduais de Recursos Hídricos no Brasil em 2009. . 74 . Figura 10. . Situação dos Planos Estaduais de Recursos Hídricos no Brasil em 2011. . 74 . Figura 11. . Situação dos Planos de Bacias Hidrográficas no Brasil. . 74 . Figura 12. . Divisão das 22 UGRHIs do Estado de São Paulo. . 136 . Figura 13. . Usos predominantes das 22 UGRHIs do Estado de São Paulo. . 136 . Figura 14. . Arquitetura do Sistema Paulista de Gestão de Recursos Hídricos. . 138 . Figura 15. . Grande Bacia do Rio Tietê dentro do Estado de São Paulo, com destaque para a UGRHI‐13. . 144 . Figura 16. . Unidades de Gerenciamento dos Recursos Hídricos de São Paulo com destaque para UGRHI‐13. . 145 . Figura 17. . Mapa da UGRHI ‐13 com a divisão dos Municípios. . 146 . Figura 18. . Mapa da UGRHI ‐13 com destaque para as áreas urbanas dos Municípios. . 147 . Figura 19. . Evolução da Demanda por tipo de uso nas UGRHIs da Bacia do Rio Tietê, com destaque para a Bacia Hidrográfica do Tietê‐Jacaré. . 147 . Figura 20. . Distribuição espacial da UGRHI ‐13 para o uso e ocupação do solo para o ano de 2005. . 149 . Figura 21. . Unidades de Conservação da Bacia Tietê‐Jacaré. . 150 . Figura 22. . Mapa com os principais rios da Bacia Tietê‐Jacaré. . 151 . Figura 23. . Mapa das Sub‐Bacias da UGRHI Tietê‐Jacaré. . 152 . Figura 24. . Mapa dos Aquíferos da Bacia Tietê‐Jacaré. . 152 . Figura 25. . Mapa de Suscetibilidade a Processos Erosivos na Bacia Tietê‐Jacaré. . 155 . Figura 26. . Divisão original das sub‐bacias (Relatório Zero) da UGRHI Tietê‐Jacaré. . 167 . Figura 27. . Nova divisão das sub‐bacias da UGRHI Tietê‐Jacaré. . 167 . Figura 28. . Nova divisão das Sub‐Bacias da UGRHI Tietê‐Jacaré . 168 . Figura 29. . Correlação com os limites municipais. . 168 . Figura 30. . Sobreposição da Unidade de Planejamento Bacia Tietê‐Jacaré com as APAS da região. . 169 . Figura 31. . Sobreposição da Unidade de Planejamento Bacia Tietê‐Jacaré com as Unidades Microbacias da Região. . 170 . .
(15) Figura 32. . Mapa da Bacia Hidrográfica do Tietê‐Jacaré (UGRHI‐13) com destaque para os limites municipais e para a localização das áreas urbanas (em vermelho) de Araraquara e São Carlos. . 213 . Figura 33. . Localização dos loteamentos aprovados na década de 1970. . 218 . Figura 34. . Localização dos loteamentos aprovados na década de 1980. . 218 . Figura 35. . Rede Hídrica do Município de Araraquara. . 220 . Figura 36. . Zoneamento Ambiental do Município de Araraquara. . 232 . Figura 37. . Macrozona de Gestão Ambiental: Regiões de Planejamento Ambiental. . 234 . Figura 38 . Macrozona de Gestão Urbana: Regiões de Orçamento e Planejamento Participativo. . 235 . Figura 39. . Macrozona de Gestão por Bairros: Regiões de Orçamento e Planejamento por Bairros. . 236 . Figura 40. . Regiões de Orçamento Participativo atual de Araraquara. . 238 . Figura 41. . Macrozoneamento Municipal de Araraquara. . 239 . Figura 42. . Mapa dos Corredores de Integração Ecológica (CIECOs). . 252 . Figura 43. . Mapa Evolução da Ocupação Urbana de São Carlos. . 267 . Figura 44. . Rede Hídrica do Município de São Carlos em divisões por Bacias Hidrográficas. . 269 . Figura 45. . Vetores de Expansão Urbana diagnosticados pelo Plano Diretor de São Carlos. . 285 . Figura 46. . Macrozoneamento do Município de São Carlos. . 288 . Figura 47. . Zoneamento Urbano de São Carlos. . 290 . Figura 48. . Evolução da Ocupação Urbana em São Carlos. . 293 . Figura 49. . Áreas de Especial Interesse Ambiental Urbanas. . 295 . Figura 50. . Diretrizes de parcelamentos em áreas rurais. . 306 . Figura 51. . Dimensão ambiental no contexto municipal e regional. . 325 . Figura 52. . Articulações entre as instâncias de gestão municipais e regionais. . 343 . .
(16) . LISTA DE GRÁFICOS. . Gráfico 01. . Conhecimento do Município sobre o pertencimento na Bacia Hidrográfica Tietê‐ Jacaré. . 204 . Gráfico 02. . Conhecimento do Município sobre a Bacia Hidrográfica Tietê‐Jacaré. . 204 . Gráfico 03. . Importância das ações do Comitê de Bacia Hidrográfica Tietê‐Jacaré para o Município. . 205 . Gráfico 04. . Importância das ações do Comitê de Bacia Hidrográfica Tietê‐Jacaré para a proteção ambiental regional. . 205 . Gráfico 05. . Conhecimento sobre as ações desenvolvidas pelo Comitê de Bacia Hidrográfica Tietê‐Jacaré. . 206 . Gráfico 06. . Envolvimento do Município no Comitê de Bacia Hidrográfica Tietê‐Jacaré. . 207 . Gráfico 07. . Importância de uma maior articulação entre as instâncias de gestão regionais e municipais. . 208 . Gráfico 08. . Conhecimento sobre o Plano de Bacia Hidrográfica Tietê‐Jacaré. . 209 . Gráfico 09. . Contribuição do Plano de Bacia Hidrográfica Tietê‐Jacaré para o Planejamento Municipal. . 210 . Gráfico 10. . Instrumentos/ações municipais nos quais o Plano de Bacia Hidrográfica pode contribuir. . 211 . .
(17) . LISTA DE ABREVIATURAS E SIGLAS . . AAE . Avaliação Ambiental Estratégica. . ABES . Associação Brasileira de Engenharia Sanitária. . ABRH . Associação Brasileira de Recursos Hídricos. . AEASC . Associação de Engenheiros, Arquitetos e Agrônomos de São Carlos. . AEI . Área de Especial Interesse. . ANA . Agência Nacional das Águas. . APA . Área de Proteção Ambiental. . APL . Arranjos Produtivos Locais. . APP . Área de Preservação Permanente. . APRM . Área de Proteção e Recuperação de Manancial. . AURA . Atlas Ambiental Urbano de Araraquara. . BNH . Banco Nacional da Habitação. . CATI . Coordenadoria de Assistência Técnica Integral. . CBH . Comitê de Bacia Hidrográfica. . CBH‐TJ . Comitê de Bacia Hidrográfica Tietê‐Jacaré. . CE . Comunidade Europeia. . CEEIBH . Comitê Especial de Estudos Integrados de Bacias Hidrográficas. . CEPAM . Centro de Estudos e Pesquisas de Administração Municipal. . CF . Constituição Federal. . CEPEU . Centro de Pesquisas e Estudos Urbanísticos. . CETESB . Companhia de Tecnologia de Saneamento Ambiental. . CIBPU . Comissão Interestadual da Bacia Paraná‐Uruguai. . CIECOS . Corredores de Integração Ecológica. . CMPUA . Conselho Municipal da Política Urbana e Ambiental de Araraquara. . CNRH . Conselho Nacional de Recursos Hídricos. . COMDEMA Conselho Municipal de Defesa do Meio Ambiente de São Carlos. COMDUSC . Conselho de Desenvolvimento Urbano de São Carlos. . CONAMA . Conselho Nacional de Meio Ambiente. . CONSEMA . Conselho Estadual de Meio Ambiente. . CORHI . Comitê Coordenador do Plano Estadual de Recursos Hídricos. . CPTI . Cooperativa de Serviços, Pesquisas Tecnológicas e Industriais. . CRH . Coordenadoria de Recursos Hídricos. . CRH . Conselho Estadual de Recursos Hídricos. . DAAE . Departamento Autônomo de Águas e Esgoto de Araraquara. . DAEE . Departamento de Águas e Energia Elétrica. . .
(18) EEA . Environmental European Agency. . EC . Estatuto da Cidade. . EIA‐RIMA . Estudo de Impacto Ambiental ‐ Relatório de Impacto Ambiental. . EIV‐RIVI . Estudo de Impacto de Vizinhança ‐ Relatório de Impacto de Vizinhança. . EMBRAPA . Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária. . ENID . Eixo Nacional de Integração e Desenvolvimento. . FEHIDRO . Fundo Estadual de Recursos Hídricos. . FNHIS . Fundo Nacional de Habitação de Interesse Social. . FNRU . Fórum Nacional de Reforma Urbana. . GAPROARA Grupo de Análise e Aprovação de Projetos e diretrizes urbanísticas de Araraquara. GEA . Grupo Especial de Análise. . GTI . Grupo de Trabalho Interministerial. . IAB . Instituto dos Arquitetos do Brasil. . IBAM . Instituto Brasileiro de Administração Municipal. . IBAMA . Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis. . IBGE . Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística. . IGC . Instituto Geográfico e Cartográfico. . IPEA . Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada. . IPT . Instituto de Pesquisas Tecnológicas do Estado de São Paulo. . IPTU . Imposto sobre a Propriedade Predial e Territorial Urbana. . LDO . Lei de Diretrizes Orçamentárias. . LOA . Lei do Orçamento Anual. . MAPES . Mapas Estratégicos. . MCMV . Pacote Habitacional “Minha Casa Minha Vida”. . MI . Ministério da Integração Nacional. . MMA . Ministério do Meio Ambiente. . ONG . Organização Não Governamental. . PAC . Programa de Aceleração do Crescimento. . PD . Plano Diretor. . PDC . Programa de Duração Continuada. . PDPUA . Plano Diretor de Desenvolvimento e Política Urbana e Ambiental de Araraquara. . PDSC . Plano Diretor do Município de São Carlos. . PERH . Plano Estadual de Recursos Hídricos. . PLHIS . Plano Local de Habitação de Interesse Social. . PMA . Prefeitura Municipal de Araraquara. . PMSC . Prefeitura Municipal de São Carlos. . PNDR . Política Nacional de Desenvolvimento Regional. . PND . Plano Nacional de Desenvolvimento. . .
(19) PNMA . Política Nacional de Meio Ambiente. . PNOT . Política Nacional de Ordenamento Territorial. . PNRH . Política Nacional de Recursos Hídricos. . PNUMA . Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente. . PPA . Plano Plurianual. . PSA . Pagamento por Serviços Ambientais. . PTDRS . Plano Territorial de Desenvolvimento Rural Sustentável. . RIDES . Regiões Integradas de Desenvolvimento . SAAE . Serviço Autônomo de Água e Esgoto de São Carlos. . SABESP . Companhia de Saneamento Básico do Estado de São Paulo. . SERFHAU . Serviço Federal de Habitação e Urbanismo. . SIGRH . Sistema Integrado de Gerenciamento de Recursos Hídricos do Estado de São Paulo. . SINGREH . Sistema Nacional de Gerenciamento de Recursos Hídricos. . SISNAMA . Sistema Nacional de Meio Ambiente. . SMA . Secretaria do Meio Ambiente. . SNHIS . Sistema Nacional de Habitação de Interesse Social. . SNUC . Sistema Nacional de Unidades de Conservação. . SSRH . Secretaria de Saneamento e Recursos Hídricos. . SUDAM . Superintendência do Desenvolvimento da Amazônia. . SUDENE . Superintendência do Desenvolvimento do Nordeste. . TAC . Termo de Ajustamento de Conduta. . UC . Unidade de Conservação. . UGRHI . Unidade de Gerenciamento de Recursos Hídricos. . ZEE . Zoneamento Ecológico‐Econômico. . ZEIS . Zona Especial de Interesse Social. . . .
(20) . SUMÁRIO . . INTRODUÇÃO . APRESENTAÇÃO: CONTEXTUALIZAÇÃO, PROBLEMÁTICA E JUSTIFICATIVA. . 01 . QUESTÕES DE PESQUISA. . . . OBJETIVOS. . . METODOLOGIA. . . ORGANIZAÇÃO DA TESE. . . CAPÍTULO 1 . REFLEXÃO CONCEITUAL . 1.1. O TERRITÓRIO E A REGIÃO, A GESTÃO TERRITORIAL E A DIMENSÃO AMBIENTAL. . 21 . CONCEITOS E DEFINIÇÕES SOBRE TERRITÓRIO E GESTÃO TERRITORIAL. . . O ORDENAMENTO TERRITORIAL NO BRASIL E SUAS INTERLOCUÇÕES COM A QUESTÃO AMBIENTAL. . . O PLANEJAMENTO REGIONAL NO BRASIL: INDÍCIOS PARA PENSAR O RECORTE POR BACIAS HIDROGRÁFICAS. . . A QUESTÃO DA ÁGUA NO ORDENAMENTO TERRITORIAL E NO PLANEJAMENTO REGIONAL BRASILEIRO. . . 1.2. A BACIA HIDROGRÁFICA, A GESTÃO DA ÁGUA E A RELAÇÃO COM A GESTÃO MUNICIPAL. . A TRAJETÓRIA DA GESTÃO DA ÁGUA NO BRASIL. . . A POLÍTICA NACIONAL DE RECURSOS HÍDRICOS. . . O DESENHO INSTITUCIONAL PARA O GERENCIAMENTO DOS RECURSOS HÍDRICOS. . . A BACIA HIDROGRÁFICA COMO UNIDADE DE PLANEJAMENTO REGIONAL AMBIENTAL. . . O PLANO DE BACIA HIDROGRÁFICA COMO INSTRUMENTO CENTRAL DA POLÍTICA DE RECURSOS HÍDRICOS. . . A DIMENSÃO AMBIENTAL NA GESTÃO DE BACIAS HIDROGRÁFICAS: NECESSIDADE DE DIÁLOGO. . . A QUESTÃO URBANA E A RELAÇÃO COM A GESTÃO DE BACIAS HIDROGRÁFICAS: CONFLITOS E DESAFIOS. . 41 . . 1.3. O MUNICÍPIO, A GESTÃO MUNICIPAL E A RELAÇÃO COM A GESTÃO DE BACIAS HIDROGRÁFICAS. . A TRAJETÓRIA DA GESTÃO E DO PLANEJAMENTO URBANO NO BRASIL. . . A POLÍTICA NACIONAL URBANA. . . O DESENHO INSTITUCIONAL PARA O DESENVOLVIMENTO URBANO. . . O MUNICÍPIO COMO UNIDADE DE PLANEJAMENTO LOCAL. . . O PLANO DIRETOR MUNICIPAL COMO INSTRUMENTO CENTRAL DA POLÍTICA URBANA. . . A DIMENSÃO AMBIENTAL NA GESTÃO MUNICIPAL: NECESSIDADE DE DIÁLOGO. . . A QUESTÃO DA ÁGUA E A RELAÇÃO COM A GESTÃO MUNICIPAL: CONFLITOS E DESAFIOS. . 87 .
(21) CAPÍTULO 2 . O PLANO DE BACIA HIDROGRÁFICA TIETÊ‐JACARÉ. . 2.1. CARACTERIZAÇÃO DO PLANO DE BACIA HIDROGRÁFICA TIETÊ‐JACARÉ. . AS UNIDADES DE GERENCIAMENTO DE RECURSOS HÍDRICOS (UGRHIS). . . CARACTERIZAÇÃO DA BACIA HIDROGRÁFICA DO TIETÊ‐JACARÉ (UGRHI‐13). . . O PROCESSO DE ELABORAÇÃO DO PLANO DE BACIA HIDROGRÁFICA TIETÊ‐JACARÉ. . 135 . . 2.2. ANÁLISE DO PLANO DE BACIA HIDROGRÁFICA TIETÊ‐JACARÉ. . 165 . . DEFINIÇÃO DAS UNIDADES DE PLANEJAMENTO E GESTÃO REGIONAL. . . . OBJETIVOS, AÇÕES E INSTRUMENTOS DE CARÁTER AMBIENTAL CONTIDOS NOS PLANO DE BACIA HIDROGRÁFICA. . . ATUAÇÃO DAS INSTÂNCIAS DE PLANEJAMENTO E GESTÃO REGIONAL. . . GRAU DE INFLUÊNCIA DOS PLANOS DIRETORES NO PLANO DE BACIA. . . . 2.3. ABORDAGEM GERAL DOS 34 MUNICÍPIOS PERTENCENTES À BACIA HIDROGRÁFICA TIETÊ‐JACARÉ. . 203 . . CAPÍTULO 3 . O PLANO DIRETOR DO MUNICÍPIO DE ARARAQUARA. . 3.1. CARACTERIZAÇÃO DO PLANO DIRETOR DO MUNICÍPIO DE ARARAQUARA. . O PROCESSO DE USO E OCUPAÇÃO DO SOLO DO MUNICÍPIO DE ARARAQUARA. . . O PROCESSO DE ELABORAÇÃO DO PLANO DIRETOR DE ARARAQUARA. . 213 . . 3.2. ANÁLISE DO PLANO DIRETOR DO MUNICÍPIO DE ARARAQUARA. . DEFINIÇÃO DAS UNIDADES DE PLANEJAMENTO E GESTÃO LOCAL. . . OBJETIVOS, AÇÕES E INSTRUMENTOS DE CARÁTER AMBIENTAL CONTIDOS NOS PLANO DIRETOR. . . ATUAÇÃO DAS INSTÂNCIAS DE PLANEJAMENTO E GESTÃO LOCAL. . . GRAU DE INFLUÊNCIA DO PLANO DE BACIA NO PLANO DIRETOR. . 229 . . CAPÍTULO 4 . O PLANO DIRETOR DO MUNICÍPIO DE SÃO CARLOS. . 4.1. CARACTERIZAÇÃO DO PLANO DIRETOR DO MUNICÍPIO DE SÃO CARLOS. . O PROCESSO DE USO E OCUPAÇÃO DO SOLO DO MUNICÍPIO DE SÃO CARLOS. . . O PROCESSO DE ELABORAÇÃO DO PLANO DIRETOR DE SÃO CARLOS. . 265 . . 4.2. ANÁLISE DO PLANO DIRETOR DO MUNICÍPIO DE SÃO CARLOS. . DEFINIÇÃO DAS UNIDADES DE PLANEJAMENTO E GESTÃO LOCAL. . . OBJETIVOS, AÇÕES E INSTRUMENTOS DE CARÁTER AMBIENTAL CONTIDOS NOS PLANO DIRETOR. . . ATUAÇÃO DAS INSTÂNCIAS DE PLANEJAMENTO E GESTÃO LOCAL. . . GRAU DE INFLUÊNCIA DO PLANO DE BACIA NO PLANO DIRETOR. . 281 . . CAPÍTULO 5 . DISCUSSÃO DOS RESULTADOS: INTERLOCUÇÕES E PERSPECTIVAS PARA UMA . . GESTÃO TERRITORIAL INTEGRADA. . CAPÍTULO 6 . CONCLUSÕES. . REFERÊNCIAS . 325 347 351 .
(22) . APÊNDICES . . APÊNDICE A. PROTOCOLO DE PESQUISA – FASE 1 . . APÊNDICE B. PROTOCOLO DE PESQUISA – FASE 2 . . APÊNDICE C. PROTOCOLO DE PESQUISA – FASE 3 . . APÊNDICE D. MODELO DOS QUESTIONÁRIOS . . APÊNDICE E. ROTEIRO DAS ENTREVISTAS SEMIESTRUTURADAS . . .
(23) INTRODUÇÃO.
(24) 1 . . INTRODUÇÃO . . . CONTEXTUALIZAÇÃO, PROBLEMÁTICA E JUSTIFICATIVA A dimensão ambiental, ao longo das últimas décadas, vem sendo incorporada nas políticas públicas de muitas maneiras e intencionalidades. Para que sejam aplicadas, tais políticas definem regiões específicas que, por sua vez, constituem‐se em territórios que podem caracterizar‐se como unidades de planejamento e gestão territorial. As extensões e as abrangências dessas unidades de planejamento e gestão podem ser orientadas por diversos aspectos que envolvem as condições socioeconômicas e administrativas, os fatores antrópicos e culturais, os recursos naturais etc. Ainda que estejam ocorrendo avanços relativos à inserção da preocupação ambiental nas políticas territoriais, esta é uma das maiores fronteiras de embate entre os divergentes interesses e forças atuantes que modificam e transformam espaços urbanos e rurais apresentando complexas situações de conflitos. Constantemente temos observado as inúmeras consequências socioambientais que se dão pela falta de controle sobre o uso e a ocupação inadequada do solo. Algo extremamente complexo, pois controlar a ocupação da terra tem sido sinônimo do monopólio de um mercado socialmente excludente movido a ganhos especulativos e com novos protagonistas. Diante dessas inúmeras transformações que os territórios vêm sofrendo, alguns conceitos e definições vêm sendo rediscutidos e repensados no sentido de refletir: Quais as relações que se dão entre a gestão ambiental e as diferentes unidades de planejamento e gestão territorial? Quais são os conflitos existentes? Existem articulações possíveis para uma gestão territorial integrada? Quais são os potenciais da gestão integrada para superar os conflitos existentes? Esta Tese se insere, portanto, no debate entre a inserção da dimensão ambiental e a gestão territorial. Mais especificamente, discute como a questão ambiental vem sendo permeada nos instrumentos e nas práticas de gestão localizadas em dois recortes territoriais: no planejamento municipal e no planejamento regional por bacias hidrográficas. No que tange aos territórios municipais, diversos autores consideram que, nos últimos anos, tem havido um significativo avanço no que se refere à criação e implementação de novos instrumentos de planejamento urbano‐ambiental nas cidades. A experiência recente sugere também haver ganhos significativos na adoção, no planejamento urbano, de instrumentos originalmente concebidos na esfera da gestão ambiental (Silva e Porto, 2003; Carter et al, 2005; Bueno, 2007; Costa, 2008). Entretanto, a inserção da questão ambiental integrada ao planejamento urbano ainda é um aspecto recente, apresentando, em muitos casos, pouco aprofundamento, dificuldades de .
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