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Efeitos da vinhaça em algumas propriedades químicas e físicas de um latossolo vermelho escuro textura média

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Academic year: 2021

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(1)EFEITOS DA VINHACA EM ALGUMAS PROPRIEDADES QUÍMICAS E FÍSICAS DE UM LATOSSOLO VERMELHO ESCURO TEXTURA MÉDIA. ITAMAR. ANDRIOLI. Orientador:. Prof. Dr. ANDRÉ MARTIN LOUIS NEPTUNE. Tese apresentada à Escola Superior de Agricultura "Luiz de Queiroz", da Univer­ sidade de São Paulo, para obtenção do Título de Doutor em Agronomia. Área de Concentração: Solos e Nutrição de Plantas.. PIRACICABA Estado de São Paulo - Brasil Dezembro, 1986.

(2) Aos meus pais com a eterna gratídão pelo apoio que recebi DED ICO. Aos roeus irmãos e cunhados e. à Maurizeni, Fabrícia, Gíselí e Itamarzinho OF EREÇO.

(3) ii. AGRA D E C IM E N T.0 S Ao Prof. Dr. André Martin Louis Neptune pela. orien. tação e amizade. Ao Conselho Nacional de Desenvolvimento e Tecnológico CNPq pela bolsa concedida.. Científico. .. As Usinas Santa Adélia e são Geraldo pelo apoio. e. fornecimento de vinhaça. Aos Professores Edson Luiz Mendes Coutinho,. Paulo. César Corsini e Euridice Sacch�, pela colaboração prestada. Ã funcionária do Departamento de Solos e Adubos (UNESP-Jaboticabal), Maria Inês Bueno Tofani e aos. demais. funcionários desta unidade de ensino pela colaboração. prest�. da. Ã Sra. Salete Aparecida Costa Biondi pelo serviço de datilografia. A todos que direta .ou indiretamente contribuiram pa ra a execuçao desse trabalho..

(4) iii. Í·N-D IC E ·Página. ..................... SUM.MARY ..•••.• . . . . . . . . 1. INTRODUÇÃO. ...... . ...�. ............ ...... ....... RESUMO.• .. �. ·•. .. viii 01. 2. REVISÃO DE LITERATURA.•. ... . quimicas. 2.1. Efeitos da vinhaça nas propriedades ✓. do solo . . . . . . . . . . . . .. .. . . . . . . . . .. V. ............... 03. 03. 2.2. Efeitos da vinhaça nas propriedades físicas do. solo . . . . . . . . . . 3. MATERIAL E MtTODOS.. .......................... ...................... 3.3. Delineamento experimental. . 3.4.. ....... 14 20. 3.1. Caracterização da área de estudo. 3.2. Solo .. .•. ..... .. .. .... ... ... . . ................ Vinhaça: composiçao e processo de aplicação.. .....� dados .•.••.•• . . . . .. . . . . . . . . . . . . .. 20 20. 21 21. 3.5. Cobertura plástica�. 24. 3.6. Coleta dos. 24. 3.6.1. Amostras .com estrutura indeformada.. 24.

(5) iv Página 3.6.2. Amostras com es�rutura deformada........ 24. 3.7. Análises físicas..............................�. 25. 3.8. Análises. qu1.m1..cas ••••.•••••••••••••••••••.••.•. 27. 3.9. Umidade. ................. .......... ...... . ... ... 27. 4. RESULTADOS E DISCUSSAÇ)._.••.••• .•••••.••.. • ••••• • .... 28. ... .. 4.1. Valor pH do solo, concentrações de H+Al e. fós. foro....................................•...... .. 28. 4.2. Teor de matéria orgânica do solo............... 38. 4.3. Cálcio, magnésio e potáss io do solo............ 39. 4.4. Capacidade de troca catiônica e saturação. em. bases.......................................... 55. 4.5. Caracterização do .meio poroso.................. 60. 4.6. Argila natural e g rau de f loculação............ 65. 4.7. Condutividade elétri·ca......................... 67. 5. CONCLUSOES. . . ••••• .••..•••.••• •• .•• . ..•.. . •• . . . . . . .. 74. 6. LITERATURA CITADA•..•..••..•••.•.•••..•..•••·•••••... 76.

(6) V. EFEITOS DA VINHAÇA EM ALGUMJ\S PROPRIEDADES QU!MICAS E F!SICAS DE UM LAT0SSOLO VERMELHO ESCURO TEXTURA Mt:DIA. Candidato: Itamar AndrioZi Orientador: Prof. Dr. André Martin Louis Neptune RESUMO Com o objetivo de se verificar os efeitos de doses crescentes de vinhaça, na presença e ausência das águas. de. chuvas, nas propriedades químicas e físicas em diferentes pr2 fundidades,instalou-se um experimento em Latossolo. Vermelho. Escuro - textura .média localizado no município de. Jabotica. bal. O delineamento experimental utilizado foi em blocos sualizados (3 repetições) combinando-se cinco doses de. ca vinha. ça (0-150-300-600-1200 m 3/ha) com duas condições a saber: com cobertura plástica e sem cobertura plástica e três épocas. de. amostragem. As doses de vinhaça foram parceladas em três vezes, em partes iguais e.aplicadas.. periodicamente perfazendo. três. aplicações. Amostragens de solo em diferentes profundidades fQ ram efetuadas em intervalos de aproximadamente 90 dias. apos. cada aplicaç�o da �inhaça·com o objetivo de se avaliar as po�.

(7) vi. síveis alterações em algumas propriedades físicas e. ... . quimicas. do solo. Durante o periodo experimental determinou-se umidade do solo em função do tempo e da profundidade até. da 60. cm. Através dos resultados obtidos, pode-se. concluir. que: a} a densidade global, porosidade total, macroporo sidade e microporosidade, grau de floculação, os teores matéria orgânica e fósforo não foram alterados. de. significativa. mente pelos tratamentos utilizados. b} o teor de sais foi aumentado em função das. do. ses crescentes da vinhaça até 30 cm de profundidade. c) os tratamentos com vinhaça que receberam águas de chuvas. apresentaram uma diminuição nos teores. as de. sais principalmente na camada de 0-10 cm. d) as doses de vinhaça aumentaram. significativame�. te as concentrações de Ca, Mg e K e até as profundidades. de. 10, 30 e 60 cm respectivamente e reduziram os teores de H + Al nos primeiros 10 cm. e) as águas das chuvas nao afetaram mente. significativa ' -. os teores de Mg e K do solo a partir de 10 e 30 cm. pectivamente.. res.

(8) vii. d) o comportamento dos valores da soma de. saturação de bases, K.S -1 .100, K.T-1 .100 para os. tratamentos é função principalmente das alterações nos teores de K.. bases,. diferentes ocorridas.

(9) viii. EFFECTS OF VINASSE ON SOME CHEMICAL AND PHYSICAL PROPERTIES OF A TYPIC HAPLORTOX Author: Itamar, Andr,ioli Adviser: Prof. Dr,. André Martin Louis Neptune. SUMMARY. With the intend to study the effect of. different. rates of vinasse with and without rainfed control on physical trial. and chemical properties at different depths � field. near. was carried out in a typic Haplortox, medium texture,. Campus Jaboticabal. The experiment was lait out in randomized block design with 3 replications. The t'reatments consisted of .. 5 rates of vinasse: O, 150, 300, 600 and 1200 m 3 per ha,. com. bined with two conditions: one with rainfed control and. the. other without rainfed control. The vinasse rate·was. divided. equally and applied three times. The soil samples at , rent depth were realized in 90. days approximately after. diffe each. application of vinasse in order to evaluate the possible chan g�s in the chemical and physical soil properties. Also during the experiment, the soil moisture cont�nt was determined , up to 60 cm deep. From the experimental results it was that:. concluded.

(10) ix. a} the bulk density, the total porosity, the macro porosity, the microporosity, floculation grade, the. organic. matter content and the phosphorous concentrations were. not. changed significantly by the treatments used. of. b) as the vinasse rate was increased the rate salt. in solution was a�g�ented up to 30 cm deep. c}_ the treatments with vinasse that received. rai•. fed had a lower rate of salt in solution, mainly in the layer of 0-10 cm. d) the vinasse rate increased significantly theCa, Mg and K concentrations up to 10, 30 and 60,cm deep vely.. respecti. The rate decreased the H + Al concentrations in. the. first 10 cm. ,I. e} the rainfed did not affect significantly the Mg and K concentrations below 10 and 30 cm deep, respectiyely. -1. f) saturation base, base total K.S -.100. K.T-1 .100, for the different. the K concentrations changes.. and. treatments depend upon mainly of.

(11) 1. INTRODUÇÃO O presente trabalho está integrado num. programa. de estudo que se propoe obter melhor conhecimento do comporta mento da vinhaça no sistema solo-água-planta·. Numa primeira etapa, em condições de laboratório, procurou-se conhecer aspectos relacionados com o. movimento. do íon potássio no solo e sua interação com a dinâmica da. vi. nhaça e da água no solo, através dos processos de redistribui ção de vinhaça e evaporação da água do solo ANDRIOLI (19 82) • Neste sentido, verificou-se que a translocação do íon potássio no solo está mais 'processo da entrada. estritamente relacionado. ao. da vinhaça no solo, o qual ocorre a. al. tos graus de umidade. Para valores de umidade abaixo de O, 30 cm3 .cm-3 , o processo de translocação do íon potássio foi par� lizado, que ocorreu a 12 e� de profundidade. Em. consequência. destes fatos houve um aumento no teor de potássio na. camada. superficial do solo, especialmente quando se ap�icou. doses.

(12) 02.. mais elevadas de vinhaça. O conhecimento destes fenomenos, em condições de campo, é de fundamental importância para o uso racional da vi nhaça nos solos, uma vez que naquelas condições poderão. ocor. rer um aumento de sais naquela camada, principalmente durante um período de estiagem, podendo afetar o desenvolvimento. da. cultura instalada nestes solos. Por outro lado nas pesquisas conduzidas em condi çoes de campo, tem procurado verificar de uma maneira. geral,. os efeitos desse efluente em algumas propriedades químicas do solo, dando-se pouca enfase às propriedades físicas . Dessa maneira, procurou-se nesta segunda verificar os efeitos de doses crescentes de vinhaça, na sença e ausência das águas de chuvas, nas propriedades ✓. etapa pre quími. cas e físicas em diferentes.profundidades em um Latossolo Ver melho Escuro - textura média..

(13) 2. REVISÃO DE LITERATURA 2.1. Efeitos da vinhaça nas propriedades químicas do solo a) pH e acidez trocável A viabilidade de utilização da vinhaça na cultura, foi demonstrada inicialmente p9r. ALMEIDA. agri. et alii. (1950). Os autores observaram que a aplicação de doses 1000 m 3 /ha promovia um acréscimo no valor pH do solo,. até contra. riando as expectativas existentes na época. Esse resultado foi confirmado em estudo posterior, éfetuado por A.L�IEIDA. (1952),. o qual empregou 500 m 3 /ha de vinhaça sulfúrica e pentaclorof� nolina.. Dentro desse contexto, ALMEIDA (195 3 ) propõe primeira explicação para o incremento no valor pH de. a. solos. que receberam vinhaça: o aumento da população microbiana. que. atacando a matéria orgânica e decompondo-a parcialmente,. se. ria a causa da diminuição da acidez do solo..

(14) 04.. Esses resultados iniciais foram ainda. confirma. dos por outros experimentos realizados no Estado de são Paulo (VALSECHI e GOMES, 1954) e no Estado de Pernambuco. •. (CALDAS,. 1960a) Os trabalhos citados anteriormente foram. de. ,grande importância, isto porque foram pioneiros no que se. re. fere·à utilização da vinhaça na agricultura. Entretanto, devi do as doses elevadas utilizadas, tornando-as nao. econômicas,. e ainda ao pequeno conhecimento de outros efeitos desse. resi.... duo, fizeram com que o uso do vinhoto em solos agrícolas. nao. se generalizasse. Entretanto com o aumento na pr9dução de .açúcar e álcool e a intensificação da fiscalização, no sentido evitar a poluição dos cursos d'água, resultaram na. de. necessida. de de novos estudos, com o objetivo de se conhecer melhor. os. efeitos desse efluente no sistema solo-planta. Neste sentido vários experimentos foram conduzi dos, confirmando de.uma maneira geral os resultados. obtidos. na década de 50, onde a vinhaça promovia uma elevação no ,do solo (.NUNES et alii, 1981; SOBRAL et alii, 1981; et alii, 1983; COLETI et alii, 1983; ORLANDO FILHO 1983; RIBEIRO e SENGIK, 1983; MAZZA, 1985; CAMBUIM e. pH. CAMARGO et alii, CORDEI. RO, 19.861. A variação do pH do solo, tem comportamento dife rente em solos tratados com vinhaça dependendo da textura dos.

(15) 05. mesmos. Assim, FERREIRA (1980) observou que a aplicação de do ses de vinhaça até 1600 m 3 /ha promoveu incrementos de 2,1 uni dades no valor pH de um solo de textura arenosa, sendo. esse. aumento bastante superior aos verificados nos solos de. textu. ra média e argilosa. Embora os trabalhos citados anteriormente,. mos. trem uma tendência gera.1 ·quanto a diminuição da acidez dos so lo& tratados com vinhaça, deve-se ressaltar que este efeito� dependente do tempo transcorrido após a aplicação do resíduo. REZENDE (1979) verificou um incremento no valor pH após 15 dias da aplicação do vinhoto. C�ntudo essa. tendên. cfa não foi confirmada,quando a amostragem d� solo foi.efetua da aos 60 e 120 dias após a aplicação do resíduo. Esses resul tados foram corroborados por LIMA (19801, quando o. Podzólico. 3 Vermelho Amarelo foi incubado com as doses de 150 e 300 m /ha.. Entretanto deve-se mencionar, que a dose de. vi. nhaça exerce uma grande influência nesta variável. Neste·sentido1LIMA (19801 utilizando doses mais. elevadas (_600 e· 1200 m 3/hal., verificou que o efeito desse ,síduo no valor pH do solo era .m antido até um período de. re. 66. dias de incubação. ·sANTOS et alíi (1981) observaram que para um período de incubação de 7 dias, doses equivalentes a. 200. m3/ha eram suficientes para· elevar o pH do solo, ao passo ,qu� para 30 dias de incubação, acréscimos nessa variável. somente. foram conseguidos com doses superiores a 800 m 3 /ha. Desta maneira fica evidenciado, que os. efeitos.

(16) 06.. da vinhaça no pH do solo sao efêmeros, voltando aos. valores. originais após um determinado período de tempo (RODELLA. et. alii, 19831.. ". Resultados divergentes foram obtidos por· COLETI et alii (1983}. Os autores acompanharam ao longo do tempo, os efeitos da vinhaça nas propriedades quimicas de cinco. solos. representativos do Estado de são Paulo, verificando que o. pH. atingiu valores máximos ao redor de 100 dias, decrescendo. a. seguir, mas sendo sempre superior aos valores iniciais. Segundo REZENDE (19791 os incrementos no pH. do. solo ocorrem somente na profundidade de até 5 cm. Contudo,CAM BUIM e CORDEIRO (1986l empregando doses mais elevadas,. detec. taram alterações nessa variável.até a profundidade de 30 cm. Por outro lado, vários trabalhos tem. demonstra. do que a aplicação de vinhoto reduz as concentrações de alumí nio trocável (REZENDE, 19-79; NUNES et alii, 1981; RIBEIRO. e. SENGIK, 1983; RODELLA et alii, 1983). Várias hipóteses tem sido sugeridas para car os efeitos da vinhaça na acidez trocável. expli. e valor pH. do. solo. NUNES et.alii (1981}atribuiram esse fenômeno introdução de cátions básicos pela vinhaça. Neste aspecto, CA MARGO et alii (19831 observaram uma alta correlação entre. a. elevação do valor pH e o da saturação de bases do solo. Também foi sugerido por NUNES et alii (1981) que a anaerobiose induzida pelos altos teores de carboidratos. na.

(17) 07. vinhaça, poderá causar um decréscimo no potencial redox,. pr�. vocando assim a redução de óxidos e hidr óxidos de Fe e Al. Es ta ação redutora da vinhaça foi confirmada por LEAL. et. alii. (1983), os quais empregaram doses até 800 m 3 /ha em um Podzóli co Vermelho Amarelo. Por outro lado, RODELLA. et. alii (1983} verific�. raro que os elementos K, Ca .e Mg estão presentes na fase líqui. da da vinhaça, enquanto que o N, P e C encontram-se nas fases líquida e sólida, embora deva-se ressaltar, que ·cerca de. 70%. do C e 50% do N orgânico encontram-se na fase líquida. (NUNES. et alii, 1�811. Segundo esse s autores, o N e o C nesta. forma. poderão sofrer rápida decomposição pelos m icrorganismos do so lo, contribuindo dessa maneira para a elevação do valor pH. Segundo Asghar e Kanchiro (1977) citados por NU NES et alii (1981), as seguintes reações estão envolvidas. no. processo: R-NH . + 2. HOH .. hidrólise enzima . - tica. R-OH + NH3 + energia +. NH4 + OH. (pKb. =. 4, 75). Com relação a diminuição da acidez trocável, RO DELLA et alii (1983} atrib�iram esse fato à complexação +. Al 3. pelo carbono orgânico.. dp.

(18) 08. b) Carbono, nitrogênio e relação C/N Entre os nutrientes encontrados na vinhaça,. o. carbono é o que se apresenta em maiores quantidades. FERREIRA (1980) incubando solos de 3. diferentes. texturas com doses de vinhaça até 1600 m /ha, verificou. 35. dias após a aplicação, uma elevação no teor de carbono nos so los estudados. GLÕRIA e MAGRO (1976} adicionando resíduos. de. usina e destilaria durante três anos consecutivos, também. ob. servaram um aumento do teor desse elemento. Entretanto quando a aplicação de vinhaça era interrompida, os teores de e. de. cresciam e voltavam aos valores originais. CAMARGO et alii (1983) analisando amostras. de. um Latossolo Vermelho Escuro textura média, que foram ;. retira. dos de glebas tratadas por longo tempo com vinhaça e. submeti em. das a intercalação de períodos de pousio, observaram que apenas dois talhões.ocorreram acréscimos no valor de C. Por outro . lado, NUNES et alii (1981) e. RIBEIRO. e SENGIK (1983) utilizando respectivamente solos do Estado do Rio de Janeiro (Podzólico Vermelho Amarelo) e do Triângulo Mi neiro (Latossolo Vermelho Escuro e Latossolo Vermelho. Amare. lo), não verificaram alterações significativas no conteúdo de C desses solos após a aplicação de vinhoto. Este fato tem do atribuído à rápida decomposição da matéria orgânica tente na vinhaça (GLÕRIA e MAGRO, 1976), e ainda ao. exis. estímulo. a oxidação biológica provocado pela adição do resíduo RO e SENGIK, 1983).. sl. (RIBEI.

(19) 09. Com relação as concentrações de N totàl no solo, LIMA (1980) e NUNES et alii (1981) empregando doses de ça até 600m 3/ha em um Podzólico Vermelho Amarelo, não. vinha· verifi. caram alterações nessa variável. Entretanto, ROSSIELLO , alii (1981) utilizando solo semelhante ao citado te constatou um aumento no teor de N total após. et. anteriormen 35. dias. da. aplicação de 1600m 3 /ha de vinhaça. CAMARGO et alii (1983} observaram um. aumento. considerãvel nas concentrações de N total do solo,estando se fato diretamente relacionado com as alterações nos teores de. e.. es. ocorridas. Por outro lado as modificações nos teores desse macronutriente no solo poderão estar associadas aos processos de denitrificação. e imobilização.. Neste sentido, AMARAL SOBRINHO et alii observaram que·a aplicação qe doses crescentes de ,. (1983). vinhaça,. acarretaram uma drástica redução nos teores de N-No3, com um simultâneo acúmulo �e N-No;, N-NH:, N-NO e N or�ânico, indi canelo que os processos predominantes no ciclo do. foram os de denitrificação. nitrogêni:o. e imobilização. No tratamento que. recebeu a dose mais elevada de vinhaça (800m 3 /ha) houve perda de 18% do N-No; devido a denitrificação. e uma. de 27% do nitrogênio mineral devido à imobilização.. uma. redução Segundo. os autores, o acúmulo de N-NH1-pode ser atribuído à amonificá çao, processo que poderia ter sido facilitado, em vista elevada quantidade de nitrogênio na fração solúvel da. da vinha.

(20) 10.. ça, e/ou reduç5o do N-No3 adiocionado a N-NH!, a qual é recida·em solos anaeróbicos e ricos em C; essa condição. favo pode. ter sido atingida com a aplicação das doses mais elevadas. de. vinhaça. Com o propósito de estudar o efeito da. adição. de vinhaça na; lixiviação de nitrató e amônio, VELLOSO et alii (i982) incubaram um solo de textura arenosa com doses de. vi. nhaça até 400m 3 /ha, na presença e na ausência de _nitrogênio ·e fesforo, procedendo em seguida à lixiviação em colunas de per colação com volumes de água equivalentes a 1, 2 e 3. volumes­. poro. Os autores verificaram que enquanto �s teores de to lixiviados. nitra. decresciam os de amônio aumentavam, sendo. es. ses efeitos proporcionais as doses de.vinhaça aplicadas. Atri huíram esse decréscimo nas concent rações de nitrato nos. eflu. entes, como em reflexo das perdas desse nutriente por. deni. ✓. ..,,. trificação. Por outro lado, o aumento do teor de amônio. nos. efluentes, pode ser devido a elevada concentração de potássio na solução, o qual passaria a ser preferencialmente adsorvido, deslocando assim, o amônio para a solftção do solo. Outro aspecto que foi estudado por alguns quisadores, foram as alterações nas relações C/N do solo,. pe� em. função da aplicação de vinhaça. Neste sentido.� LIMA (.1980) observou. variaÇ'Õe9 atri. significativas na relação C/N do solo, sendo as mesmas huídas aos acrescimos nos valores de carbono. Entretanto, NES et alii (19811 n�o verificaram alteraç6es nessa. NU. relação.

(21) 11. em um Podzólico Vermelho Amarelo. A relaç5o C/N, que na vinhaça varia de 16 a 22, atingiu valores médios entre 9 e 10 em solo tratado por. um. longo período de tempo com vinhoto, indicando ter havido. um. equilíbrio, sendo alcançada dessa forma, certa. estabilidade. da matéria orgênica (CAMARGO et alii, 1983). e} Bases trocáveis, capacidade de troca de cátions. e. fósforo A vinhaça face à sua composição química,. apr�. sentando altos teores de potássio, médios teores de cálcio magnésio e baixos teores de fósforo (ALMEÍDA, 1962;. e. GLÓRIA. et alii, 1972; GLÓRIA et alii, 1973; RODELLA et alii,. 1973;. RODELLA e FERRARI, 1977), quando aplicada ao solo poderá acar retar algumas alterações em·suas propriedades químicas. Neste sentido, vários trabalhos evidenciaram que a aplicação de vinhaça no solo, tem promovido aumentos concentrações de potássio, cálcio, magnésio, capacidade ,troca de cátions, soma de bases e saturação em bases, esses aumentos. de maneira geral, proporcionais às. nas de sendo. quantid�. d�s do resíduo adicionadas (BRIEGER, 1977; AGUJARO,. 1979;. CAMARGO et alii, 1983; COLETI et alii, 1983; ORLANDO FILHO et alii, 1983; SENGIK, 1983). A grande disparidade de concentração do K em re lação aos outros element'os mi�erais na vinhaça,· poderá. ser.

(22) preocupante, em função de desequilíbrios nutricionais que. PQ. derão advir. Neste sentido, Bear et alii (1945) citados. por. McLEAN (1984) sugeriram para um solo "ideal" uma saturação de potássio de 5%. Entretanto, trabalhos conduzidos por CAMARGO et alii (1983) e MAZZA (_1985) em solos tratados por um longo. p�. ríodo de tempo com altas doses de vinhaça, evidenciaram que o sistema de troca estava ocupado com cerca de 30% de K, portan to.bastante acima daquele valor considerado ideal. Recentemente alguns pesquisadores começaram. a. s_e preocupar com a dinâmica dos íons K, Ca -e Mg no solo, após a aplicação de vinhaça. NUNES et alii (1982) estudou o efeito de. doses. crescentes de vinhaça na lixiviação dos íons K, Ca e Mg,. uti. ,/. volumes. lizando-se de colunas 1 pelas quais fizeram percolar. crescentes de água. Foi verificado que os teores desses trientes nos efluentes aumentaram proporcionalmE;mte às. nu doses. de vinhoto aplicadas, independentemente do volume de água per de. colado. Os teores de Ca + Mg lixiviados foram em torno 0,5 meq/100 g de solo para o tratamento que recebeu a. dose. roais elevada de vinhaça(AO0 ro 3/ha) juntamente com o maior. vo. lume de água percolado. Segundo os a�tores citados anteriormente, o mento nos teores de Ca e Mg rios efluentes pode ser. au. explicado. pelas altas concentrações de K no solo, o qual atuaria. deslo.

(23) 13. cando para a solução do solo parte dos ions Ca e Mg. adsorvi. dos no-complexo sortivo, tornaµdo-os suscetíveis�. lixívia. ção. Of autores verificaram ainda, que o Mg é. proporcional. mente mais lixiviado que o Ca. · CAMBUIM e CORDEIRO (J.9 86) estudando a açao vinhaça na acumulação e lixiviação de nutrientes em. da. amostras. indeformadas de Areia Quartzosa distr5fica, verificaram. que. a lixiviação de K, Ca e Mg é mais dependente do tempo de incu bação do que do volume de vinhaça utilizado. Amostragem. de. solo efetuada no mesmo dia da aplicaç5o do resíduo,evidenciou aumentos nos teores trocáveis desses elementos até a. profu!:!_. didade de 30 cm. ANDRIOLI (1982} estudando o movimento da. vinha. ça em colunas com um Podzolizado Lins e Marília var. Marília, constatou que a translocação do K até a,profundidade de 22 cm ocorre dentro de determinado limite de umi.dade (0 cm-3 }, abaixo do qual o processo era paralisado.. ;:.. LOBATO (1984) em estudo semelhante,. 1. O, 30. cm 3. verificou. que a translocação do cátion monovalente se dá até a didade de 25 cm quando O > 0,40 cm 3 . cm-3. profun. Com rélação ao f6sforo, NUNES et alii (1981) CAMBUIM e CORDEIRO (1986) verificaram um aumento nos. e. teores. desse nutriente no solo com•a aplicação de vinhaça. Contudo, trabalhos realizados em colunas de so lo, demonstraram que a lixiviação desse elemento é inexpressi va (.LEAL et alii, 19 82; CAMBUIM e CORDEIRO, 19 86} • 1'-.

(24) 14.. � 2.2. Efeitos da vinhaça nas propriedades físicas do solo Considerando a constituição da vinhaça, indepo� dente de seu tipo, o que predomina na fração dos sólidos. des. se resíduo e a matéria orgânica (GLÓRIA e ORLANDO FILH0,1984). Portanto é evidente que sua adição ao solo corresponde,. em. primeiro lugar, a uma fertilização orgâ.nica devendo-se esperar teoricamente, nesse caso, todos os efeitos atribuídos à. maté. ria orgânica, quando adicionada aos solos: a) aumento da capa cidade de retenção de água devido à higroscopicidade,chegando a reter 4 a 6 vezes mais que o próprio peso; b) redução. da. densidade aparente e aumento da porosidade total do solo ,. e}. formação de agregados capazes de reduzir a susceptibilidade à erosao e aumentar a capacidade de adsorção do solo; com a. mo. dificação da sua superfície específica; d) efeitos sobre. a. ✓. consistência, permeabilidade, aeração,e) temperatura e cor,r� duzindo a plasticidade e coesão do solo, favorecendo. opera. çÕes de preparo (BEAUCLAIR, 1984). Desta maneira, ALMEIDA (1952) um dos. primeiros. pesquisàdores a se preocupar com os efeitos da vinhaça nas pro priedades físicas do solo, mencionou os efeitos favoráveis de sua aplicação nestas propriedades. Mais tarde,CESAR e. MANFRI. NATO {1954), evidenciaram o efeito conservacionista da aplica ção da vinhaça, devido as �odificações da estrutura do. solo. ocasionadas, principalmente, pela matéria orgânica, tornando­. ª. mais granular com aumento da porosidade não càpilar.. RANZA.

(25) 15.. NI (1956), em condições de laboratório, utilizando-se de tas doses de vinhaça verificou.. qué esta provocou um. al. aumento. da porosidade total e na capac�dade máxima de retenção. de. água do solo. Por outro lado, REZENDE {1979) estudando. os. efeitos de doses crescentes, de vinhaça (0-420 m 3 /ha) em algu mas propriedades de um solo Aluvial do Estado do Rio de Janei •. •. t. -. ro, não constatou alterações.na porosidade, na capacidade. qe. retenção de água e no estado de agregação do solo. Em um Latossol Vermelho Escuro - textura tratado com 720 m 3 /ha de vinhaça diluída L�ME et alii. média {1980). constataram que a vinhaça teve um comportamento diferente. na. capacidade de retenção de água, em função das tensões que. a. água se encontra retida. Resultados semelhantes foram obtidos por ROSENFELD et alii (1981) em um Latossolo Roxo. eutrófico. que recebeu 1000 m 3 /ha de vinhaça. Entretanto CAMARGO et alii (1983), embora tives sem constatado um melhor estado de agregação do·solo Latossol Vermelho Escuro - textura média, que recebeu vinhaça por. um. ,longo período de tempo (10 anos), este não foi suficiente. pa. ra promover incrementos nos valores de água disponível. {-1/3. a,-1/5 atm} do solo. Contrariando estes resultados MAZZA (1985) veri ficou que aplicações maciças de vinhaça por longo período. de. tempo (20 anos) podem aumentar o armazenamento, o intervalo de.

(26) -16.. água disponível do solo e provocar o deslocamento deste. para. níveis.superiores de umidade. Entretanto aplicações. comer. ciais não provocaram alterações em tais características. Com relação aos efeitos da vinhaça nos 1•. estados. de floculação e dispersão da argila dos solos RIBEIRO et alii (1983} verificaram que esta atua, em relação a água, como di� pers.ante nos solos de textura média e como floculantes nos so los de textura argilosa. Conforme os autores, os solos de tex tura argilosa, com a CTC da fração argila bem menor,. indica. menor atividade dos materiais presentes nessa fração.. Conse. quentemente, espera-se que a dupla camada da fração. argila. desses solos ofereça menor resistência à compressão,. quando. colocado outros cátions ria solução, o gue resultará na floculação. No solo de textura média e de argila mais. sua ativa,. haveria maior resistência a compressão. Uma dupla camada mais espessa daria à fração argi�a maior intensidade de dispersão. Observaram ainda que a vinhaça com maior concentração de. ca. tions, apresentou menor efeito de dispersão, em.todos os. so. los estudados (cinco oxissolosl. Concluíram portanto, que. o. efeito de dispersão ou de floculação da argila dos solos. se. gue, em linhas gerais, os modelos teóricos clássicos dependeg do da concentração e do balanço de cátions na vinhaça,. além. da· natureza da fração argila contida nos solos. Estes resultados foram confirmados por &. RIBEIRÔ. SENGIK (1983) incubando amostras de Latossolo Vermelho Escu. ro textura média e de Latossolo Vermelho Amarelo muito argilo.

(27) 17. so com diferentes doses de vinhaça (0-180 m 3 /ha).. Observaram. que as menores doses de vinhaça (menor concentração de. ca. tions) promoveram floculação da argila, ao passo que. doses. maiores tiveram efeitos de dispersão. Por outro lado, resultados contrários a. estes. foram obtidos po:i; SENGIK (1983), aplic'ando doses de 0-50-100200 e 400 m 3 /ha de vinhaça.em amostras de Latossolo. Vermelho. Amarelo argiloso distrófico e de Podzólico Vermelho. Amarelo. oâmbico textura média distrófico. Os autores não. observaram. alterações nos teores de argila natural independente das. do. ses de vinhaça utilizadas. Devido ao alto teor de potássio co� tido na vinhaça, aplicações, principalmente, de. quantidades. deste resíduo podem alterar as condições de salinidade do lo, especialmente de sais formados a partir deste. so. elemento,. e consequentemente promover alterações na condutividade. elé. trica do solo. Dessa maneira elevação nos valores desta. pro. priedade, em função·da aplicação de doses crescentes da vinha ça no solo tem sido constatado por RANZANI 91956),. REZENDE. (1979), MAZZA (1985), �SSIELL0, et àJ.i:i.�(1°9"81),. SANTOS at. alii (19 81) . Em solos de\ diferentes texturas que. receberam. quantidades variáveis de vinhaça, FERREIRA (1980). constatou. que estes foram salinizados (C.E. � 4,0 mmhos/cm a 25° c; extrato saturado USDA, 1951) a diferentes níveis de. no. vinhaça.. Em vista disso relatou que a aplicação da vinhaça ao deve ser feita levando-se em consideração, não apenas a. solo, quan.

(28) 18.. tidade e a concentração de sais contidos na mesma, mas princi palmente as propriedades do solo. Por outro lado, LEME et alii (1980}, BAPTISTELA et alii (1981) e ROSENFELD et alii (1981} em estudos. sobre. aplicação de vinhaça diluída por aspersão em oxissolos. culti. vados com cana-de-açúcar, consideraram que as :.> precipitações pluviométricas tem também �uita influência nas. C?ncentrações. de sais contidos nos solos. Assim, constataram aumentos. nqs. valores de condutividade elétrica logo após a aplicação do re síduo, retornando-os aos níveis iniciais após o período chuvo so. Verificaram ainda, apesar da elevação nos valores de. con. dutívidade elétrica no período seco, estes estão abaixo . Índice salino preconizado como 2,0 .mmhos/cm a .25 o C pela. do As. citado. sociação Açucareira Sul Africana (S.A.S.A.) conforme por ORLANDO FILHO e ZAMBELLO JUNIOR (1980}. Os autores atribuíram a diminuição nos. valores. da condutividade elétrica à lixiviação dos constituintes. qui. micos da vinhaça através do perfil do solo, no período. chuvo. so e à absorção deste nutriente pelas plantas na época. de. ,maior desenvolvimento vegetativo. Entretanto, em glebas de uma área homogenea. de. Lqtossolo Vermelho Escuro - textura média, que foram tratadas por longo tempo com diferentes quantid�des de vinhaça, e tercalados com períodos de repouso do solo, CAMARGO. et. in alii. (1983) observaram que o comportamento dos valores da. conduti. vidade elétrica é variável. Assírn, nas glebas A que. recebeu.

(29) 19.. 2.800 m 3 /ha de vinhaça nos anos 1970-74 e 79, na C 2.800 ha nos anos 1970-74 e na D que. recebeu 4.300 m 3/ha nos. anos. 1975-78 os valores de condutividade elevaram-se ao longo perfil do solo, o que foi atribuído em grande parte ao. do. aumen. to da saturação em potássio, cuja correlação com aqueles valo _res, mostrou um coeficiente r. =. 0,75, devido à elevação. no. teor de sais livres rico� �este elemento. Os autores menciona raro ainda que apesar das glebas estarem localizadas numa. �e. gião chuvosa, pelo menos nas glebas A e C a condutividade elé trica alcance valores que podem prejudicar algumas. culturas. sensíveis à salinidade. Por outro lado, ORLANDO FILHO et alii (1983), em estudo exploratório sobre os efeitos da aplicação. prolongada. da vinhaça (20 anos) nas propriedades químicas de vários. so. los da ordem oxissol de grande ocorrência no Estado de. são. Paulo, não observaram efeitos prejudiciais ao solo, como. acu. mulo de sais na camada arável ou em horizontes de sub-superfí cie..

(30) 3. MATERIAL E MtTODOS 3.1. Caracterização da área de estudo O experimento-foi realizado na área. experimen. tal da Faculdade de Ciências Agrárias·e Veterinárias - UNESP, no município de Jaboticabal-SP, que se situa entre ✓. 21 º 15'22". de latitude S e 48° 18'58" de longitude W. O clima é do tipo CWa,· segundo a. classifi cacão. Koppen, denominado mesotérmico de inverno seco. A temperatura do mês mais quente é superior a 22° c e a do mês mais frio. é. inferior a 18° c. A precipitação média anual é de 1280 mm, com distribuição mostrapdo maior concentração no período de. outu. bro à março, sendo mais seco no período de abril à setembro. 3.2. Solo Instalou-se o ensaio em um Latossolo. Vermelho.

(31) 21. Escuro A moderado textura média distrófico, sendo que algumas características químicas e fís.icas do mesmo encontram-se. na. Tabela 1. 3.3. ·Delineamento experimental Utilizou-se do delineamento experimental em blo cos ao acaso com três repetições, combinando-se cinco. 150; n3 = 300; o 4 = 600 e o5 = de vinhaça (D1 = O; n 2 m 3 /ha), duas condições a saber: com cobertura plástica. dos�s 12 00 ( C1 ). e sem cobertura plástica (C2) e três épocas de amostragem de solo (E1 = 1ª amostragem, E2 = 2ª amostragem, E = amostra 3. gem).. As parcelas apresentavam uma área de. 28. m2. (5,0. x 5,6 m) e eram separadas entre si por çarreadores de 2 m. 3.4. Vinhaça: composição e processo de aplicação As dóses de vính.aça foram parceladas em três ve zes, em partes iguais, sendo a primeira aplicação de 21 a. 24. realizada. de fevereiro, a segunda de 10 a 15 de junho e. terceirá de. 20. a. a 25 de setembro de 1983. A composição química das vinhaças utilizadas en. contra-se na Tabela 2. Para a aplicação das doses parciais de vinhaça, utilizou-se de dois tambores metálicos com capacidade dual de cerca de 200 l. ·Em cada um deles, acoplou-se um. indivi bico. de regador através de um tubo de latex com diâmetro de 3/4 de.

(32) p. K. 4,6. 4,5. 4,5. 4,4. 20-30. 30-40. 40-50. 50-60. Mg. 32 0,66 0,20. T. 4,6 0,94 5,54. 1,26 5,66. S meq/lOOcm3. H+Al. 56-0,78 0,34 4,4. Ca. 17. 4 12 0,26 0,08. 0,32 0,11 4,7 0,37. 5,07. 4,8 0,47, 5,27. 16. 31,17. 0,67. 0,67. o, 72. 31,75. 66,68 1,57. 1,50. 66,74 2,09. 0,83 31, 71 66,79. 7 0,65. 9. 5,48 11. 6. 0�58. 4,9. 6 19 0,37 0,16. M.O.. 22 _0,99. V. 12 21 0,55 0,16 4,7 0,76 5,46 14. 4,6 29. 10-20. 34. 4,7. 0-:10. Profundidade pH (cm) (HzO) _µ&/cm. 1,37. 1,51. 1,46. 47,9. 41,7. 44,9. Densid.-�orosidad§ Argila Areia Silte Aparente Calculada 7. 7. g.cm-3. TABELA 1 - Algumas características químicas e fÍ$icas do solo�. N N.

(33) 2 3.. polegada. Entre esse tubo de latex e o bico do regador, cou-se um tubo de metal, com qomprirnento suficiente a. o pisoteio na parcela durante a aplicação.. colo. evitar. O controle das doses de vinhaça para cada trat�. rnento, foi realizado.através de um medidor de volume,. acopl�. do na parte externa dos tambores.. Estes tambores foram colocados a urna altura. três metros em relação a superfície do terreno, sobre um. de. su. porte de madeira, com o objetivo de se obter urna diferença de. pressão suficiente, que permitisse uma distribuição homogênea da vinhaça nas parcelas.. TABELA 2 - Dados analíticos da vinhaça referente a cada caçao. Determinação. N. P ° total 2 K2 o5 K2 o livre CaO. MgO. .... . ca Mat. organ1. pH. Primeira 21 a 24/2 0,34 0,13 0,80 0,80 0,25 0,16 8, 91 4,44. A P L I C A Ç Ã O Segunda 10 a 15/6 kg/m3. 0,24 0,14 1,73 1,73 0,50 0,30 17,02 4,39. apli. Terceira 20 a 25/9 0,39 0,16 1,98 1,94. 0,51 0,29 19, 11 4,45.

(34) 24.. 3.5. Cobertura plástica Nos tratamentos denominados c , foi utilizada 1 uma cobertura com plástico transparente (O, 5 mm de espessura) , com o intuito de evitar a presença da água das chuvas no solo dessas parcelas. Com a finalidade de manter o fluxo da água solo para a atmosfera, esta cobertura era removida. do. manualmen. te nos dias em que nao ocorriam precipitações pluviométricas. 3.6. Coleta dos dados 3.6.1. Amostras com estrutura indeformada ao. Utilizando-se de um amostrador semelhante descrito por UHLAND (19491, amostras de solo cuja. estrutura. foi mantida indeformada foram coletadas em cada parcela,. camadas de 0-10, 10-20 e 20-30 cm, nos dias 17 e 18/5;. nas. 14. e. As amostras de solo dom estrutura deformada. fo. 15/9 e 22/12/1983.. 3.6.2. Amostras com estrutura deformada. ram coletadas nas. camadas. de 0-10, 10-20, 20-30 e 50-6�. cm, nas mesmas épocas citadas no item 3.6.1. Na terceirp amostragem (21 e 22/12/1983) também.

(35) 2 :.)t". foram retiradas amostras com estrutura deformada nas de 30-40. .. camadas. e 40-50 cm.. Para acompanhar a variação de umidade em função. da profundidade e do tempo, foram coletadas amostras do. solo. nas profundidades médias de z= 5, 15, 25 e 55cm, nos. dias. 25/02; 15/03; 30/03; 15/04; 29/04; 19/05; 07/06; 29/06; 15/07; 01/08; 19/08; 02/09; 16/09; 28/09; 20/10 e 04/11/1983. 3.7. Análises físicas Para verificar os efeitos dos tratamentos utili zados nas características físicas do solo foram realizadas as seguintes determinações: a} Densidade global (g.cm 3 ): foi determinada emprega� do-se a relação massa c1o solo seco (Ms) sobre volume total da amostra (Va) • bl Porosidade total calc_ulada (%) : foi através da expressao:. Jg. fP. ) • 100. onde: ae. Jg jp. = =. Porosidade total calculada Densidade global. = Densidade das•· partículas. determinada.

(36) 26. . -3 e) Densidade das partículas {g.cm): foi. d�terminada. utilizando-se ãlcool etílico, de acordo com metodologia cri ta em EMBRAPA (1979).. des. d) Macroporosidade e microporosidade (%): foram deter minadas tendo-se como referência a tensão de 60cm de. : coluna. d'água, mediante o emprego do funil de placa porosa,. segundo. método descrito por VOMOCIL (1965}. e) Granulometria (%): foi realizada utilizando-se. do. método da pipeta, descrito por Kilmer e Alexander (1949} modi ficado por DAY (1965). f}. Argila natural (%) e grau de fl9culação (%): os v� lares da argila natural foram determinados d� acordo com meto dologia descrita em EMBRAPA (1979), enquanto que o grau. de. floculação foi determinado através da seguinte expressao: ✓. GP. At - An At. • 100. onde: GF - Grau de floculação At - Argila total An. =. Argila'natural °. g) Condutividade elétrica (mmhos.cm-l a 25 c):. foi. determinada no extrato de s·olo, com re�ação solo: água. de. 1:1, .conforme metodologia descrit.a em EMBRAPA (1979)..

(37) '2.7.. 3.8. Análises químicas As análises quím�cas para fins de. fertilidade. do solo, foram realizadas de acordo com metodos descritos por RAIJ e QUAGGIO (1983), exceto a determinação do valor pH. que. foi realizada em água (RAIJ e ZULLO, 1977). 3.9. Umidade A umidade foi determinada pelo método gravimé trico e expressa em base de volume (cm3 .cm,-3 ), utilizando-se de valores médios de densidade aparente em cada camada.. /.

(38) 4. RESULTADOS E DISCUSSÃO Os resultados referentes as propriedades. quími. cas do solo, nas diferentes profundidades/ ,encontram-se. nas. Tabelas 3 a 8. 4.1. Valor pH do solo, concentrações de H+Al e fósforo Observa-se através das Tabelas 3 a 8 que. isola. damente as doses de vinhça não alteraram significativamente os valores pH do solo. Esse fato pode ser atribuído ao tempo. transcor. 'rido entre as aplicações de vinhaça e as amostragens de. solo. realizadas (REZENDE, 1979; LIMA, 1980). Segundo RODELLA et alíi (1983) os efeitos. da. vinhaça no pH do solo são e;fêmeros, voltando aos valores 'ori ginais após um determinado período de tempo. Por outro lado, acredita-se que as. determina. çoes do pH em figua tenham sofrido interfer�ncia pela presença.

(39) TABELA 3. ... .. l. 2. l. l. 2. 4 5. s. 5. 2. 2. l. 2. t. e. D. 54. 4,6 5,l 4,6. 3. 2. 3 1. 2•. •• S1gútiC<lt1\0 a l\. c.v. (1) 10,H. 0,97''-'l. 4,83""" "5 l, 79. 3l,20U 0,94º. 1,ofS. 4, 7 5,0 :<s. 16l. l0,9l.. ll,.23*•. 20J,n. 10 ,Ol º. ll94,O4º. ... s,ta1••. 1561,lS º. 6:i9. 1n 427. 460 776. 452 llS 241 381 2J.8. 130 2GC. 242. 91. 169 260. 187 66 87 168 108. 53 52 68 104. 14,87. 2,0,. '-'l. :<s. O ,95 J,e2· ... 19,16: 0. 0,86°. 18,52•·. 1,28. o,ss l,02. 0,97 l,09 1,01 l,OS l,81. 0,93. 0,98 l,05 l.,23. l,05. o.o. 0,89. 15,23. s,:w•"'. 2,nl<S 1(,31 '"' ·. 50,(0"*. 6,8,,86*2J,89"'*. =�. 42,97--·. 4,29 ..... l�,4. ,.,xs. 1'5. O ,03 l,SC�. lG,c••. 9,,9 .... O,JlllS. 7,02. 6,18 6,60. 5,88 6,40 7,7S. G,07 6,59 s. 7$ 5,92 6,49. S,64. 6,31. s.ss. 6,C0 S,39. 5,78 6,07. 5, 77 S,99' 6,07. ,lOO. 33,5. 3,07. <,s.;•. S,7S "' ". 3,1�"'. u,sou. 20,�s--. 10,10 °. 52,6. (4,5 62,3 31,3 <0,3. 3t;,8. 39,4. NS. ll,26. c,�s:-:s. lJ,,!QU. ... C , .,.,NS. O,Cl 145,53'*. 251,93°. 43,5. <O,l. 25,S. 39, 7. -<O, 7. 27, 7. �,7 • 37,3 18,6 ·30,s 37,6 JS, 7. ,:-:;,4 27,l.. 19.0. 16,0 24,l 29 ,o. 2S,5. l7 ,5 23, 7. ll,S ll,7 12,0 16,9 24,3 12,0 14,� 23,2. ll,2. 10,0. ll,3. 10,8. -1. l<,S. J0,2. 33,l. 2ó,7 28,S. JS,S. 30,l. 30,0 26,8. 2�,8. 31,S 23,8. 25,3. 24,4. S,96. s, 78 6,07 6,19. 22, 7 21,3. 22,l. 22.,. 23,8. V. 5,53. s, 70. S,56 6,03. s.�s. T. o ..,. 9, 79 "' · l:?,;.S 10, 74 12, 75 NS ... l'-lO 61,;ni.úcatlvo.. 2,S<• 0,65�. 1,2-1_. 261,79•*. 3,69. 4,86 1,91 2,G6. 2,84. l ., 99\ 2,55 l,98. l,SS. 2,17 3,C6. 1,71. 2,08. 1,GS. l,42. 2,lC. 1,60. l,5<. l,47 l,81. l,37. l,lr, l,.C!. 1,53 1,93. o, 76.. • · 34, 50 ""' :-S 2,52 2::J,G3 ... 16,90 .... 3,3. 3,9. 0,57. o,e1. 4,3. 3,6 2,9. 3,9 3,9 3,6. 4,2. 3,5. 3,9. 3,', -. 4,2. 4,2. 3, 7 4,0. 4,3. 4,3 4,4 4,5 4,3 4,2. 4,4 4,5. 4,8. l,JCI l,l!•. 4,4. 1,JJ. l,26. 1,35. s. 4,4. ◄, 7. 4,3. 4,3. r.,:q/lOO r::o3. !l+Al. 0,44. 0,50 0,63 l,13. 0,36 0,41 O ,Sl. º· 70. 0,45. 0,4�. C,34 o, 39 0,43. 0,S3. o.e.. 0,38. 1,0l. O ,69 0,97 l,ll. 0,37. 0,94 1,0.J 0,87 0,92. 0,33 0,29. O ., J(. 0,3�. 0,37. O,Jó. V.]. 0,35 0,37 0,43 0,33 O,JS. 0,89. 0,62 0,71 o, 74. 0,84 0,76 0,85. . a,. • S1çrdf.\c,i.t1\O " $\. 2?,10. 0,23. :,:s. 1,53 0,66):S �J.S l,23 l,GONS NS 1 , 43. 42 Sl 44. Sl. 45. 48. s.o. 4,7. 3. l. ,3 48 48. (2. 34. 45 48 47. 43. �. 43. 45. 30 29 37 49 38. n. 24. 59 S3 53 57. 3. 3õ. 4,8. 4,5 4,8 4, 7. 4,7. 4,9 5,2. 4,8. 4,7 4, 7. 4,6. s,o. 5,1. 4,9. 4,5 4,5. µq/er.,. K. $0 33 29. I'. l 2. 3. 2. l. l 2 3. 2 3. l. 2 3. l. 3. 2. 3. l 4,6. 4, 7 4,8 4,8. l 2. 3. 4,6 4,1 4,6. (!t.0). p!I. l. 2. D xC 1) X E Cxt. Teste f'. 5. s. s. 2. 4 4. l l. 1. 2. 2. 2. l l. 2 2 2 l. l l l. 4 4. 3 3. 3. 3. 3. 2 2 2. 2 2. 2. l 2. 2 2. 1 l 1. l. l. l. l. �-z:..� !) e i:. •!. 2,6. 0,92. o ,se. 7S,S6•" t:S 1,3!.. l0,C9. 4,C-;••. s.:o.;.;-•. 26,6(**. ):5. xs. o ,r:�:S. e , •p; :,;s. .. . . , . 21.,�. c,d:s. 0,22 o,o:r,.:s:. l , 2ú. l,C4. 22,S. 785,69*•. 1.02. 16.2. l ., Cl. 0,98 0,95 !.,00 1,03 0,$9 1 .. co. ,s,o. 9.� 18,0. 14,7. l0,2. s.o .. 17,2. 5,S ll,O. 9,6. 0,97 l,00. 0,9S 0,98 0,96. 4,2 6,8. 0,98. O,óóO. 1-... :zs,2::.•• U,53. lC,$S. 57,SS•• lS,C<••. 6õ_22•• l00;67 ... o,e13. o .. 7v2. C,<6l. 0,712 !,l.!6 l,612. 0,.:2,. 1,277 0,3;S 0,459. O,Sô3. 0,)9�. 0,2C9 0,302. o,si1. o,s.;s. o,.:.::o. O ,97. l,02. O,�Sl. o,i31. 0,!Sl. 0 ., 6ó7. 0,392. o,:ss. O,l76. C,!.79. 0,151. l,CO. l,CJ. 0,96 0,95 0,$2 o,ss. 0,$3. 0,95. o,:..s5. 0,2:J. 0,2C2. l,CO. 1,0.,:,. �..:::is.=-1. e:..--. el,'.;tr!ca. ---. 0,')9. 10,9. 7,0. 4,7. 7,1. 3,7. '4,3 . 7,7 :,s. 3,0. l,l. 2,-.. :z,s. 2,4 2,2. 11.0.. .. 7.6. '. K,T-l,100. .,. Resultados de análises qu:1-micas e da condutividade'elétrica do solo na camada de 0-10 cm.. ... N. \.O.

(40) TABELA 4. -. 2. 2. J 3. E. 3. 2. J l. 2. 3 l. 2. l. 3. c.v. (\). cxz. 1) >< E. D" e. 2. 2. 2. l l. l. 2. l 2 2. 2. l. 3. 2. l. J. 0,9l:.:s 0,5-fS l,82NS 6,47. o. ,e•· NS 2,az. 0,85:.s. 4,8. a,6 4,6. 4,8. 4, 7. 4,6. 4,7. 4,5. 4,6. 4,5 4,S. 4,6. 4,9. 4,6 4,6. 4,6 4,6. 4, 7 4, 7 4,8 4,6. 4,6. 4,6. 4,6. "'4,7. 4,7 4, 7. 4,5 4,S. 4,S. <apl. ;:ll. •• S!.9U,!ieatiw 4 1\. ?'. T«ste. 5 5. s. 5. 5. 5. 4. 4. ' '. l l. 2. l l. 3 4 4. 2 l. 2. e. 3 l 2 3 l 2. l. 2. l. l. l. 2. 2. 2 3 3 3. 2. 2 2. l. l. p. 3 l 2 3. 2. .l. l l. 2. l. l. l l. l. T;;.::;.:.-:r:.::o o e z. r:.s. 0,43 NS 2,00 0,011:S 32,71. :<S. l, !j4 N.S. l,6lNS. 0,67. 41 32. 29. 33 32 27. 30. 23. 38. 41. 34 46. 24. 27 37. 44. 40. 35 23. J7. 27 18. 21 24. 31 33. 19. 26. 22. Z7. 119/c::1. 77. "5. :,:s. 0,41 l<,07. o.d-s. i:s. o,7o 0,5lNS. 1.-c.r:s. l,48'. 0,73 o, 74. º· 70. º·. 70 0,68 0,73 0,76 0,39. 21,48. 1,66 :<S l,18:,:s -.:s 2,2T. O, 73"'5 3,22 "'. 7,67·•. 0,20 O,J4 0,28. O,H. 0,28. 0,26 O,JO. C,23 0,27'. 0,30 0,33. 0,23. 0,25. * Sic;n!,.fiClti VO a 5\. S6,2!•"" l,l8i:s 16,35. 2,ss•. 32,00 °. o,nNS. 22,11••. 209. 60 102. 254. 157 5a 106. o, 70. 0,7l 0,7l o, 79. 4,5 4, 7. ll,e4. :0,65 :.s 0,25NS. l,S6:-:s. l,ll NS l,99. NS. 3. 0,G2NS. 4,7 4,8. 4,6. 4,4 4,6. 4, 7 4,0. 4,3. 4,6. 4,8. 4,5 (,6. li,8. 4,4 4,6. 0,28 0,26. 0.2�. 0,69 o. 70. 4, 7 4,6. 4,4. 4, 7 s,o. 4,6. 5,0. 4,6. 4,G. 4,9. 4,4. 4,4. 4,5. 0,23 0,24 0,23. 0,21 0,25'. 0,20 0,20. 0,23. 0,20. 0,20. ·0,21 0,22 0,28. 0,72. 159 48, 72. H+/\l """l/lOO c::1. 0,21. �"q. 0,67 0,69 0,65 0,72 0,7-',. 0,70. 0,68. 0,72 o, 74. 70 0,68 0,69. º·. 0,67. 0,69. 0,66. e... 92 44. 39 53. 35 52 75. 63 36 42 67. ss. 26. :n. 27. 3! 30. 32. 29. li. :,:s. l,3� l,llNS :,:s 0,29 13,27. 18,67*•. l<S. l,SO O, 76NS. 6,28. S,62 6,03. 6,47. S,14.. 5,70. 5,3S 6,09. 5,,9 5,51. 5,71. 5,55. 6,06. 5,57 5, 71. $,67. 5,61. 5, 70 5,32. 6,07 5,40 5,71. 5,57 S,48 s,n S,53 5,78. S,34 S,82. 5,38. T. 16,4. O,H. ll,72. i:s. NS. 2,21 3,15""'. 8,11 °. 19,5-5 .. l,1S�. 22,1 24,9. 18,8. 29,9. 23,0. , 23,l. n,9. 21,5. 24,l lS,9. 2v,7 19,0 20,5. 19,2. 18,9. 21,3. 19,l. l&,l 18,6 17 ,6 19,l 17,S 19,8 17,9. 17,3 16,4. 18,3. 17,7. 18,l. V. NS ,- Não signi!.l.:auvo.. ll,ll. l,9óNS. 6,9�·-. 30,(9•• l,nNS 30, 35"• 1,as:.:s .. 1,05 l,33 l,54. l,:JO 1,94 •. l,17. l,15 l, 39. l,16 l,05 l,17 l,53 1,06. l,07 1,14. l,03 l,Ol 1,01 0,95 l,07 l,20. 0,9S 0,97 0,99 1,08 l,07. o,ss l,CO. 0,98. 0,93. s. .... lJ,3$. 3 ,.!:S. 2e.2e••. \. l2G,59u 6,óo• 2.C6,S�•• 1,2,l�s. 14,4 19,, 34,l. 20,l 32,9. 32,S 12,5. 16,0. 26,2 ll,7. 10,6 lG, 7. 19,9. 9,0 ll,9. 15,8. 12,5. 8,l lS,0 9,0 l0,2 lS,2 '9,l. 8,3 6,5. 8,l 7,7 7,5. 7,9. 9,0. 1 x .. s· .100. 2,6. 0,l3l. o, 7-S. .... ?-;,S. O ,62 l, ,8::s 2 .,::s. 0,85. O,GS 0,$1. 0,83. o,ss. o,es o, 78. 0,55. O,&O. 0,80 0,94 0,65 0,75. O,% 0,$0. O,Sl. 0,9l. o,s.::. Õ,54 J),87. º·. 0,87 O,Sl 0,63 76 O,S2. 0,93. 0,83. 0,175. 15,57. 2s,�1 ·•. O,l� :<S. •L3-!. -- �•.. ::33,S.; """. � L."'C,S� º-. l02,S5 °. 0,747. 0,3'7 o.�so. o,e,,. 0,514 O,:?õ9 0,:)õS. O,(:?-<. 0,ll4 0,273. 0,:!5$. O,lô7. o,n,. 0,:07. O ,23$. 0-,293. 0,200. 0,183. 0,2õl. O ,17$ 0,2$0 0,:22 O, 20:).. O,::Ol 0,203. 0.2,,. O,lS<. o,�6. .:,:;-:-J--,os.a;,.-.i,.. o;.rid.. eltc-ies.. 0,7S o,ss. N::; 4,37""' 0,6!, :,:s 29,.:t::-- O ,€3 '<S 0,9,e_:-.:S 0,9, 19,li ll,J.;. 1s.;,JJ º. 2,65NS. 1(9,66 °. 8,4. 4,2. 2,7. 4,5 9,S. 7,( 2,e. ),3. 4,9 2,l. 3,4. 3,8 2,0. 1,7 2,3. l,l. 2',3. 3,0 l,6. l,.S. . 1 ,7. 1,2 l,4 l,l l,S. l,3. l,2 l,0 1,3. l(,T-l.!00 M.Q.. Re·sul tados das análises químicas e da ·condutividade elétrica do solo na camada de 10-20 cm.. "'. o·. (.,J.

(41) TABELA 5. l l 2 2 2 l l l 2 2 2 l l l 2 2 2. l. l 2 3 l 2. l l l 2 2 2 l l l 2 2 2. 2 3 l 2 3 l 2 3 l 2 3 l 2 3 l 2 3. l. l 2 3 l 2 3. i:. e. l, 35NS O,JSNS 0,25:-:S 1,28:,'S ;s 0,3l� 0,63NS l<,OO. ·�. 4,5 �4 4,6 4,6 · 4,5 �5 4,S 4,5 4,4 4,5 4,5 �5 4,5 4,4. •••. 4.5 4,4 4,4 4,6 4,7 4,6 4� 4,7 4,6 4,6 4,5 4,6 �s 4,S. ci;2o,. :Ni. - S1<;nH1c,at1vo & ll. -reste p C T i: PxC p" & C X l: c.v.m. 4 4 4 4 4 5 S 5 5 5 S. 3 3 3 3 3. 3. l 2 2 2 2 2 2. l 1· l. o. #W':�--:t;� eg/c:.. O,H NS 0,01!:S 1,23 >:S 0,63:-;s o,ss:-;s o,.;.;NS 35,60. 9 7 13 8 12 l5 20 9 12 15 10 ll 9 20 9 ll 15 12 8 13 7 9 H lS 9 9 ll 13. ll. l' 3. 6,26 ° 1,14.,., O,S9 KS 16,50. 30,90-• l,06!:S 24,30 ... 43 24 32 50 30 36 82 42 67 174 45 72 152. n. 18 20 19 17 22 20 22 30 42 21 25 27 20 29 41 30. K. 2,03NS 0,10 :-;s 2,21::s as 1,9,: 0,26NS 0,69::s li,_6�. .:,s1 4, 7,: 5,10 5,04 4, 70 S,24 4, 70 4,90 5,04 4,37 4,07 4,57 4,S,7 4,87 5,00 4,31 4,37 4,7l 4,:n 4,20 4,57 4, 10 4,40 4,90 4,27 4,37 4,57 4,60 4, 70 4,70. H+Al. 3 in:,q/:.00 c,. 15,08 "' · O,l9NS 8,19 º NS l , 8� l,6l xs 0,2�;,:s 21,e2. 0,!7 o,;.1 0,l7 0,13 0,15 0,14 0,16 0,17 0,19 0,15 0,l7 0,17 0,H 0,19 0,15 O,lS 0,17 0,20 l,17 0,18 0,23 0,17 ll..!20 0,24 0,21 0,21 0,28 0,22 0,2$ 0,33. �. • S1<,nl.!icatlvo e 5\. 0,2, :c o,1sNS is,2. r:s. o,30.-s 0,03NS 0,Sl):S 0,27�S. 0,52 0,55 0,60 0,57 0,52 0,57 0,53 0,58 0,62. o;ss. 0,52 0,57 0,57 0,55 0,54 0,57 0,5$ 0,60 o.ss 0,55 0,55 0,57 0,56 0,55 . 0,54 0,56 0,54 0453 0,52· 0,53. Cl. �. ;:!.;,59u 0,4SNS 21,65 .. l,2SNS 5,64•· ?.S o·,15. 1,01 . 1,34. o,e6. 0,90 0,7ó 0,54 l,05 O,ll'.1 o,�o l,:!9. o,eo. O, 7S. o,z�. º·. 0,72 o, 79 o, 79 O, 73 75 0,77 0,80 0,85 o.sa o, 75 0,79 O,Sl 0,75 o ,. el 0,80 0,85 o, 79. s. 1,::.l-:s. o,,,,,s o,,i:; lW2.. l,29 :,s O,OJNS 9,ô9" º. S,28 s,�2 S,S? 5,76 5,45 6,00 5,50 5.75 6,00 5,12 4,85 5,37 5,32 S,68 5,80 S,14 S,16 S,54 5,ll 5,00 5,47 S,46 Sc,H 5,95 5,16 15-,27 5,8G S,46 S,71 6,03. '!''. ll..U. \�. 0,9 0,8 0,1 1,0 0,8 1,0 l,3 l,S 1,0 1,4 1,3 0,9 1,3 1,8 l,4 l,6 l,9 l,2 l,G 2,3 l,3 1,7 3,4 2,1 3,2 7,S 2,l 3,2 6,3. o,s. K.-:•l .l:O. u.:,23•• 0,60:s 127,50 º 3,7:_u 3,95 ° ·. 19,�l"" 43,GJ .. o,s1NS O g,NS 124,22•• 0.'..91,S 83,09•�. 8,2 6,2 G,2 S,9 7,4 6,7 1,0 s. 7 12,0 6,9 8.l 8,3 G,4 8,8 12,8 9,0 10,l 12,7 8,0 10,0 13,9 9,8 10,S 2C,l ll,9 18,7 33,8 13,l 17,8 28,6. K.s•l.lCO. NS - � sio,nl.!icativo. llJll. 14.93 º 0,2ót:S 4,02• 0,93NS 2,69• 0,2ó�. lJ,9 H,5 13,8 12,5 13, 7 12,8. H,4 H,9 14,8 14,G 17,0 15,1 14,3 1.;,3 13,7 16,2 15,2 15,2 !4,6 15,9 16, 7 1(,0 16,0 17,6 17,6 17 ,l n,1 16,J 17,6 .?i,2. V. ll..il. l,33� 0,5lt:S l,6i':S. .:.,s.;s.s l,llxs !:S 2,�<. º·. O,U O,S3 O, 7l 0.69 0,71 0,69 0.,'70 o, 76 75 0,65 o, 7( o, 73 0,70 0.11 0,63 0,67 0,73 0,68 0,65 0,71 0,61 O,ó7. 0,72, 0,70 o .ss 0,77 • 0,7l 0,68 0,71 0,73. M.0.. ll..21.. .(,(3 ... .(9,la.•• 0,65KS. :..t7 ,s:•• 67,s5 ... zs�,:.c••. O,l7ô 0,!.73 0,19'3 0,212 o,1a3 o.�o, 0,1$3 0,166 o,:os 0,2!6 ,,. O ,.,, 0,2:6 0,168 0,199 c,2.;3 C 1 2Cô 0,2:?õ o.�3 0,!.55 0,114 0,3i.O 0,214 0,237 0,381 0,207 0,2:a 0,475 o,2u 0,3l7 0,433. o.,.-i,!. eU:t:iea J:13"',b::l&.a:l•l. Resultados das análises químicas e da condutividade elétrica do solo na camada de 20-30 cm.. ,,.. w f--'.

(42) l. l. F. Teste. 5. s. 4. e. D. C.V.(1). D x.C. 2. l. 2. 2. 4. 3. l. 2. l. 2. 3. 2. l 2. l. D. T?;..:r;.:.=e :-ro. 0,22NS 0,49NS. 0,3-fS O,OlNS NS 0, 3 l. 9,81. O,OlNS 29,67. 8. 4,4. 4,5. 3 µg/c::l. 9 5. 5 7 9 6. 6. 5. 7. p. 4,5. 4,6. 4,4. 4,5 4,4 4,4 4,6 4,5. (H20). pH. 14,23. 119,29** 2,60NS O ,42NS. 49. 91 99. 42. 16 18 37 37 35 37. K. 10,45. O ,94NS. 0,64 1'5 NS O,l5. 0,38. 0,39 0,39 0,37 0,36 0,42 0,40 0,39 0,39 0,41. Ca. o,5l5 l,16NS NS l, 4 l �3,10. 0,15 0,14 0,13 0,16 0,16 0,13 0,15 0,18 0,14 0,19. l',g. 10,24. O,lSNS. 0,39NS "'5 0,37. 5,0 4,7 4,7. 4,8. 4,8. 5,0. 4,9 4,7 4,9 4,6. s. 0,18NS o,5oNS 10,31. 9 ,46"*. 0,58 0,57 0,59 0,62 0,67 0,62 0,65 0,69 0,78 0,82. ro:i/100 c:n3. H+Al. 5,29. "'5. 9,91. _ C,17'. D,26NS 0,49NS. 5,52. 5,48. 5,52 5,27 5,42 5,45 5,69. 5,58 5,48. T. 11,2. NS. 11,98. O ,89. SNS 4 ,2 0,21NS. 11,3 12,8 11,5 ll.,8 12,4 12,9 14,8. 10,5 10,5. V. 61,:?9NS 1,0-fS 0,20NS 15,33. 30,4. 29,2. 13,2 15,l 16,4 17,7. 14,8. 15,4. 6,8 7,9. K.S-l .100. o,a-fS O ,34NS 15,95. 92, 74 *"'. 4,5. 4,2. 1,7 l,6 1,7 l,7 1,9 2,1. o,s. C,7. %. K.T-l .100. C,66. 0,13. 19 , ..••o. 0,73 0,45. 0,70 0,71. o,n. 0,67. 0,67 O,éS 0,71 0,71 0,65. M.O.. TABELA 6 - Resultados das análises químicas na camada do solo de 30-40 cm.. N. w.

(43) 2. F. o e. 2. 4,6. 1. c.v.ci>. NS. NS. o,sa!-.'S. 7,65 31,03. O,lS. 0,2l. NS. 0,73. 4. 5. i-:s. 0,06. NS. '. 0,10. ".S. 13,00. 0,21. l,26. 123,50*". 73. 70. 35. 31. 16,22. 0,03. :-:s. NS. O,OlNS. 2,i;9. 0,30. 0,32. 0,27. 11:S. 20,14. l,66. !':S. 0,46 NS l,l3. 0,12. 0,09. 0,12. O,ll. 0,27. 7. 7. 0,32 0,09. 27 0,31. 7 33. 0,11. 0,09. 5. 0,25. 30. 0,09. 0,10. M::;. 0,25'. 0,31. 0,30. 15. 14. ca. 33. \Jg/cm. K. 4. 6. 7. 4. p. NS. 0,92. 4,6. 4,4. 4,5. 4,3. 4,5 4,5. 4,6. l. 2. DXC. Teste. 5. 5. 4. 4. l. 3. 3. 2. 4,4. 1. 2 2. 4,5. 2. 1. l. l. (�O). e. pH. o. TPX:N-!E;-.'!Ô. s. 16,38. NS. O ,2 4. NS. l,37 NS 0,16. 5,0. 4,9. 4,6. 4,7. s,i. 4,9. 4,7. 4,8. 5,0. 4,9. NS. 11,51. 0,35. 18,21*• NS l,52. 0,63. 0,59. 0,45. 0,48. 0,49. 0,44 0,50. 0,42. 0,43. 0,44. rneq/l.00 cm3. H+J\l. 12,94. O,l9. NS. NS. 2,14 NS 0 ,3 l. 5,63. 5,49. 5,08. 5,15. S,59. 5,40. 5,18. 5,22. 5,44. 5,33. T. 8,5. NS. 10,16. 0,60. o,1,9. NS. l0,65**. ll,l. 10,7. 9,4. 8,7. 8,7. 9,2. 7,9. 8,1. 8,l. V. 1-S. 13,60. "'5. 0,61. 1,2l5. 60,28. 29,3. 30,0. 1S,2. 17,3. 17,2. 18,3 13,6. 18,9. 8,G. .lO0. 7,9. K.S. -l. 1\. 12,98. 1,20 'S NS 0,2�. ·3,3. 3,2. 1,7. 1,5. 1,5. 1,2. l,6. 1,4. 0,7. 0,6. -.ico. ll2,82**. %. K.':'. _,. 0,66. -:s. 12,05. :-:s. 0,23. 0,17'. l,22NS. 0,65. 0,69. 0,65. 0,59. 0,60. 0,63. 0,66. 0,67. 0,65. M.O.. TABELA 7 - Resultados das análises químicas na camada do solo de 40-50 cm.. "'. w w.

(44) TABELA 8. .. l l. l 2 2. 2 1 l l 2. 2 2. l l l 2. 2 2. 3 3. 3 J 3. �. 4 4. 5 S 5 S. S S NS. llS. 4,6 4,6 �6. 3. 1,2-fS 0,32:<S. t l) X C l)" li ex& e.V,(\). O,ll O,lONS 7,10. NS. 0 ,4 0 o,o/:S. 4,5 4� 4,6 4,S. ◄� 4J 4,6 4,4 �6 4,S. D e. l 2 3. J. l 2 3 l 2 3 l 2. 4,5 4,6. l 2. 22,67. O,Ol NS l,12 NS 0,2:Z. l,2lllS o,os---S 0,44!3. 4 6 5. 68. 5 7. 21,00. 6,06 º NS l ,2 3. s,<s•• 0,69llS 7 ,69** NS 0 , 4l. n. n n. n. 30 30. u. n. n. H. u. H. u n. 5 4. 5 5 5 3 3 6. 4 5. 5. ". 4,4. 3. a. 3. 4,S. m. m 30. ·� tt. n. J. s. 6 4 4. 4,5 4,5 4,4 4,6. 7 4 4. 12 l2 13 10 D � M H. 9/c:n. X. J. 4,5 4,S. 4,5 �5. s. 4. 4 4. P. 2 , l 2 J l 2 3 l 2. 4� 4,4. 3 l. •• Stgru.fl.eatl.vo a l\. �te r. 4 4. l l l 2 2 2. l 2 2 2 2 2 2. l l. .;,s. 4,S. l l l 2 2 2. i:. l 2. l. :, e. _pH (H20}. r�;.;.-:::-."l'OS. ca. -. :;s. l,40NS 16,].4. 2,96 NS l , 2ó NS 0,69. NS l,32 NS o,u. 0,06 o,o9. º· º ª. 0,07 0,08. 0,08. 0;09 0.,05 0,06'0,08. �·ºª. 0,08 0,07. 13,9(. NS. o ,n 0,22?-S. O ,67"-:s l,91-:S o,s-r-.:s. NS l ,3 8. 4,50 4,77. 4,77 �,<o. 12, 75. o,,si;s 12,S-:. o, 15:<S. o,,i:s. 2,2l. r-:s. 0,29 13. NS l,lJ. 5,34. NS. 18,50. o.u�. 0,53. 1'5. 3,9SU 0,14 2,55NS o,z.; NS. 8,4 10,8. 8,1. 9,3 8,0 9,4 lO,O. 8,7 8,9 9 ,4 8,2 8,9. 8,6. 7,S e,1. 7,5 7,6 6,l. 7,4 7,3 7,8 8,3 8,0 8,3 9,0 8,7. 7,7 7,4 7,l. 7,2. V. NS - Não •isnl-fl.eatl.vo ,. 15,91 º NS o,00 NS l ,6 7 0,42NS. O,Ol:,:s. 8,64'-•. 0,52 0,J9 0,41 0,57. 4,93 ◄:79 5,29 4, 79 4,91. o,.;5, 0,(0 0,42. 4,40 4,54 4, 36. 4,74 4,Sl 4,85. Õ,37 0,•'1. 0,39 0,•1\ o, 44. 4,17 4,10. 4,55 4,36. 4,7G 5,0l. 4, 79 4,Gl. 5,)3 •.�1 4,54. 5,18 (,67 s,u. 4,8{ 5,09 4, 78. 4,88. .:, 14. '!'. 4,77 4,(6 4,U 4,67. • 0,35 0,36. 0,36 o,,a. 0,36 0,35 O,J8 0,37 0,41 0,43 0,37 O,<O 0,42 0,34. 0,J$. 0,38. 0,3-4. S. 0,41. 4,37 4,07 4,24 4,24. 4,20 4,00. 4,40 4,60. 0,07 0,07 0,07 o,oa. 4,37 4,27. o,os_. 0,06 0,06 0,05. 4, 74 4,44 4,80. 0,08 0,06 O· º ª 0,06 0,07 0,07 4,30 4, 70 4,90 4,10 4,14. 4,50 4,80. 4,40. =v-:oo ou3. 11+1,J.. 0,08. º· ºª. 0,06. :-�. • Sl.gnl.fl.catl.vo a 5\. 0,35NS 0,011'5 15,7'. 1,11-:S o,03t<S. l, 721'5 o,osNS. o,2é. 0,29 0,24 0,27 0,27 0, 25 0,27. 0,25 0,26. 0,2G 0,26 0,27 0,28. o,n ·. 0,25 0,24. 0,2'.l 0,28 0,24 0,22. 0,28 0,2'.l 0,27. 0,25 0,·2ó 0,27. 0,25 0,26 0,26 0,25. camada de 50-.60 cm.. SS. NS. 2,Gô NS 2 , 23 2,29 :.S. l,21. 3,7. 1,6. 3,3 l,2. l,< 1,3 1,2 1,5 1,2 1,3 1,5 1,5 1,8. 0,9 1,2. l,4 l,6. 0,7 0,7 l,2 1,2 0,8 l,l. l,6 l,l. 0,5 0,7. 0,6 C,6. C,6. 0 l<.'!' 1.100. l,33!{5 :,:s 7,51 ° , "' l,60 2,csNS C,$4:;s 20,:!J \ 28,42. 56,84 .. " 1,39NS 37 ,SS**. 34,3. 14,6 18,9. l.9,2 Í8,7 32,3. 15,0 14,l 15,3 10,s 15,2 16,S. 14,8 16,6. 12,l. 19,0 20,2. 9,4 12,6 18,0 H,7. 9,7 9,4 i3,9 15,6. 9,2. 6,7. 5,8 8,6. 8,7. 1 x.s· ,100. NS. 1,5, 12,22. 0,5��. 1,2$� C,3$�. 0,(5. o.s.xs. 1':S. O,ó7 C,65 0,66 � 0,63. 0,7l 0,6$. 0,61 0,63 0,65. 0,64 0,63. O,S4 O, 73 c,sg, 0.67. 0,59. 0,õO 0,69 0,66. 0,(i,G C,f$ 0,68. 0,6S O,E4 0,63. 0,6ó. O,<N C,66. O,úG 0,ó7. M.O.. NS. 0,4)::s 16,04. l,l!�. 0,0l -:S :.2:r ;s• C,$3:. l,$7"-:s. 0,2:?S. 0,1$9. . 0,152. O,lól 0,256. O,lSJ 0.!.ôO 0,2C6 0,!51 0,!73 0,2l5 0,170. 0,l7ó O,!ó7 c,1�. 0,!7Q 0,lóS. O,l7l 0,!8') O,ls::> 0,165 O,l;G O,l7l. O,l7Q. O,lU O,l72 0,!'79. C,l7l. C, lG7. C,l;J. i:r::-:.o:J.c;-:-.•l. """<:!. cl_ét:i...:a.. Resultados das análises qu1..,. micas e da.condutividade elétrica do solo na. �. w.

(45) 35. de sais, e em função disso, os seus valores foram. reduzidos.. As altas concentrações de sais, principalmente na presença das doses mais elevadas de vinhaça, podem ser visualizadas indir� tamente, nos dados de condutividade elétrica apresentados nas t. Figuras 21 e. 22.. Essa hipótese apresenta respaldo quando se . (. serva as Figuras. 1 e 22,. onde se nota respectivamente,. redução nas concentrações de H+Al e um aumento na. ob uma. saturação. em bases, em função das doses de vinhaça aplicadas. Segundo CATANI e GALLO (1955} o valor pH do. so. lo é uma consequência da saturação em bases, isto é, ele. de. pende não somente da acidez potencial como também da soma. de. bases. Neste trabalho nao foi verificada uma. relação. direta entre essas variáveis, demonstrando a pouca confiabili dade da determinação do pH em água, quando na presença de ele vada concentração de sais. As explicações mencionadas anteriormente, podem ser também consideradas para justificar o efeito não. signifi. cativo das.épocas de amostragem no valor pH do solo,. visto. que as mesmas exprimem o efeito cumulativo das doses de vinha ça. Nota-se ainda na Tabela 3 e Figura 2, que doses de vinhaça comportaram-se de maneira diferente, em ção da presença ou ausência de cobertura plástica. as fun. (interação.

(46) tJ. o. .. 1,0. 1. 1. f//f---l • · .11111111. 1 1 �:::II I I I 1. f//1..-..j • • • 11111111. t1/A----l· ::11111111. r/,A-l·: .illlllll. 1 �f:.]1 1 1. 1. VA-t: :11111111. 2, 0 -j. 1. 1. 1 11/�- • ·]1)11111. b. r/�· �=mmn. V/,,t-iCl b. 1 �:::!11!1!11. 1. 3,. 1 r1/)--+: :1111!1!1. 1. 1. 0. f//1-""i .. ·11111111. 1. 1. 1. o. a r771. a 2- Arrostra. 1. 1. 1. .... . . �--: .. r/,,,-c=i•.·... r"/,,,o .. :·. l V/J-i:.. 1 V/c:J- ::� e. �. ll a b. a. · 3� Am;>stra. Q illiil]. fZ3 EJ D4 D5. D2 D3. Doses D Dl. FIGURA 1 - Concentrações de H+Al no solo, na camada de 0-10 cm, em função das doses de vinhaça e das épocas de amostragem.. +. �. 8. i... M. r"/�n. 1. a ~ª. 4,0...j. 5, 0 ""'. 1-a Arrostra. °'. W·.

(47) 4,0. 1. 1. �. Dl. r//,,1. a. o. D2. b. D3. b. D4. ºs. FIGURA 2 - Valor pH do solo, na camada de 0-10 cm, em função das doses de vinhaça e da presença ou ausência de cobertura plástica.. ..... !--1. � 4,5. ,8. 5,0. Com c:obertura � Sem c:obertura. D. Condição. Doses. w --..J. ..

(48) �8.. D x C significativa), observando-se de um modo geral, valores pH mais elevados nos tratamentos que receberam as águas. das. chuvas. t,. Entretanto, quando s.e. compara esses. resultados. com aqueles contidos na Figura 18, verifica-se uma. contradi. _çio ou seja, os valores de pH s�o mais elevados nos. tratamen. tos que apresentaram uma .m�nor saturação em bases,Como já foi exposto anteriormente,· acredita-se gue os dados obtidos sejam consequência das. interferências. na determinação do pH em água. Examinando-se ainda das Tabe.las 3 a 8,. verifi. ca-se que as concentrações de fósforo não foram afetadas. sig. nificativamente pelos tratamentos, d iscordando assim, dos sultados obtidos por NUNES et alii. (1981) e CAMBUIM e RO (19 86} •. re. CORDEI. /. 4.2. Teor de mat�ria org�nica do solo Verifica-se através das Tabelas 3 a 8, que ,teores de matéria orgânica nas diferentes camadas, nao afetados significativamente pelas d 9ses de vinhaça, �. os. · foram. condições. e ,epocas de amostragem. A hip5tese da translocaç�o do C atrav�s do. per -. mesmo. fil do solo, devido ao fato de aproximadamente 70% do estar contido na fase líquida da vinhaça (RODELLA. '. et alii,. 1983), nio se confirmou �esse experimento, discordando. dos.

(49) 39.. resultados obtidos por SENGIK (1983). Desta maneira, uma das explicações plausíveis pa ra o fato ocorrido, pode estar associado ao processo de deco� posição da matéria orgânica. Segundo RASOVSKY (1973), dos com. • ponentes org5nicos da vinhaça, .os açficares simples, na. sua. maioria pentases, são os mais abundantes, sendo os mesmos. fa. cilmente decompostos pelos microrganismos do solo (LIMA, 1980) • Portanto, apesar da aplicação desse efluente in troduzir quantidades significativas de carbono no solo,. por. outro lado este efeito seria anulado pelas modificações impo� tas no meio, favorecendo o desenvolvimento de. microrqanismos. (CAMARGO, 1954; CALDAS, 1960b; ALMEIDA, 1953; LIMA, 1980}, os quais promoveriam uma maior decomposição da �atéria. orgânica. adicionada (CALDAS, 1960b; RIBEIRO e SENGIK, 1983; NEVES. et. alii, 1983; SENGIK, 1983}. Por outro lado, o efeito nao significativo épocas de amostragem nos teores de matéria orgânica do. das. solo,. parece mostrar a ve�ocidade do processo de decomposição. da. mesma, uma vez que as amostragens foram realizadas cerca. de. 90 dias após cada aplicação de vinhaça. 4.3. Cálcio, magnésio e potássio do solo Em virtude da' presença de Ca, Mg e K na vinhaça, espera-se que a aplicação desse resíduo promova uma nos teores desses nutrientes no solo.. elevação.

(50) 40.. Contudo para o cálcio, esse aumento somente foi verificado na camada de 0-10 cm (Figura. 3 ),. na terceira. amos. tragem quando se aplicou 1200 m 3 /ha de vinhaça. Com relaç�o ao magnésio, verifica-se através das Tabelas 3 a 5 e Figura. 4, que as concentrações desse. cãtion. dívalente aumentaram significativamente até a profundidade de 30 cm, sendo esses efeitos.mais p ronunciados quando se. apli. cou as doses mais elevadas de vinhaça. O efeito cumulativo das doses de �inhaça é denciado na Figura. evi. 5, onde o comportamento das doses foi. di. ferente dentro das épocas de amostragem (interação D x E. si�. nificatíva). Nota-se que . os teores de Mg aumentaram significa ' tivamente nessa camada, principalmente quando se utilizou. -. ses superiores a 600 m 3 /ha de vinhaça. De maneira análoga ao Ca é Mg, as doses de nhaça também promoveram incremento significativos nos. do vi. teores. de potássio trocável. Esses aumentos foram verificados em. to. das as camadas estudadas, sendo esses efeitos proporcionais às doses de vinhaça aplicadas, particularmente até a profundidade ,de 30 cm. (Figura 6). Incrementas nas concentrações de Ca, Mg e K. solo, também foram observados por BRIEGER (1977),. no. MAGRO. (1978}, AGUJARO (1979), FERREIRA (1980), NUNES et alii (1981), COLETI et alii (1983), ORLANDO FILHO et alii (198 3 ),. RIBEIRO. e SENGIK (198 3 ), SENGIK (198 3 ) e CAMBUIM e CORDEIRO (1986)..

(51) so o o r--i ......__ tJ' C). rtS C). os::. U}. ... o r--i o. C"'). A-rostragem. ,..Q_. !. 1. D. l. Dz. ... ... .. .. .. ... •• ... . .. . . .. . .. .. ... r---.,. ••. a. a. D3. •. .. .. . . . ... . . ' .... . .. . .. .. .. ... . . . . . . .. .. r----1 • •. o r;.-;-. a. a. D4. . . .. .. .... . .. ... .. .. . .. . .. .. ... ... .. . ... .... a. �. il \i. o.. •. 1:. .1. li]. t. l. 1•. l. 1:. •. •. li. :. j. 1. :1 l. • •. D5. ... lI i. 1 !i1!.. 1,.. ·�. !11·11. . I·. 1. 1. i 1·. 1. • • • '1 1 •·· l í. •••. . ..... •• •. •• •. ••. • •. •. : .._. • 1 ! ·. • •• •. li. 1, -,1 • • • /l. •. •• • 1. i. · · . ·. / 1. í. l! ,! 1 a �!. b. - Concentrações de cálcio no solo, na camada de 0-10 cm, em função das doies de vinhaça, e das �pocas de amostragem.. •. j,, • •. Í. 1 J j.: •• ,.. ... .. . . ... ••• J. . ... . ... ..... a. f-;-;-.. .a. -Terceira. D Primeira 1:-·.-·. •I Segunda. PIGURA 3. o. 0,2-. o ,4-. o ,6-. 0,8-. 1,0_. 1,2-. 1,4-. 1,. Coses. ,i:,.. i--'.

(52) o·. 1 0,1".. 0,2. o, 3. 0,4. O ,5-l. 0,6�. 1. .... .,..,. . .. . �- - .. V�•:·.111111,. , _ 1111111. .. .. .. .• ••. . 1111111. b. . . 111\111 .. bc ..... 1111111. a. .... a hr, IJU"f • • 4111111. 10-20 crr.. D4. lIIIIill D5. Q. Bn 3. í2Z2d. DD1 D2. Doses. 20-30 cm. FIGURA 4 - Concentrações de magnésio no solo em diferentes camadas.. 8 l. o. l... .§. (""). º··ª. 0,7 ]. 0-10 an. a. ,::,. N..

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