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Computação em Nuvem: estudo comparativo do desempenho entre a nuvem publica utilizando a ferramenta Windows Azure e a privada utilizando a ferramenta Owncloud

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Academic year: 2021

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UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO NORTE

CENTRO DE ENSINO SUPERIOR DO SERIDÓ

DEPARTAMENTO DE COMPUTAÇÃO E TECNOLOGIA

CURSO DE GRADUAÇÃO EM SISTEMAS DE INFORMAÇÃO

ADILSON OLIVEIRA DA SILVA

COMPUTAÇÃO EM NUVEM: ESTUDO COMPARATIVO DO

DESEMPENHO ENTRE A NUVEM PUBLICA UTILIZANDO A

FERRAMENTA WINDOWS AZURE E A PRIVADA UTILIZANDO A

FERRAMENTA OWNCLOUD

CAICÓ – RN

2017

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ADILSON OLIVEIRA DA SILVA

COMPUTAÇÃO EM NUVEM: ESTUDO COMPARATIVO DO

DESEMPENHO ENTRE A NUVEM PUBLICA UTILIZANDO A

FERRAMENTA WINDOWS AZURE E A PRIVADA UTILIZANDO A

FERRAMENTA OWNCLOUD

Trabalho de conclusão de curso apresentado ao curso de graduação em Sistemas de Informação, como parte dos requisitos para obtenção do título de Bacharel em Sistemas de Informação da Universidade Federal do Rio Grande do Norte.

Orientador: Prof. Alexandre Faustino

Leite, Especialização em Redes de

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ADILSON OLIVEIRA DA SILVA

COMPUTAÇÃO EM NUVEM: ESTUDO COMPARATIVO DO

DESEMPENHO ENTRE A NUVEM PUBLICA UTILIZANDO A

FERRAMENTA WINDOWS AZURE E A PRIVADA UTILIZANDO A

FERRAMENTA OWNCLOUD

Aprovado em ____/____/_____.

BANCA EXAMINADORA

______________________________________________________________ Professor Alexandre Faustino Leite - Orientador

Universidade Federal do Rio Grande do Norte

______________________________________________________________ Professor Almir Miranda Ferreira

Universidade Federal do Rio Grande do Norte

______________________________________________________________ Professor Amarildo Jeiele Ferreira de Lucena

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A minha mãe Avaneide em especial, pelos ensinamentos e pelas lutas que batalhou ao meu lado. A minha avó Francisca por seu infinito amor e incentivo. Aos professores do curso por ter me guiado até aqui, sempre me incentivando nas vitorias e tropeços, nunca deixando decair-me.

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AGRADECIMENTOS

Chegando até o fim dessa etapa, posso ver os altos e baixos que foram ultrapassados. Foram momentos de alegria quando os objetivos traçados eram derrubados semestre a semestre, mas também ouve momentos de tristeza, quando sentimentos de cansaço tentavam prevalecer a cada objetivo não alcançado. Contudo nenhum desses momentos teria sido ultrapassado sem as pessoas que me rodearam e me fizeram mais forte.

Primeiramente queria agradecer a todos os seres divinos e aos antigos astronautas, pela força sobrenatural que me deram, quando eu achava que não iria mais conseguir. Pelos seus ensinamentos, sobretudo por seu amor, compreensão, conhecimento e razão. E por me mostrar muitas vezes o caminho certo a ser trilhado, mesmo quando eu não os queria seguir.

A minha mãe Avaneide por ter sido forte, quando eu não fui. Pelo apoio para que eu lutasse até chegar ao meu objetivo. E principalmente por ser a principal incentivadora da minha vida acadêmica e profissional.

A minha avó Francisca pela honra, lealdade e incentivo demostrados todos os dias. Ao meu irmão Adivaldo por ter convivido comigo nesse período acadêmico, me ajudando a não desistir e, compartilhando também comigo seus momentos de fracasso e vitórias. Ao meu sobrinho Maxsuel por me incentivar com suas perguntas e curiosidades sobre o curso que foram sanadas ou pesquisadas até serem solucionadas.

Aos professores do CERES, por seus ensinamentos dia a dia em busca de compartilhar o seu saber. Especialmente ao professor Alexandre Faustino Leite, responsável por minha orientação neste trabalho. Bem como ao professor Gilson Gomes da Silva e Adrianne Paula Vieira de Andrade por ter me ensinado sobre a computação em nuvem nas disciplinas ministradas no curso, bem como me conceder referências bibliográficas de autores renomados sobre o tema a minha orientação no projeto deste TCC.

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Aos estimados colegas de turma que dividiram comigo as batalhas da vida acadêmica. Em especial a Eduardo Vinicius de Araújo Germano, Adnama Lins Gorgônio Costa, Tallyson Maia da Silva Felix e Hugo Rafael de Medeiros Fernandes pela amizade e companheirismo. E a todas as pessoas que não foram citadas aqui, mas que fizeram parte da minha vida de uma forma direta ou indireta nesses anos que passaram tanto na vida acadêmica quanto na profissional.

A todas as admiráveis e amáveis Ruivas Naturais por existirem e terem me ajudado de forma direta ou indireta na árdua caminhada tanto na conclusão deste projeto quanto a outros desafios a serem encarados ao longo de toda a minha vida. Ao pessoal do grupo Bar dos Bardos pelo incentivo, preocupação e atenção ao longo de todo este trabalho e aos contratempos que virão pela frente durante a minha existência.

E por último queria agradecer ao pessoal da empresa Microsoft, mais especificamente o setor do Windows Azure pela sua distribuição gratuita da nuvem pública e a empresa OwnCloud pelo fornecimento gratuito e open-source da nuvem privada para realização desse projeto.

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"Se houver amor em sua vida, isso pode compensar muitas coisas que lhe fazem falta. Caso contrário, não importa o quanto tiver, nunca será o suficiente."

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RESUMO

Computação em nuvens é considerada o novo modelo computacional de armazenamento e processamento de informações. Gradativamente empresas passam a investir nessa nova tecnologia, buscando melhorar seus serviços e sua forma de operar. Embora já existam várias pesquisas sobre o tema da computação em nuvem, os estudos e a análise sobre os fatores de implantação da nuvem em empresas de pequeno porte no Rio Grande do Norte são escassos. O presente estudo tem como objetivo a análise das soluções de provedores de nuvem disponíveis no mercado, assim como a análise dos fatores de risco e benefícios apresentados pela tecnologia, estabelecendo uma relação entre os fatores apontados pela empresa estudada e os elementos assinalados na literatura. A coleta de dados foi realizada através das ferramentas OwnCloud para gerar e coletar dados da nuvem privada e Windows Azure para criar e coletar dados da nuvem pública, bem como pesquisas bibliográficas. A pesquisa foi feita a partir da comparação de caráter exploratório entre as nuvens pública e privada, sendo a análise do tipo qualitativa. Os resultados do comparativo mostram que os fatores importantes para que uma empresa implante ou não um dos modelos de nuvem em relação aos arquivos da coleta de dados são os formatos: Documento, Áudio, Imagem e Vídeo. A partir desses resultados e da análise feita sobre os modelos de nuvem e de Internet, as empresas da região poderão ter uma compreensão maior dos desafios para adoção de um de seus modelos de nuvem, e assim comparar as vantagens e desvantagem de se adotar a nuvem.

Palavras-chave: Computação em nuvem; Modelos de nuvem; Ferramentas coletoras de dados em nuvem; Adoção da nuvem.

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ABSTRACT

Cloud computing and new computational model of storage and information processing. Gradually companies are investing in this new technology, seeking to improve their services and how they operate. Although there are several surveys on the subject of cloud computing, studies and an analysis of the factors of cloud deployment in small businesses in Rio Grande do Norte are scarce. The objective of this study is to analyze the cloud provider solutions available in the market, as well as an analysis of the risk factors, as well as the analysis of the risk factors, as well as the analysis of the risk factors, as well as the analysis of the risk factors, as well as the analysis of risk factors, as well as the analysis of risk factors. A collection of data available to your tools. Possess the database to create and create private cloud and Windows azure data to create and produce public cloud data, as well as bibliographic searches. The research was done from an exploratory comparison between public and private clouds, being an analysis of the qualitative type. The results of the comparative show that are important factors for a company implant or not of the cloud models in relation to the data collection files are the formats: Document, Audio, Image and Video. From results and analysis done on cloud and Internet models, such as companies in the region with their cloud models, as well as the benefits and drawbacks of adopting the cloud.

Keywords: Cloud computing; Cloud models; Cloud data collection tools; Cloud adoption.

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Sumario

1- INTRODUÇÃO ... 1 1.1 - TEMA ... 1 1.2 - CONTEXTUALIZAÇÃO E PROBLEMA ... 1 1.3 - OBJETIVOS DA PESQUISA ... 3 1.3.1 - Objetivo geral ... 3 1.3.2 - Objetivos específicos ... 3 1.4 - DELIMITAÇÃO DO ESTUDO ... 4 1.5 - JUSTIFICATIVA DO ESTUDO ... 4 1.6 - ESTRUTURA DO TRABALHO ... 5 2- REVISÃO DA LITERATURA ... 7 2.1 - CLOUD COMPUTING ... 7 2.1.1 – Conceito ... 7 2.1.2 – Funcionalidade ... 7 2.2 - MODELOS DE NUVEM ... 8

2.2.1 - Conceito de nuvem privada ... 8

2.2.2 - Conceito de Pay-Per-Use (Pague pelo uso) ... 8

2.2.3 - Conceito de nuvem publica ... 9

2.2.4 - Conceito de nuvem hibrida ... 9

2.3 - SERVIÇOS EM NUVEM ... 11

2.3.1 - Conceito de SAAS (Software as a Service) ... 11

2.3.2 - Conceito de PAAS (Platform as a Service) ... 11

2.3.3 - Conceito de IAAS (Infrastruture as a Service) ... 11

2.4 – CRIANDO A NUVEM PUBLICA COM A FERRAMENTA MICROSOFT AZURE ... 13

2.5 – CRIANDO A NUVEM PRIVADA COM A FERRAMENTA OWNCLOUD ... 17

3 – METODOLOGIA ... 19

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3.2 – O contexto da pesquisa: espaço e sujeitos da investigação ... 20

3.3 – Instrumentos de coleta e seleção dos dados ... 20

3.4- Procedimentos de analises e interpretação dos dados ... 24

4 – RESULTADOS ... 26

4.1 – Criação e configuração da nuvem publica ... 26

4.1.1 – Resultados das nuvens ... 27

4.1.2 – Resultado dos arquivos em formato documento da nuvem publica ... 27

4.1.3 – Resultado dos arquivos em formato áudio da nuvem publica ... 29

4.1.4 – Resultado dos arquivos em formato imagem da nuvem publica ... 31

4.1.5 – Resultado dos arquivos em formato vídeo da nuvem publica ... 33

4.2 – Criação e configuração da nuvem privada ... 35

4.2.1 – Resultado dos arquivos em formato documento da nuvem privada ... 35

4.2.2 – Resultado dos arquivos em formato áudio da nuvem privada ... 38

4.2.3 – Resultado dos arquivos em formato imagem a nuvem privada ... 40

4.2.4 – Resultado dos arquivos em formato vídeo da nuvem privada ... 42

4.3 – Analise dos dados das nuvens ... 45

4.3.1 – Analise comparativa entre as nuvens do formato documento ... 45

4.3.2 - Analise comparativa entre as nuvens do formato áudio ... 47

4.3.3 - Analise comparativa entre as nuvens do formato imagem ... 49

4.3.4 - Analise comparativa entre as nuvens do formato vídeo ... 51

5 – CONCLUSÃO... 53

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1- INTRODUÇÃO

1.1 - TEMA

Este estudo visa demonstrar e comparar o desenvolvimento de uma análise de desempenho de uma nuvem pública e uma nuvem privada, para aplicação em empresas de médio e pequeno porte baseado em dados colhidos no âmbito acadêmico.

1.2 - CONTEXTUALIZAÇÃO E PROBLEMA

A computação em nuvem (do inglês cloud computing) é um termo que possui inúmeras definições que abordam características diferentes, mas pode-se defini-la de maneira simplificada como recursos computacionais (processar aplicações e armazenar dados) fora do ambiente corporativo, dentro da grande rede (VERAS, 2012).

Nos dias atuais a computação em nuvem está cada vez mais presente no mundo. Essa tecnologia surgiu pela necessidade de se aproveitar ainda mais a forma de utilização do hardware e diminuir os custos para as empresas.

Em 2011 o NIST (Instituto Nacional de Padrões e Tecnologia, do inglês National

Institute of Standards and Technology) publicou um projeto que visa 5 (cinco)

características mais aceitas e abrangentes para definir a computação em nuvem. São elas (VERAS, 2012):

1. Autoatendimento sob demanda: as funcionalidades são feitas

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2. Amplo acesso a serviços de rede: os recursos e funcionalidades estão disponíveis através da internet e são acessados por mecanismos, sendo assim acessíveis a dispositivos portáteis, moveis, computadores, etc.

3. Pool de recursos: os recursos computacionais do provedor são usados

por vários usuários ao mesmo tempo ou não, sendo-se os dados alocados e realocados dinamicamente de acordo com a demanda de cada usuário. É importante ressaltar que os recursos podem ser tanto físicos quanto virtuais.

4. Elasticidade rápida: os recursos e funcionalidades precisam ser rápidos, elasticamente fornecidos e liberados, dando-se a impressão ao usuário de que o mesmo tem recursos ilimitados, que podem ser obtidos (comprados) em qualquer quantidade e a qualquer momento.

5. Serviços mensuráveis: a computação em nuvem utiliza sistemas de gerenciamento que controlam e monitoram automaticamente cada tipo de serviço (armazenamento, processamento e largura de banda). Esse monitoramento deve ser transparente, tanto para o provedor quanto para o consumidor (cliente) que utiliza os serviços disponíveis.

Tem-se como principal benefício o ganho no escalonamento proporcionado pela arquitetura, como por exemplo, servidores sem uso tem-se perda tanto como gerenciamento quanto no aspecto do uso de energia. Sendo assim, servidores com alta carga e servidores com baixa carga consomem energia de forma semelhante. Portanto, servidores com baixa carga ou sem uso são sinônimos de ineficiência. Na nuvem, a utilização destes servidores seria otimizada (TAURION, 2009).

Computação em nuvem diz respeito a um grande estudo onde produtos e serviços estão alocados em grandes servidores virtuais, onde há grande tecnologia de infraestrutura e segurança, garantindo sua utilização (VERAS, 2013).

Mas, mesmo com tantas vantagens, muitos donos e sócios de empresas têm dificuldade em definir como, quando e qual tipo de nuvem melhor ajusta-se em sua

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empresa. Diante dessas fundamentações, surge uma ideia: Seria possível fazer uma comparação de desempenho entre nuvem pública utilizando para a sua criação a ferramenta Windows Azure e a nuvem privada utilizando para a sua criação a ferramenta Owncloud?

Diante dessa concepção, este estudo propõe a comparação entre as nuvens: pública utilizando a ferramenta Windows Azure para a criação da mesma e a privada utilizando a ferramenta Owncloud para a criação da mesma, de maneira que seja utilizado o melhor de ambas para a elaboração de resultados de desempenho através de dados e testes fornecidos no âmbito acadêmico.

1.3 - OBJETIVOS DA PESQUISA

Os objetivos deste estudo estão divididos em objetivos gerais e específicos, respectivamente.

1.3.1 - Objetivo geral

Para atingir o objetivo geral deste estudo, é suficiente alcançar o seguinte ponto: Comparar o desempenho e avaliar o uso da computação em nuvem com a aplicação dos modelos público e privado no ambiente acadêmico.

1.3.2 - Objetivos específicos

1. Analisar o processo de uso da nuvem pública e da nuvem privada no ambiente acadêmico;

2. Identificar pontos positivos e negativos na utilização da nuvem pública e nuvem privada;

3. Comparar os resultados de desempenho entre a nuvem pública e privada;

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4. Demonstrar os resultados obtidos na comparação de ambas as nuvens.

1.4 - DELIMITAÇÃO DO ESTUDO

Segundo AZURE (2017) estudar todos os modelos e tipos de computação em nuvem que estão no mercado atualmente é uma tarefa que vai além do escopo deste estudo. Além disso, um único modelo possui muitas características a serem investigadas, o que exige um estudo mais prolongado e aprofundado do que este. Dessa forma, foi necessário escolher apenas 2 (dois) desses modelos e focar apenas numa característica que será o desempenho de ambas.

Os modelos de computação em nuvem do mercado atual representam uma população muito grande para ser estudada. Nas referências bibliográficas consultadas, porém, dois modelos são mencionadas mais frequentemente: a nuvem pública e a nuvem privada.

De acordo com AZURE (2017) todas oferecem grande poder computacional, porém, cada um tem suas particularidades. Como dito, analisar todas ainda é uma tarefa grande demais para este estudo. Assim, a escolha de 2 (duas) delas é algo desafiador, pois vários fatores devem ser levados em conta e essa escolha interfere profundamente no resultado final de uma comparação.

1.5 - JUSTIFICATIVA DO ESTUDO

Este estudo está justificado nos âmbitos pessoal, acadêmico e profissional.

Como justificativa pessoal, existe o desejo de explorar as capacidades dos modelos de nuvem pública e nuvem privada e de conhecer e estudar uma comparação que melhor se adeque às empresas.

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Apesar da necessidade de se ter sugestões com embasamento teórico que indiquem qual modelo de nuvem escolher para se iniciar uma comparação entre modelos, não existem muitos estudos adequados. A maioria não compara ou não deixam claro a comparação entre ambas e muitas vezes nem menciona mais de uma. Além disso, com o passar do tempo, o Google, Amazon e outras empresas que fornecem os modelos descritos acrescentam diversas melhorias aos modelos e esses estudos vão se tornando desatualizados e/ou incompletos. Assim, este estudo se justifica no âmbito acadêmico.

Devido aos benefícios proporcionados pela nuvem, empresas de todos os tamanhos têm hospedado suas aplicações nos modelos descritos. A tendência é que as novas aplicações e funcionalidades sejam desenvolvidas para a nuvem enquanto as já existentes fazem a migração. Com essa tendência em vista, torna-se muito importante o aprendizado dos modelos de nuvem disponíveis no mercado e neste estudo, portanto, está de acordo com o cenário atual da tecnologia da informação e justificado no âmbito profissional.

1.6 - ESTRUTURA DO TRABALHO

Este estudo está estruturado em 5 (cinco) seções, intituladas: Introdução, Revisão Bibliográfica, Metodologia, Resultados e Conclusão.

Na Introdução é apresentado o contexto geral desta pesquisa, abordando o conceito e vantagens da computação na nuvem no mercado atual. É mostrado também o problema de pesquisa e a delimitação do estudo. Além disso, são descritos os objetivos, justificativa e a classificação da pesquisa.

Na Revisão Bibliográfica estão apresentados os conceitos fundamentais para o entendimento deste estudo. Conceitos de modelos e tipos de nuvem existente, conceito da ferramenta que será implementada para a criação e benefícios da nuvem pública Windows Azure, bem como da nuvem privada Owncloud, entre outros. São abordados e definidos segundo autores renomados da área.

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A terceira seção, a Metodologia, apresenta de forma detalhada o método utilizado para realizar a comparação entre a nuvem pública e a nuvem privada, descrevendo os critérios adotados, suas formas de medição e as demais etapas do método.

A quarta seção, chamada de Resultados, apresenta as consequências do estudo, abordando os resultados e análise comparativa entre as nuvens dos formatos de arquivos: documento, áudio, imagem e vídeo, respectivamente.

A quinta e última seção, chamado de Conclusão, apresenta qual nuvem se adequa de acordo com a metodologia usada neste estudo, bem como a limitação no desenvolvimento do mesmo e por último sugere-se algumas pesquisas futuras de acordo com o tema e área proposto.

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2- REVISÃO DA LITERATURA

A presente seção aborda os conceitos sobre a computação em nuvem e seus tipos: nuvem pública e nuvem privada, no contexto da computação em nuvem. Cada tipo de nuvem é composto pelos conceitos dos principais modelos de desenvolvimento em que este estudo se baseou.

Inicialmente é citado o conceito básico sobre o que é a computação em nuvem e o funcionamento da mesma. Em seguida, são apresentados os modelos de cada nuvem bem como o seu conceito. Por fim, são apresentados os serviços que a nuvem oferece, bem como os conceitos de cada serviço.

2.1 - CLOUD COMPUTING

2.1.1 – Conceito

A definição do que é computação em nuvem (do inglês cloud computing) é bem abrangente, mas todas com o mesmo sentido. O conceito mais aceito no mundo é que refere-se a um conjunto de recursos virtuais de fácil utilização e acesso, tais como hardware, software, plataformas de desenvolvimento e serviço (VERAS, 2012).

2.1.2 – Funcionalidade

A computação em nuvem funciona como uma espécie de rede de computadores interligados a servidores que hospedam os serviços vitais de um sistema que poderão ser acessados por outros computadores via browser, ou seja, as informações não são alocadas em uma única máquina e sim em um conjunto de máquinas que compartilham a capacidade de cálculo e de memória, que são ligadas através da internet (VERAS, 2012).

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Na computação em nuvem os servidores não têm necessidade de estarem alocados em um mesmo local e sim poderão estar espalhados pelo mundo inteiro, mas, para o usuário, é como se eles estivessem funcionando um ao lado do outro. Isso emprega uma grande vantagem, pois no caso de uma eventual falha em um dos seus servidores, o serviço ainda poderá ser acessado através de outro local (VERAS, 2012).

As aplicações em nuvem são oferecidas aos clientes em forma de serviços, nos quais para acessá-los a empresa fornecedora cobrará um valor que será determinado de acordo com o uso do cliente (do inglês pay-per-use) (VERAS, 2012). Um exemplo de um serviço ou ferramenta paga é o Windows Azure (PAULO, 2016), mas outros serviços ou ferramentas são oferecidos gratuitamente como por exemplo a ferramenta OpenStack (PAULO, 2016).

2.2 - MODELOS DE NUVEM

Existem três tipos de modelos de nuvem que são distribuídas e compartilhadas pelo mundo. São elas: nuvem privada, nuvem pública e nuvem hibrida (VERAS, 2012).

2.2.1 - Conceito de nuvem privada

Esse modelo não é oferecido para uso geral. Os serviços oferecidos são utilizados pela própria organização cliente. Os serviços são oferecidos para a utilização da própria organização e o mesmo quase sempre faz a gerencia das operações. Em alguns casos pode-se ser gerenciada por terceiros (VERAS, 2012).

2.2.2 - Conceito de Pay-Per-Use (Pague pelo uso)

Pay-Per-Use são recursos que podem ser configurados ou reconfigurados dinamicamente para se ajustarem à carga de trabalho consumida, permitindo assim

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gastar apenas o que usar com garantias oferecidas pelo provedor através de acordos ou contratos de níveis de serviços. Em outras palavras, pay-per-use é um termo ou função em que a empresa paga pelo uso de qualquer serviço oferecido pelo provedor.

2.2.3 - Conceito de nuvem publica

Esse modelo é oferecido para o uso geral através do modelo pay-per-use (como mencionado anteriormente, diz respeito a ser pago pelo uso). Nuvem pública é oferecida por grandes empresas industriais e organizações públicas que possuem grande capacidade de processamento e armazenamento (VERAS, 2012).

Também pode-se citar que a Microsoft usa o modelo de nuvem pública com a ferramenta Windows Azure. Sendo assim, a ferramenta pode desenvolver-se tanto em nuvem privada quanto na pública (PAULO, 2016).

2.2.4 - Conceito de nuvem hibrida

Esse modelo é composto pelas duas nuvens citadas anteriormente (privada e pública) e soma o que há de melhor das mesmas. Assim, uma empresa pode armazenar dados locais e sigilosos em uma nuvem privada e fazer a transferência deles entre ambas as nuvens que se disponibilizam em aplicações e portabilidade de dados (FRAZILLI, 2015).

Uma empresa que utiliza o modelo de nuvem pública é a Amazon, outra instituição que usa a nuvem privada é o Google e a companhia que dispõe o modelo de nuvem hibrida é a VMWare com a ferramenta vCloud Suite (PAULO, 2016). A figura 1 ilustra os modelos de implantação.

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Figura 1: Modelos de implantação

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2.3 - SERVIÇOS EM NUVEM

A computação em nuvem é um serviço que pode ser prestado de diferentes formas, que tem como base 3 (três) estruturas diferentes. São elas: SAAS – Software como serviço (do inglês Software as a Service), PAAS – Plataforma como um serviço (do inglês Platform as a Service) e IAAS – Infraestrutura com um serviço (do inglês Infrastruture as a Service). Além desses serviços podemos destacar outro, como o: pague pelo uso (do inglês Pay-per-use) (VELTE, A, T; VELTE, T, J; ELSENPETER, 2011).

2.3.1 - Conceito de SAAS (Software as a Service)

SaaS são aplicativos e serviços que a empresa oferece a seus clientes para que eles possam utiliza-lo pagando um valor pelo seu uso. Tais aplicações são acessadas pelo cliente via browser com internet e fornecidas pela nuvem pelo provedor. Este estudo fez o uso do serviço descrito, por usar ferramentas gratuitas e open source que criaram e gerenciaram as nuvens pública e privada.

2.3.2 - Conceito de PAAS (Platform as a Service)

PaaS é a capacidade oferecida pelo provedor para quem desejar desenvolver aplicações onde serão executadas e disponibilizadas na nuvem. Tal plataforma oferece computação, armazenamento e comunicação para os aplicativos.

2.3.3 - Conceito de IAAS (Infrastruture as a Service)

IaaS é a capacidade que o provedor tem para oferecer uma infraestrutura de processamento e armazenamento de forma transparente, onde o usuário tem o controle sobre as maquinas virtuais, armazenamento, quantidade de dados

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trafegados, aplicativos instalados entre outros recursos e serviços. A figura 2 mostra algumas empresas que usam cada serviço.

Figura 2: Empresas que usam cada serviço da nuvem.

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2.4

– CRIANDO A NUVEM PUBLICA COM A FERRAMENTA

MICROSOFT AZURE

Segundo MICROSOFT (2010) o azure é um conjunto de abrangente com serviços de nuvem, ao qual os desenvolvedores e os profissionais de TI usam para criar, implantar e gerenciar aplicativos por toda a nossa rede global de datacenters. As ferramentas integradas, o DevOps e o Marketplace dão suporte ao o usuário e cliente para criar de maneira eficiente desde aplicativos móveis simples até soluções usadas em escala da Internet. Ou seja, o microsoft azure é uma plataforma destinada à execução de aplicativos e serviços, baseada nos conceitos da computação em nuvem.

Dentre as mais variadas funções, funcionalidades e serviços como a criação e manutenção de maquinas virtuais, big data, desenvolvimento e testes dentre outras, está o armazenamento, função esta que foi desenvolvida neste estudo.

Ainda segundo MICROSOFT (2010) o Armazenamento do azure é um serviço de nuvem gerenciado pela microsoft que fornece armazenamento altamente disponível, seguro, durável, escalonável e redundante. O mesmo consiste em 3 tipos de armazenamento. São eles: blobs, arquivos e filas.

Segundo COLABORADORES (2017) o Armazenamento de Blobs do Azure é um serviço para armazenar grandes quantidades de dados de objeto não estruturados, como texto ou dados binários, que podem ser acessados de qualquer lugar do mundo por meio de HTTP ou HTTPS. Pode usar o armazenamento de Blob para expor dados publicamente para o mundo ou para armazenar dados do aplicativo de forma privada. O uso mais comum para este tipo de armazenamento são:

1. Fornecer imagens ou documentos diretamente a um navegador; 2. Armazenar arquivos para acesso distribuído;

3. Transmitir por streaming áudio e vídeo;

4. Armazenamento de dados de backup e restauração, recuperação de desastres e arquivamento;

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5. Armazenando dados para análise por um serviço local ou hospedado do Azure.

De acordo com COLABORADORES (2017), em seu armazenamento do tipo arquivo oferecem compartilhamentos totalmente gerenciados na nuvem, acessíveis por meio do protocolo SMB (Service Message Block) SMB (Service Message Block)padrão do setor (também conhecido como CIFS ou Common Internet File System). Os compartilhamentos de Arquivos do Azure podem ser montados de maneira simultânea por implantações locais ou na nuvem do Windows, do Linux e do MacOS. Além disso, o compartilhamento de arquivo pode ser armazenado em cache nos Windows Servers com a Sincronização de Arquivos do Azure (versão prévia) para acesso rápido perto de onde os dados estão sendo usados, O mesmo possui os seguintes benefícios:

Acesso compartilhado: Os compartilhamentos de Arquivos do Azure suportam o protocolo SMB padrão, ou seja, pode-se substituir perfeitamente seus compartilhamentos de arquivos locais pelos compartilhamentos de Arquivos sem se preocupar com a compatibilidade dos aplicativos. Poder compartilhar um sistema de arquivos em vários computadores, aplicativos e instâncias é uma vantagem significativa que este tipo de armazenamento fornece para aplicativos que precisam de compartilhamento.

Totalmente Gerenciado: Os compartilhamentos de arquivos do azure podem ser criados sem a necessidade de gerenciar um sistema operacional ou hardware. Isso significa que o cliente e usuário não precisa lidar com a correção do sistema operacional do servidor com atualizações críticas de segurança ou com a substituição de discos rígidos com defeito.

Scripts e Ferramentas: Os cmdlets do PowerShell e a CLI do azure podem ser usados para criar, montar e gerenciar compartilhamentos dos arquivos como parte da administração dos aplicativos do azure. Pode-se ainda criar e gerenciar compartilhamentos dos arquivos do azure usando o Portal do azure e o Gerenciador de Armazenamento do azure.

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Resiliência: O serviço de arquivos foi criado do zero para estar sempre disponível. Substituir os compartilhamentos de arquivos locais pelos arquivos do azure significa que não é preciso estar ativado para lidar com interrupções locais de energia ou problemas de rede.

Programação Familiar: Os aplicativos executados no azure podem acessar dados no compartilhamento por meio de APIs de E/S do sistema de arquivos. Os desenvolvedores podem, portanto, utilizar seus códigos e habilidades existentes para migrar aplicativos existentes. Além das APIs de E/S do sistema, pode-se usar as bibliotecas do cliente de armazenamento do azure ou a API de REST do armazenamento do azure.

Para COLABORADORES (2017) o armazenamento de filas do Azure é um serviço para armazenamento de um grande número de mensagens que podem ser acessadas de qualquer lugar do mundo por meio de chamadas autenticadas usando HTTP ou HTTPS. Uma única mensagem de fila pode ter até 64 KB de tamanho e uma fila pode conter milhões de mensagens, até o limite de capacidade total de uma conta de armazenamento. O uso mais comum para este tipo de armazenamento são:

1. Criar uma lista de pendências de trabalho para processar de maneira assíncrona;

2. Transmitir mensagens de uma função web do azure para uma função de trabalho do azure

Por fim, a ferramenta Windows Azure permite aos utilizadores implementarem a sua própria nuvem publica de forma simples, gratuita e segura. A figura 3 mostra a tela inicial da referida ferramenta.

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Figura 3: Tela inicial da ferramenta Windows Azure

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2.5

– CRIANDO A NUVEM PRIVADA COM A FERRAMENTA

OWNCLOUD

OwnCloud é um software de código aberto que provê o sincronismo de arquivos com a nuvem, como por exemplo calendário, agendamento de tarefas, bookmarks, gerenciamento e outros recursos com a visualização e compartilhamento com outras pessoas (HENRIQUE, 2013).

Segundo HENRIQUE (2013), a referida ferramenta tem como principais recursos e diferenciais as seguintes funcionalidades:

a) Criptografia: Os seus dados podem ser armazenados e criptografados no filesystem. Com isto, nem usuários com a senha root terão acesso às informações enviadas ao servidor;

b) Integração com LDAP: Se o usuário e cliente utiliza o servidor de diretório LDAP, este recurso é muito útil para o gerenciamento de senhas;

c) Versionamento de arquivos: Quando habilitado permite a recuperação de antigas versões de documentos;

d) Storage externo: Embora encontra-se em fase experimental, permite acessar o Google Drive e Dropbox na sua estrutura de nuvem.

e) Gerenciador de tarefas, calendários, galeria de imagens e músicas;

f) Arrastar e soltar para upload de arquivos;

g) Visualizador de Open Document Format (ODF).

Resumindo, a ferramenta ownCloud permite aos utilizadores implementarem a sua própria nuvem privada de forma simples, gratuita e segura. A figura 4 mostra a tela inicial da referida ferramenta.

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Figura 4: Tela inicial da ferramenta owncloud

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3 – METODOLOGIA

3.1 – Abordagem teórico-metodológica da pesquisa

Para alcançar os objetivos deste estudo, este ocorreu de forma exploratória, com abordagem qualitativa, através da comparação entre as nuvens pública e privada, por meio da análise de desempenho entre o tráfego de dados na rede, além de pesquisas bibliográficas, artigos e livros de autores renomados sobre estudos e conceitos das referidas nuvens.

O estudo que foi desempenhado neste projeto pode ser classificado como exploratório-descritiva. Isto porque em sua parte exploratória teve por objetivo visar e pesquisar levantamentos bibliográficos, citações e exemplos que facilitem o entendimento do assunto ou tema computação em nuvem. No que se refere a parte descritiva, visou à identificação, registro e análise das características, fatores ou variáveis que se relacionam no comparativo das nuvens pública e privada.

Quanto à metodologia, este estudo fez a escolha pelo método comparativo. Para BREVE (1999) o método consiste no confronto entre elementos, levando em consideração seus atributos. Promove o exame dos dados afim de obter diferenças ou semelhanças que possam ser constatadas, e as devidas relações entre as duas. Ainda segundo o autor a metodologia pode ser unida ao método histórico, realizando comparações entre os dados do presente com os do passado. Segundo Cristiano e Cesar (2013) o método comparativo ocupa-se da explicação dos fenômenos e permite analisar o dado concreto, deduzindo desse “os elementos constantes, abstratos e gerais”. Para Gil (2008) a metodologia procede pela investigação de indivíduos, classes, fenômenos ou fatos, com vistas a ressaltar as diferenças e as similaridades entre elas.

Para Cristiano e Cesar (2013) o procedimento comparativo centra o estudo com o objetivo de verificar semelhanças e explicar divergências. O mesmo ainda ocupar-se em explicar fenômenos, permitindo analisar dados concretos, deduzir elementos constantes e observar informações abstratas gerais nele presentes.

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Tendo em vista os pontos apresentados anteriormente, a seleção e escolha dos métodos são justificadas pelos fatos e procedimentos supracitados por meio dos autores. Possibilitando comparar e compreender a realidade das nuvens pública e privada.

3.2 – O contexto da pesquisa: espaço e sujeitos da investigação

A coleta de dados para análise e desenvolvimento deste estudo, foi realizado com o procedimento de coleta de dados, aconteceu através da observação direta. Desta forma pode-se citar a pesquisa de laboratório, onde ocorreu situações desenvolvidas e controladas no ambiente acadêmico, dentro dos laboratórios do curso de BSI (Bacharelado em Sistemas de Informação) no CERES Caicó – RN nas dependências da UFRN.

3.3 – Instrumentos de coleta e seleção dos dados

Este estudo utilizou as ferramentas Owncloud e Windows azure onde os dados foram inseridos e coletados para análise, criado em forma de documentação direta, com a forma de pesquisa de laboratório. Segundo Marconi e Lakatos (2009) a pesquisa de laboratório descreve e analisa o que será ou ocorrerá em situações controladas, devendo ocorrer em ambientes controlados utilizando instrumental específico e preciso. Seu objetivo deve ser previamente estabelecido e relacionado com determinada ciência ou ramo de estudo. As técnicas utilizadas também variam de acordo com o estudo a ser feito, ou seja, o que se propõe alcançar. É um procedimento de investigação mais difícil, entretanto, mais exato. Quatro aspectos devem ser levados em consideração: Objeto, objetivo, instrumental e técnicas.

Ainda para Marconi e Lakatos (2009) as experiências podem ser efetuadas em recintos fechados (casas, laboratórios, salas) ou ao ar livre, em ambientes artificiais ou reais, de acordo com o campo da ciência que está realizando-as. Pode ser

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realizada com pessoas, animais, vegetais etc. No laboratório, o cientista observa, mede e pode chegar a certos resultados, esperados ou inesperados.

Ferreira (1982) aponta que a pesquisa de laboratório realiza-se geralmente em recinto fechado e pelo menos apresenta três exigências, que são a instrumentação, os objetivos e a manipulação dos instrumentos para alcançar os objetivos. Ruiz (1991 citado por ANDRADE, 2003) coloca o laboratório como o ambiente no qual o pesquisador tem condições de provocar, produzir e reproduzir fenômenos, em condições de controle. Hair (2005 citado por ZAPELINI, 2007) afirma que a pesquisa de laboratório pode ser considerada como a manipulação de uma variável em ambiente artificial. Permite maior controle sobre as variáveis, redução das influências exteriores e permite projetos de menor escala, assim, em termos científicos, este delineamento é o mais preciso de todos.

Bonat (2009) também relata que a pesquisa de laboratório é a mais precisa, preocupando-se em descrever e analisar situações que são controladas. Essas situações poderão ocorrer tanto em um recinto fechado (laboratório) como em um recinto aberto, e terão como característica básica o controle sobre os dados e efeitos.

Com base nas definições e argumentos apresentados anteriormente este estudo foi dividido em 2 (duas) etapas. A primeira parte fez-se à implementação e criação de 2 (duas) nuvens, sendo 1 (uma) pública, através da ferramenta gratuita Windows azure e outra privada, por meio da ferramenta também gratuita Owncloud. O termo ‘privado’ em computação em nuvem nem sempre diz respeito ao custo pela utilização da mesma. Existe algumas ferramentas gratuitas que são usadas pelos desenvolvedores para a criação e gerenciamento do modelo mencionado, inclusive, uma destas, foi utilizada no desenvolvimento deste estudo, com criação da nuvem privada.

Na segunda parte foi destacado a comparação e análise de dados das 2 (duas) nuvens, verificando assim o desempenho de ambas. Estas ferramentas consentiram no comparativo entre as 2 (duas) nuvens de forma fácil, simples e gratuita. O material documentado, bem como, os respectivos estudos foram ordenados em relatório de pesquisa componente do estudo monográfico que se planejou e elaborou o mesmo.

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Foram feitas a avaliação do tipo qualitativa de diferentes tipos e formatos de arquivos e comparados 2 tipos de formato de cada arquivo, tais como: Documento, Áudio, Imagem e Vídeo, possibilitando assim ao leitor e donos de empresas avaliarem as nuvens pública e privada disponíveis e decidir por aquela que seja mais adequada ao seu negócio. A tabela 1 mostra os tipos e formatos de arquivos que serão analisados nas 2 (duas) nuvens.

Tabela 1: Formatos e extensões de arquivos que serão analisados nas nuvens

Arquivo / Formato Descrição

Documento

PDF – Formato criado pela Adobe, atualmente é um dos padrões utilizados na informática para documentos importantes, impressões de qualidade e outros aspectos. Pode ser visualizado no Adobe Reader, aplicativo mais conhecido entre os usuários do formato.

DOC – Denomina a extensão utilizada pelo Microsoft Word, o editor de textos mais conhecido pelos usuários. A partir da versão 2007 do Office, formato passou a se chamar DOCX, e apresenta incompatibilidades com as versões anteriores do aplicativo, o que pode ser resolvido com uma atualização.

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Áudio

MP3 – Esta é atualmente a extensão para arquivos de áudio mais conhecida entre os usuários, devido à ampla utilização dela para codificar músicas e álbuns de artistas. O grande sucesso do formato deve-se ao fato dele reduzir o tamanho natural de uma música em até 90%, ao eliminar frequências que o ouvido humano não percebe em sua grande maioria.

WMA – Esta extensão, muito semelhante ao MP3, foi criada pela Microsoft e ganhou espaço dentro do mundo da informática por ser o formato especial para o Windows Media Player. Ao passar músicas de um CD de áudio para o seu computador usando o programa, todos os arquivos formados são criados em WMA. Hoje, praticamente todos os players de música reproduzem o formato sem complicações.

Imagem

JPEG (ou JPG) - Joint Photographic Experts Group é a origem da sigla, que é um formato de compressão de imagens, sacrificando dados para realizar a tarefa. Enganando o olho humano, a compactação agrega blocos de 8X8 bits, tornando o arquivo final muito mais leve que em um Bitmap.

PNG – Este formato surgiu em sua época pelo fato dos algoritmos utilizados pelo GIF serem patenteados, encarecendo a utilização dele. O PNG suporta canais alga e apresenta maior gama de cores.

Vídeo

AVI – Abreviação de audio vídeo interleave, menciona o formato criado pela Microsoft que combina trilhas de áudio e vídeo, podendo ser reproduzido na maioria dos players de mídia e aparelhos de DVD, desde que sejam compatíveis com o codec DivX.

MPEG (ou MPG) – Um dos padrões de compressão de áudio e vídeo de hoje, criado pelo Moving Picture Experts Group, origem do nome

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da extensão. Atualmente, é possível encontrar diversas taxas de qualidade neste formato, que varia de filmes para HDTV a transmissões simples.

Fonte: FONSECA, 2009

Após a coleta de dados, foi realizada uma análise das relações entre as nuvens para uma posterior determinação dos efeitos resultantes em uma suposta empresa.

3.4- Procedimentos de analises e interpretação dos dados

O procedimento de análise executado neste estudo utilizou-se dos critérios qualitativos. Sendo assim, os procedimentos orientadores da análise foram elaborados levando em consideração um conjunto de princípios de Tesch (1990, apud GIL 2008), que foram:

a) A análise iniciou-se simultaneamente com a coleta dos dados.

b) A identificação dos dados relevantes e significativos, que mantêm a conexão como o todo, objetivando não simplesmente descrevê-los, mas promover algum tipo de explicação.

c) Uso de procedimentos comparativos, onde os dados obtidos foram comparados. Como no caso dos modelos de nuvem e dos fatores de risco e benefícios trazidos pelos seus tipos.

d) O resultado da análise ao final foi à constituição de informações coerentes de dados, capaz de mostrar os benefícios e riscos que uma empresa, organização ou instituição enfrentará com a adoção de um dos modelos da nuvem pública ou privada.

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Gil (2008) afirma que para interpretar os resultados, o pesquisador precisa ir além da leitura dos dados. Para ele, os dados devem ser integrados em um universo mais amplo, para que se possa fazer algum sentido. Esse universo seria o dos fundamentos teóricos da pesquisa e o dos conhecimentos já acumulados em torno das questões abordadas.

Para Santos (2010) as pesquisas bibliográficas são feitas com base em documentos já elaborados, como livro, dicionários, enciclopédia, periódicos, jornais e revistas e publicações, como comunicação e artigos científicos, resenha e ensaios críticos.

Sendo assim, este estudo auxiliou para encontrar resposta em relação à comparação de desempenho da aplicação das nuvens pública e privada, juntamente com as vantagens e desvantagens de se aplicar as mesmas em um ambiente empresarial, organizacional ou institucional e esclarecer assim a temática do estudo.

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4 – RESULTADOS

Neste capitulo serão abordadas as criações e configurações das nuvens, softwares e ferramentas em que as mesmas foram feitas e modeladas, resultados e análise comparativa entre as nuvens dos formatos de arquivos: documento, áudio, imagem e vídeo, respectivamente.

4.1 – Criação e configuração da nuvem publica

A criação e coleta de dados tanto da nuvem publica quanto da privada se deu através da pesquisa de laboratório em 24 de novembro de 2017, onde foram identificados os principais objetivos, questões e métodos levados em consideração para análise dos impactos da adoção dos modelos descritos anteriormente em uma empresa. Também foram coletadas informações a partir de pesquisas bibliográficas.

Com relação à configuração do computador em que foi realizado os testes, pode-se citar o sistema operacional Windows 7 Profissional de 64 bits com o processador de AMD Athlon (tm) II X2 B22, velocidade de 2,80 GHz e memória de RAM de 4,00 GB. Tais configurações são padrões de todas as maquinas disponíveis nos laboratórios do curso de Bacharelado em Sistemas de Informação campus / CERES Caicó RN.

A nuvem pública foi criada neste estudo com configuração padrão da nuvem Windows Azure que segundo AZURE (2017) a ferramenta fornece o que há de melhor em termos de funcionalidades, armazenamentos e segurança por parte da empresa desenvolvedora da mesma.

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4.1.1 – Resultados das nuvens

Diante dos testes que foram realizados nas referidas nuvens não foram constatadas alterações ou ainda força externa (queda de energia ou internet) que por ventura viria a dificultar ou alterar o andamento dos testes e de seu resultado final, outro ponto a ser destacado é que o estudo foi feito com a utilização da rede de internet do campus / CERES Caicó – RN. Último ponto a ser destacado, à analise deste estudo se deu na avaliação somente do upload, sendo assim, não levando em consideração a variável download.

4.1.2 – Resultado dos arquivos em formato documento da nuvem publica

Os testes para o arquivo em formato de extensão de documento foram feitos com tamanhos iguais e fixos de 10 MB tanto para o DOCX quanto para o PDF. A figura 5 mostra o resultado obtido no do formato DOCX, a figura 6 que fica logo a baixo da figura 5, mostra o resultado obtido no formato PDF.

Figura 5: Resultado do DOCX

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Figura 6: resultado do PDF

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4.1.3 – Resultado dos arquivos em formato áudio da nuvem publica

Os testes para o arquivo em formato de extensão de áudio foram feitos com tamanhos iguais e fixos de 30 MB tanto para o MP3 quanto para o WMA. A figura 7 mostra o resultado obtido no do formato MP3, a figura 8 que fica logo a baixo da figura 7, mostra o resultado obtido no formato WMA.

Figura 7: resultado do MP3

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Figura 8: resultado do WMA

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4.1.4 – Resultado dos arquivos em formato imagem da nuvem publica

Os testes para o arquivo em formato de extensão de áudio foram feitos com tamanhos iguais e fixos de 50 MB tanto para o JPG quanto para o PNG. A figura 9 mostra o resultado obtido no do formato JPG, a figura 10 que fica logo a baixo da figura 9, mostra o resultado obtido no formato PNG.

Figura 9: resultado do JPG

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Figura 10: resultado do PNG

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4.1.5 – Resultado dos arquivos em formato vídeo da nuvem publica

Os testes para o arquivo em formato de extensão de áudio foram feitos com tamanhos iguais e fixos de 1.1 GB tanto para o AVI quanto para o MPG. A figura 11 mostra o resultado obtido no do formato AVI, a figura 12 que fica logo a baixo da figura 11, mostra o resultado obtido no formato MPG.

Figura 11: resultado do AVI

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Figura 12: resultado do MPG

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4.2 – Criação e configuração da nuvem privada

A nuvem privada foi criada neste estudo com as configurações padronizadas da ferramenta OwnCloud com o que há de melhor em termos de funcionalidades e armazenamentos por parte da empresa. Para garantir a equidade do teste, foi utilizada a mesma máquina na qual foram realizados os testes para nuvem pública, porem para a criação e desenvolvimento da nuvem privada foram instalados os softwares WampServer64 que segundo BOURDON (2012) é um ambiente de desenvolvimento web do Windows. Ele permite a criação de aplicativos da web com Apache2, PHP e um banco de dados MySQL. O mesmo também faz o gerenciamento do PhpMyAdmin de forma simples e fácil de seus bancos de dados. Ainda foi instalado a versão PHP 5.6.25 que segundo LERDOFT (1995) O PHP (um acrônimo recursivo para PHP: Hypertext Preprocessor) é uma linguagem de script de uso geral, muito utilizada, e especialmente adequada para o desenvolvimento web e que pode ser embutida dentro do HTML. Tanto o WampServer64 quanto o PHP são códigos abertos e open source de livre distribuição e implementação.

4.2.1 – Resultado dos arquivos em formato documento da nuvem privada

Os testes para o arquivo em formato de extensão de documento assim como realizados na nuvem pública, foram feitos com tamanhos iguais e fixos de 10 MB tanto para o DOCX quanto para o PDF. A figura 13 mostra o resultado obtido no do formato DOCX, a figura 14 que fica logo a baixo da figura 13, mostra o resultado obtido no formato PDF.

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Figura 13: resultado do DOCX

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Figura 14: resultado do PDF

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4.2.2 – Resultado dos arquivos em formato áudio da nuvem privada

Os testes para o arquivo em formato de extensão de áudio foram feitos, assim como realizados na nuvem pública, com tamanhos iguais e fixos de 30 MB tanto para o MP3 quanto para o WMA. A figura 15 mostra o resultado obtido no do formato MP3, a figura 16 que fica logo a baixo da figura 15, mostra o resultado obtido no formato WMA.

Figura 15: resultado do MP3

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Figura 16: resultado do WMA

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4.2.3 – Resultado dos arquivos em formato imagem a nuvem privada

Os testes para o arquivo em formato de extensão de imagem foram feitos, assim como realizados na nuvem pública, com tamanhos iguais e fixos de 50 MB tanto para o JPG quanto para o PNG. A figura 17 mostra o resultado obtido no do formato JPG, a figura 18 que fica logo a baixo da figura 17, mostra o resultado obtido no formato PNG.

Figura 17: resultado do JPG

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Figura 18: resultado do PNG

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4.2.4 – Resultado dos arquivos em formato vídeo da nuvem privada

Os testes para o arquivo em formato de extensão de imagem foram feitos, assim como realizados na nuvem pública, com tamanhos iguais e fixos de 1.1 GB tanto para o AVI quanto para o MPG. A figura 19 mostra o resultado obtido no do formato AVI, a figura 20 que fica logo a baixo da figura 19, mostra o resultado obtido no formato MPG.

Figura 19: resultado do AVI

Fonte: O autor

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Figura 20: resultado do MPG

Fonte: O autor

Os resultados obtidos de todos os testes descritos tanto na nuvem pública quanto na privada foram feitos no mesmo dia e no mesmo computador. A tabela 2 mostra todos os resultados dos testes de formatos e extensões de arquivos obtidos em ambas as nuvens.

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Tabela 2: Resultados dos testes de formatos e extensões de arquivos obtidos em ambas as nuvens

Nuvem publica Nuvem privada

Arquivo/Formato Tipo Tempo Tamanho Tipo Tempo Tamanho

Documento DOC 26s 10MB DOC 1m: 13s 10 MB

PDF 43s 10MB PDF 8 s 10 MB

Áudio MP3 1m: 04s 30MB MP3 12 s 30 MB

WMA 2m: 25s 30MB WMA 6 s 30 MB

Imagem JPG 1m: 27s 50MB JPG 56 s 50 MB

PNG 1m: 40s 50MB PNG 9 s 50 MB

Vídeo AVI 1h: 49s: 42s 1.1GB AVI 3m: 14s 1.1 GB MPG 4h: 27m: 6s 1.1GB MPG 2m: 55s 1.1 GB

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4.3 – Analise dos dados das nuvens

Neste tópico será mostrado e detalhado graficamente as análises dos resultados obtidos nas coletas de dados das nuvens pública e privada dos arquivos e extensões documento, áudio, imagem e vídeo respectivamente.

4.3.1 – Analise comparativa entre as nuvens do formato documento

Com os resultados da extensão documento desenvolvidos, o procedimento visou identificar e analisar qual nuvem pode armazenar de forma mais rápida e otimizada o formato descrito. Os gráficos abaixo mostram os resultados obtidos das nuvens. O gráfico 1 que fica à esquerda mostra resultado do PDF e o gráfico 2 que fica à direita mostra o resultado DOC.

Gráfico 1: resultado do PDF das nuvens

Gráfico 2: resultado do DOC das nuvens

Fonte: O autor 0 10 20 30 40 50 60 70 80 DOC Se gu n d o s

Tempo de Upload do DOC

Nuvem publica Nuvem privada

0 5 10 15 20 25 30 35 40 45 50 PDF Se gu n d o s

Tempo de Upload do PDF

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O gráfico 1 demonstra claramente a vantagem da nuvem privada em tempo de armazenamento do formato PDF com apenas 8 segundos de tempo para fazer o upload em sua nuvem, enquanto a nuvem publica levou 43 segundos para fazer o upload na referida nuvem, com isso a nuvem privada leva definido e claro proveito neste requisito e formado de arquivo.

O gráfico 2 os resultados se invertem e quem leva vantagem é a nuvem pública. Enquanto a referida nuvem fez um tempo de upload de 26 segundos, a nuvem privada fez em um tempo de 1m:13s (73 segundos convertendo o tempo em segundos) para fazer upload na referida nuvem. Com isso a nuvem publica leva definido e claro proveito neste requisito e formado de arquivo.

Com a análise dos resultados obtidos na coleta de dados das nuvens no formato documento, cada nuvem teve 1 vantagem e 1 desvantagem. Sendo assim, foi observado um empate neste requisito.

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4.3.2 - Analise comparativa entre as nuvens do formato áudio

Com os resultados da extensão áudio desenvolvidos, o procedimento visou verificar e analisar qual nuvem pode armazenar de forma mais ágil e otimizada o formato descrito. Os gráficos abaixo mostram os resultados obtidos das nuvens. O gráfico 3 que fica à esquerda mostra resultado do MP3.

Gráfico 3: resultado do MP3 das nuvens

Gráfico 4: resultado do WMA das nuvens

Fonte: O autor

O gráfico 3 novamente demonstra clara a vantagem da nuvem privada em tempo de armazenamento desta vez com formato MP3 com apenas 12 segundos de tempo para fazer o upload em sua nuvem, enquanto a nuvem publica levou 1m:04s para fazer o upload na referida nuvem. Com isso a nuvem privada leva definido e claro proveito neste requisito e formado de arquivo.

Se no gráfico 3 a nuvem privada leva vantagem no tempo de armazenamento do MP3, o mesmo acontece no gráfico 4, mas com resultados diferentes do que foi visto no gráfico anterior. No gráfico 4, com o formato de arquivo WMA, a nuvem 0 10 20 30 40 50 60 70 MP3 Se gu n d o s

Tempo de Upload do MP3

Nuvem publica Nuvem privada

6 0 20 40 60 80 100 120 140 160 WMA Se gu n d o s

Tempo de Upload do WMA

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privada fez um tempo de upload de apenas 6 segundos e a nuvem publica fez em um tempo de 2m:25s (145 segundos convertendo o tempo em segundos) para fazer upload na referida nuvem. Com isso a nuvem privada novamente leva definido e claro proveito neste requisito e formado de arquivo.

Com a análise dos resultados obtidos na coleta de dados das nuvens no formato áudio, a nuvem privada teve 2 vantagens e nenhuma desvantagem, sendo assim foi observado que a referida nuvem tem total benefício em uso neste requisito.

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4.3.3 - Analise comparativa entre as nuvens do formato imagem

Com os resultados da extensão imagem desenvolvidos, o procedimento visou detectar e analisar qual nuvem pode armazenar de forma mais rápida e otimizada o formato descrito. Os gráficos abaixo mostram os resultados obtidos das nuvens, o gráfico 5 que fica à esquerda mostra resultado do JPG.

Gráfico 5: resultado do JPG das nuvens

Gráfico 6: resultado do PNG das nuvens

Fonte: O autor

O gráfico 5 mais uma vez demonstra clara vantagem da nuvem privada em tempo de armazenamento. Neste caso com o formato JPG com 56 segundos de tempo para fazer o upload em sua nuvem, enquanto a nuvem publica levou 1m:27s (87 segundos convertendo o tempo em segundos) para fazer o upload na referida nuvem. Com isso a nuvem privada leva novamente o claro proveito neste requisito e formado de arquivo. 0 10 20 30 40 50 60 70 80 90 100 JPG Se gu n d o s

Tempo de Upload do JPG

Nuvem publica Nuvem privada

0 20 40 60 80 100 120 PNG Se gu n d o s

Tempo de Upload do PNG

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Se no gráfico 5 a nuvem privada leva vantagem no o formato JPG, o mesmo acontece no gráfico 6 com a extensão PNG com consequência e diferença ainda maior, embora com resultados diferentes do que foi visto no gráfico anterior. No gráfico 6, a nuvem privada fez um tempo de upload de apenas 9 segundos, a nuvem publica fez em um tempo de 1m:40s (100 segundos convertendo o tempo em segundos) para fazer upload na referida nuvem. Com isso a nuvem privada novamente leva claro proveito e benefício neste requisito e formado de arquivo.

Com a análise dos resultados nas nuvens no formato imagem, a privada novamente teve 2 vantagens e nenhuma desvantagem, sendo assim mais uma vez foi observado que a referida nuvem tem toda e total vantagem no uso deste requisito e formato de arquivo.

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4.3.4 - Analise comparativa entre as nuvens do formato vídeo

Ultimo formato de arquivo que foi analisado refere-se a extensão vídeo, que da mesma forma que as extensões anteriores foram desenvolvidas, será mostrado neste tópico. Similarmente dos arquivos anteriores demonstrados, este procedimento visou identificar e analisar qual nuvem pode armazenar de forma mais ágil e otimizada o formato descrito. Os gráficos abaixo mostram os resultados obtidos das nuvens, o gráfico 7 que fica à esquerda mostra resultado do AVI.

Gráfico 7: resultado do AVI das nuvens

Gráfico 8: resultado do MPG das nuvens

Fonte: O autor

O gráfico 7 outra vez demonstra clara vantagem da nuvem privada em tempo de armazenamento, agora com o formato AVI com 2m:55s (194 segundos convertendo o tempo em segundos) para fazer o upload em sua nuvem, enquanto a nuvem publica levou 1h:49m:42s para fazer o upload na referida nuvem. Com isso a nuvem privada leva novamente a vantagem e proveito neste requisito e formado de arquivo. 194 0 1000 2000 3000 4000 5000 6000 7000 AVI Se gu n d o s

Tempo de Upload do AVI

Nuvem publica Nuvem privada

175 0 2000 4000 6000 8000 10000 12000 14000 16000 18000 MPG Se gu n d o s

Tempo de Upload do MPG

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Mais uma vez, no gráfico 7 a nuvem privada leva vantagem no tempo de armazenamento do formato AVI. O mesmo acontece no gráfico 8 com consequência e diferença gigantesca, embora com resultados diferentes do que foi visto no gráfico anterior. No gráfico 8 com o formato MPG, a nuvem privada fez um tempo de upload de apenas 2m:55s (175 segundos convertendo o tempo em segundos), já na nuvem pública fez em um tempo de 4h:27m:6s para fazer upload na referida nuvem. Com isso a nuvem privada novamente leva claro proveito e benefício neste requisito e formado de arquivo.

Com a análise dos resultados obtidos na coleta de dados das nuvens no formato vídeo, a nuvem privada outra vez teve 2 vantagens e nenhuma desvantagem. Neste requisito ficou claro a vantagem da referida nuvem em questão de tempo e praticidade. Sendo assim novamente foi observado que a referida nuvem tem toda e total vantagem no uso deste requisito e formato de arquivo.

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5 – CONCLUSÃO

Este estudo analisou a possível adoção da computação em nuvem e de seus modelos em uma empresa, levando em consideração o comparativo entre as mesmas como principais fatores de risco e benefício que a tecnologia trará para uma empresa, caso seja implantada.

Através da pesquisa de laboratório realizada nos laboratórios do curso de Bacharelado em Sistemas de Informação, campus / CERES Caicó RN, foi visto as expectativas geradas em torno das melhorias que a nuvem pode trazer para a forma de operar de uma empresa, bem como os conflitos que serão enfrentados caso a tecnologia seja adotada.

De acordo com o analisado sobre o modelo de serviço e de implantação que melhor se encaixam atualmente em uma empresa, tem-se como perspectiva das empresas a busca inicial por apenas o armazenamento de informações em servidores. Desta forma, a escolha de modelo de implantação de nuvem privada é o que melhor se encaixa, uma vez que a nuvem servirá como armazenamento de informações, que são particulares. Sem deixar de mencionar que cada empresa é um caso diferente, tendo assim que se fazer um estudo detalhado para saber qual nuvem se em caixa melhor em uma determinada corporação ou instituição.

Como o estudo não foi feito em uma empresa real, não foi possível saber das disponibilidades de informações de grande relevância como por exemplo, a respeito de quantas máquinas pretende virtualizar, ou quanto utilizará de memória, processamento, qual SO pretende usar, ou a capacidade que essas máquinas precisarão para armazenamento, e muito menos quanto em dinheiro à empresa pretende investir na nuvem, mesmo com a existência de ferramentas gratuitas que criam e gerenciam nuvens, diante destes fatos, não foi possível fazer uma análise real.

Contudo, de acordo com os resultados obtidos neste estudo, a nuvem privada se mostrou mais eficiente em conformidade com os testes realizado em laboratório.

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Esse estudo fornece um detalhamento sobre os serviços e modelos da computação em nuvem, quais são os principais pontos considerados na hora de se adotar a nuvem, como escolhas de modelos de serviço e modelos e de implantação, bem como o estudo proporcionou uma análise detalhada sobre os benefícios e obstáculos proporcionados pela nuvem.

A única e grande limitação encontrada foi em relação aos dados analisados e coletados não terem sido feito em uma única empresa, já que se tratava de um comparativo entre as nuvens pública e privada, poderia ter sido feito um estudo de comparação em empresas que tenham os 2 (dois) ou pelo menos 1 (um) dos 2 (dois) modelos descritos.

Para pesquisas futuras sugere-se a preparação de estudos a partir da análise de dados em pelo menos uma empresa real de provedores de serviço e modelos em nuvem, bem como da investigação de outros cenários de adoção da tecnologia da nuvem, como por exemplo, a nuvem comunitária e hibrida, em empresas não somente da região do Rio Grande do Norte, mas também em todo o Brasil e no mundo.

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REFERÊNCIAS

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Referências

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