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Perfil Somatotipo de atletas da equipe de atletismo da UFRN: corrida rasa de 100m

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Academic year: 2021

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UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO NORTE CENTRO DE CIÊNCIAS DA SAÚDE

DEPARTAMENTO DE EDUCAÇÃO FÍSICA

RENAN FAGUNDES DE MELO SILVEIRA

PERFIL SOMATOTIPO DE ATLETAS DA EQUIPE DE ATLETISMO DA UFRN: CORRIDA RASA DE 100m

NATAL/RN 2019

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RENAN FAGUNDES DE MELO SILVEIRA

PERFIL SOMATOTIPO DE ATLETAS DA EQUIPE DE ATLETISMO DA UFRN: CORRIDA RASA DE 100m.

Elaboração de uma pesquisa e trabalho de TCC no Curso de Graduação em Educação Física da Universidade Federal do Rio Grande do Norte, como um dos requisitos necessários para obtenção do título de Bacharel em Educação Física.

Orientador: Prefº. Dr. Paulo Moreira Silva Dantas

NATAL/RN 2019

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Universidade Federal do Rio Grande do Norte - UFRN Sistema de Bibliotecas - SISBI

Catalogação de Publicação na Fonte. UFRN - Biblioteca Setorial do Centro Ciências da Saúde - CCS Silveira, Renan Fagundes de Melo.

Perfil somatotipo de atletas da equipe de atletismo da UFRN: corrida rasa de 100m / Renan Fagundes de Melo Silveira. - 2019. 26f.: il.

Trabalho de Conclusão de Curso - TCC (Graduação) -

Departamento de Educação Física, Centro de Ciências da Saúde, Universidade Federal do Rio Grande do Norte. Natal, RN, 2019. Orientador: Paulo Moreira Silva Dantas.

1. Atletismo - TCC. 2. 100 metros rasos - TCC. 3.

Antropometria - TCC. 4. Somatotipos - TCC. I. Dantas, Paulo Moreira Silva. II. Título.

RN/UF/BS-CCS CDU 796.48

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SUMÁRIO Conteúdo 1. INTRODUÇÃO ... 8 2. OBJETIVOS ... 9 2.1 OBJETIVO GERAL ... 9 2.2 OBJETIVO ESPECÍFICO ... 9 3. JUSTIFICATIVA ... 10 4. METODOLOGIA ... 10 4.1 Caracterização da amostra ... 10 4.2 Participantes ... 10

4.3 Medidas antropométricas e instrumentos de avaliação. ... 11

4.4 Protocolo de somatotipia ... 11

4.5 Cálculos - Protocolo Heath e Carter ... 12

4.6 Classificação do somatotipo ... 13 4.7 Análise Estatística ... 14 5. RESULTADOS ... 14 6. DISCUSSÃO ... 17 7. CONCLUSÃO ... 18 REFERÊNCIAS ... 20

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AGRADECIMENTOS

Aos meus familiares pela paciência e pela honestidade em me mostrar que nada nessa vida vem gratuitamente. Em especial à minha esposa, Renata, que me ajudou muito durante toda essa caminhada da minha segunda graduação.

Aos amigos de curso, que durante vários momentos compartilhamos de angústias e muitas dúvidas sobre o futuro que nos espera nessa nova carreira, mas nunca desacreditando que o bom trabalho supera as expectativas geradas.

Ao professor Dr. Paulo Dantas, pela tranquilidade e por ter me orientado e no alto de toda sua experiência acadêmica, soube ter humildade para nos passar conhecimentos importantes, não só na orientação do trabalho de conclusão, mas também em toda a trajetória do curso.

Muito Obrigado, Renan Fagundes de Melo Silveira.

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RESUMO

Objetivo: Analisar as características somatotípicas dos atletas de corrida de 100m rasos da equipe de atletismo da Universidade Federal do Rio Grande do Norte. Métodos: Estudo transversal com tipologia de estudo de perfil que avaliou 07 atletas do sexo masculino da Seleção de Atletismo da UFRN. As medidas antropométricas avaliadas foram: estatura e massa corporal; dobras cutâneas (Supraespinhal, Triciptal, Subescapular e Coxa medial), diâmetro ósseo (bi-epicôndilo umeral e bi-(bi-epicôndilo femural) e perimetria (bíceps;panturrilha). A partir dos dados coletados, os indivíduos foram classificados, de acordo com a tipificação somatotípica de Heath e Carter (1990). Resultados: Os atletas apresentaram média de idade 23,6 ± 5,7, massa corporal média de 71,2 ± 5,5 e estatura média de 75,4 ± 4,6 (Tabela 1). A somatotipia foi avaliada de forma quanti - qualitativa, sendo observado uma predominância do componente mesomorfo. Conclusão: A identificação do somatotipo pode ser uma ferramenta utilizada na seleção de melhores corredores.

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ABSTRACT

Objective: To analyze the somatotype characteristics of 100m runners athletics team of the Federal University of Rio Grande do Norte. Methods: A cross-sectional study with a profile study typology that evaluated 07 male athletes from the UFRN Athletics Team. The anthropometric measurements were: height and body mass; (supraspinatus, triciptal, subscapular and medial thigh), bone diameter (humeral bi-epicondyle and femoral bi-bi-epicondyle) and perimetry (biceps calf). From the data collected, the individuals were classified, according to the somatotype typing of Heath and Carter (1990). Results: Athletes had a mean age of 23.6 ± 5.7, mean body mass of 71.2 ± 5.5 and mean height of 75.4 ± 4.6 (Table 1). The somatotype was quantitatively evaluated, with a predominance of the mesomorph component. Conclusion: The identification of somatotype can be a tool used in the selection of better runners.

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8 1. INTRODUÇÃO

Diversos fatores podem interferir no sucesso ou fracasso esportivo. Dentre eles, dieta, genética, aspectos emocionais, habilidades motoras, além das características físicas e morfofisiológicas. O conjunto de características morfológicas é considerado um dos principais requisitos determinantes para se atingirem melhores desempenhos esportivos (PETROSKI et al., 2013; AGUILERA et al., 2012). Uma forma de se avaliar os aspectos morfológicos do atleta é por meio da técnica do somatotipo.

Essa técnica se constitui em um recurso útil para a análise das modificações na forma e estrutura corporal em função do treinamento ou pela própria exigência física da atividade (CARTER, 2005; DE ROSE et al., 1982). Alguns pesquisadores têm utilizado a composição corporal e o somatotipo como ferramentas para avaliar atletas de elite, na tentativa de quantificação de dados para as diversas populações (HYUGENS et al., 2002).

O somatotipo procura descrever a conformação tridimensional da morfologia de um indivíduo expresso em três componentes básicos: endomorfia - retrata a participação da quantidade de gordura corporal no individuo; mesomorfia - reporta a influência do desenvolvimento músculo-esquelético; ectomorfia - quantifica o aspecto de linearidade no tipo físico. Todos os três somatotipos podem ser encontrados em um só indivíduo, em maiores ou menores proporções. Sua classificação é feita, portanto, através da característica predominante. (DE GARAY et al., 1974).

Os estudos foram evoluindo e aperfeiçoando com melhores técnicas de mensurações do corpo e de percentuais de gordura corporal, sendo preditivos para mostrar uma ligeira vantagem em desempenho de alguns atletas (SCHERER et al., 2012). A literatura leva a crer que dentro do grupo de corredores em nível competitivo, os que usam de maior força e potência, como os velocistas, tendem a ter uma elevada presença da característica mesomórfica, levando em consideração a presença de uma quantidade maior de tecido muscular e esquelético. Alguns estudos observaram que características anaeróbicas, de força e de potência são positivas para provas de distância curta no atletismo (KALE et al., 2009).

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A literatura deixa a perceber que os atletas mais fundistas, essa característica é menor e se observa uma predominância da caracterísica ectomórfica. Quanto maior o nível dos atletas, menor o uso de uma tipificação de somatotipos, devido à baixa variabilidade da população. Isso gera uma ação diferenciada na análise de resultados de performace, onde teriam que ser estudados outras variáveis, como exemplo a técnica e/ou a resistência muscular, já que nesses casos os atletas apresentam características muito próximas. (KUKOLJ et al., 1999; CARTER e HEATH, 1990)

O percentual de gordura corporal de atletas velocistas, geralmente baixos, fazem disso uma característica da vez mais presente em atletas de alta performace. Isso gera uma condição de difícil análise quando se especializa muito os atletas, sendo mais insustentável a relação de características somatotícas relacionadas ao rendimento. (JACKSON e POLLOCK, 1982).

Corredores velocistas de atletismo mais jovens e menos especializados podem ser beneficiados com a metodologia do somatotipo, sendo importante avaliar qualitativamente e quantitativamente esse benefício, a fim de melhorar o perfil e desempenho desses atletas nas competições.

2. OBJETIVOS

2.1 OBJETIVO GERAL

Analisar as características somatotípicas dos atletas de corrida de 100m rasos da equipe de atletismo da Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN).

2.2 OBJETIVO ESPECÍFICO

• Mensurar as variáveis antropométricas que determinam a somatotipia; • Identificar os componentes sendo mesomorfo, endomorfo ou ectomorfo; • Classificar os atletas conforme a somatocarta e suas posições de maior

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3. JUSTIFICATIVA

O atletismo é uma modalidade que eu admiro muito. Doravante os poucos conhecimentos científicos publicados sobre a temática no cenário nacional, eu me disponho a realizar esta pesquisa e espero com isso que sirva de material aplicável a sociedade praticante do esporte atletismo na modalidade de velocistas de 100 metros rasos.

Sabendo-se que a composição corporal é um aspecto importante para o nível de aptidão física de atletas de qualquer modalidade, visto que alguns determinantes podem interferir diretamente no desempenho do mesmo (MARQUESAT al. 2000).

Levando em consideração que são muitos os fatores que influenciam o desempenho esportivo e o que foi mencionado nos parágrafos anteriores, são necessários estudos que procurem determinar o perfil somatotipo em atletas que praticam o atletismo. A identificação do perfil somatotípico é uma variável que vai contribuir para o desempenho esportivo por meio do processo de prescrição de treinamento individualizado.

4. METODOLOGIA

4.1 Caracterização da amostra

Estudo transversal com tipologia de estudo de perfil.

4.2 Participantes

A amostra foi composta por 07 atletas com média de 16 - 32 anos do sexo masculino que integram a Seleção de Atletismo da UFRN. Todos participaram como voluntários e assinaram um Termo de Consentimento Livre e Esclarecido. As coletas de dados foram feitas na pista de atletismo oficial da UFRN. Os atletas

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participantes atuaram em campeonatos oficiais, o que configura uma amostra com a seleção de atletas preparados para esta modalidade.

4.3 Medidas antropométricas e instrumentos de avaliação.

As medidas antropométricas avaliadas foram: estatura e massa corporal; dobras cutâneas (Supraespinhal, Triciptal, Subescapular e Coxa medial), diâmetro ósseo (bi-epicôndilo umeral e bi-epicôndilo femural) e perimetria (bíceps; panturrilha).

Para mensurar a massa corporal foi utilizada uma balança digital TECsilver PM com capacidade de 0,1 a 180kg e graduação de 100g.

O estadiômetro Slim Fit foi o equipamento utilizado para a medição de estatura, seguindo uma escala de 0 a 200cm e precisão de 0,5cm.

As dobras cutâneas foram verificadas com o medidor adipômetro clínico tradicional – Cescorf. O equipamento possui sensibilidade de 1mm e amplitude total de leitura de 75mm.

Para medição do diâmetro ósseo do bi-epicôndilo umeral e bi-epicôndilo femural foi utilizado o instrumento paquímetro (Sanny, PQ5012, Brasil).

Para perimetria corporal foi utilizada uma fita métrica Cescorf com escala de 0,1 a 2 metros, com precisão de 0,1 centímetros.

O perfil somatotípico (endomorfia, mesomorfia, ectomorfia) foi determinado com o método e os procedimentos propostos na literatura (Heath & Carter, 2002).

Antes da coleta de dados, todos os instrumentos foram aferidos. Todas as medidas seguiram um padrão de avaliação, sendo realizadas sempre pelo mesmo avaliador, do lado direito do atleta, no momento anterior ao treino e no mesmo turno, a fim de minimizar os possíveis erros nos dados finais.

As medições foram

4.4 Protocolo de somatotipia

As mensurações foram:

Estatura: O atleta foi posicionado na linha inferior do estadiómetro com a postura ereta, pés paralelos, calcanhares, nádegas e parte superior das costas tocando a

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parede. Massa Corporal: Foi aferida com os atleta em postura ereta, olhar para linha do horizonte e os dois pés sobre a balança, sendo orientado o uso de roupas leves.Dobras cutâneas: Todas as medições foram feitas do lado direito do atleta : Subescapular: ângulo inferior da escápula com linha angulada em, aproximadamente, 45º de inclinação para pinçamento da dobra; Tríceps: linha medial entre as estruturas ósseas do acrômio e cabeça do rádio. A dobra é pinçada transversal à linha longitudinal posterior do braço; Coxa medial: Com atleta em pé, a dobra é feita de forma transversal à linha entre a parte superior da patela e a dobra iguinal; Supraespinhal: Linha paralela de 5/7cm acima da crista ilíaca anterior, intersecção com ângulo de 45º na na direção ílio cristal; Diâmetro ósseo: Bi-epicôndilo de úmero: em pé, mensuração com paquímetro na linha entres os epicôndilos medial e lateral do úmero. Braço em posição de supinação e angulado a 90º anterior, em relação ao corpo; Bi-epicôndilo de Fêmur: sentado com joelho flexionado em 90º, mensuração com paquímetro na linha entres os epicôndilos medial e lateral do fêmur. Perimetria: Bíceps contraído: com braço a frente e alinhado com ombro, o outro braço oferece uma resistência ao membro avaliado, e a verificação é feita na maior circunferência do bíceps; Panturrilha: em pé com peso igualmente distribuído, a mesuração é feita na maior circunferência da panturrilha.

4.5 Cálculos - Protocolo Heath e Carter

Endomorfia = - 0,7182 + 0,1451 (x) – 0,00068 (x) + 0,0000014 (x)

x = somatório das dobras TR + SI + SE; Correção das dobras pela estatura Somatório das dobras corrigido = Somatório das dobras x 170.18 / Estatura.

Mesomorfia = 0,858 (U) + 0,601 (F) + 0,188 (B) + 0,161 (P) – 0,131 (H) + 4,50 U= Diâmetro úmero, F= Diâmetro fêmur, B= Circunferência de braço corrigido, P= Circunferência de perna corrigida, H= Estatura.

Correções para excluir o tecido adiposo da medida da massa muscularCBC = CB – (DCTR/10);CPC = CP – (DCPM/10); CBC = circunferência de braço corrigida; CPC = circunferência de perna corrigidaCB = circunferência de braço; CP = circunferência de perna; DCTR = dobra cutânea de tríceps; DCPM =

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dobra cutânea de perna medial.

Ectomorfia

* Calcular IP (Índice Ponderal) = estatura/raiz cúbica do peso corporalSe IP > 40,75 , então:Ectomorfia = (IP x 0,732) – 28,58Se IP estiver entre 38,25 e 40,75 , então:Ectomorfia = (IP x 0,463) – 17,63; Para todos os casos em que IP ≤ 38,25, atribui-se 0,1 ao valor do componente ectomorfia.

4.6 Classificação do somatotipo

A partir dos valores do somatotipo do indivíduo e da localização do somatoponto na somatocarta, Heath e Carter desenvolveram um sistema de classificação, presente no Quadro 1.

Quadro 1 – Categorias dos somatotipos baseadas nas áreas da somatocarta. 1- Central - nenhum componente difere dos outros dois em mais de uma

unidade e consiste em classificações de 2, 3 ou 4

2- Endo-ectomórfico - a endomorfia é dominante, e a ectomorfia é maior do que a mesomorfia

3- Endomorfo balanceado - a endomorfia é dominante, e a mesomorfia e a ectomorfia são iguais (não diferem em mais de meia unidade)

4- Endo-mesomórfico - a endomorfia é dominante, e a mesomorfia é maior do que a ectomorfia

5- Endomorfo-mesomorfo - a endomorfia e a mesomorfia são iguais (não diferem em mais de meia unidade) e a ectomorfia é menor

6- Meso-endomórfico - a mesomorfia é dominante, e a endomorfia é maior do que a ectomorfia

7- Mesomorfo balanceado - a mesomorfia é dominante, e a endomorfia e a ectomorfia são iguais (não diferem em mais de meia unidade)

8- Meso-ectomórfico - a mesomorfia é dominante, e a ectomorfia é maior do que a endomorfia

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9- Ecto-mesomorfo - a mesomorfia e a ectomorfia são iguais (não diferem em mais de meia unidade), e a endomorfia é menor

10- Ecto-mesomórfico - a ectomorfia é dominante, e a mesomorfia é maior do que a endomorfia

11- Ectomorfo balanceado - a ectomorfia é dominante; a endomorfia e a mesomorfia são iguais e menores (ou não diferem em mais de meia unidade)

12- Ecto-endomórfico - a ectomorfia é dominante, e a endomorfia é maior do que a mesomorfia

13- Ectomorfo-endomorfo - a endomorfia e a ectomorfia são iguais (ou não diferem em mais de meia unidade), e a mesomorfia é menor

Fonte: Carter (2005); Carter e Heath (1990)

4.7 Análise Estatística

Foi realizada uma análise estatística descritiva, com cálculo de média e desvio padrão para as variáveis antropométricas e como inferência foi calculada a somatotipia.

5. RESULTADOS

Foram avaliados 07 participantes do sexo masculino com média de idade 23,6 ± 5,7, massa corporal média de 71,2 ± 5,5 e estatura média de 75,4 ± 4,6 (Tabela 1). A somatotipia foi avaliada de forma quanti - qualitativa, sendo observado uma predominância do componente mesomorfo (Figura 1).

Tabela 1. Análise descritiva da amostra – Variáveis idade, massa corporal e estatura.

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Atleta 01 26 72 171 Atleta 02 21 82,2 171 Atleta 03 28 67,4 174 Atleta 04 16 64,8 182 Atleta 05 32 70,3 177 Atleta 06 18 70 172 Atleta 07 24 71,7 181 Média ± DP 23,6 ± 5,7 71,2 ± 5,5 175,4 ± 4,6 Erro padrão 2,15 2,08 1,74

A Tabela 2 mostra os valores encontrados para as variáveis Dobra Cutânea-Supraespinhal (mm), Dobra Cutânea-Tríceps (mm), Dobra Cutânea-Coxa Medial (mm) Dobra Cutânea- Supraespinhal(mm), Perimetria Braço (cm), Perimetria Panturrilha (cm), Diâmetro òsseo –Úmero (cm), Diâmetro ósseo-Fêmur(cm).

Tabela 2: Variáveis antropométricas Atleta 01 Atleta 02 Atleta 03 Atleta 04 Atleta 05 Atleta 06 Atleta 07 Dobra Cutânea-Supescapular (mm) 6,5 12 9 6 10 9 9 Dobra Cutânea- Tríceps (mm) 5,5 6 5 8 9 10 5 Dobra Cutânea-Coxa Medial (mm) 9,7 14,3 8 9,3 10 15 5,9 Dobra Cutânea- Supraespinhal (mm) 5 12 6 8 8 9 5,5 Perimetria Braço 31 36,4 29,1 27 31,3 32,8 33

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(cm) Perimetria Panturrilha (cm) 35,4 42 36,9 37,6 36,5 37,5 37,5 Diâmetro ósseo -Úmero (cm) 6,1 7 6,4 6,1 6,3 7,1 6,7 Diâmetro ósseo-Fêmur (cm) 9 9,2 9,7 10,1 9,5 9,8 9,8

A Tabela 3 apresenta os dados para tipificação somatotípica, classificada de acordo com os categorias descritas por Carter (2005); Carter e Heath (1990) (Quadro 1).

Tabela 3: Classificação somatotípica

Endo Meso Ecto Classificação

Atleta 01 1,55 4,01 1,51 Mesomorfo-balanceado Atleta 02 3,05 6,90 0,58 Meso-endomórfico Atleta 03 1,87 4,22 2,72 Meso- ectomórfico Atleta 04 1,99 2,79 4,59 Ecto- mesomórfico Atleta 05 2,61 3,86 2,81 Mesomorfo-balanceado Atleta 06 2,81 5,72 1,97 Meso-endomórfico Atleta 07 1,72 4,48 3,31 Meso- ectomórfico

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A figura 1 apresenta a somatocarta dos corredores de 100 metros. A figura apresenta uma predominância do componente mesomorfo, enquanto que há um componente endomorfo reduzido.

Figura 1: Somatocarta dos corredores de 100 metros.

6. DISCUSSÃO

Após a análise dos dados coletados foram encontradas algumas variáveis predominantes nos atletas: o componente mesomorfo e o percentual de gordura

MES

ECT

O

END

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baixo nos indivíduos corredores de 100m. Além da característica de pouca gordura, os atletas também apresentam uma estrutura músculo-esquelética bem desenvolvida apontando para uma característica positiva na questão do desempenho na modalidade.

Segundo Slater et al. (2005) a técnica somatotipológica torna-se mais confiável quando se admite que existem variações nos resultados esportivos de acordo com a modalidade, que podem, inclusive, alterar entre modalidades individuais e coletivas.

No estudo, a amostra apresentou três características mais presentes que foram o mesomorfo-balanceado, meso-ectomorfico e o meso-endomorfico.

Diferentes características físicas podem ser encontradas não só em diferentes modalidades esportivas, mas também nos parâmetros físicos relacionados às posições da equipe em jogos ou subdivisões de modalidades, como no caso do estudo de velocistas de 100m e 400m. (SOARES, DUARTE e MATSUDO, 1987; VIVIANI, 1994).

Pode-se observar resultados semelhantes em estudos que avaliaram somatotipos de indivíduos que praticam atletismo. De Garay (1974) avaliou atletas do sexo masculino, corredores de 100m, e também observou uma predominância das características ectomórficas e mesomórficas. De forma similar, encontramos os mesmos resultados somatotípicos no estudo de Carter (1984) e Figueiredo (2012).

7. CONCLUSÃO

Com as informações obtidas nesse estudo conclui-se que a identificação do somatotipo pode ser uma ferramenta utilizada na seleção de melhores corredores, no entanto, existem limitações nesse protocolo avaliativo. Para atletas de alto nível, o padrão da somatocarta não parece ser a melhor opção quando se objetiva uma seleção mais detalhada.

Foi encontrada uma predominância na característica mesomórfica nos atletas, isso confirma uma condição geral dos atletas velocistas, onde a

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concentração de massa muscular deve prevalecer na sua constituição corporal, atendendo a exigência da especificidade da prova de 100m.

Sabe-se que, para se obter um melhor desempenho em esportes de alto rendimento, como no caso do atletismo e na prova dos 100m rasos para os atletas da UFRN, outros fatores podem ser determinantes, como as condições metabólicas, psicológicas, genéticas, ambientais e de programas de treinamento.

A análise sugere estudos mais detalhados dessa técnica, para que seja aplicada de forma mais efetiva no cotidiano dos treinadores, não só no atletismo, em que o protocolo de somatotipo já se comprovou como uma opção válida de seleção primária, mas também em esportes coletivos e de alta performance.

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REFERÊNCIAS

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ANEXO 1 – Termo de Consentimento Livre e Esclarecido – TCLE

UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO NORTE

TERMO DE CONSENTIMENTO LIVRE E ESCLARECIDO

ESCLARECIMENTOS

Prezado Voluntário (a), este é um convite para você participar da pesquisa “PERFIL SOMATOTIPO DE ATLETAS DA EQUIPE DE ATLETISMO DA UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO NORTE: CORREDORES DE 100 E 400 METROS” que é realizada por Kleber Daniel Fernandes da Silva e Renan Fagundes de Melo Silveira, sob orientação do Prof. Dr. Paulo Moreira Silva Dantas. Sua participação é voluntária, o que significa que você poderá desistir a qualquer momento, retirando seu consentimento, sem que isso lhe traga nenhum prejuízo ou penalidade.

Essa pesquisa tem por objetivo descrever os perfis (somatotipo) dos atletas de cada modalidade (100 e 400 metros) e compará-los a fim de entender se existe a influência do fenótipo que caracterize tais corredores. Caso decida aceitar o convite, você será submetido(a) a alguns procedimentos de avaliação física como: Avaliação da composição corporal e questionários de anamnese (estado de saúde do participante), sobre hábitos e nível de atividade física. Todos os testes físicos serão supervisionados pelos coordenadores da pesquisa, professores em educação física.

Todas as informações cedidas nos questionários e coletadas nos testes e exames serão anotadas em fichas de registro que serão mantidas exclusivamente no Laboratório do Movimento Humano, evitando dessa forma perda de documentos e quebra de sigilo. Os dados serão utilizados somente para os fins previstos neste projeto, sob nossa responsabilidade.

Os benefícios esperados com sua participação neste projeto estão associados ao acompanhamento do nível de condicionamento físico de cada um, verificado através dos avaliativos de composição corporal, que só são realizados com profissionais especializados na área, sem falar que a realização dos mesmos

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tem um alto custo no mercado. E no projeto terão um retorno às avaliações do nível somatotipo. Portanto, receberão os resultados de seus testes físicos.

Os resultados obtidos durante o projeto serão confidenciais. Sua identidade será mantida em segredo, quando os resultados desta pesquisa forem publicados em artigos de revistas científicas ou forem apresentados em temas de aulas e debates. Sua participação neste estudo é totalmente voluntária, sem ônus ou pagamento pela participação, e você pode desistir a qualquer momento de participar solicitando ao responsável pela pesquisa que destrua a sua amostra e os dados obtidos nos testes. Sua desistência não implicará em qualquer tipo de prejuízo para você.

Para sua maior segurança os coordenadores do projeto ficam responsáveis pelo ressarcimento e indenização, em caso de gasto financeiro para a participação ou algum imprevisto onde se comprove sua necessidade.

Esta pesquisa oferece riscos mínimos, tais como: constrangimento para a realização. Desta forma, respeitaremos o tempo e disponibilidade de cada avaliado e seguiremos as recomendações do Colégio Americano de Medicina do Esporte com a realização de testes.

Você ficará com uma cópia deste Termo e toda a dúvida que você tiver a respeito desta pesquisa, poderá se dirigir à Kleber Daniel Fernandes da Silva ou Renan Fagundes de Melo Silveira, no endereço UFRN-DEF- Campus Lagoa Nova, nos emails: kdfs.edu.fisica@gmail.com ou fagundesrenan@hotmail.com ou pelos telefones: (84) 98755-5529 (Kleber) ou (Renan) (84) 98164-4536

CONSENTIMENTO LIVRE E ESCLARECIDO

Eu____________________________________________________________________ Declaro que compreendi os objetivos desta pesquisa, como ela será realizada, os riscos e benefícios envolvidos e concordo em participar voluntariamente da pesquisa “PERFIL SOMATOTIPO DE ATLETAS DA EQUIPE DE ATLETISMO DA UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO NORTE: CORREDORES DE

(25)

Assinatura do participante da pesquisa e do responsável pelo menor participante: Assinatura do participante: ______________________________________________________________________ Assinatura do responsável: ______________________________________________________________________ NATAL/RN, ________/_______/________

Declaração do pesquisador responsável

Como pesquisador responsável pelo estudo “PERFIL SOMATOTIPO DE ATLETAS DA EQUIPE DE ATLETISMO DA UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO NORTE: CORREDORES DE 100 E 400 METROS” declaro que assumo a inteira responsabilidade de cumprir fielmente os procedimentos metodologicamente e direitos que foram esclarecidos e assegurados ao participante desse estudo, assim como manter sigilo e confidencialidade sobre a identidade do mesmo.

Declaro ainda estar ciente que na inobservância do compromisso ora assumido estarei infringindo as normas e diretrizes propostas pela Resolução 466/12 do Conselho Nacional de Saúde – CNS, que regulamenta as pesquisas envolvendo o ser humano.

Natal/RN ________/________/_________

_____________________________________________________ Assinatura do pesquisador responsável

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Comitê de Ética em Pesquisa Hospital Universitário Onofre Lopes; Av. Nilo Peçanha, 620 – Petrópolis. CEP: 59.012-300 – Natal/RN

Fone: (84) 3342 5003

Email:cep_huol@yahoo.com.br www.etica.ufrn.br

Base de Pesquisa Atividade Física e Saúde - AFISA - Seção UFRN

Ginásio Poliesportivo da UFRN

Campus Universitário s/n° CEP: 59078-970 Natal/RN Email: elyscosta@hotmail.com ou

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