(}pV
,
"
ALTERNATIVAS DE CAPTAÇÃO, CONSERVAÇÃO E USO DE ÁGUA PARA ABASTECIMENTO DO ]llEIORURAL
~ POR, A. de S. SIL~, L. T. de LIMA, J. L. MACIEL e V. de P. A. ARAÚJO SETEMBRO/~984 PETROLINArPE
A
crescente
necessidade
de reduzir,
Cs níveis
disparidades
intrd e inter-estaduais
te~ suscitado
u~a
especidl
atenção
aos probleMds
vinculados
dO setor rural,
principal~ente
naquelas
regiões
agroecológicas
onde
h~
nu~erosas
e
grdves
liMitações
e~ seus recursos
naturais
e/ou sócio-ecôno~icos.
I
Ao
participar
do
III
Congresso
Brasileiro
de
Aguas
Subterrineas,
de
(
02
a 06 de
sete~bro
de 1984,
e~ Fortaleza-CE,
o
Centro
de Pesquisa
Agropecu~ria
do Trópico
Se~i-Ârido
(CPATSA),
u~ dos ,articipantes
neste
evento,
sente-se
gratificado
eM poder
contribuir
no jntercâ~bio
de inforMações
técnico-científicas.
~
:--:
.
"ALTERNATIVAS
DE CAPTA~ÃO,
CONSERVAÇÃO
E USO DE ÁGUA
PAR?;
ABASTECIMENTO
NO nEIO RURAL" re~ne parte da experi~ncid
recen
t
e
aCUMulada
pelo CPATSA
sobre ~anejo de solo e água para áreas COt
recursos
hídricos
escassos,
co~ a inienç~o
de
subsidiar
nOVd~
pesquisas
sobre o te~Cs e,
ao Mes~o te~po,
servir de instru~ento
pard
.
ações governd~entais
de planejdMento
e de transferincid
dp
tecno log·ja.
Renival
Alves de Souza
Chefe do Centro
dePesquisa
Agropecu~ria
do Trópico
Se~i-Árjdo
. , .
POR
ALTERNATIVAS DE CAPTAÇÃO, CONSERVAÇÃO E USO DE ÁGUA PARA ABASTECIMENTO DO MEIO RURALl
233
A. de S. SILVA, L. T. de LIMA, J. L. MACIEL 4
e V. de P. A. ARAOJO
INTRODUÇÃO
Segundo a COBRAPHI (1982), no âmbito do Programa Hidrológico Internacio-nal (PHI), a UNESCO instituiu o Projeto Regional Maior para a Utilização e Conservação de Recursos Hídricos nas Áreas Rurais da América Latina e do Cari be (PRM), representando um esforço do organismo das Nações Unidas em ajudar aos Estados-Membros resolver, de forma prática, seus problemas hidrológicos
-
.
em areas rura1S.
Saunders e Warford (19?3), afirmam que a grande ma10r1a das pessoas que
I
reside nas áreas rurais do mundo não têm acesso a uma fonte de água. Até 1970 em 91 países em desenvolvimento, apenas 68% da população urbana e 14% da ru-ral tinham uma adequada disponibilidade de água potável.~
o
problema da escassez ou a falta de água para consumo vegetal, no meio rural, é mais intenso nas regiões áridas ehumano, animal e semi-áridas, que correspondem a 55 por cento das terras continentais do planeta e tem uma pop~ lação de 628 milhões de pessoas, Silva (1984).
<.
)I Também é inquestionável o fato de que o setor de desenvolvimento menos favorecido atualmente pela ciência e a técnica, é o pequeno produtor agrico.Laç]
y
lContribuição do Convênio EMBRAPA-CPATSA/SUDENE - Projeto Sertanejo. Apresen-tado no 111 Congresso Brasileiro de Águas Subterrâneas.Fortaleza-CE-2-6/9/8~
2pesquisador, EMBRAPA-CPATSA. Cx. Postal 23 - Petrolina-PE.
3Eng9 Agrícola, Bolsista da EMBRAPA/CPATSA, Petrolina-PE.
principalmente pela inexistência de uma infraestrutura hídrica a nível das
glebas rurais, que permita viabilizar os demais segmentos da unidade de prod~
çao .
No Nordeste brasileiro, esses produtores ocupam apenas 30% da região e
sao responsáveis por mais de 60% da produção agrícola.
Diante dessas necessidades o Centro de Pesquisa Agropecuária do Trópico
Semi-Árido (CPATSA)~desenvolveu e/ou adaptou tecnologias qu~ atendam, priori
tariamente, ao abastecimento de água no meio rural através da captação,
con-servaçao,e uso de água de chuva, como cisternas rurais com áreas de captação
no "próprio solo"; pequ~nos reservatórios.de terra, denominados de
"barrei-ras", para incrementar
à
produção agrícola por me~o de irrigações desalva-ção, e barragens subterrâneas~ construídas com lâminas de plástico instaladas
na vertical, permitindo o aproveitamento dos recursos hídricos proveniente
tanto do escoamento superficial quanto subterrâneo. Estas tecnologias podem
ser utilizadas tanto para consumo humano, animal e vegetal, o que constitui
o principal objetivo deste trabalho.
o
TRÓPICO SEMI-ÁRIDO BRASILEIROEstima-se que no Nordeste semi-árido encontra-se 1 milhão e 500 mil est~
belecidos rurais com áreas inferiores a 200 ha, dos quais 504 mil 375
apre-sentam disponibilidade de recursos hídricos (A), entendendo-se por isto
aque-les estabelecimentos, cujas reservas de água existentes, são perenes. Número
semelhante dispõe de reservas hídricas escassas (B), entendendo-se como tais
aqueles estabelecimentos rurais, cujas reservas são anuais, mesmo nos anos
norma~s de precipitação pluviométrica e finalmente é estimada a ocorrência de
437 mil 181 estabelecimentos cujas reservas hídricas são suficientes apenas
para a metade do ano (C) permanecendo, os animais e os habitantes na dependê~
cia das reservas hídricas dos estabelecimentos vizinhos por um tempo,
aproxi-madamente de seis meses.
A existência de m;;tisde 100 mil açudes, sendo 257 públicos, armazenando
57,48% do volume superficial, num montante de 11 bilhões e 496 milhões de m3,
somados a todas as outras fontes de água já existentes no Nordeste, como
po-ços, r~os perenes e perenizadqs, nem mesmo o dobro desta infraestrutura já
3
Área de captação (Ac) -- No modelo tradicional corresponde a cobertura animal e vegetal ao nível dos dois últimos estratos de estabelecimentos rura1S
(B) e (C) por ocasião das secas sucessivas, mostrada na Tabela
1,
Rebouças e Marinho (1972) e SUDENE (1984) .....
r
Isto porque as fontes de abastecimento de água existentes no me10 rural sao bastante dispersas, e mesmo aquelas propriedades rurais que pertencem ao estrato (C), localizam-se, muitas vezes, a vários quilômetros das reservas pe-renes. Em consequência vivem em constante "Estado de Emergência".
4
I
Os motivos expostos, de maneira simplificada, apenas oferecem pontos para reflexão e assim devem ser entendidos, porque as necessidades básicas da re-gião são muito mais complexas, como o acesso
à
terra, ao crédito e a assistên-cia técnica,à
água, etc. Entretanto acredita-se que no campo dos recursos hí-dricos as grandes e pequenas obras de captação de água superficiais ou subter-raneas são imprescindíveisà
região por serem indissociáveis. Enquanto as es-truturas pesadas garantem o abastecimento das populações durante anos de secas contínuas, as pequenas infraestruturasdecaptação e conservação a nível de pr~ priedades agrícolas, permitem a independência dessas glebas com relação aos re cursos hídricos, possibilitando um planejamento agrícola em função da potencia lidade da propriedade, além de liberar a mão-de-obra familiar para atividades mais produtivas.J-Por outro lado, as pequenas obras na area de recursos hídricos, já adapta das e validadas
à
realidade do meio rural Nordestino, poderão inovar o Progra-ma de emergência, anualmente, pré-estabelecido para o Nordeste, absorvendo em grande parte as frentes de trabalho. Assim sendo, acredita-se que a pesquisa e os órgãos de desenvolvimento rural, estarão prestando uma colaboração efetivaà
sociedade que os financia.TECNOLOGIAS DE CAPTAÇÃO, CONSERVAÇÃO E USO DE ÁGUA NO MEIO RURAL
Cisterna rural com area de captação no "próprio" solo (SAES-CH)
O sistema SAES-CH é composto de três elementos básicos: Área de Captação (Ac), Sistema de Filtragem (Sf) e Tanque de Armazenamento (Ta).
-te Serni-Árido.
CEARÁ PERNAMBUCO NORDESTE SEMI - ÁRIDO
SÉCULO XVIII SÉCULO XIX SÉCULO XVIII SÉCULO XIX SÉCULO XX
Período Duração Período Duração Periodo Duração Período Duração Período Duração
(ano)
.
(ano).
(ano).
(ano).
(ano)1707/11 5 1804 1 1709/11 3
-
-
1900 1721/25 5 1810 1 1720/21 2-
-
1903 1723/27 5 1819/20 2 1915 1736/37 2 1824/25 2 1735/37 3 1824/25 2 1919/20 2 1829/30 2 1744/47 4-
-
1931/32 2 1748/51 4 1833/35 3 1942 1 1754 1 1844/45 2-
-
1845/46 2 1951/53 31760 1
Cel eec«
1846/-
-
-
(s/seca 1847/-
195877= 31 anos) 77= 30-arras)
1766 1 1877 /79 3
-
-
1877/79 3 19701772 1 1889/90 2 1771/72 2 1888/89 2 1976
1777 /78 2 1898 1 1776/78 3 1898 1 1979/83 5
1783/84 2
1791/93 3
-
-
1790/93 4.09 secas 21 anos 08 secas 14 anos 10 secas 32 anos 07 secas 15 anos 11 secas 19 anos
FONTE: Adaptada de Rebouças & Marinho (1972).
-
--
-
--- ----I . _
5
das construções rurais, no modelo CPATSA, a Ac é o "próprio" solo, podendo ser
protegido com uma gramínea, ou coberto com diferentes materiais, tais como:
telhas, tijolos, pedras ou lona impermeabi1izante.
Tanque de armazename~to (Ta) -- No modelo tradicional é construído sobre
o solo, semi-enterrado ou totalmente subterrâneo, no modelo CPATSA o Ta e
subterrâneo podendo ser de alvenaria com argamassa de cimento e areia ou
con-feccionado com lona impermeabi1izante, tela de arame e argamassa de cimento e
areia, ou simplesmente de lona plástica.
Sistema de fi1tragem (Sf) -- Este é composto de camadas de pedra (brita
ou seixo rolado), carvão vegetal, areia grossa e areia fina, superpostas nes-ta ordem de baixo para cima.
No modelo CPATSA, para garantir uma ma~or potabi1idade da água para o
consumo humano, pode-se construir dois filtros, um na parte externa ao tanque
de armazenamento, entre este e a',Ac,e o outro na interna, de onde deverá ser
coletada a água através, preferenci.a Ltnent e , de uma bomba manual.
Nas Figuras 1 e 2, apresenta-se a planta baixa e um corte longitudinal
de uma cisterna rural com a área de captação no "próprio solo" com capacidade
para 30 m3 de água.
Perdas totais de água em cisternas rurais com arejadores
A aeraçao interna ao tanque de armazenamento
é
fator decisivo para ama-nutenção da qualidade da água. Com essa finalidade, devem ser instalados
are-jadores para permitir a constante circulação do ar. Porém, apesar de me1hora~
substancialmente, a qualidade da água, foi detectada uma maior ocorrência de
perdas por evaporação. Visando reduzir essas perdas o CPATSA iniciou seus
es-tudos básicos em três cisternas instaladas em seu campo experimental.
A Figura 3, representa as perdas totais de agua
-
(PTA) diáriasnas cisternas 1 , 2 e 3, e a evaporaçao do tanque classe "A" (EV),
consideran-do o mesmo períoconsideran-do e as mesmas condições climáticas. As cisternas funcionaram
como tratamento e o tanque de evaporação como testemunha, para efeito de
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or.jodOfnFIG. 2 - Cisterna Rural com area de captação
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EV = Evoporoc:OO T~ Clont: A PTAt: P~rda Totol de Águo no Cisterna PTAe = Perda Totol d, A,9UO na Cistemo 2
PTA 3= Perda TokJf de A9JO no Cisterna 3 {com wo.zomentol Fi : Fase intcial de onnannornenfo de ÕQua
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1__ ._._---
I
Na Figura 3, descreve-se a EV, as PTA nas cisternas e delimita-se a fase!
inicial de armazenamento de água (Fi) e as fases de estabilização Fe 1 e Fe 2,I'
por um período de 45 dias. Analisando essa Figura constata-se que durante os pri i
-
,
meiros 15 dias de armazenamento de água, quando as cisternas eram recém-construij
das, ocorreu uma maior perda, devido, principalmente à absorção da água pela
ar-gamassa em sua fase inicial, estabilizando, aproximadamente, a partir do 189 dia,
apesar da EV nesse período ter sido inferior a das fases Fe 1 e Fe 2. A .'.partir
desse período inicial as PTA var1aram apenas em função das condições climáticas
e da velocidade do vento.
Observa-se ainda na Figura 3 um comportamento diferenciado entre as perdas
ocorridas nas cisternas 1 e 2 com relação a cisterna 3. Alude-se isto a um
even-tual vazamento durante o período de teste.
Já a Figura 4 mostra estas perdas analisadas durante um período de 228 dias
ininterruptos e em condições climáticas críticas, em virtude da ocorrência das
mais elevada~ temperaturas na região. Também nesta figura encontr~-se os dados
de evaporação do Tanque Classe A, para o período considerado.
Analisando-se os dados de evaporaçao e de perdas totais de água, observa-se
que a evaporação diária do tanque apresenta variações bruscas com um desvio
pa-drão correspondente a 3,1 nnn/dia para uma média de 9,95nnn/dia, enquanto as
per-das de água da cisterna tem um desvio de apenas 0,586, para uma :média de
2,027mm/dia, com relação ao mesmo numero de observações.
Dos dados apresentados na Figura 4, conclui-se que nao existe uma
correla-ção entre as perdas de água por evaporacorrela-ção do Tanque Classe A e da cisterna mode
10 CPATSA, coberta com telhas de barro, lona plástica e com arejadores, permitin
do assim realizar uma extrapolação dos resultados encontrados para a região semi
-árida nordestina, levando-se em consideração apenas o fator tempo.
As perdas totais de água (PTA) na cisterna modelo CPATSA e as frequências
relativa e absoluta durante o período de 180 dias encontram-se na Tabela 2 e na
Figura 5, respectivamente.
Analisando a Tabe Ia 2 e a Figura 5, conclui-se que em 77,2% dos 180 dias
es-tudados as PTA variaram até 2,167 nnn/dia, sendo a média destas perdas durante o
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NÚMERO DE DIASFIG 4
- Evaporação do tanque classe"A"
e perdas totais deagua em cisternas cobertas com telhas de barro e
11.0
I
LIMITE LIMITE FREQU~NCIA FREQUÊNCIA FREQUÊNCIA FREQUÊNCIA CLASSE
INFERIOR SUPERIOR ABSOLUTA RELATIVA ACUMULADA ACUMULADA
ABSOLUTA RELATIVA 1 1.000 1.167 24 13.3% 24 13.3% 2 1.167 1.333 O 0.0% 24 13.3% 3 1.333 1.500 O 0.0% 24 13.3% 4 1.500 1.667 14 7.8% 38 21.1% 5 1.667 1.833 O 0.0% 38 21.1% 6 1.833 2.000 O 0.0% 38 21.1% 7 2.000 2.167 101 56.1% 139 77.2% 8 2.167 2.333 O 0.0% 139 77 .2% 9 2.333 2.500 O 0.0% 139 77 .2% 10 2.500 2.667 13 7.2% 152 84.4% 11 2.667 2.833 O 0.0% 152 84.4% 12 2.833 3.000 O 0.0% 152 84.4% 13 3.000 3.167 25 13 .9% 177 98.3% 14 3.167 3.333 1 0.6% 178 98.9% 15 3.333 3.500 2 1.1% 180 100.0% PARÂMETROS 2.027 0.343 1.000 2.500 2.963 180 PARA PTA1 DESVIO PADRÃo SOMA QUADRS. MÁXIMO ASSIMETRIA COEF. VARIAÇÃO N. REGISTROS MÉDIA VARIÂNCIA MíNIMO AMPLITUDE CURTOSE NÚM. OBS. 0.586 801.140 3.500 0.135 28.9% 180 I-' o
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2 3 4 5 6 o o o [] o o o 8 8 9 ~ - FREQUÊNCIA RELATIVA8 - FREQUENCIA RELATIVA ACUMULADA
o t :: III u ..,
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" 11 I 12 14 ' 15CLRSSE
13 10 7FIG. 5 - Histograma ,das perdas totais de água em cisternas rurais
cobertas com telhas de barro e arejadores. ~
~
,\
2,027 mm/dia, com uma variância de 0,343.
Considerando a média diária da PTA igual a 2 mm se pode determinar as
per-das em cisternas para o período em que a água ficará armazenada.
Da análise conclui-se que há necessidade de se considerar estas PTA por oca
sião do dimensionamento das cisternas, principalmente aquelas cobertas com
te-lhas de barro e com arejadores, por serem estas perdas bastante significativas.
Dimensionamento de cisternas e areas de captação
Para o dimensionamento de cisternas e necessário conhecer coeficientes que
o influenciam direta ou indiretamente, como os dados de precipitação da região,
número de pessoas, período de uso, etc., e essas informações são específicas
pa-ra cada região, município, e até mesmo para cada família em particular.
I Visando facilitar os cálculos e fornecer um ma~or numero de informações foi
I
desenvolvido um programa computadorizadopara dimensionar e otimizar o volume deI
I
água a ser armazenado em cisterna, cuja forma seja um tronco - piramidal inverti Ido. Esse programa permitiu concluir que:
vação,
à
medida que aumenta a largura da base maior, reduz-se o volume deevaporado; e
agua
a) para um mesmo volume a ser armazenado, mantendo-se fixa a largura da
ba-se maior,
à
medida que se incrementa a profundidade de escavação reduz-se asdi-mensões das bases, otimizando assim o volume,evapo r.ado;
b) para um mesmo volume a ser armazenado, mantendo~se fixa a altura de esca·
c) para um mesmo volume a ser armazenado, quanto ma~or a profundidade de
escavação e a largura da base maior, menor será o volume evaporado.
A otimização do volume total é observada na Figura 6, onde se verifica que
para um volume útil (VU) de 50 m3 e variando-se a profundidade de escavação de
1,31 a 2,31 m, obtém-se diferentes volumes totais(Vt), estimados em 68,2; 65,6;
64,2; 63,0 e 62,3 m3, respectivamente. Sendo, portanto, a profundidade de escavat .v
ção de 2,31 m, com uma largura da base maior de 4,0 m, a que mais otimiza os
13 110 '" 130 E -100 z t-
.
-> ~ 120 90 11I ~ 110 80 11I ~ o 70---
---=.==
==
-
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=-==
60 90 50 60 40 70 30 60 20 ,10 ~o O ~O 30 20 10 O EOUACÕES ESTIMADAS; .CS, =42.1121+ 1.1<4l573VU,,2-
0•• 99) CSr=42.2972 +I.Oln82 VU,,2
.0.999) CS,= 42.3373+ 1,0692t1VU ,,2 ·0.999) CS. = 42.5476 + 1.0491 VUir2 =0.999) CS5=42.5798 + 1.03844 VU 1,2 • 0.999 J H, • 1,31m VT,=0.462267+1.354804VU(,2=0.9999) . 2 VTZ= 0.620987+1.299881 VU(r =0.9999) VT3= 0.291139 + 1.278099 VU(r2 =0.9994) VT4= 0.819833+1.243592 VU (r2 = 0.9999) VTII= 0.815648+ 1.229715VU ,,2:0.9999) H?: 1.56", HJ: 1.8111I H.Z2.06<0 Hs' 2.31m ORTH' Cr$ 12.138.00 'JUNHO/84) 10 . 20 30 40 ~o 60 70 80 90 100 vu (m3 )FIG. 6 - Custos de implantação (CS) e volumes totais (VT)
de cisternas cobertas com telhas de barro e
are-jadores e volumes úteis (VU), com altura (H)
A otimização da altura H para um mesmo volume Vu, implica numa variação nos!
,
custos de implantação de uma cisterna, estimados de acordo com as equações CSl ' CS2 ... CS5, da Figura 6.
ternas, . significaria uma economia para a sociedade brasileira de 2,94 ml.
-3
Observa-se na Figura 6 que, para um mesmo volume útil de 50 m e para os valores de H de 1,31; 1,56; 1,81; 2,06 e 2,31 m obtém-se os custos de 99,4; 97,2; 95,8; 94,8 e 94,5 ORTNs, respectivamente. A análise destes custos permit determinar uma redução nos investimentos em torno de 4,9 ORTNs, correspondendo Cr$ 59.476,00 (Cinquenta e nove mil, quatrocentos e setenta e seis cruzeiros ), por cada cisterna com capacidade de 50 m3.
Extrapolando a redução dos custos para um "Programa Regional",
à
semelhan-ça do "Projeto Nordeste", onde estima-se a implantação de no mínimo 600 mil .crsIhoes de OR'l.'!~equivalendos, a 35,7 bilhões de cruzeiros, a preço de junho de 1984.
Área de captação -- A Figura
Z
apresenta o dimensionamento da area de cap~ tação (Ac) de uma cisterna com capacidade para 50 m3, em função do coeficiente de:escoamento superficial (C) e para diferentes valores de precipitação (p). AAc é calculada pela equaçao:
Ac
=
Vu/(C*(p - 50»Através da Figura
7
e da equaçao, observa-se que para precipitações varian do entre 300 a 600 mm, as cisternas rurais com Ac no "próprio solo", requerem- 2- 2 .
uma area de captaçao de 266,6 m a 121-,2 m , respectrvament.e, enquanto que para -valores de precipitações variando entre 600 a 900 mm a Ac varia entre 121,2 a
2
78,4 m . Conclui-se então que para regiões de baixas precipitações médias a-nuais há necessidade de uma Ac 70,6% maior do que para regiões com precipita-ções médias. Por este motivo essa tecnologia é mais viável para regiões áridas e semi-áridas, onde geralmente o telhado das casas rurais não é suficiente para captar o volume de água necessário
à
demanda da família durante ano.As dimensões das áreas de captação acima foram determinadas para um coefi-ciente de escoamento superficial (C) de 75%. Este valor corresponde a Ac reves-tida com lona plástica ou telhas de barro. Considerando, por exemplo, um reves-timento com capim bufellou solo compactado esses valores variam consideravel-mente.
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de
~O
BARREIRO - SAES-CV
barreiro - SAES-CV e uma pequena barragem de terra para uso com "irrig~
çao de salvação".
)ç
g composto de três elementos básicos: Área de captação (Ac), Tanque de ar
mazenamento (Ta) e Área de plantio (Ap), como indica. a Figura 8.
Área de captação (Ac) -- g uma microbacia destinada a coletar a água de
chuva proveniente do escoamento superficial, e através de drenos coletores
na-turais ou artificiais,que funcionam como divisores de água, direcioná-la para
o tanque de armazenamento. A Ac deve estar locada, preferencialmente, em solos
rasos, inadequados à agricultura, pedregosos ou rochosos, com declividade nat~
ral superior a
1%,
estando sempre na parte superior do terreno, a montante doTa. No dimensionamento da Ac considera-se, principalmente a eficiência do esc~
amento superficial em função do tipo de cobertura e da pendente do terreno, e
a precipitação pluviométrica média anual a 50% de probabilidade de ocorrência.
Tanque de armazenamento (Ta) -- É um reservatório de terra, de forma sem1
circular, destinado a armazenar a agua de chuva captada na Ac. É, geralmente,
implantado nas pequenas encostas a jusante da Ac, sendo dimensionado em
fun-ção das necessidades de água das culturas a serem exploradas na Área de
plan-tio (Ap) e das Perdas Totais de Água (PTA), por evaporaçao e infiltração,
du-rante o período em que a água ficará armazenada no reservatório; na maioria
dos casos esse período corresponde a 120 dias.
Visando reduzir os custos de aplicação de 'água de irrigação, instalou-se
tubos condutores de água (Ca) de PVC rígido, com 4" de diâmetro na parte inter
na da parede, cujo mecanismo é apresentado na Figura 9.
Na Figura 9, também se observa as principais modificações realizadas no
Sistema SAES-CV, que são: 1) introdução de uma parede divisória, que divide o
reservatório em dois compartimentos iguais; 2) instalação dos diques divisores
de água, com acesso apenas a um compartimento; e 3) instalação do tubo
condu-tor de água, com acesso a utilização da água armazenada nos dois
compartimen-tos. Estas modificações têm conseguido reduzir as PTA e aumentar a eficiência
de uso da água armazenada em torno de 50%, sem custos adicionais para a
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Ac - Àrea de ccctccõo D - Dique divisor de óguo Dc - Dreno coletar S - Sangradouro
Ta - Tanque de ermazenomento (BARRElROI
Ca - Condutor de óQuo C - Conel de irrigação ( sulco I Se - Sulco e camolhÕO Ap - Área de plantio
P - Paede divisório de óQua
FIG. 8 - Reservatório de terra com duplo compartimento
CBarreiro-SAES-CV) para uso com irrigação de salvação.
u -;
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'e ~ --.J,
FIG. 9 - Modelo esquemático de um reservatório de terra
CBarreiro-SAES-CV) e seus elementos básicos.
t-'
19
Área de plantio (Ap) -- g a áreadesrinadaà exploração dos cultivos, prin-cipalmente alimentares, através do uso de irrigações de salvação. Estas 1rr1ga-ções são aplicadas durante o período crítico das culturas, por ocasião das estia
gerrs prolongadas, o que e um fator normal no TSA(períodos de 20 a 30 dias sem
ChUVaS).~~
A Ap se caracteriza por apresentar solos adequados à agricultura, uniform
i-dade topográfica, evitando a regularização do terreno, e declividade natural de
até 5%. Deve ser preparada com o sistema de sulcos e camalhões (Sc) com decl
ivi-dade de 0,4% para possibilitar a aplicação da água de irrigação e espaçados de 1,5 m sendo o canal de distribuição de água locado com 0,8% de declividade, como
se observa através da Figura 8.
A dimen~ão da Ap é função das necessidades básicas de alimentação da famí
lia, podendo ser planejada para a produção de culturas de expressão econômica e
fins de comercialização.
°
dimensionamento do sistema SAES-CV é feito na sequência 1nversa dos e le-mentos básicos ora descritos, ou seja, primeiro dimensiona-se a área de plantio(Ap), o tanque de armazenamento (Ta) e por último a área de captação (Ac).
Dimensionamento e custos do sistema SAES-CV Baseado em experiências ac
u-muladas durante o desenvolvimento desse trabalho desenvolveu-se um modelo matemá
tico-geométrico, em computadores, que permite dimensionar o sistema SAES-CV,além
de enfocar a parte de manejo do sistema durante e após o período chuvoso, e tam-bém os custos de implantação; nessa etapa foi considerado o desmatamento, araçao,
gradagem e sulcamento da área de captação (Ac) e construção do tanque de arma
ze-namento (Ta). Estes resultados estão sendo apresentados, resumidamente nas Tabe
-las 3 a 10, para os municípios de Jaicós-PI, Icó-CE, Caicó-RN, Piancó-PB, Ouri
curi/Petrollna-PE, Santana do Ipanema_AL e Nossa Senhora da Glória-SE.
Para cada município analisado encontra-se uma Tabela com as seguintes infor
mações: 1) precipitação média anual, e evapotranspiração potencial do mes de
plantio, segundo Hargreaves
(
19
74
);
2
)
dimensionamento dos principais elementosbásicos, considerando uma área de plantio de 1,0 a 5,0 ha; 3) diferentes tipos
de culturas como: milho, caupi, milho consorciado com caupi, feijão e sorgo; 4)
custosde implantação (investimento) referente a construção de diques,
desmata-mento, aração, gradagem e sulcamento da área de captação (Ac); 5) construção do
ara
ca
o
(ARA
C
),
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iMplantacao. considerando construcao de diques divisores de agua (OIQ), desMata~ento
(OESM>.
aracao (ARAC), gradageM (GRAO) e sulca~ento (SULC) da area de captacao, e construcao do tanque
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e sulcalllento (SULC) da area de captacao,
e construcao
do
tanque
de
arlllazena.ento.
MUNICIPIO:
Caito-R.
G.
do Norte
PRECIPITACAO
MEDIA ANUAL:
630
••
BARREIRO
11 (COM PAREDE
DIVISORIA)
VALOR ORTN: Cr$ 14620
-
--
-
---
-
---
-
--
-
---
-
---
-
--
-
---ETP
AREA(ha)
CAPAC
CUSTOS(ORTN)
-
-
-
-
---
---
CULTURA
-
---
-
---
-
-
-
---
-
---
-
-11U'
C
A
P
PLANT
M3
DIG
DESM
ARAC
GRAO
SULe
CONST
TOTAL
-
--
--
---
-
---
--
---
-
---
-
---
-
---178
2.21
1
2777
Mi lho
6.2
6.8
8.5
4.3
4.3
118.1
147.9
155
1
.
69
1
2124
Cauvi
6.2
5.2
6.5
3.3
3.3
91
.
3
115.6
178
1
.
86
1
2339
!'ti
lho x
'
Caup
j6.2
5.8
7.2
3.6
3.6
100.2
126.3
155
2.15
1
2703
Fe i
jao
6.2
6.7
8.3
4.2
4.2
115.1
144.3
1
5
5
1
.
93
1
2420
Sorgo
6.2
67.4
3.7
3.7
103.5
130.3
178
3.42
2
4307
Milho
6.2
10.6
13.1
6.6
6.6
180.9
223.8
155
2.39
2
3802
Caupi
6.2
7.4
9.2
4.6
4.6
127.4
159.1
1732.73
2
3433
Milho x Caupi
6.'4j8.4
10.5
5.3
5.3
145.1
180.5
155
3.31
2
4160
Feijao
6.2
HI.212.7
6.4
6.4
174.9
216.5
155
2.86
2
3594
Sorgo
6.2
8.8
11
5.5
5.5
151
.
7
188.4
178
4.64
3
5838
Mi lho
6.2
14.3
17.8
8.9
8.9
243.8
299.7
155
3.09
3
3881
Ca
L
/pi
6.2
9.5
.
11
.
8
5.9
5.9
163.4
202.7
178
3.6
3
4527
Milho x Caupi
6.2
11.1
13.8
6.9
6.9
189.9
234.7
155
4.46
3
5617
Feijao
6.2
13.8
17.
1
8.6
8.6
234.7
288.7
155
3.79
3
4767
Sorgo
6.2
11.7
14.5
7.3
7.3
199.8
246.6
178
5.85
4
7369
M
i
lho
6.2
18.1
22.5
11
.
3
11
.
3
306.6
375.6
155
3.78
4
4759
Caupi
6.2
11
.
7
14.5
7.3
7.3
199.5
246.2
178
4.47
4
5620
Milho x CaL/pi
6.2
13.8
'
1
7.1
8.6
8
.
6
234.8
288.9
155
5.62
4
7074
Feijao
6.2
17.3
2
1
.
6
10.8
10.8
294.5
360.9
155
4.72
4
5941
50rgo
6.2
14.6
18.1
9.1
9.1
248
384.8
178
7.07
5
8900
!'ti
lho
6.2
21
.
8
27
.
1
13.6
13.6
369.4
451
.
4
155
4.48
5
5637
CaL/pi
6.2
13.8
17.2
8.6
8.6
235.5
289.7
178
5.33
5
6714
Milho x Caupi
6.2
16.5
20.5
10.3
10.3
279.7
343.1
155
6.78
5
8531
Fe
ijao
6.2
20.9
26
13
13
354.3
433.1
155
5.65
5
7115
Sorgo
6.2
17.4
21
.
7
lB
.
•9
Hl.9
296.2
363
---N N
TABELA6
DiMensionaMento
de barreiros
para uso COM irrigacao
desalvacao
(SAES/CV), ecustos
deiMplantacao,
considerando
construcao
de diques divisores
de agua
(OIQ),desMataMento
(OES~),aracao
(ARAC>,
gradageM
(GRAD)
e sulcaMento
(SULC>
da area de captacao,
econstrucao
do
tanque
de arMazenaMento.
MUNICIPIO:
Pianco-Paraiba
PRECIPITACAO
MEDIA ANUAL:
764
MMBARREIR
O
11
(
COM PAREDE
DIVISORIA)
VALOR ORTN: Cr$ 14628
---
-
----
-
-
-
---
-
---
-
---
-
-ETP
AREA(ha)
CAPAC
CUSTOS(QRTN)
-
-
---
CULTURA
---MM
CAP
PLANT
11\3
010
DESM
ARACGRAD
SULC
CONST
TOTAL
---
--
---
-
---
-
---197
1
.
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3025
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lho
6.2
6.1
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3.8
3.8
128.3
155.8
152
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.
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1
2192
Caupi
6.2
4.5
5.5
2.8
2.8
94.2
115.7
197
1
.
62
1
2467
I'lilhox Caupi
6.2
5
6.2
3.1
3.1
105.4
128.9
152
1
.
81
1
2760
Feijao
6.2
5.6
7
3.5
3.5
117.4
143
197
1
.
85
1
2823
Sorgo
6.2
5.7
7.1
3.6
3.6
120
146
197
3.09
2
4719
Mi lho
6.2
9.6
11
.
9
6
6
197.9
237.2
152
2
2
3054
Caupi
6.2
6.2
7.7
3.9
3.9
129.5
157.1
197
2.36
2
36B3
Milho x Caupi
6.2
7.3
9.1
4.6
4.6
152.1
183.5
152
2.75
2
4189
Fe
ijao6.2
8.5
10.6
5.3
5.3
176.1
211
.
7
197
2.83
.,
L.4315
Sorgo
6.2
8.7
1B.9
5.5
5.5
181
.
3
217.7
197
4.2
3
6414
Milho
6.2
13
16.1
8.1
8.1
267.4
318.6
152
2.57
3
3915
Caupi
6.2
7.9
.
9.9
5
5164.8
198.5
197
3.11
347
'
40
Milho x Caupi
6.2
9.6
11
.
9
6
6
198.7
238.2
152
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Feijao
6.2
11
.
4
14.1
7.1
7.1
234.7
288.4
197
3.81
3
5807
Sorgo
6.2
11
.
7
14.6
7.3
7.3
242.5
289.5
197
5.31
4
8108
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6.2
16.4
2B.4
1B.2
10.2
336.9
48B.1
152
3.13
4
4776
Caupi
6.2
9.7
12
6
6
200.2
239.9
197
3.85
4
5876
Milho x Caupi
6.2
11.9
14.8
7.4
7.4
245.3
292.8
152
4.62
4
7846
Fe
i
jao
6.2
14.2
17.7
8.9
8.9
293.4
349
197
4.78
4
7299
Sorgo
6.2
14.8
18.3
9.2
9.2
3B3.7
361.2
197
6.42
5
9802
!'li
lho
6.2
19.8
24.6
12.3
12.3
406.4
481.5
152
3.69
5
5638
Caupi
6.2
11
.
4
14.2
7.1
7.1
235.5
281
.
3
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Milho x Cau
p
j
6.2
14.2
17.6
8.8
8.8
291
.
9
347.4
152
5.55
5
8475
Feijao
6.2
17.1
21
.
3
18.7
10.7
352
417.7
197
5.
76
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Sorgo
6 ri17.8
22.1
11
.
1
11
.
1
364.9
432.9
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-
----
-
--
-
---
-
---
-
---
~
---I
N Waracao
(ARAC),
gradageM
(GRAD)
esulcaMento
(SULe)
da area
decaptacao.
e construcao
do
tanque
de arMazenaMento.
MUNICIPIO:
Ouricuri-PernaMbuco
PRECIPITACAO
MEDIA ANUAL:
61B MM
BARREIRO
11 (COM PAREDE
DIVISORIA)
VALOR ORTN: Cr$ 14620
---ETP
AREA(ha)
CAPAC
CUSTOS(ORTN)
---
CULTURA
---~---fIIft
CAP
PlANT
M3
DIG
DESM
ARAC
GRAD
SUlC
CONST
TOTAL
---281
2.49
1
3875
Mi lho
6.2
7.7
9.6
4.8
4.8
138.4
163.2
191
1
.
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1
2429
Caupi
6.2
6.1
7.6
3.8
3.8
103.8
131
.
1
2Bl
2.14
1
2642
Milho x Ceup
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4.1
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141
.
7
159
2.3
1
2841
Feijao
6.2
7.1
8.9
I t:'4.5
120.8
151.6
't.,)191
2.26
1
2793
Sbrgo
6.2
(8.7
4.4
4.4
118.8
149.2
I201
3.89
'jt..4803
tlilho
6.2
12
14.9
7.5
7.5
201.3
249.2
.
191
2.85
2
3511
Caupi
0.2
8.8
10.9
5.5
5.5
148.3
184.9
201
3.19
2
3937
Milho x Caupi
6.2
9.9
12.3
6
,
.2
6.2
165.8
206.1
159
3.51
2
4335
Fe i
jao
6
...
?10.8
13.5
6.8
6.8
182.1
225.9
191
3.44
2
4239
Sorgo
6.2
18.6
13.2
6.6
6.6
178.2
221
.
1
281
5.29
3
6532
fali
lho
6.2
16.3
20.3
10.2
10.2
272.2
335.2
191
3.72
34593
Caupi
6.2
11
.
5
14.3
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192.7
238.7
201
4.24
3
5233
Milho x Citupi
6.2
13.1
16.3
8.2
8.2
218.9
270.6
159
4.72
3
5838
Fei jao
6.2
14.6
18.1
9.1
9.1
243.4
300.2
191
4.61
3
5686
Sorgo
6.2
14.2
17.7
8.9
8.9
237.5
293.1
201
6.69
4
8261
!'li
lho
6.228.6
25.7
12.9
12.9
343.2
421
.
1
191
4.6
4
5676
Caupi
6.2
14.2
17.6
8.8
8.8
237.1
292.6
281
5.29
4
6529
Milho x Caupi
6.2
16.3
20.3
10.2
10.2
272.1
335
159
5.93
4
7325
Feijao
6.2
18.3
22.8
11
.
4
11
.
4
3B4.8
374.6
191
5.78
4
7132
Sorgo
6.2
17.8
22.2
11
.
1
11
.
1
296.9
365
281
8.09
59989
Milho
6.2
24.9
31
15.5
15.5
414.1
5B7.1
1
91
5.47
5
6758
Caupi
6.2
16.9
21
10.5
10.5
281
.
5
346.4
2Bl
6.34
5
7824
Milho x Caupi
6.2
19.5
24.3
12.2
12.2
325.3
399.4
159
7.14
5
8819
Feijao
6.2
22
27.4
13.7
13.7
366.1
448.9
191
6.95
5
8579
Sorgo
6.2
21
.
4
26.6
13.3
13.3
356.2
436.9
---I
N ~TABELA~
OiMen
s
i
o
naMento
de barr
e
iros
para uso
COMirrigacao
de salvacao
(SAES/CV),e custos
de
iMplantacao,
considerando
construcao
de diques divisor
e
s
de agua (010),
de
s
Ma t
a
Mento
(OESPI),aracao
(ARAC>, gradageM
(GRAO)
esulcaMento
(SULC) da area
decaptacao,
econstrucao
do
tanque
de arMazenaMento.
MUNICIPIO:
Petrolina-PernaMbuco
PRECIPITACAO
MEDIA ANUAL: 401
MMBARREIRO
Ii (COM PAREDE DIVISORIA)
VALOR ORTN: Cr$ 14620
---ETP
AREA(ha)
CAPAC
CUSTOS(ORTN)
---
CULTURA
---
-
---II