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MÓDULO 8 CONVERSE COM O ESPECIALISTA 20 de outubro de Ômega 3. Erika Simone Coelho Carvalho

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(1)

Ômega 3

Erika Simone Coelho Carvalho

MÓDULO 8

CONVERSE COM O ESPECIALISTA

20 de outubro de 2018

(2)

Ácidos graxos

Consumidos na dieta

Polinsaturados

Ômega 3

Ômega 6

Monoinsaturados

Ômega 9

Saturados

• LNA (ácido linolênico) • EPA (ác. eicosapentaenoico) • DHA (ác. docosahexaenoico) • LA (ácido linoleico) • AA (ác. araquidônico) • DPA (ác. docosapentaenoico • OL (ácido oleico) • Ác. Láurico • Ác. Palmítico • Ác. Esteárico https://scielo.conicyt.cl/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0034-98872001001000015 ESSENCIAIS

Só podem ser obtidos mediante ingestão!

(3)

https://www.researchgate.net/publication/240770075_Balanco_entre_acidos_graxos_om ega-3_e_6_na_resposta_inflamatoria_em_pacientes_com_cancer_e_caquexia

(4)

https://www.researchgate.net/publication/240770075_Balanco_entre_acidos_graxos_om ega-3_e_6_na_resposta_inflamatoria_em_pacientes_com_cancer_e_caquexia

Existem duas classes de lipídios essenciais para a síntese

dos eicosanóides: ω-3 e ω-6, por meio dos seus derivados

ácidos eicosapentaenóico e araquidônico.

Importância do balanço entre os ácidos graxos das

famílias 3 e 6.

(5)

Usam as mesmas

enzimas para

sintetizar seus

derivados!!!

-> “dessaturases” e

-> “elongases”.

=>

ordem de preferência

para essas enzimas são:

ω-3 > ω-6 > ω-9

(6)

LC-PUFA

• Ácidos graxos polinsaturados de cadeia longa,

conhecidos com LC-PUFA (long chain

polunsaturated fatty acids) contendo 20 a 22

átomos de carbono.

Lottenberg AM, Afonso Mda S, Lavrador MS, Machado RM, Nakandakare ER. The role of dietary fatty acids in the pathology of metabolic syndrome. J Nutr Biochem.

(7)

LC-PUFAs

• Esses LC-PUFA são significativamente

acumulados e produzidos em tecidos

específicos com base em sua necessidade

seletiva.

=> ω-3 e ω-6 têm papéis concorrentes na

síntese de eicosanoides.

Lottenberg AM, Afonso Mda S, Lavrador MS, Machado RM, Nakandakare ER. The role of dietary fatty acids in the pathology of metabolic syndrome. J Nutr Biochem.

(8)

Alto consumo de ácido linoleico ω-6 Ácido araquidônico Prostaglandina (PG) E2 Leucotrieno (LT) B4 Aumento do ácido araquidônico nas membranas celulares Eicosanóides inflamatórios !!!

Precursores de prostaglandinas (eicosanoide) que produzem respostas fisiológicas e

patológicas, atuando por exemplo, como mediadores nas inflamações, na febre e nas

alergias.

(9)

Alto consumo de ácido linolenico ω-3 Ácido eicosapentaenoico (EPA) Prostaglandina (PG) E3 Leucotrieno (LT) B5 Aumento do ácido eicosapentaenoico (EPA) nas membranas

celulares

Eicosanóides antinflamatórios !!!

Precursores de prostaglandinas (eicosanoide) que produzem respostas fisiológicas e

patológicas, atuando por exemplo, como mediadores nas inflamações, na febre e nas

alergias.

(10)
(11)

Assim, um consumo proporcionalmente maior

de PUFAs n-3 parece nos proteger contra:

• doenças inflamatórias,

• câncer,

• doenças cardiovasculares e

• outras doenças crônicas.

Saini & Keum. Omega-3 and omega-6 polyunsaturated fatty acids: dietary sources, metabolism, and significance ─ A review. Life Sciences. 2018.

(12)

Adequação do balanço dietético de

lipídeos

Equilíbrio

entre os

lipídeos da

dieta

Controlar a

resposta

inflamatória

exacerbada

(13)

Dieta ocidental

• relação ω-6: ω-3 de 16,7:1

Rica em ácido

linoleico

(ω-6)

• Presente em óleos como os

de milho, girassol, canola e

soja.

Alto consumo

implica no

aumento da

relação ω-6: ω-3

• Perfil desfavorável

quando há resposta

inflamatória

exacerbada!!!

(14)

A idéia de que os lipídios dietéticos podem influenciar a

estrutura da membrana é intuitiva, uma vez que a

própria membrana plasmática é composta de

fosfolipídios.

(15)

No entanto, antes de uma abordagem de

combinação droga-nutriente pode ser adotado,

é imperativo que os mecanismos moleculares de

ação sejam rigorosamente investigado.

Fuentes, N. R. et al. Omega-3 fatty acids, membrane remodeling and cancer prevention. Molecular Aspects of Medicine. 2018

(16)
(17)
(18)

n-3 PUFA, membranas mitocondriais e

morte celular programada (apoptose)

• Sabe-se que a suplementação dietética de

PUFAs n-3 altera a composição da membrana

plasmática fosfolipídica e eventos de

sinalização a jusante, que podem resultar na

melhoria de vários processos patológicos.

Courtney et al. Eicosapentaenoic acid (EPA) reduces crypt cell proliferation and increases apoptosis in normal colonic mucosa in subjects with a history of colorectal adenomas. Int J Colorectal D. 2007.

(19)

EPA (2 g / d por 3 meses) demonstrou reduzir a

proliferação de células da cripta colônica e

aumentar a apoptose na mucosa cólica normal

em indivíduos com história de adenomas

colorretais.

Courtney et al. Eicosapentaenoic acid (EPA) reduces crypt cell proliferation and increases apoptosis in normal colonic mucosa in subjects with a history of colorectal adenomas. Int J Colorectal D. 2007.

(20)

• Nenhum limite superior tolerável foi definido

para EPA e DHA.

– Food and Drug Administration dos EUA reconheça

doses de até a 3 g/dia como seguro e a

– União Europeia da Segurança até 5 g / dia como

segura.

European Food Safety Authority Scientific Opinion on the Tolerable Upper Intake Level of eicosapentaenoic acid (EPA), docosahexaenoic acid (DHA) and docosapentaenoic acid (DPA) EFSA J. 2012;10:2815–82.

(21)

Os efeitos colaterais dos suplementos de óleo de

peixe ou ésteres etílicos de EPA + DHA incluem:

• eructações de peixe,

• dispepsia,

• gases e

• diarréia.

Browning LM, Walker CG, Mander AP, West AL, Madden J, Gambell JM, et al. Incorporation of eicosapentaenoic and docosahexaenoic acids into lipid pools when given as

supplements providing doses equivalent to typical intakes of oily fish. Am J Clin Nutr. 2012. Yates CM, Calder PC, Ed RG. Pharmacology and therapeutics of omega-3 polyunsaturated fatty acids in chronic inflammatory disease. Pharmacol Ther. 2014;

(22)

É importante ressaltar que estudos em humanos

com doses de até 17,6 g / dia de EPA + DHA

foram realizados sem efeitos colaterais graves.

Skarke et al . Bioactive products formed in humans from fish oils. Journal of Lipid Research Volume 56, 2015.

(23)

• Estudos clínicos adicionais são necessários

para avaliar o efeito da dose EPA e / ou DHA e

da duração na chave molecular alvos, por

exemplo, membranas plasmáticas celulares e

(24)

 Dietas enriquecidas em n-6 PUFAs estão associadas com

inflamação, constrição dos vasos sanguíneos e agregação

plaquetária.

 Respostas inflamatórias agudas podem proteger o

hospedeiro contra infecções e lesões.

 No entanto, a inflamação aguda não controlada e

inapropriadamente ativada devido ao excesso de estímulos

inflamatórios fornece um microambiente tumoral ideal.

 Inflamação persistente tem sido associada ao risco de

câncer e metástase.

 Da mesma forma, a inflamação crônica induz a

aterosclerose, que pode levar à doença cardiovascular

aguda.

E.A. Dennis, P.C. Norris, Eicosanoid storm in infection and inflammation, Nat. Rev. Immunol. 15 (2015) 511–523.

Saini & Keum. Omega-3 and omega-6 polyunsaturated fatty acids: dietary sources, metabolism, and significance ─ A review. Life Sciences. 2018.

(25)

Em contraste...

Os PUFAs n-3 ajudam a resolver a inflamação

e alteram a função dos biomarcadores

vasculares e carcinógenos, reduzindo assim o

risco de câncer e DCV.

Além de DCV e câncer, os PUFAs n-3 fornecem

proteção substancial contra outras doenças

crônicas e metabólicas, como diabetes,

obesidade, osteoporose, degeneração

neurológica e fraturas ósseas.

Saini & Keum. Omega-3 and omega-6 polyunsaturated fatty acids: dietary sources, metabolism, and significance ─ A review. Life Sciences. 2018.

(26)

Considerando estes efeitos opostos

dos PUFAs n-3 e n-6

• Os teores absolutos e a proporção destes PUFAs,

desempenham um papel significativo na regulação da

homeostase do corpo de inflamação e antiinflamação,

vasodilatação e vasoconstrição, broncoconstrição e

broncodilatação e agregação plaquetária e anti-agregação.

• Esses PUFAs podem exercer esses efeitos por si mesmos

para regular diversos conjuntos de processos

homeostáticos ou por lipídios de sinalização bioativos de

ação local chamados eicosanóides derivados de ARA, EPA e

DHA.

• Considerando esses benefícios potenciais, um consumo

adequado e equilibrado de PUFAs n-3 é potencialmente

benéfico para proteção contra doenças crônicas e

metabólicas.

Saini & Keum. Omega-3 and omega-6 polyunsaturated fatty acids: dietary sources, metabolism, and significance ─ A review. Life Sciences. 2018.

(27)

VISENTAINER, J.V.; CARVALHO, P.O.; IKEGAKI, M.; ET al. Concentração de ácido

eicosapentaenoico (EPA) e ácido docosahexaenoico (DHA) em peixes marinhos da costa brasileira. Ciênc Tecnol Aliment; 20(1):90-3, 2000.

Amostras aleatórias de peixes congelados das

espécies e o material lipídico extraído

(28)

Fonte de ômega 3

• Peixes selvagens (marinhos) contêm mais n-3 PUFAs do

que peixes cultivados (peixes de criação) já que a

maioria dos peixes marinhos se alimenta de

fitoplâncton e zooplâncton que são abundantes em n-3

PUFAs enquanto peixes de piscicultura consomem

alimentos feitos de cereais e óleos vegetais que

contêm mais proporções de n-6.

• Similarmente, os peixes de água fria acumulam

maiores proporções de PUFAs n-3 LC, que os ajudam a

adaptar-se ao ambiente frio do que os peixes de águas

quentes.

VISENTAINER, J.V.; CARVALHO, P.O.; IKEGAKI, M.; ET al. Concentração de ácido eicosapentaenoico (EPA) e ácido docosahexaenoico (DHA) em peixes marinhos da costa brasileira. Ciênc Tecnol Aliment; 20(1):90-3, 2000.

(29)

A proporção

recomendada

de

n-6 / n-3

para

benefícios à saúde é de

1: 1

-

2: 1

.

No entanto, em

dietas ocidentais

típicas, a

proporção de

n-6 / n-3

é de

15/1

a

16,7 / 1

.

Simopoulos et al. Evolutionary aspects of diet, the omega-6/omega-3 ratio and genetic variation: nutritional implications for chronic diseases, Biomed. Pharmacother. 60 (2006) 502–507. doi:10.1016/j.biopha.2006.07.080

(30)

Nas últimas décadas, a proporção n-6 / n-3 no

leite materno humano também aumentou

devido a mudanças na gordura da dieta

materna, que é o determinante vital na

crescente prevalência de sobrepeso e obesidade

na infância.

G. Ailhaud, P. Guesnet, Fatty acid composition of fats is an early determinant of childhood obesity: a short review and an opinion, Obes. Rev. 5 (2004) 21–26.

(31)

Nações da América do Sul (

Brasil

, Uruguai,

Paraguai, Argentina) em estudo apresentaram

maior consumo de ômega 3 nas plantas

,

potencialmente devido à disponibilidade de

sementes de chia com alto teor de ácido

α-linolênico ou ingestão de outras nozes e

sementes.

Micha et al. Global, regional, and national consumption levels of dietary fats and oils in 1990 and 2010: a systematic analysis including 266 country-specific nutrition surveys, BMJ. 348 (2014)

(32)

Resultados revelaram que a gordura saturada

global, o colesterol dietético e a ingestão de

gordura trans são estáveis, ao passo que

n-6, frutos do mar n-3, e as ingestões de

gordura da planta n-3 aumentaram entre

1990 e 2010.

Micha et al. Global, regional, and national consumption levels of dietary fats and oils in 1990 and 2010: a systematic analysis including 266 country-specific nutrition surveys, BMJ. 348 (2014)

(33)

Quanto aos ácidos graxos ômega 3, mulheres

grávidas e lactantes devem ser aconselhadas a

introduzirem na dieta peixes ricos em ácidos

graxos ômega 3, de águas profundas e com

baixos níveis de mercúrio.

Os peixes recomendados são salmão, cavala,

arenque, sardinha, atum e truta.

Micha et al. Global, regional, and national consumption levels of dietary fats and oils in 1990 and 2010: a systematic analysis including 266 country-specific nutrition surveys, BMJ. 348 (2014)

(34)

ANVISA

§ 2º Para os medicamentos que contenham

ácidos graxos ômega-3, deverão ser informados,

junto à tabela informativa do quantitativo da

IDR dos nutrientes, os valores de gordura

poliinsaturada

ômega-3

total,

além

do

quantitativo dos ácidos eicosapentaenóico EPA

e docosahexaenóico - DHA.

(35)

Simopoulos et al. Workshop on the Essentiality of and Recommended Dietary Intakes for Omega-6 and Omega-3 Fatty Acids. Asia Pacific J Clin Nutr (1999) 8(4): 300–301.

(36)

Câncer e inflamação estão intimamente

relacionados a um processo inflamatório

exacerbado, que pode levar à progressão do

tumor e a um pior prognóstico para o paciente

com câncer.

Mocellin et al. A systematic review and meta-analysis of the n-3 polyunsaturated fatty acids effects on inflammatory markers in colorectal cancer. Clin Nutr. 2016.

(37)

• Coletivamente, os dados indicam que os PUFA

n-3 são promissores como agentes de

quimioprevenção.

• Assim, estabelecer um papel causal do PUFA

n-3 na prevenção do câncer teria um grande

impacto translacional, porque estes nutrientes

dietéticos são seguros, bem tolerados.

Lien, E.L., 2009. Toxicology and safety of DHA. Prostaglandins leukot essent fat. Acids 81, 125–132.

Rizos, E.C., Elisaf, M.S., 2013. Current evidence and future perspectives of omega-3 polyunsaturated fatty acids for the prevention of cardiovascular disease. Eur. J. Pharmacol. 706, 1–3.

(38)
(39)
(40)

• Nos últimos anos, o padrão alimentar e o estilo de vida

saudável ganharam evidência em estudos

epidemiológicos observacionais e de intervenção,

como o DASH (Dietary Approachs to Stop

Hypertension),121 o INTERHEART109 e o PREDIMED

(PREvención con DIeta MEDiterránea),122 e reforçaram

as diretrizes nutricionais que preconizam dieta isenta

de ácidos graxos trans, o consumo de < 10% do valor

calórico total de ácidos graxos saturados para

indivíduos saudáveis e < 7% do valor calórico total para

aqueles que apresentarem risco cardiovascular

aumentado

(41)

• O padrão alimentar deve ser resgatado por

meio do incentivo à alimentação saudável,

juntamente da orientação sobre a seleção dos

alimentos, o modo de preparo, a quantidade e

as possíveis substituições alimentares, sempre

em sintonia com a mudança do estilo de vida

(42)

Recomendações dietéticas para o

tratamento das dislipidemias

(43)

Arq Bras Cardiol 2017; 109(2Supl.1):1-76

http://publicacoes.cardiol.br/2014/diretrizes/2017/02_DIRETRIZ_DE_DISLIPIDEMIAS.pdf

(44)

• Recomendação: Ácidos graxos ômega 3 em

altas doses (4 a 10 g ao dia) podem ser usados

associados a outros hipolipemiantes em

portadores de hipertrigliceridemia grave que

não atingiram níveis desejáveis com o

tratamento (Grau de Recomendação: I; Nível

de Evidência: A).

Ácidos graxos ômega 3 são poli-insaturados derivados dos óleos

de peixes e de certas plantas e nozes.

O óleo de peixe contém tanto o ácido DHA quanto o ácido EPA,

mas os óleos de origem vegetal contêm predominantemente o

ácido ALA.

Arq Bras Cardiol 2017; 109(2Supl.1):1-76

(45)

• O consumo de ômega 3 proveniente de fontes

animais fornece os ácidos graxos EPA e DHA,

mais associados à proteção cardiovascular.

• O ácido alfalinolenico (ALA), de origem

vegetal, produz pequenas quantidades

endógenas de EPA e DHA, e também exerce

ação cardioprotetora.

Arq Bras Cardiol 2017; 109(2Supl.1):1-76

(46)

Óleo de krill

• Outra fonte de ácidos graxos ômega 3 é o óleo

de krill.

• Razão da biodisponibilidade dos ácidos graxos

ômega 3 de krill para os ácidos graxos ômega

3 marinhos da ordem de 2:1.

Ulven et al. Metabolic Effects of Krill Oil are Essentially Similar to Those of Fish Oil but at Lower Dose of EPA and DHA, in Healthy Volunteers, Lipids. (2011) 37–46.

(47)

• Por ser hidrossolúvel, o óleo de krill apresenta

melhor digestibilidade, minimizando o odor

residual de peixe.

• Vale ressaltar que o krill não tem o risco de

contaminação por mercúrio.

Ulven et al. Metabolic Effects of Krill Oil are Essentially Similar to Those of Fish Oil but at Lower Dose of EPA and DHA, in Healthy Volunteers, Lipids. (2011) 37–46.

(48)

ATENÇÃO

• FITOTERAPIA, “NUTRACÊUTICOS” Suplementos

alimentares e herbais são regidos sob o ato

DSHEA de 1994 (Ato de Educação em Suplemento

Dietético de Saúde), e não são atualmente

regulados pelo FDA (Federal Drug

Administration), tendo seus perfis de segurança

mal estudados e, portanto, desconhecidos.

Recentemente, a presença de metais pesados foi

detectada em vários suplementos herbais

brasileiros, o que é motivo de preocupação.

(49)

E.A. Dennis, P.C. Norris, Eicosanoid storm in infection and inflammation, Nat. Rev.

Immunol. 15 (2015) 511–523

I.M. Berquin, I.J. Edwards, Y.Q. Chen, Multi-targeted therapy of cancer by omega-3

(50)

Estudos in vitro

• Um grande número de estudos in vitro e em

animais estabeleceram que os AGPIs n-3 e n-6

têm efeitos contrastantes no desenvolvimento do

câncer.

• n-3 LC-FUFAs como EPA e DHA podem suprimir a

carcinogênese tumoral, ao passo que os PUFAs

n-6 podem promover câncer desenvolvimento.

• O mecanismo preciso da atividade nticancerígena

dos LC-FUFAs n-3 ainda não foi bem entendido

Kimura et al. Meat, fish and fat intake in relation to subsite-specific risk of colorectal cancer: The Fukuoka Colorectal Cancer Study, Cancer Sci. 98. 2007.

(51)

Assim, a baixa proporção de PUFAs n-6 / n-3 na

dieta está associada à redução do risco de vários

tipos de carcinogênese...

No entanto, isso depende de vários fatores,

incluindo:

- raça / etnia,

- a fonte de n-3 PUFAs (óleos de peixe, óleos de

sementes, PUFAs purificados) e

- diferenças genéticas nas enzimas

responsáveis ​​pelo metabolismo lipídico

(polimorfismo em genes modificadores).

I.M. Berquin, I.J. Edwards, Y.Q. Chen, Multi-targeted therapy of cancer by omega-3 fatty acids, Cancer Lett. 269 (2008) 363–377.

(52)

RECOMENDAÇÃO TERAPÊUTICA EM CÂNCER NÍVEL DE EVIDÊNCIA

ASPEN 2009

ω ‐ 3 Suplementação com ácidos graxos pode ajudar a estabilizar o peso em pacientes com câncer em dietas orais com perda de peso progressiva e não

intencional.

B

ASPEN 2009

Fórmulas enterais imunoestimuladoras contendo misturas de arginina, ácidos nucléicos e ácidos graxos essenciais podem ser benéficas em pacientes

desnutridos submetidos a grandes operações de câncer.

A

ESPEN 2017

Em pacientes com câncer avançado em quimioterapia e em risco de perda de peso ou desnutrição,

sugerimos o uso de suplementação com ácidos graxos N-3 de cadeia longa ou óleo de peixe para estabilizar ou melhorar o apetite, a ingestão de alimentos, a massa corporal magra e o peso corporal.

Low

(53)

ASPEN 2009

• Uma dose alvo de 2 g de ácido

eicosapentanóico por dia parece adequada.

Isto pode ser administrado como suplementos

nutricionais líquidos enriquecidos de ω-3

comercialmente disponíveis.

Como esses suplementos não são comumente

cobertos pelo seguro de saúde, o custo dessa

(54)

ESPEN 2017

• Enquanto os estudos ainda são necessários

para confirmar a melhoria nos resultados

clínicos, o óleo de peixe continua promissor

como uma parte importante da nutrição em

geral.

(55)

O cuidado com a nutrição depende das necessidades nutricionais e

metabólicas de um paciente, que estão relacionadas ao estágio do

câncer e ao estado nutricional. Algumas estratégias nutricionais

podem ser usadas em vários estágios do câncer. Em geral, o

agravamento da caquexia (com intensificação da inflamação) exige

ajustes no cuidado nutricional.

(56)

Questões para pesquisa

ESPEN

• Efeito dos ácidos graxos N-3 de cadeia longa

na composição corporal e no desfecho clínico

em pacientes com câncer submetidos a

tratamento antineoplásico.

• Efeito dos ácidos graxos N-3 de cadeia longa

na qualidade de vida e no desfecho clínico em

pacientes com caquexia por câncer.

(57)

ATENÇÃO

Ácidos graxos ômega 3 às vezes são

recomendados para suplementação.

• Ácido docosahexaenóico em altas doses e

ácido eicosapentaenóico (3 g por dia) foram

estudados em mulheres tratadas com

inibidores da aromatase e mostraram reduzir

a reabsorção óssea.

Hutchins-Wiese et al. High-dose eicosapentaenoic acid and docosahexaenoic acid

supplementation reduces bone resorption in postmenopausal breast cancer survivors on aromatase inhibitors: A pilot study. Nutr. Cancer 2014.

(58)

ATENÇÃO

• Estudo demonstrou que o consumo de ácido

graxo ômega 3 aumentou a produção de fatores

de resistência a drogas em pacientes submetidos

à quimioterapia baseada em platina.

Portanto, até que se aprenda mais sobre essa

interação, o ômega 3 e a suplementação com óleo

de peixe devem ser evitados pelos pacientes com

câncer de mama em quimioterapia.

Daenen et al. Increased plasma levels of chemoresistance-inducing fatty acid 16: 4(n-3) after consumption of fish and fish oil. JAMA Oncol. 2015;1:350–358.

(59)

CONSENSO NACIONAL DE NUTRIÇÃO

ONCOLÓGICA

• Paciente Oncológico Crítico Adulto

• As fórmulas imunomoduladoras com arginina,

ômega-3, glutamina, não devem ser utilizadas

rotineiramente para os pacientes críticos

oncológicos.

• Exceto para os pacientes cirúrgicos que se

beneficiam com dietas contendo arginina,

ômega-3 e nucleotídeos no perioperatório.

(60)

• Quais as recomendações para ingestão de

gordura

• Adultos (OMS/DRI): Gordura total: de 20% a 35%

do VET

• Ácidos graxos ômega-6: de 5% a 10% do VET

• Ácidos graxos ômega-3: de 0,6% a 1,2% do VET

• Colesterol, AG trans e AG saturado: mínima

ingestão possível (proveniente de alimentação

adequada)

CONSENSO NACIONAL DE NUTRIÇÃO

ONCOLÓGICA

(61)
(62)

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