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PROGRAMA DA DISCIPLINA

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Academic year: 2021

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DEPARTAMENTO(S): GEP

CURSOS DE MESTRADO E DOUTORADO EM ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA E GOVERNO (CMCDAPG)

PROFESSOR(ES) RESPONSÁVEIS: REGINA SILVIA VIOTTO MONTEIRO PACHECO SEMESTRE: 1º/2016

PROGRAMA DA DISCIPLINA NOME DA DISCIPLINA

Capacidades institucionais do Estado no Brasil

EMENTA

No momento em que se discutem novas perspectivas para o desenvolvimento no Brasil, o tema das capacidades estatais ganha destaque. A partir do conceito de construção de capacidades institucionais do Estado, a disciplina irá discutir os desafios que o Estado brasileiro enfrentará na próxima década. Serão revisadas as políticas e iniciativas empreendidas pelo governo federal nos anos 2000, buscando identificar avanços, lacunas e retrocessos. O Brasil será situado em perspectiva comparada com outros países latinoamericanos (Chile, Colômbia) e com o conjunto de países que integram a OCDE.

OBJETIVO GERAL DA DISCIPLINA OBJETIVO DE APRENDIZAGEM

- preparação para as aulas: 40% - trabalho final:

projeto do paper: 10%

desenvolvimento de texto no formato de paper; individual: 50%

METODOLOGIA

A disciplina será desenvolvida por meio de aulas expositivas, debates, seminários e apresentação de casos.

A cada aula será debatida um dos tópicos do conteúdo, precedida da busca de evidências empíricas do Brasil e internacionais e de textos analíticos sobre o tópico.

Ao longo da disciplina, os alunos desenvolverão papers sobre os assuntos tratados na disciplina.

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1. Conceito de capacidades estatais. Relação com desenvolvimento, governança, democracia.

2. Como medir capacidades estatais. Indicadores do WB e do QoG.

3. Experiência internacional recente: as reformas do Estado das três últimas décadas. 4. Evans & Rauch. Qualidade e independência da burocracia.

5. Macroestrutura do Estado. Link formulação x implementação de políticas (contratualização de resultados). Indicadores de processo, outputs e outcomes.

6. Qualidade regulatória: desenho institucional das ARs e funcionamento 7. Cargos de livre nomeação e presidencialismo de coalizão

8. Desenvolvimento de capacidades estatais: casos positivos (nas três esferas) 9. Agenda atual e perspectivas

BIBLIOGRAFIA BÁSICA

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR AULAS E LEITURAS

Calendário das aulas CIEB 2016-1: Fev: 18, 25

Mar: 03, 10, 17, 31 Abr: 07, 14, 28 Mai: 12

Não haverá aula: 24março, 21abril, 05maio. Conceito de capacidades estatais

Cingolani, Luciana (2013) The state of State capacity: a review of concepts, evidence amd measures. UNI-MERIT Working Papers 053.

Fukuyama, Francis (2013) What is Governance. Governance: An International Journal of Policy, Administration, and Institutions.

Besley, T. and T. Persson (2009) State capacity, conflict and development. Paper presented as Persson’s Presidential Adress to Econometric Society.

Mensuração de capacidades estatais. WGI. QoG.

Savoia, Antonio e Kunal Sem (2015) Measurement, evolution, determinants and consequences of State capacity: a review of recent research. Journal of Economic Surveys 29(3):441-458.

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Hanson, J. and R. Sigman (2013) Leviathan latent dimensions: measuring State capacity for comparative political research. Paper presented at the World Bank Political Economy Brown Bag Lunch Series, March 21.

Benington, John (2007) From private choice to public value. In J. Benington and M. Moore, In Search of Public Value. Palgrave.

Experiência internacional das três últimas décadas

Pal, Lesli A. (2009) The OECD and Global Public Management Reform. Paper presented at the 21st World Congress of the International Political Science Association, Santiago, Chile.

Perri 6 (2004) Joined-Up Government in the Western World in Comparative Perspective: A Preliminary Literature Review and Exploration. Journal of Public Administration Research and Theory 14(1):103–138.

Verhoest, K., G Bouckaert and G. Peters (2007) Janus-faced reorganization: specialization and coordination in four OECD countries in the period 1980–2005. International Review of Administrative Sciences 73(3):325–348.

Cárdenas, Mauricio (2010) State capacity in Latin America. Economía, April.

Manning, Nick et al (2009). Reformas de Gestão Pública: o que a América latina tem a aprender com a OCDE? In Medeiros, Paulo César e Evelyn Levy (orgs.), Novos Caminhos da Gestão Pública: olhares e dilemas. Rio de Janeiro: Qualitymark, pp.97-116.

Schick, Allen (1998 ). Why Most Developing Countries Should Not Try New Zealand Reforms. The World Bank Research Observer, vol. 13, no. 1 (February).

Evans & Rauch. Qualidade e independência da burocracia

Evans, Peter e James E. Rauch (1999) Bureaucracy and Growth: A Cross-National Analysis of the Effects of ‘Weberian’ State Structures on Economic Growth. American Sociological Review. V.64 nº.5 (outubro), p.748-765.

OCDE (2010). Avaliação da Gestão de Recursos Humanos no Governo –Relatório da OCDE – Brasil 2010, Governo Federal.Paris: OECD; pp.44-66 e 92-128.

Iacoviello, Mercedes e Fernanda Potenza (2013). Evolución de la función pública em perspectiva comparada. XIII Congreso Internacional del CLAD, Montevideo.

Nunberg, Barbara et Regina Silvia Pacheco (2016) Public Management Incongruity in 21st Century Brazil. In Schneider, Ben, (ed.) Dilemmas of Developmentalism and Democracy in Brazil. Boston : MIT Press.

Wafa, Dina (2015) Capacity-building for the transformation of public service: A case of managerial-level public servants in Egypt. Teaching Public Administration 33(2):115–129.

Macroestrutura, agencification, contratualização de resultados e concessão de flexibilidades de gestão

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Brasil, Ministério da Administração Federal e Reforma do Estado (1995) Plano Diretor da Reforma do Aparelho do Estado. Brasília: Presidência da República; “Diagnóstico”.

http://www.bresserpereira.org.br/view.asp?cod=121

Bresser-Pereira, Luiz Carlos (2009). Os primeiros passos da Reforma Gerencial do Estado de 1995. In Medeiros, Paulo César e Evelyn Levy (orgs.), Novos Caminhos da Gestão Pública: olhares e dilemas. Rio de Janeiro: Qualitymark, pp.3-44.

Pacheco, Regina Silvia (2013). Arm’s Length Bodies in Delivering Services in Brazil: Contradictions and Challenges. Public Organizations Review.

Pacheco, Regina Silvia (2009). Mensuração de desempenho no setor público: os termos do debate. II Congresso CONSAD de Gestão Pública, Brasília.

Pacheco (2011). Autonomia e flexibilidades: o panorama da flexibilização na gestão pública brasileira. XVI Congreso del CLAD, Asunción. (EBSERH e hospitais federais universitários). Qualidade da regulação

OECD (2008) Brazil: Strengthening Governance for Growth. OECD Reviews of Regulatory Reform. Paris: OCDE.

Pacheco, Regina Silvia (2006). Regulação no Brasil: desenho das agências e formas de controle. Revista de Administração Pública 40(4):523-43.

De Bonis, Daniel (2016). Limites do desenho institucional. Influência presidencial nas Agêmcias Reguladoras 1997-2014. Tese de doutoramento, FGV-EAESP.

Estratégias de nomeação para cargos em comissão x presidencialismo de coalizão Abranches, Sergio (1988)

Pacheco, Regina Silvia (2011). Critérios de nomeação para cargos de direção. Desigualdade & Diversidade – Dossiê Especial, ago-dez. Rio de Janeiro: PUC.

Longo, Francisco (2009). Mérito e flexibilidade revisitados. In Medeiros, Paulo César e Evelyn Levy (orgs.), Novos Caminhos da Gestão Pública: olhares e dilemas. Rio de Janeiro: Qualitymark, pp.45-56. (Sistema de Alta Direción – Chile).

Chile: Sistema de Alta Dirección Pública. Referência: Silva Durán, Francisco (2013). Presente y futuro: principales elementos del sistema de alta dirección pública bajo uma perspectiva histórica. XIII Congreso Internacional del CLAD, Montevideo.

Desenvolvimento de capacidades: casos positivos

Pacheco, Regina (2014). Minas Gerais, inovação e melhoria contínua: balanço de três gerações do Choque de Gestão. Brasília: VII Congresso CONSAD de Gestão Pública.

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World Bank (2013). Performance Gains in Results-Based Management in Brazilian States. PREM, Report No. 82592-BR.

IADB (2014). Governing to Deliver. Reinventing the Center of Government in Latin America and the Caribbean.

Agenda atual e perspectivas

Pacheco (2014). Política e gestão: capacidade do Estado brasileiro diante de um novo ciclo de desenvolvimento. Versão em português de texto apresentado à XIX IPSA Conference. Montréal, julho

Gaetani, Francisco (2013). The agenda ahead. XIII Congreso Internacional del CLAD, Montevideo.

Referências

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