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IMPACTOS FINANCEIROS E ECONÔMICOS NO DESEMPENHO DOS HOSPITAIS ANTES E APÓS O PROCESSO DE ACREDITAÇÃO

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IMPACTOS FINANCEIROS E ECONÔMICOS NO

DESEMPENHO DOS HOSPITAIS ANTES E APÓS

O PROCESSO DE ACREDITAÇÃO

Antonio Artur de Souza (UFMG)

aa_de_souza@uol.com.br JESSICA MARTINS DE FREITAS (UFMG) j3sk4@hotmail.com JULIANA RIBEIRO SOUZA (UFMG) julianaribeiro.jrs@gmail.com Ewerton Alex Avelar (UFMG) ewertonaavelar@gmail.com

Uma das grandes preocupações que norteiam o contexto hospitalar no Brasil atualmente é a busca pela qualidade dos serviços prestados. Oferecer serviços com qualidade reconhecida e certificada exige dos gestores grandes esforços na busca por ferramentas que sejam capazes de amenizar as dificuldades na gestão de um setor tão complexo e necessário. Sendo assim, na busca pela performance ideal e pela qualidade dos serviços hospitalares, um sistema de gestão adequado aliado à aplicação de técnicas eficientes que permitam o controle eficaz de recursos e a construção de um ambiente propício para o desenvolvimento das atividades se torna fundamental. Dessa forma, a pesquisa descrita neste trabalho visa apresentar os impactos financeiros e econômicos causados nos hospitais em face do processo de acreditação por eles realizado. Além disso, objetiva-se apresentar as principais ferramentas que podem ser utilizadas para a análise financeira e, consequentemente, para a gestão hospitalar. A pesquisa foi desenvolvida a partir do estudo das demonstrações financeiras de 37 hospitais brasileiros e de dados operacionais, tais como nível de especialização e o número de leitos. Como resultado, tem-se que o monitoramento dos indicadores de desempenho é um fator muito importante na análise do desempenho das organizações e para a execução de uma gestão hospitalar eficaz e eficiente. A partir da análise financeira pôde-se observar que, em alguns contextos, a Acreditação Hospitalar tende a impactar positivamente no desempenho financeiro dos hospitais.

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1. Introdução

A complexidade do ambiente no qual se inserem as organizações modernas provoca uma demanda crescente por informações cada vez mais acuradas para a tomada de decisão. A importância da informação, a expansão de mercados, a popularização da tecnologia e o aumento da competitividade são fenômenos que trazem consequências marcantes para o processo de gestão. Em resposta a esse panorama, no que compete às unidades de saúde, gerir uma organização hospitalar requer constantes esforços na busca por ferramentas e métodos que possibilitem a adaptação dos serviços às novas exigências do setor e da população. Uma das grandes preocupações que norteiam o contexto hospitalar no Brasil atualmente é a busca pela qualidade dos serviços prestados. Isto porque, segundo Couto e Pedrosa (2007), a má qualidade tende a gerar uma série de custos, dentre eles: custos com mortalidade elevados, custos com retrabalho, custos com processos ineficientes, perda de produtos, perda de clientes e comprometimento da imagem da organização perante a sociedade. Para isto, a área de saúde tem passado por grandes mudanças que, objetivam oferecer serviços de saúde de qualidade para toda a população (ARRETCHE, 2000).

A qualidade desses serviços pode ser atestada por meio da certificação, processo pelo qual uma agência governamental ou uma associação profissional reconhece oficialmente uma organização ou indivíduo como tendo certas qualificações predeterminadas. Ou seja, a certificação é um meio utilizado para afirmar que determinada organização apresenta um determinado nível de qualidade. Demonstrando, assim, a capacidade da organização hospitalar de apresentar aos pacientes resultados favoráveis e satisfatórios.

Dentre as possíveis alternativas existentes para se certificar a qualidade dos serviços prestados por uma organização de saúde, destaca-se o processo de Acreditação Hospitalar (AH). Este procedimento visa avaliar os serviços prestados e classificar as unidades de saúde em níveis específicos de qualidade e, com isso, atestar o bom desempenho dos serviços prestados por elas. Este processo tende a favorecer tanto a unidade prestadora e seus colaboradores quanto os usuários dos serviços. Isto porque para ser acreditado o hospital deve atender alguns requisitos, dentre os quais: infraestrutura adequada, capacitação de funcionários, investimento

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3 em ensino e pesquisa, administração, desempenho das atividades e atendimento ao paciente, que tendem a trazer benefícios para todos os envolvidos.

Assim, a pesquisa descrita neste trabalho visa apresentar os principais impactos financeiros e econômicos causados nos hospitais em face do processo de acreditação por eles vivenciado, por meio do uso de indicadores financeiros e operacionais, bem como dos níveis de acreditação dos hospitais conforme a classificação estabelecida pela Organização Nacional de Acreditação (ONA).

2. Referencial teórico 2.1. Acreditação hospitalar

De acordo com o Manual Brasileiro de Acreditação Hospitalar (2002; p. 10),

o processo de acreditação hospitalar é um método de consenso, racionalização e ordenação das instituições hospitalares e, principalmente, de educação permanente dos seus profissionais e que se expressa pela realização de um procedimento de avaliação dos recursos institucionais.

Segundo Bittar (2000), a acreditação é um procedimento de avaliação dos recursos institucionais, que tende a garantir a qualidade da assistência através de padrões previamente aceitos. Logo, a AH pode ser entendida como um processo que avalia a qualidade dos serviços de saúde prestados à população.

Conforme diretrizes da ONA (2014), o procedimento de acreditação é voluntário, periódico e reservado, ou seja, é um processo realizado por escolha da própria organização de saúde, com um período de validade determinado e com a devida discrição das informações coletadas. Segundo o Manual Brasileiro de Acreditação Hospitalar (2002), o processo de AH pauta-se no pressuposto de que o hospital é um sistema complexo, com estruturas e processos interligados, em que o funcionamento de um componente interfere em todo o conjunto e no resultado final. Por isso, neste processo avalia-se o conjunto da atividade, que envolve tanto os recursos materiais e tecnológicos quanto os recursos humanos e sociais.

O procedimento de acreditação é um método de consenso, racionalização e ordenação das Organizações Prestadoras de Serviços Hospitalares, bem como de educação permanente dos seus profissionais. Neste processo uma organização credenciada pela ONA certifica a qualidade de uma agência, serviço ou grupo operacional para o fornecimento de serviços

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4 específicos, avaliando quesitos como: instalações, objetividade, integridade, capacitação e competência, no que tange a organização e os seus profissionais. Além disso, são avaliados aspectos como liderança e administração, serviços profissionais e organização de assistência, serviços de atenção ao paciente, de apoio ao diagnóstico, de apoio técnico e abastecimento, de apoio administrativo e infraestrutura e ensino e pesquisa.

Assim, percebe-se que para ser acreditado e manter um bom nível de qualidade na prestação de serviços de saúde são necessários muitos esforços, principalmente no que se refere ao processo de gestão hospitalar.

2.1.1. Níveis de acreditação

A acreditação dos hospitais se dá por meio da certificação da qualidade realizada por uma organização acreditadora ou certificadora. O certificado de acreditação é concedido de acordo com o nível de classificação da unidade de saúde, após o processo de avaliação dos serviços oferecidos por ela.

Dessa forma, a ONA utiliza como critério as normas do Sistema Brasileiro de Acreditação e do Manual Brasileiro de Acreditação para conceder aos hospitais os certificados de acordo com os níveis de acreditação apresentados no Quadro 1. O certificado obtido pelo hospital ou unidade de saúde apresenta um período de validade (2 ou 3 anos) de acordo com o nível de acreditação alcançado no processo de avaliação, de modo que no decorrer do período cabe a

unidade manter o desempenho identificado durante o processo de

certificação.

Quadro 1- Níveis de acreditação

Básico

Acreditado - Destinado às instituições que atendem aos critérios de segurança do

paciente em todas as áreas de atividade, incluindo aspectos estruturais e assistenciais. Validade: 2 anos.

Pleno Acreditado Pleno - Destinado às instituições que, além de atender aos critérios de segurança, apresentam gestão integrada, com processos ocorrendo de maneira

fluida e plena comunicação entre as atividades. Validade: 2 anos

Excelência

Acreditado com Excelência - O princípio deste nível é a “excelência em gestão”.

Um Programa da Saúde Acreditado com Excelência atende aos níveis 1 e 2 , além dos requisito específicos de nível 3. A instituição já deve demonstrar uma cultura organizacional de melhoria contínua. Validade: 3 anos.

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5 Com o intuito de fiscalizar a manutenção do desempenho verificado no processo de certificação de qualidade hospitalar, as instituições acreditadoras e a ONA utilizam três ferramentas: visitas ordinárias, periódicas e obrigatórias; visitas de manutenção extraordinárias; e gerenciamento de eventos sentinela (erros médicos).

Se a instituição de saúde não estiver seguindo os padrões de qualidade identificados no processo de acreditação, recusar a receber as visitas ou cometer algum tipo de irregularidade que afete ou prejudique o processo, esta deixará de ser uma instituição acreditada e o certificado será cancelado.

2.2. Gestão hospitalar

De acordo com Souza (2010, p.2), “a melhoria da qualidade dos serviços de saúde está diretamente relacionada ao aprimoramento dos modelos de gestão hospitalar”. Sendo assim, na busca pela performance ideal e pela qualidade dos serviços hospitalares, um sistema de gestão adequado aliado à aplicação de técnicas eficientes que permitam o controle eficaz de recursos e a construção de um ambiente propício para o desenvolvimento das atividades torna-se fundamental.

Contudo, no contexto atual brasileiro, o sistema público de saúde enfrenta grandes obstáculos, tais como problemas de gestão e racionalização de recursos públicos, falta de estrutura organizacional e de controle dos gastos, ausência de investimentos e incentivos (SOUZA, 2010), o que dificulta a promoção de um serviço de saúde de qualidade e, consequentemente, influencia no processo de certificação.

O problema de uma gestão administrativa ineficaz não atinge somente os hospitais filantrópicos, sendo observado também em hospitais públicos e privados. Uma gestão hospitalar ineficiente em termos de utilização de ferramentas de gestão financeira pode ocasionar, por exemplo, baixa produtividade, elevados desperdícios de recursos e desconhecimento do custo real dos procedimentos. Isso faz com que a situação financeira dessas organizações se torne ainda mais suscetível às dificuldades (CARPINTÉRO, 1999; BAER et al., 2001).

De modo geral, a ineficaz gestão financeira dos hospitais, associada à defasada remuneração do Sistema Único de Saúde (SUS), acentuam o problema para todos os tipos de hospitais,

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6 sejam estas públicas ou privadas, filantrópicas ou não. Consequentemente, cresce o endividamento dos hospitais, que deixam de realizar investimentos e manutenções em equipamentos, levando inclusive à paralisação das atividades dessas organizações.

Dentre os aspectos que influenciam a performance financeira dos hospitais destacam-se: a gestão de custos, os sistemas de informações, o acompanhamento e o controle dos resultados econômico-financeiros. Segundo Souza (2009, p. 26), “especificamente sobre o controle da gestão, há evidências de que essas organizações necessitam de ferramentas que disponibilizem, no mínimo, sistemas e modelos de monitoramento e de avaliação dos resultados”.

Em suma, para que as unidades de saúde possam atuar nesse meio alcançando bons níveis de qualidade, é preciso que os responsáveis/gestores busquem métodos ou ferramentas de gestão que sejam capazes de medir o desempenho organizacional e promover um correto controle dos recursos disponíveis, a fim de garantir a eficiência da gestão hospitalar.

2.3. Ferramentas de gestão

A necessidade de melhoria nos padrões de gestão que as organizações do setor hospitalar vêm buscando tem estimulado a adoção de ferramentas gerenciais destinadas ao alcance de maior eficácia e eficiência dos recursos utilizados nas atividades de assistência (MATOS, 2005; ABBAS, 2001).

Nos últimos anos, observa-se significativa preocupação com a gestão dos estabelecimentos de saúde, tanto privados quanto públicos. Também tem dado-se ênfase à implantação e à utilização de sistemas de gestão e de controle de custos, de maneira a profissionalizar o gerenciamento dos serviços de saúde para o alcance da eficácia e da eficiência pretendidas, e, consequentemente, para a obtenção da melhoria da qualidade desses serviços (RAIMUNDINI

et al., 2004). Entretanto, observa-se que a dificuldade de obtenção de recursos e controle dos

custos torna o enfoque do controle de custos e o acompanhamento do desempenho dos hospitais ainda mais prioritário.

Por isso, na busca pela melhor maneira de gerir a atividade hospitalar, os gestores podem atentar para diversas ferramentas, principalmente para as que auxiliam no processo de gestão e na avaliação de desempenho. Estas são capazes de apontar e prever determinados

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7 comportamentos e, principalmente, gerar informações fundamentais para o processo de tomada de decisão. Dentre estas ferramentas estão os indicadores de desempenho econômico-financeiro e os indicadores de desempenho operacionais.

2.3.1. Indicadores de desempenho econômico-financeiro

Segundo Matarazzo (2003, p. 147), “índice é a relação entre contas ou grupo de contas das Demonstrações Financeiras, que visa evidenciar determinado aspecto da situação econômica ou financeira de uma empresa”. Sendo assim, é possível obter informações muito importantes acerca do desempenho de uma empresa a partir do estudo de indicadores econômico-financeiros.

Esses indicadores propiciam aos gestores um maior conhecimento sobre a situação econômica e financeira da organização e um melhor embasamento para tomada de decisões adequada. De modo que, permitem avaliar as condições e as limitações da atividade organizacional, identificando pontos fortes e fracos e permitindo a análise do desempenho financeiro e até mesmo operacional da organização.

Ao mesmo tempo em que o planejamento é pré-requisito à avaliação do desempenho, observa-se que, se não existirem indicadores para serem utilizados como referência, inviabiliza-se a obtenção de uma conclusão sobre a eficiência com que os recursos estão sendo utilizados (ABBAS, 2001). Além disso, o acesso a informações sobre os clientes dos serviços de saúde, a forma como os recursos são consumidos e as atividades desenvolvidas possibilitam uma melhor qualidade da assistência e dos cuidados prestados (BORBA, 2005). Desta forma, os indicadores se tornam ferramentas capazes de expressar as características mais relevantes de uma organização, abrangendo tanto a sua situação econômico-financeira quanto a sua evolução futura (MARICICA; GEORGETA, 2012). Os indicadores frequentemente utilizados na análise financeira classificam-se nos seguintes grupos: Liquidez; Estrutura de Capital; Rentabilidade; Lucratividade; e Atividade. Eles são apresentados no Quadro 2, juntamente das informações que podem gerar se utilizados na análise do desempenho hospitalar.

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Quadro 2 – Indicadores de desempenho LIQUIDEZ

ÍNDICE FÓRMULA INFORMAÇÃO

Liquidez Geral (LG) (AC+RLP)/(PC+ELP)

Indica o quanto o hospital possui em dinheiro e direitos de curto e longo prazo para pagar o total de suas dívidas

Liquidez Corrente (LC) (AC/PC)

Indica quanto o hospital possui de bens e direitos de curto prazo para arcar com suas dívidas incidentes no mesmo período

ESTRUTURA DE CAPITAL

Imobilização do

Patrimônio Líquido (IPL) (AP/PL) x 100

Indica quanto do Patrimônio Líquido do hospital foi aplicado no Ativo Permanente

Participação de Capital de

Terceiros (PCT) [(PC+ELP)/PL] x 100

Indica qual o percentual de Capital de Terceiros em relação ao Patrimônio Líquido do hospital

Composição do

Endividamento (CE) [PC/(PC+ELP)] x 100

Indica o percentual da dívida total que o hospital deve pagar no curto prazo (próximo exercício) em relação ao total de suas dívidas

Índice de Cobertura de

Juros (ICJ) LAJIR/DF

Indica a capacidade do hospital de pagar juros aos seus credores ( de pagar suas despesas financeiras) Índice de Endividamento

Geral (IEG) (PC+ELP)/AT

Indica o montante de ativos do hospital que são financiados com recursos de terceiros

ATIVIDADE

Prazo Médio de Rotação

de Estoque (PMRE) (ESTm/CSP) x DP

Indica quantos dias ou período de tempo, em média, que os materiais e medicamentos ficam armazenados no hospital antes de serem utilizados(número médio de dias de estocagem) Prazo Médio de Recebimento de Serviços Prestados (PMRSP) (DRm/ROB) x DP

Indica qual o período de tempo (dias, semanas, meses) que o hospital leva, em média, parareceber dos convênios, particulares ou do SUS pelos serviços prestados

LUCRATIVIDADE

Margem Bruta (MB) (LB/ROL) x 100

Indica qual o período de tempo (dias, semanas, meses) que o hospital leva, em média, parareceber dos convênios, particulares ou do SUS pelos serviços prestados

Margem Líquida (ML) (LL/ROL) x 100 Fornece o percentual de lucro que o hospital está obtendo em relação a seu faturamento

Margem Operacional

(MO) (LO/ROL) x 100

Fornece o percentual de lucro que o hospital está obtendo em relação a seu faturamento

RENTABILIDADE

Giro do Ativo (GA) (ROL/AT)

Mostra se o hospital está prestando um volume apropriado de serviços indicando quanto faturou para cada R$ 1,00 de investimento no ativototal hospitalar Retorno sobre o Ativo

(RsA) (LL/AT) x 100

Indica o valor em R$ do lucro líquido ou superávit do hospital no período para cada R$ 100,00 investido pelo hospital no ativo total, é, portanto, uma medida do potencial de geração de lucro da parte do hospital Retorno sobre o

Patrimônio Líquido (RsPL)

(LL/PLm) x 100

Indica o valor em R$ do lucro líquido ou superávit do hospital no período para cada R$ 100,00 investido pelo hospital no ativo total, é, portanto, uma medida do potencial de geração de lucro da parte do hospital

Legenda: AC – Ativo Circulante; RLP – Realizável a Longo Prazo; PC – Passivo Circulante; ELP – Exigível

a Longo Prazo; AP – Ativo Permanente; PL – Patrimônio Líquido; LAJIR – Lucro antes dos Juros e do Imposto de Renda; DF – Despesa Financeira; AT – Ativo total; ESTm – Estoque Médio; CSP – Custo do Serviço Prestado; DRm – Duplicatas a Receber Médio; ROB – Receita Operacional Bruta; LB – Lucro Bruto; ROL – Receita Operacional Líquida; LL – Lucro Líquido; LO – Lucro Operacional; PLm – Patrimônio Líquido Médio.

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2.3.2. Indicadores de desempenho operacional

Ao se analisar o processo de gestão de uma organização hospitalar os indicadores de desempenho operacional são tão importantes quanto os indicadores de desempenho econômico-financeiro, uma vez que o desempenho financeiro de um hospital está diretamente ligado a sua atividade operacional. Por isso, ao analisar o desempenho de um hospital os gestores também devem considerar os indicadores relacionados aos aspectos operacionais da organização. São exemplos de indicadores de eficiência operacional: taxas de ocupação, número de leitos disponíveis na enfermaria, número de leitos disponíveis na UTI (GUERRA, 2011), bem como número de leitos disponíveis ao SUS e nível de especialização do hospital. Neste estudo, utilizou-se como indicadores de desempenho operacional o nível de especialização dos hospitais e o percentual de leitos destinados ao SUS.

Segundo o Ministério da Saúde (1977), hospital especializado é aquele destinado a atender pacientes que necessitam de cuidados em uma determinada especialidade médica.O nível de especialização dos hospitais pode ser consultado por meio do Cadastro Nacional de Estabelecimentos de Saúde (CNES), que classifica os hospitais em especializados ou gerais, de acordo com o tipo de serviços médicos que prestam.

O percentual de leitos destinados ao SUS também pode ser obtido por meio de consulta ao CNES, o qual apresenta o número de leitos existentes em cada hospital e qual parcela destes é destinada a prestação de serviços à população por meio do financiamento do SUS.

3. Metodologia

A metodologia de pesquisa utilizada no presente trabalho compreendeu, inicialmente, uma pesquisa bibliográfica contemplando artigos, livros, dissertações, teses e anais de congressos acadêmicos. Segundo Gil (2008), a pesquisa bibliográfica “é desenvolvida com base em material já elaborado, constituído principalmente de livros e artigos científicos”.Quanto aos objetivos, fora utilizada uma pesquisa explicativa que, ainda segundo Gil (2008), permite “identificar os fatores que determinam ou que contribuem para a ocorrência dos fenômenos”. No que se refere à abordagem do problema, foi utilizada a pesquisa quantitativa que, de acordo com Martins e Theóphilo (2007), caracteriza-se como pesquisa “em que os dados e as evidências coletados podem ser quantificados, mensurados”. A pesquisa quantitativa irá

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10 organizar, caracterizar e interpretar os dados numéricos coletados. Sendo possível o tratamento dos dados através da aplicação de métodos e técnicas estatísticas (MARTINS; THEÓPHILO, 2007).

O estudo envolveu a análise do desempenho de uma determinada população, que de acordo com Babin et. al (2003) “é o total de todos os elementos que compartilham algum conjunto de características”. Desta forma, a população pesquisada consiste em hospitais brasileiros, por meio da qual delimitou-se uma amostra de 37 hospitais. Estes hospitais estão distribuídos em dez estados brasileiros e os dados obtidos compreendem o período de 2006 a 2013.

Os dados financeiros foram obtidos a partir das demonstrações contábeis divulgadas hospitais em meio eletrônico e padronizados por meio da ferramenta Microsoft® Excel. Já os dados operacionais foram obtidos no banco de dados do SUS, o DATASUS. Além disso, foram utilizadas informações apresentadas pelo site oficial da ONA.

Para análise dos dados, foram empregadas as seguintes técnicas: estatística descritiva, teste do Qui-quadrado e teste de Kruskal-Wallis. Conforme Sampieriet al. (2006), a estatística descritiva, como o próprio nome sugere, descreve os dados obtidos após a coleta com base em variáveis estatísticas básicas. Especialmente, focou-se o emprego de tabulações cruzadas, que são técnicas estatísticas que descrevem duas ou mais variáveis simultaneamente, por meio de tabelas, representando o conjunto de distribuição dessas variáveis em um número limitado de categorias (MALHOTRA; BIRKS, 2007).

O teste do Qui-quadrado é útil para analisar a significância de uma associação observada em uma tabulação cruzada, uma vez que permite determinar se há uma alocação sistemática entre duas variáveis analisadas (MALHOTRA; BIRKS, 2007). Este teste foi utilizado para analisar diferenças estatisticamente significativas entre as variáveis qualitativas observadas.

Por sua vez, o teste de Kruskal-Wallis é definido por Maroco (2010) como uma alternativa não paramétrica para testar se duas ou mais amostras provêm de populações semelhantes ou de populações diferentes. O teste de Kruskal-Wallis foi empregado especialmente para analisar se haveria diferenças estatisticamente significativas nas variáveis analisadas em relação aos hospitais com algum nível de acreditação e os demais.

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11 Salienta-se que para a tabulação dos dados e para a operacionalização das análises, foram empregados os softwares Microsoft® Excel 2013 e StatisticalPackage for Social Science

(SPSS) versão 17.0. Em todos os casos o nível de significância adotado foi de 0,10.

4. Resultados

Esta seção apresenta e analisa os resultados obtidos no desenvolvimento da pesquisa. Para a análise dos resultados, os hospitais foram segregados de acordo com o seu nível de acreditação. Do total da amostra, verificou-se que 14 eram acreditados em um dado nível, sendo que: (i) três hospitais eram acreditados no nível Básico; (ii) quatro hospitais eram acreditados no nível Pleno; e (iii) sete hospitais eram acreditados no nível de Excelência. Salienta-se que a análise dos dados foi realizada anualmente para cada hospital, uma vez que, na maioria das vezes, os hospitais obtiveram o certificado de acreditação ao longo do período analisado na pesquisa.

No intuito de analisar a relação entre a certificação dos hospitais e os indicadores financeiros, também foram computadas as seguintes informações financeiras para os hospitais que compuseram a amostra: tamanho do hospital, endividamento, lucro antes dos juros, depreciação e amortização e imposto de renda (earnings before interest, taxes, depreciation

and amortization – EBITDA) e retorno sobre o ativo. Ademais, também foram analisadas as

seguintes variáveis operacionais: nível de especialização do hospital e o percentual de leitos destinados ao SUS. O Quadro 3 descreve a forma como cada uma das variáveis foram operacionalizadas.

Quadro 3 - Operacionalização das variáveis empregadas no estudo

Variável Sigla Operacionalização

Tamanho TAM In (Ativo total)

Endividamento END Dívidas ÷ Ativo total

EBITDA EBITDA EBITDA ÷ Ativo total

Retorno sobre o ativo ROA Lucro líquido ÷ Ativo total

Nível de especialização ESP Se o hospital for especializado “1”, se não, “0” Percentual de leitos destinados ao SUS SUS Leito SUS ÷ Leitos totais

Fonte: Elaborado pelos autores

Ao se analisar os hospitais que foram certificados com acreditação Básica, observou-se que não houve qualquer diferença estatisticamente significativa entre eles e os demais hospitais em relação a qualquer variável descrita no Quadro 3. Tais análises foram feitas por meio do

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12 teste do Qui-quadrado, no caso da variável ESP, e o teste de Kruskal-Wallis no caso das demais variáveis analisadas. A Tabela 1 apresenta os resultados do teste de Kruskal-Wallis.

Tabela 1 - Resultado do teste Kruskal-Wallis - Hospitais com certificação Básica e demais

Variável SUS TAM END EBITDA ROA

Estatística do Qui-quadrado 0,13 0,04 0,99 0,03 0,03 Graus de liberdade 1,00 1,00 1,00 1,00 1,00 P-valor 0,71 0,85 0,32 0,86 0,87

Fonte: Elaborado pelos autores

Por sua vez, ao se analisar os hospitais com acreditação Plena, observou-se uma diferença estatisticamente significativa (a 10%) entre esses e as demais organizações estudadas no que tange à variável ROA, de acordo com o teste de Kruskal-Wallis. Nesse caso, os hospitais que apresentaram a cerificação Plena tenderam a ter um retorno inferior aos que não a possuíam. Novamente, a variável ESP não apresentou diferenças significativas entre os grupos analisados. A Tabela 2 descreve os resultados do teste Kruskal-Wallis.

Tabela 2 - Resultado do teste de Kruskal-Wallis – Hospitais com certificação Plena e demais

Variável SUS TAM END EBITDA ROA

Estatística do Qui-quadrado 0,13 0,02 0,46 1,44 2,82 Graus de liberdade 1,00 1,00 1,00 1,00 1,00 P-valor 0,72 0,88 0,50 0,23 0,09

Fonte: Elaborado pelos autores

Já no caso dos hospitais acreditados com Excelência, esses apresentaram diferenças estatisticamente significativas com aqueles que não a possuíam em três diferentes variáveis, de acordo com o teste Kruskal-Wallis: SUS, TAM e END. No que tange a esta última variável, a mesma foi significativa a menos de 10% e evidenciou que os hospitais acreditados com Excelência tendem a ser menos endividados do que aqueles que não possuem tal certificação. No caso da variável TAM, observou-se uma diferença estatisticamente significativa (a menos de 1%), que evidencia que os hospitais acreditados com Excelência tendem a ter maior porte em relação àqueles que não o são. Ademais, no caso da variável SUS, também se constatou uma diferença estatisticamente significativa (a menos de 1%) entre os hospitais acreditados com Excelência em relação aos que não o são. Aqueles acreditados com Excelência tendem a prestar menor volume de serviços pelo SUS em relação àqueles que não o são. A Tabela 3 destaca os resultados do teste de Kruskal-Wallis.

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Tabela 3 - Resultado do teste de Kruskal-Wallis – Hospitais com certificação com Excelência e demais

Variável SUS TAM END EBITDA ROA

Estatística do Qui-quadrado 14,10 6,45 3,59 0,85 0,79 Graus de liberdade 1,00 1,00 1,00 1,00 1,00 P-valor 0,00 0,01 0,06 0,36 0,37

Fonte: Elaborado pelos autores

Dessa forma, verificaram-se algumas características peculiares dos hospitais acreditados com Excelência em relação àqueles que não possuem tal certificação, quais sejam: são organizações que apresentam um menor volume de capital de terceiros em sua estrutura de capital (END), têm um maior porte (TAM) e dedicam menor número de leitos ao SUS (SUS). Salienta-se que, o teste do Qui-Quadrado não evidenciou quaisquer diferenças significativas entre os hospitais acreditados com Excelência e os demais no que tange à variável ESP. Por fim, realizou-se uma análise para verificar se os hospitais que apresentassem qualquer tipo de acreditação apresentariam variáveis estatisticamente distintas daqueles que não eram acreditados. Nesse caso, pelo teste de Kruskal-Wallis, foram verificadas diferenças estatisticamente significativas entre os acreditados e os demais nas seguintes variáveis: SUS (a menos de 5%) e TAM (a menos de 10%). Assim, observou-se que os hospitais acreditados tendem a prestar um menor volume de serviços para o SUS, assim como apresentaram um maior porte. O teste do Qui-Quadrado não constatou quaisquer diferenças significativas entre os hospitais acreditados e os demais no que se refere à variável ESP. A Tabela 4 apresenta os resultados do teste de Kruskal-Wallis. Por sua vez, o Quadro 4 resume os resultados obtidos no estudo.

Tabela 4 - Resultado do teste de Kruskal-Wallis – Hospitais com algum tipo de certificação e demais

Variável SUS TAM END EBITDA ROA

Estatística do Qui-quadrado 6,68 3,39 2,39 0,03 0,06 Graus de liberdade 1,00 1,00 1,00 1,00 1,00 P-valor 0,01 0,07 0,12 0,86 0,81

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Quadro 4 - Síntese dos resultados obtidos

Nível de acreditação Variável Descrição

Básico - Nenhuma variável se destacou em relação aos demais hospitais.

Pleno ROA* Os hospitais com acreditação Plena tenderam a apresentar retornos inferiores aos demais.

END* Os hospitais acreditados com Excelência tenderam a apresentar menores níveis de endividamento que os demais. TAM*** Os hospitais acreditados com Excelência tenderam a ser

maiores que os demais. Com Excelência

SUS*** Os hospitais acreditados com Excelência tenderam a ceder menos leitos ao SUS.

TAM* Os hospitais acreditados tenderam a ser maiores que os demais.

Geral

SUS** Os hospitais acreditados tenderam a ceder menos leitos ao SUS.

Fonte: Elaborado pelos autores Notas:

* Teste de Kruskal-Wallis – diferença estatisticamente significativa a menos de 10%. ** Teste de Kruskal-Wallis – diferença estatisticamente significativa a menos de 5%. *** Teste de Kruskal-Wallis – diferença estatisticamente significativa a menos de 1%.

5. Considerações Finais

A Acreditação Hospitalar, além de permitir que os hospitais demonstrem a população o nível de qualidade dos serviços prestados, propicia a gestão um maior conhecimento dos processos da organização. Neste sentido, o presente estudo buscou examinar os impactos econômico-financeiros nos hospitais em face do nível de acreditação. Verificou-se que o desempenho dos hospitais acreditados com excelência é melhor do que os demais, no que tange ao nível de endividamento e ao tamanho da organização, pois eles tendem a serem menos endividados e terem maior porte. O que evidencia a boa atuação da gestão no controle das dívidas e no alcance de resultados que garantem o crescimento de tais organizações.

Contudo, os hospitais acreditados plenos tenderam a apresentar retornos inferiores aos demais hospitais da amostra, evidenciando que a gestão destes hospitais precisa ser melhorada para alcançar ou superar o desempenho dos demais.

Assim, pôde-se observar que, em alguns contextos, a Acreditação Hospitalar tende a impactar positivamente no desempenho financeiro dos hospitais e que ela pode beneficiar a gestão do hospital, de modo que o conhecimento dos processos da organização durante a certificação contribui para gerir de formar eficiente os controles e a prestação de serviços com qualidade.

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Referências

ABBAS, Katia. Gestão de custos em organizações hospitalares. 2001. 155f. Dissertação (Mestrado em Engenharia de Produção) – Universidade Federal de Santa Catarina, Florianópolis, 2001.

ANDERSEN, Arthur, PLAYER, Steve, LACERDA, Roberto. ABM: lições do campo de batalha. São Paulo: Makron Books, 1997.

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