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Prevenção Lavagem de Dinheiro e Financiamento do Terrorismo PLD-FT - IN PREVIC 34

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Prevenção Lavagem de Dinheiro e Financiamento do Terrorismo – PLD-FT - IN PREVIC 34 DIVISÃO DE CONTROLES INTERNOS E COMPLIANCE | DVCI

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Prevenção Lavagem de Dinheiro e Financiamento

do Terrorismo – PLD-FT - IN PREVIC 34

1 OBJETIVOS DO RELATÓRIO

A Instrução Normativa 34, de 28/10/2020, publicada pela PREVIC e que passou a valer a partir de 01/03/2021 estabeleceu diretrizes e orientações a serem adotadas pelas entidades fechadas de previdência complementar, em observância ao disposto no artigo 9º da Lei 9.613, de 03/03/1998 que trata de “lavagem”, ocultação de bens, direitos e valores, bem como a Lei 13.260, de 16/03/2016, que trata do financiamento ao terrorismo e a Lei 13.709, de 14/08/2018, conhecida como Lei Geral de Proteção de Dados.

A referida Instrução passou a valer a partir de 01/03/2021. O artigo 28 determina que as Entidades, respeitando o seu porte, nível e complexidade devem avaliar anualmente a efetividade dos seus controles, elaborando relatório com data-base de 31/12 e encaminhá-lo para ciência dos órgãos estatutários até 30/06 do ano seguinte ao da data-base. Portanto, para efeito de cumprimento da Instrução 34, essa obrigação deverá ser cumprida no primeiro semestre de 2022.

Mesmo sem a necessidade de cumprimento dessa obrigação nesse exercício, considerando que a CELOS já realizava um acompanhamento regular das movimentações financeiras suspeitas em decorrência da revogada IN PREVIC 18, de 24/12/2014, foi elaborado o presente Relatório com a finalidade de atendimento da nova Instrução em seus aspectos mais relevantes.

2 PROCEDIMENTOS CADASTRAIS

A Instrução 34 estabelece que o relatório de efetividade deve avaliar os procedimentos destinados ao conhecimento de clientes (patrocinadoras, instituidores, participantes, beneficiários e assistidos de plano de benefícios), incluindo a verificação e a validação das informações e a adequação dos dados cadastrais. Nesse aspecto, a CELOS tem em sua estrutura uma área de relacionamento com participantes, prestando atendimento presencial e remoto, por diferentes canais. A atividade de cadastro é realizada por profissionais contratados para esta finalidade e a gestão realizada por sistema apropriado permitindo a identificação (dados pessoais), qualificação (dados profissionais) e classificação (categoria de sócio e produtos vinculados) dos seus participantes e beneficiários.

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Página 2 de 15 patrocinadora. O relacionamento com a patrocinadora ocorre por meio dos órgãos de governança, dentro das atribuições previstas na legislação e no Estatuto Social da Entidade. As obrigações previdenciárias da Patrocinadora estão formalizadas por meio de contratos e os Regulamentos dos Planos determinam as condições nas quais os serviços são prestados.

Ao final do exercício 2020 o total de pessoas vinculadas aos Planos Previdenciários da CELOS estava representado na Tabela abaixo:

As atividades cadastrais que permitem o conhecimento dos participantes, assistidos e beneficiários estão formalizadas em Procedimento Operacional – PO desde 14/09/2009, quando foi criado o documento (PO.GR-005). A versão atual do Procedimento (PO.GR-003) foi criado em 13/10/2020 e a sua efetividade é auditada dentro do planejamento de auditoria do Sistema de Gestão da Qualidade.

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Página 3 de 15 Visando manter a fidedignidade das informações, a Entidade realiza atualização cadastral do seu público regularmente, sendo a principal forma o contato realizado pelos meios de comunicação da Entidade. Ao longo de 2020 foram realizadas 1.117 atualizações, conforme Tabela 2:

As Pessoas Politicamente Expostas são identificadas por meio de declaração no ato da inscrição aos Planos, quando deve ser assinado requerimento próprio para esta finalidade, definido como obrigatório no RQ.GR-001.

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Página 4 de 15 A declaração é obrigatória no processo de inscrição e também pode ser inserida nas atualizações cadastrais. O sistema de cadastro permite a identificação desse público e, ao final do exercício 2020, constava um total de 40 (quarenta) participantes declarados como Pessoa Politicamente Exposta, conforme Tabela 3:

Por administrar apenas planos patrocinados, os participantes da Fundação têm ou tiveram vinculação com os patrocinadores. Os beneficiários, por sua vez, não aportam recursos na Entidade, sendo apenas usuários de seus benefícios. Há, portanto, um baixo nível de risco para esta massa de clientes em relação à utilização da Entidade para a finalidade de LD-FT.

Em 2020 a CELOS recebeu da PREVIC os Ofícios nº 04/2020; nº 08/2020 e nº 10/2020 que solicitavam a identificação de pessoas listadas como suspeita pelos órgãos nacionais e internacionais de fiscalização, supervisão e controle. As referidas solicitações foram registradas nas Atas 27/2020, de 24/06/2020; 46/2020, de 20/10/2020; e 55/2020, de 08/12/2020, da Diretoria Executiva, e tratada pelas áreas técnicas, com registro no Sistema de Gestão Corporativa – SGCorp. Da verificação realizada pelas áreas, nada foi identificado nos cadastros da Entidade.

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Página 5 de 15 3 REGISTRO, MONITORAMENTO E COMUNICAÇÃO AO COAF

A Instrução 34 determina que a Entidade deve avaliar em seu relatório de efetividade os procedimentos de monitoramento, seleção, análise e comunicação ao COAF, incluindo avaliação de efetividade dos parâmetros de seleção de operações e de situações suspeitas.

A Fundação Celesc de Seguridade Social – CELOS mantém registro de todas as suas operações ativas e passivas com pessoas físicas e jurídicas, independente do valor monetário. A entrada de recursos na Fundação tem, em sua maioria, a contrapartida das patrocinadoras ou resultam do faturamento de obrigações exclusivas dos participantes. O pagamento de joia para inclusão ou alteração de benefício, a contribuição voluntária para os planos de benefícios e a quitação de empréstimos por meio de boleto bancário são as formas de entrada de recurso na Fundação que merecem atenção quanto aos riscos de LD-FT.

Constatamos que, durante o exercício, tivemos apenas quinze registros de contribuições voluntárias iguais ou superiores a R$ 4.000,00 (quatro mil reais). Destas, onze foram realizadas no mês de dezembro e estão compatíveis com o maior volume de recursos relacionados ao período, por conta do recebimento de férias e abono anual, além da perspectiva de planejamento tributário. Há ainda que se considerar que contribuições mais vultosas estão geralmente associadas a matriculas com maior tempo de vinculação com a Entidade, estando próximas de adquirir direito aos benefícios previdenciários, estimulando o aporte adicional de contribuições para elevar o valor do benefício futuro. Destaca-se que nenhuma das contribuições foi realizada por pessoa politicamente exposta.

Apenas três contribuições individuais (matrículas 4563, 8962 e 10641) foram iguais ou superiores a R$ 10.000,00 (dez mil reais). No caso da matrícula 8962, inscrito na CELOS desde 1984 e já elegível a benefício, realizou cinco contribuições ao longo do mês de dezembro, totalizando R$ 44.000,00 (quarenta e quatro mil reais). O salário real de contribuição desse participante é superior a R$ 20.000,00 (vinte mil reais) que, somado ao fato do registro ter sido feito em dezembro e de não ter havido nenhuma outra contribuição ao longo do exercício, justifica o valor.

A matrícula 10641 realizou duas contribuições voluntárias, de R$ 25.000,00 (vinte e cinco mil reais) e de R$ 5.000,00 (cinco mil reais), em 22/05/2020 e 15/06/2020, respectivamente. Considerando que no exercício houve apenas essas duas contribuições e que o salário real de contribuição desse participante variou entre R$ 15.000,00 (quinze mil reais) e R$ 20.000,00 (vinte mil reais) no exercício, há justificativa para o valor aportado. O participante está inscrito na CELOS desde 1988 e é elegível a benefício antecipado.

Por fim, no caso da matrícula 4563 que realizou uma contribuição voluntária de R$ 10.000,00 (dez mil reais) em 06/10/2020, deve ser considerado que o salário real de contribuição do participante no exercício foi em torno de R$ 25.000,00 (vinte

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Página 6 de 15 e cinco mil reais), não havendo registro de nenhuma outra contribuição no exercício, justificando, assim, o referido aporte. O participante já é elegível a benefício integral.

Ao longo do exercício foi constatado quatorze operações de quitação/antecipação de empréstimo por meio de boleto bancário com valores superiores a R$ 50.000,00 (cinquenta mil reais), conforme demonstra a tabela 5. Além dessas operações, foram registradas outras vinte e duas com valores acima de R$ 50.000,00 (cinquenta mil reais), mas, que foram quitadas por meio de recibo e tiveram como origem o resgate ou saque do saldo da conta previdenciária (CIAP).

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Página 7 de 15 Nenhuma das operações elencadas foi realizada por pessoa politicamente exposta. Constatamos no exercício que pessoas classificadas como politicamente expostas foram responsáveis pelo pagamento/antecipação de operações, sendo três delas realizadas pela matrícula 11013, totalizando R$ 10.000,00 (dez mil reais) entre os meses de outubro a dezembro de 2020. Outra operação foi realizada pela matrícula 10259, no valor de R$ 310,62 em 07/12/2020.

Ainda em relação aos empréstimos, foi realizado levantamento para verificar se algum participante realizou mais de uma operação de empréstimo no exercício, quitando antecipadamente a operação anterior. Ao todo, foram verificadas 161 operações, mas todas relacionadas ao segundo empréstimo de antecipação do abono anual, sem a necessidade de antecipação do pagamento da operação anterior.

No que se refere ao pagamento de joia por meio de boleto bancário, foram constatadas 13 operações vinculadas a onze matrículas. A de maior valor está

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Página 8 de 15 vinculada à matrícula 8824, realizada nos meses de setembro e outubro, referente a inclusão de beneficiária, no valor de R$ 6.617,92 e R$ 6.633,80, respectivamente. Nenhum desses pagamentos foi realizado por pessoa politicamente exposta.

A Fundação Celesc de Seguridade Social comunicou ao COAF treze operações que envolveram valores iguais ou superiores a R$50.000,00 (cinquenta mil reais), conforme tabela 8, em que consta o número do recibo de cada comunicação. Percebe-se que todas se referem à quitação/antecipação do pagamento de empréstimo por meio de boleto bancário.

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Página 9 de 15 Foi observado no monitoramento regular realizado pela DVCI, ainda sob a égide da IN 18, que não houve comunicação para a operação realizada em 30/11/2020 no valor de R$71.040,83, vinculado à matrícula 8815. Essa situação foi reportada à DVGA, já que a atividade está prevista no PO.GA-013, que respondeu confirmando a não comunicação decorrente de problema operacional na tesouraria, e solicitando orientação sobre a pertinência da comunicação intempestiva para o COAF.

A DVCI recomendou a comunicação da seguinte forma, como ação de correção perante a falha detectada: “Vilson, bom dia! Como sabes o artigo 21 da IN

PREVIC 34 determina que a comunicação seja realizada em 24 horas. No entanto, para a finalidade de monitoramento do COAF, o registro continua cumprindo essa finalidade independente do prazo, exigindo apenas que aquele órgão de controle seja comunicado da operação. Portanto, avalio que, mesmo intempestivamente, devemos fazer a comunicação sob pena daquele órgão ter sido privado de informação relevante para a sua atividade. Para além disso, diante dos motivos justificados para a ocorrência (final de mês e alta demanda), lembro que fizemos comunicação em 27/11/2020 e 30/11/2020 para as matriculas 14327 e 157, respectivamente. Assim, solicito que seja aberto RACP para o registro e avaliação de melhoria nesse controle, considerando as novas determinações de monitoramento da IN 34. Jéssica em cópia, caso seja necessário algum auxílio”.

Desse modo, a comunicação ao COAF foi realizada, bem como a abertura do RACP 2021/019, como demonstram as figuras abaixo:

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Página 10 de 15 A formação do patrimônio da Entidade está definida no artigo 16 do seu Estatuto Social onde consta que será constituído por: i) contribuições das Patrocinadoras, dos Participantes Ativos e Assistidos; ii) renda de qualquer natureza; iii) alienações; iv) doação, dação em pagamento, subvenção, legado e outros acréscimos patrimoniais. Em relação ao último item, os recursos eventualmente recebidos devem ser destinados exclusivamente aos planos assistenciais e previdenciários. Não houve no exercício o registro de recebimento de recursos que tenham tido como origem os itens iii e iv. As movimentações decorrentes dos itens i e ii foram devidamente registradas nos documentos contábeis da Entidade e auditadas externamente.

4 GOVERNANÇA DA POLÍTICA PLD-FT

A Instrução 34 determina que, em seu relatório de efetividade, a Entidade deva avaliar a governança da política de prevenção à lavagem de dinheiro e ao financiamento do terrorismo.

A CELOS possui uma estrutura de governança liderada pelo Conselho Deliberativo, que tem vinculado a si o Comitê de Ética e a Auditoria Interna. O órgão interno de fiscalização é o Conselho Fiscal. A atividade executiva é exercida por três diretores, que têm vinculados a si quatros Comitês (Comitê Previdenciário – COP, Comitê Assistencial – COA, Comitê de Investimentos – COI, Comitê de Gestão de Pessoas - COG) e quatro Comissões (Comissão Técnica de Investimento e Risco - CTIR, Comissão de Notas Explicativas - CDN, Comissão de Análise de Pedidos de Coberturas Assistenciais - CAPA e Comissão Privacidade e Proteção de Dados - CPD), além de nove áreas técnicas e a Ouvidoria.

A Divisão de Controles Internos e Compliance (DVCI), vinculada diretamente à Presidência da CELOS, é a responsável pelo apoio às demais áreas na gestão de

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Página 11 de 15 riscos e controles internos da Entidade, estando esse processo documentado por meio do PO.CI-007, revisado em 02/12/2020.

A Diretoria Executiva aprovou em 16/02/2021, conforme registro na Ata 07/2021, a indicação da Diretora Presidente como a responsável pelo cumprimento das obrigações previstas no artigo 7º da Instrução Normativa, com o devido comunicado tendo sido feito em 19/02/2021, por meio de pesquisa disponibilizada pela PREVIC, conforme imagem abaixo:

No exercício 2020, ainda sob a égide da IN 18, de 24/12/2014, a CELOS realizou avaliação da movimentação financeira para efeitos da LD-FT, por meio do Relatório de Controles Internos, com data de 08/07/2020, e que avaliou o período de setembro de 2019 a maio de 2020. Foi dado conhecimento do referido Relatório aos Órgãos Estatutários nas suas respectivas reuniões (Ata COD 26/2020, Ata COF 12/2020 e Ata DEX 34/2020).

A CELOS detém uma Política de Prevenção a LD-FT documentada, elaborada pela Diretoria Executiva, conforme registro da Ata 07/2021, de 16/02/2021, e aprovada pelo Conselho Deliberativo, conforme registro na Ata 06/2021, de 26/02/2021, que resultou na publicação do Ato Deliberativo 07/2021. A mesma foi conhecida pelo Conselho Fiscal por meio da Ata 04/2021, de 03/03/2021. A referida Política foi comunicada aos clientes da Entidade, por meio dos seus canais de comunicação, estando disponível em seu sitio com acesso público e deve ser mantida atualizada, conforme determina o artigo 5º da Instrução 34/2020.

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Página 12 de 15 5 CONHECIMENTO EMPREGADOS E FORNECEDORES

A Instrução 34 determina que em seu relatório de efetividade a Entidade deva avaliar os procedimentos destinados ao conhecimento de funcionários, parceiros e prestadores de serviços terceirizados. A CELOS encerrou o exercício com 69 empregados, sendo 09 gerentes, 26 assistentes e 34 analistas.

No período houve o desligamento de 06 empregados e a contratação de 05 empregados, considerando a movimentação de um estagiário.

As atualizações cadastrais são realizadas com frequência pelo corpo de empregados, conforme demonstra a movimentação desde 2019 na Tabela 11. Por outro lado, todos os empregados têm conhecimento da Política de Segurança da Informação e o Código de Condutas Éticas da Entidade, sendo que os referidos documentos são assinados no processo de contratação e são tratados dentro do programa de integração de novos empregados.

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Página 13 de 15 As atividades desempenhadas pelos empregados estão formalizadas por meio de Procedimento Operacional, Instruções de Trabalho e Formulários, indicando um conjunto de 256 documentos distribuídos em todas as áreas, organizados dentro do Sistema de Gestão da Qualidade, conforme figura abaixo:

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Página 14 de 15 A Fundação Celesc de Seguridade Social não recebe aporte de recursos de Prestadores de Serviços. A relação com Prestadores de Serviços é formalizada por contratos onde o objeto, direitos e obrigações estão definidos. O processo de seleção, contratação e avaliação dos Prestadores está formalizado em Procedimento Operacional (PO.CI-006) e há um sistema próprio para o registro e acompanhamento dos contratados. O resumo de todos os contratos é acessível aos participantes e assistidos no sítio da Entidade, sendo atualizados automaticamente a cada movimentação.

6 DESENVOLVIMENTO DA CULTURA PLD-FT

A Fundação Celesc de Seguridade Social divulgou a sua Política de Prevenção a LD-FT a todos os seus empregados em dois eventos organizados em 10/03/2021. Além da apresentação, todos os empregados receberam em seu canal de comunicação o Ato Deliberativo que aprovou a referida Política, ao mesmo tempo em que foi criado no site da Entidade local para divulgação a todos os interessados.

Foi criado no sítio da Entidade link de acesso à Política de Prevenção a Lavagem de Dinheiro e Financiamento ao Terrorismo, sem restrição de público.

A execução e controle das atividades que se relacionam com a prevenção a LD-FT estão formalizados e são auditadas dentro do planejamento da auditoria interna do Sistema de Gestão da Qualidade. Os registros de ocorrências são formalizados por meio de RACP e as ações imediatas, corretivas e preventivas são realizadas pelas áreas técnicas sob a supervisão da equipe da qualidade.

7 CONCLUSÃO

A DVCI constatou neste Relatório evidências do cumprimento pela CELOS das obrigações contidas na IN 34, relativo ao exercício 2020. Deve ser considerado que a nova Instrução determinou um conjunto de adaptações da Entidade, com destaque para a elaboração de Política de Prevenção LD-FT, avaliação interna de risco, definição de diretor executivo responsável pela prevenção a LD-FT, divulgação aos clientes e monitoramento das movimentações financeiras.

Constatou-se que houve monitoramento das movimentações financeiras aos planos de benefícios, sem a contrapartida das Patrocinadoras. Essas movimentações, em sua maioria, foram em valores compatíveis com a remuneração dos participantes, esporádicas e em montante que dispensava a comunicação ao COAF. As movimentações que superaram os limites estabelecidos foram comunicadas ao COAF, com exceção de uma operação, que foi comunicada intempestivamente e tratada internamente por meio de RACP. Desse modo, não houve necessidade de comunicação de ausência de ocorrência à PREVIC, como

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Página 15 de 15 determina o artigo 23 da Instrução Normativa.

Portanto, concluímos que o controle está satisfatório para o período analisado (exercício 2020), sem prejuízos de aprimoramentos quando da avaliação do exercício 2021, já sob a obrigação da Instrução.

Florianópolis, 16 de março de 2021.

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Daniel Domingos dos Passos Gerente DVCI

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