S EGURO DE PREÇOS
PARA A
AGRICULTURA FAMILIAR
1- O que é o S eguro de Preços para a Agricultura Familiar?
R – É um mecanis mo para
enfrentar eventual queda de preço
no momento da comercialização da produção, garantindo a renda da agricultura familiar. Cons olida uma ação de governo de forma permanente e prévia às pos s íveis
os cilações de preços . É um
des conto no pagamento do financiamento, corres pondente à diferença de preços entre o valor
de mercado (momento do
pagamento) e o valor de referência (data da contratação).
2 - Quem s ão os /as beneficiários /as ?
R - Todos que adquiriram financiamento através do PRONAF, grupos
A/C, C, D e E, a partir da s afra 2006/2007. Inicialmente, s ão s ete as
culturas abrangidas , o que corres ponde a cerca de 80% dos contratos
de cus teio do PRONAF, is to é, aproximadamente 500 mil contratos de milho, feijão, mandioca, arroz, s oja, s orgo e leite.
3 - E as demais
culturas , como ficam? R- As demais
culturas s erão
abrangidas a partir do ano s afra
4 - Qual a importância desta medida?
R- Es ta medida complementa uma profunda alteração na es trutura da
política agrícola, que vem s endo promovida pelo Governo Federal. Já foram implementadas : rees truturação do s is tema de extens ão rural, ampliação e s implificação dos mecanis mos de conces s ão de crédito do PRONAF, criação de mecanis mos de apoio à comercialização, s eguro para a agricultura familiar relativo a advers idades climáticas , entre outras .
5 - O que muda em relação às ações que já vem s endo adotada para o enfrentamento da queda de preços ?
R- O Governo Federal utilizou emergencialmente o ins trumento do
rebate para as culturas que foram atingidas por uma defas agem s ignificativa de preços e após a cons tatação do mes mo. Agora, os
agricultores /as s aberão previamente que terão um mecanis mo de
proteção no cas o das os cilações de preço no momento da venda de s eus produtos .
6 - Qual cultura s ervirá como referência ou indexação?
R- A equivalência de preços
vale para cada cultura
individualmente, exceto para o cus teio do leite que s erá,
inicialmente, referenciado pelo preço do milho.
7 - Como s erá a
fixação do preço de referência?
R- O preço de
referência inicial s erá
fixado por ano, para cada uma das regiões geográficas do IB GE (S ul, S udes te, Centro-Oes te, Norte e
Nordes te), a partir dos cus tos médios da
produção levantados
pela CONAB. O preço
não s erá inferior ao preço mínimo
8 - Como o agricultor aces s ará es ta medida?
R- O aces s o a es ta medida é automático, no momento da
contratação do
financiamento. Já es tá
valendo para os contratos do PRONAF de cus teio firmados para a s afra 2006/2007 (ver culturas ).
9- O que será levado em consideração para calcular o custo de produção?
R- Inclui mão-de-obra
(trabalhada mais planejamento, aces s o ao crédito – todo tempo gas to na cadeia), acres cido de ins umos (s ementes , veneno, adubos ) e encargos do
11-Então como s erá o des conto no pagamento do financiamento?
R- O pagamento s erá feito no vencimento do contrato, como é
feito normalmente, junto ao agente financeiro. Para a apuração do
valor a s er pago, multiplica-s e a quantidade de produtos (na data de contratação) pela cotação de mercado dos res pectivos produtos (na data do vencimento). Es s a cotação é apurada pela CONAB na s emana imediatamente anterior ao vencimento do contrato de financiamento, com diferenciação por es tado.
10 - Qual o procedimento em relação à obtenção do
financiamento?
R- Não muda nada. Apenas no
momento da contratação o banco calculará o valor do financiamento (convers ão
s imbólica) em quantidades de produtos (equivalência) ao preço de referência de cada cultura.
13- O preço de mercado (momento do pagamento) s erá por Es tado e não por região?
R- S im e atualizado s emanalmente pela CONAB . O s eguro s omente
é válido no cas o do preço de mercado (vencimento do financiamento) s er inferior ao preço de referência do momento da contratação do financiamento. Vide exemplos .
14- Pode haver pagamento maior que o valor financiado mais encargos ?
R- Não. O pagamento s erá feito, no máximo, pelo valor do
financiamento mais encargos , cas o o preço de mercado do produto s eja s uperior ao preço de referência do financiamento.
12- O preço inicial de referência s erá válido por um ano e para uma região?
15- E s e o valor de referência do produto for menor que o valor financiado mais encargos ?
R- Nes ta s ituação é que vale o s eguro de preço do Governo. O agricultor pagará o menor valor, s endo concedido um des conto pelo agente financeiro no momento do pagamento. 16- O pagamento pode s er feito em produto? R- Não. O cálculo em quantidades do produto (equivalência) é apenas para indexar o valor financiado ao preço de referência.
17- Exis te algum cus to para o agricultor?
R- Não exis te taxa ou cus to para a ades ão. O des conto em cada financiamento s erá totalmente do Governo Federal.
18- Quando es ta medida es tará em vigor?
R- Es ta medida já foi decidida pelo Governo Federal e já es tá valendo para es ta s afra. O anúncio do preço anual de referência para cada cultura e região s erá feito nas próximas s emanas .
19- Como o produtor s aberá da vigência des ta medida?
R- Es ta iniciativa s erá regulamentada por intermédio de
Res olução do Cons elho Monetário Nacional a s er apreciada no próximo mês .
Condições Hipotéticas :
Cultura: Milho Região: S ul
Preço de referência por s aca para a região: R$ 15 Valor financiado: R$ 15.000
Valor juros no ano: 3%
20 - Cenários exemplificativos 2.450 Des conto 1.000 13.000 Valor devido 15.450 Valor dívida 1.000 13 13.000 Preço mercado vencimento crédito
1.000 15 15.000 Momento Contratação Qt sacas Preço unitário Valor (R$)
Exemplo 1 - Valor do preço de mercado (pagamento) menor que o preço de referência (contratação)
Exemplo 2 - Valor do preço de mercado (pagamento) igual ao preço de referência (contratação) Preço de mercado da saca do milho na data do pagamento do financiamento: R$ 15,45
0 Des conto 1.000 15.450 Valor devido 15.450 Valor dívida 1.000 15,45 15.450 Preço mercado vencimento crédito
1.000 15 15.000 Momento Contratação Qt sacas Preço unitário Valor (R$)
Exemplo 3 - Valor do preço de mercado (pagamento) maior que o preço de referência (contratação) Preço de mercado da saca do milho na data do pagamento do financiamento: R$ 16
0 Des conto 1.000 15.450 Valor devido 15.450 Valor dívida 1.000 16 16.000 Preço mercado vencimento crédito
1.000 15 15.000 Momento Contratação Qt sacas Preço unitário Valor (R$)