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PROFESSOR MARCOS VALER SIMULADO AGORA ESTAMOS FIRMES NA BUSCA DE NOSSA APROVAÇÃO!!!

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Academic year: 2021

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PROFESSOR MARCOS VALER

SIMULADO 4-2019

AGORA ESTAMOS FIRMES NA

BUSCA DE NOSSA APROVAÇÃO!!!

1-Em carta ao rei D. Manuel, Pero Vaz de Caminha narrou os primeiros contatos entre os indígenas e os portugueses no Brasil: "Quando eles vieram, o capitão estava com um colar de ouro muito grande ao pescoço. Um deles fitou o colar do Capitão, e começou a fazer acenos com a mão em direção à terra, e depois para o colar, como se quisesse dizer-nos que havia ouro na terra. Outro viu umas contas de rosário, brancas, e acenava para a terra e novamente para as contas e para o colar do Capitão, como se dissesse que dariam ouro por aquilo. lsto nós tomávamos nesse sentido, por assim o desejarmos! Mas se ele queria dizer que levaria as contas e o colar, isto nós não queríamos entender, porque não havíamos de dar-lhe." (Adaptado de Leonardo Arroyo, A carta de Pero Vaz de Caminha. São Paulo: Melhoramentos; Rio de Janeiro: INL, 1971, p. 72-74.)

Esse trecho da carta de Caminha nos permite concluir que o contato entre as culturas indígena e europeia foi A) favorecido pelo interesse que ambas as partes demonstravam em realizar transações comerciais: os indígenas se integrariam ao sistema de colonização, abastecendo as feitorias, voltadas ao comércio do pau-brasil, e se miscigenando com os colonizadores.

B) guiado pelo interesse dos descobridores em explorar a nova terra, principalmente por meio da extração de riquezas, interesse que se colocava acima da compreensão da cultura dos indígenas, que seria quase dizimada junto com essa população.

C) facilitado pela dociIidade dos indígenas, que se associaram aos descobridores na exploração da nova terra, viabilizando um sistema colonial cuja base era a escravização dos povos nativos, o que levaria à destruição da sua cultura.

D) marcado pela necessidade dos colonizadores de obterem matéria-prima para suas indústrias e ampliarem o mercado consumidor para sua produção industrial, o que levou à busca por colônias e à integração cultural das populações nativas.

E2- "Os primeiros trinta anos da História do Brasil são conhecidos como período Pré-Colonial. Nesse período, a coroa portuguesa iniciou a dominação das terras brasileiras, sem, no entanto, traçar um plano de ocupação efetiva. L.) A atenção da burguesia metropolitana e do governo português estavam voltados para o comércio com o Oriente, que desde a viagem de Vasco da Gama, no final do século XV, havia sido monopolizado pelo Estado português. [...l O desinteresse português em relação ao Brasil estava em conformidade com os interesses mercantilistas da época, como observou o navegante Américo Vespúcio, após a exploração do litoral brasileiro, pode-se dizer que não encontramos nada de proveito". Berutti. 2004.

Sobre o período retratado no texto, pode-se afirmar que o(a)

A) desinteresse português pelo Brasil nos primeiros anos de colonização, deu-se em decorrência dos tratados comerciais assinados com a Espanha. que tinha prioridade pela exploração de terras situadas a oeste de Greenwich. B) maior distância marítima era a maior desvantagem brasileira em relação ao comércio com as Indias.

C) desinteresse português pode ser melhor explicado pela resistência oferecida pelos indígenas que dificultavam o desembarque e o reconhecimento das novas terras.

D) abertura de um novo mercado na América do Sul, ampliava as possibilidades de lucro da burguesia metropolitana portuguesa.

E) relativo descaso português pelo Brasil, nos primeiros trinta anos de História, explica-se peIa aparente inexistência de artigos (ou produtos) que atendiam aos interesses daqueles que patrocinavam as expedições.

3-Retrato do Brasil: ensaio sobre a tristeza brasileira, de

Paulo Prado (escritor a quem Mário de Andrade dedicou Macunaíma), é hoje um livro quase esquecido. Quando saiu, porém, alcançou êxito excepcional: quatro edições entre 1928 e 1931. O momento era propício para tentar explicações do Brasil, país que se via a si mesmo como um ponto de interrogação. Terra tropical e mestiça condenada ao atraso ou promessa de um eldorado sul-americano?

BOSI, Alfredo. Céu, inferno. São Paulo: Ática, 1988. p. 137.

A busca de metais preciosos ou de um eldorado onde o ouro fosse abundante foi a utopia de diversos conquistadores europeus. A acumulação de metais preciosos por nações como Espanha e Portugal, na época moderna, era

A) um desdobramento da expansão capitalista, momento em que o liberalismo comercial se firmou, gerando o enriquecimento da burguesia, livre da intervenção econômica até então exercida pelo Estado.

B) um procedimento que emergiu após as descobertas de jazidas no Novo Mundo, quando os metais preciosos se tornaram o principal produto comercial negociado mundialmente.

C) uma maneira discutível de se dimensionar a riqueza de um Estado, por meio do sistema contábil conhecido por metalismo, que se baseava no estoque de metais extraídos em cada país.

D) uma prática que deve ser compreendida no contexto do sistema mercantil vigente, em que o Estado buscava tal acúmulo visando a manter a balança comercial sempre positiva e defender sua moeda.

E) uma riqueza ilusória, considerando que os tesouros adquiridos foram rapidamente empregados no desenvolvimento industrial desses países, que não resistiu à concorrência inglesa.

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4- Todas as alternativas apresentam fatores que explicam a primazia dos portugueses no cenário dos grandes descobrimentos, exceto:

A) a atuação empreendedora da burguesia lusa no desenvolvimento da indústria náutica. B) a localização geográfica de Portugal, distante do Mediterrâneo oriental e sem ligações comerciais com o

restante do continente.

C) a presença da fé e o espírito da cavalaria e das cruzadas que atribuíam aos portugueses a missão de cristianizar os povos chamados "infiéis". D) o aparecimento pioneiro da monarquia absolutista em Portugal responsável pela formação do Estado moderno. E) o desenvolvimento da indústria náutica através da Escola de Sagres em Algarves.

5-"O governo-geral foi instituído por D. João III, em 1548, para coordenar as práticas colonizadoras do Brasil. Consistiriam estas últimas em dar às capitanias hereditárias uma assistência mais eficiente e promover a valorização econômica e o povoamento das áreas não ocupadas pelos donatários." (Manoel Maurício de Albuquerque. Pequena história da formação social brasileira. Rio de Janeiro: Graal, 1984. p. 180.).

As afirmativas abaixo identificam corretamente algumas das atribuições do governador-geral, à exceção de: A) Estimular e realizar expedições desbravadoras de regiões interiores, visando, entre outros aspectos, à descoberta de

metais preciosos.

B) Visitar e fiscalizar as capitanias hereditárias e reais, especialmente aquelas que vivenciavam problemas quanto ao povoamento e à exploração das terras. C) Distribuir sesmarias, particularmente para os beneficiários que comprovassem rendas e meios de valorizar economicamente as terras recebidas. D) Regular as alianças com tribos indígenas, controlando e limitando a ação das ordens religiosas, em especial da

Companhia de Jesus.

E) Organizar a defesa da costa e promover o desenvolvimento da construção naval e do comércio de cabotagem.

6- Leia o texto abaixo:

[...] O quilombo aparecia onde quer que a escravidão surgisse. Não era simples manifestação tópica. Muitas vezes, surpreende pela capacidade de organização, pela resistência que oferece; destruído parcialmente dezenas de vezes e novamente aparecendo, em outros locais, plantando a sua roça, constituindo suas casas, reorganizando a sua vida social e estabelecendo novos sistemas de defesa. O quilombo não foi, portanto, apenas um fenômeno esporádico. Constituía-se em fato normal dentro da sociedade escravista. Era reação organizada de combate a uma forma de trabalho contra a qual se voltava o próprio sujeito que a sustentava. (MOURA, Clóvis. Rebeliões da Senzala. Editora Conquista, Rio de Janeiro, 1972, p. 87.) A respeito da história dos quilombos no Brasil, considere as seguintes afirmativas:

1. Foi uma forma de organização dos escravos libertos, que não encontraram lugar na sociedade brasileira pós-abolição. 2. O quilombo marcou sua presença durante todo o período

escravista, existindo praticamente em toda a extensão do território nacional.

3. Sua estrutura social respondia a uma lógica particularmente militar, que visava desestabilizar a estrutura social dos senhores de escravos.

4. A quilombolagem se constituiu na unidade básica de resistência, fruto das contradições estruturais do sistema escravista, e sua dinâmica refletia a negação desse sistema. Assinale a alternativa correta.

A) Somente as afirmativas 1 e 4 são verdadeiras. B) Somente as afirmativas 1 e 3 são verdadeiras. C) Somente as afirmativas 2 e 4 são verdadeiras. D) Somente as afirmativas 1, 2 e 3 são verdadeiras. E) Somente as afirmativas 2, 3 e 4 são verdadeiras.

7- Considere as seguintes afirmativas sobre a sociedade e a economia açucareiras entre os séculos XVI e XVII do período colonial brasileiro:

1. O período de produção açucareiro pode ser compreendido em seus aspectos econômicos como a primeira iniciativa de colonização do Brasil, em que o açúcar era o principal produto no comércio com a metrópole. 2. Entre 1630 e 1654, os espanhóis controlaram as fontes brasileiras de produção de açúcar em Pernambuco com o apoio dos indígenas e dos escravos, que podiam viver sob uma administração política mais tolerante aos seus costumes religiosos.

3. O declínio da economia açucareira ocorreu após a expulsão dos holandeses, que investiram na produção de açúcar nas Antilhas.

4. O sistema açucareiro caracterizou-se por uma agricultura em grandes propriedades, comandadas pelo senhor de engenho, que possuía plenos poderes políticos sobre a estrutura que os engenhos mobilizavam no campo e nas vilas.

Assinale a alternativa correta.

A) Somente as afirmativas 1, 3 e 4 são verdadeiras. B) Somente as afirmativas 1, 2 e 3 são verdadeiras. C) Somente as afirmativas 2 e 3 são verdadeiras. D) Somente as afirmativas 3 e 4 são verdadeiras. E) Somente as afirmativas 2, 3 e 4 são verdadeiras.

8 - A chamada União das Coroas Ibéricas (1580–1640) consistiu no domínio do Reino de Castela sobre o de Portugal. Naquele momento, os reis da dinastia dos Habsburgos, Felipe II, III e IV, subjugaram toda a Península Ibérica, e Madri tornou-se capital dos vastos impérios coloniais português e espanhol, reduzindo a importância e o status da cidade de Lisboa.

Sobre esse período, considere as seguintes afirmativas: 1. O domínio castelhano da Península Ibérica, idealizado por séculos, teve lugar graças à guerra movida pelo Habsburgo Felipe II contra o Rei Dom Sebastião, da casa dinástica de Avis, que então detinha a Coroa portuguesa.

2. O controle holandês sobre o Nordeste açucareiro (1630– 1654) constituiu um resultado direto do controle de Castela sobre Portugal, como consequência da dificuldade castelhana de controlar militarmente tanto o império espanhol como o português.

3. Várias instituições e repartições administrativas, eclesiásticas e judiciárias foram criadas, visando uma maior aproximação entre o Brasil e Castela. Entre tais repartições e instituições, estão o Conselho de Índias, mais tarde

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Conselho Ultramarino, as Visitações do Santo Ofício às partes do Brasil e o Tribunal Superior da Relação, criado na Bahia em 1609.

4. A restauração e consolidação de uma nova dinastia detentora da Coroa portuguesa, a de Bragança, decorreram de um tratado de paz firmado entre Madri e Lisboa, o qual pôs fim pacificamente à dominação castelhana da parte lusa da Península Ibérica.

Assinale a alternativa correta.

A) Somente a afirmativa 4 é verdadeira.

B) Somente as afirmativas 2 e 3 são verdadeiras. C) Somente as afirmativas 2, 3 e 4 são verdadeiras. D) Somente as afirmativas 1 e 4 são verdadeiras. E) As afirmativas 1, 2, 3 e 4 são verdadeiras.

9-A respeito dos espaços econômicos do açúcar e do ouro no Brasil colonial é correto afirmar:

A) A pecuária no sertão nordestino surgiu em resposta às demandas de transporte da economia mineradora.

B) A produção açucareira estimulou a formação de uma rede urbana mais ampla do que a atividade aurífera.

C) O custo relativo do frete dos metais preciosos viabilizou a interiorização da colonização portuguesa.

D) A mão de obra escrava indígena foi mais empregada na exploração do ouro do que na produção de açúcar.

E) Ambas as atividades produziram efeitos similares sobre a formação de um mercado interno colonial

10- Sobre as atividades econômicas e a mão de obra na América Portuguesa, entre os séculos XVI e XVII, é correto afirmar que a produção

A) era voltada exclusivamente para o mercado externo, restrita ao cultivo em plantations, e a mão de obra era exclusivamente de indígenas e africanos escravizados. B) era voltada para além do mercado externo, com diversas culturas ligadas ao mercado interno, e a mão de obra era majoritariamente de escravizados, mas com a presença de trabalhadores livres.

C) era voltada exclusivamente para o mercado interno, através do cultivo de itens de subsistência, e a mão de obra era exclusivamente de indígenas e africanos escravizados. D) não se resumia ao mercado externo, com diversas culturas voltadas ao mercado interno, e a mão de obra era exclusivamente de indígenas e africanos escravizados. E) era voltada exclusivamente para o mercado externo, restrita ao cultivo em plantations, e a mão de obra era majoritariamente de escravizados, mas com a presença de trabalhadores livres.

11. Considere as afirmações abaixo, sobre os processos de colonização e as estruturas sociais das Américas nos séculos XVII e XVIII.

I - Nas colônias inglesas e francesas do Caribe, a unidade de produção predominante foi a pequena propriedade agrícola, em que trabalhavam camponeses livres, de origem majoritariamente europeia.

II - Nas colônias da Nova Inglaterra, predominaram as plantations monocultoras e exportadoras, em que a forma de trabalho principal era a mão de obra escravizada.

III- Na Nova França, atual Quebec, os colonizadores estabeleceram um sistema senhorial baseado no feudalismo

francês, o que gerou uma grande concentração de terras e uma baixa atração de imigrantes para esses territórios. Quais estão corretas?

A) Apenas I. B) Apenas II. C) Apenas III. D) Apenas I e II. E) I, II e III.

12- Dos engenhos, uns se chamam reais, outros inferiores, vulgarmente engenhocas. Os reais ganharam este apelido por terem todas as partes de que se compõem e todas as oficinas, perfeitas, cheias de grande número de escravos, com muitos canaviais próprios e outros obrigados à moenda; e principalmente por terem a realeza de moerem com agua, à diferença de outros, que moem com cavalos e bois e são menos providos e aparelhados; ou, pelo menos, com menor perfeição e largueza, das oficinas necessárias e com pouco número de escravos, para fazerem, como dizem,

o engenho moente e corrente.

ANTONIL, André João. Cultura e opuléncia do Brasil. Belo Horizonte: Itatiaia; São Paulo: Edusp. 1982, p. 69. O texto oferece uma descrição dos engenhos no Brasil no início do século XVIII. A esse respeito é correto afirmar:

A) O engenho de açúcar foi a principal unidade econômica do sertão nordestino durante o período colonial, permitindo a ocupação dos territórios situados entre o rio São Francisco e o rio Parnaíba.

B) A produção de açúcar no nordeste brasileiro colonial, em larga escala, foi possível graças à implantação do sistema de fábrica e ao uso do vapor como força motriz nas moendas.

C) Os engenhos da Bahia utilizavam, sobretudo, mão de obra escrava africana, enquanto que nos engenhos pernambucanos predominava o trabalho indígena.

D) Os grandes engenhos desenvolviam todas as etapas de produção do açúcar, do plantio, passando pela moagem, a purga, a secagem e até a embalagem.

E) A produção de açúcar no sistema de "plantation" ficou restrita aos domínios lusitanos das Américas, durante a época colonial, o que garantiu bons lucros aos produtores locais e aos comerciantes reinóis.

13- Sobre a sociedade colonial brasileira, é correto afirmar:

A) A distinção jurídica entre escravos e livres foi meramente formal, pois assegurou aos trabalhadores escravos os direitos de pessoa e propriedade.

B) Os senhores de engenhos formaram um grupo homogêneo, que desconheceu hierarquias e diferenças de riqueza e status no seu interior.

C) Apesar de existirem outros grupos e atividades econômicas na América Portuguesa, o engenho e o escravismo desempenharam papel relevante na definição e conformação da sociedade colonial.

D) A Igreja e os colonos partilharam de uma mesma atitude em relação ao indígena, isto é, escravizar para dominar. E) Imobilidade, concentração e estabilidade das populações são características que configuraram a sociedade colonial brasileira.

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14- Se o açúcar do Brasil o tem dado a conhecer a todos os reinos e províncias da Europa, o tabaco o tem feito muito afamado em todas as quatro partes do mundo, em as quais hoje tanto se deseja e com tantas diligências e por qualquer via se procura. Há pouco mais de cem anos que esta folha se começou a plantar e beneficiar na Bahia [...I e, desta sorte, uma folha antes desprezada e quase desconhecida tem dado e dá atualmente grandes cabedais aos moradores do Brasil e incriveis emolumentos aos Erários dos príncipes. ANTONIL Andre João. Cultura e opuléncia do Brasil por suas drogas e minas. São Paulo: EDUSP, 2007. Adaptado.

O texto acima, escrito por um padre italiano em 1711, revela que

A) o ciclo econômico do tabaco, que foi anterior ao do ouro, sucedeu o da cana-de-açúcar.

B) todo o rendimento do tabaco, a exemplo do que ocorria com outros produtos, era direcionado à metrópole.

C) não se pode exagerar quanto à lucratividade propiciada pela cana-de-açúcar, ja que a do tabaco, desde seu início, era maior.

D) os europeus, naquele ano, já conheciam plenamente o potencial econômico de suas colônias americanas.

E) a economia colonial foi marcada pela simultaneidade de produtos, cuja lucratividade se relacionava com sua inserção em mercados internacionais.

15-Analise as afirmativas abaixo referentes à colonização portuguesa na América.

I - ao instituir o sistema de capitanias hereditárias, entre 1534 e 1536, a Coroa portuguesa pretendia povoar todo o litoral, ao mesmo tempo, de modo a defendê-lo de incursões estrangeiras.

II - surgido durante a ocupação holandesa no atual Nordeste, o quilombo dos Palmares não representou a única forma de resistência dos negros africanos à escravidão, durante os três séculos da experiência colonizadora. III - diferentemente dos tratados anteriormente firmados entre as duas monarquias ibéricas, o Tratado de Madri de 1750 procurou realizar a demarcação total das fronteiras de seus domínios americanos, tomando por base o princípio do

"uti possidetis".

IV - a transferência da capital da Colônia para a cidade do Rio de Janeiro em 1763 expressava tanto a importância assumida pelo centro-sul da colônia americana com a atividade mineradora quanto a progressiva projeção do Atlântico Sul no império colonial português.

Assinale:

A) se somente a afirmativa II estiver correta;

B) se somente as afirmativas I e IV estiverem corretas; C) se somente as afirmativas II e III estiverem corretas; D) se todas as afirmativas estiverem corretas

E) se somente as afirmativas I, III e IV estiverem corretas;

16-Analise o mapa e o texto.

Os domínios holandeses da colõnia portuguesa estenderam-se desde o litoral dos atuais Maranhão até Sergipe. Para administrá-los, foi nomeado o conde Maurício de Nassau, que permaneceu no cargo entre 1637 e 1644. Preocupado em normalizar a rica produção açucareira, o conde conseguiu a colaboração de muitos senhores de engenho, concedendo-lhes empréstimos que permitiram o aumento da produtividade. [...] A administração de Nassau destacou-se pelas realizações urbanísticas e culturais, saneando e modernizando Recife, que se converteu num centro urbano repleto de notáveis obras arquitetônicas, passando a chamar-se Mauritzstadt, ou cidade Maurícia. Fonte: VICENTINO, Cláudio; DORIGO, Gianpaolo. História para o Ensino Médio. São Paulo: Scipione, 2008. p. 188-189. (adaptado)

A economia colonial portuguesa do nordeste açucareiro constituiu um dos núcleos fundamentais do mercado mundial em expansão, nos séculos XVI e XVII. As invasões dos holandeses, o domínio das regiões produtoras e os investimentos feitos atestam essa importãncia. Integram esse contexto histórico, entre outros, os seguintes processos:

I. o domínio da Espanha sobre Portugal durante a denominada "União Ibérica". II. as rivalidades entre holandeses e espanhóis na Europa, fruto das lutas para a formação do Estado Nacional holandês em territórios sob o domínio da monarquia espanhola.

III. a continuidade da produção açucareira, caracterizada como uma economia colonial típica, voltada para o exterior, com a função de promover a acumulação primitiva do capital.

IV. o enfraquecimento do controle dos senhores sobre seus escravos durante o conflito com os holandeses, facilitando o aumento das fugas e a ampliação da população dos quilombos, principalmente o de Palmares.

Está(ão) correta(s) A) apenas I. B) apenas II. C) apenas I, II e III. D) apenas III e IV. E) l, ll, lll e IV.

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17-Sobre a conquista holandesa do Nordeste brasileiro, no período colonial, é correto afirmar

A) Os conflitos entre portugueses e holandeses devem ser compreendidos no contexto da União Ibérica (1580-1640) e da separação das Províncias Unidas do Império Habsburgo. B) A ocupação das áreas de plantio de cana obrigou os holandeses a intensificarem a escravização dos indígenas, uma vez que não possuíam bases no continente africano. C) Estabelecidos em Pernambuco, os holandeses empreenderam uma forte perseguição aos judeus e católicos ali residentes e fortaleceram a difusão do protestantismo no Brasil colonial.

D) A administração de Maurício de Nassau foi caracterizada pelo pragmatismo e pela desmontagem do grande centro de artistas e Ietrados organizado pelas autoridades portuguesas em Olinda.

E) Os holandeses implementaram uma nova e eficiente estrutura produtiva baseada em pequenas e médias propriedades familiares, que se diferenciava das antigas plantations escravistas.

18-A questão das fronteiras sempre foi uma fonte de preocupações para a administração e atravessou os séculos, estendendo-se até a República. Assim, vários tratados de limites foram articulados para resolver as indefinições territoriais, chegando à configuração do país tal como conhecemos. Sobre esse processo de definição de fronteiras na Amazônia, podemos afirmar: A) O Acre foi incorporado ao território brasileiro em 1867, a partir da assinatura de um tratado de limites entre o Brasil e a Bolívia.

B) A ocupação de Caiena, no início do século XIX, fazia parte das ações expansionistas portuguesas na Europa e tinha sua contrapartida nas áreas coloniais, considerando que a ofensiva portuguesa contra a França revolucionária só foi interrompida pela enérgica ação de Napoleão.

C) As questões relativas às fronteiras com a Colômbia, Peru e a Bolívia foram resolvidas ainda no século XIX, logo após o reconhecimento da independência do Brasil.

D) As maiores disputas no decorrer do século XVIII terão como interlocutor a Espanha; usando o critério de ocupação efetiva (uti possidetis) e, posteriormente, o de divisas naturais, é com essa coroa que Portugal firma os Tratados de Madri (1750) e Santo Ildefonso (1777).

E) Em 1900, a arbitragem internacional suíça concedeu à França ganho de causa nas disputas pelos territórios do Amapá em detrimento das demandas brasileiras.

19-"Cada ano, vêm nas frotas quantidade de portugueses e de estrangeiros, para passarem às minas. Das cidades, vilas, recôncavos e sertões do Brasil, vão brancos, pardos e pretos, e muitos indios, de que os paulistas se servem. A mistura é de toda a condição de pessoas: homens e mulheres, moços e velhos, pobres e ricos, nobres e plebeus, seculares e clérigos, e religiosos de diversos institutos, muitos dos quais não têm no Brasil convento nem casa." (Andre João Antonil, 'Cultura e opulência no Brasil por suas drogas e minas'.)

Nesse retrato descrito pelo jesuíta Antonil, no início do século XVIII, o Brasil colónia vivia o momento

A) do avanço do café na região do Vale do Ribeira e em Minas Gerais. Portugal, no início do século XVIII, percebeu a importância do café como a grande riqueza da colônia, passou então a enviar mais escravos para essa região e a controlá-Ia com maior rigor.

B) da decadência do cultivo da cana-de-açúcar no nordeste. Em substituição a esse ciclo, a metrópole passou a investir no algodão; para tanto, estimulou a migração de colonos para a região do Amazonas e do Para. Os bandeirantes tiveram importante papel nesse período por escravizar indígenas, a mão de obra usada nesse cultivo.

C) da descoberta de ouro e pedras preciosas no interior da Colónia. A Metrópole, desde o início do século XVIII, buscou regularizar a distribuição das áreas a serem exploradas; como forma de impedir o contrabando e recolher os impostos, criou um aparelho administrativo e fiscal, deslocando soldados para a região das minas.

D) da chegada dos bandeirantes à região das minas gerais. Os bandeirantes descobriram o tão desejado ouro, e a Metrópole se viu obrigada a impedir a corrida do ouro; para tanto, criou leis impedindo o trânsito indiscriminado de pessoas na região, deixando os bandeirantes como os guardiões das minas.

E) do esgotamento do ouro na região das minas. Sua difícil extração levou pessoas de diferentes condições sociais para as minas, em busca de trabalho, e seu esgotamento dividiu a região em dois grupos - de um lado, os paulistas, e, de outro, os forasteiros, culminando no conflito chamado de Guerra dos Emboabas.

20-A descoberta de ouro em Minas Gerais intensificou a ocupação do interior e as formações urbanas. Sobre os impactos do aumento populacional na região das minas, todas as afirmativas abaixo são corretas, EXCETO: A) A presença maciça de escravos levou a uma segregação evidente, confirmada pela demarcação de espaços para negros e para brancos.

B) O aumento da segmentação alterou a composição social tornando-a mais complexa e mais flexível, mas ainda com características excludentes.

C) A fiscalização da Coroa tornou-se mais rígida, o que levou a conflitos com a população que vivia nas minas e gerou inúmeros motins.

D) O medo de que o ouro se esvaísse ou de que se perdesse o controle na região fez com que a Coroa limitasse a entrada de pessoas nas minas.

21- Se bem que a base da economia mineira também seja o trabalho escravo, por sua organização geral ela se diferencia amplamente da economia açucareira. (Celso Furtado, 'Formação econômica do Brasil“) A referida diferenciação se expressa

A) na relação com a terra que, por ser abundante no nordeste, não se constituía fator de diferenciação social. B) na imposição de controle rígido das exportações de açúcar, medida não tomada em relação ao ouro.

C) na pequena lucratividade da economia açucareira e na rapidez com que os senhores de engenho se desinteressaram pela mesma.

D) no isolamento da região mineradora, que não mantinha relações comerciais com o resto da colônia, tal como ocorria no nordeste.

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E) na existência de possibilidades de ascensão social na região das minas, uma vez que o investimento inicial não era, necessariamente, elevado.

22-"(...) a terra que dá ouro esterilissima de tudo o que se ha mister para a vida humana (...). Porém, tanto que se viu a abundância de ouro que se tirava e a largueza com que se pagava tudo o que la ia, (...) e logo começaram os mercadores a mandar as minas o melhor que chega nos navios do Reino e de outras partes, assim de mantimentos, como de regalo e de pomposo para se vestirem, além de mil bugiarias de França (...) E, a este respeito, de todas as partes do Brasil se começou a enviar tudo o que a terra da, com lucro não somente grande, mas excessivo. (...) E estes preços, tão altos e tão correntes nas minas, foram causa de subirem tanto os preços de todas as coisas, como se experimenta nos portos das cidades e vilas do Brasil, e de ficarem desfomecidos muitos engenhos de açúcar das peças necessarias e de padecerem os moradores grande carestia de mantimentos, por se levarem quase todos aonde hão de dar maior lucro." (Antonil, 'Cultura e opulência do Brasil', 1711)

No texto, o autor refere-se a uma das consequências da descoberta e exploração de ouro no Brasil colonial. Trata-se

A) do desenvolvimento de manufaturas para abastecer o mercado interno.

B) da inflação devido à grande quantidade de metais e procura por mercadorias.

C) do incremento da produção de alimentos e tecidos finos na área das minas.

D) da redução da oferta de produtos locais e importados na região mineradora.

E) do desabastecimento das minas devido à maior importância das vilas litorâneas.

23-A descoberta de ouro, no Brasil do século XVII, provocou, entre outros,

A) a formação de núcleos populacionais no interior da colônia e o pagamento, por Portugal, de parte das dívidas com a Inglaterra.

B) o fim da economia agrícola monocultora e a clara diferenciação em relação às áreas de colonização espanhola na América.

C) o início do extrativismo na colônia e a exploração dos metais nobres brasileiros por multinacionais inglesas e norte-americanas.

D) o desenvolvimento de ampla produção agrícola na região das Minas e a autossuficiência alimentar das áreas mineradoras.

E) a implantação de vasta rede de transportes na região das Minas e o rápido escoamento do ouro na direção dos portos do Nordeste.

24- Não há trabalho, nem gênero de vida no mundo mais parecido à cruz e à paixão de Cristo, que o vosso em um destes engenhos [...]. A paixão de Cristo parte foi de noite sem dormir, parte foi de dia sem descansar, e tais são as vossas noites e os vossos dias. Cristo despido, e vós despidos; Cristo sem comer, e vós famintos; Cristo em tudo maltratado, e vós maltratados em tudo. Os

ferros, as prisões, os açoites, as chagas, os nomes afrontosos, de tudo isto se compõe a vossa imitação, que, se for acompanhada de paciência, também terá merecimento e martírio[...]. De todos os mistérios da vida, morte e ressurreição de Cristo, os que pertencem por condição aos pretos, e como por herança, são os mais dolorosos.

P. Antônio Vieira, Sermão décimo quarto. In: I. Inácio & T. Lucca (orgs.).Documentos do Brasil colonial. São Paulo: Ática, 1993, p.73-75.

A partir da leitura do texto acima, escrito pelo padre jesuíta Antônio Vieira em 1633, pode-se afirmar, corretamente, que, nas terras portuguesas da América, A) .a Igreja Católica defendia os escravos dos excessos cometidos pelos seus senhores e os incitava a se revoltar. B) as formas de escravidão nos engenhos eram mais brandas do que em outros setores econômicos, pois ali vigorava uma ética religiosa inspirada na Bíblia.

C) a Igreja Católica apoiava, com a maioria de seus membros, a escravidão dos africanos, tratando, portanto, de justificá-la com base na Bíblia.

D) clérigos, como P. Vieira, se mostravam indecisos quanto às atitudes que deveriam tomar em relação à escravidão negra, pois a própria Igreja se mantinha neutra na questão. E) havia formas de discriminação religiosa que se sobrepunham às formas de discriminação racial, sendo estas, assim, pouco significativas.

25- Responder, relacionando o nome dos

movimentos sociais apresentados na coluna “A” com suas respectivas características, na coluna “B”:

Coluna A

1 – Revolta de Beckman. 2 – Guerra dos Emboabas. 3 – Guerra dos Mascates. 4 – Revolta de Filipe dos Santos. Coluna B

( ) Luta dos comerciantes para elevar Recife à categoria de vila, em oposição aos produtores de

açúcar de Olinda.

( ) Movimento em oposição às casas de fundição, que haviam aumentado a exploração da Coroa sobre os mineiros.

( ) Combate ao monopólio e aos altos preços praticados pela Companhia de Comércio do Maranhão, e também aos jesuítas, que queriam impedir os grandes proprietários de escravizar os indígenas.

( ) Luta entre paulistas e forasteiros pelo domínio da região das Minas Gerais, reivindicada por aqueles. Levou à separação da região das minas da Capitania de São Paulo e à criação da Capitania de Minas Gerais.

A numeração correta dos parênteses, de cima para baixo, é:

A) 1 – 3 – 4 – 2 B) 1 – 2 – 4 – 3 C) 2 – 4 – 3 – 1 D) 3 – 4 – 1 – 2 E) 4 – 1 – 3 – 2

(7)

GABARITO-BOA SORTE!!!

1-B

2-E

3-D

4-B

5-E

6-C

7-A

8-B

9-C

10-B

11-C

12-D

13-C

14-E

15-D

16-E

17-A

18-D

19-C

20-A

21-E

22-B

23-A

24-C

25-D

Referências

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