CONTROLE DE QUALIDADE
CONTROLE DE QUALIDADE
EM EMBUTIDOS CÁRNEOS
Prof. Nelcindo N.Terrad l ê d l
Depto. de Tecnologia e Ciência dos Alimentos Centro de Ciências Rurais
Universidade Federal de Santa Maria nelcindo@terra.com.br
DIFERENCIAL
DIFERENCIAL
d d á
• O grande DIFERENCIAL das Empresas será cada vez mais QUALIDADE
Porque Porque l • Tecnologia se compra • Processo se comprap • QUALIDADE SE FAZ
MARCOS HISTÓRICOS DA
QUALIDADE
bli ã d i b
• 1917 – Publicação do 1º artigo sobre Qualidade. (Radford, G.S. – The control of quality).
• 1922 – Publicação do 1º livro sobre Qualidade.ç Q (Radford, G.S. – The control of quality in manufacturing)
manufacturing).
. 1924 – Introdução do conceito de controle t tí ti d Q lid d (Sh h t
estatístico da Qualidade (Shewhart – Statistical quality control).
MARCOS HISTÓRICOS DA
QUALIDADE (cont.)
• 1943 – Diagrama de causa e efeito (Ishikawa). • 1951 – Trabalho de Referência Internacional1951 Trabalho de Referência Internacional
(Joseph M. Duran – Quality control Handbook)
Handbook).
• 1950 – Deming é convidado para proferir palestras no Japão.
• 1970 – Criação da Sociedade Japonesa para o • 1970 – Criação da Sociedade Japonesa para o
MARCOS HISTÓRICOS DA
QUALIDADE (Cont.)
• 1979 – A marca de cem mil círculos de Controle da Qualidade é alcançada no Japão.
• 1986 – É introduzida a Gestão da Qualidade Total. • 1987 Publicação das Normas da Série ISO 9000 • 1987 – Publicação das Normas da Série ISO 9000
pela International Standardization Organization.
• 1996 – Publicação das Normas da Série ISO
14000.
ORGANIZAÇÃO MUNDIAL DA SAÚDE
ORGANIZAÇÃO MUNDIAL DA SAÚDE
• Assegurar que os produtos produzidos deAssegurar que os produtos produzidos de acordo com as Normas Codex sejam SEGUROS NUTRITIVOS e SAUDÁVEIS
ORGANIZAÇÃO DAS NAÇÕES UNIDAS
PARA A ALIMENTAÇÃO E
PARA A ALIMENTAÇÃO E
AGRICULTURA (FAO)
• Todos, em qualquer lugar tem o direito do ALIMENTOS SEGUROS NUTRITIVOS acesso a ALIMENTOS SEGUROS e NUTRITIVOS.
ATIVIDADES DO SETOR DE
CONTROLE DA QUALIDADE
• Suporte técnico do Frigorífico.
• Interação com o pessoal de campo e com o deInteração com o pessoal de campo e com o de vendas.
I l ã h d P
• Implantação e acompanhamento do Programa de Limpeza e desinfecção.
• Acompanhamento e direcionamento das diferentes etapas do abate do corte e da diferentes etapas do abate, do corte e da desossa.
ATIVIDADES DO SETOR DE
CONTROLE DA QUALIDADE (Cont.)
• Comprometimento com a Modernidade. • Coordenação do Laboratório de análisesCoordenação do Laboratório de análises
físicas, químicas e microbiológicas. D fi i ã d C i é i d Q lid d • Definição dos Critérios de Qualidade. • Pesquisa como suporte da Qualidade.q p Q • Montagem da biblioteca técnica.
• Programar continuado crescimento profissional dos Colaboradores.
LABORATÓRIO
LABORATÓRIO
Á
• Área não produtiva. • Elevado custo.Elevado custo.
• Joga fora produto acabado. • Rejeita matéria prima.
• Atrasa produçãoAtrasa produção.
LABORATÓRIO
LABORATÓRIO
• Desenvolve métodos, processos e novos
produtos.
• Auxilia na redução de custos.
• Evita custos de retorno e preserva a imagem • Evita custos de retorno e preserva a imagem. • Evita custos de produção fora de especificação.
• Antecipa informações operacionais e estratégicas. • Cartão de visita da EmpresaCartão de visita da Empresa.
LABORATÓRIO : OBJETIVOS
LABORATÓRIO : OBJETIVOS
• Controle da Qualidade (Matéria prima, Produto acabado, efluentes).)
• Pesquisa e Desenvolvimento (novos produtos, novos processos modificação de processos
novos processos, modificação de processos, matérias primas alternativas). • Aplicações. • Ensino • Ensino. • Biosegurança.
LABORATÓRIO: PROGRAMA DE
GARANTIA DA QUALIDADE
• Avaliar os limites dos erros nas medições.
• Reduzir os erros analíticos a níveis aceitáveis.Reduzir os erros analíticos a níveis aceitáveis. • Otimizar a metodologia a fim de obter dados
fiá i confiáveis.
• Prover base para a inter comparação dosp p ç resultados.
LABORATÓRIO : NORMALIZAÇÃO E
PADRONIZAÇÃO
• Procedimentos adequados escritos (Manual). • Revisão dos procedimentos.
• Modificações assinadas pelo Responsável.Modificações assinadas pelo Responsável. • Análises repetidas sempre da mesma forma. • Facilita o treinamento dos Analistas.
• Corpo Técnico competente.Corpo Técnico competente.
LABORATÓRIO: CORPO TÉCNICO
LABORATÓRIO: CORPO TÉCNICO
Q lid d é i l d b lh • Qualidade é parte essencial do seu trabalho. • Padronização das operações. • Anotação dos dados em caderno de trabalho. • Melhorar métodos, detectar e eliminar falhas.Melhorar métodos, detectar e eliminar falhas. • Envolvimento de todos no Programa da Qualidade Qualidade. • Trabalho em equipe. li lê i l i G • Polivalência e relacionamento com o Grupo. • Trabalhar com segurança.LABORATÓRIO: AMOSTRAGEM
LABORATÓRIO: AMOSTRAGEM
• É o passo mais importante dentro do contextoÉ o passo mais importante dentro do contexto da obtenção do resultado final, visto que, feita inadequadamente a análise quantitativa ou inadequadamente, a análise quantitativa ou qualitativa se esvazia do ponto de vista
íf
LABORATÓRIO: ASPECTOS DA
AMOSTRAGEM
• Figura do Amostrador (enxergar). • Quanto amostrar.Quanto amostrar.
• Concentração a ser analisada.
• Produto a ser analisado (estabilidade). • Como amostrarComo amostrar.
• Técnicas e tecnologias envolvidas. • Validação.
LABORATÓRIO: BENEFÍCIOS
LABORATÓRIO: BENEFÍCIOS
• Controle das matérias primas e insumos. • Seleção dos fornecedores.ç • Validação das medidas de Controle dos Perigos. El b ã d C tifi d t ã • Elaboração dos Certificados para exportação. • Detectar tendências da Produção.• Subsidiar processos de defesa contra
reclamações reclamações.
LABORATÓRIO: BENEFÍCIOS (Cont )
LABORATÓRIO: BENEFÍCIOS (Cont.)
• Simular o comportamento dos produtos no mercado.
• Rastreabilidade.
C l d bi d b lh • Controle do ambiente de trabalho.
DIPLOMAS LEGAIS
DIPLOMAS LEGAIS
• Brasil, MAPA – Regulamento da inspeção industrial e sanitária dos produtos de origemp g animal. Decreto nº 30.691 de 29.03.1952 alterado pelo Decreto nº 1255 de 25 06 1962 alterado pelo Decreto n 1255 de 25.06.1962. • Brasil, MAPA – Métodos analíticos oficiais para
ál b ló l
análise microbiológica para controle de produtos de origem animal e água. Instrução normativa nº 12 de 26.08.2003.
DIPLOMAS LEGAIS (Cont )
DIPLOMAS LEGAIS (Cont.)
• Brasil, MAPA – Regulamento técnico de identidade e qualidade dos produtos cárneos.q p Instrução normativa nº 4 de 05.04.2000.
• Brasil, MS, ANVISA – Regulamento técnico sobre padrões microbiológicos para alimentos. RDC nº 12 de 02.01.2001.
CARACTERISTICAS DE IDENTIDADE E
QUALIDADE DE LINGUIÇAS
• Lingüiça frescal – umidade (70%); proteína (12%); gordura (30%); amido (0); CMS (0); PNC ( ) g ( ) ( ) ( )
(2,5%).
• Lingüiça cozida – umidade (60%); proteína (14%); gordura (35%); amido (0); CMS (20%); PNC (2,5%).
CARACTERISTICAS DE IDENTIDADE E
QUALIDADE DE SALSICHAS
• Salsicha – umidade (65%); proteína (12%); gordura (30%); amido (2%); CT (7%); CMS
g ( ) ( ) ( )
(60%); PNC (4%); miúdos (10%); cálcio (0,9%).
• Salsicha Viena/Frankfurt – umidade (65%); proteína (12%); gordura (30%); amido (2%); CT (7%); CMS (0); PNC (4%); miúdos (0); cálcio (7%); CMS (0); PNC (4%); miúdos (0); cálcio (0,1%).
IMPORTANCIA DOS CLIENTES
IMPORTANCIA DOS CLIENTES
% d li ã fi i f i
• 90% dos clientes que não ficaram satisfeitos com a QUALIDADE de um produto, evitarão a sua compra no futuro.
• Os clientes contam para o dobro de pessoasp p sobre uma experiência negativa em relação a uma positiva.p
• Sete de cada dez clientes que reclamam retornarão a adquirir um produto se ficarem retornarão a adquirir um produto se ficarem satisfeitos com a resolução do problema
IMPORTANCIA DOS CLIENTES (Cont )
IMPORTANCIA DOS CLIENTES (Cont.)
• Se uma reclamação é resolvida no ato, 95%Se uma reclamação é resolvida no ato, 95% dos clientes voltarão a comprar.
• Atrair um novo cliente custa seis vezes mais que manter um existente.
PENSAMENTO
PENSAMENTO
• É possível falhar em um negócio mesmo que aÉ possível falhar em um negócio mesmo que a qualidade do Produto seja boa, mas não é possível permanecer no mercado se a possível permanecer no mercado se a QUALIDADE DO PRODUTO é ruim.
SUPERVISÃO DE FABRICAS DE
EMBUTIDOS COM SIF, NO RGS
• 1. Estabelecimentos supervisionados:
13 com abate suíno e fábrica de produtos. 13 com abate suíno e fábrica de produtos. 04 com abate aves e fábrica de produtos. 04 somente com fábrica de produtos. 2 Produtos analisados: 122 (100%) 2. Produtos analisados: 122 (100%) 3. Produtos c/ pelo menos 1 não confor.: 112 4. Produtos c/ nenhuma não confor.: 10 (8,2%)
SUPERVISÃO DE FÁBRICAS DE
EMBUTIDOS COM SIF, NO RGS
• 6. Estabelecimentos supervisionados: 21 (100%). ( ) • 7. Todos produtos com não confor.: 14 (66 66%) (66,66%) • 8.Pelo menos 1 produto tem não confor.:19 (90,4%)ITENS EM NÃO CONFORMIDADE
COM A LEGISLAÇÃO
• Nitrito/Nitrato • ÁguaÁgua • Corantes • Proteínas não cárneas • CMSCMS • Amido • Polifosfatos • Espessantes • Espessantes • Matéria prima de qualidade inferiorESTADO DA ARTE NO RIO
GRANDE DO SUL
• 90,47% com pelo menos um produto não conforme.
• 66,66% com todos os produtos não conformes
conformes.
• Várias Indústrias com desvios em vários produtos, bem como produtos com vários desvios.
desvios.
• Verificadas algumas não conformidades graves.
DESCONHECIMENTO DA
LEGISLAÇÃO
• Adição de água nas linguiças frescais.
• Adição de corantes (carmim cochonilha).Adição de corantes (carmim cochonilha). • Nitrito/Nitrato – item de maior número de
d i i d d
desvios, praticamente em todos produtos.
• Adição de ingredientes não permitidos: CMS ç g p (linguiças frescais), amido (linguiças cozidas), pele (linguiças frescais) PTS (Toscana) baço pele (linguiças frescais), PTS (Toscana), baço (mortadela).
REFERÊNCIA BIBLIOGRÁFICA
• Frezza, A.L.C. – Normas para adequação
laboratorial Seminário Gestão Aplicada do
laboratorial. Seminário Gestão Aplicada do HACCP. 14 a 16 de maio de 2007, Cascavel, PR.
• Girardi, R. et al. – Relatório de dados referentes as supervisões de fábricas de conservas com SIP, no RS. Dezembro de 2006.
• Leite, F. – Amostragem fora e dentro doLeite, F. Amostragem fora e dentro do laboratório. Ed. Átomo. 2006. 98p.
• Oliveira O J et al Gestão da Qualidade
• Oliveira, O.J. et al. – Gestão da Qualidade. Thomsom. 2006. 243p.