• Nenhum resultado encontrado

FungiFree Material Técnico

N/A
N/A
Protected

Academic year: 2021

Share "FungiFree Material Técnico"

Copied!
10
0
0

Texto

(1)

FungiFree™

Material Técnico

Identificação

Grau: Farmacêutico ( ) Alimentício ( ) Cosmético (X) Uso: Interno ( ) Externo (X)

Especificação Técnica / Denominação Botânica: Fitocomplexo formado em sua maior parte por óleos voláteis, lipofílicos e odoríferos compostos principalmente por derivados terpenoides e/ou fenilpropanoides em diferentes concentrações.

Equivalência: Não aplicável. Correção:

Teor: Não aplicável.

Umidade / perda por dessecação: Não aplicável.

Avaliar o fator correspondente ao teor e/ou umidade de acordo com lote adquirido verificando no certificado de análise e também sob avaliação farmacêutica da especificação e da prescrição. Fórmula Molecular: Não aplicável.

Peso Molecular: Não aplicável. DCB: Não aplicável.

CAS: Não aplicável. INCI: Não aplicável. Sinonímia: Não aplicável.

Aparência Física: Líquido límpido, incolor à levemente amarelo de odor característico.

Composição: Fitocomplexo contendo compostos terpenoides e aromáticos de Melaleuca alternifolia, Eugenia caryophyllus e Lavandula angustifólia.

Características Especiais

(2)

Aplicações

Propriedades:  Antifúngico.  Antibacteriano.  Regenerador.  Cicatrizante. Indicações:  Onicomicose.

 Infecções fúngicas cutâneas.

Vias de Administração / Posologia ou Concentração: Tópica de 2% a 10%. Observações Gerais: Não aplicável.

Farmacologia

Mecanismo de Ação: Dano da funcionalidade celular com perda da viabilidade por alteração da permeabilidade da membrana, inibição da respiração e indução de lise.

Efeitos Adversos: Não encontrado nas referências bibliográficas pesquisadas.

(3)

Referências Científicas

A Unha

A unha é o maior e mais complexo apêndice da pele e possui importantes funções protetoras e sensoriais. Cresce continuamente durante toda a vida de uma maneira não cíclica e não dependente de hormônios. A unha do dedo médio da mão dominante cresce mais rápido, aproximadamente 0,1 mm/dia, enquanto a unha do polegar cresce 0,03-0,05 mm/dia.

Lâmina: É o que comumente chama-se de “unha”. Estrutura laminar queratinizada que cresce durante a vida inteira.

Lúnula: Parte distal da matriz que apresenta forma de “meia-lua” vista através da lâmina ungueal. Matriz: Forma a lâmina ungueal.

Leito: Tecido vascularizado desde a lúnula até o hiponíquio unido à lâmina ungueal.

Cutícula: Camada da epiderme que se estende da dobra ungueal proximal e aderindo a parte dorsal da lâmina ungueal.

Paroníquio: Pregas ou dobras ungueais proximal e lateral.

Hiponíquio: Estrutura que sela e forma uma barreira no ponto de separação entre a unha e o leito no limite da unha.

(4)

Fitocomplexos

O uso de fitocomplexos como agentes medicinais é conhecido desde a antiguidade, com registros de mais de 6 mil anos atrás entre os egípcios, em práticas de cura e à busca do bem estar físico. Também eram populares nas antigas China, Índia, Roma e Grécia, muito antes da era comum. Os fitocomplexos podem ser oriundos de várias partes vegetais, como raízes, folhas, flores ou frutos.

FungiFree™

O FungiFree™ é um fitocomplexo formado em sua maior parte por óleos voláteis, lipofílicos e odoríferos compostos principalmente por derivados terpenoides e/ou fenilpropanoides em diferentes concentrações. Esses diferentes compostos químicos unidos apresentam ação sinérgica e aditiva.

Os componentes do FungiFree™ demonstraram em estudos realizados in vitro e em modelos animais uma significativa atividade antifúngica, bactericida, antioxidante e protetora, além de ação regeneradora e cicatrizante por aumentar a expressão de fatores de crescimento.

Com isso, FungiFree™ torna-se também uma excelente opção para a regeneração da cutícula e das dobras ungueais proximal e distal. O fato de ser um tratamento tópico com todas essas propriedades também beneficiam os pacientes idosos que normalmente são polimedicados e muito afetados por onicomicose.

Onicomicose

As infecções fúngicas são as desordens ungueais mais comuns. Os fungos geralmente residem nas palmas e solas, penetrando através do hiponíquio e alcançando o leito ungueal. Os fungos também podem penetrar através da dobra ungueal proximal. A onicomicose superficial ocorre quase que exclusivamente nas unhas dos pés com invasão dos fungos na parte mais superficial da lâmina ungueal.

Nos idosos, os pés mostram os efeitos cumulativos de traumas, resultando num maior espessamento das unhas e tornando-as mais susceptíveis à onicomicose. Em uma avaliação de 15.000 idosos com onicomicose, 99% dos casos foram causados por dermatófito (Trichophytum rubrum ou T. mentagrophytes), 8% por fungos filamentosos não dermatófitos e 2% por Candida. A busca por novas opções de tratamento tópicos são necessárias. O tratamento oral não é recomendado já que a maioria dos idosos são polimedicados.

(5)

Estudos

Estudos in vitro, foram realizados para estimar a ação antifúngica do FungiFree™ frente às cepas de leveduras Candida albicans e Malassezia furfur, e às cepas de dermatófitos Epidermophyton floccosum, Trichophyton rubrum e Trichophyton mentagrophytes. A atividade antifúngica de FungiFree™ foi comparada com a dos fármacos Terbinafina e Ciclopirox Olamina, todos a 2%.

Determinação da Concentração Inibitória Mínima (CIM) por Microdiluição

A determinação da CIM foi realizada em microplaca para cultura com fundo em “U” com 96 poços (TPP®). Inicialmente todos os poços da microplaca foram preenchidos com 100 μL de caldo Saubouraud Dextrose. As amostras dos diferentes antifúngicos, Terbinafina, Ciclopirox e FungiFree™ foram preparados na concentração de 16%, que foram depositadas no primeiro poço da microplaca. Em seguida alíquotas de 100 μL do conteúdo de cada poço foram transferidas para o poço seguinte e, após homogeneização, transferido o próximo poço. Este procedimento foi repetido até o último poço e desprezado após homogeneização o excesso da diluição, obtendo-se, assim, concentrações decrescentes dos antifúngicos testados e o FungiFree™, obtendo-se desta forma as concentrações desejadas de: 16, 8, 4, 2, 1, 0,5%. Os inóculos fúngicos com a concentração de 1,5 x 106 microrganismos/mL, equivalente a densidade de McFarland (106 UFC/mL), foram diluídos 1/10 em solução salina estéril (0,9%) e, desta diluição, um volume de 100 μL, foi depositado em todos os poços que continham os compostos antifúngicos testados. As microplacas foram incubadas em estufa a 25ºC por 7 dias. Após este período de incubação a presença de uma turvação nos orifícios foi interpretada como prova negativa do efeito inibitório dos antifúngicos e do FungiFree™, enquanto a ausência da turvação foi considerada prova positiva da ação inibitória dos compostos testados.

Resultados:

Os fármacos tradicionais apresentaram, conforme esperado, ação antifúngica frente a todos os micro-organismos testados. Através da determinação da concentração inibitória mínima (CIM), observamos que o FungiFree™ apresentou atividade antifúngica superior aos fármacos avaliados neste estudo, ou seja, todos apresentaram uma CIM de média de 1,0%.

Concentração Inibitória Mínima (CIM) do FungiFree™ frente aos compostos antifúngicos terbinafina e ciclopirox, sobre cepas de fungos filamentosos e leveduras.

Cepas FungiFree™ (%) Terbinafina (%) Ciclopirox (%) Epidermophyton floccosum 0,8 1,0 0,8 Trichophyton rubrum 1,0 1,0 0,8 Trichophyton mentagrophytes 1,0 1,0 0,8 Malassezia furfur 0,8 0,8 1,0 Candida albicans 0,8 1,0 1,2

(6)

Estudo da Atividade Antifúngica (Teste de Sensibilidade)

Em placas de Petri (90x15mm) estéreis foi depositado 1 mL da suspensão de cada microrganismo em solução fisiológica a 0,90%, sendo padronizada pelo tubo 1,0 da escala de McFarland e ajustada para 90% de transmitância (530 nm), correspondendo aproximadamente a 300 UFC/mL. Em seguida, foi adicionado 30mL de ágar Sabouraud dextrose fundido a 50 °C. Após solidificação do meio de cultura, foram feitas cavidades, utilizando-se cânulas de vidro (06 mm de diâmetro). Após este procedimento, foram inoculados 30 μL de cada um dos compostos antifúngicos, além do composto teste, FungiFree™.

Os ensaios foram incubados a 25°C, por um período de 7 dias. Foram realizados procedimentos controles positivos com os próprios antifúngicos que foram desafiados pelo FungiFree™, a saber: Terbinafina (2%); Ciclopirox olamina (2%) e FungiFree™ (2%). Os ensaios foram realizados em triplicata e o resultado final foi determinado pela média aritmética dos halos de inibição. Seria considerada como possuidora de atividade antifúngica, aquela concentração dos antifúngicos que quando aplicada ao meio de cultura contendo a suspensão dos microrganismos apresentasse um halo de inibição, caracterizado por uma zona de clareamento igual ou superior a 10 mm de diâmetro.

Resultados:

Todas as cepas (dermatófitos e leveduras) foram inibidas pelo FungiFree™ e pelos compostos controle (Terbinafina e Ciclopirox) todos na concentração de 2%, o qual produziu halos de inibição variáveis entre 10 a 21 mm de diâmetro.

Média dos halos de inibição (mm) do FungiFree™ sobre fungos dermatófitos e leveduras em meio sólido.

Cepas FungiFree™ (%) Terbinafina (%) Ciclopirox (%) Epidermophyton floccosum 18,4 + 0,50 14,9 + 0,10 15,3 + 0,50 Trichophyton rubrum 18,1 + 0,35 17,0 + 0,40 14,8 + 0,15 Trichophyton mentagrophytes 17,5 + 0,15 15,3 + 0,20 14,7 + 0,30 Malassezia furfur 16,5 + 0,10 14,0 + 0,10 14,0 + 0,20 Candida albicans 16,7 + 0,30 15,3 + 0,30 14,8 + 0,35

Média dos halos de inibição (mm) do FungiFree™ e de outros fármacos utilizados como controle positivo. Note que, em todos os casos o FungiFree™ obteve halos maiores do que os demais fármacos (P<0,05). Todos os compostos testados na concentração de 2%. Resultados obtidos após 7 dias de exposição à temperatura de 25ºC após o teste de difusão em ágar.

(7)

Figura ilustrativa com placas de Petri cultivadas com leveduras exibindo halos de inibição (mm) diante da concentração de 2% dos compostos avaliados. (Figura esquerda) colônias de Candida albicans em ágar Sabouraud. (Figura direita) colônias de Malassezia furfur em ágar Sabouraud.

Conclusão

Diante da resistência antifúngica, intrínseca ou adquirida, que a cada dia se torna um problema relevante no tratamento de micoses (superficiais ou sistêmicas), evidenciando-se um sensível aumento de espectro de fungos patogênicos e da sua incidência na prática clínica, o FungiFree™ torna-se uma excelente opção para o tratamento de micoses.

(8)

Farmacotécnica

Estabilidade (produto final): Não encontrado nas referências bibliográficas pesquisadas. pH Estabilidade (produto final): Não encontrado nas referências bibliográficas pesquisadas. Solubilidade: Lipossolúvel.

Excipiente / Veículo Sugerido / Tipo de Cápsula: Recura™, Pentravan®, Fitalite™.

Orientações Farmacotécnicas: Incorporar diretamente em emulsão, pomada ou base para esmalte, sem a necessidade de corrigir o pH.

Compatibilidades (para veículos): Não aplicável.

Capacidade de Incorporação de Ingredientes Farmacêuticos (para veículos): Não aplicável. Incompatibilidades: Não encontrado nas referências bibliográficas pesquisadas.

Conservação / Armazenamento do insumo farmacêutico definido pelo fabricante: Temperatura até 25°C. Conservação / Armazenamento do produto final definido pelo farmacêutico RT da farmácia: De acordo o critério de conservação do insumo definido pelo fabricante, sugerimos conservar o produto final sob temperatura até 25°C, porém cabe também avaliação farmacêutica conforme a formulação, sistema conservante e condições do produto.

(9)

Formulações

Tratamento da Onicomicose

FungiFree™ Transungueal

FungiFree™ 2%

Recura™ qsp 10 g

Posologia: Aplicar sobre as unhas sem esmaltes, massageando suavemente.

FungiFree™ Transdérmico

FungiFree™ 2%

SiliciuMax® Líquido 20%

Pentravan® qsp 10 g

Posologia: Aplicar ao redor das unhas sem esmaltes, massageando suavemente.

FungiFree™ em Esmalte

FungiFree™ 2%

SiliciuMax® Líquido 20%

Esmalte Base qsp 7,5 mL

Posologia: Aplicar ao redor das unhas sem esmaltes, massageando suavemente.

Recura™: É um veículo desenvolvido para o tratamento de onicomicose permitindo a permeação de ativos hidro e lipossolúveis através da lâmina ungueal. O mecanismo de permeação transungueal consiste no rompimento de algumas ligações de dissulfeto presentes na queratina das unhas, promovendo assim uma microporosidade ungueal que permite a penetração eficiente dos ativos.

Pentravan®: É um veículo promotor de permeação cutânea na forma de matriz fosfolipídica desenvolvida por tecnologia lipossomal. Atua aumentando a permeação cutânea de ingredientes farmacêuticos ativos (APIs) com elevada compatibilidade celular. Apresenta permeação cutânea cientificamente comprovada, além de eficácia e segurança garantidas. É o único veículo transdérmico clinicamente testado com resultados publicados e mais estudado globalmente. Pentravan® apresenta o mais elevado grau de evidências científicas publicadas.

SiliciuMax® Líquido: É a forma Monometilsilanetriol (MMST) de silício orgânico. O MMST é uma molécula monomérica de silício orgânico, anfifílica de alta permeabilidade nas membranas biológicas e, portanto, altamente absorvido. Já foi reportado que o silício é ativamente envolvido na prevenção do envelhecimento da pele e nas condições gerais dos cabelos e das unhas.

(10)

Infecções Fúngicas Cutâneas

Gel-Creme com FungiFree™

FungiFree™ 2%

Fitalite™ qsp 50 g

Posologia: Aplicar nos pés 1 vez ao dia ou conforme orientação do prescritor.

Gel-Creme com FungiFree™ e Ureia para os Pés

FungiFree™ 2%

Ureia 10%

Fitalite™ qsp 50 g

Posologia: Aplicar nos pés 1 vez ao dia ou conforme orientação do prescritor.

Fitalite™: É um gel-creme hidrofílico natural muito leve, que contém fitossomas, corpúsculos oleosos de origem vegetal, que proporcionam propriedades antioxidantes e emolientes únicas. Sensorial não oleoso e elegante, compatível com grande número de ativos farmacêuticos (API’s) e dermacêuticos (DCI’s). É ideal para prescrição médica individualizada e cuidados diários para a pele, atendendo as necessidades de peles vulneráveis, sensíveis, normais e desidratadas. Formulado de acordo com os mais avançados conhecimentos sobre segurança e tolerância de veículos tópicos, não contém ingredientes nocivos, obsoletos ou controversos.

Referências Bibliográficas

1. Dossiê Técnico do Fabricante.

2. Haneke E. Anatomy of the nail unit and the nail biopsy. Semin Cutan Med Surg. 2015 Jun;34(2):95-100. 3. Shemer A, et al. Common nail disorders. Clin Dermatol. 2013 Sep-Oct;31(5):578-86.

4. de Berker DA, et al. Nail biology and nail science. Int J Cosmet Sci. 2007 Aug;29(4):241-75.

5. Haneke E. Anatomy, biology, physiology and basic pathology of the nail organ. Hautarzt. 2014 Apr;65(4):282-90. 6. Baran R. The nail in the elderly. Clin Dermatol. 2011 Jan-Feb;29(1):54-60.

7. de Berker D. Nail anatomy. Clin Dermatol. 2013 Sep-Oct;31(5):509-15. 8. Martin B. Nail histopathology. Actas Dermosifiliogr. 2013 Sep;104(7):564-78.

9. JI. dos Santos, et al. Diagnóstico laboratorial das dermatofitoses. RBAC, vol. 34(1): 3-6, 2002.

10. Rippon, J. W. Medical mycology: the pathogenic fungi and the pathogenic actomycetes. WB Saunders, 3rd, Philadelphia, 1988. 11. Cafarchia C, et al. Molecular epidemiology, phylogeny and evolution of dermatophytes. Infect Genet Evol. 2013 Dec; 20:336-51. 12. Oliveira JR, Mazocco VT, Steiner D (2002). Pitiríase Versicolor. Anais Brasileiros de Dermatologia, 77(5), 611-618.

13. Jawetz E, Melnick JL, Aldeberg EA. Microbiologia Médica, 20 ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan,1998. 14. Trabulsi LR., Alterthum F. Microbiologia, 5 ed. São Paulo: Atheneu, 2008.

Referências

Documentos relacionados

Os autores observam que, agindo dessa maneira, tais professores se comportam como se não reconhecessem no aluno um sujeito capaz de crescimento e de afirmação. Sua atuação se

4.3 ESTATÍSTICA DESCRITIVA DAS DIMENSÕES A escala MWMS está constituída por 19 questões, a mesma analisa o grau de Motivação para o Trabalho e está subdividida em seis fatores:

O Crédito Agrícola tem disponível para os seus Clientes, detentores de Cartões de Débito e Crédito e Cadernetas da Conta à Ordem ou Poupança, a rede interna de ATM,

e seu fitoconstituintes (Linalol) frente às cepas clínicas e padrões de Staphylococcus aureus, foram obtidas pela Concentração Inibitória Mínima (CIM) e a

QUADRO 7A - Desdobramento dos graus de liberdade de espaçamento dentro de densidade (quadrados médios), para o estu do de regressão da altura de planta da cultivar de ervilha

Na próxima seção, veremos uma forma de simplificar a equação de Sturm-Liouville e depois trataremos da análise da condição de contorno do problema para analisar quando essas tornam

Em coerência com as concepções aqui apresentadas sobre a pesquisa do discurso e da sala de aula, e tendo em vista o percurso de trabalho que o analista persegue e constrói