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Panorama da Saúde Suplementar: uma visão atual. Dr. Orestes Pullin Presidente da Unimed do Brasil

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(1)

Panorama da Saúde Suplementar:

uma visão atual

Dr. Orestes Pullin

Presidente da Unimed do Brasil

(2)
(3)

Fonte: World Health Organization (WHO) 2014

A maior parte dos recursos para a saúde no Brasil

vem do setor privado, apesar da promessa de um sistema público amplo

(4)

Os

SETORES PÚBLICO

e

PRIVADO

TRABALHAM SEPARADOS

,

não há diálogo profundo para que

caminhem juntos visando um

modelo de atenção mais adequado.

(5)

Fonte: ANS – Agência Nacional de Saúde Suplementar – TABNET – Abr/2018

OPERADORAS

SEGUNDO

MODALIDADE

*Cooperativa Médica

Medicina de Grupo

Autogestão

Filantropia

Seguradora

Operadoras por modalidade (%)

Nº de Operadoras

38%

34%

21%

6%

1%

TOTAL

295

269

164

45

9

100% 782 Operadoras

*286 Unimeds Operadoras – que representa 97% da modalidade cooperativas médicas e 28% das operadoras do setor

No mercado de saúde suplementar, existem

139 ADMINISTRADORAS DE BENEFÍCIOS

(6)

1

8

.2

8

6

1

8

.8

5

8

1

9

.5

6

7

19

.95

3

19

.22

2

1

8

.1

3

0

1

7

.7

6

3

1

7

.7

0

2

4

6

.0

2

5

4

7

.8

1

4

4

9

.4

3

5

50

.40

9

49

.25

9

4

7

.5

9

1

4

7

.1

9

9

4

7

.3

3

5

dez/11 dez/12 dez/13 dez/14 dez/15 dez/16 dez/17 abr/18

Unimed

Mercado de Saúde Suplementar

BENEFICIÁRIOS

Fonte: ANS -AgênciaNacional de Saúde Suplementar – Sala de Situação – Caderno 2.0 / competência abril/2018

A “melhora econômica” do país, aos poucos, começa a refletir no

número de beneficiários

37

%

Participação de mercado

(7)

Fonte: ANS -AgênciaNacional de Saúde Suplementar - TABNET - dez/2017

EVOLUÇÃO DE

RECEITAS COM CONTRAPRESTAÇÃO,

DESPESAS ASSISTENCIAIS E SINISTRALIDADE DO SETOR

72,6 82,3 92,9 106,5 123,8 140,3 158,5 176,0 58,9 67,8 78,9 89,7 105,2 118,7 135,6 149,0 26,7 30,4 34,4 38,7 45,5 49,5 55,0 58,2 21,5 24,8 28,4 32,8 38,4 41,5 46,6 47,9 81,2% 82,4% 85,0% 84,3% 85,0% 84,6% 85,6% 84,7% 80,6% 81,7% 82,4% 84,9% 84,5% 83,8% 84,8% 83,7% 0,0% 20,0% 40,0% 60,0% 80,0% 0 20 40 60 80 100 120 140 160 180 200 2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016 2017 S E T O R 2016/2017 11,1% 2016/2017 9,9% U N I M E D 2016/2017 5,7% 2016/2017 2,7% Sinistralidade Setor Sinistralidade Unimed Receita Setor (bilhões – R$) Despesas Setor (bilhões – R$) Receita Unimed (bilhões-R$) Despesas Unimed (bilhões-R$) LEGENDAS LEGENDAS 2016/2017 9,9% Variação

(8)

VARIAÇÃO DA DESPESA ASSISTENCIAL PER CAPITA NA SAÚDE

SUPLEMENTAR, ÍNDICE DE REAJUSTE ANS E IPCA

VARIAÇÃO DOS CUSTOS

VARIAÇÃO ACUMULADA 2008 – 2017

175 %

147%

80%

2017

2009

2010

2011

2012

2013

2014

2015

2016

2008

Despesa assistencial per capita

Reajuste ANS

IPCA

Legenda

(9)

Fonte: Unimed do Brasil (Área de Acompanhamento Econômico-Financeiro e Operacional)

Obs: A partir do 3º trimestre de 2017, no cálculo de Suficiência de Lastro serão considerados os ativos garantidores, excluindo os ativos livres.

Análise do 4º Trimestre de 2017

SISTEMA UNIMED

INDICADORES ECONÔMICOS

FINANCEIROS

Indicador Resultado Pontos Parâmetro

ILC – Índice de Liquidez Corrente 1,36 27 >= 1,2

Suf.Lastro – Suficiências/Insuficiência de Lastro 93,8% 9 >= 100%

IMS – Índice de Margem de Solvência 162,9% 17 >= 100%

ICA – Índice Combinado Ampliado 0,935 13 <= 0,97

MSL – Margem de Sobra Líquida

3,4%

11

>= 2%

EndivG – Endividamento Geral 66,0% 5 <= 65%

Suf. Vínculo – Suficiência/Insuficiência de Vínculo 126,7% 2 >= 100%

Pontuação 85

Classificação BOA

!

Ótima Boa Alerta Grave I Grave II

Das receitas 84% é gasto com saúde, sobram 16% para pagar impostos, pagar

funcionários, investir em equipamento.

O resultado das operadoras é muito pequeno.

(10)
(11)

Estima-se que, cerca de

Fonte: IESS/ Evidências de práticas fraudulentas em sistemas de saúde internacionais e no Brasil

dos gastos das operadoras com contas

hospitalares e exames, em 2015

decorrem de

FRAUDES

e

DESPERDÍCIOS

com

PROCEDIMENTOS

DESNECESSÁRIOS.

R$

BILHÕES

(12)

TECNOLÓGICA

TRANSIÇÃO

As tecnologias de saúde vêm sofrendo

notáveis avanços nas últimas décadas,

porém temos que dar SUSTENTABILIDADE

para o futuro da saúde.

(13)

É evidente a mudança do padrão

epidemiológico em direção às DOENÇAS

CRÔNICAS NÃO TRANSMISSÍVEIS (DCNT).

Com importante impacto na

morbimortalidade do País, há TENDÊNCIA

DE ELEVAÇÃO CONTÍNUA DAS DCNT,

ACOMPANHANDO O CRESCIMENTO DA

POPULAÇÃO DE IDOSOS.

O sistema de saúde atual, com RESOLUÇÕES

PONTUAIS DE EVENTOS AGUDOS, atua

apenas nas consequências dessas doenças e

em seus momentos de descompensação.

EPIDEMIOLÓGICA

TRANSIÇÃO

(14)

Estamos vivendo mais, é

ótimo isso, só que há um

preço elevado nessa

conquista.

Temos que pensar na

SUSTENTABILIDADE

para se viver melhor

ao longo do tempo.

DEMOGRÁFICA

TRANSIÇÃO

(15)
(16)

Não é lógico se, para

que alguém ganhe,

outro obrigatoriamente

perca

GANHADORES E

PERDEDORES

O grande problema é a

cultura de maximizar

os lucros, sem se

considerar a complexa

cadeia econômica dos

sistemas de saúde

DESIGUALDADE NOS

GANHOS

O desequilíbrio de ganhos

e responsabilidades torna

o setor insustentável para

as operadoras

INSUSTENTÁVEL

O modelo assistencial,

onde os prestadores

são remunerados por

evento, incentiva

gastos desnecessários

(17)

Se continuar a tentativa de

maximizar os lucros de forma

isolada, a qualidade do produto

final (a assistência médica) vai

cair constantemente

Sairá na frente quem conseguir

operacionalizar de verdade

o modelo de valor compartilhado,

o bom e velho ganha-ganha

PRESTADORES

e

OPERADORAS

de saúde vivem da mesma

fonte de recursos:

os BENEFICIÁRIOS

(18)

NOVOS MODELOS

DE REMUNERAÇÃO

A nova forma de remuneração tem que prever qualidade, ser monitorada por indicadores de

desempenho, indicadores de morbidade, de mortalidade, de satisfação e qualidade de vida do

paciente.

(19)

MODELO DE

ATENÇÃO À SAÚDE

O

processo

de

mudança

em

curso

mundialmente

aponta

para

a

ATENÇÃO

PRIMÁRIA À SAÚDE (APS)

como estratégia

capaz de otimizar a rede de atenção à saúde,

centrada no cuidado integral.

PREVENÇÃO

VIGILÂNCIA

ASSISTÊNCIA

(20)

INDUÇÃO POR REGULAÇÃO

(21)
(22)

SERVIÇOS PRÓPRIOS

AUDITORIA

TECNOLOGIA DAINFORMAÇÃO

ATENÇÃO À SAÚDE

Pilares que agregam valor a

GESTÃO EM SAÚDE

✓ Impacta no controle da sinistralidade ✓ Gera efetividade assistencial

✓ Forma equipes multidisciplinares

✓ Cria a classificação de uma rede de referência ✓ Otimiza os custos

✓ Espaços inteligentes e acolhedores/Atenção Domiciliar ✓ Enriquece a experiência do paciente

✓ Reduz as distâncias, e aumenta o alcance ✓ Aprimora a experiência dos beneficiários

✓ Permeia todas as instâncias de contato com o paciente ✓ Agrupa, padroniza informações e gera inovações no cuidado ✓ Auxilia à tomada de decisão, para ser mais assertiva

✓ Regulamenta e traz transparência às ações ✓ Avalia o impacto e os riscos de nossas condutas ✓ Previne fraudes e más práticas de gestão ✓ Promove ações preventivas

✓ Diminui o risco de judicialização na saúde

✓ Valoriza as melhores práticas baseadas em evidências

✓ Trata sobre a reponsabilidade no cuidar

✓ Elenca conjunto mínimo de dados para os tratamentos ✓ Debate sobre a coordenação do cuidado

✓ Foca a Atenção Integral à Saúde

✓ Aborda a vida mais longeva e com qualidade ✓ Atenta-se a realização de partos adequados

(23)

CURTO PRAZO

Compreensão e engajamento

de todos

MÉDIO PRAZO

Implantação e consolidação

da Atenção Integral à Saúde

(AIS)

LONGO PRAZO

Benefícios à saúde dos

beneficiários serão visíveis. A

Unimed terá se tornado um

sistema mais sustentável.

MUDANÇA DO MODELO

NO SISTEMA UNIMED

(24)

QUALIFICAÇÃO DA REDE

HOSPITALAR UNIMED

ONA Nível I: 7

ONA Nível II: 8

ONA Nível III: 18

Internacional Canadense: 3

(*) Três hospitais têm dois tipos de certificação, ONA e Internacional Canadense

De 117 Hospitais Unimed

33* são acreditados, isso representa

28% do total

(25)

PROGRAMA QUALIFICA UNIMED

1º ciclo

Beneficiários

impactados

8,2

MILHÕES

58 UNIMEDS

22

Recursos

Próprios

80

UNIMEDS

PARTICIPANTES

:

(26)

2º ciclo

PROGRAMA QUALIFICA UNIMED

Para o

2º CICLO

foram

abertas

38 VAGAS

, das quais

23 JÁ FORAM PREENCHIDAS

(27)

20%

17%

14%

6%

14%

13%

12%

11%

56%

53%

44%

32%

10%

15%

24%

40%

0%

1%

6%

11%

2016 2018 2020 2022

META 2022 - Percentual de Unimeds por estágio

Sem certificação Bronze Prata Ouro Diamante

Mais de 50% das

Unimeds certificadas

com Diamante e Ouro

SELO DE GOVERNANÇA E

SUSTENTABILIDADE

(28)

Gestão de

crônicos

Promoção

à saúde

Prevenção

Assistência

RES – PLATAFORMA DE SAÚDE

Espinha dorsal para encamparmos a

GESTÃO DA SAÚDE no SISTEMA UNIMED

a partir da informação compartilhada

Mais informação

Mais eficiência

Mais gestão

Mais segurança

(29)

TODAS ESSAS AÇÕES NOS QUALIFICAM, PARA

COLOCARMOS CADA VEZ MAIS O PACIENTE NO

CENTRO DAS NOSSAS AÇÕES

(30)
(31)

Médicos por mil habitantes, segundo países selecionados da OCDE – Brasil 2018

EUA

2,7

Canadá

2,7

Brasil

2,1

Noruega

5,1

Suécia

4,4

R.Unido

5,1

França

3,4

Japão

2,4

Alemanha

4,5

N.Zelândia

3,0

Coréia do Sul

2,2

Austrália 3,7 Espanha

3,8

Itália

4,1

México

2,3

Israel

3,1

Finlândia

3,3

Islândia

3,8

Turquia

1,8

Áustria

5,1

Fonte: Demografia Médica no Brasil 2018. FMUSP, CFM, Cremesp

LEGENDA acima abaixo 3,4 Média dos países

(32)

Médicos por mil habitantes, segundo estados e regiões – Brasil 2018

SP 2,8 AM 1,1 0,9PA MT 1,6 AC 1,1 1,5RO MS 2,0 RS 2,5 AP 1,0 RR 1,5 MG 2,3 BA 1,3 MA 0,8 TO 1,6 GO 1,9 CE 1,4 PI 1,2 RN

1,6

SE

1,6

AL

1,3

PB

1,6

PE 1,7 SC

2,2

PR

2,0

DF 1,5 ES

2,4

RJ

3,5

BRASIL

2,1

NORTE

1,1

NORDESTE

1,4

C.OESTE

2,3

SUDESTE

2,8

SUL

2,3

(33)

POR ESTADO

COOPERADOS

856 21% AM PA MT MS RS SC PR SP MG ES RJ BA TO MA CE PI AP RR RO RN PB SEAL PE AC GO DF 4.671 21% 742 12% 2.409 27% 5.015 41% 7.660 28% 30.293 46% 5.076 47% 24.202 43% 14.555 42% 130.302 16% 63.539 17% 9.256 37% 20.725 6% 48.828 36% 661 18% 13.015 44% 2.177 23% 4.229 27% 5.333 4% 3.591 17% 5.491 31% 6.302 40% 4.580 28% 15.944 21% 12.098 36% 12.361

453.911

114.220

LEGENDA

% cooperados

Qtd. médicos

1 em cada 4

médicos é

cooperado

Total de

médicos

Médicos

cooperados

(34)

MÉDICA

FORMAÇÃO

24

26

71

48

120

Sudeste Sul Nordeste C.Oeste Norte

Nº de cursos

de medicina

2.258

2.383

7.211

4.197

13.222

Sudeste Sul Nordeste C.Oeste Norte

Nº vagas

12,6

15,0

12,6

14,2

15,2

Sudeste Sul Nordeste C.Oeste Norte

Vagas por 100

mil habitantes

Fonte: Demografia Médica no Brasil 2018. FMUSP, CFM, Cremesp

(35)

Iniciativas da Unimed do Brasil para cuidar de quem cuida!

Implantação dos Núcleos

de Desenvolvimento

Humano nas Unimeds

Projeto Nacional de Formação

de Agentes de Relacionamento

com cooperado

Resgate dos Comitês

Educativos de Cooperados

Programas de engajamento das

secretárias dos cooperados

Programa Jeito de Cuidar

Unimed, que impacta

positivamente no

cliente e também no

médico cooperado

Programa de

Residência Médica –

Faculdade Unimed

(36)

Promover o crescimento

sustentável do

SISTEMA UNIMED

,

zelando pela vida e

valorizando o trabalho médico,

(37)

OBRIGADO

Dr. Orestes Pullin

Presidente da Unimed do Brasil

Referências

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