• Nenhum resultado encontrado

UNIVERSIDADE METODISTA DE SÃO PAULO. Qualidade de vida de pacientes oncológicos na freqüência de um grupo de suporte multidisciplinar

N/A
N/A
Protected

Academic year: 2021

Share "UNIVERSIDADE METODISTA DE SÃO PAULO. Qualidade de vida de pacientes oncológicos na freqüência de um grupo de suporte multidisciplinar"

Copied!
15
0
0

Texto

(1)

UNIVERSIDADE METODISTA DE SÃO PAULO

Filomena Maria Colpas

Qualidade de vida de pacientes oncológicos na freqüência de um grupo de

suporte multidisciplinar

São Bernardo do Campo 2007

(2)

FICHA CATALOGRÁFICA

C683q

Colpas, Filomena Maria

Qualidade de vida de pacientes oncológicos na freqüência de um grupo de suporte multidisciplinar / Filomena Maria Colpas. 2007.

186 f.

Dissertação (mestrado em Psicologia da Saúde) –Faculdade de Psicologia e Fonoaudiologia da Universidade Metodista de São Paulo, São Bernardo do Campo, 2007.

Orientação de: Camila B. de Souza

1. Oncologia - Qualidade de vida 2. Abordagem de tratamento interdisciplinar 3. Doença crônica - Qualidade de vida I. Título

CDD 157.9

(3)

FILOMENA MARIA COLPAS

Qualidade de vida de pacientes oncológicos na freqüência

de um grupo de suporte multidisciplinar

São Bernardo do Campo 2007

Dissertação apresentada ao Programa de Pós-Graduação em Psicologia da Saúde da Universidade Metodista de São Paulo como requisito parcial para obtenção do título de Mestre em Psicologia da Saúde

(4)

FILOMENA MARIA COLPAS

QUALIDADE DE VIDA DE PACIENTES ONCOLÓGICOS NA FREQUÊNCIA DE UM GRUPO DE SUPORTE MULTIDISCIPLINAR

Banca Examinadora

Presidente-UMESP: Profa. Dra. Camila Bernardes de Souza ______________________________________________________

Titular -UMESP: Profa. Dra. Maria Geralda Vianna Heleno ______________________________________________________

Titular UNIFESP: Profa. Dra. Solange Diccini

______________________________________________________

Dissertação aprovada em_____/_____/________.

UNIVERSIDADE METODISTA DE SÃO PAULO Programa Pós-Graduação em Psicologia da Saúde

São Bernardo do Campo 2007

(5)

Dedicatória

Dedico este trabalho a todos os meus familiares e amigos que sempre souberam compreender minhas ausências e esforços e constantemente me ofereceram incondicional apoio e incentivo.

Aos pacientes oncológicos, seus familiares e profissionais, em especial aos que fizeram parte deste estudo, pelos nossos momentos maravilhosos de convivência.

Agradecimentos

A Deus pela minha existência.

(6)

Aos meus pais Darcy e Lazaro, que sempre souberam me conduzir com muito amor pelos caminhos da vida e às minhas irmãs Patrícia e Cristiane, companheiras inseparáveis de caminhadas.

A todos os meus, pelo amor, compreensão e apoio, em especial aos meus sobrinhos Julia e Juan e aos meus afilhados Laura e Rafael que vieram ao mundo durante a realização deste trabalho, trazendo-me momentos maravilhosos de alegria e descontração.

Aos meus amigos Everaldo Araújo da Silva, Maria de Lourdes Thomé e Adriana Ferreira Santos, exemplos de profissionais que me inspiraram o tema deste trabalho.

A todos os pacientes e seus familiares, que pelo exemplo de suas vidas se tornaram os grandes autores anônimos deste estudo.

Ao Padre Antonio Fernandes do Nascimento pela acolhida, apoio constante e incentivo nos momentos difíceis.

A minha orientadora Profa. Dra. Camila Bernardes de Souza, pela paciência, disponibilidade e carinho com que me auxiliou na construção deste trabalho.

A Profa. Dra. Cecília Aparecida Vaiano Farhat pela paciência e dedicação na consolidação dos dados estatísticos.

Á banca examinadora Profa. Dra. Maria Geralda Vianna Heleno e Profa. Dra. Solange Diccini por aceitarem a proposta de apreciação deste estudo.

Aos docentes do Programa de Pós-Graduação em Psicologia da Saúde da Universidade Metodista de São Paulo, em especial à Profa. Dra. Eda Marconi Custódio, Profa. Dra. Vera M. Barros de Oliveira, Profa. Dra. Marília Martins Vizzoto, Profa. Dra. Mirlene M.M. Siqueira, Prof. Dr. Renato Teodoro Ramos, Prof. Dr. Manuel Morgado Rezende e Prof. Dr. José Tolentino Rosa.

A Elisabeth Chirotto, Secretária do Programa de Pós-Graduação em Psicologia da Saúde pela imensa paciência e disponibilidade.

A todos os colegas que estiveram comigo durante as atividades do Programa de Pós-Graduação em Psicologia da Saúde, pelos momentos de alegria, companheirismo e amizade.

“Não há só a rede de relações sociais. Existem as pessoas concretas, homens

e mulheres. Como humanos, as pessoas são seres falantes; pela fala

constroem o mundo com suas relações. Por isso, o ser humano é, na

(7)

essência, alguém de relações ilimitadas. O eu somente se constitui mediante

a dialogação com o tu.

Mas o tu não é qualquer coisa indefinida. É concretamente um rosto com

olhar e fisionomia. O rosto do outro torna impossível a indiferença. O rosto

do outro me obriga a tomar posição porque fala, pro-voca, e-voca e

com-voca.

O rosto possui um olhar e uma irradiação da qual ninguém pode

subtrair-se. O rosto e o olhar lançam sempre uma pro-posta em busca de uma

posta. Nasce assim a ponsabilidade, a obrigatoriedade de dar

res-postas. Aqui encontramos o lugar do nascimento da ética que reside nesta

relação de responsabilidade diante do rosto do outro e particularmente do

mais outro que é o oprimido. É na acolhida ou na rejeição, na aliança ou

na hostilidade para com o rosto do outro que se estabelecem as relações

mais primárias do ser humano e se decidem as tendências de dominação ou

de cooperação.

Cuidar do outro é zelar para que esta dialogação, esta ação de diálogo

eu-tu, seja libertadora, sinergética e construtora de aliança perene de paz e de

amorização“.

Leonardo Boff

Colpas, F.M. Qualidade de vida de pacientes oncológicos na freqüência de um grupo de

suporte multidisciplinar. 2007, 186 pag. Dissertação (Mestrado em Psicologia da Saúde)

– Faculdade de Psicologia e Fonoaudiologia. Universidade Metodista de São Paulo, 2007.

(8)

Resumo

As relações sociais e de apoio constituem um fator importante para melhorar a qualidade de vida dos portadores de doenças crônico-degenerativas. Neste contexto, os grupos multidisciplinares de suporte representam uma prática de atenção à saúde que evidenciam um potencial terapêutico e de aprendizagem para os pacientes, familiares e profissionais de saúde. A finalidade deste estudo foi investigar se o grupo de suporte alterou a qualidade de vida 31 de pacientes portadores de câncer. Trata-se de um estudo descritivo-exploratório com abordagem quantitativa, no qual foi utilizado o questionário EORTC-QLQ-C30, específico para mensurar a qualidade de vida de pacientes oncológicos. O EORTC-QLQ-C30 foi utilizado em duas fases: antes da adesão do paciente ao grupo e após quatro meses de participação do paciente nas atividades grupais. A comparação dos resultados das duas fases mostrou aumento dos escores das Funções e da Medida Global de Saúde e Qualidade de Vida, diminuição dos escores das escalas de sintomas, além de alterações não significativas no item Dificuldades Financeiras. Conclui-se que após as atividades grupais, houve melhora da qualidade de vida dos participantes deste estudo, exceto no que se refere à questão financeira.

Palavras-chaves: qualidade de vida, oncologia, grupos.

(9)

The social relations and of support constitute a factor important to improve the quality of life of the carriers of chronic-degenerative illnesses. In this context, the groups to multidiscipline of support represent one practical one of attention to the health that evidence a therapeutical potential and of learning for the patients, familiar and professional of health. The purpose of this study was to investigate if the group of support modified the quality of life 31 of carrying patients of cancer. In this descriptive and statistical study was used the EORTC-QLQ-C30, questionnaire specific to available the quality of life of oncology patients. The EORTC-QLQ-C30 was used in two phases: before the adhesion of the patient to the group and after four months after the patients started their participation in the group activities. The comparison of the results in the two phases showed increase of scores in Functions and of the Global Measure of Health and Quality of Life. In the same way the results showed the scores reduction in the symptoms scale, and not significant alterations in the item Financial Difficulties. The conclusion of this study was that after the group activities, had improvement of the quality of life of the participants, except in financial question.

Key –words: quality of life, oncology, groups.

(10)

1. INTRODUÇÃO...16

2. JUSTIFICATIVA...19

3. O CÂNCER...22

3.1. O que é câncer?...22

3.2. A história do câncer...23

3.3. O panorama atual dos fatores de risco para o câncer...24

3.4. Perfil epidemiológico do câncer no Brasil...29

3.5. Diagnóstico e estadiamento do câncer...32

3.6. Modalidades mais comuns de tratamento do câncer...33

3.6.1. Procedimentos Cirúrgicos...35

3.6.2. Radioterapia...38

3.6.3. Quimioterapia...41

3.7. Efeitos colaterais gerais da terapia antineoplásica...43

3.8. Implicações psicossociais do diagnóstico e tratamento do câncer...54

3.9. A família, o câncer e suas implicações...59

4. QUALIDADE DE VIDA...62

4.1. Conceitos de Qualidade de Vida...62

4.2. Qualidade de vida e saúde...65

4.3. Avaliação da qualidade de vida...69

4.4. Instrumentos para avaliação de Qualidade de Vida...72

4.5. Avaliação da qualidade de vida de pacientes oncológicos através do questionário EORTC-QLQ-C30...73

5. GRUPOS DE SUPORTE MULTIDISCIPLINAR...77

5.1. O câncer como uma doença crônica passível de intervenção...77

5.2. A importância das relações sociais e de apoio para o paciente oncológico...79

5.3. A abordagem e o cuidado multidisciplinar ao paciente oncológico...80

(11)

5.5. Os grupos de suporte como um espaço de ensino e aprendizagem entre pacientes, familiares e profissionais...90 6. OBJETIVOS...101 6.1. Geral...101 6.2. Específicos...101 7. MÉTODO...102 7.1. Ambiente...102 7.2. Participantes...102 7.3. Instrumentos...103 7.3.1. Entrevista...103

7.3.2 Questionnaire EORTC QLQ – C30 (The European Research and Treatment Quality of Life Questionnaire)………...………104

7.4. Procedimentos...106

7.4.1. Atividades iniciais...106

7.4.2. Inserção dos participantes no grupo...106

7.4.3. Dinâmica dos encontros...108

7.4.4. Atividades dos profissionais...110

7.5. Tratamento dos dados...112

8. RESULTADOS...113

9. DISCUSSÃO...128

10. CONCLUSÃO...147

11. CONSIDERAÇÔES...151

(12)

ANEXOS...172

Anexo A: Solicitação de utilização da sala de aulas...172

Anexo B: Caracterização do Sujeito...173

Anexo C: Questionário EORTC-QLQ-C30 (versão 3.0)...174

Anexo D: Declaração de Responsabilidade do Pesquisador...176

Anexo E: Parecer Consubstanciado do CEP-UMESP...177

Anexo F: Autorização para utilização da sala de aulas...178

Anexo G: Agenda de Participação Multidisciplinar...179

Anexo H: Eixos Temáticos...181

Anexo I: Termo de Consentimento Livre e Esclarecido (TCLE)...186

(13)

Quadro 1: Fatores para o desenvolvimento do câncer...25 Quadro 2: Escalas e itens do questionário EORTC QLQ-C30...105

(14)

Tabela 1: Características sócio-demográficas segundo o gênero...113 Tabela 2: Localização do tumor e tempo de diagnóstico segundo o gênero...115 Tabela 3: Características clínicas dos participantes segundo o gênero...116 Tabela 4: Efeitos colaterais, dúvidas e apreensões relatadas na primeira entrevista conforme o gênero...119 Tabela 5: Número e percentual dos dados relativos à participação dos pacientes e acompanhantes nas atividades grupais segundo o gênero dos pacientes...122 Tabela 6: Número e percentual dos dados relativos à freqüência dos pacientes, acompanhantes, profissionais e total geral de participantes nos encontros...123 Tabela 7: Número e percentual dos dados relativos às respostas das fases do EORTC-QLQ-C30 e ao total de pacientes em atividades grupais/mês...124 Tabela 8: Resultado das duas fases do questionário EORTC-QLQ-C30 antes e após as atividades grupais...126

(15)

• a.C.: Período antes de Cristo

• Apac/Onco: Sistema de Autorização de Procedimentos de Alta Complexidade em Oncologia

• DNA: Ácido Desoxirribonucléico

• EORTC – QLQ – C30: The European Organization for Research and Treatment of

Cancer – Quality of Life Questionnaire – Version 3.0

• FDA: Food and Drug Administration

• INCA: Instituto Nacional do Câncer – Ministério da Saúde • INSS: Instituto Nacional do Seguro Social

• MS: Ministério da Saúde

• OMS: Organização Mundial da Saúde

• ONCOCENTRO: Fundação Oncocentro de São Paulo – Secretaria de Estado da Saúde

• PET-Scan: Tomografia por Emissão de Positrons • PQT: Poliquimioterapia

• PSF: Programa de Saúde da Família • QT: Quimioterapia

• QV: Qualidade de Vida

• RHC: Processos Relacionados à Informação em Câncer • RT: Radioterapia

• SEADE: Fundação Sistema Estadual de Análise de Dados • SPSS: Statistical Package for Social Science

• SUS: Sistema Único de Saúde

Referências

Documentos relacionados

se a uma forma de comunicação que engloba vários meios para transmitir uma mensagem (Ribeiro, 2004). As aplicações multimédia interactivas ultrapassaram a sua utilização em contexto

À vista de tudo quanto foi dito, a forma mais adequada para compreender a questão parece ser a seguinte: (i) os direitos fundamentais são, em princípio,

Mestrado em Administração e Gestão Pública, começo por fazer uma breve apresentação histórica do surgimento de estruturas da Administração Central com competências em matéria

Então eu acho também bacana, Evelyn, de você trazer essa rede colaborativa para esse nível de escola de você trocar com seus pares, que não é aquela coisa nas portas, ficar

O sistema tem como cenários de utilização a gestão de agendamentos de atendimentos da Área de Saúde, a geração automática de relacionamento entre cliente e profissional

Sendo assim, esse trabalho é um estudo de caso cujo a finalidade é identificar os riscos dos principais processos de uma Indústria farmacêutica através do desenvolvimento

Como se pode perceber, ao final dessa apreciação do brincar como instrumento para o desenvolvimento sociocognitivo, os brinquedos e as brincadeiras são objetos e atividades

Dentre as principais conclusões tiradas deste trabalho, destacam-se: a seqüência de mobilidade obtida para os metais pesados estudados: Mn2+>Zn2+>Cd2+>Cu2+>Pb2+>Cr3+; apesar dos