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Winsor & Newton/Daler-Rowney (Inglaterra), Talens (Holanda), Pelikan, Vallejo, Maimeri (Italia), Ebras/Corfix/Gato Preto (Brasil).

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Academic year: 2021

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Guache

Gouache, Plakkaatverf Gouache, Designers' Colour, Poster Colour.

Winsor & Newton/Daler-Rowney (Inglaterra), Talens (Holanda), Pelikan, Vallejo, Maimeri (Italia), Ebras/Corfix/Gato Preto (Brasil).

Descoberto na Europa no final do século XIV como forma alternativa para se fazer iluminuras, foi utilizado também no oriente por miniaturistas persas e hindus. Artistas como Dürer, Rubens, van Dyck e, mais recentemente, Picasso, Henry Moore, Graham Sutherland e Bem Sahn estão entre os que desenvolveram trabalhos com esta técnica. Na atualidade é muito popular entre designers gráficos e ilustradores por sua facilidade de uso, seus efeitos de cores contrastantes e planas (ideais para a reprodução).

Também chamado de “aquarela opaca” ou “cor com corpo”, o guache se caracteriza fundamentalmente por ser uma tinta de corpo miscível em água, opaca (não-transparente), de grande solubilidade e secagem rápida. Estas propriedades permitem a obtenção de superfícies homogenias e planas, quase que totalmente foscas (mates, sem brilho) e uniformemente dispostas.

O guache se fabrica da mesma forma que as aquarelas transparentes: uma mistura de pigmento, glicerina e goma arábica. A diferença principal é a opacidade obtida com a adição de pigmento branco e agentes espessantes como o sulfato de bário (= branco fixo). Ao ser aplicado, o guache forma uma película autêntica, de espessura apreciável sobre o papel (diferentemente da aquarela, que seria mais uma mancha colorida e transparente sobre o papel do que algo que realmente o cubra). A refletividade do guache se dá exclusivamente pela composição de seus pigmentos, e não pela brancura do papel como na aquarela. Sua película é mais espessa e flexível por conter mais glicerina, o que o torna também mais solúvel que a aquarela.

O guache de melhor qualidade conterá sempre uma quantidade muito grande de pigmento, o que lhe garante força cromática (intensidade de cor e poder de cobertura) mesmo quando grandemente diluído. A quantidade de pigmento sempre deverá estar numa relação ideal com a adição do pigmento branco, que lhe dará opacidade mas não deverá tirar-lhe o poder de tinção. Esta característica lhe permite ter uma luminosidade própria, independendo da cor do fundo trabalhado. Muitos artistas utilizam-se de um papel de tom médio, para daí partir aos tons mais escuros e claros. Os bons fabricantes geralmente dividem seus produtos em séries (grupos de cores que tem preços diferentes) em função da relação qualidade/preço dos pigmentos utilizados na fabricação. Alguns pigmentos mais vivos e permanentes são de difícil obtenção, daí seu preço elevado. Produtos escolares ou de menor qualidade utilizam giz precipitado (= Carbonato de Cálcio = Branco de Espanha) como espessante, o que de forma geral diminui a luminosidade e a qualidade geral da tinta.

Palheta básica Winsor & Newton:

Primary Yellow, Primary Blue, Primary Red, Lemon Yellow, Permanent Yellow Deep, Winsor Blue, Ultramarine, Scarlet Lake e Alizarin Crimson.

q Camadas muito grossas e o enrolar do papel podem causar rachaduras.

w Camadas sobrepostas devem ser intercaladas com uma camada de goma arábica, para que se conserve a aderência da tinta. Em caso contrário, acontecerão rachaduras.

Marcas conhecidas

Breve histórico

Características essenciais

Cores Básicas

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r Para tornar a superfície resistente à água e para que se possa pintar novas camadas sem nenhuma interferência da anterior: cobrir a superfície com medium acrílico opaco (que dependendo do caso pode alterar a cor original do trabalho. É providente fazer um teste antes dessa utilização).

t A pintura a guache não deve ser envernizada, pois o verniz altera suas cores e “afunda” no papel, podendo ainda causar rachaduras. A melhor maneira de conservação seria a moldura com vidro, com espaçador que crie um espaço entre o vidro e o trabalho, evitando o contato entre eles.

y Vários tipos de papel podem ser utilizados, mas deve-se dar preferência aos de maior gramatura (120 gramas ou mais). Papéis para aquarela são bastante adequados, mas pode-se também utilizar papéis coloridos.

u Para trabalhos mais apurados, utilizar somente água destilada.

i Caso se queira diluir bastante a tinta (para se fazer lavados) é recomendável acrescentar um pouco de goma arábica à solução. o Preparar sempre uma quantidade maior da tinta a ser usada, uma vez que é muito difícil refazer um tom ou cor específica no caso de um retoque. O guache ao secar tende a ficar mais claro do que quando ainda molhado, dificultando esta tarefa.

a Apesar de sua grande flexibilidade, o guache deve ser aplicado em camada relativamente fina, pois no caso de empaste podem-se formar rachaduras e a superfície tornar-podem-se quebradiça. O guache preparado pode podem-ser guardado em vidros com tampa rosqueada. No caso de guardar-se por muito tempo, deve-se acrescentar água para que não seque completamente.

Ver anexo, na página seguinte.

HAYES, Colin. Guia completa de pintura y dibujo : tecnicas y materials. Madrid : Hermann Blume, 1980. MAYER, Ralph. Materiales y técnicas del arte. Madrid : Hermann Blume, 1985.

SMITH, Ray. El manual del artista. Madrid : Hermann Blume, 1990.

SMITH, Stan; TEN HOLT, H. F.. Manual del artista : equipo, materials y tecnicas. Madrid : Hermann Blume, 1980.

Exercícios propostos

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Esticando o papel

1. Se molha o papel e se estica da mesma

maneira que com a aquarela. Para o guache se pode usar papel colorido.

2. Para dispor da maior superfície de papel

possível, se pode dobrar a fita-crepe sobre as bordas da prancheta.

Cores planas Carregar o pincel com

tinta e pintar traços horizontais. Se estiver demasiadamente úmida, não secará com efeito plano.

Fundidos Pintar uma zona de cor plana.

Enquanto ainda está úmida, se aplica um segundo lavado de outra cor, deixando que se fundam.

2. Aplicar a tinta com uma esponja,

passando de um lado a outro do papel com movimentos uniformes. Pode-se também usar um pincel.

Lavados opacos 1. Com a prancheta

ligeiramente inclinada, se molha uma zona do papel com um pincel limpo.

Técnicas de Guache

O manejo do guache é distinto da aquarela, e o principiante deve praticar com diversos tipos de pincéis antes de iniciar a pintar. Também é conveniente ensaiar com a tinta em diferentes consistências. Quando a tinta está muito espessa é similar ao óleo; quando está muito rebaixada, se assemelha mais à aquarela. É bastante difícil obter a consistência precisa para aplicar lavados, mas com a prática se tornará tão fácil com aplicar lavados de aquarela. Uma das principais características do guache é que se podem pintar zonas de cor plana e

consistente. As cores mudam ao secar, deixando algumas zonas mais claras e outras mais escuras. No entanto, pode ser melhor não corrigir isto, já que a pintura terá um aspecto mais fresco, mesmo a cor não sendo perfeita. Existem muitas técnicas que permitem explorar o brilho e a opacidade do guache. Se pode aplicar um lavado de tom médio, e sobre ele elaborar a imagem usando tons mais claros ou mais escuros. Pode-se criar cores mais claras mesclando branco, ao invés de rebaixá-la com água, como se faz na aquarela. Também se pode aplicar uma cor sólida sobre um lavado úmido. Ao secar a pintura, a cor se fundirá com o lavado. Outras técnicas são o esfregado, os pulverizados, as linhas raspadas, etc. Se podem obter uma textura

tridimensional acrescentando um espessante ao guache, e depois passando um pente ou outro instrumento pela pintura, para dar detalhe a imagem. Também se pode, por exemplo, empapar um barbante com a tinta e apertá-lo contra o papel. Ao secar a pintura, ficará colado, servindo de base para novos efeitos de textura. O guache dá resultados muito bons quando aplicado com aerógrafo. As cores conservam seu brilho ainda que muito diluídas, e secam rapidamente. Para pintar bordas muito marcadas se utilizam máscaras (como as proporcionadas por produtos como Art Masking Fluid).

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Úmido sobre úmido

1. Se aplica uma pincelada de tinta

sobre uma mancha úmida e se deixa que se extenda.

3. Também se pode aplicar tinta espessa

e semi-seca na quina de uma régua de plástico, e usar-la para “imprimir” a linha sobre o papel.

Fusão de cores secas

1. Pintar duas faixas largas de tinta

espessa, sem acrescentar mais que a água do que o necessário para aplicar a tinta.

Impasto

Se carrega um pincel com tinta espessa e se pinta um traço amplo, que se ressalte sobre a superfície.

Textura com um pente

Se mescla a tinta com goma arábica e se aplica uma camada espessa. Passar o pente por cima, em diferentes direções.

2. Para fazer linhas mais largas, se apoia

toda a régua no papel e se pinta com o lado do pincel..

3. Se for necessário, se pode tapar uma

camada de cor acrescentando mais tinta, que não deve estar demasiadamente úmida.

3. Com um estilete, se raspa parte da tinta

e o guache, até que fique visível uma parte da camada aplicada..

Cor discontínua Se trabalha sobre um

lavado seco, carregando o pincel com tinta espessa e passando-o muito rapidamente sobre o papel.

2. Os toques de luz se pintam aplicando

pequenas manchas de branco sobre tinta úmida, deixando que elas se extendam.

2. Quando o guache estiver

completa-mente seco, se pinta com tinta nanquim preta e se deixa secar.

2. Quando a tinta estiver quase seca, se

acrescenta uma segunda cor, que não irá se misturar com a primeira. Se pode pintar com tons claros sobre escuros.

2. Trabalhar com o pincel a zona

fronteiriça entre as duas cores, com rapidez e sem aplicar muita pressão com o pincel.

Sobreposição de tinta opaca 1. A vantagem do guache é que se pode

sobrepor cores diferentes. Primeiro se aplica uma camada de cor chapada.

Raspado

1. Se pinta combinando ceras, aquarelas e

guache, terminando por uma camada espessa de guache.

Linhas com régua

1. Para traçar uma linha fina, se usa uma

régua com a borda levantada e se pinta usando a ponta do pincel.

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4. Se pressiona a borda da régua

contra o papel, e ao levantar aparece uma linha fina, de bordas irregulares.

3. Uma vez coberta toda a área, se

levanta a máscara. Se a pintura não era muito líquida, as bordas ficarão bem definidas.

2. Se trabalha sobre o desenho a

carvão com uma outra cor, recolhendo com o pincel partículas de carvão para obter variações tonais.

4. Se desprende o papel, deixando uma

impressão texturada da forma. A imagem assim obtida não é tão clara como com o enmascaramento.

Transferência de desenhos 1. Se pinta um desenho sobre um

papel liso, usando tinta espessa e úmida e deixando que se funda em algumas partes.

Impressão de formas

1. Se recortam formas em papel grosso

e limpo.

3. Ao secar a tinta se pode acrescentar

mais carvão, realçando ou modificando as cores com mais camadas de pintura.

Esfregados Se carrega o pincel com

tinta e se elimina o excesso de umidade. Se separam as cerdas com os dedos e se pinta circularmente.

Linhas raspadas

Se aplica uma mancha espessa de pintura sobre uma zona de tinta seca, e se raspa com o a ponta do pincel.

Mascaramento com papel 1. Com um estilete se recorta a forma

desejada em um papel acartonado.

2. Se pinta um lado de cada recorde,

usando tinta espessa e úmida, e procurando que não se seque demasiadamente rápido.

2. Se coloca o lado pintado sobre outro

papel e se aperta o dorso com a palma da mão.

3. Se retira o primeiro papel,

comprovando que o desenho foi transferido ao segundo, com o acréscimo de efeitos de textura.

3. Se aperta o lado pintado contra o

papel, frotando o dorso com os dedos.

2. Se coloca o recorte sobre o papel e

se pinta por cima, trabalhando da borda para fora.

Guache com carvão 1. Desenhar com carvão sobre a

pintura seca. Se a pintura estiver úmida, o carvão não pega.

Referências

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