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DELIMITAÇÃO DA ÁREA DE REABILITAÇÃO URBANA DE MARINHAIS

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ARU 06 DE MARINHAIS

2020, JULHO

CÂMARA MUNICIPAL DE SALVATERRRA DE MAGOS

SPSIG

DELIMITAÇÃO DA ÁREA

DE REABILITAÇÃO

URBANA DE MARINHAIS

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FICHA TÉCNICA

ARU 06 MARINHAIS

PROPOSTA DE ÁREA DE REABILITAÇÃO URBANA DE MARINHAIS

EQUIPA

TÉCNICA

Morada: Quinta das Cegonhas, Apartado 577 2001-907 Santarém

Telefone: 243 303 240 Email: geral@cimlt.eu

Morada: Praça da República, n.º 1 2120-072 Salvaterra de Magos Telefone: 263 509 500

Email: geral@cm-salvaterrademagos.pt

Participação:

Nome: Ana Monteiro Sector: Serviço de Planeamento e SIG Área Científica: Geografia

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ÍNDICE GERAL

1. FLUXOGRAMA .………...………..1 2. REFERÊNCIAS LEGISLATIVAS ...………..2 3. INTRODUÇÃO ...……….…4 4. CARACTERIZAÇÃO DA ARU……….………….9 5. FUNDAMENTAÇÃO DA DELIMITAÇÃO ……….….14 6. OBJECTIVOS ESTRATÉGICOS ...………15 7. BENEFÍCIOS FISCAIS ...……….18 8. ANEXOS ...………...28

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2. REFERÊNCIAS LEGISLATIVAS

 CIVA – Código do Imposto sobre o valor acrescentado;

 Decreto-Lei n.º 115/2011, de 05 de dezembro – Primeira alteração ao Decreto-Lei n.º 309/2009, de 23 de outubro, que estabelece o procedimento de classificação dos bens imóveis de interesse cultural, bem como o regime das zonas de protecção e do plano de pormenor de salvaguarda;  Decreto-Lei n.º 194/2015, de 14 de setembro – Segunda alteração ao Decreto-Lei n.º 118/2013,

de 20 de agosto, alterado pelo Decreto-Lei n.º 68/2015, de 30 de abril, relativo ao desempenho energético dos edifícios, e à primeira alteração ao Decreto-Lei 53/2014, de 08 de abril, que estabelece um regime excepcional e temporário aplicável à reabilitação de edifícios ou de fracções, cuja construção tenha sido concluída há pelo menos 30 anos ou localizados em áreas de reabilitação urbana, sempre que se destinem a ser afectos total ou predominantemente ao uso habitacional;

 Decreto-Lei n.º 215/89, de 01 de julho – Aprova o Estatuto dos Benefícios Fiscais (EBF);

 Decreto-Lei n.º 266-B/2012, de 31 de dezembro – Estabelece o regime de determinação do nível de conservação dos prédios urbanos ou fracções autónomas, arrendados ou não, para os efeitos previstos em matéria de arrendamento urbano, de reabilitação urbana e de conservação do edificado, e que revoga os decretos-Leis n.ºs 156/2006, de 8 de agosto, e o 161/2006, de 08 de agosto;

 Decreto-Lei n.º 307/2009, de 23 de outubro – No uso da autorização concedida pela Lei n.º 95-A, de 02 de setembro, aprova o regime jurídico da reabilitação urbana (RJRU), alterado pela Lei n.º 32/2012, de 14 de agosto; pelos Decretos-Leis n.ºs 136/2014, de 09 de setembro; 88/2017, de 27 de julho e o 66/2019, de 21 de maio;

 Decreto-Lei n.º 309/2009, de 23 de outubro – Estabelece o procedimento de classificação dos imóveis de interesse cultural, bem como o regime das zonas de protecção e do plano de pormenor de salvaguarda;

 Decreto-Lei n.º 383 82/51, de 07 de agosto – Regulamento Geral das Edificações Urbanas, alterado pelos Decretos-Leis n.ºs 38 888, de 29 de agosto de 1952; 44 258, de 31 de março de 1962; 45 027, de 13 de maio de 1963; 650/75, de 18 de novembro; 43/82, de 8 de fevereiro; 463/85, de 4 de novembro; 172-H/86, de 30 de junho; 64/90, de 21 de fevereiro; 61/93, de 3 de março; 409/98, de 23 de dezembro; 410/98, de 23 de dezembro; 414/98, de 31 de dezembro; 177/2001, de 4 de junho; 290/2007, de 17 de agosto; 50/2008, de 19 de março; 220/2008, de 12 de novembro;

 Decreto-Lei n.º 46/2009, de 20 de fevereiro – Republicação do Decreto-Lei n.º 380/99, de 22 de setembro – Procede à sexta alteração ao Decreto –Lei n.º 380/99, de 22 de setembro, que estabelece o regime jurídico dos instrumentos de gestão territorial (RJIGT);

 Decreto-Lei n.º 555/99, de 16 de dezembro – Estabelece o regime jurídico da urbanização e edificação (RJUE);

 Despacho n.º 14574/2012, de 12 de novembro – Cria a comissão redactora do projecto de diploma legal que estabelecerá as “Exigências Técnicas Mínimas para a Reabilitação de Edifícios Antigos”;

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 Lei n.º 32/2012, de 14 de agosto – Procede à primeira alteração ao Decreto-Lei n.º 307/2009, de 23 de outubro, que estabelece o regime jurídico da reabilitação urbana, e à 54.ª alteração ao Código Civil, aprovando as medidas destinadas a agilizar e a dinamizar a reabilitação urbana;  Lei n.º 67-A/2007, de 31 de dezembro ou do disposto no artigo 71.º do Estatuto dos Benefícios

Fiscais (EBF);

 Lei n.º 114/2017, de 29 de dezembro – Orçamento de Estado para 2008 (Alterações Fiscais);  Lei n.º 2/2020, de 31 de março - Orçamento de Estado para 2020 (Alterações Fiscais);

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3. INTRODUÇÃO

"A reabilitação urbana assume-se hoje como uma componente indispensável da política das cidades e da política da habitação, na medida em que nela convergem os objectivos de requalificação e revitalização das cidades, em particular das suas áreas mais degradadas, e de qualificação do parque habitacional, procurando-se um funcionamento globalmente mais harmonioso e sustentável das cidades e a garantia, para todos, de uma habitação condigna.” (preâmbulo do Decreto-Lei n.º 307/2009, de 23 de outubro)

A reabilitação urbana constitui assim uma opção indiscutível para reavivar a actividade económico-social de uma cidade, tendo em conta o paradigma de desenvolvimento da expansão urbana, ocorrido nas últimas três décadas em Portugal e que naturalmente afastou as pessoas dos centros históricos.

Veja-se o caso de Lisboa, cujo centro é habitado por 547 mil habitantes e a Região Metropolitana por cerca 2,8 milhões; ou o Porto, com um centro cuja população não ultrapassa os 237 mil habitantes, e em contrapartida a Região Metropolitana já ascende a aproximadamente 1,2 milhões de habitantes.

A inversão desta tendência é lenta, mas encontra-se a ocorrer um pouco por todo o país, como se pode verificar pelo investimento que cidades como Guimarães, Coimbra, Porto e Lisboa estão a investir em processos de regeneração urbana, tendo em conta a melhoria do espaço público, a reorganização dos espaços de circulação pedonal vs motor, obras de qualificação dos edifícios para arrendamento ou compra, atraindo novos públicos.

Em termos nacionais, o Instituto de Habitação e Reabilitação Urbana (IHRU) tem vocacionado parte das suas verbas para a reabilitação urbana, apoiando entidades públicas (Municípios) e particulares através de programas públicos que coordena.

Em termos internacionais, o programa Joint European Support for Sustainable Investment in City Areas, mais conhecido por JESSICA é uma iniciativa conjunta da Comissão Europeia, Banco Europeu de Investimento (BEI) e Council of Europe Development Bank (CEB) e têm patrocinado a regeneração urbana através da criação de Fundos de Investimentos nos seguintes Países: Bulgária, Espanha, Grécia, Itália, Inglaterra, Lituânia, Polónia, Portugal e República Checa.

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Dado o progressivo abandono e desinteresse em habitar e investir nos centros urbanos e a disponibilização de novas oportunidades de financiamento, a Comunidade Intermunicipal da Lezíria do Tejo (CIMLT), juntamente com os seus 11 municípios associados, decidiu dar continuidade ao trabalho desenvolvido no âmbito da reabilitação urbana dos últimos 6 anos (2014-2017; 2017-2020).

Assim, a Comunidade Intermunicipal da Lezíria do Tejo (CIMLT) e os municípios associados, decidiram em 2015 celebrar um contrato interadministrativo de delegação de competências na CIMLT no âmbito da reabilitação urbana, com vista à promoção da angariação de economias de escala e sinergias no processo de reabilitação urbana dos municípios que integram a CIMLT.

Os municípios que integram a CIMLT concretizaram a delegação de competências no âmbito da reabilitação urbana na CIMLT, tendo sempre como visão estratégica os interesses próprios das populações, a promoção do desenvolvimento económico e social, visando em especial a coesão territorial, o reforço da solidariedade inter-regional, a melhoria da qualidade dos serviços prestados às populações e a racionalização dos recursos disponíveis.

O Regime Jurídico da Reabilitação Urbana (RJRU), Decreto-Lei n.º 307/2009, de 23 de outubro, na sua actual redacção, estabelece que a Reabilitação Urbana é promovida pelos municípios através da delimitação de Áreas de Reabilitação Urbanas (ARU), que podem ser aprovadas através de instrumento próprio.

Compete às Câmaras Municipais o desenvolvimento da estratégia de Reabilitação Urbana, sendo que a delimitação das ARU em instrumento próprio é da competência da Assembleia Municipal, sob proposta da Câmara Municipal.

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Decreto-Lei n.º 307/2009, de 23 de outubro

A Reabilitação urbana abrange assim um leque variado de objectivos, que vão desde a reabilitação física do tecido edificado que se encontra degradado ou funcionalmente inadequado; à protecção e valorização do património cultural; modernização das infra-estruturas urbanas; promoção da sustentabilidade ambiental, cultural, social e económica; requalificação dos espaços verdes, espaços urbanos e equipamentos de de utilização colectiva, entre outros, que devem ser abordados de forma articulada e integrada no âmbito de Operações de reabilitação urbana (ORU), podendo estas serem simples ou sistemáticas.

Nos termos do RJRU, a delimitação das áreas de reabilitação urbana tem como efeitos:

 Benefícios fiscais associados aos impostos municipais do património (alínea a), do art.º 14.º);

 Acesso a apoios e incentivos fiscais e financeiros à reabilitação urbana (alínea b), do art.º 14.º);

 Obrigação da entidade gestora à promoção das respectivas operações de reabilitação urbana (art.º 19.º);

 Obrigação por parte dos proprietários ou titulares de outros direitos, ónus ou encargos relativos aos imóveis existentes na ARU à promoção da componente de reabilitação do edificado (n.º 1, do art.º 39.º);

A Reabilitação Urbana é a “forma de intervenção integrada sobre o tecido

urbano existente, em que o património urbanístico e imobiliário é

mantido, no todo ou em parte substancial, e modernizado através da

realização de obras de remodelação ou beneficiação dos sistemas de

infraestruturas urbanas, dos equipamentos e dos espaços urbanos ou

verdes de utilização colectiva e de obras de construção, reconstrução,

ampliação, alteração, conservação ou demolição dos edifícios”.

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 Possibilidade de imposição, por parte da entidade gestora, da obrigação de reabilitar (art.º 55.º);

 A possibilidade de promover a reabilitação de um conjunto de edifícios através de uma empreitada única, que poderá incluir a elaboração do projecto e a sua execução (art.º 56.º);

 Direito de preferência da entidade gestora nas transmissões a título oneroso entre particulares de imóveis situados na ARU (art.º 58.º);

 A determinação, por parte da entidade gestora, do nível de conservação de um prédio urbano e, caso seja atribuído um nível, 1 ou 2, agravar a taxa do imposto municipal sobre imóveis, nos termos legalmente previstos para os edifícios degradados, bem como a identificação de imóveis devolutos para efeitos de aplicação do disposto do DL n.º 159/2006, de 08 de agosto (art.º 65.º e 66.º);

 Pode ser estabelecido um regime especial de taxas municipais, para incentivo à realização das operações urbanísticas necessárias à execução das operações no que respeita ao cálculo das compensações devidas ao município pela não cedência de áreas nos termos do RJUE (art.º 67.º);

 Podem ser concedidos pelo Estado Central apoios financeiros à entidade gestora e aos proprietários que promovam acções de reabilitação de edifícios, e ainda, no caso de operações de reabilitação urbana sistemáticas, de dinamização e modernização de actividades económicas (art.º 74.º);

 Podem ser concedidos pelo município apoios financeiros aos proprietários que promovam acções de reabilitação de edifícios;

 A entidade gestora pode contrair empréstimos a médio e a longo prazo, destinados ao financiamento das operações de reabilitação urbana, os quais, caso sejam autorizados por despacho da entidade com tutela nas Finanças, não relevam para o montante da dívida de cada município (art.º 76.º);

 Para a execução das operações de reabilitação urbana podem constituir-se fundos de investimento imobiliário, cuja subscrição de unidades de participação pode ser feita através de dinheiro ou pela entrega de prédios ou fracções a reabilitar (art.º 77.º).

O Município de Salvaterra de Magos tem feito um esforço para manter a vila de Glória do Ribatejo cuidada, nomeadamente ao nível do espaço público e da imagem urbana. No entanto, o Município

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percebe a importância de incentivar a reabilitação no sector privado, promovendo ganhos de escala ao nível do financiamento e possíveis parcerias em obras a realizar, daí solicitar à CIMLT de acordo com o disposto na alínea a) do n.º 2 da Cláusula 1.ª do contrato de delegação de competências no âmbito da reabilitação urbana, o seguinte:

“Preparar os projetos de delimitação de Áreas de Reabilitação Urbana e dos respetivos projetos de Operação de Reabilitação Urbana”.

Assim, conforme o disposto no Decreto-Lei n.º 307/2009, de 23 de outubro, na sua redação atual, o Regime Jurídico de Reabilitação Urbana, refere que “a aprovação da delimitação de áreas de

reabilitação urbana pode ter lugar em momento anterior à aprovação da operação de reabilitação urbana a desenvolver nessas áreas.”

Contudo, a Área de Reabilitação Urbana 6 (ARU 06) de Marinhais, viu a sua delimitação aprovada e publicada há mais de 3 anos, sem ter sido elaborado o respetivo Programa Estratégico de Reabilitação Urbana (PERU). É neste sentido que o Município de Salvaterra de Magos reinicia o procedimento, com vista à DELIMITAÇÃO da Área de Reabilitação Urbana 6 de Marinhais, permitindo iniciar os trabalhos de levantamento e disponibilizar benefícios fiscais associados a obras de reabilitação do edificado. Na sequência da aprovação desta DELIMITAÇÃO, o Município dispõe de um âmbito temporal de 3 anos para aprovar a Operação de Reabilitação Urbana e a Área de Reabilitação Urbana 6 de Marinhais, conforme se encontra estabelecido no art.º 15.º do RJRU.

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4. CARACTERIZAÇÃO DA ARU

A Área de Reabilitação Urbana 6 de Marinhais, com 20.3 hectares, integra a vila de Marinhais, concelho de Salvaterra de Magos e distrito de Santarém.

A freguesia de Marinhais é limitada a Oeste por uma franja de terrenos agrícolas e pelo rio Tejo, a Norte por terrenos agrícolas, a Este pela Glória do Ribatejo e a Sul por uma franja de terrenos agrícolas e a linha de água da Vala Real.

A ARU dista cerca de 73 km de Lisboa e 28 km de Santarém.

A área é ladeada a norte, sul, este e oeste por edificações integradas em extensos lotes.

A vila de Marinhais tem uma área de 38,74 km² e 6 336 habitantes, sendo a freguesia mais populosa do concelho de Salvaterra de Magos.

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A ARU 06 de Marinhais possui:

Área: 20.3 Hectares Nº. de edifícios: 174

A Área de Reabilitação Urbana 6 de Marinhais abrange o centro da Vila.

É delimitada a norte pela Rua da Escola Nova e limite das propriedades da Travessa da Escola, a oeste pelo limite das propriedades da Rua João Pinto Figueiredo, a sul pela Rua dos Combatentes do Ultramar e limite das propriedades da Estrada Nacional 367 e este pelo limite das propriedades da Rua da Escola Nova e Polidesportivo de Marinhais.

Património de Marinhais:

 Capela de S. Miguel Arcanjo (dentro da ARU)

A Capela de S. Miguel de Arcanjo data de 1875, situa-se onde outrora fora o centro da vila. Estamos perante um templo de uma só nave e de planta rectangular, sendo possível constatar no seu interior um altar simples, mas de alguma beleza.

 Estação de Caminho-de-ferro (fora da ARU)

A estação foi inaugurada em 1904, pelo próprio rei D. Carlos, tendo sido um importante avanço no desenvolvimento da freguesia de Marinhais, consistindo num meio de ligação ao Alentejo. Apresenta um painel de azulejos do séc. XX, com a inscrição “MARINHAES”. Mantém um bom estado de

conservação. 1 e 2 Capela de S. Miguel Arcanjo 3 e 4 Estação de caminhos-de-ferro de Marinhais.

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Esta área desenvolve-se em torno da Estrada Nacional 367 e apresenta uma malha urbana do tipo rectilínea, composta por propriedades de frente reduzida e extensa largura, com um edifício principal habitacional junto à estrada e o restante logradouro utilizado para produção agrícola. A maioria das construções tem entre um e dois pisos.

As ruas principais e de maior tráfego têm dois sentidos e permitem uma fácil circulação automóvel.

Junto à Estrada Nacional 367 nota-se um movimento fervilhante da população, que ocorre aos diversos comércios e serviços prestados. A concentração dos mesmos ao longo deste eixo é também pautada por diversos equipamentos: Paróquia de Marinhais - Igreja de São Miguel Arcanjo, escola primária, junta de freguesia e biblioteca, polidesportivo (área de festas), área industrial, jardim público com parque infantil e o mercado da cultura.

São poucos os edifícios privados que se encontram em estado de degradação, assim como reduzido o número de terrenos vazios.

No entanto, esta ARU tem necessidades relevantes ao nível do espaço público, arranjos exteriores e património público. 5 Jardim público com parque infantil 6 Mercado 7 Antiga escola primária 8 Área industrial

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Aqui ficam enunciadas as principais problemáticas identificadas, quer ao nível do edificado, quer ao nível do espaço público:

EDIFICADO

 Existência de cerca de 3 edifícios em ruínas;

 Existência de cerca de 7 edifícios devolutos/em mau estado de conservação;  Existência de um conjunto de edifícios industriais em mau estado;

 Existência de cerca de 6 terrenos expectantes.

9 Ruína na Rua Maria Brardo. 10 Ruína no Largo da República. 11 e 12 Edifícios industriais devolutos na Rua António dos Santos Pancada 13 Terreno vazio entre a EN 367 e a Rua dos Combatentes do Ultramar. 14 Terreno vazio EN 367

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ESPAÇO PÚBLICO

 Pavimentos e passeios em mau estado;  Espaço público não tratado, em mau estado.

15 Polidesportivo (Largo das festas)

16 Pavimento em mau estado no Largo da República 17 Estrada não pavimentada na Rua dos Combatentes do Ultramar

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5. FUNDAMENTAÇÃO DA DELIMITAÇÃO

Analisando o percurso que ao longo dos últimos anos caracterizou a actuação da Câmara Municipal de Salvaterra de Magos, é possível constatar esforços no desenvolvimento da freguesia de Marinhais.

A ARU carece de intervenção, essencialmente, no espaço público, na qualificação dos espaços de lazer e na manutenção do dinamismo no comércio e serviços.

O abandono progressivo da área industrial é um fator de preocupação pelo desinteresse na atividade económica e no efeito que causa na vila e no edificado envolvente.

Torna-se assim necessário criar mecanismos de melhoramento do espaço público, nomeadamente na inversão da tendência de desocupação de atividades industriais, em introduzir maior dinamismo no mercado, promovendo a ocupação das fracções e incentivando a fixação de novos públicos.

A requalificação dos espaços exteriores e edificado degradado tem um papel fundamental na valorização do património da vila de Marinhais.

Tendo em conta a caracterização da área de reabilitação proposta, verifica-se que existem problemas a ultrapassar, que interferem com a qualidade do ambiente urbano.

A proposta de delimitação que se apresenta integra um conjunto urbano que necessita de ser intervencionado para que a identidade da vila não se perca ou sofra descaracterizações, e para que a qualidade de vida da população atinja melhorias significativas, através de uma acção integrada no edificado e nos espaços públicos, potenciando assim a sua atractividade.

Com a delimitação desta ARU, pretende-se o seu estudo aprofundado e a definição de procedimentos estratégicos para a sua revitalização e requalificação. Existe a necessidade de intervir, de dar uma nova vida a esta área e potencializar a intervenção dos privados.

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6. OBJECTIVOS ESTRATÉGICOS

A proposta de delimitação da ARU apresenta de forma geral o conjunto de objetivos estratégicos e as medidas a implementar, para que o município de Salvaterra de Magos tenha um papel mais activo e dinamizador e ao mesmo tempo crie condições favoráveis à reabilitação urbana (conforme disposto no artigo 3.º do Decreto-lei nº307/2009, de 23 de outubro alterado pela Lei nº32/2012).

I.

COESÃO INTERMUNICIPAL:

 Aliança entre os municípios da Lezíria do Tejo por forma a ganharem escala e assim poderem competir com outras regiões;

 Criação de uma bolsa de arrendamento intermunicipal, com imóveis públicos e privados;  Reabitar os núcleos urbanos, atraindo novas famílias rejuvenescendo a ARU e reforçando a

coesão social, identidade cultural e economia local;

 Desenvolvimento de ações que implementem a potenciação do turismo.

II.

PRESERVAÇÃO DA MEMÓRIA:

 Valorizar o património cultural como factor de identidade e competitividade urbana;

 Restaurar/incentivar a reabilitação do património histórico, arquitectónico e paisagístico, nomeadamente os edifícios classificados como “notáveis”;

 Promover a estrutura morfológica e cadastro urbano;

 Promover, sempre que possível, a eliminação ou integração dos elementos dissonantes;  Estabelecer um conjunto de regras para intervenção no sistema de espaços públicos e

edificado, que garantam a conveniente homogeneidade de tratamentos e o respeito pela linguagem formal tradicional.

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III.

REGENERAÇÃO DO ESPAÇO PÚBLICO:

 Centrar o investimento municipal em ações de qualificação dos edifícios de sua propriedade e em espaço urbano como factor impulsionador da reabilitação urbana;

 Garantir a qualidade de vida e a sustentabilidade dos espaços urbanos;

IV.

PROMOÇÃO DA REABILITAÇÃO FISICA-FUNCIONAL:

 Implementar estratégias que fomentem a reabilitação do edificado degradado e devoluto;  Desenvolver novas soluções de acesso a uma habitação condigna;

 Promover e atrair funções urbanas inovadoras em espaços recuperados;

 Incrementar as oportunidades económicas de modo a trazer para a ARU, oferta de emprego, bens e serviços à população;

 Melhorar as condições de circulação para os cidadãos com mobilidade condicionada;  Fomentar a melhoria do desempenho energético-ambiental do edificado.

V.

APOIO AOS PRIVADOS:

 Incentivar os privados a reabilitar o seu património, através da atribuição de benefícios fiscais, celeridade no processo administrativo e outros programas de apoio;

 Promover a reocupação do edificado/frações desocupadas, através da adaptação destes espaços a novas funções, dinamizando este mercado com programas de apoio ao arrendamento, atraindo novos públicos;

 Possibilidade de entrada de imóveis privados para a bolsa de arrendamento;

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MEDIDAS DE ATUAÇÃO:

 Mobilização de meios financeiros para incentivar o investimento privado e público, nomeadamente pelo recurso a Fundos Europeus e empréstimos;

 Criação de programa de apoio à reabilitação e arrendamento urbano;

 Apoio à reabilitação através de benefícios fiscais, nomeadamente isenção de IMI e IMT, aquando de uma ‘acção de reabilitação urbana’;

 Assumir-se como parceiro activo e dinamizador dos processos de controlo prévio com redução dos custos e simplificação dos procedimentos de licenciamento, comunicação prévia e licenças de utilização.

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7. BENEFÍCIOS FISCAIS

O Regime Jurídico da Reabilitação Urbana estabelece a necessidade da entidade gestora que pretenda levar a cabo uma operação de reabilitação urbana (ORU), definir o quadro de benefícios fiscais associados aos impostos municipais sobre o património, e garantir aos proprietários o acesso a apoios e incentivos fiscais e financeiros à reabilitação urbana. Cabe assim ao município, enquanto entidade gestora, de estabelecer o conjunto dos benefícios fiscais e demais incentivos à reabilitação urbana que estejam associados à constituição legal da ARU, bem como definir os mecanismos e procedimentos administrativos necessários, para que os proprietários interessados possam de facto aceder a tais benefícios e incentivos.

A aprovação da delimitação da ARU implica a habilitação dos proprietários de prédios urbanos (ou fracções de prédios urbanos) incluídos neste limite, a usufruir de um conjunto de benefícios fiscais. Desta forma, procura-se neste ponto enumerar o quadro global dos benefícios fiscais de apoio à reabilitação urbana que decorrem da legislação em vigor.

Assim, conforme o Estatuto dos Benefícios Fiscais (EBF) e em conformidade com a redação do Decreto de Retificação n.º 6/2019, de 1 de março, da redação da Lei n.º 114/2017, de 29 de dezembro e da Lei n.º 2/2020, de de 31 de março, sendo que a última introduz já as respectivas alterações estabelecidas no Orçamento de Estado de 2020, bem como de acordo com o Código do Imposto sobre o Valor Acrescentado (CIVA), sem prejuízo de outros benefícios e incentivos, são conferidos aos proprietários e titulares de outros direitos, ónus e encargos sobre os edifícios ou frações, inseridos na delimitação da Área de Reabilitação Urbana, os seguintes benefícios e incentivos fiscais:

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INCENTIVOS À REABILITAÇÃO URBANA

BENEFÍCIOS E CONDIÇÕES DE ATRIBUIÇÃO

IMI

IMPOSTO MUNICIPAL

SOBRE IMÓVEIS

Estatuto dos benefícios Fiscais (EBF), Artigo 45.º  Isenção por um período de três anos a contar

do ano, inclusive, da conclusão das obras de reabilitação, em prédios urbanos ou fracções

autónomas concluídas há mais de 30 anos ou localizados em ARU, desde que cumpram

cumulativamente as condições previstas no n.º 1, do artigo 45.º do EBF;

 (esta isenção pode ser renovada a requerimento do próprio, por mais 5 anos no caso de imóveis afectos a arrendamento para habitação permanente ou a habitação própria e permanente, sendo a prorrogação referida

dependente de deliberação da assembleia municipal, sob proposta da Câmara Municipal

(n.º 6 do art.º 45.º do EBF)).

IMT

IMPOSTO MUNICIPAL

SOBRE AS TRANSMISSÕES

ONEROSAS DE IMÓVEIS

 Isenção nas aquisições de imóveis

destinados a intervenções de reabilitação,

desde que o adquirente inicie as respectivas obras no prazo máximo de três anos a contar da data de aquisição, em prédios urbanos ou

fracções autónomas concluídas há mais de 30 anos ou localizados em ARU, desde que

cumpram cumulativamente as condições previstas no n.º 1 do art.º 45.º do EBF. (alínea b) do n.º 2 do art.º 45.º do EBF);

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BENEFÍCIOS E CONDIÇÕES DE ATRIBUIÇÃO

IMT

IMPOSTO MUNICIPAL

SOBRE AS TRANSMISSÕES

ONEROSAS DE IMÓVEIS

Isenção na primeira transmissão, subsequente à intervenção da reabilitação, a afectar a arrendamento

para habitação permanente ou quando localizado em área de reabilitação urbana, também a habitação própria e permanente, para prédios urbanos ou

fracções autónomas concluídas há mais de 30 anos ou localizados em ARU, desde que cumpram

cumulativamente as condições previstas no n.º 1 do art.º 45.º do EBF. (alínea c) do n.º 2 do art.º 45.º do EBF);

CONDIÇÕES DE ATRIBUIÇÃO

DE INCENTIVOS À

REABILITAÇÃO URBANA –

IMI E IMT

 Os prédios urbanos ou fracções autónomas

concluídas há mais de 30 anos ou localizados em ARU beneficiam dos incentivos revistos no presente artigo, desde que preencham as

seguintes condições:

a) Sejam objecto deintervenções de reabilitação de edifícios promovidas nos termos do Regime

Jurídico da Reabilitação Urbana (RJUE), aprovado pelo Decreto-Lei n.º 307/2009, de 23 de outubro, ou do Regime excepcional a que se refere o Decreto-Lei n.º 53/2014, de 8 de abril;

b) Em consequência da intervenção prevista na alínea anterior, o respectivo estado de

conservação esteja dois níveis acima do anteriormente atribuído e tenha, no mínimo um nível bom, nos termos do disposto do Decreto-Lei n.º 266B/2012, de 31 de Dezembro, e sejam

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e de qualidade térmica aplicáveis aos edifícios a

que se refere o artigo 30º do Decreto-Lei n.º 118/2013, de 20 de agosto, alterado pelo Decreto-Lei n.º 194/2015, de 14 de setembro, sem prejuízo do disposto no artigo 6.º do Decreto-Lei n.º 53/2014, de 8 de abril. (n.º 1 do artigo 45.º do EBF).

O reconhecimento de intervenção de reabilitação para efeitos do disposto no presente artigo deve ser requerido conjuntamente com a comunicação prévia ou com o pedido de licença de operação urbanística, cabendo à Câmara Municipal comunicar esse reconhecimento ao Serviço de Finanças da área da situação do edifício ou fracção, no prazo máximo de 20 dias a contar da data da determinação do estado de conservação resultante das obras ou da emissão da respectiva certificação energética, se esta for posterior. A prorrogação da isenção prevista na alínea a) do n.º 2 está dependente de deliberação da assembleia municipal, sob proposta da Câmara Municipal, nos termos do nº 2 do art.º 16.º do Regime Financeiro das Autarquias Locais e das Entidades Intermunicipais, sendo o respectivo reconhecimento efectuado pela Câmara Municipal, nos termos do n.º 4 do presente artigo. (n.º 6 do art.º 45.º do EBF).

O regime previsto no presente artigo não é cumulativo com outros benefícios fiscais de idêntica natureza, não prejudicando, porém, a opção por outro mais favorável. (n. º7 do artigo 45.º do EBF)

(26)

22

IRS

IMPOSTO SOBRE O

RENDIMENTO DE

PESSOAS SINGULARES

Dedução à colecta, em sede de IRS, até ao limite de €500, de 30% dos encargos suportados pelo proprietário relacionados com a reabilitação de: a) Imóveis situados em áreas de reabilitação urbana

e recuperados nos termos das respectivas estratégias de reabilitação;

b) Imóveis arrendados passíveis de atualização faseada das rendas nos termos dos artigos 27º e seguintes do NRAU, aprovado pela Lei n.º 6/2006, de 27 de fevereiro, que sejam objecto de acções de reabilitação.

(n.º 4 do artigo 71.º do EBF)

 Os encargos a que se refere o n.º 4 devem ser devidamente comprovados e dependem de certificação prévia por parte do órgão de gestão da área de reabilitação ou da comissão arbitral municipal, consoante os casos. (n.º 18 do artigo 71.º do EBF). As entidades mencionadas no número anterior devem remeter à administração tributária as certificações referidas no número anterior. (n.º 19 do 71.º EBF);  Mais-valias – Tributação à taxa de 5% de mais-valias

auferidas por sujeitos passivos de IRS residentes em território português decorrentes de 1ª alienação, subsequente à intervenção, de imóvel localizado em ARU, sem prejuízo da opção pelo englobamento. (n.º 5 do 71.º EBF);

 Rendimentos Prediais – Tributação á taxa de 5% de rendimentos prediais auferidos por sujeitos passivos de IRS residentes em território português quando sejam inteiramente decorrentes de arrendamento:

(27)

23

a) Imóveis situados em área de reabilitação urbana, recuperados nos termos das respectivas estratégias de reabilitação;

b) Imóveis arrendados passíveis de actualização faseada das rendas, nos termos dos artigos 27.º e seguintes do NRAU, que sejam objecto de acções de reabilitação (n.º 7 do artigo 71.º do EBF).

FUNDOS DE

INVESTIMENTO

IMOBILIÁRIO

Ficam isentos do IRC os rendimentos de qualquer natureza obtidos por fundos de investimento imobiliário que operem de acordo com a legislação nacional, desde que constituídos entre 1 de janeiro de 2008 e 31 de dezembro de 2013 e pelo menos 75% dos seus activos sejam bens imóveis sujeitos a acções de reabilitação realizadas nas áreas de reabilitação urbana (n.º 1 do artigo 71.º do EBF);

Os rendimentos respeitantes a unidades de participação nos fundos de investimento referidos n.º1 do artigo 71.º do EBF, pagos ou colocados à disposição dos respectivos titulares, quer seja por distribuição ou mediante operação de resgate, são sujeitos a retenção na fonte de IRS ou de IRC, à taxa de 10%, excepto quando os titulares dos rendimentos sejam entidades isentas quanto aos rendimentos de capitais ou entidades não residentes sem estabelecimento estável em território português, ao qual os rendimentos sejam imputáveis, excluindo: a) As entidades que sejam residentes em país,

território ou região sujeitas a um regime fiscal claramente mais favorável, constante da lista aprovada pela Portaria do Ministro das Finanças;

(28)

24

b) As entidades não residentes detidas, direta ou indiretamente, em mais de 25% por entidades residentes (n.º 2 do artigo 71.º do EBF).

 O saldo positivo entre as mais-valias e as menos-valias resultantes da alienação de unidades de participação nos fundos de investimento referidos no n.º 1 do artigo n.º 71.º do EBF é tributado à taxa de 10% quando os titulares sejam entidades não residentes a que não seja aplicável a isenção prevista no artigo 27.º do Estatuto dos Benefícios Fiscais ou sujeitos passivos de IRS residentes em território português que obtenham os rendimentos fora do âmbito de uma actividade comercial, industrial ou agrícola e não optem pelo respectivo englobamento (n.º 3 do artigo 71 .º do EBF)

CONDIÇÕES DE

ATRIBUIÇÃO DE

INCENTIVOS À

REABILITAÇÃO URBANA

IRS E FUNDOS DE

INVESTIMENTO

IMOBILIÁRIO

 Obs.: Na presente redacção do artigo 71.º do EBF apenas estão sujeitas a acções de reabilitação o disposto na alínea b), do n.º 4 e a alínea b), do n.º 7, assim como os benefícios fiscais associados aos fundos de investimento imobiliário, conforme o disposto no artigo 71.º do EBF.

 Para efeitos do presente artigo, considera-se:

a) ‘Acções de reabilitação’ as intervenções de reabilitação de edifícios, tal como definidas no Regime Jurídico da Reabilitação Urbana, estabelecido pelo Decreto-Lei n.º 307/2009, de 23 de outubro, em imóveis que cumpram uma das seguintes condições:

(29)

25

I. Da intervenção resultar um estado de conservação de, pelo menos, dois níveis acima do verificado antes do seu início; II. Um nível de conservação mínimo de ‘bom’

em resultado de obras realizadas nos dois anos anteriores à data do requerimento para a correspondente avaliação, desde que o custo das obras, incluindo imposto sobre o valor acrescentado, corresponda, pelo menos, a 25 % do valor patrimonial tributário do imóvel e este se destine a

arrendamento para habitação

permanente;

a) ‘Área de Reabilitação Urbana’ a área territorialmente delimitada nos termos do Regime Jurídico da Reabilitação Urbana, estabelecido pelo Decreto-Lei n.º 307/2009, de 23 de outubro;

b) ‘Estado de conservação’ o estado do edifício ou habitação determinado nos termos do disposto do Decreto-Lei n.º 266-B/2012, de 31 de dezembro. (n.º 23 do artigo 71.º do EBF).

 A comprovação do início e da conclusão das acções de reabilitação é da competência da câmara municipal ou de outra entidade legalmente habilitada para gerir um programa de reabilitação urbana para a área da localização do imóvel, incumbindo-lhes certificar o estado dos imóveis, antes e após as obras compreendidas na acção de reabilitação, sem prejuízo do disposto na subalínea ii), da alínea a), do número anterior. (n.º 24 do artigo 71.º do EBF).

(30)

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CÓDIGO DO IMPOSTO SOBRE O VALOR ACRESCENTADO (CIVA)

ARTIGO 18.º - TAXAS DE IMPOSTO E RESPECTIVA LISTA I ANEXA

 Para as importações, transmissões de bens e prestações de serviços constantes da lista I anexa ao artigo 18.º “taxas de imposto” do Código do Imposto sobre o valor acrescentado, a taxa de 6% aplica-se, entre outros, ao seguinte:

a) “2.19 – As empreitadas de bens imóveis em que são donos da obra autarquias locais, empresas municipais cujo objecto consista na reabilitação e gestão urbanas detidas integralmente por organismos públicos, associações de municípios, empresas públicas responsáveis pela rede pública de escolas secundárias ou associações e corporações de bombeiros, desde que, em qualquer caso, as referidas obras sejam diretamente contratadas com o empreiteiro”

b) “2.23 – Empreitadas de reabilitação urbana, tal como definida em diploma específico, realizadas em imóveis ou em espaços públicos localizados em áreas de reabilitação urbana (áreas críticas de recuperação e reconversão urbanística, zonas de intervenção das sociedades de reabilitação urbana e outras) delimitadas nos termos legais, ou no âmbito de operações de requalificação e reabilitação de reconhecido interesse público nacional.”. c) “2.24 – As empreitadas de reabilitação de imóveis que,

independentemente da localização, sejam contratadas directamente para o fundo Nacional de Reabilitação do Edificado pela sua sociedade gestora, ou pelo Instituto da Habitação e da Reabilitação Urbana, I.P. (IHRU, I.P.), bem

(31)

27

como as que sejam realizadas no âmbito de regimes especiais de apoio financeiro ou fiscal à reabilitação de edifícios ou ao abrigo de programas apoiados financeiramente pelo IHRU, I.P.”.

INCENTIVOS MUNICIPAIS

TAXAS MUNICIPAIS

A APLICAR DE ACORDO

COM O REGULAMENTO EM

VIGOR

 Estatuto dos Benefícios Fiscais (EBF) artigo 45.º (redução a metade das taxas devidas pelo estado de conservação):

A redução para metade das taxas devidas pelo estado de conservação não é aplicável ao município, uma vez que a unidade de conta já é inferior a 50%, tendo sido previamente aprovado pela Assembleia Municipal, como factor de incentivo.

Nota: o presente quadro não dispensa consulta de legislação e regulamentos em vigor.

Para fins de benefícios fiscais, e quando os mesmos forem solicitados por motivos de realização de obras de reabilitação, deverá o interessado fornecer à Entidade Gestora prova de titularidade do imóvel (registo predial e matriz) e limites cadastrais do mesmo. Serão concedidos os benefícios fiscais assumidos à totalidade do prédio, mesmo que a delimitação da ARU só abranja parte deste.

A Câmara Municipal de Salvaterra de Magos fica encarregue do procedimento de vistorias no âmbito da aplicação dos benefícios fiscais.

(32)

28

8. ANEXO

Referências

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