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MAPEAMENTO GEOAMBIENTAL APLICADO A ESTUDO DOS PROCESSOS EROSIVOS NA BACIA DO CÓRREGO PAULO GERALDO NO MUNICÍPIO DE BURITIZEIRO-MG/BR

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Academic year: 2021

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MAPEAMENTO GEOAMBIENTAL APLICADO A ESTUDO DOS PROCESSOS EROSIVOS NA BACIA DO CÓRREGO PAULO GERALDO NO MUNICÍPIO DE BURITIZEIRO-MG/BR

Wallace Magalhães Trindade - IGC/UFMG- wallacetrindade@ufmg.br

Elizêne Veloso Ribeiro – IGC/UFMG – elizenev@yahoo.com.br

Adolf Heinrich Horn IGC/UFMG – hahorn@ufmg.br

A ocupação do cerrado norte mineiro a partir da década de 60/70 foi marcado pela supressão da vegetação autóctone e introdução de espécies vegetais, pínus e eucalipto, sem observância aos aspectos geoambientais tornando-o susceptível aos processos de erosão com surgimento de ravinas que evoluem rapidamente para voçorocas na bacia hidrográfica do córrego Paulo Geraldo, localizado no município de Buritizeiro. Objetivo deste trabalho é analisar o desenvolvimento e gestão dos processos erosivos tendo como ferramentas técnicas de Sensoriamento Remoto e geoprocessamento na identificação e classificação das áreas frágeis do ponto de vista geoambiental. Para tanto foram gerados mapas temáticos e modelos digitais de elevação (MDE) em um banco de dados aplicável a analises geoespaciais empregadas no monitoramento e controle dos processos erosivos. Os dados necessários à geração dos mapas foram obtidos através técnicas de sensoriamento remoto e levantamentos de campo. Estes dados foram tratados por softwares específicos (SPRING 4.3.3, Surfer 8.0, Envi 4.0 e Arcgis 9.2x). Observa-se uma tendência de desenvolvimento de feições erosivas diferenciadas ao longo de toda bacia. Para áreas de formações geológicas Neproterozóicas (Grupo Bambuí – Formação Três Marias) tem-se feições como sulcos e ravinas em declividade aproximada de 5% e os usos restrigem-se basicamente aos sitiantes locais. O cretáceo na área de estudo é representado pelos Grupos Areado e Mata da Corda, respectivamente cretáceo inferior e superior onde as voçorocas apresentam-se em estágios avançados de desenvolvimento nas áreas mais declivosas entre 70% e 100%. Associado as feições erosivas desenvolveram-se processos de arenização nas áreas mais planas com surgimento de leques arenosos. O cruzamento dos dados permitiu uma classificação das áreas mais susceptíveis as feições erosivas específicas e a introdução de técnicas de controle e recuperação, como também no auxilio na tomada de decisão com relação à introdução de obras de engenharia e seu posicionamento mais efetivo.

Palavras – Chave: Processos Erosivos, mapeamento e gestão ambiental.

The occupation of the Cerrado in the North region of Minas Gerais State from the 60s and 70s on was marked by the suppression of the autochthonous vegetation and introduction of vegetal species, pines and eucalyptus, without considering the geoenvironmental aspects, making it susceptible to the erosive processes with the occurrence of ravines which evolve really fast into soil erosions in the hydrographic basin of Paulo Geraldo stream located in the municipality of Buritizeiro-MG. This work aims to analyze the development and management of these erosive processes, using remote censoring and geoprocessing tools for the identification and classification of the fragile areas from the geoenvironmental point of view. In order to achieve this purpose thematic maps were generated as well as digital models (EDM) in a data bank applied to geospatial analysis used in the monitoring and control of the erosive processes. The data necessary to the production of maps were gotten through remote censoring techniques and field survey. These data were manipulated by specific software (SPRING 4.3.3, Surfer 8.0, Envi 4.0 and Arcgis 9.2x) It can be perceived that there is a tendency to the development of erosive facies differentiated throughout the basin. In areas of geologic/neoproterozoic formation (Bambui group – Três Marias formation) there is found facies of furrows and ravines in declivity of approximately 5% and the use is restricted to the local small farmers. The Cretaceous in

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the area studied is represented by the Areado and Mata da Corda groups, inferior and superior cretaceous respectively where the ravines present an advanced stage in the declivous areas, around 70% and 100%. In association with the erosive processes there is a process of sand bearing in the plain areas forming sandy fans. The data crossing enabled a classification of the areas which are susceptible to specific erosive facies and the introduction of techniques for control and recovery, besides helping to take measures related to the introduction of engineering work and its effective positioning.

Key words: Erosive processes, Mapping and environmental management

Introdução

As técnicas de mapeamento do geoprocessamento são importantes ferramentas nos estudos geográficos. Na analise geoambiental oferece uma base de dados das características físicas que dão suporte a avaliação do comportamento dos processos erosivos.

Com o acesso as técnicas e instrumentos do Sensoriamento Remoto e Geoprocessamento, o mapeamento das unidades geológicas, pedológicas, geomorfológicas, declividade, hipsometria, fluxo do escoamento superficial e uso e cobertura do solo vem sendo utilizados na gestão ambiental em variadas associações e com diferentes objetivos. O cruzamento destes dados cria novas informações de forma rápida e eficiente que associado a levantamentos de campo otimizam os resultados dos trabalhos.

A erosão tem destaque dentre os processos geomorfológicos de modelagem da superfície, seja pela sua relação direta com a apropriação humana do solo ou fatores variados que condicionam o desenvolvimento deste fenômeno. O principal impasse nos estudos de processos erosivos refere-se à dificuldade de analisar um número tão grande de variáveis que influenciam na sua evolução.

O Geoprocessamento tem como suporte um sistema de informação Geográfico que permite a analise de muitas variáveis espaciais possibilitando uma interpretação mais completa das feições erosivas.

A partir da década de 70 tem-se a tentativa de desenvolvimento do Cerrado Mineiro por parte dos Governos Federal e Estadual. Contudo, em um pequeno espaço de tempo, estas áreas demonstram-se impróprias para o tipo de manejo que foi implementado naquela ocasião.

Considerando essa expansão das fronteiras agrícolas, marcada de certa forma por uma falta de planejamento ambiental, têm-se concomitantemente, o aumento dos processos erosivos com perdas sensíveis de áreas cultiváveis, antes produtoras de alimentos ou de pastagens, implicando ainda na alteração do equilíbrio ambiental.

Na sub-bacia do Córrego Paulo Geraldo os efeitos da falta de planejamento, encontra-se representado pela instalação e desenvolvimento de sulcos, ravinas, voçorocas que recobrem uma

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grande extensão areal. Estas feições apresentam um rápido processo evolutivo culminando no abandono de terras, destruição de estradas vicinais e assoreamento de córregos e veredas, além de comprometer a condição socioeconômica dos usuários dos recursos hídricos da sub-bacia. Neste sentido busca-se analisar os aspectos geoambientais dos processos erosivos da área, com intuito de encontrar formas de manejo adequadas no sentido de permitir a estabilização dos processos erosivos.

Material e Método

Para realização da pesquisa foi realizado estudo teórico do tema e da área, trabalhos de campo e em laboratório.

Para determinação do uso e ocupação dos solos foram realizadas campanhas de campo para levantamento de dados referentes a cada porção da sub-bacia, aferição e controle das informações adquiridas em gabinete. Nestas campanhas de campo também foram realizados a delimitação da sub-bacia através do Sistema de Posicionamento Global (GPS) utilizando um receptor de navegação Garmim.

Em etapa realizou-se em gabinete o mapeamento temático da sub-bacia em escala compatível com utilização do software Spring 4.3.3 para determinar o uso e ocupação do solo através de analise e classificação supervisionada das imagens de satélites CBERS -2B/2008 do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais, disponíveis no site do INPE como também para geração do mapa de declividades baseado em imagens Geotiff obtidas pela The Shuttle Radar Topography Mission (SRTM) na escala 1/250000-datum WGS 84 distribuídas pela National Aeronautics and Space Administration (NASA). Para modelagem numérica do terreno (MNT) e mapa vetorial de fluxos necessários para interpretação do comportamento das águas superficiais na sub-bacia utlizou-se software Surfer 8 da Golden Software. O mapeamento Geológico baseou-se no Projeto São Francisco (Carta Geológica: Folha E. 23-V-D-VI - CHAPADÃO DOS GERAIS – 2002), desenvolvido pela Companhia de Pesquisa e Recursos Minerais - CPRM nas escalas de 1/1/100. 000 e 1/250000 aferidos na área de trabalho através de campanhas de campos.

Os trabalhos de campo fundamentaram a descrição e caracterização dos processos erosivos, nos quais foram feitas medições e os registros fotográfico. Como também foram a base para aferir os mapeamentos obtidos a partir do sensoriamento remoto e geoprocessamento.

Localização e Caracterização

Área de estudo, Sub-bacia do Córrego Paulo Geraldo, localiza-se no município de Buritizeiro na região Norte do Estado de Minas Gerais (IBGE 2005), fazendo parte da Bacia Hidrográfica do Rio do Formoso, afluente do Rio São Francisco.

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460000 480000 500000 520000 8020000 8040000 8060000 8080000 8100000 8120000 8140000 8160000 8020000 8040000 8060000 8080000 8100000 8120000 8140000 8160000 0m 20000m 40000m

Localização da área de estudo no contexto regional.

Buritizeiro

Fonte: Geominas, 2008. Org.: Trindade, 2008.

Figura 1: Localização da área de estudo no município de Buritizeiro.

A região onde atualmente encontra-se o município de Buritizeiro sempre teve sua historia ligada as atividades agrícolas, em Baggio (2002) tem-se uma descrição dos principais acontecimentos históricos que demonstram a vocação agrícola desta área desde a segunda metade do século XVIII iniciada com o processo de ocupação do Noroeste de Minas Gerais realizado pelos Bandeirantes. Nesta época segundo o autor a região dos sertões, posteriormente denominada “Minas” servia de acesso ao interior da colônia. Neste sentido os recursos naturais do Rio São Francisco foram fundamentais para o avanço da pecuária bovina, um dos principais vetores da ocupação do espaço brasileiro, que se estendeu desde o estado da Bahia e Pernambuco até o Norte de Minas Gerais na última década do século XVI.

A instalação e estruturação deste pólo industrial em Pirapora, município vizinho, incentivou a migração da população rural para os centros urbanos das cidades a partir das intervenções de atuação dos governos Federal e Estadual por intermédio da Superintendência de Desenvolvimento do Nordeste – SUDENE e pela Companhia de Desenvolvimento do Vale do São Francisco – CODEVASF. O Programa de Ação da SUDENE para Área Mineira do Polígono das Secas juntamente com o Programa de Ação do Vale do São Francisco - CODEVASF foram os que contemplavam a área de estudo. Estes

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programas basicamente concederam incentivos fiscais numa primeira instancia aos grandes produtores que optassem por desenvolver a monocultura de pínus e eucalipto nas vastas áreas do município de Buritizeiro.

A sub-bacia do córrego Paulo Geraldo.

A sub-bacia Paulo Geraldo (Mapa 02) abrange uma área de 121,87 km2, cujo canal principal apresenta eixo longitudinal no sentido W-E de 19,22 km compreendido no Retângulo Envolvente definido pelas coordenadas Lat/long: -17 30' 30'' S/-45 11' 33'' W e -17 24' 10''S/ -45 01' 06'' W. O acesso é feito pela BR – 365, seguindo posteriormente por estradas vicinais.

455000 465000 475000 485000 495000 8020000 8030000 8040000 8050000 8060000 8070000

Limites da Bacia do Rio do Formoso. Limites da Bacia do Corrego Paulo Geraldo.

0km 10000km 20000km 30000km

Curvas Interpoladas a partir de dados SRTM - Datum WGS 84. Org.: Trindade, 2008.

Mapa de Localização da Bacia do Córrego Paulo Geraldo-MG.

Figura 2: localização da área de estudo no contexto hidrográfico.

Quanto aos aspectos hidroclimáticos, basicamente têm-se duas dinâmicas hidrográficas relacionadas com a realidade climática, tropical semi-úmido, uma estação seca e outra úmida com precipitação média de 2000 mm que ocorre principalmente entre os meses de Dezembro e Março intensificando a mobilização dos sedimentos nesta bacia. É importante destacar que as nascentes estão fitofisiograficamente associadas aos subsistemas veredas que ocorrem em associação com o bioma cerrado de estrutura arbórea e arbustiva.

Resultados e Discussões

Para realização do estudo primeiro foi gerado o mapa de uso e cobertura do solo, já que os processos erosivos tornaram-se visíveis a partir da ocupação humana da área. A utilização de imagens obtidas por sensores a bordo de satélites nos anos de 1980 e 2007, respectivamente, imagens Landsat –

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3 e CBERS II permitiram fazer uma analise têmporo-espacial comparativa direta do uso e ocupação dos solos da sub-bacia do Paulo Geraldo neste período e correlaciona-los a possíveis alterações na paisagem da área de estudo.

Dentre os aspectos (Figura 3 e 4) pode-se destacar a introdução de 8,94 km2 de área de pastagens e o abandono de cerca de 30 km2 da área utilizada para monocultura de pínus e eucalipto, são os mais marcantes. Atualmente na área de estudo os principais usos dos solos são: silvicultura, pastagem e em menor escala tem-se a presença de sitiantes as margens dos córregos que praticam a agricultura de subsistência.

Figura 3: Uso e Ocupação dos Solos em 1980.

Figura 4: Uso e Ocupação dos Solos em 2007.

Durante as décadas de 70 e 80, 64.35 km2, representativos de mais de 50% da área total da bacia, encontravam-se recoberta pelas monoculturas de pínus e eucalipto, a introdução destas espécies

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exóticas coincidiu com a supressão da mata nativa dando inicio a uma serie de impactos ambientais negativos. Para introdução destas espécies não se levou em consideração os aspectos geoambientais da área, que mediante a falta de uma legislação ambiental eficaz permitiu a ocupação de áreas de nascentes, veredas e topos de morros.

Essa nova realidade do uso e cobertura do solo na bacia acelerou o desenvolvimento erosivo da área com o surgimento de sulcos e ravinas que evoluíam rapidamente para voçorocas. Essas feições erosivas, ao atingirem o lençol de água tinham seus processos acentuados desencadeando o assoreamento das veredas e do canal fluvial; alem desses, processos de arenização foram evidenciados na área em estudo como descrito por Trindade (2007) em estudo na bacia do Rio do Formoso.

O uso do solo que tem se desenvolvido de forma inadequada, sem considerar as respostas ambientais, atua acelerando os processos erosivos e os problemas ambientais, como as perdas de solos e dos recursos hídricos.

Figura 5: (a) Processo erosivo em ravinas. (b) Paisagem Erosiva evidenciando inviabilidade produtiva do solo. Foto: Trindade, 2008.

Neste sentido os aspectos geoambientais de cada área devem compor o escopo dos trabalhos científicos servindo de sustentáculo para observações preliminares e, sobretudo para as medidas de recuperação, contenção e/ou estabilização das feições erosivas.

Foram identificados vários estágios erosivos na área de estudos, a erosão inicial em sulcos e ravinas e feições em voçorocas em nível freático com processos de evolução vertical e lateral.

É importante salientar que apesar de terem sido consideradas as intervenções antrópicas; para entender a origem e desenvolvimento dos processos erosivos partiu-se da premissa de que a erosão é uma condicionante natural da evolução das paisagens, podendo ser intensificado pelas ações antrópicas Petit (1965), Tricart (1966) e Rougerie (1966) o processo erosivo correspondente a uma fase de desequilíbrio da paisagem.

“A erosão ou gliptogênese (dos termos gregos gluptos = gravado + génesis = geração) é um fenômeno natural, através do qual a superfície terrestre é desgastada e afeiçoada

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por processos físicos, químicos e biológicos de remoção que modelam a paisagem” (SUGUIO, 2003:25).

Os ciclos erosivos estão ligados a estrutura de transformação da superfície terrestre, assim os processos erosivos independem da ação humana, já que as relações entre os ciclos naturais e o homem estão em diferentes escalas temporais. A área de estudo encontra-se recoberta por feições erosivas cuja distribuição espacial esta correlacionada com os aspectos geológicos, hidrogeomorfológicos e pedológicos de cada porção.

Dentro dos aspectos geoambientais a estruturação geológica da área marcada por grandes lapsos de tempo (figura 6), e momentos tectono-sedimentares distintos que favorecem a instalação e o desenvolvimento dos processos erosivos, Trindade et al, (2005).

A evolução geológica da bacia Sanfranciscana descrita em Trindade (2007), como sendo uma bacia marcada por um caráter poli-histórico onde os processos formadores do arcabouço litológico posicionam-se desde o Neoproterozóico até o Cenozóico. Os Grupos Geológicos, as Formações Geológicas, coberturas (mapa -06) e as feições geomórficas encontradas na sub-bacia Paulo Geraldo também fazem parte deste processo de estruturação e descrevem a relativa fragilidade desta área.

O Neoproterozóico (600-650 Ma) é representado na área de estudo pela Formação Três Marias pertencente ao Grupo Bambuí esta unidade é caracterizada pela presença de arenitos e siltitos arcoceanos, tendo sido depositados entre 650 e 600 Ma (Chiavegatto 1992).

A Formação Três Marias de uma forma geral é definida como o embasamento regional recobrindo uma área de 19,82 km² na sub-bacia Paulo Geraldo estes litotipos encontram-se entre 500 e 700m de altitude. Segundo Trindade (2007), os litotipos desta formação apresentam baixa condutividade hidráulica devido ao alto grau de compactação que estes arenitos e siltitos sofreram em decorrência da deposição de grupos e formações geológicas mais recentes como também pelos aspectos deposicionais e granulométricos desta formação, fato que os torna mais resistentes aos processos erosivos.

Segundo Sgarbi (2002), o Grupo Areado, Paleoambiente desértico do Cretáceo Inferior (100 Ma), é composto pelas Formações Abaeté (conglomerados basais), Quiricó (sedimentos lacustres) e Três Barras (arenitos flúvio-deltáicos e eólicos), característicos de um paleoambiente desértico do Cretáceo Inferior (100Ma). Na área de estudo este grupo é representado pela Formação Três Barras. Estes litotipos encontram-se depositados sobre a Formação Três Marias sendo restritos a uma pequena porção da sub-bacia Paulo Geraldo, sua área representa cerca 1,47 km².

O Grupo Mata da Corda, 80 Ma, compreende de acordo Sgarbi (2002), as Formações Patos (rochas alcalinas efusivas e piroclásticas) e Capacete (rochas sedimentares epiclásticas e vulcanoclásticas). Na área de estudo são encontrados os litotipos da Formação Capacete (arenitos líticos), segundo Trindade et al (2006), estes litotipos foram transportado da sua área fonte, Planalto

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Mata da Corda, através de leques aluviais sendo depositados nas paleo-depressões. Estes litotipos recobrem 15,19 km² na área de estudo, distribuídos geomorficamente nos segmentos médio das vertentes e escarpas entre 750 e 820m de altitude. Notadamente na base deste grupo encontra-se uma concentração de áreas de exudação do tipo veredas, responsáveis pela perenidade do Córrego Paulo Geraldo.

O Cenozóico na área de estudo esta representado pela Formação Chapadão, pelas Coberturas Arenosas Elúvio-Coluviais e pelos Terraços Aluviais, todos representativos do retrabalhamento de superfícies e Formações mais antigas, sendo caracterizadas pela ausência litificação, o que as torna mais susceptíveis ao desenvolvimento dos processos erosivos.

Figura 6: Mapa Geológico.

O período Cenozóico ocupa 85,37 km2 apresentando diferentes estágios de retrabalhamento e deposição como também diferenciação dos níveis altimétricos de cada cobertura, sendo descrito para a Formação Chapadão altimetria variando entre 800 e 900 m, 720 a 790 para as Coberturas Elúvio-coluviais e 470 a 550 para os Terraços aluviais. A Formação Chapadão corresponde a 6,9 km2 da sub-bacia, depositada sobre o Grupo Mata da Corda apresenta predomínio dos processos de arrasamento devido às condicionantes topomórficas (topo das chapadas), representado as áreas mais aplainadas. Para as Coberturas Elúvio-Coluviais são observados processos deposicionais, responsáveis pela acumulação e preenchimento do um espesso pacote de sedimentos arenosos oriundos de áreas mais elevadas. Estas coberturas ocorrem em 68,90 km² da sub-bacia e situam-se entre a Unidade de Chapada (Chapadão dos Gerais) e uma elevação do embasamento regional (Grupo Bambuí), constituindo uma bacia de preenchimento, onde estão concentrados os voçorocamentos.

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Próximo da confluência do córrego Paulo Geraldo e o Rio do Formoso têm-se acumulação de sedimentos distribuídos em terraços aluviais que recobrem 9,5km² da área de estudo. Estes sedimentos são resultantes do processo de retrabalhamento e transporte do córrego Paulo Geraldo e seus afluentes.

Superfície de Cimeira: Unidade de Chapadas Superfície Intermediária: Unidade de Colinas. Depressão: Unidade de Terraços e Planícies Alúviais

Figura 7: Compartimentação Geomorfológica. Foto: Trindade, 2008.

Geomorfologicamente tem-se as superfícies de Cimeira e intermediaria e a Depressão. Na Superfície intermediaria são classificadas Unidades de Colina do Neoproterozóico (Formação Três Marias) na cota 580 e 700 m de altitudes; as Colinas Cretacicas (Areado) entre as cotas altimétricas de 690 a 720 m (Baggio, 2007). No segmento médio das vertentes e escarpas entre 750 e 820m (Mata da Corda) de altitude, encontra-se uma concentração de áreas de exudação do tipo veredas, responsáveis pela perenidade do Córrego Paulo Geraldo.

A Superfície de Cimeira é característica regional com suas feições tabulares nas unidades de chapadas (Coberturas Elúvio-coluviais) e a Depressão é composta pelas unidades de terraço e planícies aluviais.

A gênese e evolução dos solos estão inteiramente ligadas a características da rocha de origem. Desta forma as características do perfil pedologia estão intrinsecamente ligadas aos aspectos deposicionais e litológicos de suas rochas de originem.

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Mapa 8: Classes de Solos.

Para a subbacia esta descritos pela EMBRAPA, 1979 cinco classes distintas de solos (mapa -07), sendo: (I) Aluvial Eutrófico encontrada na planície de inundação do córrego Paulo Geraldo; (II) Latossolo Vermelho-Amarelo Álico com textura argilosa na Unidade de Terraços próximo a foz; (III) Afloramento rochoso correspondente às colinas Neoproterozóicas do Grupo Bambuí constituídas por arenitos arcoseanos; (IV) Latossolo Vermelho-Amarelo Álico correspondente a coberturas arenosas retrabalhadas que recobrem grande parte da sub-bacia e (V) Cambissolo Álico encontrado nas bordas do Chapadão dos Gerais, representativos da Unidade de Chapadas.

Os processos erosivos concentram-se no Latossolo Vermelho-Amarelo Álico sob as coberturas arenosas retrabalhadas. O principal impacto sobre os solos é a inviabilização do uso de grandes áreas cobertas por incisões erosivas, areais e solo exposto.

Os Processos erosivos culminam em diferentes feições, dentre elas se destacam as voçorocas devido a sua amplitude e efeitos adjacentes; no entanto existe uma ampla discussão no que se refere a sua definição e processos correlacionados. Neste trabalho foi adotada a definição de voçoroca de Vieira (1975), é uma forma de relevo gerada por um conjunto de processos morfogenéticos subordinados tanto a fatores climáticos, litológicos, pedológicos, topográficos, fitogeográficos e antrópicos, como à forma de erosão.

Os aspectos geoambientais da sub-bacia Paulo Geraldo descrevem a relativa fragilidade natural desta área, contudo a intensificação dos processos erosivos está condicionada ao modelo de uso e ocupação implementado desde a década de 70.

A distribuição espacial das feições erosivas apresenta-se de forma tal que evidencia a suscetibilidade que determinadas áreas apresentam para a evolução e desenvolvimento de voçorocamentos. As Voçorocas encontradas na área de estudo, estão localizadas próximo aos sopés de

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escarpas apresentam perfis transversais em forma de U com afloramento do lençol freático, comprovando o avançado estagio de desenvolvimento.

Perfil Transversal em U

Figura 9: (a) Afloramento do Lençol de água “piping” em voçoroca. (b) Voçoroca com alto grau de desenvolvimento representado pelo Vale em U. Fotos: Trindade, 2008.

Por estarem geralmente conectadas aos corpos hídricos estas voçorocas acabam por alterar o nível de base local fazendo com que as suas ramificações demonstrem um acelerado processo erosivo com perfil transversal em forma de V.

Assim duas evoluções principais podem ser destacadas na área: voçorocas com alto grau de maturidade nas quais a evolução ocorre de forma mais lenta com deposito de sedimento na parte central; e a frente de evolução em ravinas no estagio inicial, fase erosiva, em que se observa a evolução lateral e vertical das feições em voçorocamentos.

A fase erosiva desenvolve-se principalmente pela erosão vertical, este processo envolve a retirada da cobertura vegetal de médio porte incluindo arbustos e árvores; o perfil em V varia de 2,5 a 4 metros, nesse estágio o pacote de sedimento é removido preservando a estrutura já que a retirada desse material é muito rápida.

Perfil Transversal em V

Figura 10: (a) Progressão inicial das Voçorocas. (b) Evolução vertical e lateral. Expansão das voçorocas espacialmente. Fotos: Trindade, 2008.

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A evolução lateral ocorre no interior da feição erosiva de predominância vertical assim como na expansão das voçorocas na área adjacente. Os perfis de avanço identificados geralmente se desenvolvem em três eixos laterais em ramificações que ampliam as dimensões espaciais das voçorocas.

Dentro da área de estudo as Coberturas Arenosas Elúvio-Coluviais apresentam maior disponibilidade para o desenvolvimento das voçorocas. Nesta área os voçorocamentos estão concentrados onde se tem uma ruptura do declive relativamente acentuado passando a uma topografia mais aplainada.

Partindo de áreas com cotas altimétricas mais elevadas, as Unidades de Chapadas, o escoamento superficial chega ate as Coberturas Elúvio-Coluviais com grande energia de transporte (gradiente hidráulico), passando a se concentrar nas áreas mais rebaixadas do terreno, iniciando o processo de erosão em sulcos e ravinas que em pouco tempo evoluem para voçorocamentos.

460m 530m 600m 670m 740m 810m 880m 950m 480000 482000 484000 486000 488000 490000 492000 494000 496000 498000 480000 482000 484000 486000 488000 490000 492000 494000 496000 498000 8066000 8068000 8070000 8072000 8074000 8066000 8068000 8070000 8072000 8074000

Pontos de amostragem de Solos. Area de concentaração dos Voçorocamentos.

0m 5000m 10000m

Fonte: Curvas Interpoladas a partir de dados da SRTM-NASA -Datum WGS 84. Org.: Trindade & Garcia, 2008.

Área de concentração de Voçorocamentos e pontos de Amostragem.Mapa Altimétrico.

1 2 3 4 5 6 7 8

Figura 11: Altimetria e as áreas de concentração das voçorocas e pontos de amostragem.

Com intuito de identificar a área fonte dos sedimentos que são carreados até as áreas de veredas e corpos hídricos, realizaram-se amostragens do solo em toposequência, partindo ponto 01 a 08, conforme demonstrado no mapa altimétrico, o resultado expresso no gráfico 01 demonstra concentração granulométrica na fração 0,125 mm evidenciando uma distancia de transporte relativamente curta com áreas fontes próximas e padrão granulométrico relativamente homogêneo; o tamanho dessas partículas também tem contribuído para mobilização da carga sedimentar como descrito por Silva (1978), e Resende & Rezende (1993) e Masurak & Mosher(1968).

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Gráfico 01: Análise Granulométrica

Os pontos 01 e 08 representam as áreas mais próximas do interflúvio da sub-bacia que são constituídos basicamente pelos arenitos líticos do Grupo Mata da Corda recobertos pela Formação Chapadão. Portanto os fatores topográficos e granulométricos evidenciam que o espesso pacote de sedimento que forma as Coberturas Elúvio-Coluviais, onde estão instalados os voçorocamentos na sub-bacia, tem origem no retrabalhamento principalmente hidroclimático da Formação Chapadão.

As feições que estão nos estágios mais avançados apresentam conformidade com os vetores gerados pelo Modelo Numérico do Terreno (MNT), tais vetores indicam em linhas gerais as áreas onde existe uma maior concentração dos fluxos superficiais.

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0m 5000m 10000m 480m 530m 580m 630m 680m 730m 780m 830m 880m 930m

Mapa de Fluxos Superfíciais baseado em Vetores

Fonte: Curvas Interpoladas através de Imagem de Radar/SRTM-NASA. Datum: WGS-84 - Escala: 1/250000 Org: Trindade & Garcia, 2008.

Formação Chapadão

Grupo Mata da Corda

Coberturas elúvio-coluviais

Formação Três Marias

Terraçoes Alúviais Vetores de Fluxos.

Figura 12: Modelo Numérico do Terreno.

Os materiais retirados pela escavação da frente erosiva em ramificações são transportados e depositados nas áreas de voçorocas com maturidade mais elevada, próximo as drenagens e nas áreas de veredas.

Figura 13: (a) Acumulo de sedimentos no interior da voçoroca. (b)Depósitos arenosos na bacia do córrego Paulo Geraldo. Fotos: Trindade, 2008.

A deposição desses sedimentos ocorre de acordo com as características topográficas e pedológica da área, é notório o acelerado processo de assoreamento dos corpos hídricos e veredas, estas ultimas por sua fragilidade natural ao coluvionamento encontram-se em estágio degradacional avançado, sendo observado alterações significativas na sua área de influencia com mudança na coloração e composição textural do perfil pedológico, que naturalmente deveria ser composto por solos gleisados (hidromórficos).

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Figura 14: (a) Assoreamento dos subsistemas veredas. Em Primeiro plano sufocamento do Buriti pelos sedimentos. (b) Assoreamento do Córrego Paulo Geraldo. Fotos:Trindade, 2008

Outro aspecto evidente é a morte da palmácea Mauritia Vinifera, Buriti, que necessita de uma ambiente especifico e equilibrado devido ao seu sistema respiratório subaéreo (estômatos). O transporte dos sedimentos em direção aos fundos de vales e corpos hídricos identificados na sub-bacia tem comprometido a dinâmica hidrográfica estes ambientes com evidente redução da lamina d’água e alteração na concentração de Ferro nestas águas. Este elemento oriundo do perfil litológico devido as característicos dos arenitos cretáceos são facilmente mobilizados e carreados para os córregos e veredas (figura 14).

Figura 15: (a) Perda do solo por Voçorocamento na Sub-bacia do córrego Paulo Geraldo. (b) Mobilização de Fe. Fotos: Trindade, 2008.

Lima (1987) procurou relacionar erosão com o teor de ferro e parâmetros físicos e mineralógicos do solo. Verificou que o teor de óxidos de ferro, refletido na cor dos solos, influencia características e propriedades que governam, em última análise, o balanço da coesão entre agregados e permeabilidade, condicionador do comportamento do solo frente ao processo erosivo.

Uma analise detalhada do MNT, em associação com a classificação do Solo para área (LVa5- Latossolo Vermelho-Amarelo Álico) demonstra a necessidade da intervenção de obras de engenharia que sejam capazes de promover a redução do coeficiente hidráulico das águas superficiais, sobretudo

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nas áreas próximas a estradas e corpos hídricos. Conforme Campos Neto (2000), a contribuição dos voçorocamentos ao longo das estradas é grande, no que diz respeito à produção de sedimentos; a intensificação do processo de colonização da região, implicando a abertura de novas estradas, poderá contribuir para o agravamento do problema.

Nesse sentido podem ser observadas na área de estudo, tentativas de controle dos processos erosivos, sobretudo nas áreas próximas as estradas, contudo possivelmente a ausência de trabalhos técnicos tenha levado os proprietários destas áreas a tomarem decisões equivocadas com relação ao posicionamento das obras de engenharia.

Foram analisados 03 tipos de obras, a primeira alternativa com a implantação de sacos de areia nas laterais das estradas com o intuito de diminuir a velocidade do fluxo da água principalmente em enxurradas, na lateral das estradas.

Figura 16: (a) Voçorocamento em estrada Vicinal que dá acesso ao córrego Paulo Geraldo. (b) Contenção de enxurradas com sacos de areia. (c) Dissipadores de Energia. (d) Barragem de contenção (Barraginhas). Fotos: Trindade, 2008.

O segundo método refere-se aos dissipadores de energia, objetivando diminuir a energia do fluxo reduzindo sua velocidade para deságüe no terreno natural. A terceira e ultima refere-se a construção das bacias de contenção ou barraginhas, estas por sua vez tem a função de acumular a água permitindo que ela se infiltre e minimizar os efeitos do escoamento superficial além de reter os sedimentos evitando o assoreamento a jusante.

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As alternativas implantadas na área de estudo, principalmente as barraginhas, apresentam problemas em relação ao Modelo Numérico do Terreno, já que estão sendo aplicadas em áreas inadequadas do ponto de vista Geomorfológico, uma vez que se encontram posicionadas em locais com menores fluxos de transportes, fato que demonstra a falta de um planejamento técnico na locação destas obras.

CONSIDERAÇÕES FINAIS

As voçorocas encontradas na sub-bacia do córrego Paulo Geraldo, através da analise do perfil transversal em forma de U apresentam-se em estagio avançado de desenvolvimento com maior avanço lateral. Sendo que a maior concentração de feições erosivas em voçorocamentos ocorre nas áreas anteriormente destinadas a monoculturas de pínus e eucalipto que atualmente encontram-se abandonadas, essas áreas foram submetidas a um uso sem o manejo adequado o que intensificou o desenvolvimento dos processos erosivos em toda a área estudada.

As condicionantes Geológicas da Sub-bacia Paulo Geraldo marcadas pelo predomínio de rochas areníticas e coberturas arenosas demonstram a fragilidade natural e concomitante importância desta área, uma vez que representam excelentes aqüíferos. Os aspectos pedológicos das Coberturas Elúvio-Coluviais em associação com a condicionante geomórficas da área favorecem o desenvolvimento de voçorocamentos devido à permeabilidade dessas coberturas proporcionando uma maior mobilização dos elementos no perfil o que tem facilitado a desagregação e mobilização das partículas.

Ausência de planejamento técnico ambiental tem comprometido o equilíbrio ambiental da área, fato que ocasiona a inviabilidade econômica para um uso e ocupação adequados para áreas com predomínio de rochas areníticas, como também contribui para o abandono das terras e intensificação dos processos erosivos.

Para um manejo adequado faz necessária a implantação de políticas publicas socioambientais com parceria entre gestores, comunidade e empreendedores no sentido de exploração dos recursos naturais da área, onde os aspectos geoambientais sejam contemplados.

Com intuito de minimizar os impactos negativos nesta área faz urgente a instalação de obras de engenharia (dissipadores de energia e barraginhas), Neste sentido os mapas temáticos gerado no trabalho poderão dá suporte aos gestores públicos, usuários e empreendedores e tomarem decisões levando em consideração os aspectos geoambientais da área.

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