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Autora: Andrea Vanini Orientador: Prof. Dr. Ricardo Ribeiro Rodrigues

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Academic year: 2021

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Análise mosaico-silvigênica e suas relações com os fatores

abióticos em duas áreas: Floresta Ombrófila Densa e Formações

Pioneiras com Influência Marinha do Estado de São Paulo

Autora: Andrea Vanini

Orientador:

Prof.

Dr.

Ricardo Ribeiro Rodrigues

Projeto vinculado ao Projeto Temático "Diversidade, dinâmica e conservação em florestas do Estado de São Paulo: 40 ha de parcelas permanentes" (Processo FAPESP 99/09635 - 0)

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Análise mosaico-silvigênica e suas relações com os fatores abióticos em duas áreas: Floresta Ombrófila Densa e Formações Pioneiras com Influência Marinha do Estado de São Paulo.

Resumo

A floresta tropical é interpretada como um mosaico de trechos em diferentes condições sucessionais, sendo sua maior riqueza encontrada nos estágios intermediários até avançados da regeneração após o distúrbio. A dinâmica dos ecossistemas tropicais, no que diz respeito à freqüência e intensidade do regime de distúrbios, tem sido tratada como uma dos principais causas da manutenção da elevada riqueza de espécies, principalmente em ambientes altamente diversificados como as florestas tropicais. O objetivo deste trabalho é detalhar o mosaico florestal, suas alterações temporais e os possíveis fatores abióticos, e a influência destes nas alterações temporais do mosaico vegetacional. O estudo será realizado em duas Unidades de Conservação (P. E. Da Ilha do Cardoso e E. E. De Carlos Botelho) cujas formações formações florestais são: Formações Pioneiras com Influência Marinha e Floresta Ombrófila Densa respectivamente. Em cada unidade serão realizadas caracterizações de mosaico silvático, utilizando o método de interceptação de linhas de inventário, com identificação das ecounidades do mosaico. Serão traçadas linhas paralelas entre si e distantes 10m uma da outra. Todos os indivíduos dominantes (mais altos naquele ponto), cujas projeções horizontais das copas interceptarem as linhas serão amostrados na caracterização silvigênica. Serão tomadas medidas de distâncias do tronco e de pontos da projeção da copa destes indivíduos até a linha, num sistema de eixos ortogonais (coordenadas x e y). Destes indivíduos serão medidas a altura total e a altura do fuste. Estes indivíduos serão classificados no campo, quanto à sua arquitetura em: árvores do futuro, árvores do presente e árvores do passado. As áreas de clareira que interceptam as linhas também serão amostradas, medidas e mapeadas. Serão consideradas clareiras as aberturas no dossel, que proporcionam uma superfície sem cobertura no solo, de no mínimo 2m de diâmetro. Em cada unidade será alocada uma parcela de 320x320m (10,24ha) para a qual será fornecida a descrição dos fatores físicos (caracterização climática, planialtimétrica e edáfica) e bióticos (levantamento florístico e fitossociológico) que serão disponibilizados num banco de dados relacional. Após três anos da primeira avaliação será realizada outra caracterização silvigênica, utilizando as mesmas parcelas e mesma metodologia da primeira, de modo a permitir avaliar as alterações temporais e as correlações dessas alterações com as características do ambiente entre as duas amostragens nas áreas. O desenho do mosaico e o cálculo das áreas das eco-unidades serão feitos pelo programa Autocad, a partir das coordenadas das copas dentro das linhas de inventário. O resultado final será, uma representação gráfica do mosaico florestal presente na área de estudo com os fatores ambientais respectivos.

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1.INTRODUÇÃO

A maior extensão de floresta natural, ainda existe no Estado de São Paulo, encontra-se em sua encosta atlântica e planícies costeiras. É um segmento de Floresta Pluvial Tropical que, primitivamente, ocorria desde o Estado do Rio Grande do Norte até o nordeste do Estado do Rio Grande do Sul. Complexa e diversificada, sua uniformidade fisionômica mascara composições diferenciadas, que expressam condições edafo-climáticas não similares (Negreiros et. al. 1995).

A complexidade estrutural e as intrincadas inter-relações entre os diversos organismos que compõem a comunidade proporcionam à floresta tropical uma grande estabilidade. Ao mesmo tempo as florestas tropicais são dotadas de uma extrema fragilidade a processos que alterem de maneira significativa os fenômenos demográficos de populações interligadas, sejam eles distúrbios naturais ou antrópicos (Engel 1993).

Estudos vem sendo realizados no sentido de estudar a dinâmica de funcionamento e desenvolvimento arquitetural de florestas tropicais, com o objetivo de entender o ciclo de crescimento e regeneração das florestas, com base na teoria da Silvigênese (Hallé et al. 1978, Oldeman 1979, 1987a, 1987b), em paralelo com teoria de dinâmica sucessional de clareiras (Budowski, 1965, Whitmore 1976, Denslow 1980, Hartshorn 1980, Martinez-Ramos 1985).

No Estado de São Paulo, foram realizados alguns estudos: Oliveira (1997), Cardoso-Leite (1995), e no Espírito Santo: Peixoto et. al. (1995) Engel (1992), mas nunca correlacionando duas áreas geograficamente próximas, com fatores edáficos distintos. No entanto, o conhecimento adquirido nestes estudos ainda é insuficiente para explicar a dinâmica florestal, decorrente da formação de mosaicos sucessionais.

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OBJETIVOS • Geral

- Testar a hipótese nula de que os fatores abióticos (edáficos, relevo e flutuação do nível de água), não influenciam as formações e as alterações temporais do mosaico vegetacional.

• Específicos

- Caracterizar o mosaico sucessional, suas alterações temporais e os processos relacionados com a dinâmica dessas alterações;

- Comparar a incidência desses mosaicos, nas duas áreas estudadas que embora sobre a influência marítima tem diferenças marcantes de relevo, tipo de solo e flutuação do nível de água;

- Estudar a evolução temporal (dinâmica sucessional) de eventos passados e fazer previsões acerca do potencial futuro de regeneração e auto-sustentabilidade do referido ecossistema.

- Estudar a dinâmica de sucessão das clareiras presentes no levantamento, identificando as espécies pioneiras.

2.JUSTIFICATIVAS

A floresta tropical é interpretada como um mosaico de trechos em diferentes condições sucessionais, sendo sua maior riqueza encontrada nos estágios intermediários até avançados da regeneração após o distúrbio (Connell 1978).

A dinâmica dos ecossistemas tropicais, no que diz respeito à freqüência e intensidade do regime de distúrbios, tem sido tratada como uma dos principais causas da manutenção da elevada riqueza de espécies, principalmente em ambientes altamente diversificados como as florestas tropicais. Distúrbios de freqüência intermediária e de médio impacto seriam fatores importantes na prevenção da exclusão competitiva, impedindo que uma espécie, por apresentar

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maior eficiência em condições estáveis, venha a excluir outras menos adaptadas a essas condições específicas (Connell 1978).

Nos últimos anos a compreensão da dinâmica de crescimento e desenvolvimento das florestas tropicais e dos processos de sucessão secundária têm merecido maior atenção por parte dos estudiosos, principalmente em vista da destruição das florestas primárias e do aumento das comunidades sucessionais (Engel 1993).

Uma floresta tropical possui como característica fundamental uma grande heterogeneidade ambiental no espaço e no tempo, de modo a constituir um mosaico, onde cada “retalho” que o compõe (“patch”) apresenta um padrão relativamente discreto e está espacialmente relacionado com outros (White & Pickett, 1985). A comunidade vegetal é considerada portanto como um mosaico de unidades dinamicamente relacionadas umas com as outras, isto implica que estejam ocorrendo mudanças temporárias nesta comunidade. Este regime de mudanças temporárias podem ser estáveis ou não e do tamanho relativo das unidades do mosaico em relação à unidade de paisagem ou tipo de comunidade, poderemos então ter situações de um equilíbrio dinâmico, ou seja, um mosaico sucessional estável. (Whitmore 1976, Brokaw 1985a) ou situações mais gerais em que tal equilíbrio não é demonstrado (White & Picket, 1985). Vide Engel

Uma abordagem no estudo da dinâmica florestal baseada na arquitetura arbórea, analisando a floresta tropical com base na forma e suas modificações é proposta por Oldman (1979, 1983, 1987a,1987b). Para o autor, a dinâmica de crescimento é estudada como uma sequência de fases arquiteturais de crescimento dentro do nível de complexidade considerado. Os níveis de complexidade mencionados são: complexos de órgãos, modelo arquitetural, árvore, eco-unidade, crono-unidade e unidade silvática. A diagnose da fase de desenvolvimento arquitetural de um sistema em um determinado nível de organização é feita sempre através da diagnose do “estado arquitetural” dos componente ou elementos, que pertencem ao nível imediatamente inferior. Ou seja, o estudo de eco-unidades, por exemplo, é feito pela análise do estado

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arquitetural das árvores. Parâmetros morfológicos e numéricos são descritos (Hallé et al. 1978) para a diagnose destes estados, considerados sintomas dos níveis de energia no ecossistema (Oldeman 1979).

A abordagem silvigênica constitui-se em uma análise da dinâmica florestal dentro de um contexto mais amplo, que não só permite estudar a evolução temporal (dinâmica sucessional) de eventos passados, que determinaram a condição atual, mas também estabelecer relações dessas alterações vegetacionais com as características do ambientes e ainda fazer previsões acerca do potencial futuro de regeneração do referido ecossistema (homeostase), possibilitando inferir sobre o potencial de crescimento das diferentes espécies nas diferentes situações ambientais, bem como da probabilidade desses indivíduos virem a compor os estratos superiores.

Uma outra vantagem desta abordagem é que as análises, sendo feitas com base na arquitetura arbórea, dependem muito mais do conhecimento de modelos gerais de crescimento de árvores e sua morfologia do que do conhecimento das espécies, que devido a diversidade em florestas tropicais é sempre um fator limitante nos estudos de sucessão secundária e estratégias de ciclo de vida.

Estudos de mosaicos florestais são poucos e concentram-se na maioria das vezes em torno das aberturas naturais do dossel florestal causadas pela queda de árvores e nos processos de regeneração natural que se sucedem (Whitmore 1976, Denslon 1980, Hartshorn 1980, Orians 1982, Shugart 1984, Brokaw 1985b, Martínez Ramos 1985; Popma et al. 1988, Brandani et al. 1988, Schupp et al. 1989).

A escolha de duas áreas próximas: Floresta Ombrófila Densa e Formações Pioneiras com Influência Marinha, ocorreu, pois embora estas sofram influência marinha, a diferença vegetacional, é notadamente percebida, e se deve aos fatores edáficos e estes determinantes, por sua vez, são influenciados por fatores como altitude e topografia.

A Floresta de Restinga ocupa uma região de depósitos arenosos relativamente recentes, e que recebem a influência fluvial e marinha (Ribeiro et al.

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1994). Os solos arenosos ou pantanosos são ácidos e de baixa fertilidade, caracterizados pela movimentação e pelas flutuações sazonais do lençol freático (Giuliette 1992, Cesar & Monteiro 1995). A interferência antrópica na Ilha do Cardoso, desenvolveu-se desde o início de seu povoamento, sendo grande abastecedor agrícola do Município de Cananéia (Almeida 1963). Estudos foram realizados nessa área com intuito de mapear a vegetação (Noffs & Noffs 19) e conhecer a estrutura da Floresta de Restinga (Sugiyama & Mantovani 1993, Shumam 2000)

A Floresta Atlântica tem seu posicionamento ligado ao relevo, à umidade e à pluviosidade (Giulietti 1992). Para Camargo et al. (1972), o alto teor de umidade, o calor e a abundância de água são os responsáveis pelas folhas perenes desta formação. No entanto, vários autores apontam diferenças na composição das espécies e na estrutura florestal de acordo com a altitude. Estas diferenças são atribuídas a um gradiente climático, envolvendo fatores como temperatura, precipitação, umidade atmosférica, radiação solar e frequência de geadas (Camargo et al. 1972, Leitão-Filho 1982, Sanchez 2000), ou variações no substrato relacionadas à profundidade e fertilidade do solo (Meira Neto et al. 1989, Leitão-Filho et al. 1993).

O surgimento de clareiras, através da queda de árvores move a hipótese que a perturbação natural é um mecanismo determinante na composição e estrutura das florestas (Brokaw 1984). Alguns estudos vem sendo realizados no intuito de esclarecer esse fenômeno (Hubbel et. al. 1999, Stanley R. Herwitz 1994, Alvarez & Willig 1993, Poorter et. al. 1993, Guariguata 1992, Smith et. al. 1992, Oldeman 1989, Martinez Ramos 1985, Hartshorn 1980, Denslow 1980,).

Este estudo propõe a análise dessas áreas relacionando até onde estes fatores influenciam ou não o surgimento de mosaicos silvigênicos dentro da floresta, e no surgimento de clareiras.

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3. METODOLOGIA 3.1 Área de Estudo

- Floresta Ombrófila Densa Montana (Floresta Atlântica de Encosta) - Formação Pioneira com Influência Marinha (Floresta de Restinga)

Para o presente estudo foram selecionadas duas Unidades de Conservação (U.C.), que apresentam trechos representativos em termos de conservação e tamanho, das Unidades Fitogeográficas presentes no Estado de São Paulo. Para tanto, foram considerados além do tamanho da Unidade de Conservação, acesso e infra-estrutura disponível para os trabalhos de pesquisa. Sendo assim, o presente projeto será desenvolvido nas seguintes Unidades de Conservação:

3.1.1. Parque Estadual da Ilha do Cardoso/ Formação Pioneira com Influência Marinha (Floresta de Restinga)

A Ilha do Cardoso situa-se no extremo sul do litoral do Estado de São Paulo no município de Cananéia, entre os paralelos 25003’05”- 25018’18” e os meridianos 47053’48”-48005’42”. Faz parte do complexo estuarino lagunar de Iguape-Cananéia-Paranaguá, considerado o terceiro do mundo em termos de produtividade pela União Internacional de Conservação da Natureza (IUCN).

A Ilha possui uma área de aproximadamente 22.500ha e foi transformada em Parque Estadual pelo Decreto 40.319 de 1962 (Negreiros et al. 1974). Dados climáticos coletados em baixa altitude (<200m) para o período de dois anos (1990-1991) revelam que a média das temperaturas mínimas está em torno de 190C. a média das máximas em torno de 270 C e a precipitação anual entre 1800-2000 mm (Melo & Mantovani 1994).

A topografia é predominantemente montanhosa, sendo a região central da Ilha ocupada por um maciço que atinge mais de 800m de altura. Os solos das planícies, onde é encontrada a Floresta de Restinga, são resultado de sedimentação marinha recente e são de tipo podzol hidromórfico, caracterizado

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pelo alto teor de areia, baixos teores de argila e silte e baixa fertilidade (Giulietti et al. 1983).

A vegetação da Ilha do Cardoso foi alvo de projetos de pesquisa enfocando a flora da restinga (De Grande & Lopes 1981) e também a produção de uma flora geral (Barros et al., 1991). A composição e a estrutura da floresta de restinga em duas situações, floresta alta e baixa, foi estudada por Sugiyama (1993).

3.1.2 Parque Estadual de Carlos Botelho/Floresta Ombrófila Densa Montana (Floresta Atlântica de Encosta)

O Parque Estadual de Carlos Botelho (PECB) possui área total de 37.793,63ha e encontra-se na região sul do Estado de São Paulo (24o00’ a 24o15’S, 47o45’ a 48o10’W). Engloba parte dos municípios de São Miguel Arcanjo, Capão Bonito e Sete Barras, com altitudes que variam de 30 a 1003m (Domingues & Silva 1988, Negreiros et al. 1995).

A área do PECB compreende duas unidades geomorfológicas: este estudo abordará a Serra de Paranapiacaba, drenada pelos ribeirões Travessão, Temível e da Serra e pelos rios Preto e Quilombo, todos formadores da bacia do rio Ribeira de Iguape. Predominam no Parque as rochas graníticas, que definem um relevo altamente acidentado e associado aos elevados índices pluviométricos, definem morfogênese acelerada nas médias e altas vertentes, acumulando material nos sopés e canais fluviais (Domingues & Silva 1988).

Este relevo define o tipo climático, segundo a classificação de Köppen (1948): clima temperado úmido sem estiagem (Cfb) , nas partes mais elevadas da Serra de Paranapiacaba a média e a baixa escarpa; possui temperaturas inferiores a 18oC no mês mais frio e superiores a 22oC no mês mais quente e o total pluviométrico do mês mais seco é superior a 30 mm (Setzer, 1946).

No Parque foram descritas a ocorrência de solos Hidromórficos e Podzólicos Vermelho-Amarelo “intergrade” Latossolo Vermelho-Amarelo (Camargo 1972). O solos do Parque foram descritos com elevados teores de matéria orgânica e de

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alumínio, baixos teores de bases trocáveis e ainda acidez elevada, como a maioria dos solos da região serrana do litoral do Estado (Negreiros 1982).

A princípio, para este estudo foi escolhido um trecho no Núcleo Sete Barras (Floresta Ombrófila Densa Montana ou Floresta Atlântica de Encosta), em altitude em torno de 800m, na vertente atlântica da Serra de Paranapiacaba. Nesse Núcleo foi realizado um levantamento fitossociológico, usando o método de relascopia, com fator k=2 e 40 pontos de amostragem (Negreiros et al. 1995), com 597 árvores amostradas , pertencentes a 112 espécies, das quais Euterpe edulis Mart. (Palmito) foi a de maior destaque, com valores muito superiores aos das demais espécies florestais.

3.2. Silvigênese

Em cada uma das Unidades Fitogeográficas serão realizadas duas caracterizações do mosaico silvático, em dois momentos distintos, com intervalos de 3 anos entre eles. Para essa análise da Silvigênese será usado o método de interceptação de linhas de inventário, com identificação das ecounidades do mosaico (Torquebiau 1986, Oldeman 1992). Em cada Unidade de Conservação dentro da parcela de 320x320m serão sorteados três trechos de 100x100m que se constituirão em sub-parcelas permanentes de caracterização silvigênica. Em cada trecho de 100x100m serão dispostas 10 linhas, paralelas entre si e distantes 10m uma da outra. Todos os indivíduos dominantes (mais altos naquele ponto), cujas projeções horizontais das copas interceptarem as linhas serão amostrados na caracterização silvigênica. Serão tomadas medidas de distâncias do tronco e de pontos da projeção da copa destes indivíduos até a linha, num sistema de eixos ortogonais (coordenadas x e y). Destes indivíduos serão medidas a altura total e a altura do fuste.

Estes indivíduos serão classificados no campo, quanto à sua arquitetura em: árvores do futuro, árvores do presente e árvores do passado (Oldeman 1987), utilizando-se para tal os critérios propostos por Torquebiau (1986), em:

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a) árvores do futuro são aquelas de copa estreita e profunda, com ramificação monopodial (crescimento segundo o modelo arquitetural inicial, sem reiteração) e que ainda não atingiram seu potencial de crescimento máximo em altura e

b) b) árvores do passado, que são aquelas com sinais visíveis de senescência ou morte, como galhos, partes da árvore ou mesmo o tronco principal quebrado ou morto, presenças de parasitas ou patógenos, etc..

As árvores do presente que, em conjunto, constituem as ecounidades em equilíbrio serão posteriormente reclassificadas nas subcategorias 1A, 1B, 2A e 2B – respectivamente categorias 1H, 1L, 2H e 2L sugeridas por Torquebiau, onde:

• 1A - Árvores baixas com fuste longo: árvores cuja altura total é menor que a metade da altura máxima encontrada para a área, e cuja altura do fuste é maior que a metade da altura total da árvore.

• 1B – Árvores baixas com fuste curto: árvores cuja altura total é menor que a metade da altura máxima encontrada e cuja altura do fuste é menor que a metade da altura total.

• 2A – Árvores altas com fuste longo: árvores cuja altura total é maior que a metade da altura máxima encontrada e cuja altura do fuste é maior que a metade da altura total.

• 2B – Árvores altas com fuste curto: árvores cuja altura total é maior que a metade da altura máxima encontrada e cuja altura do fuste é menor que a metade da altura total.

Esta classificação está ligada aos conceitos de ponto de inversão morfológica e superfície de inversão ecológica. O ponto de inversão morfológica representa uma mudança de estratégia de crescimento em altura para crescimento em diâmetro e reiteração da copa. A superfície de inversão ecológica representa uma mudança drástica nas condições de crescimento para as árvores.

O estabelecimento das diversas ecounidades em cada trecho amostrado será feito a partir da união das copas de árvores de mesma categoria,

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elaborando-se assim um mosaico das eco-unidades preelaborando-sentes. No caso de sobreposição das copas, considerou-se a área de sobreposição como pertencente a mais alta. As diferentes eco-unidades serão definidas da seguinte maneira:

a) Eco-unidades em Reorganização: ocupadas por clareiras (ou “chablis” na definição de Oldeman 1978, 1983, 1990).

b) Eco-unidades em Desenvolvimento: ocupadas por árvores do futuro. c) Eco-unidades em Equilíbrio Dinâmico: ocupadas por árvores do

presente:

c.1) Eco-unidades do tipo 1A, ocupadas por árvores do presente 1A. c.2) Eco-unidades do tipo 1B, ocupadas por árvores do presente 1B. c.3) Eco-unidades do tipo 2A, ocupadas por árvores do presente 2A. c.4) Eco-unidades do tipo 2B, ocupadas por árvores do presente 2B. d) Eco-unidades em Degradação: ocupadas por árvores do passado.

Dessa forma, serão mapeadas as categorias de árvores do futuro, presente e passado, bem como as clareiras.

As áreas de clareira que interceptam as linhas também serão amostradas, medidas e mapeadas. Serão consideradas clareiras as aberturas no dossel, que proporcionam uma superfície sem cobertura no solo, de no mínimo 2m de diâmetro (Oliveira 1997, Engel 1993, Cardoso-Leite 1995).

Para um segunda avaliação após três anos, será realizada outra caracterização silvigênica em cada um dos trechos florestais amostrados, utilizando as mesmas parcelas e mesma metodologia da primeira, de modo a permitir comparações entre as duas amostragens na mesma área e entre as áreas. Nessa segunda fase, as espécies de acordo com uma das propostas do Projeto Biota, já estarão em avançado processo de identificação e poderão serem feitas análises correspondendo a espécie com a ecounidade em que esta ocorre.

O desenho do mosaico e o cálculo das áreas das eco-unidades serão feitos pelo programa Autocad, a partir das coordenadas das copas dentro das linhas de inventário.

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O resultado deste trabalho será um mapa, uma representação gráfica do mosaico florestal presente nas áreas de estudo, correlacionado com a influência dos fatores físicos na formação destes e espécies relacionadas.

3.2.1 Levantamento da flora de plântulas das clareiras

Serão considerados como plântulas, todos os indivíduos lenhosos com altura menor ou igual a 0,3m, presente nas clareiras. Todas as plântulas serão anotadas e contadas, de cada espécie será coletado apenas um indivíduo para identificação, evitando assim causar grande dano aos indivíduos jovens, dessas populações.

A identificação das plântulas será realizada através de comparação em herbário, utilizando-se o material botânico dos indivíduos arbóreos que estarão sendo identificados.

3.3 Obtenção dos fator Biótico (Levantamento florístico) e Obtenção dos fatores físicos

A identificação dos indivíduos, assim como todos os fatores físicos serão fornecidos pela equipe técnica do projeto temático “Diversidade, dinâmica e conservação em florestas do Estado de São Paulo: 40ha de parcelas permanentes” (FAPESP 99/09635-0), ao qual este projeto está vinculado. Neste caso, serão apresentadas a seguir apenas as informações geradas no projeto temático a serem utilizadas nesse estudo em particular, e os detalhes metodológicos pertinentes. 3.3.1. Levantamento florístico

Serão levantados todos os indivíduos com DAP (diâmetro à altura do peito) igual ou superior a 4,8cm DAP (PAP - perímetro à altura do peito ≥ 15) contidos nas parcelas de 3 hectares da área total demarcada (10ha). Durante as atividades de campo, também serão coletadas as espécimes encontradas em estado fértil,

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independentemente da forma de vida e de estarem ou não sendo amostradas na parcela.

As coletas de material-botânico-testemunho serão morfotipadas e identificadas no Laboratório de Sistemática da ESALQ/USP. Será elaborado um acervo de referência do projeto, que servirá para recepção das amostras provenientes do campo e como coleção de referência para a identificação.

Toda a triagem e organização do material botânico coletado serão feitas no Laboratório de Sistemática do Departamento de Ciências Biológicas, ESALQ/USP, onde os espécimes serão montados em cartolina e incorporados a um acervo específico do projeto, que será montado numa sala própria para esse fim. As duplicatas serão encaminhadas para especialistas nas famílias botânicas ou permutadas com outros herbários do Estado de São Paulo, de outros estados brasileiros e até do exterior.

Ao final do projeto, toda a coleção botânica será incorporada ao acervo do Herbário ESA (ESALQ/USP), inclusive os materiais vegetativos de espécies que não tenham sido amostradas em estado fértil durante todo o período do projeto. 3.3.2. Caracterização climática

Dados básicos para a caracterização climática, como temperatura, pressão, umidade relativa do ar e do solo, precipitação vertical e horizontal, velocidade e direção do vento, radiação global, radiação fotossinteticamente ativa e outros, estarão disponíveis em diferentes escalas temporais (diária, mensal, anual) em cada uma das unidades fitogeográficas.

3.3.3. Caracterização planialtimétrica

Em cada unidade fitogeográfica será locada uma parcela de 320 x 320 m, totalizando 10,24 ha, subdividida em 256 subparcelas contíguas de 20 x 20m (400 m2).

Cada parcela será locada num trecho florestal que represente as variações regionais dominantes naquele tipo vegetacional para alguns fatores abióticos, como

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por exemplo: variações altitudinais na Floresta Atlântica e variações na influência marinha para a Floresta de Restinga, permitindo relacioná-las como possíveis fatores reguladores ou mantenedores da biodiversidade, das variações populacionais e dos processos ecológicos em geral.

O levantamento planialtimétrico de cada trecho florestal estará disponibilizado na escala de 1:500, com base nos vértices de cada sub-parcela de 20x20m, em plantas baixas editadas em Autocad (arquivos .dwg e .dxf).

3.3.4. Caracterização edáfica

O mapeamento de solos de cada trecho florestal (10,24ha) estará disponível de duas formas: a) mapa de solos e b) mapas temáticos.

No mapa de solos, as classes são definidas por características morfogenéticas seguindo o Sistema Brasileiro de Classificação de Solos (EMBRAPA 1999). Perfis modais descreverão as unidades taxonômicas e, para cada uma, serão apresentados valores médios de atributos químicos e granulométricos.

Os mapas temáticos serão produzidos a partir de técnicas de geoestatística (Davis 1973) que expressem a variabilidade espacial dos atributos do solo mais relevantes para o estudo das relações solo-vegetação. Para tanto estarão disponíveis as seguintes informações:

- flutuação do nível do lençol freático (em intervalos de tempo regulares previamente definidos)

- umidade do solo a diferentes profundidades do solo (medição contínua) - disponibilidade de água no solo (medição contínua)

- estudos micromorfológicos e micromorfométricos detalhados sobre as mudanças estruturais e de porosidade do solo nas diferentes parcelas

Todos os dados referentes ao solo dessas unidades estarão georeferenciados com GPS (Sistemas de Posicionamento Global) e geoprocessados em SIG (Sistema de Informações Geográficas), permitindo uma integração estreita entre o banco de dados e a informação cartográfica ou espacial

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dos solos. Com esta técnica é possível isolar diferentes funções ou qualidades do solo e avaliar o seu impacto sobre o meio biótico.

Por exemplo, uma combinação de fatores climáticos com fatores físicos do solo (textura, porosidade, espessura, posição no relevo) podem expressar a disponibilidade de água para as plantas. A distribuição espacial de algumas espécies pode se correlacionar melhor com a oferta de água no solo, espacializada na área de estudo por interpolação via SIG, do que com as próprias classes taxonômicas de solos.

4. PLANO DE TRABALHO E CRONOGRAMA DE EXECUÇÃO

Atividades Ano 1 Ano 2 Ano 3 Ano 4

Disciplinas X X

Silvigênese X X

Desenho dos Perfis X X

Identificação das espécies X

Análise dos Dados X X

Análise dos Resultados X

5. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

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Referências

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