2.3.6 A origem, natureza e destino doser humano . . 49
2.3.7 Materia, mente e esprito ...na es ola? . . . 51
2.3.8 Ci^en ia, losoa e religi~ao . . . 53
2.3.9 Esprito (qualidade), materia (quantidade) . . . 54
2.4 Jesusfala de i^en ia omlosofo grego . . . 56
Dialogos baseados no
Livro de Urantia
Livro Tr^es
2 - Edu a ~ao Urantiana e Es ola - Realidades
Quantitativas e Qualitativas
uma apresenta ~ao de
religi~ao, losoa e i^en ia uni adas
dea ordo om a revela ~ao nos
Do umentos de Urantia 1
1
\LivrodeUrantia",pagina1008,Do umento92: \AEvolu ~aoPosterior
2 Edu a ~aoUrantiana e Es ola 31
2.1 Dialogo sobre o ensino medio . . . 31
2.1.1 Assunto: qualidade e quantidade . . . 32
2.1.2 Qualidade das pessoas e quantidades matemati as 32 2.1.3 Humanidades e i^en ias na es ola . . . 33
2.1.4 Edu a ~ao integral, religi~aoe losoa . . . 34
2.2 Edu a ~ao de rian as, jovens e adultos . . . 34
2.2.1 Es ola daPonte . . . 35
2.2.2 Unidadeespiritualno entrodosdiversos apren-dizes . . . 37
2.2.3 O proposito omumde uma edu a ~ao integral . 39 2.3 Espiritualizando a edu a ~aoes olar . . . 40
2.3.1 Os signi ados s~aoqualitativos ou quantitativos? 41 2.3.2 Linguagem, matemati a, biologia, ...losoa e religi~ao. . . 42
2.3.3 A edu a ~aosuperior do livro de urantia . . . 44
34 CAPITULO2. EDUCACAO URANTIANA E ESCOLA
2.1.4 Edu a ~ao integral, religi~ao e losoa
lho: Estou ome andoaentenderoobjetivodasuaexpli a ~ao. Este
dialogo e sobre os assuntos estudados na es ola. Vo ^e esta me
mos-trando dois tipos de estudos: 1 - humanidades: aqueles mais
dire-tamenteligados as pessoas humanas; e 2 - i^en ias: os estudosdos
fatos quanti aveis que podem ser reproduzidos em um laboratorio
ient o.
Eu reio quefaltou algumasdis iplinas. Emalgumas es olase
minis-trado ensino religioso, edu a ~ao artsti a, edu a ~ao fsi a e tambem
losoa.
pai: Correto. Porisso,nestasaulas emformadedialogoeu pretendo
ontribuirparasuaedu a ~aointegral,estimulandoodesenvolvimento
fsi o,intele tualeespiritualdatotalidadedasuapersonalidade.
Mui-tosensinamentossebaseiamemumlivrotexto. Assima\bblia"desta
edu a ~aointegrale o livrodeurantiaquedisserta sobrereligi~ao,
lo-soa e i^en ia 5
de maneira oerentee uni ada.
Esteprimeiroensinamentoeparateajudaradis erniraspessoasdos
objetos, dis ernir os seres e das oisas, per eber a diferen a entre o
qualitativoeoquantitativo. Entendaquearealidadepodeserdivisvel
em pessoal e impessoal 6
e que o Criador dosUniversos separou,para
sempre,deumlado,ossigni adoseosvaloresmente-esprito-pessoais
darealidadee,deoutrolado,aquelas oisasdarealidaden~ao-dei ada
quen~ao s~ao pessoais.
2.2 Edu a ~ao de rian as, jovens e adultos
lho: Professor, estas expli a ~oes s~ao muito avan adas para uma
5
Informativo: \Religi~ao,FilosoaeCi^en iaIntegradasnoLivrodeUrantia".
6
\Livro de Urantia", pagina 7, Do umento Preliminar: \Introdu ~ao",
Item0.4: \RealidadedoUniverso",Paragrafo10.
Captulo 2
Edu a ~ao Urantiana e Es ola
-Realidades Quantitativas e
Qualitativas
2.1 Dialogo sobre o ensino medio
lho: Sobreoque vo ^equer falarneste dialogo?
pai: Estedialogoeaprimeiraaulapersonalizadadeumaserienaqual
pretendo expli ar para ti o onteudo es olar no nvel fundamental e
depoisno nvel doensino medio 1
.
lho: Qualeo objetivoprati o destasaulasemforma de dialogo?
pai: O objetivo e te preparar para ingressar no nvel superior do
ensino universitario.
1
32 CAPITULO2. EDUCACAO URANTIANA E ESCOLA
2.1.1 Assunto: qualidade e quantidade
lho: Qualo assuntodesta primeiraaula?
pai: Primeiramente eu vou te expli ar sobre dois aspe tos da
reali-dade: o qualitativo e o quantitativo. Depois vou denir duas lasses
de oisas quantitativas: as dis retase as ontnuas. Quando eu falar
dasquantidadesdis retasdareioexemplodosdezalgarismosdanossa
basede imal e expli arei ummetodovisual paraensinar matemati a
aos beb^es 2
. Quando eu falar das quantidades ontnuas mostrarei na
prati a omorealizarasopera ~oesdesomaesubtra ~aoutilizandouma
tametri a.
lho: Quelegal. Meinteresseiporestemetododeensinarmatemati a
paraos beb^es. Ja estou imaginando quequando eu asar e tiver um
beb^eeu poderei lheensinarmatemati a!
pai: Eu vou aproveitareste seuinteresse pelosbeb^ese aspessoasda
sua futura famlia e vou expli ar para ti sobre o primeiro topi o da
aulade hoje.
2.1.2 Qualidade das pessoas e quantidades matemati as
lho: Eu tive a impress~ao que esta aula seria sobre matemati a. O
queaspessoastema ver omeste assunto?
pai: As pessoas est~ao alem da matemati a, pois elas s~ao uni as e
orrespondem aum nvel qualitativo darealidade. N~ao existem duas
pessoas repetidas e por isso vo ^e nun a podera quanti arou ontar
duas pessoas iguais. A matemati a e uma linguagem para falar das
oisasqueserepetem,doaspe to quantitativo darealidade.
Eu planejei que primeiramente iria te expli arsobre a qualidade e a
2
Livro: \ComoMultipli araIntelig^en iadoSeuBeb^e",Captulo20: \Como
2.1. DIALOGO SOBRE O ENSINO MEDIO 33
quantidade. Com palavras mais elaboradas estou tentando te dizer
que:
Amatemati aeumalinguagemexataqueabordaas
reali-dadesquantitativasdaenergiafsi a,das oisasqueserepetem
em quantidades mensuraveis e que s~ao opias de um modelo
tipi ado. ...
Existemoutrosnveisdarealidadequen~aoserepetem,que
s~aosingulares eque existem sem opias. Por exemplo,a
per-sonalidade e uni a, absolutamente uni a, n~ao ha dupli atas 3
.
N~ao existemduas pessoasiguais earealidadede ada pessoa
n~aoequanti avel. ...
Matemati a -linguagem doquanti avel 4
2.1.3 Humanidades e i^en ias na es ola
lho: Eunun aviistoserensinadonaes oladestaforma. Vo ^epode
meexpli arqual arela ~ao doquetufalastes omasaulasno olegio?
pai: A qualidade uni a das pessoas humanas, e a quantidade
re-petvel das oisas ient as, sugerem duas lasses dos assuntos
es-tudados na es ola na epo a em que eu ursei o ensino medio. Uma
lassi a ~aopossvelestana seguintetabela:
humanidades i^en ias
portugu^es matemati a
outras lnguas fsi a
geograa qumi a
historia biologia
3
\Livro deUrantia",pagina1225,Do umento112: \ASobreviv^en iada
Pessoalidade",Paragrafo12.
4
38 CAPITULO2. EDUCACAO URANTIANA E ESCOLA
meio a diversidade de express~oes pessoais. Os espritos Ajustadores,
em adaindivduo, est~ao divinamente oordenados. Este eu divino 12
em adaserhumanoseoriginadeumso Deus. Aesperan a
espiri-tual de todos nose id^enti a pela origem, naturezae destino.
A seguir ito a revela ~ao do in io da expli a ~ao, sobre a unidade
espiritual,queo Mestre Jesus deu:
Umadaspalestras noturnasmaismovimentadasde
Ama-tosfoiareuni~aoemquesedis utiusobreaunidade
espi-ritual. TiagoZebedeuhavia perguntado: \Mestre, omo
aprenderemosa verdeummodo igual,paraassim
desfru-tarmos de maior harmonia entre nos proprios?" Quando
Jesusouviuessapergunta, out~aoto ado,dentrodoseu
esprito, querespondeu: \Tiago, Tiago,quandofoiqueeu
ensineiavosquedev^esseis vertudodo mesmomodo? Eu
vimaomundo parapro lamara liberdade espiritual, om
o to de que os mortais pudessem ter o poder de viver
vidas individuais de originalidade e de liberdade, diante
de Deus. Eu n~ao desejo que a harmonia so ial e a paz
fraternasejam ompradas om o sa rif io da livre
perso-nalidadeeda originalidade espiritual. Oque eu vospe o,
meus apostolos, e a unidade espiritual - e isso vospodeis
experimentar na alegria da vossa dedi a ~ao unidaa fazer
detodo o ora ~ao a vontade do meuPaino eu. Vosn~ao
tendes que ver de um modo igual, nem tendes de sentir
do mesmo modo, nemmesmo pensar da mesma maneira,
para serdes espiritualmente iguais. A unidade espiritual
deriva-seda ons i^en iade que adaumdevose residido,
e res entementedominado, pela dadivaespiritual do Pai
eleste. A vossaharmonia apostoli a deve res er do fato
dequeaesperan a espiritualdetodosvose id^enti a
12
\Livrode Urantia",pagina1234,Do umento 112: \ASobreviv^en iada
2.2. EDUCACAODE CRIANCAS, JOVENS E ADULTOS 35
rian a que ainda esteja ursando o ensino fundamental. Eu estou
estudandono ensino medio e tenhomuitas perguntas. Vo ^e podeme
dar algumas expli a ~oes e depois re onduzir sua aulapara os
apren-dizes infantis?
pai: Eu posso fazer omo tu pedese tambem te pe o paraque vo ^e
meajudeadesenvolverestaedu a ~ao de rian as,jovenseadultosna
es ola da vida. Nosestamos onstituindouma omunidadede
apren-dizagem ompaisem~aesqueensinam omamor, omprofessoresdefe
nopoten ialhumano, omjovensaprendizesdeideaiselevados,e om
rian asqueaprendembrin ando. Estamosalmejandoumaedu a ~ao
na qual a satisfa ~ao e a alegria de viver sejam plantadas pelos pais,
professoreseprossionais. Cuidamosparaqueestas sementesdevida
felizpossam ores erna asa, olegioe idade. Nosbus amosintegrar
as viv^en ias pessoais da famlia, na es ola e no trabalho. Nos somos
um pai professor e um lho aprendizda AMaProFiliA 7
, uma
orga-niza ~aodeAvos,M~aes,Pais,Professores,Filhos,FilhaseAprendizes
que trabalham por uma edu a ~ao integral baseada na institui ~ao da
famlia.
2.2.1 Es ola da Ponte
lho: Vo ^e onhe ealgumexemplo deumaes ola naqualaprendizes
de varias idades est~ao juntos nomesmogrupode estudos?
pai: A \Es olada Ponte"eum exemplo. Ela foiidealizada porJose
Pa he o 8
. ArespeitodelaRubemAlveses reveu umlivroentitulado:
A Es ola omque Sempre Sonheisem Imaginar quePudesse Existir 9
.
7
Informativo: \AMaProFiliA-Avos,M~aes,Pais,Professores,Filhos,Filhas
eAprendizes".
8
Indi edoGAIA:\Cartasdoav^oJoseparanetaAli e".
9
Internet:
Imagina.html?hl=pt-36 CAPITULO2. EDUCACAO URANTIANA E ESCOLA
Neste site da Internetnosestamos disseminando livros sobre esta
es- ola 10
. Enfatizandotermos on ebidosnesta\pontees olar",euposso
dizerquemeidenti o omoservi o deorientadoredu ativo. Nos
podemos favore er a autonomiadosaprendizesquees olhem o que
queremtrabalhar. Vo ^epodeseentusiasmar omotrabalho
oo-perativodosalunosqued~aoapoioaos olegase ensinamosmenores,
omo esta rian a do ensino fundamentalque esta aqui onos o. V
a-mosnosinspirarnaEs ola da Ponte...paraumamelhoredu a ~ao:
Es ola daPonte, Paragrafo 3.145 11
:
Sobrearela ~ao entrealinguagem eopensamento e omo
essa quest~ao e abordada na Es ola da Ponte gostaria de
a res entar algumasideias. NaEs ola daPonte,os onteudos
que os alunos estudam est~ao baseados no urr ulo na ional.
Todavia, os alunos es olhem o que querem trabalhar,
quando querem trabalhar e omo querem trabalhar. Assim,
logo na es olha do topi o a estudar ha um pro esso em que
oproprio alunoelevado are etirsobre oque sabe sobreum
dadotema,ouseja,sobrequaiss~aoosseuspre- onhe imentos.
A partir desses on eitos (leia-se, linguagem), o aluno
desen-volve oseu pensamento,rela ionando os novos on eitos om
osseus on eitos ini iais. Duranteo seu estudo (seja este de
pesquisa,trabalhodelaboratorio,ououtro) olo aem on ito
osseus onhe imentosprevios omo onhe imentonovo,
refor-mulandoassuasestruturasmentais. Ummetodode trabalho,
em que as diferentes dis iplinas n~ao s~ao per ebidas omo
re-servatorios estanques, poten ia este on ito ognitivo, pois o
alunoelevadoarela ionar on eitosdediferentesareas.
O orientador edu ativo tem um papel importante,
o-lo andoquest~oes que p~oem em ontradi ~ao os onhe imentos
10
Indi edoGAIA:\Edu a ~aoIntegral",Subndi e: \Es oladaPonte".
11
Livro: \Es oladaPonte: Umaes ola publi a emdebate",Captulo 3: \A
autonomia onquista-se... ",Item3.14: \Osabereintegrado,quando
in orpo-2.2. EDUCACAODE CRIANCAS, JOVENS E ADULTOS 37
doaluno omonovo onhe imento. N~aohaturmas,nem
pro-fessores de dis iplinas. Os orientadores edu ativos apoiam o
estudodevariasareas,harmonizandoideias, on eitos,
harmo-nizandoalinguagem. Destemodo,evitam-seasaprendizagens
me ^ani as. Oalunointeriorizaos on eitosatravesde
aprendi-zagenssigni ativas. Estasaprendizagenst^emagrande
vanta-gemdeseremmuitomaisduradouras. Osalunosn~aode oram
materia para despejarnum exame,interiorizam on eitosque
perduram,desenvolvem alinguagem eopensamento.
Muito importante tambem no desenvolvimento do
pensa-mentoeotrabalho ooperativo. Estetrabalho desenvolve,
n~aosooalunoquebene iadoapoio,mastambemoalunoque
da oapoio ao olega. Ao expli ar algo, o aluno tem que dar
exemplos,rela ionar on eitos,expli arteorias. Aofaz^e-lo,
de-senvolve asua proprialinguagem epensamento. A intera ~ao
so ial entre alunos e um aspe to fundamental do
desenvolvi-mento dopensamento.
2.2.2 Unidade espiritual no entro dos diversos
aprendi-zes
lho: Comoharmonizarosdiferentes interesses que brotamem
dife-rentes idades? Porexemplo, eu estou maisadiantadonos estudosdo
queesta rian a aonosso lado. Porem, soumaisjovemquevo ^e,n~ao
tenhosuaidadeeexperi^en iadevida. Porisso, reioquen~aoentendo
plenamente o valor desta edu a ~ao motivada pelo amor fraterno no
seio destegrupode aprendizesdo qualestamos parti ipando.
pai: Podemosestarunidosnosmesmosideaisespirituais. Talvez
pos-samosvera vidahumanana arne omoumaes adaas endentepara
vida eterna no esprito. Os diferentes interesses, naturais de ada
idade distinta, s~ao omo os diferentes degraus desta mesma es ada
42 CAPITULO2. EDUCACAO URANTIANA E ESCOLA
pai: Euestou ouvindosuaperguntajovem aprendiz.
lho: Aspalavras s~ao umarealidadequantitativaouqualitativa? Eu
quero expli ar porque estou perguntandoisso paravo ^e. Eu entendi
que as oisas quantitativas se repetem em quantidades multiplas, se
repetem em opias 22
de um modelo original. Eu ompreendi que as
pessoas s~ao qualitativamente uni as e que as realidades qualitativas
existem singularmente e sem opias. Porem eu posso utilizar uma
palavra parafalarsobre a qualidadeou sobrea quantidade. Porisso,
eu n~ao sei dizer seas palavras, e ossigni ados emsi, est~ao no nvel
qualitativo ouno nvelquantitativo darealidade.
pai: As palavras e signi ados est~ao em um nvel intermediario da
realidade. As palavras s~ao smbolos informativosde umalinguagem.
Ossmbolose informa ~oes,ossignosesigni adosde umalinguagem
podemserutilizados parasimbolizaraspe tos qualitativosou
quanti-tativosda realidade.
2.3.2 Linguagem, matemati a, biologia,...losoa e
re-ligi~ao
lho: Cada pergunta que vo ^e me responde me faz pensar em
ou-tras novasperguntas. Vo ^e disse que as palavras e smbolos de uma
linguagempodemserutilizadasparafalardasrealidadesqualitativas,
singulareseuni as omoapersonalidade,etambem,parafalardas
oi-sas quantitativase repetveis omo a energiafsi a. Alem disso, vo ^e
lassi ou asdis iplinas estudadas no ensino medio em duas lasses:
humanidades e i^en ias. Ent~ao vo ^e apresentou uma tabela om
duas olunaseemumadelasvo ^ees reveuhumanidades: portugu^es,
outras lnguas, geograa e historia. Na outra oluna tu es revestes
i^en ias: matemati a, fsi a, qumi a e biologia. Eu z uma
asso-22
\Livro de Urantia",pagina 10,Do umento Preliminar: \Introdu ~ao",
2.2. EDUCACAODE CRIANCAS, JOVENS E ADULTOS 39
pela origem, natureza e destino." LU [141:5.1℄ (P.
1591) 13
2.2.3 O proposito omum de uma edu a ~ao integral
lho: Professor eu te onfesso que ainda n~ao ompreendi bem o
as-suntoque vamos estudarnem o proposito deste estudo. Estouainda
inde isoquantoaingressar neste urso\forade serie".
pai: Este urso emforma de dialogo vai a onte er, mas n~ao
pre isa-mos\ olo ara orro anafrentedosbois" 14
. Nomomentopre isamos
apenas de querer estarmos juntos neste aminho. Se ultivarmos a
mesma vontade estaremos juntos aminhando neste per urso
edu a-tivo.
Talvezopoderdoagora 15
residaemnos entrarnoespritoqueinspira
a a ~ao perfeitado presente, sem ressentimentosdo passado, nem
an-siedades quantoao futuro. Na universidade, existe uma dis iplinada
engenhariame atr^oni a hamada\ ontroleoptimo". Esteestudo nos
ensina que seo movimentoem adainstantefor o melhor possvel, a
trajetoria tambemseraotimizada. Eusei queo movimentome ^ani o
de umrob^oprojetadoporengenheiros de ontrolee diferentedo
mo-vimento de ores imento de pais, professores e aprendizes que est~ao
evoluindonaes oladavida. Contudopodemosfazerumaanalogia,do
asohumano om outros seres vivos, ao entendermos que\a maneira
maisrapida de umgirino tornar-se uma r~ae vivendo lealmente ada
13
\Livro de Urantia",pagina1591,Do umento 141: \Come andoo
Tra-balhoPubli o",Item141.5: \AUnidadeEspiritual".
14
Neste ontexto, oditadopopular: \ olo ara orro anafrentedosbois", se
refere as a ~oes que vem antes do tempo, omo por exemplo falar muito sobre
um ursoouempreendimentosemantessaberseooutroquerestar ontigoneste
per ursodoqualsefala.
15
40 CAPITULO2. EDUCACAO URANTIANA E ESCOLA
momento omoumgirino." LU [100:1.4℄ (P. 1094) 16
.
O futuro de uma pessoa existe em poten ial na vontade que ela
ul-tiva. Quando dois seres tem a mesma vontade eles poder~ao estar se
desenvolvendoe aminhandonamesmadire ~ao. Emresumo,euestou
lhedizendoqueneste ursodeaprendizagemomaisimportanteagora
s~ao nossos valores, ideais e propositos omuns. O que eu estou
ten-tandoexpli arsobrearela ~aoentreedu adoreseaprendizes,seapli a
em muitas rela ~oes pessoais, espe ialmente entre os religiosos. A
se-guir, eu ito novamente a \bblia"da edu a ~ao integral que estamos
viven iando: \Algum dia, os religiosos deixar~ao de tentar reunir-se
baseados em opini~oespsi ologi as e ren as teologi as omuns,
efeti-vando antes uma oopera ~ao real, baseada na unidade de ideais e de
propositos. Asmetas,maisdoqueas ren as,equedevemuni ar os
religiosos." LU [99:5.7℄ (P. 1091) 17
.
lho: Vo ^e me onven eu. Eu quero estar onvos o neste urso de
edu a ~aointegral omoidealeopropositode res imentoharmonioso
doeu total 18
- material,intele tual e espiritual.
2.3 Espiritualizando a edu a ~ao es olar
pai: Este urso vai me alegrarpois eu o feliz om a sua presen a.
Vo ^e vai per eber que n~ao pre isamos subtrair nada dos
ensinamen-tos intele tuais da es ola formal. Nosiremos somar valores
espiritu-ais e sempre que possvel iremos desenvolver habilidadesprati as. A
16
\Livro de Urantia",pagina 1094,Do umento 100: \A Religi~aona
Ex-peri^en iaHumana",Item100.1: \OCres imentoReligioso",Paragrafo4.
17
\LivrodeUrantia",pagina1091,Do umento99: \OsProblemasSo iais
daReligi~ao",Item99.5: \OsAspe tosSo iaisdaReligi~ao",Paragrafo7.
18
\LivrodeUrantia",pagina1209,Do umento110: \ARela ~aodos
Ajus-tadores omos IndivduosMortais",Item 110.6: \Os SeteCr ulosPsqui os",
2.3. ESPIRITUALIZANDO A EDUCACAOESCOLAR 41
edu a ~ao pode ser infundida om espiritualidade. Rudolf Steiner 19
,
que es reveu um ensaio sobre \Edu a ~ao na Luz da Ci^en ia
Espiri-tual",via\aedu a ~ao omoumaatividadequepromovea onex~aodo
ser humano omo divino, esendo assim,aedu a ~ao e inerentemente
religiosa" 20
. Lembramosquea palavra religi~ao vemde \religare"que
signi a religa ~ao, ou re onex~ao. Neste sentido tudo que promove a
religa ~ao omo divino,e religioso.
lho: Estou animado om este projeto edu ativo para o
desenvolvi-mentointegraldo serhumano. Poronde ome amos?
2.3.1 Os signi ados s~ao qualitativos ou quantitativos?
pai: Vamos voltar ao nosso estudo es olar. Nos estavamos falando
sobre os estudos de humanidades e de i^en ias, sobre as pessoas
hu-manas e o onhe imento ient o. Impli itamente nos distinguimos
os sujeitos e os objetos. Nos dis ernimos o interior subjetivo e o
ex-terior objetivo. Creio que ou laro a diferen a entre os seres e as
oisas. Ent~ao, jovem aprendiz, vo ^e hegou e ome ou a parti ipar
onos o destedialogoedu ativo. Vo ^etem algumapergunta?
lho: Eun~aosei osigni adode algumaspalavras quevo ^eutilizou.
pai: Vo ^epodemeperguntarsobreestaspalavras. Casoeun~aoesteja
presente,tupodes onsultarodi ionario. Lembre-sequeosigni ado
de ertossmbolos verbaisvo ^e en ontrara noLivrode Urantia 21
.
lho: Eutenhoumaperguntasobre aspalavras e ossigni ados.
19
Informativo: \Edu a ~ao Integral (Urantia-GAIA e Sri Aurobindo),
Stei-ner, Montessori,Es ola daPonte, GaiaEdu atione Doman(IAHP)",Se ~ao 3:
\Edu a ~aoSteiner(PedagogiaWaldorf)", Subse ~ao3.1: \Espiritualidade
(Ru-dolfSteiner)".
20
Zander,Helmut(2007). AnthroposophieinDeuts hland:1422,1430
[Antro-posoanaAlemanha℄. Vandenhoe k&Rupre ht.
21
46 CAPITULO2. EDUCACAO URANTIANA E ESCOLA
pai: Queridoaprendizdaes oladavida,respondendoasuapergunta,
eu tento me adaptar ao urr ulo es olar e as te ni as de ensino do
seu olegioporqueesteeo seuinteressee objetivonomomento. Vo ^e
queringressar na universidadee paraisso pre isaraser bemsu edido
nasprovasde vestibular e examesna ionais do ensino medio. Talvez
em algummomentoos edu adoresdo nosso pasindiquem o livro de
urantia na lista de livros requisitados nos on ursos de admiss~ao na
universidade. Eu tenho uma forte intui ~ao que se os pais, m~aes e
edu adores estimularem os jovens a ler este livro antes dos vinte e
umanos, em duasgera ~oesas pessoasser~ao mais espiritualizadas, as
famlias ser~ao maisunidas, a moral e aeti a ser~ao mais prati adas e
ana ~ao sera maisjustae fraterna.
2.3.5 Os ir uitos da realidade universal
lho: Euentendisuainten ~aobenfeitoraeseumetodoedu ativo
inte-ligente. Vo ^eestabus andoparti ipardaminha edu a ~aoem
harmo-nia omasaulaseestudosdaminhaes ola visandominhaprepara ~ao
para ingressar na universidade. Mas eu estou interessado tambem
em saber omo vo ^e ensinaria sobre a realidade universal se n~ao
estivesse preso aumagrade es olardo ensinose ularizado.
pai: Esta bem, vou lhe dizer oque faria. Eu ini iariao estudo sobre
os ir uitos e nveis desta realidade universal sobre a qual tu me
perguntas. Eu ome ariadizendoqueesteeumdosensinamentosmais
importantes,euni adores,sobrearealidadereveladanosdo umentos
de urantia 28
. A seguir fa o uma sntese sobre os quatro ir uitos de
gravidade universal 29
absolutanouniverso-mestre. Os ir uitosdizem
respeito a personalidade, esprito, mente e materia fsi a. Os
28
\LivrodeUrantia",pagina1008,Do umento 92: \AEvolu ~aoPosterior
daReligi~ao",Item92.4: \ADadivadaRevela ~ao",Paragrafo 9.
29
\Livro de Urantia",pagina 131,Do umento 12: \OUniversodos
Uni-2.3. ESPIRITUALIZANDO A EDUCACAOESCOLAR 43
ia ~aoentreasrealidades qualitativas omaspessoashumanas,e om
os assuntos estudados em humanidades. Eu per ebi uma onex~ao
entreas oisasquanti aveis omasmateriasestudadasem i^en ias.
Este meuentendimentome leva a novasperguntas. Se a matemati a
e a linguagem das i^en ias, n~ao sei dizer se ela se refere ao aspe to
qualitativo ou quantitativo da realidade, pois vo ^e mesmo expli ou
que as palavras e smbolos de uma linguagem est~ao em um nvel
intermediario. Quest~oes semelhantes se referem ao portugu^es e
ou-tras lnguas humanas pois todaselas s~ao linguagens om smbolos de
nveis diversi ados do universo. A biologia tambemn~ao seen aixa
nesta lassi a ~ao binaria, pois bio signi a vida e a vida afeta
am-bos: os orposvivosdaspessoasqualitativamenteuni as,ea qumi a
org^ani a das subst^an ias que podem ser estudadas em experimentos
reproduzveis em quantidades multiplas de um laboratorio ient o.
Emminhamentesurgemmuitasperguntas, rti asaesta lassi a ~ao
dosassuntosestudados na es ola, espe ialmentequando onsidero as
possveis lassi a ~oesda edu a ~ao religiosa, dalosoa,daarte eda
edu a ~ao fsi a.
pai: Vo ^etemraz~ao. Osensinamentosintele tuaisdases olass~ao
par- iais e segmentados, ensina-se pou o sobre os signi ados loso os,
e quase nada dizem sobre os valores espirituais. O esprito, os
atri-butos fundamentais do eu humano, bem omo o nu leo absoluto do
Ajustador da personalidade humana 23
, s~ao realidades que
trans en-dem ointele to, a mente e aslinguagens. Por suavez os signi ados
da mente, e os smbolos de uma linguagem, existem em um nvel
supra-material, a ima das oisas estudadas nas i^en ias fsi as. Os
ensinamentos de uma edu a ~ao integral baseada no livro de urantia
trans endem, abrangeme in luem aqueles que s~ao ensinados nas
es- olas se ulares.
23
44 CAPITULO2. EDUCACAO URANTIANA E ESCOLA
2.3.3 A edu a ~ao superior do livro de urantia
lho: Porque vo ^e esta tentando fazer esta adapta ~ao deste
ensina-mentourantiano integral omo urr ulo dases olasse ularizadas?
pai: Muitos jovens omo vo ^e est~ao estudandoe bus ando ingressar
em uma universidade para depois se prossionalizar e trabalhar
ser-vindoa omunidade. Euestoubus andoparti ipardasuaedu a ~aode
umaforma que seharmonize om suas metase objetivosa ad^emi os
e prossionais. Daqui a alguns anos, quando vo ^e onstituir uma
famlia,talvez possamos revitalizare perfe ionar estes dialogos
edu- ativoseosmetodosde ensinoparaoslhoseaprendizes daproxima
gera ~ao. Nossosideais edu ativoss~ao elevados. Bus amos inspira ~ao
nosistemaedu a ional superiormantido eampliado pelos
Superviso-res Celestes 24
.
E revelado que a te ni a es olar nos mundos
elesti-ais destina-se a efetuar o aperfei oamentoda mentee a edu a ~ao do
esprito, das riaturasas endentes, paraquali arasvarias
personali-dadesdo universo paraprestarumservi oavan adoeaperfei
oarem-senassuas fun ~oes. Comoexpresso noedu ativo \LivrodeUrantia",
paragrafos 37.6 3e 4:
Osmetodosempregadosemmuitas dases olas
superi-oresest~aoalemdos on eitoshumanosdaartedeensinara
verdade,mastaleat^oni adetodoosistemadeedu a ~ao:
o arateradquirido pelaexperi^en iaes lare ida. Os
professoresd~aoo es lare imento;o postoo upadono
uni-verso e o status do ser as endente propor ionam a
opor-tunidadepara aexperi^en ia;a apli a ~ao sabianessesdois
pontosaumentao arater.
Fundamentalmente,osistemaedu a ionaldeNebadon 25
vospropor iona erto empenhoemumatarefaeent~aovos
24
\Livro de Urantia", pagina 412, Do umento 37: \AsPessoalidadesdo
UniversoLo al",Item 37.6: \OsSupervisoresCelestes".
25
2.3. ESPIRITUALIZANDO A EDUCACAOESCOLAR 45
daaoportunidadedere eberainstru ~aoquantoaometodo
ideal edivino paramelhor umprir taltarefa.
E-vosdada
uma tarefa denida a umprir, e, ao mesmo tempo,
e-vos propor ionado o a esso aos mestres quali ados para
instruir-vospelomelhormetodode exe utaratarefa,
pro-posta novosso ompromisso. Oplanodivino deedu a ~ao
propor iona a asso ia ~ao ntima do trabalho e da
ins-tru ~ao. Nosvosensinamos omo melhor exe utaras
oi-sasquevosmandamos fazer.
2.3.4 Elevando a edu a ~ao para novos nveis de valor
lho: Isto e perfeito, realmente elestial. Esta edu a ~ao
propor i-ona a asso ia ~aontima do trabalho e da instru ~ao e aumenta o
arater adquirido pela experi^en ia es lare ida. Mas repito
mi-nha pergunta,porquen~ao realizar umaedu a ~ao urantiana elevada e
abrangenteao inves de tentar seen aixar nesta edu a ~ao
regiona-lista, militarista, exaltadora do ego e bus adora do su esso?
Talvez estaseja aatitude orretaao entendermosa revela ~aode que:
\Os urantianos podem e devem ter a vis~ao de uma nova
so iedade ultural bemmais elevada. A edu a ~ao saltara
paranovosnveisdevalor,quandoultrapassarosistemada
e onomia,baseado puramentena motiva ~aodo lu ro 26
. A
edu a ~aotem sido,pormuitotempo,regionalista,
mi-litarista, exaltadoradoego ebus adoradosu esso;
ela deve nalmente ser aberta para o mundo, tornar-se
idealista, auto-realizadorae abrangentedopontode vista
osmi o." LU [71:7.3℄ (P.806) 27
26
\LivrodeUrantia",pagina805,Do umento71: \ODesenvolvimentodo
Estado",Item71.6: \AMotiva ~aodoLu ro".
27
50 CAPITULO2. EDUCACAO URANTIANA E ESCOLA
Alma. A alma do humano e uma aquisi ~ao
experien- ial.
A medida que uma riatura mortal es olhe
\ um-prir a vontade do Pai dos eus", assim oesprito que
reside no humano torna-se o pai de uma nova realidade
na experi^en ia humana. A mente mortal e material e a
m~aedessamesmarealidadeemergente. Asubst^an iadessa
novarealidade n~aoe nemmaterial, nemespiritual-e
mo-ron ial 41
. Essaeaalma emergentee imortalqueesta
des-tinada a sobreviver a morte fsi a e ini iar a as ens~ao ao
Paraso.
Personalidade. A personalidade do humano mortal
n~ao e orpo, nem mente, nem esprito; e tambem n~ao e
a alma. A personalidade e a uni a realidade invariavel
em meio a uma experi^en ia onstantemente mutavel da
riatura;eelauni atodososoutrosfatoresasso iadosda
individualidade. Apersonalidadeeouni o domqueoPai
Universal onfereasenergiasvivaseasso iadasdemateria,
menteeesprito,equesobrevivejunto omasobreviv^en ia
daalma moron ial.
Sobre este assunto, vo ^e pode aprender mais na oitava palestra
so-bre o livro de urantia. Esta apresenta ~ao se hama 08 - O Ser
Hu-mano, Mente, Alma, Esprito e Personalidade 42
. O orpo humano
tem umaorigemnos animais queevoluiram. Oesprito Ajustadore
umadadiva de Deus, o Pai Universal. A mente faz a intermedia ~ao
entre o esprito divino e o orpo humano. A alma e lha do \pai
esprito", ela res enoventredamentehumanatodavezqueapessoa
de ide umprir a vontade do pai dos eus. Apersonalidade
uni- aaalma,oespritodivino, amentee o orpohumano. Anossafee
41
Mor^on iae um termoque designa um vasto nvel que seinterpola entre o
materialeoespiritual. Podedesignarrealidadespessoaisouimpessoais,energias
vivasoun~aoviventes. Oselos dote idomoron ials~aoespirituais,asuatramae
fsi a.
42
2.3. ESPIRITUALIZANDO A EDUCACAOESCOLAR 47
tr^esprimeirosnveisdarealidadeest~ao entradosnasTr^esPessoas da
Deidade 30
- Pai, Filho e Esprito - e a energia materialesta entrada
na Ilha do Paraso. Como oerentemente sintetizado no \Livro de
Urantia", paragrafo 0.5 5 31
:
OPaiUniversal 32
e osegredo,tantodarealidade da
per-sonalidadequantodadadivaedestinoda personalidade.
OFilhoEterno 33
eapersonalidadeabsoluta,eosegredoda
energiaespiritual,dosespritosmoron iaisedosespritos
perfe ionados. OEspritoInnito 34
,oAgenteConjunto 35
,
eapersonalidademente-esprito,afontedaintelig^en ia,da
raz~ao e da mente universal. A Ilha do Paraso 36
, porem,
en~ao-pessoal eextra-espiritual,sendoaess^en ia do orpo
universal, fonte e entro da materia fsi a e arquetipo
mestreabsolutoda realidadematerial universal.
No nvel humano, estas realidades est~ao manifestadas na
personali-dade, no esprito, na alma, na mentee no orpo vivo.
E importante
ompreender estes fatores asso iados da individualidade para
om-preender a origem, natureza e destino 37
do ser humano. Os quatro
30
\Livro de Urantia", pagina 110, Do umento 10: \A Trindade do
Paraso",Item10.3: \AsTr^esPessoasdaDeidade".
31
\Livro de Urantia", pagina 8, Do umento Preliminar: \Introdu ~ao",
Item0.5: \RealidadesdaPessoalidade",Paragrafo5.
32
\Livro deUrantia",pagina21,Do umento 1: \OPaiUniversal".
33
\Livro deUrantia",pagina73,Do umento 6: \OFilhoEterno".
34
\Livro deUrantia",pagina90,Do umento 8: \OEspritoInnito".
35
ATer eiraFonteeCentroe onhe idapornumerososttulos:Esprito
Univer-sal,GuiaSupremo,CriadorConjunto,Exe utivoDivino,MenteInnita,Esprito
dosEspritos,EspritoMaternodoParaso,Agente Conjunto,CoordenadorFinal,
EspritoOnipresente,Intelig^en iaAbsoluta,A ~aoDivina;e,emUrantia,algumas
vezese onfundida omamente osmi a.
36
\Livro de Urantia", pagina 118, Do umento 11: \A Ilha Eterna do
Paraso".
37
48 CAPITULO2. EDUCACAO URANTIANA E ESCOLA
absolutosfa tuais,osquatro ir uitosde gravidadeuniversal,e a
ma-nifesta ~aodestasqualidadesdarealidadenoserhumano,est~ao
esque-matizadosnatabela aseguir:
Cir uitosde GravidadeUniversal
Criador Divino ir uito riatura humana
PaiUniversal pessoalidade personalidadee
espritopre-pessoal
FilhoEterno esprito alma lhado esprito
EspritoInnito mente mentehumana
IlhadoParaso materia-energia orpomaterial
Vo ^epode aprender maissobre o entro, fonte, origeme ir uitos da
realidade universal. Eu sugiro que vo ^e assista o i lo de palestras
sobreo livrodeurantia. Ottulodater eira palestrae Deus,sua
na-tureza e manifesta ~oes 38
. Eu sele ioneiumslide 39
destaapresenta ~ao
quemostraa origemabsolutadestes nveis darealidade universal:
38
\...gaia/espiritual/urantiap/p03/p03-anatureza dedeus-livrourantia.htm".
39
2.3. ESPIRITUALIZANDO A EDUCACAOESCOLAR 49
2.3.6 A origem, natureza e destino do ser humano
lho: Estes ensinamentoss~ao muitoabrangentes. Tudoo que eu
o-nhe opodeser lassi adoemumdestesquatro ir uitosdarealidade.
Eu agrade o tambemporque ao estudarmoso universo omesta
am-plitude, nos abordamos a naturezahumana em suaintegridade. Por
isso,euvejoqueesteestudonoslevaaoauto onhe imento. Aore etir
e onhe er nossoproprioser, nossomos onduzidosparavidainterior
e para o espritoda vida no entro ausal da nossa propria alma, no
ventre interior da nossa mente. Por favor professor, fale mais sobre
estas realidades universaisno queserefere aoser humano.
pai: Euagrade oseuinteresseeaoportunidadedeensinar. Eu
onsi-derofundamentaisestesprin pios. Osproximosparagrafosque
trans- revereisintetizamestesnveisdarealidadeuniversalqueest~ao
ma-nifestadas naexperi^en iahumana. Comoexpli ado no:
\Livrode Urantia",paragrafos 0.5 7-11:
Corpo. Oorganismomaterialoufsi odohumano. O
me anismo eletroqumi o vivo de natureza e origem
ani-mal.
Mente. O me anismode pensar,per ebere sentir do
organismohumano. A experi^en ia total, ons iente e
in- ons iente. Aintelig^en iaasso iadaavidaemo ional,
bus- ando, por meio da adora ~ao e da sabedoria, al an ar o
nvel a ima,do esprito.
Esprito. Oespritodivinoqueresidenamentedo
hu-mano-oAjustadordoPensamento 40
. Esteespritoimortal
epre-pessoal-n~aoeumapersonalidade,sebemqueesteja
destinadoatransformar-seemumapartedapersonalidade
da riatura mortal,quandoda suasobreviv^en ia.
40
Natu-54 CAPITULO2. EDUCACAO URANTIANA E ESCOLA
Haapenastr^eselementosnarealidadeuniversal: ofato,a
ideia e a rela ~ao. A ons i^en ia religiosa identi a essas
realidades omo i^en ia,losoa everdade. A ons i^en ia
loso aestariain linadaaverestasatividades omoraz~ao,
sabedoria e fe - a realidade fsi a, a realidade intele tual
e a realidade espiritual. O nosso habito e designar essas
realidades omo oisa,signi ado evalor.
2.3.9 Personalidade(totalidade),esprito(qualidade),mente
(media ~ao), materia (quantidade)
lho: Grato por me expli ar signi ados t~ao amplos e ao mesmo
tempo t~ao harmoni amente integrados. Per ebo ada vez mais que
a revela ~ao urantianta \sintetiza as i^en ias da natureza,
aparente-mente divergentes, bem omo sintetiza a teologia da religi~ao numa
losoa, onsistenteelogi a,do universo,umaexpli a ~ao oordenada
e ontnuada i^en iaedareligiosidade, riando,assim,umaharmonia
de mentee umasatisfa ~aode esprito..." LU [101:2.1℄ (P. 1105) 49
.
Porem, para n~ao desviar o fo o, eu gostaria de voltar ao assunto
ini- ial desta aula personalizada em forma de dialogo. Vo ^e estava
ex-pli ando sobre os aspe tos qualitativos e quantitativos da realidade,
quando apresentou uma lassi a ~ao das materias da es ola nos
as-suntos de humanidades e de i^en ias. Agora que hegamos a estes
novos es lare imentos talvez tu possas expli ar mais profundamente
estes prin pios. Comovo ^e organizaria on eitualmentea materia,a
mente, o espritoe a personalidade nosaspe tos quantitativose
qua-litativosda realidade?
pai: Suasperguntass~aoestimulantes. Issomefazlembraroprofessor
Item196.3: \ASuprema iadaReligi~ao",Paragrafo2.
49
\LivrodeUrantia",pagina1105,Do umento101: \AVerdadeira
Natu-2.3. ESPIRITUALIZANDO A EDUCACAOESCOLAR 51
quenossaalma ressu itaranosmundos elestes eemalgummomento
sefusionara omo espritoAjustador. Assim este esprito\ganhara"
nossa personalidade, enossa pessoa herdara deleaidentidadeeterna,
quando o orrer a nossa fus~ao om este Ajustador 43
espiritual. Um
\ensinamento visual" deste paragrafo esta no seguinte slide 44
da
oi-tavaapresenta ~ao do i lo de palestras sobreo livrode urantia:
2.3.7 Materia, mente e esprito ...na es ola?
lho: Muito bom, reio que tu fostes on iso e objetivo ao
respon-der sobre a natureza do ser humano. Mas surgiraminumeras novas
perguntas. Pare e que quantomais aprendemos mais des obrimos a
innitude de novas realidades por serem aprendidas. Quanto mais
onhe emos maisper ebemos as limita ~oes do nosso onhe imento e
as inumeraveis novas des obertas possveis. Nesta aula em forma de
dialogo tu expli astes sobre os aspe tos qualitativos e quantitativos
da realidade. Depois vo ^e lassi ou as dis iplinas estudadas na
es- ola onven ional em humanidades e i^en ias e sugeriu uma rela ~ao
43
\Livro deUrantia",pagina1237,Do umento112: \ASobreviv^en iada
Pessoalidade",Item112.7: \AFus~ao omoAjustador".
52 CAPITULO2. EDUCACAO URANTIANA E ESCOLA
entre estas duas lasses e os dois aspe tos da realidade que
men io-nastesanteriormente. Aminhaproximaperguntae: Comointegraras
materias ient asehumanasdaes olaeosquatronveisdarealidade
sintetizados no ensinamentosobre asrealidades universais 45
?
Porem, antes de vo ^e responder esta pergunta eu quero te mostrar
os resultados de uma pesquisa que z sobre a materia, a mente e o
esprito, integrados na personalidade. Tu falastes om tanto
entusi-asmodo livrode urantia queeume sentiestimuladoair diretamente
nelee en ontrei o seguinteensinamento:
\Livro de Urantia", Item 12.8, paragrafos 9 ate 14 46
:
...o intele tohumano deveria ser apazde
ompreen-dermuito do signi ado dostr^esnveisde fun ionamento
darealidade nita:
1. A Materia. A energiaorganizada, queesta sujeita
agravidadelinear...
2. A Mente. A ons i^en ia organizada, que n~ao esta
inteiramente sujeita a gravidade material e que se torna
verdadeiramenteliberadaquandomodi adapeloesprito.
3. O Esprito. A realidade pessoal mais elevada. O
verdadeiroespriton~ao estasujeitoa gravidadefsi a...
A meta da exist^en ia de todas as personalidades e o
esprito;asmanifesta ~oesmateriaiss~aorelativas,eamente
osmi aatuaentreesses opostos universais. ...
NoParaso,astr^esenergias,afsi a,amentalea
espiri-tual,s~ao oordenadas. No osmoevolu ionarioamat
eria-energiae predominante em tudo, menos na
personali-dade; e nesta, e para a mestria desta, o esprito luta,
45
Informativo: \DialogosbaseadosnoLivrodeUrantia-LivroTr^es",Se ~ao
2: \Edu a ~ao Urantiana e Es ola - Realidades Quantitativas e Qualitativas",
Subse ~ao2.3.5: \Os ir uitosdarealidadeuniversal",Paragrafo4.
46
\Livro de Urantia",pagina 140,Do umento 12: \OUniversodos
Uni-2.3. ESPIRITUALIZANDO A EDUCACAOESCOLAR 53
om a media ~ao da mente. O esprito e a realidade
fundamentalda experi^en ia da personalidadede todas as
riaturas, pelo fato de que Deus e esprito. O esprito e
imutavel e, portanto, em todas as rela ~oes de
personali-dade,ele trans endetantoamateriaquantoa mente, que
s~ao variaveisexperien iaisde realiza ~ao progressiva.
2.3.8 Ci^en ia, losoa e religi~ao
pai: Parabenspesquisadordaverdade. Reparequeoultimo paragrafo,
que vo ^e itou, expli a sobre omo estas realidades universais s~ao
fun ionais no ser humano. Repito que embora neste mundo
evolu- ionario a materia-energia seja predominante, na personalidade
o esprito luta, om a media ~ao da mente. Vo ^e pode idealizar
o esprito omo a realidade superior, per eba a materia omo a base
inferior,entendaquea mentefaza media ~aoentreosdois,e viven ie
apersonalidade omo sendoauni adoradestesnveis darealidade.
lho: Professor, onsiderandoestas realidades universais, reio quee
possveluma lassi a ~aomaisamplaque,alemdas i^en iasestudadas
nas es olas padronizadas, in lua a losoa e ate mesmo a edu a ~ao
religiosa. Comovo ^eintegraria todosestes ensinamentos?
pai: Eu fa o uma asso ia ~ao entre a personalidade e a totalidade
do ser, viven io osvalores espirituais na verdadeira religi~ao, pondero
sobreossigni adosloso osnamente,eaprendosobreosfatoseleis
materiaisnas i^en ias. Olivrode urantiafazrevela ~oessobre i^en ia,
losoaereligi~ao oerentementeuni adas,estabele endoumaimensa
integra ~ao de tr^es orpos de onhe imentos 47
: 1. fatos ient os; 2.
signi ados loso os; e 3. valores espirituais. Como revelado no
paragrafo 196:3.2 48
do pre iosolivro deedu a ~ao integral:
47
Livro: \HistoriadosDo umentosdeUrantia",Captulo Preliminar:
\In-trodu ~ao",Item0.1: \Uni ando i^en ia,losoaereligi~ao".
58 CAPITULO2. EDUCACAO URANTIANA E ESCOLA
A i^en ia lida om as atividades da energia-fsi a;
a religi~ao lida om os valores eternos. A verdadeira
losoasurgedasabedoriaquefazoseumelhorpara
or-rela ionar essas observa ~oes quantitativas e
quali-tativas. ...
A logi a e valida no mundo material, e a matemati a
e onavel quando limitada nassuas apli a ~oes, as oisas
fsi as; mas nem uma nem a outra devem ser
onsidera-das omo totalmente dignas de onan a, nem infalveis,
quandoapli adas aosproblemas davida. Avida abrange
fen^omenosquen~ao s~ao integralmentemateriais. ...
Aquantidadepodeseridenti ada omoumfato,
transformando-se assim em uma uniformidade ient a.
A qualidade, sendo uma quest~ao de interpreta ~ao
men-tal, representa uma estimativa de valores e deve,
porisso, permane er omo umaexperi^en ia do indivduo.
Quandotantoa i^en iaquantoareligi~ao setornarem
me-nos dogmati as e mais tolerantes quanto a rti a, a
-losoa ent~ao ome ara a uni ar-se para a ompreens~ao
inteligentedo universo.
Havera unidade no universo osmi oquando puderdes
dis ernirapenasosseusefeitosnosfatos. Ouniversoreale
amigavelpara omtodososlhos doDeus eterno. O
pro-blemareale: omopodeamentenitadohomemal an ar
uma unidade de pensamento logi a, verdadeira e
orres-pondente? Esse estado mentalde ons i^en ia do universo
so pode ser al an ado on ebendo-se queo fato
quanti-tativo e o valor qualitativo t^em uma ausa ~ao
o-mum, no Pai do Paraso. Tal on ep ~ao da realidade
leva a dis ernimentos mais amplos quanto a unidade
in-ten ional dos fen^omenos universais; e revela mesmo uma
metaespiritualderealiza ~aoprogressivadapersonalidade.
2.3. ESPIRITUALIZANDO A EDUCACAOESCOLAR 55
de Jesus de Nazare que disse erta vez que temia que ele proprio
\tivesse aprendido mais om a pesquisa para responder a Jesus" 50
do
quehavia\tidoaoportunidadedeensinaraopequeno". Respondendo
a suapergunta,lembremos quea materia, a mente e o esprito 51
s~ao
uni adospelapersonalidadee issoe resumidona seguintetabela:
totalidade personalidadeuni ada
qualidade esprito valores espirituais religi~ao
media ~ao mente signi ados intele tuais losoa
quantidade materia fatos materiais i^en ia
A i^en ia bus a onhe er asleisdonvelquantitativodarealidade de
oisas quese repetem e ques~ao opias de ummodeloarquetpi o. A
religi~ao lida omosvaloresqualitativosdo esprito eoreligiosobus a
uma experi^en ia viva de amor om Deus. O ser humano pode
al- an ar o amor de Deus sem fatos, e pode des obrir as leis de Deus
sem amor 52
. Porem, para realizar uma oordena ~ao loso a entre
i^en ia e religi~ao, s~ao ne essarios os orretos signi ados na mente.
Portanto, as experi^en ias humanas, a espiritual e a material, a
in-terior e a exterior 53
, est~ao sempre orrela ionadas om a fun ~ao da
mente.
Em outras palavras, o esprito orresponde ao nvel qualitativo da
realidade. A materia t^em a ver om o nvelquantitativo das oisas
que serepetem emquantidades mensuraveis. A mentefun iona na
50
\LivrodeUrantia",pagina1363,Do umento123: \APrimeiraInf^an ia
deJesus",Item123.5: \OsDiasdeEs olaemNazare",Paragrafo9.
51
\Livro de Urantia",pagina 136,Do umento 12: \OUniversodos
Uni-versos",Item12.6: \OSuper ontroleUniversal",Paragrafo 5.
52
\Livro de Urantia", pagina 1222, Do umento 111: \O Ajustador e a
Alma",Item111.6: \OParadoxoHumano",Paragrafo6.
53
56 CAPITULO2. EDUCACAO URANTIANA E ESCOLA
media ~ao entre a materia e o esprito 54
. E a personalidade fun iona
omo um fatorna situa ~aototal 55
. Haum entrode gravidadedestes
nveisda realidade. Comorevelado:
\As realidades espirituais s~ao sensveis, sim, ao poder de
atra ~ao do entro de gravidade espiritual, de a ordo om
o seu valor qualitativo e om o grau real da sua
natu-rezaespiritual. Asubst^an iaespiritual(aqualidade)et~ao
sensvel a gravidade espiritual, quanto a energia
organi-zadadamateriafsi a (aquantidade) e sensvel a
gravi-dade fsi a. Os valores espirituais e as for as do esprito
s~ao reais. Do pontode vista da personalidade, o esprito
ea alma da ria ~ao;a materia e o orpo fsi onebuloso."
LU [7:1.3℄(P. 82) 56
2.4 Jesus fala de i^en ia om losofo grego
lho: Grato.
pai: Agrade o tambemsuapre iosa onan ae aten ~ao.
lho: Vo ^e quer expli ar mais alguma oisa antes de irmos para
proxima aula.
pai: Sim. Quero trans rever um item do livro de urantia que
re-vela umadis uss~ao, sobre a i^en ia, entre Jesus e um losofo
grego. O Mestre expli a que a i^en ia lida om as atividades
54
\LivrodeUrantia",pagina1106,Do umento101: \AVerdadeira
Natu-rezadaReligi~ao",Item101.2: \AReligi~ao omoUmFato",Paragrafo2.
55
\Livrode Urantia",pagina1227,Do umento 112: \ASobreviv^en iada
Pessoalidade",Item112.1: \APessoalidadeeaRealidade",Paragrafo13.
56
\LivrodeUrantia",pagina82,Do umento7: \ARela ~aodoFilhoEterno
omoUniverso",Item7.1: \OCir uitodaGravidadedoEsprito",Paragrafo
2.4. JESUS FALA DE CIENCIA COMFILOSOFO GREGO 57
da energia-fsi a; a religi~ao lida om os valores eternos.
Ex-pli a tambemque averdadeiralosoa surgeda sabedoriaquefaz o
seumelhorpara orrela ionaressas observa ~oes quantitativas e
qualitativas. Jesus olo a a seguintequest~ao: \Comopode amente
nitadohumanoal an arumaunidadedepensamentologi ae
verda-deira?" E elemesmo responde que esse estado mental de ons i^en ia
douniversosopode seral an ado on ebendo-se queo fato
quanti-tativo e o valor qualitativo t^emuma ausa ~ao omum, noPai
doParaso 57
.
\Livro deUrantia", Item 133.5 58
:
Em Atenas- O Dis urso sobre a Ci^en ia
Em breve eles hegaram ao velho entro grego de
i^en ia e de edu a ~ao ...
Umagrandeuniversidadeprosperava aindaemAtenas
eostr^eszeramvisitasfrequentesassuas salasde ensino.
Jesus e Ganid haviam ja dis utido em profundidade
os ensinamentos de Plat~ao, enquanto ouviam as
on-fer^en ias no museuemAlexandria. ...
Tanto o pai quanto o lho deleitaram-se om a
dis- uss~ao sobre a i^en ia, que se deu no albergue, erta
noite, entre Jesus e um losofo grego. Depois desse
formalista ter falado porquase tr^eshoras e de haver
ter-minado o seu dis urso; eis, numa forma moderna, o que
Jesus disse:
Os ientistas podemmedir,algumdia, aenergiaou as
manifesta ~oesdafor a,dagravita ~ao,da luze da
eletri i-dade;masessesmesmos ientistasnun apoder~ao
( ienti- amente)dizer-vosoques~ao essesfen^omenosdouniverso.
57
\Livro de Urantia",pagina70,Do umento 5: \ARela ~aodeDeus om
oIndivduo",Item5.6: \ODeusdaPessoalidade",Paragrafo1.
58
2.4. JESUS FALA DE CIENCIA COMFILOSOFO GREGO 59
defundoinvariavelparaumuniversovivo,derela ~oes
im-pessoais ontinuamentemutaveisederela ~oespessoaisque
evoluem.
A materia, o esprito e o estado intermediario
entreosdoiss~ao tr^esnveis inter-rela ionadose
interasso- iados da verdadeira unidade do universo real.
Indepen-dentemente de qu~ao divergentes sejam os fen^omenos dos
fatose dosvalores no universo, pode a onte er que eles