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UERN REDE COMPARTILHADA DE MONITORAMENTO DA QUALIDADE DA ÁGUA RELATÓRIO TÉCNICO MONITORAMENTO DA QUALIDADE DAS ÁGUAS SUBTERRÂNEAS

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REDE COMPARTILHADA DE MONITORAMENTO DA QUALIDADE DA ÁGUA Governo do Estado do Rio Grande do Norte

Instituto de Desenvolvimento Sustentável e Meio Ambiente do RN- IDEMA Instituto de Gestão das Águas do Estado do Rio Grande do Norte- IGARN

Empresa de Pesquisa Agropecuária do Estado do Rio Grande do Norte - EMPARN

Universidade Federal do Rio Grande do Norte- UFRN Universidade Estadual do Rio Grande do Norte- UERN

REDE COMPARTILHADA DE MONITORAMENTO DA QUALIDADE DA ÁGUA

RELATÓRIO TÉCNICO

MONITORAMENTO DA QUALIDADE DAS ÁGUAS SUBTERRÂNEAS

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REDE COMPARTILHADA DE MONITORAMENTO DE QUALIDADE DA ÁGUA

ÁGUA PROGRAMA AZUL COORDENAÇÃO GERAL

MANOEL LUCAS FILHO - UFRN

Engo Civil, Doutor e Pós Doutor em Engenharia de Recursos Hídricos, Professor do Centro de Tecnologia

da UFRN

SÉRGIO LUIZ MACÊDO- IDEMA

Engo Civil, Mestre em Engenharia Sanitária, Núcleo de Monitoramento Ambiental – NMA/IDEMA

SELMA MARIA DA SILVA- IGARN

Engenheira Química. Setor de Monitoramento da Qualidade da Água – CGO/IGARN

EQUIPE TÉCNICA – TOMO I

UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO NORTE – UFRN

AGNALDO SOUZA CRUZ

Bacharel em Redes de Computadores. Mestre e Doutorando em Engenharia de Elétrica. DINARTE AEDA DA SILVA

Engº Civil. Mestre em Engenharia Civil. Professor da UFRN. DANIEL CAMPOS MOREIRA

Graduado em Ciência e Tecnologia, Graduando em Engenharia Ambiental. DJALMA RIBEIRO DA SILVA

Mestre e Doutor em Química. Professor da UFRN. EMILY CINTIA TOSSI DE ARAÚJO COSTA

Licenciada, Bacharel, Mestre e Doutora em Química. GUILHERME F. DE MEDEIROS

Mestre e Doutor em Biologia. Professor da UFRN. GUSTAVO MAGNO LIMA AMBRÓSIO

Graduando em Ciência Biológicas. HERBET TADEU DE ALMEIDA ANDRADE Doutor em Ecologia. Professor da UFRN IVANEIDE ALVES SOARES DA COSTA

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JOSÉ FRANCINALDO DE OLIVEIRA Bacharel, Mestre e Doutor em Química JOSIELMA PRICILA PEDRO DE SOUZA Graduando em Ciência Biológicas. LUCYMARA DOMINGOS ALVES DA SILA

Bacharel em Ciência e Tecnologia. Graduanda em Engenharia Ambiental. NATHÁLIA REGINA SOBRAL PAIVA

Graduando em Ciência Biológicas. PRICILA CAVALCANTE DA SILVA GRILO Graduando em Ecologia

RENNIO FELIX DE SENA

Mestre e Doutor em Engenharia Química. Professor do DEQ/CT/UFPB. Pesquisador da UFRN. RINA LOURENA DA SILVA MEDEIROS

Bacharel, Mestre e Doutora em Química SANDRO ARAÚJO DA SILVA

Técnico em Tecnologia Ambiental, Químico e Técnico do Laboratório de Análises Físico-Químicas e Microbiológicas do Programa de Pós-Graduação em Engenharia Sanitária da UFRN.

SHIRLEY FEITOSA MACHADO SENA

Bacharel em Química, Mestre e Doutoranda em Ciência e Engenharia do Petróleo. TARCILA MARIA PINHEIRO FROTA

Mestre e Doutora em Engenharia de Petróleo VERA LÚCIA LOPES DE CASTRO

Geóloga. Mestre e Doutora em Geociências. Professora da UFRN

INSTITUTO DE GESTÃO DAS ÁGUAS DO ESTADO DO RIO G. DO NORTE (IGARN):

ALEXSANDRO TORRES Técnico de Campo

ÁTILA ALEX DOS SANTOS GONÇALVES

Graduando de Engenharia Ambiental/ UFRN e Estagiário do IGARN

DEISEANE BEZERRA DA SILVA Técnica em Controle Ambiental.

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GLÁUCIA REGINA LUZ XAVIER DA COSTA

Engenheira Química. Setor de Monitoramento da Qualidade da Água – CGO. KALLYNY PEREIRA DA COSTA

Mestre em Biologia. Setor de Monitoramento da Qualidade da Água – CGO. NAJÁ FIGUEIREDO

Laboratorista. PAULO CESAR FILHO

Gestor Ambiental

REYNALDO MELO CAVALCANTE ROCHA Técnico em Meio Ambiente

SELMA MARIA DA SILVA

Engenheira Química. Setor de Monitoramento da Qualidade da Água – CGO. WÉDINA RODRIGUES DE LIMA

Graduada em Engenharia de Aquicultura

UNIVERSIDADE ESTADUAL DO RIO GRANDE DO NORTE- UERN

SUELY SOUZA LEAL DE CASTRO

Licenciada e Bacharel em Química, Mestre em Ciências, Doutora em Química Analítica. Professora do Departamento de Química da UERN.

LUIZ DI SOUZA

Eng. Químico, Mestre em Ciências, Doutor em Engenharia dos Materiais. Professor do Departamento de Química da UERN.

THIAGO MIELLE B. F. OLIVEIRA

Licenciado em Química, Especialista em Química e Biologia, Técnico de Laboratório de Química do Departamento de Química da UERN.

JANETE JANE FERNANDES ALVES Bacharel em Química.

JEFFERSON BEZERRA DE MEDEIROS Graduando em Licenciatura em Química ANDERSON FELIPE FERNANDES SILVA Graduando em Licenciatura em Química

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MAYCON JANDERSON RODRIGUES DOS SANTOS Graduando em Licenciatura em Química

JESYKA MACEDO GUEDES

Graduanda em Licenciatura em Química GILBERTO GOMES FREIRE JÚNIOR Graduando em Licenciatura em Química FRANCISCO RUBENILTON FERNANDES Graduando em Licenciatura em Química MATEUS COSTA MEDEIROS

Graduando em Licenciatura em Química MICHAEL DIEGO DE SOUSA

Graduando em Licenciatura em Química ALEXANDRA BOAVENTURA DE OLIVEIRA Graduanda em Licenciatura em Química

EMPRESA DE PESQUISA AGROPECUÁRIA DO ESTADO DO RIO GRANDE DO NORTE – EMPARN

ALFRÊDO OSVALDO DANTAS DE AZEVEDO Mestre em Engenharia Sanitária

INGRID ABASTOFLOR CARDOSO Bióloga

MARIA DE FÁTIMA COSTA Bacharel em Química GLEY BENÉVOLO XAVIER Bacharel em Química

MARIA DA CONCEIÇÃO GOMES BENTES Bióloga

MARIA DO SOCORRO VALENTIM CÂMARA Assistente de Pesquisa I

ÂNGELA CRISTINA MELO LIBERATO Bióloga

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LISTA DE SÍMBOLOS E ABREVIATURAS T – temperatura º C – graus Celsius pH – potencial hidrogeniônico CE – condutividade elétrica N03 – nitrato N02 – nitrito NH3 – nitrogênio amoniacal SO4 – sulfato Na – sódio Ca – cálcio Cl – cloreto K – potássio Mg – magnésio Fe – ferro

BTEX – benzeno, tolueno e etil-xilenoVMP – valor máximo permitido CONAMA – Conselho Nacional do Meio Ambiente

uH – unidade Hazen uT – unidade de turbidez µS/cm – microsiemens/cm µg/L – microgramas/litro CaCO3 – carbonato de cálcio mg/L – miligramas por litro NMP – número mais provável

UFC – unidades formadoras de colônias cm – centímetros

h – hora

CAERN – Companhia de Águas e Esgotos do Rio Grande do Norte SAAE – Serviço Autônomo de Águas e Esgotos

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SUMÁRIO

1.0 INTRODUÇÃO ... 10

2.0 OBJETIVO... 15

3.0 ASPECTOS CONCEITUAIS SOBRE MONITORAMENTO DA QUALIDADE DAS ÁGUAS SUBTERRÂNEAS E A IMPORTANCIA DO PROGRAMA ÁGUA AZUL ... 15

4.0 ASPECTOS LEGAIS DAS ÁGUAS SUBTERRÂNEAS NO BRASIL ... 16

5.0 ASPECTOS HIDROGEOLÓGICOS DO RN ... 18

6.0 METODOLOGIA ... 21

7.0 APRESENTAÇÃO E DISCUSSÕES DOS RESULTADOS ... 23

7.1 Comportamento do Nitrato ... 24

7.2 Comportamento dos Íons Cálcio, Magnésio, Sódio, Potássio, Sulfato e Cloreto ... 25

7.3 Sólidos Totais Dissolvidos ... 26

7.4 Ferro ... 26

8.0 CLASSIFICAÇÃO DAS ÁGUAS SUBTERRÂNEAS QUANTO AOS MÉTODOS DE PIPER E SHOELLER-BERKALOFF ... 43

9.0 APRESENTAÇÃO E DISCUSSÃO DOS RESULTADOS RELACIONADOS AOS INDICADORES BIOLÓGICOS 60 10 APRESENTAÇÃO E DISCUSSÃO DOS RESULTADOS RELACIONADOS À PRESENÇA DE AGROTÓXICOS NO MUNICÍPIO DE BARAÚNAS ... 64

11 CONSIDERAÇÕES FINAIS ... 67

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ÍNDICE DE ILUSTRAÇÕES

Figura 1 Representação da distribuição espacial dos poços monitorados. ... 11

Figura 02 Comportamento do N(NO-3) nas dimensões dos municípios, bacias hidrográficas e aquíferos. ... 27

Figura 03 Comportamento do N(NO-3) nas dimensões dos municípios, bacias hidrográficas e aquíferos. ... 29

Figura 04 Comportamento do N(NO-3) nas dimensões dos municípios, bacias hidrográficas e aquíferos. ... 31

Figura 05 Comportamento dos principais íons nas dimensões dos municípios,bacias hidrográficas e aquíferos. ... 33

Figura 06 Comportamento dos principais íons nas dimensões dos municípios, bacias hidrográficas e aquíferos. ... 34

Figura 07 Comportamento dos principais íons nas dimensões dos municípios, bacias hidrográficas e aquíferos. ... 35

Figura 08 Comportamento dos Sólidos Totais Dissolvido (STD) nas dimensões dos municípios, bacias hidrográficas e aquíferos. ... 36

Figura 09 Comportamento dos Sólidos Totais Dissolvido (STD) nas dimensões dos municípios, bacias hidrográficas e aquíferos. ... 37

Figura 10 Comportamento dos Sólidos Totais Dissolvido (STD) nas dimensões dos municípios, bacias hidrográficas e aquíferos. ... 38

Figura 11 Disposição espacial das concentrações de Ferro fora dos LMP, nas dimensões das bacias hidrográficas e aquíferos. ... 39

Figura 12 Esquemas dos Diagramas de Piper e Shoeller-Berkaloff. ... 44

Figura 13 Distribuição das Classificações das águas subterrâneas ... 45

Figura 14 Distribuição das Classificações das águas subterrâneas. ... 45

Figura 15 Classificação das águas subterrâneas dos poços monitorados, na Bacia Hidrográfica do Rio Apodí Mossoró. ... 50

Figura 16 Classificação das águas subterrâneas dos poços monitorados, na Bacia Hidrográfica do Rio Apodí Mossoró. ... 51

Figura 17 Classificação das águas subterrâneas dos poços monitorados, na Bacia Hidrográfica do Rio Piancó/Piranhas/Açu. ... 52

Figura 18 Classificação das águas subterrâneas dos poços monitorados, na Bacia Hidrográfica do Rio Piancó/Piranhas/Açu. ... 53

Figura 19 Classificação das águas subterrâneas dos poços monitorados, na Bacia Hidrográfica Boqueirão... 54

Figura 20 Classificação das águas subterrâneas dos poços monitorados, nas Bacias Hidrográficas de Punaú (a) e Maxaranguape (b) ... 54

Figura 21 Classificação das águas subterrâneas dos poços monitorados, nas Bacias Hidrográficas de Ceará Mirim (a) e Catu (b) ... 55

Figura 22 Classificação das águas subterrâneas dos poços monitorados, nas Bacias Hidrográficas do Trairi (a), Jacu (b) e Curimataú (c) ... 56

Figura 23 Classificação das águas subterrâneas dos poços monitorados, nas Bacias Hidrográficas Norte de Escoamento Difuso. ... 57

Figura 24 Classificação das águas subterrâneas dos poços monitorados, nas Bacias Hidrográficas Norte de Escoamento Difuso ... 58

Figura 25 Classificação das águas subterrâneas dos poços monitorados, nas Bacias Hidrográficas Leste de Escoamento Difuso. ... 59

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9 ÍNDICE DE TABELAS

Tabela 1 Disposição dos Poços monitorados por município, bacia hidrográfica e aquífero. ... 12 Tabela 2 Resumo das principais características dos aquíferos Dunas, Barreiras, Jandaira e Açu. ... 20 Tabela 3 Parâmetros Monitorados, Métodos Analíticos e Padrão de Potabilidade. ... 22 Tabela 4 Resultados das análises dos poços monitorados nas Bacias Hidrográficas Apodi/Mossoró e Norte de Escoamento Difuso, Dezembro/2014. ... 40 Tabela 5 Resultados das análises dos poços monitorados nas Bacias Hidrográficas Piancó/Piranhas/Açu e Norte de Escoamento Difuso, Dezembro/2014. ... 41 Tabela 6 Resultados das análises dos poços monitorados nas Bacias Hidrográficas Curimataú, Catu, Jacu, Trairi,

Maxaranguape, Boqueirão, Norte e Leste de Escoamento Difuso. ... 42 Tabela 7 Sistematização dos resultados da Classificação das águas subterrâneas quanto aos métodos de Piper e Shoeller-Berkalof. ... 46 Tabela 8 Classificação das águas subterrâneas dos poços monitorados quanto aos métodos de Piper e Shoeller-Berkalof. 48 Tabela 9 Resultados das análises quanto aos coliforme totais e termotolerantes. ... 61 Tabela 10 Concentrações de Nitrato no município de Baraúnas... 64 Tabela 11 Resultados das análises de agrotóxicos no município de Baraúnas. ... 65

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1.0 INTRODUÇÃO

O presente relatório técnico trata da apresentação e discussão dos resultados das análises, físicas, químicas e biológicas das águas subterrâneas dos municípios das regiões Trairi, Agreste, Central, Seridó e Oeste do Estado do Rio Grande do Norte. Os resultados se referem a uma única Campanha realizada no período de outubro a dezembro de 2014. Destaca-se que no município de Baraúna, também, foram analisadas amostras de águas subterrâneas visando a verificação da presença ou não de agrotóxicos, tendo em vista que o município inclui vastas áreas de fruticultura irrigada em larga escala. As análises correspondem as coletas, de água, realizadas pela equipe de monitoramento do Instituto de Gestão das Águas (IGARN) no âmbito do Programa Água Azul. Destaca-se que a equipe responsável pela elaboração do presente relatório recebeu os dados das análises diretamente do NUPRAR, não tendo participado das coletas em campo, como também não participou da parte laboratorial. Nesse sentido, as interpretações e discussões aqui apresentadas foram realizadas com base em dados e informações emitidas pelos devidos órgãos responsáveis.

A estrutura do relatório compreende a análise e interpretação dos dados por municípios das regiões Trairi, Agreste, Central, Seridó e Oeste como também pela unidade da bacia hidrográfica, ao mesmo tempo que destaca o tipo do aquífero. A equipe conduziu, dessa forma, pelo fato de que se os dados fossem interpretados apenas por bacia hidrográfica, as relações entre os impactos urbanos e a qualidade das águas subterrâneas não ficariam tão claros para os gestores, tendo em vista que a campanha em apreço compreendeu 38 municípios onde estão localizados cinquenta poços e inseridos em um total de doze bacias hidrográficas e pelo menos em quatro tipos de aquíferos, conforme pode ser visto na Tabela 1. A figura 01 representa a localização dos poços monitorados, no entanto nem todos os poços estão representados no mapa, tendo em vista a ausência de algumas coordenadas. Alerta-se para o fato de que as demarcações tracejadas, nas cores amarela e azul, são apenas delimitações esquemáticas para facilitar a visão dos poços monitorados nos domínios das duas grandes bacias hidrográfias, que são as Bacias do rio Apodi/Mossoró e Piancó/Piranhas Açu incluindo também as bacias norte de escoamento difuso. Estas demarcações também possibilitam a visão do restante dos poços monitorados na região leste do Estado.

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Figura 1 Representação da distribuição espacial dos poços monitorados. Legenda (N(NO

-3)

0,0 - 3,0 mg/L 3,1 -5,0 mg/L 5,1 – 9,9 mg/L

(12)

12

Tabela 1 Disposição dos Poços monitorados por município, bacia hidrográfica e aquífero.

Poço Nomenclatura Bacia Hidrográfica Aquífero Munícipio

P-001 BFO0001 Difusa Leste

Aquífero Dunas/Barreiras

Baia Formosa

P-05-1 CAM0051 Curimataú Canguaretama

P-01-1 ARE0011 Jacu Ares

P-01 TBS0002 CATU Tibau do Sul

P-01 TBS0001 CATU Tibau do Sul

P-01-2 SGE0012 Trairí Senador Georgino Avelino

PS-0059 MAX0059 Maxaranguape Maxaranguape

PS-0262 MAX0262 Difusa Leste Maxaranguape

PS-0081 TOU0081 Punaú Touros

P-11 RFO0011 Difusa Leste Rio do Fogo

P-02 RFO0010 Difusa Leste Rio do Fogo

P-10 TOU0010 Boqueirão Touros

P-02 SMG0002 Boqueirão São Miguel do Gostoso

P-54 PRZ0054 Difusa Norte Aquífero Jandaíra Parazinho P-13 PGR0013 Difusa Norte Aquífero Cristalino Pedra Grande P-01 TAP0002 Ceará Mirim Aquífero Cristalino Taipu P-01 JCA0001 Ceará Mirim Aquífero Cristalino João Câmara P-56 JAD0056 Difusa Norte Aquífero Cristalino Jandaíra PS-0446 CNO0446 Difusa Norte Aquífero Dunas/Barreiras Caiçara do Norte

P-57 PAV0057 Difusa Norte Aquífero Jandaíra Pedro Avelino P-59 PEN0059 Piranhas-Açu Aquífero Aluvionar e/ou

Jandaíra Pendência

p-18 PMA0011 Difusa Norte Aquífero Dunas/Barreiras Porto do Mangue p-01 SDM1451 Piancó/Piranhas/Açu Aquífero Açu Serra do Mel P-62 ARO0062 Piancó/Piranhas/Açu Aquífero Açu Alto do Rodrigues P-01 GAL0001 Difusa Norte Aquífero Dunas/Barreiras Galinhos P-58 PAV0058 Difusa Norte Aquífero Cristalino Pedro Avelino P-26 ABE0026 Piranhas-Açu Aquífero Cristalino Afonso Bezerra P-28 IPA0028 Piancó/Piranhas/Açu Aquífero Aluvionar/Cristalino Ipanguaçu PAM-01 CAC0001 Piancó/Piranhas/Açu Aquífero Aluvionar Caicó

P-01 JPI0001 Piancó/Piranhas/Açu Aquífero Cristalino Jardim de Piranhas P-42 LNO0042 Piancó/Piranhas/Açu Aquífero Cristalino Lagoa Nova P-20 TIB0020 Difusa Norte Aquífero Barreiras Tibau

P-01 MOS1797 Difusa Norte Aquífero Açu Mossoró

P-19 ABR0019 Apodi-Mossoró Aquífero Açu Areia Branca P-64 MOS0064 Apodi-Mossoró Aquífero Açu Mossoró PB-94 BAR0094 Difusa Norte Aquífero Jandaíra Baraúnas PB-47 BAR0047 Difusa Norte Aquífero Jandaíra Baraúnas

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Continuação da Tabela 01.

Poço Nomenclatura Bacia Hidrográfica Aquífero Munícipio

PB-233 BAR0233 Apodi-Mossoró Aquífero Jandaíra Baraúnas PB-36 BAR0036 Difusa Norte Aquífero Jandaíra Baraúnas PB-69 BAR0069 Difusa Norte Aquífero Jandaíra Baraúnas P-27 ENC0072 Apodi-Mossoró Aquífero Aluvionar/Cristalino Encanto P-02 MAT0002 Apodi-Mossoró Aquífero Cristalino Martins P-48 PAL0048 Apodi-Mossoró Aquífero Cristalino Portalegre P-34 CAR0034 Apodi-Mossoró Aquífero Cristalino Carnaúba P-67 GDR0067 Apodi-Mossoró Aquífero Jandaíra Governador Dix-Sept

Rosado P-01 ALX0001 Apodi-Mossoró Aquífero Cristalino Alexandria P-71 GDR0071 Apodi-Mossoró Aquífero Jandaíra Governador Dix-Sept

Rosado P-01 APO0366 Apodi-Mossoró Aquífero Jandaíra Apodi P-30 UPA0030 Apodi-Mossoró Aquífero Açu/Cristalino Upanema P-33 UPA0033 Apodi-Mossoró Aquífero Açu/Cristalino Upanema

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14 Portanto, a discussão dos resultados, sobre a qualidade das águas subterrâneas, buscou um formato para possibilitar a percepção do gestor sob os vários territórios trabalhados no Estado do RN, seja no município, na região, na bacia hidrográfica ou na dimensão do aquífero, conforme a necessidade da percepção, do gestor, naquele determinado momento. Assim, por exemplo, ao visualizar em uma tabela ou mapa as concentrações de nitrato ou outro parâmetro, por município, tanto os gestores como o cidadão usuário passa a perceber o comportamento atual dos tecidos urbanos e seus possíveis impactos na qualidade das águas subterrâneas. Quando esse mesmo parâmetro é visto nas dimensões do município e do aquífero, por exemplo, o gestor agregará além dos tecidos urbanos as questões relacionadas a hidrodinâmica do aquífero. Nessa mesma condução as demais interpretações serão agregadas aperfeiçoando as interferências da gestão, seja através dos seus instrumentos já estabelecidos ou seja através de outra ferramenta ou mecanismo compatível com a intervenção.

Nesse contexto, das várias dimensões em que as águas subterrâneas podem ser interpretadas, destaca-se o fato de que as águas subterrâneas não destaca-se apredestaca-sentam igualmente as águas superficiais. A água subterrânea é toda a água que ocorre abaixo da superfície da terra, preenchendo os poros ou vazios intergranulares das rochas do meio poroso (rochas sedimentares) ou fraturas, falhas e fissuras das rochas do meio fissural (rochas cristalinas). Já as águas superficiais, analisadas na unidade da bacia hidrográfica compreende a área na qual ocorre a drenagem de água para um rio principal e seus afluentes controlada pelas características geográficas e topográficas. No entanto, as diferentes características dos sistemas armazenadores das águas, seja da unidade do aquífero ou da unidade da bacia hidrográfica, não eximem os gestores, pesquisadores, dentre outros atores, de estarem, sempre, atentos às relações entre as águas superficiais e subterrâneas.

O presente relatório técnico, também, compreende um tópico relacionado a caracterização hidrogeológica que contempla uma breve descrição dos principais aquíferos no intuito de facilitar aos gestores o trato das questões ambientais e dos recursos hídricos e a compreensão em relação a vulnerabilidade destes sistemas. Estas informações são necessárias, tendo em vista que os resultados das campanhas de monitoramento serão melhores interpretados e compreendidos diante da possibilidade de fazer relações diversas tais como: a qualidade das águas subterrâneas e os diferentes tipos de rochas armazenadoras (aquíferos).

Salienta-se que esse relatório trata especificamente da Campanha de 2014 em atendimento ao Programa Agua Azul. Destaca-se que outros relatórios serão elaborados e abordarão as relações e evoluções em torno das demais campanhas realizadas no âmbito do Programa Agua Azul.

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2.0 OBJETIVO

Os principais objetivos da rede de monitoramento de águas subterrâneas, conforme discutidos e estabelecidos com a equipe do IGARN compreendem:

 Subsidiar o diagnóstico e controle da qualidade das águas subterrâneas utilizadas para o consumo humano (abastecimento público) e demais usos;

 Avaliar a evolução da qualidade das águas subterrâneas do Estado;

 Obter informações sobre áreas impactadas, onde a qualidade da água está mais comprometida, permitindo a aplicação de medidas de prevenção e correção dos órgãos de gestão ambiental e dos recursos hídricos;

 Fornecer subsídios para a elaboração e execução dos Planos de Bacia e uma eficiente aplicação dos instrumentos de gestão dos recursos hídricos;

 Compor um sistema robusto de gerenciamento dos aquíferos.

3.0 ASPECTOS CONCEITUAIS SOBRE MONITORAMENTO DA QUALIDADE DAS ÁGUAS SUBTERRÂNEAS E A IMPORTANCIA DO PROGRAMA ÁGUA AZUL

O documento sobre Introdução ao Controle de Poluição Ambiental, CETESB (1992) traz uma abordagem sobre Rede de Monitoramento, onde define Rede de Monitoramento de Qualidade de Água como sendo um conjunto de pontos de amostragem, estrategicamente localizadas na área de uma bacia hidrográfica, com o intuito de representar com boa aproximação as condições subsistentes e as tendências de evolução de qualidade das águas.

Dentre as várias definições sobre monitoramento, DIAS et al (2008) destaca um conjunto de definições:  A UNEP/WHO (1996) - International Organization for Standardization (ISO) define o monitoramento como “um processo programado de amostragem, medições e armazenamento de dados sobre várias características da água”;

 Ward (apud Simoneti, 1999) define o monitoramento da qualidade da água como sendo o esforço para obter uma compreensão das características químicas, físicas e biológicas da água, por meio da amostragem e interpretação estatística;

 Petts (apud Simoneti, 1999) o monitoramento é a coleta de dados com o propósito de obter informações sobre uma característica e/ou comportamento de uma variável ambiental;

O propósito dos destaques de algumas das definições sobre monitoramento das águas, neste relatório, se dá no intuito de chamar a atenção de que a simples obtenção das informações sobre as características químicas, físicas e biológicas da água, por meio de amostragem e interpretações não é o suficiente para munir um sistema eficiente de gerenciamento da qualidade das águas. No caso específico das águas subterrâneas outras informações se fazem necessárias como por exemplo, perfis litológicos dos poços, dados meteorológicos, cadastro das fontes

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16 de contaminação, vazões explotadas, entre outras. As informações sobre as vazões explotadas, por exemplo, são de grande valia, considerando que o aspecto quantitativo das águas tem relevância nos aspectos qualitativos. Sabe-se que alguns poços tubulares, que captam água de aquífero cristalino, quando usados rotineiramente, tendem a ter suas águas melhoradas no que se refere à concentração de sais, devido à promoção da circulação destas águas diminuindo o seu tempo de contato com a rocha. Em relação à importância dos dados meteorológicos destaca-se o fato de que muitos sistemas aquíferos, especialmente os sistemas livres em meio poroso, possuem recargas significantes em curtos espaços de tempo. Estes comportamentos atuam com relevância na qualidade das águas subterrâneas, seja por lixiviação dos componentes das rochas ou até mesmo pela diluição de algum contaminante presente na água em um momento anterior a recarga do aquífero.

Nesse contexto o monitoramento realizado no âmbito do Programa Água Azul, é de uma importância extraordinária, principalmente no que diz respeito à estruturação de um sistema de suporte à decisão em que as informações da qualidade das águas venham compor um sistema robusto de gerenciamento dos aquíferos envolvendo as demais informações já citadas anteriormente como: perfis litológicos, vazão dos poços, fontes de contaminação, dados meteorológicos, uso e ocupação do solo, entre outras variáveis. De modo que, partindo de um sistema de suporte à decisão em que o monitoramento das águas esteja articulado com estas variáveis haverá a possibilidade de responder outras questões como avaliar as respostas dos aquíferos à sazonalidade climática; monitorar a intrusão salina; identificar as tendências de alteração de qualidade a partir dos aspectos quantitativos; relacionar as fontes de poluição com a qualidade das águas; projetar as condições futuras de disponibilidade para planejamento de abastecimento público dentre tantas outras questões.

4.0 ASPECTOS LEGAIS DAS ÁGUAS SUBTERRÂNEAS NO BRASIL

A partir da Constituição de 1988 (BRASIL, 1988) a água subterrânea passou a ser reconhecida como bem público de propriedade dos Estados e Distrito Federal (Art. 26, I), distinta dos recursos minerais do subsolo que pertencem à União (Art.176). Em 1997, a Lei Federal nº 9.433, conhecida como a Lei das Águas, instituiu a Política Nacional de Recursos Hídricos (PNRH) e criou o Sistema Nacional de Gerenciamento de Recursos Hídricos (SINGREH). A instituição da PNRH criou uma base de discussão no Conselho Nacional dos Recursos Hídricos contribuindo para a regulamentação dos instrumentos da PNRH, através de Resoluções, que destacam a gestão das águas subterrâneas e tem tentado suprir a lacuna e contemplar a ausência de legislação específica para águas subterrâneas em grande parte dos estados do Brasil. Dentre estas Resoluções tem-se:

Resolução nº 09, de 21 de junho de 2000 - Institui a Câmara Técnica Permanente de Águas Subterrâneas;

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Resolução nº 15, de 11 de Janeiro de 2001 - Estabelece diretrizes gerais para a gestão de águas subterrâneas;

Resolução nº 22, de 24 de Maio de 2002 - Estabelece diretrizes para inserção das águas subterrâneas no instrumento Planos de Recursos Hídricos;

Resolução nº 29, de 11 de dezembro de 2002 - Define diretrizes para a outorga de uso dos recursos hídricos para o aproveitamento dos recursos minerais. (Inclui águas superficiais e subterrâneas); Resolução nº 65, de 07 de dezembro de 2006 - Estabelece diretrizes de articulação dos procedimentos para obtenção da outorga de direito de uso de recursos hídricos com os procedimentos de licenciamento ambiental, (Inclui águas superficiais e subterrâneas);

Resolução CNRH nº 91/2008 - compreende o enquadramento e a gestão integrada das águas superficiais e subterrâneas;

Resolução nº 92, de 05 de Novembro de 2008 - Estabelece critérios e procedimentos gerais para proteção e conservação das águas subterrâneas no território brasileiro;

Resolução CNRH nº 99/2009 - aprovou o PNAS/PNRH

Resolução nº CNRH 107/2010 de 13 de Abril de 2010 Estabelece diretrizes e critérios a serem adotados para o planejamento, a implantação e a operação de Rede Nacional de Monitoramento Integrado Qualitativo, Quantitativo de Águas Subterrâneas.

Vale Ressaltar que nos anos de 2007 e 2008, a partir de um trabalho articulado entre os Conselhos de Meio Ambiente (CONAMA) e dos Recursos Hídricos (CONERH) aconteceram discussões no sentido de aprovar uma Resolução que tratasse da classificação e diretrizes ambientais gerais para o enquadramento das águas subterrâneas, nessa perspectiva foi aprovada a Resolução CONAMA 396, de 03 de Abril de 2008, que dispõe sobre a classificação e diretrizes ambientais para o enquadramento das águas subterrâneas e dá outras providências. Esse destaque, em especial para esta Resolução, se faz necessário tendo em vista que o Programa Água Azul trará uma relevante contribuição no sentido de criar uma base de dados relacionados à qualidade das águas subterrâneas para subsidiar estudos para a elaboração de uma proposta de enquadramento das águas subterrâneas.

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5.0 ASPECTOS HIDROGEOLÓGICOS DO RN

A hidrogeologia do Estado do Rio Grande do Norte, figura 01a compreende unidades aquíferas, que por sua vez correspondem a seguinte disposição espacial, da base para o topo:

Aquífero Cristalino

O aquífero Cristalino inserido na formação geológica cristalina, constituída por gnaisses, migmatitos, granitos, micaxistos, entre outras rochas, que afloram em 60% da área territorial do Rio Grande do Norte, e que imprimem um caráter fissural ao respectivo aquífero. Geologicamente essa formação representa o embasamento da sequência estratigráfica, de modo que o arranjo espacial das formações geológicas seguintes (formações Açu, Jandaíra e Barreiras) reflete, de certa forma, os falhamentos e fraturamentos nele desenvolvidos. Geralmente se apresenta com baixo potencial hidrogeológico e com águas salinizadas, e na maioria das vezes inapropriadas para o consumo humano. No entanto, os poços tubulares que captam água desse aquífero tem importância fundamental no abastecimento difuso das comunidades rurais tanto no uso da pecuária como para uso doméstico. A vazão média específica é da ordem de 0,45 m3/h/m, de modo que geralmente os usuários viabilizam o abastecimento com poços rasos que captam água dos aluviões desenvolvidos sobre o embasamento cristalino, cuja vazão especifica média é da ordem de 3 m3/h/m (SERHID 1998a).

Aquífero Açu

O aquífero Açu, cuja denominação se refere a formação Açu é composto por sedimentos arenosos com presença de alguns componentes argiloso. Conforme estudos realizados por Stein 2013 representa o sistema de maior interesse hidrogeológico da Bacia Potiguar, com profundidades de captação ente 400 aos 900 m, produzindo vazões de até 300 m3/h. Esses mesmos estudos dão conta de que na faixa de afloramento da Formação Açu localizada na borda sul da Bacia Potiguar o aquífero Açu é do tipo livre e os poços têm profundidade variando entre 25 e 150 metros, apresentando vazões até 80 m³/h. A faixa norte compreende sistemas com maior potencial hidrogeológico No que se refere a qualidade físico-química das suas águas é mencionada como “geralmente boa”, podendo ser utilizada praticamente para todos os fins.

Aquífero Jandaíra

O aquífero Jandaíra, constitui-se por calcários compactos e com intercalações de argilitos, siltitos e arenitos calcíferos e é de caráter livre. Oliveira et al (2012), a partir de estudos realizados na Chapada do Apodi, destaca que essa unidade carbonática dispõe-se concordantemente sobre as Formações Açu e Quebradas, tendo sido submetida a intensos processos de carstificação, originando o aquífero Jandaíra. Na Chapada do Apodí constitui-se por mudstones e grainstones bioclásticos e intraclásticos, com eventuais intercalações de arenitos,

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19 folhelhos, margas e evaporitos. Estes mesmos estudos, demonstram que conforme resultados indicados pela geofísica, especialmente a eletrorresistividade, a Formação Jandaíra se apresenta em uma subunidade superior, bastante carstificada, com espessura estimada de 100 metros, representando o aquífero Jandaíra, e outra inferior, pouco carstificada, de menor potencial hidrogeológico.

Stein (2013) destaca que a zona produtora de água está implantada frequentemente nas fraturas e/ou cavidades cársticas (condutos, canais, cavernas, planos de estratificação carstificados, etc.), e/ou, localmente, nos níveis de arenitos calcíferos porosos e permeáveis intercalados aos calcários.

Aquífero Barreiras

O Aquifero Barreiras é composto por um conjunto de sedimentos e na maioria das vezes é caracterizado como um Sistema Único, ou seja: em algumas regiões se apresenta como livre e em outras se apresenta com características de aquífero semiconfinado. Estratigraficamente abaixo desse sistema aquífero encontram-se os materiais compostos por arenito calcífero que dependendo da profundidade do poço tubular pode-se conferir uma qualidade de água diferente daquela típica do sistema aquífero Dunas/Barreiras, tendo em vista que a perfuração pode ter atingido o arenito calcífero. Assim, as equipes técnicas que lidam com o monitoramento desses sistemas devem sempre estar atentas em relação aos aspectos físico-químicos das águas subterrâneas desses mananciais e assim identificar se a água analisada é exclusivamente do aquífero Dunas/Barreiras ou trata-se de uma água misturada.

Os sedimentos Barreiras ocorrem ao longo de todo o litoral oriental do Rio Grande do Norte, com larguras entre 10 e 40 km e apresentam-se com espessuras que variam de 50 a 120 m, cuja porção superior é formada, em geral, por sedimentos mais argilosos. São arenitos argilosos, argilas arenosas, siltitos, argilas e intercalações de arenitos de granulação fina a grossa, com coloração geralmente avermelhada.

Os perfis litológicos dos poços tubulares mostram que na parte inferior da formação predominam arenitos de granulação fina a grossa, com intercalações argilosas de coloração predominantemente clara (creme a amarelada) e ocorrendo localmente níveis de seixos arredondados a sub-arredondados. A feição geomorfológica desta formação constitui-se por Tabuleiros Costeiros, cujas terminações na linha de costa formam as falésias adjacentes às faixas de praias atuais (AMARAL et al., 2005). Nessa linha de costa os sedimentos da formação Barreiras são recobertos por areias de das formações dunares e nos vales dos rios são recobertos pelos sedimentos aluviais. As elevadas taxas de percolação e consequentes relevantes infiltrações diretas das águas de chuva, nesse sistema hidráulico único, indiferenciado e interconectado, que forma o Sistema Aquífero Dunas/Barreiras favorecem às recargas em várias localizações nas bacias hidrográficas citadas implicando assim na sua qualidade, seja para diluir as concentrações de

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contaminantes ou para carrear determinados contaminantes, conforme as disposições das fontes de poluição e contaminação na superfície do solo. Conforme os estudos realizados no âmbito do Plano Estadual de Recursos Hídricos do Rio Grande do Norte, (SERHID, 1998) os valores regionais médios de transmissividade (T) para o aquífero Barreiras são próximos a 5×10-3m²/s. Portanto, além da existência dessa configuração de materiais porosos e permeáveis a alta potencialidade do sistema aquífero Dunas/Barreiras se deve também a conjunção com outros aspectos como climáticos, em que as séries históricas registram precipitações médias anuais da ordem de 1.500 mm, as feições geomorfológicas, já descritas, que favorecem a infiltração de águas de chuva e recarga dos aquíferos, além da interação das águas superficiais e as águas subterrâneas. Destaca-se que parte das bacias hidrográficas que conta com o sistema aquífero Dunas/Barreiras envolve uma configuração de um modelo onde as dunas exercem a relevante função de transferência das águas de chuvas para os estratos arenosos do aquífero Barreiras. No entanto, esse modelo conceitual que envolve: um sistema único e indiferenciado entre as areias das Dunas e os arenitos da formação Barreiras, além de um caráter livre, uma alta porosidade e condutividade hidráulica das areias das dunas, tudo isso torna o sistema naturalmente vulnerável e dependendo da carga contaminante o risco para a contaminação do Sistema aquífero pode ser potencializado.

Um resumo das potencialidades, profundidade e vazões médias dos poços está apresentado na Tabela 02.

Tabela 2 Resumo das principais características dos aquíferos Dunas, Barreiras, Jandaira e Açu. Aquífero Potencialidade**

(x106 m³/ano)

Prof. média dos poços (m)

Vazão média dos poços (m³/h)

Dunas 0,29 5 1

Barreiras 215,18 40 a 100 10 a 100

Cretáceo/Jandaíra 0,32 80 5 a 30

Cretáceo/Açu 0,05 250 a 400 10 a 30

Fonte: adaptado de SERHID, 1998.

* Refere-se aos volumes explotados dos aquíferos através de poços (milhões de metros cúbicos por ano). ** Refere-se às reservas explotáveis que podem ser extraídos sem comprometer o equilíbrio dos sistemas aquíferos, (milhões de metros cúbicos por ano).

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6.0 METODOLOGIA

Os resultados das análises foram interpretados nos recortes espaciais dos municípios, bacias hidrográficas e dos aquíferos, conforme ilustrado na Tabela 02, no intuito de oferecer aos gestores as possibilidades de visualização do comportamento da qualidade das águas subterrâneas nestas diferentes dimensões.

Os parâmetros que compõe o monitoramento das águas subterrâneas compreendem:  Físicos: turbidez; temperatura;

 Químicos: pH; Bicarbonato, Cálcio, Carbonato, Condutividade Elétrica, Dureza, Ferro, Potássio, Magnésio, Sódio, Nitrogênio Amoniacal, Nitrito, Nitrato, Sulfato; sólidos totais dissolvidos (STD). Os métodos analíticos usados nas análises físico-químicas estão apresentados na Tabela 03.

 Microbiológicos: as bactérias do grupo coliformes (fecais e os termotolerantes);

 Hidrocarbonetos menos densos que a água - LNAPL (light non-aqueous phase liquids) do grupo BTEX Benzeno, Tolueno, Etilbenzeno e Xileno, presentes na gasolina. Conforme informações da equipe técnica do IGARN, (relatórios técnicos anteriores) para os procedimentos de coletas das amostras de água subterrânea e das respectivas análises foram adotadas as técnicas referenciadas no Guia Nacional de Coleta e Preservação de Amostras de Água, edição 2011.

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Tabela 3 Parâmetros Monitorados, Métodos Analíticos e Padrão de Potabilidade.

Parâmetro Método

Analítico

Unidade Padrão (Resolução

CONAMA 396/08)

pH Phgâmetro -

Condutividade elétrica Condutivímetro µS/cm -

Cor APHA 2120B uH -

Turbidez UT -

Alcalinidade a

bicarbonato

APHA 2320 mg / L HCO3 -

Alcalinidade a carbonato APHA 2320 mg / L CO3 -

Alcalinidade a hidroxila APHA 2320 mg / L OH- -

Alcalinidade total APHA 2320 mg / L -

Sólidos dissolvidos totais APHA 2540 D mg/L 1000

Sólidos totais a 105ºC APHA 2540 D mg/L -

Dureza Total APHA 2340B mg/L CaCO3 -

Nitrogênio Amoniacal ASTM D 6919 mg/L NH3 -

Nítrito APHA 4110 mg/L N 1 Nitrato APHA 4110 mg/L N 10 Cálcio USEPA 6010C mg/L Ca++ - Magnésio USEPA 6010C mg/L Mg++ - Sódio USEPA 6010C mg/L Na+ 200 Potássio USEPA 6010C mg/L K+ - Ferro USEPA 6010C mg/L Fe 0,3 Carbonato - mg/L CO3- - Bicarbonato - mg/L CaCO3 - Cloreto APHA 4110 mg/L Cl 250 Sulfato APHA 4110 mg/L SO4= 250

Coliformes totais APHA 9222D UFC/100 mL ou

NMP/100mL

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23 Coliformes termotolerantes APHA 9222D UFC/100 mL ou NMP/100mL Ausência

Fonte: 8°Relatório/Programa Água Azul

Quanto às análises dos agrotóxicos analisados, Quadro 01 foram seguidas as metodologias: (i) Ânions – POP PA 032 / usepa sw 846 – 30.1; (ii) SVOC – POP PA 076 / USEPA SW 846 – 8270C, SMWW 6410B ; (iii)Toxafeno – POP PA 093 / USEPA SW 846 – 505.

Quadro 01 Relação dos agrotóxicos analisados Alaclor Aldicarbe + Aldicarbesulfona Aldrin + Dieldrin Atrazina Bentazona Carbofurano Clordano Clorotalonil Clorpirifós DDT Endossulfan Endrin Glifosato

Heptacloro e heptacloro epóxido Hexaclorobenzeno Lindano Malation Metolacloro Metoxicloro Molinato Pendimentalina Pentaclorofenol Permetrina Propanil Simazina

Destaca-se, ainda, que a equipe técnica do IGARN responsável pelas coletas tem registrado que a localização dos poços, inicialmente realizada no escritório, tem sido reavaliada a partir das experiências dos trabalhos de campo, priorizando as questões referentes ao aquífero, acesso, estrutura do local e o tipo de poço. As amostragens, no âmbito do Programa, têm sido realizadas pela equipe técnica do IGARN e as análises juntas aos laboratórios da UFRN, UERN e EMPARN.

7.0 APRESENTAÇÃO E DISCUSSÕES DOS RESULTADOS

Os resultados das análises químicas das águas dos poços do Interior do RN estão apresentados, nas Tabelas 04, 05 e 06 em forma de gráficos. No decorrer dos textos e ilustrações foram abordados os territórios dos municípios, das regiões, das bacias hidrográficas e aquíferos no intuito de possibilitar as várias percepções da qualidade das águas subterrâneas. Os parâmetros foram comparados com os

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padrões estabelecidos na Resolução CONAMA nº396/2008, que dispõe sobre a classificação e diretrizes ambientais para o enquadramento das águas subterrâneas e dá outras providências.

7.1 Comportamento do Nitrato

Conforme pode ser verificado, nas Tabelas 04, 05 e 06, e figuras 02, 03 e 04, dos 41 poços monitorados, em relação às concentrações de Nitrogênio (N) no composto nitrato (NO

-3), no interior do RN, verificou-se o seguinte comportamento:

De um total de 41 poços monitorados em relação ao Nitrato 16 Poços (39,02%) destas unidades estão com concentrações de (N) no composto Nitrato (NO-3) acima de 10mg/L, cujos comportamentos por Bacias Hidrográficas foram:

Dentre os 17 poços monitorados nas áreas correspondentes a região Oeste Potiguar e as Bacias Hidrográficas Apodi Mossoró, e Norte de Escoamento Difuso, Tabela 04, 09 poços (52,94%) apresentaram concentrações acima de 10,0 mg/L, com concentrações variando entre 14,47 mg/L a 90,2 mg/L de N no composto Nitrato (NO-3). Os oito poços que apresentaram concentrações abaixo de 10,0 mg/L de N no composto Nitrato (NO-3), estão localizados nos municípios de Galinhos, Tibau, Governador Dix-Sept. Rosado, Alexandria, Encanto e Upanema, Figura 02.

Em relação aos 07 poços monitorados nas áreas correspondentes a região Central e as Bacias hidrográficas Piancó/Piranhas/Açu e Norte de Escoamento Difuso, Tabela 05, 03 poços apresentaram concentrações acima do limite permissível que variaram de 18,02 mg/L a 23,3 mg/L de N no composto Nitrato (NO-3). Estes poços estão localizados nos municípios de Serra do Mel, Alto do Rodrigues e Jardim de Piranhas figura, 03. Os outros 04 poços apresentaram concentrações abaixo de 10,0 mg/L de N no composto Nitrato (NO-3), que estão distribuídos espacialmente nos municípios de Pedro Avelino, com dois poços, Afonso Bezerra e Lagoa Nova, Figura 03.

Dos 17 poços monitorados, situados nas regiões Trairi, Agreste e Mato Grande e nas bacias hidrográficas Curimataú, Catu, Jacu, Trairi, Maxaranguape, Boqueirão, BHNorte e Leste de Escoamento Difuso, 13 poços apresentaram concentrações abaixo de 10,0 mg/L de N no composto Nitrato (NO-3), que estão localizados nos municípios de Canguaretama, Tibau do Sul, Senador Georgino Avelino, Maxaranguape, Rio do Fogo, Touros, Pedra Grande, Taipu, João Câmera, Jandaíra, e Porto do Mangue. Os poços que apresentaram concentrações acima do limite permissível perfazem (23,53%) do total de poços monitorados, correspondente a 04 unidades de captação e apresentaram concentrações

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25

variando entre 10,58 mg/L a 34,50 mg/L de N no composto Nitrato (NO-3). As respectivas unidades de captação estão localizadas nos municípios de Figura 04.

7.2 Comportamento dos Íons Cálcio, Magnésio, Sódio, Potássio, Sulfato e Cloreto

Nas Tabelas 04, 05 e 06 são destacados os poços, e suas respectivas localizações e concentrações de Cálcio, Magnésio, Sódio, Potássio, Sulfato e Cloreto e segundo as interpretações realizadas verificou-se o verificou-seguinte comportamento, conforme pode verificou-ser obverificou-servado nas figuras 05, 06 e 07.

Com base na potabilidade de água para abastecimento humano, Resolução CONAMA 396/2008, dentre 48 poços verificou-se a seguinte situação:

20 Poços (41,67 %) de um total de 48 poços monitorados em relação ao Cloreto possuem água com concentração de Cloreto acima do permitido (250 mg/L), sendo eles localizados em Baraúnas, Governador Dix Sept-Rosado, Mossoró, Upanema, Alto do Rodrigues, Caicó, Jardim de Piranhas, Lagoa Nova, Serra do Mel, Taipú, Baraúnas, Caiçara do Norte, Parazinho, Pedra Grande, Pedro Avelino e Galinhos, o último com o poço apresentando a maior concentração (2286,03 mg/L).

06 Poços (12,5 %) de um total de 48 poços monitorados em relação ao Sulfato apresentaram concentrações de Sulfato acima do permitido (250 mg/L), estando um poço, localizado em Jandaíra, com sua concentração no limite, apresentando 250mg/L. Os poços que estão com as concentrações acima do limite permissível estão localizados em Governador Dix-Sept Rosado (376,0 mg/L e 26,0 mg/L) Alto do Rodrigues (455,56mg/L), Caicó (270 mg/L), Serra do Mel (538,89 mg/L), Galinhos (749,0 mg/L) e Taipú com maior concentração (862,21 mg/L).

09 poços (18%) do total de 50 monitorados, em relação ao Sódio, apresentam concentrações de Sódio acima do valor máximo permitido (200 mg/L), sendo eles localizados em Governador Dix-Sept Rosado, Alto do Rodrigues, Caicó, Jardim de Piranhas, Lagoa Nova, Serra do Mel, Mossoró, Pedra Grande e Galinhos, o último com o poço apresentando maior concentração de sódio (1259,26 mg/L).

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7.3 Sólidos Totais Dissolvidos

Dos 48 poços monitorados, em relação ao STD , 21 (43,75%) apresentam SDT excedente ao valor máximo permitido de 1000 mg/L, localizados nos municípios de Areia Branca (1952 mg/L), Baraúnas (1548 mg/L, 2929 mg/L, 1658 mg/L, 1238 mg/L e 1966 mg/L), Governador Dix-Sept Rosado (1278 mg/L e 1238 mg/L), Mossoró (3314 mg/L e 1952 mg/L), Alto dos Rodrigues (2621,6 mg/L), Caicó (1937,2 mg/L), Jardim de Piranhas (1864,8 mg/L), Lagoa Nova (1808 mg/L), Serra do Mel (3659,2 mg/K), Taipu (2279,6 mg/L), Caiçara do Norte (1218 mg/L), Galinhos (5181,6 mg/L), Parazinho (2309,25 mg/L), Pedra Grande (2219,25 mg/L) e Pedro Avelino (1534,4 mg/L), Figuras, 08, 09 e 10.

A região que compreende a Bacia Hidrográfica Norte de Escoamento Difuso foi a que teve a maior proporção entre a quantidade de poços com STD acima do permitido e a quantidade de poços monitorados. Dos 14 poços monitorados nessa região, 10 (71,42%) apresentavam águas com STD acima de 1000 mg/L.

7.4 Ferro

Conforme a figura 11, apenas 05 de 48 poços monitorados apresentam concentrações de Ferro acima do valor máximo permitido (0,3 mg/L), nos municípios de Lagoa Nova (0,41 mg/L), São Miguel do Gostoso (0,35 mg/L), Taipu (0,73 mg/L), Porto do Mangue (1,13 mg/L) e Rio do Fogo (0,34 mg/L). Dentre os 48 poços monitorados, 05 poços apresentaram concentrações de Ferro acima do valor máximo permitido (0,3 mg/L). Ao correlacionar os teores de ferro com os valores de pH nas águas dos poços monitorados, verifica-se que tanto em meio ácido como básico, ocorreram concentrações de ferro acima do padrão de potabilidade (0,3 mg/L). O poço RF00010 (Rio do fogo) apresentou pH de 5,8 e concentração de Ferro de 0,34 mg/L; SMG0002 (São Miguel do Gostoso) pH 5,50 e Ferro 0,35 mg/L; TAP0002 (Taipu) apresentou pH 7,30 e concentração de Ferro de 0,73 mg/L PMA0011 (Porto do Mangue) pH de 8,30 e Ferro 1,13 mg/L; LNO 0042 (Lagoa Nova) pH 3,8 e Ferro de 0,41 mg/L. Observa-se que o menor valor de pH (3,8), ocorre no poço LNO0042. Ressalta-se que valores de pH dessa ordem são favoráveis à concentração de ferro em solução na forma de Fe2+, mesmo em ambiente aerado. Pode-se atribuir a presença de ferro a própria constituição mineralógica das rochas sedimentares da formação Barreiras (Rio do Fogo, São Miguel do Gostoso e Porto do Mangue) ou nas formações geológicas de coberturas sedimentares (Lagoa Nova) ou nas formações do embasamento cristalino (Lagoa Nova e Taipu).Para tal confirmação se faz necessárias a realização de análises dos perfis litológicos, como também ampliar a quantidade de amostras para análises químicas tendo como foco a respectiva investigação. Além destas observações, considerar a importância do mapeamento das fontes potenciais de contaminação no entorno dos poços tubulares.

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Fig. 2a Destaque para o comportamento das concentrações de (N(NO

-3) dos poços Legenda (N(NO-3)

nas Bacias Hidrográficas Apodí/Mossoró e Norte de Escoamento Difuso. BH Apodí/Mossoró 0,0 - 3,0 mg/L 3,1 -5,0 mg/L 5,1 – 9,9 mg/L ≥ 10,0 mg/L

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Fig. 3a Destaque para o comportamento das concentrações de (N(NO

-3) dos poços Legenda (N(NO-3)

nas Bacias Hidrográficas Piancó/Piranhas/Açu e Norte de Escoamento Difuso. 0,0 - 3,0 mg/L

3,1 -5,0 mg/L 5,1 – 9,9 mg/L ≥ 10,0 mg/L BH Piancó/Piranhas Açu

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Fig. 4a Destaque para o comportamento das concentrações de (N(NO

-3) dos poços Legenda (N(NO-3)

das Bacias Hidrográficas, localizadas na região Leste do RN. 0,0 - 3,0 mg/L

3,1 -5,0 mg/L 5,1 – 9,9 mg/L ≥ 10,0 mg/L Poços das BHs da região Leste

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Figura 05 Comportamento dos principais íons nas dimensões dos municípios, bacias hidrográficas e aquíferos.

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Figura 06 Comportamento dos principais íons nas dimensões dos municípios, bacias hidrográficas e aquíferos.

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Figura 07 Comportamento dos principais íons nas dimensões dos municípios, bacias hidrográficas e aquíferos.

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Figura 08 Comportamento dos Sólidos Totais Dissolvido (STD) nas dimensões dos municípios, bacias hidrográficas e aquíferos.

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Figura 09 Comportamento dos Sólidos Totais Dissolvido (STD) nas dimensões dos municípios, bacias hidrográficas e aquíferos.

VMP - Valores Máximos Permitidos em mg/L para águas subterrâneas para consumo humano, segundo Resolução CONAMA N° 396/2008

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Figura 10 Comportamento dos Sólidos Totais Dissolvido (STD) nas dimensões dos municípios, bacias hidrográficas e aquíferos.

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Figura 11 Disposição espacial das concentrações de Ferro fora dos LMP, nas dimensões das bacias hidrográficas e aquíferos.

Local da coleta Poço Nomenclatura Bacia Hidrográfica Aquífero Munícipio

Escritório SAAE P-02 RFO0010 Difusa Leste Rio do Fogo

Colégio Olimpio Teixeira P-02 SMG0002 Boqueirão São Miguel do Gostoso

Sítio Pau D'Àgua - Ingá P-01 TAP0002 Ceará Mirim Aquífero Cristalino Taipu

CAERN P02 p-18 PMA0011 Difusa Norte Aquífero Dunas/Barreiras Porto do Mangue

Granja Adelson P-42 LNO0042 Piranhas-Açu Cobertura Sedimentar/Cristalino Lagoa Nova

Aquífero Dunas/Barreiras ID pH Alc. Bicarb. (mg/L) Ferro (mg/L) VMP* - 0,3 RFO0010 5,8 6,04 0,34 SMG0002 5,5 4,03 0,35 TAP0002 7,3 218,72 0,73 PMA0011 8,3 254,15 1,13 LNO0042 3,8 1,63 0,41

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Tabela 4 Resultados das análises dos poços monitorados nas Bacias Hidrográficas Apodi/Mossoró e Norte de Escoamento Difuso, Dezembro/2014.

ID Município Cálcio (mg/L) Magnésio (mg/L) Sódio (mg/L) Potássio (mg/L) Ferro (mg/L) Sulfato (mg/L) Cloreto (mg/L) Alcalinidade Bicarbonato (mg/L) Nitrato (N) (mg/L) Sólidos Totais Dissolvidos (mg/L) VMP* - - 200 - 0,3 250 250 - 10 1000 TIB0020 Tibau 180 45,6 23,2 7,01 0,05 44 165,1 47,5 8,494 556 MOS1797 Mossoró 870 80,9 261,35 3,8 0,0127 31 1190,6 41 57,858 1952 MOS0064 Mossoró 670 90,1 56,3 2,76 0,0087 223 1178,8 39 34,32 3314 GDR0071 Gov. Dix-Sept Rosado 790 160 20,2 15,09 0,031 376 719,1 21 0,319 1238 GDR0067 Gov. Dix-Sept Rosado 145 29,6 203,9 6,22 0,2133 26 105 92,5 0,059 1278 ALX0001 Alexandria 178 24,6 76,1 11,39 0,0087 26 182 58 5,975 258

ABR0019 Areia Branca 105 36,5 15,1 11,91 0,0032 46 94,4 36 0 1952

BAR0094 Baraúnas 431 84,5 94,35 8,67 0,0045 143 671,9 41 19,563 2929 BAR0047 Baraúnas 360 54,8 34,4 20,31 0,0222 38 306,5 39 38,8 1658 BAR0233 Baraúnas 484 72,6 53 1,62 0,0061 192 530,5 32 47,46 1548 BAR0036 Baraúnas 380 52,6 117,1 2 0,0533 29 341,9 41 36,97 1238 BAR0069 Baraúnas 421 74 106,3 4,6 0,0023 28 297,7 38 40,1 1966 ENC0072 Encanto 96 27,4 28,75 3,07 0,0012 18 42 49 5,892 56 MAT0002 Martins 111 20,6 23,7 9,48 0,0233 19 98 16 14,43 94 PAL0048 Portalegre 56 24,1 83,55 14,91 0,0058 23 105 14 90,2 648 APO0366 Apodi - - 91,1 8,43 - - - - UPA0030 Upanema 69 22,6 60,2 9,79 0,0068 31 280 31 3,504 246 UPA0033 Upanema 71 20,5 32,85 24,98 0,0074 26 63 15 9,689 348

VMP - Valores Máximos Permitidos em mg/L para águas subterrâneas para consumo humano, segundo Resolução CONAMA N° 396/2008

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Tabela 5 Resultados das análises dos poços monitorados nas Bacias Hidrográficas Piancó/Piranhas/Açu e Norte de Escoamento Difuso, Dezembro/2014.

ID Município Cálcio (mg/L) Magnésio (mg/L) Sódio (mg/L) Potássio (mg/L) Ferro (mg/L) Sulfato (mg/L) Cloreto (mg/L) Alcalinidade Bicarbonato (mg/L) Nitrato (N) (mg/L) Sólidos Totais Dissolvidos (mg/L) VMP* - - 200 - 0,3 250 250 - 10 1000 SDM1451 Serra do Mel 395,14 167,54 395,83 25,93 0,11 538,89 1225,84 145,82 18,5 3659,2 ARO0062 Alto do Rodrigues 217,73 112,51 479,16 14,19 0,16 455,56 781,89 320,81 23,26 2621,6 PAV0058 Pedro Avelino 165,32 87,9 152,78 13,75 0,09 204,82 450,58 304,12 1,73 1534,4 PAV0057 Pedro Avelino 69,38 76,31 116,66 22,97 0,11 80 212,04 370,81 5,13 873,2 PEN0059 Pendência 86,28 38,64 73,53 14,81 0,04 95,56 87,8 313,52 0 541,2 ABE0026 Afonso Bezerra 8,78 9,53 68,15 23,57 0,11 26,9 120,93 46,87 0,86 347,88 IPA0028 Ipanguaçu 7,96 7,06 48,88 5 0,07 10,81 46,38 91,65 0 225,48 CAC0001 Caicó 108,17 89,14 488,88 13,33 0,27 270 778,57 444,72 0 1937,2 CAR0034 Carnaúba - - 159,3 28,42 - - - - JPI0001 Jardim de Piranhas 193,54 112,51 221,05 14,86 0,15 36,67 672,56 328,1 18,02 1864,8

LNO0042 Lagoa Nova 38,78 65,62 515,52 27,5 0,41 109,62 1043,62 0 1,63 1808

VMP - Valores Máximos Permitidos em mg/L para águas subterrâneas para consumo humano, segundo Resolução CONAMA N° 396/2008

(42)

42

Tabela 6 Resultados das análises dos poços monitorados nas Bacias Hidrográficas Curimataú, Catu, Jacu, Trairi, Maxaranguape, Boqueirão, Norte e Leste de Escoamento Difuso.

ID Município Cálcio (mg/L) Magnésio (mg/L) Sódio (mg/L) Potássio (mg/L) Ferro (mg/L) Sulfato (mg/L) Cloreto (mg/L) Alcalinidade Bicarbonato (mg/L) Nitrato (N) (mg/L) Sólidos Totais Dissolvidos (mg/L) VMP* - - 200 - 0,3 250 250 - 10 1000

BFO0001 Baia Formosa 11,23 6,81 15 3,82 0,03 25 13,25 56,25 0 98,56

CAM0051 Canguaretama 1,84 3,1 22,5 2,35 0,05 14,48 34,79 3,12 1,44 104,5 ARE0011 Ares 7,14 6,56 21,66 16,8 0,03 15,97 29,82 5,2 12,22 165,38 TBS0002 Tibau do Sul 4,69 4,58 17,14 2,35 0,04 11,72 31,47 5,2 2,9 100 TBS0001 Tibau do Sul 22,66 14,24 37,5 7,05 0,14 22,06 54,67 97,91 3,53 269,68 SGE0012 Senador Georgino Avelino 2,65 5,57 18,28 2,65 0,08 5,28 34,79 4,16 5,56 108,8 MAX0059 Maxaranguape 3,88 2,48 17,06 2,43 0,12 6,23 26,5 5,21 4,2 81,77 MAX0262 Maxaranguape 4,69 3,59 8,24 2,7 0,24 8,94 14,91 20,83 0 47,59 TOU0081 Touros 5,92 2,1 7,65 3,24 0,04 8,11 16,57 12,5 0 47,34

RFO0011 Rio do Fogo 2,65 2,1 12,35 2,43 0,04 5,31 16,57 6,25 2,57 53,78

RFO0010 Rio do Fogo 1,43 4,09 11,17 2 0,34 7,4 21,54 6,04 0,08 42,64

TOU0010 Touros 12,65 8,3 16,05 4,4 0,07 7,8 23,19 57,42 0,05 114,5 SMG0002 São Miguel do Gostoso 51,03 22,04 133,33 43,52 0,35 108,59 202,1 4,03 34,5 801,6 PRZ0054 Parazinho 239,82 156,62 150 7,05 0,04 101,15 752,07 273,93 10,58 2309,25 PGR0013 Pedra Grande 223,49 114,52 208,33 6,76 0,04 120,11 672,56 312,47 9,75 2219,25 TAP0002 Taipu 340,85 134,99 145,83 7,35 0,73 862,21 384,32 218,72 1,29 2279,6

JCA0001 João Câmara 88,78 60,67 93,18 7,94 0,09 110 192,16 342,66 0,27 748,4

JAD0056 Jandaíra 133,69 78 55 6,47 0,04 250 155,71 378,5 0,4 841,2

CNO0446 Caiçara do

Norte 121,44 84,81 120 3,82 0,16 150 288,24 340,57 20,88 1218

PMA0011 Porto do

Mangue 39,11 15,41 97,05 10,81 1,13 2,22 81,17 254,15 0,56 486,4

VMP - Valores Máximos Permitidos em mg/L para águas subterrâneas para consumo humano, segundo Resolução CONAMA N° 396/2008

(43)

43

8.0 CLASSIFICAÇÃO DAS ÁGUAS SUBTERRÂNEAS QUANTO AOS MÉTODOS DE PIPER E SHOELLER-BERKALOFF

As fácies hidroquímicas são usadas para classificação química das águas subterrâneas, conforme a dominância dos íons. Os íons dominantes são reflexos, principalmente da dinâmica das águas subterrâneas. As águas que se infiltram no solo e nas formações subterrâneas, caracterizadas por baixas velocidades de circulação, ao lixiviar estes materiais, se enriquecem em sais minerais em solução, proporcionando concentrações iônicas superiores às águas superficiais em geral. Os constituintes iônicos compreendem os cátions, representados pelo sódio (Na+), o potássio (K+), o cálcio (Ca++) e o magnésio (Mg++) e os ânions representados pelos cloretos (Cl¯), sulfetos (SO

4) e os bicarbonatos (HCO¯3).

A classificação das águas analisadas foi realizada a partir do diagrama de Piper e diagrama de Schoeller-Berkaloff, usando o software Aqcua Chem, Figura 12. Nesse diagrama pode-se distinguir três campos onde são plotados os valores percentuais das concentrações dos principais constituintes iônicos para os cátions e para os ânions, permitindo identificar a fácies hidroquímica. O cruzamento do prolongamento dos pontos na área do losango define sua posição e classifica a amostra de acordo com suas fácies.

Em relação aos diagramas de Schoeller estes diagramas possibilitam o traçado de linhas unindo os pontos que representam os valores dos cátions e ânions (em meq/L). Por ser usada uma escala logarítmica esse diagrama não permite a observação de detalhes específicos na concentração de cada íon entre diferentes amostras de água, de modo que é útil para observar a relação entre íons associados a inclinação das linhas. As Tabela 07 e 08 compreendem um resumo da classificação das águas subterrâneas dos poços monitorados, quanto aos métodos de Piper e Shoeller-Berkaloff.

(44)

44

Figura 12 Esquemas dos Diagramas de Piper e Shoeller-Berkaloff.

De acordo com as Figuras 15 a 25, foram elaboradas as tabelas 07 e 08 onde demonstraram que das 43 amostras interpretadas 42% (18 amostras) foram classificadas como Cloretadas Cálcicas, 30% (13 amostras) como Cloretadas Sódicas, 12% (05 amostras) Bicarbonatadas Magnesianas, 9% (04 amostras) Bicarbonatadas Cálcicas, 5%(02 amostras) do tipo Cloretada Magnesiana, 2% (01 amostra) como Sulfatada Cálcica.

Dentre as 18 amostras classificadas como Cloretadas Cálcicas, 50% (09 amostras) foram na Bacia Hidrográfica do Rio Apodi/Mossoró, cujas formações armazenadoras de água, conforme os municípios que estão contemplados na rede de monitoramento, são especialmente os aquíferos Jandaíra, Açu e Cristalino. Em seguida foi na BH Norte de Escoamento Difuso, com 28% (05 amostras). Os 22% restantes ficaram distribuídos entre as Bacias do Rio Piancó/Piranhas/Açu com 17% (3 amostras) e Punaú com 5% (1 amostra).

Em relação às 13 amostras classificadas como cloretadas Sódicas, 03 destas amostras foram na BH Piancó/Piranhas/Açu; 02 BH Leste de Escoamento Difuso e todas as outras bacias hidrográficas apresentaram pelo menos 01 amostra do tipo Cloretada Sódica, principalmente as bacias da região agreste desmonstrando, assim que boa parte dos poços, dessa região, estão captando água do aquífero Barreiras.

No que diz respeito às 05 amostras classificadas como Bicarbonatadas Magnesianas, estas ficaram distribuídas nas bacias Norte e Leste de Escoamento Difuso, Boqueirão, Ceará Mirim e Catu.

Quanto às 04 amostras classificadas como, Bicarbonatadas Cálcicas, estas ficaram distribuídas entre as bacias Norte de Escoamento Difuso (2 amostras) e BH Piancó/Piranhas/Açu (02 amostras). Em relação às duas amostras de águas classificadas como Cloretadas

(45)

45

Magnesianas, estas se concentraram na bacia Norte de Escoamento Difuso, enquanto que a única amostra do tipo Sulfatada Cálcica na Bacia Hidrográfica do Rio Ceará Mirim.

Figura 13 Distribuição das Classificações das águas subterrâneas .

Em relação a classificação das águas quanto ao método de Shoeller-Berkaloff, figura14, das 43 amostras interpretadas 68% foram classificadas como Boa, 25% como Passável a Boa e 7% como passável. Os elementos que interferiram para a classificação ser de boa a passável ou passável foram principalmente o Ca, Cl (Na+K).

(46)

46

Tabela 7 Sistematização dos resultados da Classificação das águas subterrâneas quanto aos métodos de Piper e Shoeller-Berkalof. Bacia Hidrográfica

(BH)

Número de amostras analisadas

Classificação segundo Piper Classificação segundo Shoeller-Berkaloff BH Leste de

Escoamento Difuso 03

01 amostra Bicarbonatadas Magnesianas 02 amostras Cloretadas sódicas

03 amostras Água Boa BH Norte de Escoamento difuso 12 05 Cloretadas Cálcicas 01 Cloretada Sódica 02 Cloretadas Magnesianas 02 Bicarbonatadas Cálcicas 01 Bicarbonatada Sódica 01 Bicarbonatada Magnesiana 04 Boas a passáveis 07 Boas 01 passável

BH Apodi/Mossoró 10 09 Cloretadas Cálcicas 01 Cloretada Sódica 03 Boas a Passáveis 07 Boas BH Piancó/Piranhas/Açu 08 03 Cloretadas Cálcicas 03 Cloretadas Sódicas 02 Bicarbonatadas Cálcicas 04 Boas a Passáveis 03 Boas 01 Passável BH Boqueirão 02 01 Bicarbonatada Magnesiana

01 Cloretada Sódica 02 Boas Bacia Hidrográfica (BH) Número de amostras analisadas

Classificação segundo Piper Classificação segundo Shoeller-Berkaloff

(47)

47

BH Punaú 01 Cloretada Cálcica Boa

BH Maxaranguape 01 Cloretada Sódica Boa

BH Ceará Mirim 02 01 Sulfatada Cálcica

01 Bicarbonatada Magnesiana

01Passável 01Boa

BH Trairi 01 Cloretada Sódica Boa

BH Jacu 01 Cloretada Sódica Boa

BH Catu 02 01Cloretada Sódica

01 Bicarbonatada Magnesiana

02 Boas

(48)

48

.

Tabela 8 Classificação das águas subterrâneas dos poços monitorados quanto aos métodos de Piper e Shoeller-Berkalof.

Poço Nomenclatura Bacia Hidrográfica Aquífero Munícipio

CLASSIFICAÇÃO DAS ÁGUAS

PIPER

SHOELLER-BERKALOFF P-001 BFO0001 Difusa Leste

Aquífero Dunas/Barreiras

Baia Formosa Bicarbonatada Magnesiana

Boa

P-11 RFO0011 Difusa Leste Rio do Fogo Cloretada Sódica Boa

PS-0262 MAX0262 Difusa Leste Maxaranguape Cloretada Sódica Boa

P-05-1 CAM0051 Curimataú Canguaretama Cloretada Sódica Boa

P-01-1 ARE0011 Jacu Ares Cloretada Sódica Boa

P-01 TBS0002 Catu Tibau do Sul Cloretada Sódica Boa

P-01 TBS0001 Catu Tibau do Sul Bicarbonatada

Magnesiana

Boa

P-01-2 SGE0012 Trairí Senador Georgino Avelino Cloretada Sódica Boa

PS-0081 TOU0081 Punaú Touros Cloretada Cálcica Boa

P-10 TOU0010 Boqueirão Touros Bicarbonatada

Magnesiana

Boa

P-02 SMG0002 Boqueirão São Miguel do Gostoso Cloretada Sódica Boa

P-54 PRZ0054 Difusa Norte Aquífero Jandaíra Parazinho Cloretada

Magnesiana

Boa a Passável P-13 PGR0013 Difusa Norte Aquífero Cristalino Pedra Grande Cloretada Cálcica Boa a Passável P-56 JAD0056 Difusa Norte Aquífero Cristalino Jandaíra Bicarbonatada

Cálcica

Boa PS-0446 CNO0446 Difusa Norte Aquífero Dunas/Barreiras Caiçara do Norte Cloretada

Magnesiana

Boa P-56 JAD0056 Difusa Norte Aquífero Cristalino Jandaíra Bicarbonatada

Cálcica

Boa P-57 PAV0057 Difusa Norte Aquífero Jandaíra Pedro Avelino Bicarbonatada.

Magnesiana

Boa p-18 PMA0011 Difusa Norte Aquífero Dunas/Barreiras Porto do Mangue Bicarbonatada

Sódica

(49)

49

P-01 GAL0001 Difusa Norte Aquífero Dunas/Barreiras Galinhos Cloretada Sódica Passável

Poço Nomenclatura Bacia Hidrográfica Aquífero

Munícipio

CLASSIFICAÇÃO DAS ÁGUAS

PIPER

SHOELLER-BERKALOFF P-58 PAV0058 Difusa Norte Aluvião/Aquífero Cristalino (?) Pedro Avelino Cloretada Cálcica Boa P-20 TIB0020 Difusa Norte Aquífero Barreiras (?) Tibau Cloretada Cálcica Boa P-01 MOS1797 Difusa Norte Aquífero Açu Mossoró Cloretada Cálcica Boa a Passável

BAR049 Difusa Norte Jandaíra Baraúna Cloretada Cálcica Boa a Passável

P-01 TAP0002 Ceará Mirim Aquífero Cristalino Taipu Sulfatada Cálcica Passável P-01 JCA0001 Ceará Mirim Aquífero Cristalino João Câmara Bicarbonatada

Magnesiana

Boa P-59 PEN0059 Piancó/Piranhas-Açu Aquífero Aluvionar?Jandaíra Pendência Bicarbonatada

Cálcica

Boa p-01 SDM1451 Piancó/Piranhas/Açu Aquífero Açu Serra do Mel Cloretada Cálcica Passável P-62 ARO0062 Piancó/Piranhas/Açu Aquífero Açu Alto do Rodrigues Cloretada Sódica Boa a Passável P-26 ABE0026 Piancó/Piranhas-Açu Aluvião/Aquífero Cristalino (?) Afonso Bezerra Cloretada Cálcica Boa P-28 IPA0028 Piancó/Piranhas/Açu Aquífero Aluvionar/Açu/Cristalino (?) Ipanguaçu Bicarbonatada

Sódica

Boa PAM-01 CAC0001 Piancó/Piranhas/Açu Aquífero Aluvionar/Cristalino (?) Caicó Cloretada Sódica Boa a Passável

P-01 JPI0001 Piancó/Piranhas/Açu Aquífero Cristalino Jardim de Piranhas Cloretada Cálcica Boa a Passável P-42 LNO0042 Piancó/Piranhas/Açu Cobertura Serra de Santana/Cristalino (?) Lagoa Nova Cloretada Sódica Boa a Passável P-64 MOS0064 Apodi-Mossoró Aquífero Açu Mossoró Cloretada Cálcica Boa a Passável PB-233 BAR0233 Apodi-Mossoró Aquífero Jandaíra Baraúnas Cloretada Cálcica Boa a Passável

P-27 ENC0072 Apodi-Mossoró Aquífero Aluvionar/Cristalino Encanto Cloretada Cálcica Boa P-02 MAT0002 Apodi-Mossoró CoberturaSedimentar/Aquífero Cristalino Martins Cloretada Cálcica Boa P-48 PAL0048 Apodi-Mossoró Aquífero Cristalino Portalegre Cloretada Cálcica Boa P-67 GDR0067 Apodi-Mossoró Aquífero Jandaíra Gov. Dix-Sept Rosado Cloretada Sódica Boa P-01 ALX0001 Apodi-Mossoró Aquífero Cristalino Alexandria Cloretada Cálcica Boa P-71 GDR0071 Apodi-Mossoró Aquífero Jandaíra Gov. Dix-Sept Rosado Cloretada Cálcica Boa a Passável

P-01 APO0366 Apodi-Mossoró Aquífero Jandaíra Apodi Cloretada Cálcica Boa

(50)

50

(51)

51

(52)

52

(53)

53

(54)

54

Figura 19 Classificação das águas subterrâneas dos poços monitorados, na Bacia Hidrográfica Boqueirão .

Figura 20 Classificação das águas subterrâneas dos poços monitorados, nas Bacias Hidrográficas de Punaú (a) e Maxaranguape (b) (a) (b)

(55)

55

(a)

Figura 21 Classificação das águas subterrâneas dos poços monitorados, nas Bacias Hidrográficas de Ceará Mirim (a) e Catu (b) (b)

(56)

56

(a) (b)

( c)

Figura 22 Classificação das águas subterrâneas dos poços monitorados, nas Bacias Hidrográficas do Trairi (a), Jacu (b) e Curimataú (c) (c )

(57)

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Referências

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